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Efeito da pressão positiva expiratória sobre os músculos esternocleidomastóideo e paraesternal em pacientes com DPOC : um ensaio clínico randomizadoCardoso, Dannuey Machado January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) leva à obstrução crônica do fluxo aéreo e retenção de ar, fatores que afetam a ação diafragmática, colocando-o em desvantagem mecânica e exigindo-o recrutamento da musculatura acessória da respiração. Alguns estudos indicam que a aplicação de Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas (EPAP) reduziria a hiperinsuflação e a atividade da musculatura inspiratória acessória. OBJETIVO: Analisar o efeito da aplicação da EPAP de 10 e 15 cmH2O sobre a atividade dos músculos esternocleidomastóideo (ECM) e paraesternal em pacientes com DPOC estável. MÉTODOS: Em um ensaio clínico randomizado, composto por vinte e um pacientes com DPOC, que foram alocados em Grupo 10 cmH2O (n=10) e Grupo 15 cmH2O (n=11), avaliamos o comportamento da atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos ECM e paraesternal em respiração espontânea (Pré-EPAP), durante a aplicação de 20 minutos da EPAP, através de máscara facial, e 10 minutos após sua retirada. RESULTADOS: Observamos que a aplicação da EPAP de 10 cmH2O promoveu uma redução da atividade EMG do músculo ECM (p<0,0001) e aumento no músculo paraesternal (p<0,0001). Já o grupo que utilizou 15 cmH2O de EPAP apresentou uma tendência ao aumento da atividade EMG do músculo ECM e uma redução significativa no músculo paraesternal (p= 0,005). CONCLUSÕES: Nossos resultados apontaram para um benefício da aplicação da EPAP de 10 cmH2O em reduzir a atividade da musculatura inspiratória acessória e potencializar a ação dos músculos paraesternais em pacientes com DPOC estável. No entanto, este benefício não foi alcançado quando a EPAP de 15 cmH2O foi aplicada, onde os pacientes apresentaram um aumento da atividade da musculatura inspiratória acessória, já acentuada na DPOC. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) leads to chronic airway obstruction and air trapping, affecting diaphragmatic action and placing it at a mechanical disadvantage, requiring the recruitment of accessory muscles. Some studies indicate that expiratory positive airway pressure (EPAP) decreased hyperinflation and inspiratory accessory muscle activity. Objective: To investigate the effect of 10 and 15 cmH2O EPAP on the activity of sternocleidomastoid (SCM) and parasternal muscles in patients with stable COPD. Methods: A randomized clinical trial with twenty-one COPD patients. Subjects were randomly allocated to two groups: 10 cmH2O Group (n=10) and a 15 cmH2O Group (n=11). We evaluated the electromyographic (EMG) activity of SCM and parasternal muscles in spontaneous breathing (Pre-EPAP), during application of EPAP by face mask for 20 minutes, and for 10 minutes after mask removal (Post-EPAP). Results: The application of 10 cmH2O EPAP promoted reduction EMG activity in the SCM muscle (p<0.0001) and increased parasternal muscle activity (p<0.0001). The group submitted to 15 cmH2O EPAP showed a tendency towards greater EMG activity in the SCM muscle and a significant decrease in activity of the parasternal muscle (p= 0.005). Conclusions: In patients with stable COPD, 10 cmH2O EPAP induced a significant decreased in activity of the inspiratory accessory muscle and increased parasternal muscle activity after the application. This may be of practical benefit to reverse the extensive use of the chest wall muscles and reduce their mechanical disadvantage in patients with COPD.
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Efeito da fisioterapia respiratória precoce em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia de revascularização do miocárdio e seu impacto clínico / Early manual hyperinflation physiotherapy improves oxygenation parameters after myocardial revascularization : a randomized clinical trialBlattner, Clarissa Netto January 2008 (has links)
Objetivo: Verificar a eficácia da fisioterapia respiratória precoce, através da hiperinsuflação manual (HM) associada à pressão expiratória positiva final (PEEP) no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Método: Ensaio clínico randomizado. Participantes: Cinqüenta e cinco pacientes foram incluídos no estudo, onde o grupo intervenção foi submetido à técnica fisioterapêutica logo no pósoperatório imediato e o grupo controle recebeu a rotina assistencial do serviço. Foram avaliados parâmetros de oxigenação, através da gasometria arterial, tempo de extubação, complacência pulmonar e presença de complicações respiratórias pós-operatórias. Resultados: Houve melhora significativa no grupo intervenção quando comparado ao controle nos seguintes parâmetros: oxigenação (PaO2 93,4±5,51mmHg x 81,7±2,25mmHg – p<0,001), tempo de extubação (295,4±41,7min x 371,5±130,1min – p=0,005) e complacência estática (60,3±4,43ml/cmH2O x 51,8±3,22ml/cmH2O – p<0,001). Conclusão: O grupo que foi submetido à fisioterapia precoce com hiperinsuflação manual apresentou melhora significativa em termos de oxigenação, complacência estática e redução do tempo de permanência em ventilação mecânica, quando comparado ao grupo controle. A incidência de complicações respiratórias pós-operatórias foi similar nos dois grupos. / Question: How does immediate postoperative respiratory physiotherapy affect clinical parameters, oxygenation and static compliance after myocardial revascularization (MR), and what impact does it have on clinical outcome, pulmonary complications and intubation time? Design: Randomized clinical trial. Participants: Fifty-five patients scheduled for elective myocardial revascularization. Intervention: A physiotherapy technique was used for the intervention group immediately after surgery; the control group received the service’s routine care. Outcome measures: Oxygenation parameters were evaluated by means of arterial blood gases, extubation time, lung compliance and postoperative respiratory complications. Results: Improvement in the intervention group was significantly greater than in the control group according to the following parameters: oxygenation (PaO2 93.4±5.51 mmHg x 81.7±2.25 mmHg; p<0.001), extubation time (295.4±41.7 min x 371.5±130.1min; p=0.005) and static compliance (60.3±4.43 ml/cmH2O x 51.8±3.22 ml/cmH2O; p<0.001). Conclusion: The group that received early manual hyperinflation physiotherapy had significantly better oxygenation and static compliance and shorter mechanical ventilation times than the control group. The incidence of postoperative respiratory complications was similar in the two groups.
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Investigação dos efeitos de dois níveis de pressão expiratória positiva nas vias aéreas sobre a dispneia, hiperinsuflação pulmonar dinâmica e tolerância ao exercício em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaGass, Ricardo January 2017 (has links)
Introdução: A aplicação da pressão positiva expiratória (EPAP) em pacientes com DPOC durante o exercício pode reduzir a hiperinflação dinâmica (HD) e consequentemente a dispneia, enquanto, por outro lado, pode aumentar o trabalho resistivo da respiração. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de duas intensidades de EPAP sobre a capacidade inspiratória, dispneia e tolerância ao exercício em pacientes com DPOC moderada a muito grave. Métodos: Estudo transversal, experimental, de 4 visitas. Na visita 1, os participantes realizaram um teste de exercício cardiopulmonar incremental limitados por sintomas (TECP). Nas visitas 2-4, com pelo menos 48 horas de intervalo, em ordem aleatória, eles realizaram TECP com carga constante (TECPct; 75% da carga de pico) sem EPAP, EPAP com 5cmH2O (EPAP5), ou EPAP com 10cmH2O (EPAP10). Resultados: O estudo incluiu 15 participantes não hipoxêmicos com DPOC moderada a muito grave (média de VEF1= 35,3 ± 10,9% do previsto). As intensidades sucessivas de EPAP durante o TECPct tenderam a causar uma redução progressiva da tolerância ao exercício (p=0,11). Destaca-se que 10 dos 15 pacientes apresentaram menor duração de exercício quando o EPAP10 foi comparado ao teste sem EPAP (-151 ± 105s, p <0,01 ou -41 ± 26%). Além disso, observou-se com EPAP (p <0,05) uma redução significativa da ventilação minuto, as custas de uma restrição na expansão do volume corrente. Por fim, a sensação de dispneia e medidas seriadas da capacidade inspiratória durante o exercício não foram diferentes entre as três intervenções. Conclusão: Níveis progressivos de EPAP durante o exercício tendem a causar uma redução progressiva na tolerância ao exercício em pacientes com DPOC sem melhora na dispneia e HD. / Introduction: The application of expiratory positive aiway pressure (EPAP) in COPD patients during exercise may reduce dynamic hyperinflation (DH), and consequently dyspnea, while, on the other hand, can increase the resistive work of breathing. Therefore, the objective of the current study was to evaluate the effects of two intensities of EPAP on inspiratory capacity, dyspnea and exercise tolerance in patients with moderate to very-severe COPD. Methods: Cross-sectional, experimental, 4-visit study. In the Visit 1, participants performed symptom-limited cycling incremental cardiopulmonary exercise test (CPET). In Visits 2-4, at least 48hrs apart, in a randomized order, they performed constant CPET (ctCPET) without EPAP, EPAP with 5cmH2O (EPAP5), or EPAP with 10cmH2O (EPAP10). Results: The study included 15 non-hypoxemic subjects ranging from moderate-to-very-severe COPD (mean FEV1=35.3 ± 10.9% of predicted). Successive intensities of EPAP during ctCPET tended to cause a progressive reduction in exercise tolerance (p=0.11). Of note, 10 of 15 presented shorter exercise duration when EPAP10 was compared to the test without EPAP (-151±105s, p<0.01 or -41±26%). Moreover, significant constraint to minute-ventilation, at expenses of limited tidal volume expansion, was observed with EPAP (p<0.05). Finally, dyspnea sensation and IC measurements were similar during exercise among the interventions. Conclusion: Progressive levels of EPAP during exercise tented to cause a progressive reduction in exercise tolerance in COPD patients without improvement in exercise dyspnea and DH.
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Efeito da fisioterapia respiratória precoce em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia de revascularização do miocárdio e seu impacto clínico / Early manual hyperinflation physiotherapy improves oxygenation parameters after myocardial revascularization : a randomized clinical trialBlattner, Clarissa Netto January 2008 (has links)
Objetivo: Verificar a eficácia da fisioterapia respiratória precoce, através da hiperinsuflação manual (HM) associada à pressão expiratória positiva final (PEEP) no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Método: Ensaio clínico randomizado. Participantes: Cinqüenta e cinco pacientes foram incluídos no estudo, onde o grupo intervenção foi submetido à técnica fisioterapêutica logo no pósoperatório imediato e o grupo controle recebeu a rotina assistencial do serviço. Foram avaliados parâmetros de oxigenação, através da gasometria arterial, tempo de extubação, complacência pulmonar e presença de complicações respiratórias pós-operatórias. Resultados: Houve melhora significativa no grupo intervenção quando comparado ao controle nos seguintes parâmetros: oxigenação (PaO2 93,4±5,51mmHg x 81,7±2,25mmHg – p<0,001), tempo de extubação (295,4±41,7min x 371,5±130,1min – p=0,005) e complacência estática (60,3±4,43ml/cmH2O x 51,8±3,22ml/cmH2O – p<0,001). Conclusão: O grupo que foi submetido à fisioterapia precoce com hiperinsuflação manual apresentou melhora significativa em termos de oxigenação, complacência estática e redução do tempo de permanência em ventilação mecânica, quando comparado ao grupo controle. A incidência de complicações respiratórias pós-operatórias foi similar nos dois grupos. / Question: How does immediate postoperative respiratory physiotherapy affect clinical parameters, oxygenation and static compliance after myocardial revascularization (MR), and what impact does it have on clinical outcome, pulmonary complications and intubation time? Design: Randomized clinical trial. Participants: Fifty-five patients scheduled for elective myocardial revascularization. Intervention: A physiotherapy technique was used for the intervention group immediately after surgery; the control group received the service’s routine care. Outcome measures: Oxygenation parameters were evaluated by means of arterial blood gases, extubation time, lung compliance and postoperative respiratory complications. Results: Improvement in the intervention group was significantly greater than in the control group according to the following parameters: oxygenation (PaO2 93.4±5.51 mmHg x 81.7±2.25 mmHg; p<0.001), extubation time (295.4±41.7 min x 371.5±130.1min; p=0.005) and static compliance (60.3±4.43 ml/cmH2O x 51.8±3.22 ml/cmH2O; p<0.001). Conclusion: The group that received early manual hyperinflation physiotherapy had significantly better oxygenation and static compliance and shorter mechanical ventilation times than the control group. The incidence of postoperative respiratory complications was similar in the two groups.
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Investigação dos efeitos de dois níveis de pressão expiratória positiva nas vias aéreas sobre a dispneia, hiperinsuflação pulmonar dinâmica e tolerância ao exercício em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaGass, Ricardo January 2017 (has links)
Introdução: A aplicação da pressão positiva expiratória (EPAP) em pacientes com DPOC durante o exercício pode reduzir a hiperinflação dinâmica (HD) e consequentemente a dispneia, enquanto, por outro lado, pode aumentar o trabalho resistivo da respiração. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de duas intensidades de EPAP sobre a capacidade inspiratória, dispneia e tolerância ao exercício em pacientes com DPOC moderada a muito grave. Métodos: Estudo transversal, experimental, de 4 visitas. Na visita 1, os participantes realizaram um teste de exercício cardiopulmonar incremental limitados por sintomas (TECP). Nas visitas 2-4, com pelo menos 48 horas de intervalo, em ordem aleatória, eles realizaram TECP com carga constante (TECPct; 75% da carga de pico) sem EPAP, EPAP com 5cmH2O (EPAP5), ou EPAP com 10cmH2O (EPAP10). Resultados: O estudo incluiu 15 participantes não hipoxêmicos com DPOC moderada a muito grave (média de VEF1= 35,3 ± 10,9% do previsto). As intensidades sucessivas de EPAP durante o TECPct tenderam a causar uma redução progressiva da tolerância ao exercício (p=0,11). Destaca-se que 10 dos 15 pacientes apresentaram menor duração de exercício quando o EPAP10 foi comparado ao teste sem EPAP (-151 ± 105s, p <0,01 ou -41 ± 26%). Além disso, observou-se com EPAP (p <0,05) uma redução significativa da ventilação minuto, as custas de uma restrição na expansão do volume corrente. Por fim, a sensação de dispneia e medidas seriadas da capacidade inspiratória durante o exercício não foram diferentes entre as três intervenções. Conclusão: Níveis progressivos de EPAP durante o exercício tendem a causar uma redução progressiva na tolerância ao exercício em pacientes com DPOC sem melhora na dispneia e HD. / Introduction: The application of expiratory positive aiway pressure (EPAP) in COPD patients during exercise may reduce dynamic hyperinflation (DH), and consequently dyspnea, while, on the other hand, can increase the resistive work of breathing. Therefore, the objective of the current study was to evaluate the effects of two intensities of EPAP on inspiratory capacity, dyspnea and exercise tolerance in patients with moderate to very-severe COPD. Methods: Cross-sectional, experimental, 4-visit study. In the Visit 1, participants performed symptom-limited cycling incremental cardiopulmonary exercise test (CPET). In Visits 2-4, at least 48hrs apart, in a randomized order, they performed constant CPET (ctCPET) without EPAP, EPAP with 5cmH2O (EPAP5), or EPAP with 10cmH2O (EPAP10). Results: The study included 15 non-hypoxemic subjects ranging from moderate-to-very-severe COPD (mean FEV1=35.3 ± 10.9% of predicted). Successive intensities of EPAP during ctCPET tended to cause a progressive reduction in exercise tolerance (p=0.11). Of note, 10 of 15 presented shorter exercise duration when EPAP10 was compared to the test without EPAP (-151±105s, p<0.01 or -41±26%). Moreover, significant constraint to minute-ventilation, at expenses of limited tidal volume expansion, was observed with EPAP (p<0.05). Finally, dyspnea sensation and IC measurements were similar during exercise among the interventions. Conclusion: Progressive levels of EPAP during exercise tented to cause a progressive reduction in exercise tolerance in COPD patients without improvement in exercise dyspnea and DH.
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Efeito da pressão positiva expiratória sobre os músculos esternocleidomastóideo e paraesternal em pacientes com DPOC : um ensaio clínico randomizadoCardoso, Dannuey Machado January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) leva à obstrução crônica do fluxo aéreo e retenção de ar, fatores que afetam a ação diafragmática, colocando-o em desvantagem mecânica e exigindo-o recrutamento da musculatura acessória da respiração. Alguns estudos indicam que a aplicação de Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas (EPAP) reduziria a hiperinsuflação e a atividade da musculatura inspiratória acessória. OBJETIVO: Analisar o efeito da aplicação da EPAP de 10 e 15 cmH2O sobre a atividade dos músculos esternocleidomastóideo (ECM) e paraesternal em pacientes com DPOC estável. MÉTODOS: Em um ensaio clínico randomizado, composto por vinte e um pacientes com DPOC, que foram alocados em Grupo 10 cmH2O (n=10) e Grupo 15 cmH2O (n=11), avaliamos o comportamento da atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos ECM e paraesternal em respiração espontânea (Pré-EPAP), durante a aplicação de 20 minutos da EPAP, através de máscara facial, e 10 minutos após sua retirada. RESULTADOS: Observamos que a aplicação da EPAP de 10 cmH2O promoveu uma redução da atividade EMG do músculo ECM (p<0,0001) e aumento no músculo paraesternal (p<0,0001). Já o grupo que utilizou 15 cmH2O de EPAP apresentou uma tendência ao aumento da atividade EMG do músculo ECM e uma redução significativa no músculo paraesternal (p= 0,005). CONCLUSÕES: Nossos resultados apontaram para um benefício da aplicação da EPAP de 10 cmH2O em reduzir a atividade da musculatura inspiratória acessória e potencializar a ação dos músculos paraesternais em pacientes com DPOC estável. No entanto, este benefício não foi alcançado quando a EPAP de 15 cmH2O foi aplicada, onde os pacientes apresentaram um aumento da atividade da musculatura inspiratória acessória, já acentuada na DPOC. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) leads to chronic airway obstruction and air trapping, affecting diaphragmatic action and placing it at a mechanical disadvantage, requiring the recruitment of accessory muscles. Some studies indicate that expiratory positive airway pressure (EPAP) decreased hyperinflation and inspiratory accessory muscle activity. Objective: To investigate the effect of 10 and 15 cmH2O EPAP on the activity of sternocleidomastoid (SCM) and parasternal muscles in patients with stable COPD. Methods: A randomized clinical trial with twenty-one COPD patients. Subjects were randomly allocated to two groups: 10 cmH2O Group (n=10) and a 15 cmH2O Group (n=11). We evaluated the electromyographic (EMG) activity of SCM and parasternal muscles in spontaneous breathing (Pre-EPAP), during application of EPAP by face mask for 20 minutes, and for 10 minutes after mask removal (Post-EPAP). Results: The application of 10 cmH2O EPAP promoted reduction EMG activity in the SCM muscle (p<0.0001) and increased parasternal muscle activity (p<0.0001). The group submitted to 15 cmH2O EPAP showed a tendency towards greater EMG activity in the SCM muscle and a significant decrease in activity of the parasternal muscle (p= 0.005). Conclusions: In patients with stable COPD, 10 cmH2O EPAP induced a significant decreased in activity of the inspiratory accessory muscle and increased parasternal muscle activity after the application. This may be of practical benefit to reverse the extensive use of the chest wall muscles and reduce their mechanical disadvantage in patients with COPD.
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Comparação entre dois modos ventilatórios em anestesia pediátrica : ventilação controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoAjnhorn, Fabiana January 2006 (has links)
Justificativa e Objetivos: Comparar as repercussões na mecânica respiratória e na troca gasosa em pacientes pediátricos submetidos à cirurgia ortopédica em posição lateral sob anestesia geral, utilizando-se dois modos de ventilação mecânica: controlada a volume (VCV) versus controlada a pressão (PCV), pois, em anestesia, o benefício de um modo em relação ao outro não está bem estabelecido. Método: Ensaio clínico randomizado, realizado entre julho de 2003 e junho 2005 envolvendo crianças (seis meses a 5 anos) submetidas à cirurgia de correção de pé torto congênito no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No modo VCV o volume corrente para se obter 10ml.kg-1 foi fixado. No modo PCV a pressão de pico inspiratória para se obter 10 ml.kg-1 foi fixada. Nos dois modos os pacientes recebiam PEEP 5cmH2O e relação I:E 1:2. Os grupos foram comparados quanto aos efeitos na mecânica ventilatória e na troca gasosa em 4 momentos ao longo da cirurgia com duração de 2 a 3 horas. Os testes t de Student, ANOVA, e Quiquadrado foram utilizados para comparar os grupos. Resultados: 37 cirurgias de correção de pé torto congênito entraram no estudo, sendo 18 no grupo VCV e 19 no PCV. Observou-se redução do volume corrente expirado ao longo da cirurgia em ambos grupos: VT em M1 ~119 ml enquanto em M4 foi ~113 ml (p=0,03), correspondendo a uma redução de 5% no VT ao longo da cirurgia. O número de intervenções (ajustes na freqüência respiratória) ao longo do tempo cirúrgico foi semelhante nos dois grupos. As demais variáveis não diferiram. Conclusões: durante anestesia geral, em crianças saudáveis, o modo ventilatório não influenciou a estabilidade cardioventilatória das crianças ao longo do tempo cirúrgico no presente estudo. / Objectives: To compare the repercussions on the respiratory mechanics and on the gaseous exchange of pediatric patients submitted to orthopedic surgery in lateral position under general anesthesia using two modes of ventilation: volume control ventilation (VCV) versus pressure control ventilation (PCV), because, in anesthesiology, the superiority of one over another is not well established. Methods: Randomized clinical trial, conducted from July of 2003 through June 2005, involving children (from 6 months to 5 years of age) submitted to surgery of correction of congenital clubfoot in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the VCV mode, tidal volume to get 10ml.kg-1 was fixed. In the PCV mode, peak inspiratory pressure to get 10 ml.kg-1 was fixed. In the two ventilations modes the patients received a PEEP of 5cmH2O and relation I:E 1:2. The groups were compared in relation to the effect in the mechanical ventilatory support and the gaseous exchange at 4 times through surgery with duration of 2 the 3 hours. Student t Test, ANOVA, and Qui-square had been used to compare the groups. Results: 37 surgeries of correction of congenital clubfoot were included in study, being 18 in the VCV group and 19 in the PCV. Reduction of the exhaled tidal volume along of the surgery in both groups was observed: VT M1 ~119 ml while in M4 was ~113 ml (p=0,03), corresponding to a reduction of 5% in the VT through the surgery. The number of interventions (adjustments in the respiratory frequency) along the surgical period was similar in the two groups. Remaining variables had not differed. Conclusions: In the present study, envolving healthy children submitted to the general anesthesia using two modes of mechanical ventilation, we did not observed any interferency in the cardio respiratory stability along the surgical period.
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Comparação entre dois modos ventilatórios em anestesia pediátrica : ventilação controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoAjnhorn, Fabiana January 2006 (has links)
Justificativa e Objetivos: Comparar as repercussões na mecânica respiratória e na troca gasosa em pacientes pediátricos submetidos à cirurgia ortopédica em posição lateral sob anestesia geral, utilizando-se dois modos de ventilação mecânica: controlada a volume (VCV) versus controlada a pressão (PCV), pois, em anestesia, o benefício de um modo em relação ao outro não está bem estabelecido. Método: Ensaio clínico randomizado, realizado entre julho de 2003 e junho 2005 envolvendo crianças (seis meses a 5 anos) submetidas à cirurgia de correção de pé torto congênito no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No modo VCV o volume corrente para se obter 10ml.kg-1 foi fixado. No modo PCV a pressão de pico inspiratória para se obter 10 ml.kg-1 foi fixada. Nos dois modos os pacientes recebiam PEEP 5cmH2O e relação I:E 1:2. Os grupos foram comparados quanto aos efeitos na mecânica ventilatória e na troca gasosa em 4 momentos ao longo da cirurgia com duração de 2 a 3 horas. Os testes t de Student, ANOVA, e Quiquadrado foram utilizados para comparar os grupos. Resultados: 37 cirurgias de correção de pé torto congênito entraram no estudo, sendo 18 no grupo VCV e 19 no PCV. Observou-se redução do volume corrente expirado ao longo da cirurgia em ambos grupos: VT em M1 ~119 ml enquanto em M4 foi ~113 ml (p=0,03), correspondendo a uma redução de 5% no VT ao longo da cirurgia. O número de intervenções (ajustes na freqüência respiratória) ao longo do tempo cirúrgico foi semelhante nos dois grupos. As demais variáveis não diferiram. Conclusões: durante anestesia geral, em crianças saudáveis, o modo ventilatório não influenciou a estabilidade cardioventilatória das crianças ao longo do tempo cirúrgico no presente estudo. / Objectives: To compare the repercussions on the respiratory mechanics and on the gaseous exchange of pediatric patients submitted to orthopedic surgery in lateral position under general anesthesia using two modes of ventilation: volume control ventilation (VCV) versus pressure control ventilation (PCV), because, in anesthesiology, the superiority of one over another is not well established. Methods: Randomized clinical trial, conducted from July of 2003 through June 2005, involving children (from 6 months to 5 years of age) submitted to surgery of correction of congenital clubfoot in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the VCV mode, tidal volume to get 10ml.kg-1 was fixed. In the PCV mode, peak inspiratory pressure to get 10 ml.kg-1 was fixed. In the two ventilations modes the patients received a PEEP of 5cmH2O and relation I:E 1:2. The groups were compared in relation to the effect in the mechanical ventilatory support and the gaseous exchange at 4 times through surgery with duration of 2 the 3 hours. Student t Test, ANOVA, and Qui-square had been used to compare the groups. Results: 37 surgeries of correction of congenital clubfoot were included in study, being 18 in the VCV group and 19 in the PCV. Reduction of the exhaled tidal volume along of the surgery in both groups was observed: VT M1 ~119 ml while in M4 was ~113 ml (p=0,03), corresponding to a reduction of 5% in the VT through the surgery. The number of interventions (adjustments in the respiratory frequency) along the surgical period was similar in the two groups. Remaining variables had not differed. Conclusions: In the present study, envolving healthy children submitted to the general anesthesia using two modes of mechanical ventilation, we did not observed any interferency in the cardio respiratory stability along the surgical period.
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Efeito da pressão positiva expiratória sobre os músculos esternocleidomastóideo e paraesternal em pacientes com DPOC : um ensaio clínico randomizadoCardoso, Dannuey Machado January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) leva à obstrução crônica do fluxo aéreo e retenção de ar, fatores que afetam a ação diafragmática, colocando-o em desvantagem mecânica e exigindo-o recrutamento da musculatura acessória da respiração. Alguns estudos indicam que a aplicação de Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas (EPAP) reduziria a hiperinsuflação e a atividade da musculatura inspiratória acessória. OBJETIVO: Analisar o efeito da aplicação da EPAP de 10 e 15 cmH2O sobre a atividade dos músculos esternocleidomastóideo (ECM) e paraesternal em pacientes com DPOC estável. MÉTODOS: Em um ensaio clínico randomizado, composto por vinte e um pacientes com DPOC, que foram alocados em Grupo 10 cmH2O (n=10) e Grupo 15 cmH2O (n=11), avaliamos o comportamento da atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos ECM e paraesternal em respiração espontânea (Pré-EPAP), durante a aplicação de 20 minutos da EPAP, através de máscara facial, e 10 minutos após sua retirada. RESULTADOS: Observamos que a aplicação da EPAP de 10 cmH2O promoveu uma redução da atividade EMG do músculo ECM (p<0,0001) e aumento no músculo paraesternal (p<0,0001). Já o grupo que utilizou 15 cmH2O de EPAP apresentou uma tendência ao aumento da atividade EMG do músculo ECM e uma redução significativa no músculo paraesternal (p= 0,005). CONCLUSÕES: Nossos resultados apontaram para um benefício da aplicação da EPAP de 10 cmH2O em reduzir a atividade da musculatura inspiratória acessória e potencializar a ação dos músculos paraesternais em pacientes com DPOC estável. No entanto, este benefício não foi alcançado quando a EPAP de 15 cmH2O foi aplicada, onde os pacientes apresentaram um aumento da atividade da musculatura inspiratória acessória, já acentuada na DPOC. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) leads to chronic airway obstruction and air trapping, affecting diaphragmatic action and placing it at a mechanical disadvantage, requiring the recruitment of accessory muscles. Some studies indicate that expiratory positive airway pressure (EPAP) decreased hyperinflation and inspiratory accessory muscle activity. Objective: To investigate the effect of 10 and 15 cmH2O EPAP on the activity of sternocleidomastoid (SCM) and parasternal muscles in patients with stable COPD. Methods: A randomized clinical trial with twenty-one COPD patients. Subjects were randomly allocated to two groups: 10 cmH2O Group (n=10) and a 15 cmH2O Group (n=11). We evaluated the electromyographic (EMG) activity of SCM and parasternal muscles in spontaneous breathing (Pre-EPAP), during application of EPAP by face mask for 20 minutes, and for 10 minutes after mask removal (Post-EPAP). Results: The application of 10 cmH2O EPAP promoted reduction EMG activity in the SCM muscle (p<0.0001) and increased parasternal muscle activity (p<0.0001). The group submitted to 15 cmH2O EPAP showed a tendency towards greater EMG activity in the SCM muscle and a significant decrease in activity of the parasternal muscle (p= 0.005). Conclusions: In patients with stable COPD, 10 cmH2O EPAP induced a significant decreased in activity of the inspiratory accessory muscle and increased parasternal muscle activity after the application. This may be of practical benefit to reverse the extensive use of the chest wall muscles and reduce their mechanical disadvantage in patients with COPD.
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Efeito da fisioterapia respiratória precoce em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia de revascularização do miocárdio e seu impacto clínico / Early manual hyperinflation physiotherapy improves oxygenation parameters after myocardial revascularization : a randomized clinical trialBlattner, Clarissa Netto January 2008 (has links)
Objetivo: Verificar a eficácia da fisioterapia respiratória precoce, através da hiperinsuflação manual (HM) associada à pressão expiratória positiva final (PEEP) no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Método: Ensaio clínico randomizado. Participantes: Cinqüenta e cinco pacientes foram incluídos no estudo, onde o grupo intervenção foi submetido à técnica fisioterapêutica logo no pósoperatório imediato e o grupo controle recebeu a rotina assistencial do serviço. Foram avaliados parâmetros de oxigenação, através da gasometria arterial, tempo de extubação, complacência pulmonar e presença de complicações respiratórias pós-operatórias. Resultados: Houve melhora significativa no grupo intervenção quando comparado ao controle nos seguintes parâmetros: oxigenação (PaO2 93,4±5,51mmHg x 81,7±2,25mmHg – p<0,001), tempo de extubação (295,4±41,7min x 371,5±130,1min – p=0,005) e complacência estática (60,3±4,43ml/cmH2O x 51,8±3,22ml/cmH2O – p<0,001). Conclusão: O grupo que foi submetido à fisioterapia precoce com hiperinsuflação manual apresentou melhora significativa em termos de oxigenação, complacência estática e redução do tempo de permanência em ventilação mecânica, quando comparado ao grupo controle. A incidência de complicações respiratórias pós-operatórias foi similar nos dois grupos. / Question: How does immediate postoperative respiratory physiotherapy affect clinical parameters, oxygenation and static compliance after myocardial revascularization (MR), and what impact does it have on clinical outcome, pulmonary complications and intubation time? Design: Randomized clinical trial. Participants: Fifty-five patients scheduled for elective myocardial revascularization. Intervention: A physiotherapy technique was used for the intervention group immediately after surgery; the control group received the service’s routine care. Outcome measures: Oxygenation parameters were evaluated by means of arterial blood gases, extubation time, lung compliance and postoperative respiratory complications. Results: Improvement in the intervention group was significantly greater than in the control group according to the following parameters: oxygenation (PaO2 93.4±5.51 mmHg x 81.7±2.25 mmHg; p<0.001), extubation time (295.4±41.7 min x 371.5±130.1min; p=0.005) and static compliance (60.3±4.43 ml/cmH2O x 51.8±3.22 ml/cmH2O; p<0.001). Conclusion: The group that received early manual hyperinflation physiotherapy had significantly better oxygenation and static compliance and shorter mechanical ventilation times than the control group. The incidence of postoperative respiratory complications was similar in the two groups.
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