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Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre o metaborreflexo de indivíduos saudáveis : ensaio clínico randomizado cruzado

Macedo, Aline Chagastelles Pinto de January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar o comportamento do metaborreflexo durante uma sessão de estimulação elétrica neuromuscular (EENM) comparado ao exercício físico isométrico (EI) em indivíduos saudáveis. Métodos: Voluntários hígidos foram randomizados para realização de EI (handgrip/extensão de joelho) ou EENM (flexores do punho/extensores de joelho), e todos realizaram ambas as intervenções. O fluxo sanguíneo, resistência vascular, pressão arterial (PA) e frequência cardíaca foram avaliados minuto a minuto. Resultados: Foram avaliados 20 indivíduos (13M) com média de idade de 47,7±9,4 anos. A PA média manteve-se elevada nos membros superiores nos protocolos PECO+ e em ambas as intervenções, e a magnitude deste efeito foi semelhante entre as intervenções (área sob a curva EENM: 8,2 ± 3,4 vs. EI: 5,9 ± 2,7;p=0,583). Em membros inferiores a resposta pressórica ao exercício não se manteve durante a ativação seletiva do metaborreflexo. Conclusões: A EENM promoveu ativação metaborreflexa induzida em membros superiores e em magnitude semelhante ao exercício isométrico.
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Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre o metaborreflexo de indivíduos saudáveis : ensaio clínico randomizado cruzado

Macedo, Aline Chagastelles Pinto de January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar o comportamento do metaborreflexo durante uma sessão de estimulação elétrica neuromuscular (EENM) comparado ao exercício físico isométrico (EI) em indivíduos saudáveis. Métodos: Voluntários hígidos foram randomizados para realização de EI (handgrip/extensão de joelho) ou EENM (flexores do punho/extensores de joelho), e todos realizaram ambas as intervenções. O fluxo sanguíneo, resistência vascular, pressão arterial (PA) e frequência cardíaca foram avaliados minuto a minuto. Resultados: Foram avaliados 20 indivíduos (13M) com média de idade de 47,7±9,4 anos. A PA média manteve-se elevada nos membros superiores nos protocolos PECO+ e em ambas as intervenções, e a magnitude deste efeito foi semelhante entre as intervenções (área sob a curva EENM: 8,2 ± 3,4 vs. EI: 5,9 ± 2,7;p=0,583). Em membros inferiores a resposta pressórica ao exercício não se manteve durante a ativação seletiva do metaborreflexo. Conclusões: A EENM promoveu ativação metaborreflexa induzida em membros superiores e em magnitude semelhante ao exercício isométrico.
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Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre o metaborreflexo de indivíduos saudáveis : ensaio clínico randomizado cruzado

Macedo, Aline Chagastelles Pinto de January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar o comportamento do metaborreflexo durante uma sessão de estimulação elétrica neuromuscular (EENM) comparado ao exercício físico isométrico (EI) em indivíduos saudáveis. Métodos: Voluntários hígidos foram randomizados para realização de EI (handgrip/extensão de joelho) ou EENM (flexores do punho/extensores de joelho), e todos realizaram ambas as intervenções. O fluxo sanguíneo, resistência vascular, pressão arterial (PA) e frequência cardíaca foram avaliados minuto a minuto. Resultados: Foram avaliados 20 indivíduos (13M) com média de idade de 47,7±9,4 anos. A PA média manteve-se elevada nos membros superiores nos protocolos PECO+ e em ambas as intervenções, e a magnitude deste efeito foi semelhante entre as intervenções (área sob a curva EENM: 8,2 ± 3,4 vs. EI: 5,9 ± 2,7;p=0,583). Em membros inferiores a resposta pressórica ao exercício não se manteve durante a ativação seletiva do metaborreflexo. Conclusões: A EENM promoveu ativação metaborreflexa induzida em membros superiores e em magnitude semelhante ao exercício isométrico.
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Atenuação do metaboreflexo muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Roseguini, Bruno Tesini January 2006 (has links)
Introdução. As alterações na função muscular esquelética estão bem documentadas na doença pulmonar obstrutiva crônica, mas não existem informações quanto à atividade das fibras aferentes metabosensitivas. Objetivo. Testar a hipótese de que pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica possuem alteração nas respostas reflexas à estimulação das fibras aferentes metabosensitivas no músculo esquelético, quando comparados a sujeitos saudáveis. Métodos e Resultados. Em 16 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica moderada a grave e 13 sujeitos saudáveis de mesma idade, foram avaliados as respostas da freqüência cardíaca, pressão arterial média, fluxo sanguíneo para a panturrilha, e resistência vascular na panturrilha ao exercício estático de preensão manual realizado a 30% da contração voluntária máxima, seguido por um período de recuperação, com ou sem oclusão circulatória. O controle da resistência vascular na panturrilha mediado pelo metaboreflexo muscular foi estimado por meio da subtração da área sob a curva na situação com oclusão da situação sem oclusão circulatória. As respostas da pressão arterial média e da freqüência cardíaca foram similares nos pacientes e nos sujeitos saudáveis durante o exercício e recuperação. No grupo controle, a resistência vascular na panturrilha aumentou significativamente durante o exercício e permaneceu elevada acima dos valores dos valores basais durante a oclusão circulatória, enquanto que nos pacientes as mudanças nesta variável a partir do repouso não foram significativas nos dois protocolos. A estimativa do controle da resistência vascular na panturrilha mediado pelo metaboreflexo muscular foi significativamente menor nos pacientes (Controles: 31± 22 unidades, Pacientes: 8 ± 31 unidades, p<0.05). Conclusão. Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam diminuição na resposta da resistência vascular na panturrilha ao exercício de preensão manual e à ativação seletiva do metaboreflexo muscular quando comparados a sujeitos saudáveis. Estes achados são compatíveis com atenuação do da atividade do metaboreflexo muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. / Rationale. Abnormal skeletal muscle function is well documented in chronic obstructive pulmonary disease, but there is no information about the activity of muscle metabosensitive afferents. Objective. To test the hypothesis that patients with chronic obstructive pulmonary disease have abnormal reflex responses to stimulation of metabosensitive afferents in skeletal muscle when compared with healthy-matched subjects. Methods, Measurements, and Main Results. In 16 patients with moderate-to-severe chronic obstructive pulmonary disease and 13 healthy control subjects of similar age, we evaluated heart rate, mean blood pressure, calf blood flow, and calf vascular resistance responses to static handgrip exercise at 30% of maximal voluntary contraction, followed by recovery with or without circulatory occlusion. Muscle metaboreflex control of calf vascular resistance was estimated by subtracting the area under the curve with circulatory occlusion from the area under the curve without circulatory occlusion. Mean blood pressure and heart responses were similar in patients and controls during exercise and recovery. In the control group, calf vascular resistance increased significantly during exercise and remained elevated above baseline during circulatory occlusion, whereas in patients changes from rest were not significantly different in both trials. Estimated muscle metaboreflex control of calf vascular resistance was significantly reduced in the patients (Controls: 31± 22 units, Patients: 8 ± 31 units, p<0.05). Conclusion. Patients with chronic obstructive pulmonary disease have a reduced calf vascular resistance response to handgrip exercise and to selective activation of muscle metaboreflex when compared with healthy subjects, consistent with an attenuated muscle metaboreflex activity.
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Efeitos de fármacos anti-hipertensivos de diferentes classes farmacológicas sobre a rarefação capilar funcional e estrutural em ratos espontaneamente hipertensos

Sabino, Bruno Duarte January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:19:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 bruno_sabino_ioc_dout_2008.pdf: 177162 bytes, checksum: da8f12caaae52be69499e9626f0f4a5b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A elevação crônica da resistência vascular sistêmica pode ser considerada como a principal alteração hemodinâmica na hipertensão arterial primária estabelecida. Investigamos os efeitos do tratamento crônico com os anti-hipertensivos atenolol (ATE), enalapril (ENA), nifedipina (NIF) e losartan (LOS) sobre a densidade capilar funcional média (DCFM) cutânea e muscular esquelética (grácil) e sobre a densidade capilar estrutural muscular esquelética e do ventrículo esquerdo de SHR. Métodos: Ratos SHR machos com 12-14 semanas receberam tratamento oral por gavagem com ATE (50 mg/kg/dia), NIF (20mg/kg/dia), LOS (10 mg/kg/dia) ou veículo (grupo controle) durante quatro semanas. Após o término do tratamento avaliou-se a DCFM através de microscopia intraviral por epi-iluminação com fluorescência. A seguir, foi avaliada a densidade capilar estrutural através de histoquímica em parafina. Resultados: o tratamento reduziu de forma similar a pressão arterial sistólica de SHR tratados com ATE, ENA, NIF ou LOS. A DCFM encontrava-se diminuída em SHR no músculo esquelético (WKY 395±17 e SHR 258±13 capilares/mm2, p<0,01) ou pele (WKY 391±18 e SHR 210±15 capilares/mm2, p<0,01). LOS e NIF reverteram completamente este quadro em ambos os tecidos (434±26e 422±18 capilares/mm2 no músculo esquelético e 397±31 e 391±24 capilares/mm2 na pele, p<0,01, respectivamente), enquanto o ENA aumentou significativamente a DCFM apenas na pele de SHR (283±17, p<0,05 capilares/mm2). O ATE não induziu nenhuma alteração na DCFM de SHR. Foi observada uma relação linear entre a densidade capilar funcional no músculo esquelético e na pele (r=0.654, p<0.0001) Na análise estrutural, foi observada uma relação capilar/fibra significativamente menor no músculo esquelético de SHR (WKY 1,74±0,08 e SHR 1,40±0,06, p<0,01), que foi revertida pelos tratamentos com ENA, NIF e LOS (1,65±0,04; 1,78±0,1 e 1,8±0,07, p<0,01, respectivamente). A razão entre a densidade de volume de capilares e a densidade de volume de fibras (Vv[cap] / Vv[fib]) do ventrículo esquerdo de SHR também foi significativamente reduzida (WKY 0,55±0,09 e SHR 0,42±0,09, p<0,01). Os tratamentos com LOS ou ENA reverteram completamente a rarefação estrutural cardíaca de SHR (0,59±0,03 e 0,59±0,03, p<0,01, respectivamente), enquanto os tratamentos com ATE e NIF não apresentaram nenhum efeito. Discussão: Os resultados obtidos indicam que os efeitos microcirculatórios de diferentes drogas anti-hipertensivas diferem entre as classes farmacológicas e vão além da redução da pressão arterial. Este conceito pode ser útil para guiar o tratamento anti-hipertensivo na tentativa de reduzir ou até mesmo reverter as lesões de órgãos-alvo / ntroduction: It is well known that the major part of the increased vascular resistance in hypertensio n is determined at the microvascular level, resulting ma inly from functional (changes in vascular reactivit y) and/or structural (increased arteriolar wall thickness) ab normalities. We investigated the effects of chronic oral antihypertensive treatment on functional and struct ural capillary rarefaction in spontaneously hyperte nsive rats (SHR). Wistar Kyoto rats (WKY) were used as a normo tensive control group. Methods: Male SHR (12 14 weeks) received oral treatment with the ß blocker a tenolol (ATE) (50 mg/kg/day), angiotensin convertin g enzyme (ACE) inhibitor enalapril ENA (10 mg/kg/day) , the calcium channel blocker nifedipine NIF (20mg/kg/day), the angiotensin II type I receptor ( AT1) receptor antagonist losartan LOS (10mg/kg/day) , or vehicle (control group) during four weeks. At the e nd of the treatment, the functional capillary densi ty (FCD) was evaluated by intravital videomicroscopy with fluore scence. Then, we evaluated the structural capillary density (SCD) by immunohistochemistry embedded in paraffin. Results: In untreated rats, the FCD was lower in S HR skeletal muscle (WKY 395±17 and SHR 258±13 capillar ies/mm2, P<0.01) and ear skin (WKY 391±18 and SHR 210±15 capillaries/mm2, P<0.01). A linear relations hip was seen between skeletal muscle and skin capil lary densities (r=0.654, P<0.0001). Histologic analysis showed that SHR had a lower capillary to fiber rati o in the skeletal muscle (WKY 1.74±0.08 and SHR 1.40±0.06, P <0.01). Capillary volume density to fiber volume density ratio in the left ventricle of SHR was also reduced (WKY 0.55±0.09 and SHR 0.42±0.09, P<0.01). The pharmacological treatment with ENA, LOS, ATE, or NI F, resulted in similar reductions in systolic blood pressure (19.8%, 19.1%, 17.4%, and 18.2%, respectiv ely, P<0.05). ATE did not induce any change in func tional capillary density of SHR. LOS and NIFE completely r eversed functional capillary rarefaction in both mu scle and cutaneous tissues (434±26 and 422±18 capillaries/mm 2 in skeletal muscle and 397±31 and 391±24 capillaries/mm 2 in skin, p<0,01, respectively), whereas ENA signif icantly increased functional capillary density only in the skin. The skeletal muscle capillary to fiber ratio was normalized by ENA, LOS, and NIF (1, 65±0,04; 1,78±0,1 and 1,8±0,07, p<0,01, respectively). Treat ments with ENA or LOS normalized the cardiac struct ural capillary rarefaction of SHRs (0,59±0,03 and 0,59±0 ,03, p<0,01, respectively), whereas ATE and NIF had no effect. Discussion: Our results suggest that differ ent pharmacologic classes of antihypertensive drugs with similar effect on blood pressure differ in terms of their e ffect on the microcirculation. This concept could b e useful to guide the pharmacological treatment of hypertension , in order to reduce or even revert the target orga n damage
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Atenuação do metaboreflexo muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Roseguini, Bruno Tesini January 2006 (has links)
Introdução. As alterações na função muscular esquelética estão bem documentadas na doença pulmonar obstrutiva crônica, mas não existem informações quanto à atividade das fibras aferentes metabosensitivas. Objetivo. Testar a hipótese de que pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica possuem alteração nas respostas reflexas à estimulação das fibras aferentes metabosensitivas no músculo esquelético, quando comparados a sujeitos saudáveis. Métodos e Resultados. Em 16 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica moderada a grave e 13 sujeitos saudáveis de mesma idade, foram avaliados as respostas da freqüência cardíaca, pressão arterial média, fluxo sanguíneo para a panturrilha, e resistência vascular na panturrilha ao exercício estático de preensão manual realizado a 30% da contração voluntária máxima, seguido por um período de recuperação, com ou sem oclusão circulatória. O controle da resistência vascular na panturrilha mediado pelo metaboreflexo muscular foi estimado por meio da subtração da área sob a curva na situação com oclusão da situação sem oclusão circulatória. As respostas da pressão arterial média e da freqüência cardíaca foram similares nos pacientes e nos sujeitos saudáveis durante o exercício e recuperação. No grupo controle, a resistência vascular na panturrilha aumentou significativamente durante o exercício e permaneceu elevada acima dos valores dos valores basais durante a oclusão circulatória, enquanto que nos pacientes as mudanças nesta variável a partir do repouso não foram significativas nos dois protocolos. A estimativa do controle da resistência vascular na panturrilha mediado pelo metaboreflexo muscular foi significativamente menor nos pacientes (Controles: 31± 22 unidades, Pacientes: 8 ± 31 unidades, p<0.05). Conclusão. Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam diminuição na resposta da resistência vascular na panturrilha ao exercício de preensão manual e à ativação seletiva do metaboreflexo muscular quando comparados a sujeitos saudáveis. Estes achados são compatíveis com atenuação do da atividade do metaboreflexo muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. / Rationale. Abnormal skeletal muscle function is well documented in chronic obstructive pulmonary disease, but there is no information about the activity of muscle metabosensitive afferents. Objective. To test the hypothesis that patients with chronic obstructive pulmonary disease have abnormal reflex responses to stimulation of metabosensitive afferents in skeletal muscle when compared with healthy-matched subjects. Methods, Measurements, and Main Results. In 16 patients with moderate-to-severe chronic obstructive pulmonary disease and 13 healthy control subjects of similar age, we evaluated heart rate, mean blood pressure, calf blood flow, and calf vascular resistance responses to static handgrip exercise at 30% of maximal voluntary contraction, followed by recovery with or without circulatory occlusion. Muscle metaboreflex control of calf vascular resistance was estimated by subtracting the area under the curve with circulatory occlusion from the area under the curve without circulatory occlusion. Mean blood pressure and heart responses were similar in patients and controls during exercise and recovery. In the control group, calf vascular resistance increased significantly during exercise and remained elevated above baseline during circulatory occlusion, whereas in patients changes from rest were not significantly different in both trials. Estimated muscle metaboreflex control of calf vascular resistance was significantly reduced in the patients (Controls: 31± 22 units, Patients: 8 ± 31 units, p<0.05). Conclusion. Patients with chronic obstructive pulmonary disease have a reduced calf vascular resistance response to handgrip exercise and to selective activation of muscle metaboreflex when compared with healthy subjects, consistent with an attenuated muscle metaboreflex activity.
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Atenuação do metaboreflexo muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Roseguini, Bruno Tesini January 2006 (has links)
Introdução. As alterações na função muscular esquelética estão bem documentadas na doença pulmonar obstrutiva crônica, mas não existem informações quanto à atividade das fibras aferentes metabosensitivas. Objetivo. Testar a hipótese de que pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica possuem alteração nas respostas reflexas à estimulação das fibras aferentes metabosensitivas no músculo esquelético, quando comparados a sujeitos saudáveis. Métodos e Resultados. Em 16 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica moderada a grave e 13 sujeitos saudáveis de mesma idade, foram avaliados as respostas da freqüência cardíaca, pressão arterial média, fluxo sanguíneo para a panturrilha, e resistência vascular na panturrilha ao exercício estático de preensão manual realizado a 30% da contração voluntária máxima, seguido por um período de recuperação, com ou sem oclusão circulatória. O controle da resistência vascular na panturrilha mediado pelo metaboreflexo muscular foi estimado por meio da subtração da área sob a curva na situação com oclusão da situação sem oclusão circulatória. As respostas da pressão arterial média e da freqüência cardíaca foram similares nos pacientes e nos sujeitos saudáveis durante o exercício e recuperação. No grupo controle, a resistência vascular na panturrilha aumentou significativamente durante o exercício e permaneceu elevada acima dos valores dos valores basais durante a oclusão circulatória, enquanto que nos pacientes as mudanças nesta variável a partir do repouso não foram significativas nos dois protocolos. A estimativa do controle da resistência vascular na panturrilha mediado pelo metaboreflexo muscular foi significativamente menor nos pacientes (Controles: 31± 22 unidades, Pacientes: 8 ± 31 unidades, p<0.05). Conclusão. Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam diminuição na resposta da resistência vascular na panturrilha ao exercício de preensão manual e à ativação seletiva do metaboreflexo muscular quando comparados a sujeitos saudáveis. Estes achados são compatíveis com atenuação do da atividade do metaboreflexo muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. / Rationale. Abnormal skeletal muscle function is well documented in chronic obstructive pulmonary disease, but there is no information about the activity of muscle metabosensitive afferents. Objective. To test the hypothesis that patients with chronic obstructive pulmonary disease have abnormal reflex responses to stimulation of metabosensitive afferents in skeletal muscle when compared with healthy-matched subjects. Methods, Measurements, and Main Results. In 16 patients with moderate-to-severe chronic obstructive pulmonary disease and 13 healthy control subjects of similar age, we evaluated heart rate, mean blood pressure, calf blood flow, and calf vascular resistance responses to static handgrip exercise at 30% of maximal voluntary contraction, followed by recovery with or without circulatory occlusion. Muscle metaboreflex control of calf vascular resistance was estimated by subtracting the area under the curve with circulatory occlusion from the area under the curve without circulatory occlusion. Mean blood pressure and heart responses were similar in patients and controls during exercise and recovery. In the control group, calf vascular resistance increased significantly during exercise and remained elevated above baseline during circulatory occlusion, whereas in patients changes from rest were not significantly different in both trials. Estimated muscle metaboreflex control of calf vascular resistance was significantly reduced in the patients (Controls: 31± 22 units, Patients: 8 ± 31 units, p<0.05). Conclusion. Patients with chronic obstructive pulmonary disease have a reduced calf vascular resistance response to handgrip exercise and to selective activation of muscle metaboreflex when compared with healthy subjects, consistent with an attenuated muscle metaboreflex activity.
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O ecocardiograma como preditor de variáveis hemodinâmicas nas cardiopatias congênitas com hipertensão pulmonar e nos candidatos a transplante cardíaco / Echocardiographyc estimates of hemodynamic parameters in pulmonary hypertension associated with congenital cardiac shunts or cardiomyopathy

Ribeiro, Zilma Verçosa de Sá 02 March 2009 (has links)
A condição de hipertensão pulmonar é definida como a presença de pressão arterial pulmonar média acima de 25 mmHg em repouso. Esta é a resultante hemodinâmica de vários processos nosológicos que acometem a circulação nos pulmões, notadamente os pequenos vasos pré e intraacinares. A microcirculação pulmonar pode se alterar na presença de enfermidades cardíacas, pulmonares, tromboembólicas, infecto-parasitárias e do tecido conectivo, entre outras. Na ausência dessas condições, o diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar idiopática se impõe. Com respeito especificamente à doença cardíaca levando a alterações vasculares pulmonares, temos as situações que acarretam aumento de fluxo sangüíneo pulmonar (cardiopatias congênitas que cursam com defeitos de septação das câmaras ou dos grandes vasos) ou dificuldade de drenagem venosa (disfunção sistólica ou diastólica do ventrículo esquerdo, valvopatia mitral e doenças do átrio esquerdo ou veias pulmonares). As alterações vasculares pulmonares que ocorrem nessas circunstâncias podem dificultar ou impedir o reparo cirúrgico de um defeito congênito de septação cardíaca, ou o encaminhamento de pacientes com doença miocárdica para o transplante. Por essas razões, a avaliação de pacientes com defeitos septais cardíacos ou miocardiopatia deve ser criteriosa. Na maioria das vezes a avaliação não invasiva é suficiente para o planejamento terapêutico. Entretanto, em pacientes com cardiopatia congênita e suspeita clínica de hipertensão pulmonar, assim como naqueles portadores de miocardiopatia candidatos ao transplante, a medida direta da resistência vascular pulmonar, através de procedimento invasivo, se faz necessária. Nas últimas décadas, tem havido interesse progressivo de se ampliar a indicação da avaliação não invasiva, omitindo-se a invasiva, sobretudo com o uso de parâmetros avaliados pela ecocardiografia com Doppler e pela ressonância magnética. O uso dessas medidas, na prática clínica, ainda é restrito, mas tende a ampliar-se. O presente estudo foi idealizado no sentido de se verificar, em portadores de defeitos septais cardíacos ou de miocardiopatia na faixa etária pediátrica, se dados ecocardiográficos poderiam ser preditivos de determinadas condições hemodinâmicas, a ponto de isentar certos pacientes da avaliação invasiva pré-operatória. Esta verificação foi feita nos dois grupos de indivíduos (cardiopatias congênitas ou miocardiopatia), com o exame ecocardiográfico realizado simultaneamente ao cateterismo cardíaco. Foram estudados 30 pacientes com defeitos septais cardíacos (idade entre 0,41 a 58,2 anos) e 23 pacientes com miocardiopatia candidatos a transplante (idade entre 0,40 a 15 anos). Para avaliação comparativa entre o ecocardiograma e o cateterismo foram utilizadas várias medidas. Do ponto de vista ecocardiográfico procurou-se analisar variáveis derivadas do fluxo pulmonar ao Doppler: tempo de aceleração (TAc), tempo de ejeção (TEj), período pré-ejetivo (PPE), integral velocidade-tempo do fluxo sistólico da via de saída do ventrículo direito (VTIVSVD) e índices envolvendo essas variáveis). Além disso, avaliou-se a integral velocidade-tempo do componente sistólico e diastólico da veia pulmonar superior direita (VTIVP) e a razão entre o fluxo pulmonar e o sistêmico (Qp/Qs). Do ponto de vista do cateterismo foram obtidas medidas de pressões, razão entre fluxos pulmonar e sistêmico (Qp/Qs) e razão entre a resistência vascular pulmonar e sistêmica (RVP/RVS). No grupo de indivíduos com cardiopatias congênitas, fundamentalmente foram observadas associações: entre a razão PPE/TEj e a pressão arterial pulmonar diastólica, assim como o índice RVP/RVS; entre a razão PPE/VTIVSVD e RVP/RVS; entre as razões Qp/Qs pelos dois métodos; entre a variável VTIVSVD e a razão das resistências; entre a variável VTIVP e a razão das resistências. No grupo de indivíduos com miocardiopatia foram observadas associações: entre a razão PPE/VTIVSVD e a pressão arterial pulmonar sistólica; entre a razão PPE/TEj e a pressão arterial pulmonar diastólica; entre a variável TAc e a pressão arterial pulmonar média e razão das resistências. Apesar de ter sido possível o desenvolvimento de modelos preditivos para dados hemodinâmicos a partir destas variáveis ecocardiográficas, a dispersão dos valores foi considerável, não permitindo recomendar a adoção dos modelos para a predição pontual na prática clínica. No entanto, os dados mostraram ser possível, a partir da avaliação não invasiva, estimar, com especificidade adequada, valores de Qp/Qs, ao cateterismo, acima de 3,0. Isto foi possível a partir, de valores de Qp/Qs igual ou superiores a 2,89 no exame ecocardiográfico. Alem disso, as variáveis VTIVSVD (igual ou superior a 22 cm) e VTIVP (igual ou superior a 20 cm), para o grupo de pacientes com cardiopatia congênita, mostraram-se capazes de predizer a ocorrência de RVP/RVS 0,1 (cateterismo), com especificidade superior a 0,80. No grupo dos pacientes com miocardiopatia, a variável TAc (igual ou superior a 95 ms) mostrou-se capaz de predizer a ocorrência de RVP/RVS 0,1 (cateterismo) com especificidade também acima de 0,80. Assim sendo, nesses pacientes, o ecocardiograma pôde ser útil na identificação de um subgrupo de indivíduos em situação mais favorável com respeito à hemodinâmica pulmonar, para os quais o cateterismo cardíaco poderia ser considerado desnecessário. Futuros estudos serão importantes para se avaliar os resultados tardios (notadamente pós-operatório) nos pacientes avaliados de forma não invasiva, reforçando, a adequação desse tipo de avaliação. / Pulmonary hypertension is defined as a mean pulmonary arterial pressure of > 25 mmHg registered at rest, during cardiac catheterization. A number of conditions have been demonstrated to cause pulmonary hypertension, including congenital (septal defects) and acquired heart diseases, chronic lung disease, connective-tissue disease, thromboembolic disorders, schistosomosiasis, HIV infection, use of anorexigens, etc. In the absence of all these conditions, a diagnosis of idiopathic pulmonary arterial hypertension is established. In the specific setting of the cardiac disorders, either increased pulmonary blood flow (congenital cardiac septal defects) or altered pulmonary venous drainage ( left ventricular systolic or diastolic dysfunction, mitral valve disease, abnormalities of the left atrium) can cause pulmonary vascular abnormalities leading to pulmonary hypertension. Moderate to severe pulmonary vascular abnormalities lead to increased risk of postoperative complications and/or poor long-term outcomes in patients with septal defects undergoing surgical repair or those with cardiomyopathy undergoing heart transplantation. Thus, for these patients, preoperative measurement of pulmonary vascular resistance by cardiac catheterization is mandatory. In general, those with a pulmonary vascular resistance index of > 6 Wood units·m2 (pulmonary to systemic vascular resistance ratio of > 0,3) are not assigned to operation. In the last decades, there has been growing interest on the development of noninvasive methods/parameters that could allow for decision about the therapeutic strategies without cardiac catheterization. In this way, several parameters derived from Doppler-echocardiographic analysis or magnetic resonance has been used to predict hemodynamic data. In the present study, we used echocardiographic parameters to determine which patients with congenital cardiac septal defects or cardiomyopathy could theoretically be assigned to surgical treatments without catheterization. In order to correlate echocardiographic information with data derived from cardiac catheterization, both procedures were carried out simultaneously. Catheterization was performed as part of the routine evaluation, not specifically for research purposes. Thirty consecutive patients with congenital septal defects (aged 0,41 to 58,2 years) and 23 consecutive patients with cardiomyopathy (aged 0,40 to 15 years) were enrolled Doppler-echocardiographic evaluation consisted of flow analysis at the right and left ventricular outflow tract and pulmonary vein. The following parameters were recorded: right ventricular ejection time (RVET), acceleration time (AcT); right ventricular pre-ejection period (RVPEP); velocity time integral of the right ventricular systolic flow (VTIRVOT); velocity time integral of pulmonary venous flow (VTIPV); indexes involving these variables (AcT/RVET, RVPEP/RVET, RVPEP/VTIRVOT); pulmonary to systemic blood flow ratio (Qp/Qs). The parameters derived from cardiac catheterization included pulmonary and systemic pressures, blood flow and vascular resistance. Blood flow and vascular resistance were expressed as ratios Qp/Qs and PVR/SVR, respectively pulmonary to systemic blood flow and vascular resistance ratios). In patients with congenital septal defects, a Qp/Qs of 2,89 by Doppler-echocardiographic analysis was predictive of Qp/Qs > 3,0 by cardiac catheterization, with specificity > 0.78. For values of 4.0 (echocardiography), the specificity was > 0.91. A VTIRVOT of 22 cm or VTIPV 20 cm could predict PVR/SVR ratios 0.1 with specificity > 0.81. For values of 27 cm and 24 cm respectively, the specificity was > 0.93. In patients with cardiomyopathy, a AcT of 95 msec was predictive of PVR/SVR 0.1 with specificity > 0.85. Doppler-echocardiographic parameters could not predict absolute values of hemodynamic variables with acceptable accuracy. Based on these results we conclude that Doppler-echocardiographic analysis can be used to identify patients with low levels of pulmonary vascular resistance (those with septal defects or cardiomyopathy) and increased pulmonary blood flow (septal defects).These patients could be safely assigned surgical treatments with no need for invasive evaluation. In view of the relatively low levels of sensitivity that we observed (< 0.65), some patients with favourable pulmonary hemodynamics would still be assigned to catheterization in case of adoption of the cut-off levels used in the study. Prediction of absolute values of hemodynamic parameters was not considered sufficiently accurate for decision making. Further studies are obviously necessary to evaluate long-term outcomes in patients treated on the basis of noninvasive evaluation only.
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Efeito agudo do exercício físico na hemodinâmica de filhos de hipertensos

Daher, Clara Alice Gentil 18 December 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-16T13:29:47Z No. of bitstreams: 1 claraalicegentildaher.pdf: 2245112 bytes, checksum: ea1a2b5161d73ad51f160875ef821460 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-27T21:31:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 claraalicegentildaher.pdf: 2245112 bytes, checksum: ea1a2b5161d73ad51f160875ef821460 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-27T21:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 claraalicegentildaher.pdf: 2245112 bytes, checksum: ea1a2b5161d73ad51f160875ef821460 (MD5) Previous issue date: 2015-12-18 / INTRODUÇÃO: Indivíduos normotensos filhos de pais hipertensos apresentam maiores níveis de pressão arterial e resistência vascular periférica. Em hipertensos, sabe-se que uma única sessão de exercício físico é capaz de promover hipotensão pós-exercício físico e melhorar a resistência vascular periférica. Entretanto, não está claro se o mesmo benefício é alcançado por indivíduos com histórico familiar positivo de hipertensão arterial. OBJETIVOS: 1) Verificar se normotensos filhos de hipertensos apresentam hipotensão pós-exercício físico. 2) Verificar o efeito agudo do exercício físico na resistência vascular periférica de normotensos filhos de hipertensos. MÉTODOS: Treze normotensos filhos de hipertensos (idade = 30±5 anos; IMC = 24±4 kg/m²; PAS = 98±11 mmHg; PAD = 62±7 mmHg; PAM = 74±8 mmHg;) foram submetidos a 30 minutos de exercício físico em cicloergômetro de membros superiores, em intensidade de 40% a 60% da frequência cardíaca de reserva, seguidos de uma hora de recuperação, denominada sessão exercício físico. Por meio do equipamento Finometer Pro® foi captada a onda de pulso da pressão arterial. O fluxo sanguíneo muscular do antebraço e a resistência vascular periférica local foram avaliados pela técnica de Pletismografia de Oclusão Venosa (Hokanson®). Todas as variáveis foram simultaneamente registradas por período de 5 minutos no repouso pré-exercício físico e por 4 períodos de 5 minutos na recuperação pós-exercício físico. A resistência vascular periférica local foi calculada pela divisão da pressão arterial média pelo fluxo sanguíneo muscular do antebraço. De forma randomizada, uma sessão controle, sem exercício físico, foi realizada. Foi realizada ANOVA Two-way seguido do post hoc de Tukey e considerada diferença significativa p<0,05. RESULTADOS: Não foi observada hipotensão pós-exercício físico (p>0,05). Houve aumento da pressão arterial sistólica, nos penúltimos e nos últimos 5 minutos de recuperação (p<0,05), da pressão arterial diastólica, nos primeiros e nos últimos 5 minutos da recuperação (p<0,05) e da pressão arterial média, nos últimos 5 minutos do período de recuperação (p<0,05), entretanto, esses aumentos ocorreram de forma similar nas duas sessões, controle e exercício físico (p=0,48, p=0,73 e p=0,54, respectivamente). A resistência vascular periférica local foi similar no repouso entre as sessões exercício físico e controle (42±9 vs. 38±10 un., p=0,99; respectivamente), mas durante todo período de recuperação após a realização do exercício físico se mostrou significativamente menor em relação ao repouso (p<0,01) e em relação à sessão controle (1º período: 17±7 vs. 37±10 un., p<0,01; 2º período: 22±8 vs. 39±12 un., p<0,01; 3º período: 25±8 vs. 42±12 un., p<0,01; 4º período: 26±6 vs. 9 42±13 un., p<0,01; respectivamente). CONCLUSÃO: Após uma sessão de exercício físico aeróbio, normotensos filhos de hipertensos não apresentam hipotensão pós-exercício físico, mas reduzem a resistência vascular periférica. / INTRODUCTION: Normotensive individuals with hypertensive parents present higher levels of arterial pressure and peripheral vascular resistance. In hypertensive patients, it is known that a single exercise session is able to promote post-exercise hypotension and improve peripheral vascular resistance. However, it is unclear whether the same benefit is achieved by individuals with a positive family history of hypertension. OBJECTIVES: 1) Verify whether normotensive children of hypertensive have post-exercise hypotension. 2) Verify the acute effect of exercise on peripheral vascular resistance on normotensive children of hypertensive. METHODOLOGY: Thirteen normotensive children of hypertensive (age = 30±5 years old; BMI = 24±4 kg/m²; SBP = 98±11 mmHg; DBP = 62±7 mmHg; MBP = 74±8 mmHg) were submitted to 30 minute of exercise on a cycle ergometer of the upper limbs, in intensity of 40% to 60% of heart rate reserve, followed by one hour of recovery, called exercise session. Through Finometer Pro® equipment has captured the wave of blood pressure pulse. The forearm muscle blood flow and peripheral vascular resistance were evaluated by Venous Occlusion Plethysmography (Hokanson®). All variables were simultaneously recorded by period 5 minutes in the resting pre-exercise and by 4 periods of 5 minutes in recovery after exercise. Local peripheral vascular resistance was calculated by dividing the mean arterial pressure by the forearm muscle blood flow. Randomly, one control session without exercise was done. Two-way ANOVA was performed followed by Tukey post hoc and considered significant difference p <0.05. RESULTS: There was no post-exercise hypotension (p> 0.05). There was an increase in systolic blood pressure in the penultimate and the last 5 minutes of recovery (p <0.05), in diastolic blood pressure, in the first and the last 5 minutes of recovery (p <0.05) and in mean arterial pressure in the last five minutes of the recovery period (p <0.05), however, these increases occurred similarly in both sessions, control and exercise (p = 0.48, p = 0.73 and p = 0.54; respectively). Local peripheral vascular resistance was similar in the rest between exercise sessions and control (42 ± 9 vs. 38 ± 10 un, p = 0.99; respectively), during the all recovery period postexercise is showed significantly lower than in the rest (p <0.01) and compared to the control session (1st period: 17 ± 7 vs. 37 ± 10 un, p <0.01; 2nd period: 22 ± 8 vs. 39 un ± 12, p <0.01; 3rd period: 25 ± 8 vs. 42 ± 12 un, p <0.01; 4th period: 26 ± 6 vs. 42 ± 13 un, p <0.01; respectively). CONCLUSION: After a session of aerobic exercise, normotensive children of hypertensive do not have post-exercise hypotension, but reduce peripheral vascular resistance.
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O ecocardiograma como preditor de variáveis hemodinâmicas nas cardiopatias congênitas com hipertensão pulmonar e nos candidatos a transplante cardíaco / Echocardiographyc estimates of hemodynamic parameters in pulmonary hypertension associated with congenital cardiac shunts or cardiomyopathy

Zilma Verçosa de Sá Ribeiro 02 March 2009 (has links)
A condição de hipertensão pulmonar é definida como a presença de pressão arterial pulmonar média acima de 25 mmHg em repouso. Esta é a resultante hemodinâmica de vários processos nosológicos que acometem a circulação nos pulmões, notadamente os pequenos vasos pré e intraacinares. A microcirculação pulmonar pode se alterar na presença de enfermidades cardíacas, pulmonares, tromboembólicas, infecto-parasitárias e do tecido conectivo, entre outras. Na ausência dessas condições, o diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar idiopática se impõe. Com respeito especificamente à doença cardíaca levando a alterações vasculares pulmonares, temos as situações que acarretam aumento de fluxo sangüíneo pulmonar (cardiopatias congênitas que cursam com defeitos de septação das câmaras ou dos grandes vasos) ou dificuldade de drenagem venosa (disfunção sistólica ou diastólica do ventrículo esquerdo, valvopatia mitral e doenças do átrio esquerdo ou veias pulmonares). As alterações vasculares pulmonares que ocorrem nessas circunstâncias podem dificultar ou impedir o reparo cirúrgico de um defeito congênito de septação cardíaca, ou o encaminhamento de pacientes com doença miocárdica para o transplante. Por essas razões, a avaliação de pacientes com defeitos septais cardíacos ou miocardiopatia deve ser criteriosa. Na maioria das vezes a avaliação não invasiva é suficiente para o planejamento terapêutico. Entretanto, em pacientes com cardiopatia congênita e suspeita clínica de hipertensão pulmonar, assim como naqueles portadores de miocardiopatia candidatos ao transplante, a medida direta da resistência vascular pulmonar, através de procedimento invasivo, se faz necessária. Nas últimas décadas, tem havido interesse progressivo de se ampliar a indicação da avaliação não invasiva, omitindo-se a invasiva, sobretudo com o uso de parâmetros avaliados pela ecocardiografia com Doppler e pela ressonância magnética. O uso dessas medidas, na prática clínica, ainda é restrito, mas tende a ampliar-se. O presente estudo foi idealizado no sentido de se verificar, em portadores de defeitos septais cardíacos ou de miocardiopatia na faixa etária pediátrica, se dados ecocardiográficos poderiam ser preditivos de determinadas condições hemodinâmicas, a ponto de isentar certos pacientes da avaliação invasiva pré-operatória. Esta verificação foi feita nos dois grupos de indivíduos (cardiopatias congênitas ou miocardiopatia), com o exame ecocardiográfico realizado simultaneamente ao cateterismo cardíaco. Foram estudados 30 pacientes com defeitos septais cardíacos (idade entre 0,41 a 58,2 anos) e 23 pacientes com miocardiopatia candidatos a transplante (idade entre 0,40 a 15 anos). Para avaliação comparativa entre o ecocardiograma e o cateterismo foram utilizadas várias medidas. Do ponto de vista ecocardiográfico procurou-se analisar variáveis derivadas do fluxo pulmonar ao Doppler: tempo de aceleração (TAc), tempo de ejeção (TEj), período pré-ejetivo (PPE), integral velocidade-tempo do fluxo sistólico da via de saída do ventrículo direito (VTIVSVD) e índices envolvendo essas variáveis). Além disso, avaliou-se a integral velocidade-tempo do componente sistólico e diastólico da veia pulmonar superior direita (VTIVP) e a razão entre o fluxo pulmonar e o sistêmico (Qp/Qs). Do ponto de vista do cateterismo foram obtidas medidas de pressões, razão entre fluxos pulmonar e sistêmico (Qp/Qs) e razão entre a resistência vascular pulmonar e sistêmica (RVP/RVS). No grupo de indivíduos com cardiopatias congênitas, fundamentalmente foram observadas associações: entre a razão PPE/TEj e a pressão arterial pulmonar diastólica, assim como o índice RVP/RVS; entre a razão PPE/VTIVSVD e RVP/RVS; entre as razões Qp/Qs pelos dois métodos; entre a variável VTIVSVD e a razão das resistências; entre a variável VTIVP e a razão das resistências. No grupo de indivíduos com miocardiopatia foram observadas associações: entre a razão PPE/VTIVSVD e a pressão arterial pulmonar sistólica; entre a razão PPE/TEj e a pressão arterial pulmonar diastólica; entre a variável TAc e a pressão arterial pulmonar média e razão das resistências. Apesar de ter sido possível o desenvolvimento de modelos preditivos para dados hemodinâmicos a partir destas variáveis ecocardiográficas, a dispersão dos valores foi considerável, não permitindo recomendar a adoção dos modelos para a predição pontual na prática clínica. No entanto, os dados mostraram ser possível, a partir da avaliação não invasiva, estimar, com especificidade adequada, valores de Qp/Qs, ao cateterismo, acima de 3,0. Isto foi possível a partir, de valores de Qp/Qs igual ou superiores a 2,89 no exame ecocardiográfico. Alem disso, as variáveis VTIVSVD (igual ou superior a 22 cm) e VTIVP (igual ou superior a 20 cm), para o grupo de pacientes com cardiopatia congênita, mostraram-se capazes de predizer a ocorrência de RVP/RVS 0,1 (cateterismo), com especificidade superior a 0,80. No grupo dos pacientes com miocardiopatia, a variável TAc (igual ou superior a 95 ms) mostrou-se capaz de predizer a ocorrência de RVP/RVS 0,1 (cateterismo) com especificidade também acima de 0,80. Assim sendo, nesses pacientes, o ecocardiograma pôde ser útil na identificação de um subgrupo de indivíduos em situação mais favorável com respeito à hemodinâmica pulmonar, para os quais o cateterismo cardíaco poderia ser considerado desnecessário. Futuros estudos serão importantes para se avaliar os resultados tardios (notadamente pós-operatório) nos pacientes avaliados de forma não invasiva, reforçando, a adequação desse tipo de avaliação. / Pulmonary hypertension is defined as a mean pulmonary arterial pressure of > 25 mmHg registered at rest, during cardiac catheterization. A number of conditions have been demonstrated to cause pulmonary hypertension, including congenital (septal defects) and acquired heart diseases, chronic lung disease, connective-tissue disease, thromboembolic disorders, schistosomosiasis, HIV infection, use of anorexigens, etc. In the absence of all these conditions, a diagnosis of idiopathic pulmonary arterial hypertension is established. In the specific setting of the cardiac disorders, either increased pulmonary blood flow (congenital cardiac septal defects) or altered pulmonary venous drainage ( left ventricular systolic or diastolic dysfunction, mitral valve disease, abnormalities of the left atrium) can cause pulmonary vascular abnormalities leading to pulmonary hypertension. Moderate to severe pulmonary vascular abnormalities lead to increased risk of postoperative complications and/or poor long-term outcomes in patients with septal defects undergoing surgical repair or those with cardiomyopathy undergoing heart transplantation. Thus, for these patients, preoperative measurement of pulmonary vascular resistance by cardiac catheterization is mandatory. In general, those with a pulmonary vascular resistance index of > 6 Wood units·m2 (pulmonary to systemic vascular resistance ratio of > 0,3) are not assigned to operation. In the last decades, there has been growing interest on the development of noninvasive methods/parameters that could allow for decision about the therapeutic strategies without cardiac catheterization. In this way, several parameters derived from Doppler-echocardiographic analysis or magnetic resonance has been used to predict hemodynamic data. In the present study, we used echocardiographic parameters to determine which patients with congenital cardiac septal defects or cardiomyopathy could theoretically be assigned to surgical treatments without catheterization. In order to correlate echocardiographic information with data derived from cardiac catheterization, both procedures were carried out simultaneously. Catheterization was performed as part of the routine evaluation, not specifically for research purposes. Thirty consecutive patients with congenital septal defects (aged 0,41 to 58,2 years) and 23 consecutive patients with cardiomyopathy (aged 0,40 to 15 years) were enrolled Doppler-echocardiographic evaluation consisted of flow analysis at the right and left ventricular outflow tract and pulmonary vein. The following parameters were recorded: right ventricular ejection time (RVET), acceleration time (AcT); right ventricular pre-ejection period (RVPEP); velocity time integral of the right ventricular systolic flow (VTIRVOT); velocity time integral of pulmonary venous flow (VTIPV); indexes involving these variables (AcT/RVET, RVPEP/RVET, RVPEP/VTIRVOT); pulmonary to systemic blood flow ratio (Qp/Qs). The parameters derived from cardiac catheterization included pulmonary and systemic pressures, blood flow and vascular resistance. Blood flow and vascular resistance were expressed as ratios Qp/Qs and PVR/SVR, respectively pulmonary to systemic blood flow and vascular resistance ratios). In patients with congenital septal defects, a Qp/Qs of 2,89 by Doppler-echocardiographic analysis was predictive of Qp/Qs > 3,0 by cardiac catheterization, with specificity > 0.78. For values of 4.0 (echocardiography), the specificity was > 0.91. A VTIRVOT of 22 cm or VTIPV 20 cm could predict PVR/SVR ratios 0.1 with specificity > 0.81. For values of 27 cm and 24 cm respectively, the specificity was > 0.93. In patients with cardiomyopathy, a AcT of 95 msec was predictive of PVR/SVR 0.1 with specificity > 0.85. Doppler-echocardiographic parameters could not predict absolute values of hemodynamic variables with acceptable accuracy. Based on these results we conclude that Doppler-echocardiographic analysis can be used to identify patients with low levels of pulmonary vascular resistance (those with septal defects or cardiomyopathy) and increased pulmonary blood flow (septal defects).These patients could be safely assigned surgical treatments with no need for invasive evaluation. In view of the relatively low levels of sensitivity that we observed (< 0.65), some patients with favourable pulmonary hemodynamics would still be assigned to catheterization in case of adoption of the cut-off levels used in the study. Prediction of absolute values of hemodynamic parameters was not considered sufficiently accurate for decision making. Further studies are obviously necessary to evaluate long-term outcomes in patients treated on the basis of noninvasive evaluation only.

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