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Stanovení nových referenčních hodnot maximálních inspiračních a expiračních tlaků a hodnot PO.1 u normální populace ve věkovém rozmezí 16 až 17 let / Definition of new referential values of maximum inspiratory and expiratory pressures and P0.1 values in normal population of the 16 - to - 17 age rangeKálalová, Tereza January 2014 (has links)
The purpose of this thesis is to define norms for inspiratory (Pimax) and expiratory (Pemax) pressures and mouth occlusion pressure (P0.1) in healthy white population of the 16-17 age group in the Czech Republic, specifically the capital city of Prague and its close vicinity. Furthermore, this work aspires to ascertain whether there is a correlation between the respiratory pressures, P0.1 and selected anthropometric and pulmonary values. In order to define the norms, 79 children were tested, including 41 boys and 38 girls 16 to 17 years old. After establishing the subjects' case histories, anthropometric, spirometric inspiratory, expiratory and forced vital capacity measurements were made. The study defined the norms of respiratory pressures and P0.1 in 16 to 17-year-old boys and girls, thus achieving its main goal. Furthermore, a difference was found between the average measured Pimax and Pemax values for boys and girls, with the boys showing higher values comparing with the girls. The study did not ascertain a correlation between respiratory pressures, P0.1 and selected anthropometric values (age, height, weight, BMI, BSA). No correlation was found between respiratory pressures and static pulmonary volumes. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)
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Impacto da força muscular periférica e respiratória na capacidade de exercício em indivíduos com e sem doença pulmonar obstrutiva crônicaSilva, Andréia Teresinha da January 2012 (has links)
Introdução: A força muscular periférica e respiratória pode estar reduzida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O impacto desta redução sobre a capacidade de realizar atividades e exercícios não é bem conhecida. Objetivos: Comparar a força muscular periférica e respiratória e o desempenho no teste da caminhada de 6 minutos (TC6) e no teste de senta e levanta de 1 minuto (TSL) em indivíduos com e sem DPOC e estudar o impacto da força muscular nos dois testes. Métodos: Foram estudados 21 pacientes com DPOC (13 homens, idade de 63±7 anos, volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 – 1,14±0,54, 42±18% do previsto) e 21 indivíduos sem DPOC (13 homens, idade 64±7 anos, VEF1 2,64±0,65, 106±21% do previsto). Todos os indivíduos realizaram espirometria, avaliação da pressão inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), teste de uma repetição máxima (1RM) para avaliar força do quadríceps, TC6 e TSL. Resultados: Quando comparados com controles pacientes com DPOC apresentaram valores inferiores de PImáx (77±23 cm H2O vs 102±18 cm H2O, p=0,0001), PEmáx (100±26 cm H2O vs 127±23 cm H2O, p=0,001), força do quadríceps (17±5 Kg vs 23±4 Kg, p=0,0001), distância no TC6 (405±76 m vs 539±48 m, p=0,0001) e repetições no TSL (25±6 vs 35±6, p=0,0001). No grupo de 42 indivíduos a distância percorrida no TC6 se associou com o VEF1 (r=0,80, p=0,0001), com a PImáx (r=0,59, p=0,0001), com a PEmáx (r=0,63, p=0,0001), com a SpO2 basal (r=0,61, p=0,0001) e com a força do quadríceps (r=0,63, p=0,0001). Num modelo multivariado o VEF1, a PImáx e a dispneia basal explicaram 81% da variabilidade da distância percorrida no TC6. Em relação ao TSL as melhores correlações foram observadas com o VEF1 (r=0,55, p=0,0001) e com a força do quadríceps (r=0,50, p=0,0001) e associação mais fraca foi observada com as pressões respiratórias máximas (r=0,34, p=0,02). A distância percorrida no TC6 se associou com o número de repetições no TSL (r=0,61, p=0,0001). Conclusões: Pacientes com DPOC tem redução da força muscular do quadríceps e das pressões respiratórias e um pior desempenho no TC6 e no TSL em relação aos controles. Tanto a força muscular do quadríceps como as pressões respiratórias influenciam o desempenho nos dois testes. Entretanto, o impacto da força do quadríceps sobre a distância percorrida parece depender do VEF1. Observamos uma relação forte entre a distância percorrida e o número de elevações no TST, sugerindo que o TST possa ter um papel na avaliação funcional de pacientes com DPOC. / Introduction: Peripheral and respiratory muscle strength may be reduced in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). The impact of this reduction on the ability to perform activities and exercises is not well known. Aims: To compare the peripheral and respiratory muscle strength and the performance in a 6-minute walk test (6MWT) and a sit-to-stand test (STST) in subjects with and without COPD and to study the impact of the muscle strength on both tests. Methods: We studied 21 patients with COPD (13 men, age 63±7 years, forced expiratory volume in one second, FEV1 1.14±0.54, 42 ± 18% predicted ) and 21 subjects without COPD (13 men, age 64±7 years, FEV1 2.64±0.65, 106±21% predicted). All subjects underwent spirometry, maximal inspiratory (MIP) and expiratory pressure (MEP), one-repetition maximum (1RM) to evaluate quadriceps strength, 6MWT and STST. Results: When compared to controls patients with COPD showed lower values of MIP (77±23 cm H2O vs. 102±18 cm H2O, p=0.0001), MEP (100±26 cm H2O vs 127±23 cm H2O, p=0.001), quadriceps strength (17 ± 5 kg vs. 23 ± 4 kg, p=0.0001), distance in 6MWT (405±76 m vs 539±48 m, p = 0.0001) and repetitions in STST (25±6 vs 35±6, p=0.0001). The walked distance was associated with FEV1 (r=0.80, p=0.0001), MIP (r=0.59, p=0.0001), MEP (r=0.63, p=0.0001), baseline SpO2 (r=0.61, p=0.0001) and quadriceps strength (r=0.63, p=0.0001). In a multivariate model FEV1, MIP and baseline dyspnea explained 81% of the walked distance variance in 6MWT. Regarding the TSL, the best correlations were observed with FEV1 (r=0.55, p=0.0001) and quadriceps strength (r=0.495, p = 0.0001) while a weaker association was observed with the maximal respiratory pressures (r=0.34, p=0.02). The distance walked in 6MWT was associated with the number of repetitions in TSL (r=0.61, p=0.0001). Conclusions: Patients with COPD have reduced quadriceps muscle strength and respiratory pressures and a worse performance in the 6MWT and STST in relation to controls. Both the quadriceps muscle strength and respiratory pressure influenced the performance in both tests. However, the impact of quadriceps strength on the walked distance seems to depend on FEV1. We observed a strong relationship between distance and number of elevations in STST, suggesting that STST may have a role in the functional evaluation of patients with COPD.
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Avalia??o das press?es respirat?rias m?ximas em crian?as e adolescentes da grande Natal: elabora??o de uma equa??o preditivaNunes, Thiago C?sar Viana 30 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:10:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ThiagoCVN_DISSERT.pdf: 3967132 bytes, checksum: 808ab0fb6d42acf030afd829319cfe49 (MD5)
Previous issue date: 2012-03-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The human respiratory system was so designed that would allow efficient
ventilation, regardless of variations in the external environment that may hinder
the act of breathing, such an act involves dozens of variables, among them we
find the respiratory depression, which is nothing more than respiratory muscle
strength. The pressures are widely used in several cases: Neuro-muscular;
evolution of pulmonary dysfunction and a predictor for discontinuation of
mechanical ventilation. Therefore it was proposed to carry out evaluations of
these respiratory pressures for children and adolescents aged 10 to 16 years
and propose a predictive equation that involves the anthropometric variables
age (A, years), body mass (BM, kilograms) and height (H, meters) with maximal
respiratory pressures (maximum inspiratory and expiratory pressure).
Evaluations were performed in this age group of students in public and
private schools of the Grande Natal , measurements were performed using the
analogue manometer, were children and adolescents and their parents gave
informed consent. 517 samples were taken, and 250 for males (M), 255 for
females (F) and 12 were excluded according to our exclusion criteria. The
sample was subdivided into three age groups (10-11, 12-13 and 14 to 16 years
old). It was found through the student s t test (p ≤ 0.05) for all variables studied,
children and male adolescents had higher means than females, except for the
MC. For the correlation between the variables found significant correlation (p
<0.05) among all the variables when analyzed as pairs except between MIP
and height for females. The development of predictive equations (for p ≤ 0.05)
based on three types of strategies adopted were restricted to two association between anthropometric variables isolated, resulting in: for males: MIP = -32.29
+ (-2.11*A) + (-0.52*BM), MIP = 9.99 + (-0.36*BM) + (-49.40*H); MEP = 18.54 +
3.53*A + 0, 42*BM, MEP = -33.37 + 2.78*A + 52.18* H, MEP = -17.39 +
0.33*BM + 55.04*H; and, for females we find: MEP = 24.32 + 2.59 * A +
0.24*BM / O sistema respirat?rio do ser humano foi concebido de maneira que
possibilitasse uma ventila??o eficiente, independente das varia??es do meio
externo que possam vir a dificultar o ato da respira??o, tal ato envolve dezenas
de vari?veis, dentre elas encontramos a press?o respirat?ria, que nada mais ?
do que a for?a muscular respirat?ria. As press?es s?o amplamente utilizadas
em diversos casos: Doen?as neuro-musculares; evolu??o de disfun??es
pulmonares e par?metro preditivo para a descontinuidade da ventila??o
mec?nica. Assim sendo foi proposto a realiza??o de avalia??es dessas
press?es respirat?rias para as crian?as e adolescentes de 10 aos 16 anos e
propor uma equa??o preditiva que envolvesse as vari?veis antropom?tricas
idade (ID, anos); massa corporal (MC, Kilogramas) e estatura (E, metros) com
as press?es respirat?rias m?ximas (press?o inspirat?ria e expirat?ria m?xima).
Foram realizadas as avalia??es nessa faixa et?ria em estudantes de escolas
p?blicas e privadas da grande natal, as mensura??es foram realizadas atrav?s
da manovacuometria anal?gica, as crian?as e adolescentes foram informadas e
seus respons?veis deram o consentimento. Foram realizadas 517 coletas,
sendo 250 para o g?nero masculino (M), 255 para o g?nero feminino (F) e 12
foram exclu?dos de acordo com nossos crit?rios de exclus?o. A amostra foi
subdividida em 3 faixas et?rias (10 a 11; 12 a 13 e 14 a 16 anos de idade).
Constatou-se atrav?s do teste t de student (p≤0,05) que para todas as vari?veis
pesquisadas, as crian?as e adolescentes do g?nero masculino apresentaram
m?dias superiores aos do g?nero feminino, exceto para a MC. Para a
correla??o entre as vari?veis encontramos significativa correla??o (p<0,05)
entre todos as vari?veis quando analisadas par a par exceto entre Estatura e a PIm?x para o g?nero feminino. A elabora??o das equa??es preditivas (para
p≤0,05) baseadas nos 3 tipos de estrat?gias adotadas ficaram restritas a
associa??o entre duas vari?veis antropom?tricas isoladas, resultando em: para
o g?nero masculino: PIm?x= -32,29 + (-2,11*ID) + (-0,52*MC); PIm?x= 9,99 +
(-0,36*MC) + (-49,40*E); PEm?x= 18,54 + 3,53*ID + 0,42*MC; PEm?x= -33,37
+ 2,78*ID + 52,18*E e PEm?x= -17,39 + 0,33*MC + 55,04*E; para o g?nero
feminino encontramos: PEm?x= 24,32 + 2,59*ID + 0,24*MC
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Impacto da força muscular periférica e respiratória na capacidade de exercício em indivíduos com e sem doença pulmonar obstrutiva crônicaSilva, Andréia Teresinha da January 2012 (has links)
Introdução: A força muscular periférica e respiratória pode estar reduzida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O impacto desta redução sobre a capacidade de realizar atividades e exercícios não é bem conhecida. Objetivos: Comparar a força muscular periférica e respiratória e o desempenho no teste da caminhada de 6 minutos (TC6) e no teste de senta e levanta de 1 minuto (TSL) em indivíduos com e sem DPOC e estudar o impacto da força muscular nos dois testes. Métodos: Foram estudados 21 pacientes com DPOC (13 homens, idade de 63±7 anos, volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 – 1,14±0,54, 42±18% do previsto) e 21 indivíduos sem DPOC (13 homens, idade 64±7 anos, VEF1 2,64±0,65, 106±21% do previsto). Todos os indivíduos realizaram espirometria, avaliação da pressão inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), teste de uma repetição máxima (1RM) para avaliar força do quadríceps, TC6 e TSL. Resultados: Quando comparados com controles pacientes com DPOC apresentaram valores inferiores de PImáx (77±23 cm H2O vs 102±18 cm H2O, p=0,0001), PEmáx (100±26 cm H2O vs 127±23 cm H2O, p=0,001), força do quadríceps (17±5 Kg vs 23±4 Kg, p=0,0001), distância no TC6 (405±76 m vs 539±48 m, p=0,0001) e repetições no TSL (25±6 vs 35±6, p=0,0001). No grupo de 42 indivíduos a distância percorrida no TC6 se associou com o VEF1 (r=0,80, p=0,0001), com a PImáx (r=0,59, p=0,0001), com a PEmáx (r=0,63, p=0,0001), com a SpO2 basal (r=0,61, p=0,0001) e com a força do quadríceps (r=0,63, p=0,0001). Num modelo multivariado o VEF1, a PImáx e a dispneia basal explicaram 81% da variabilidade da distância percorrida no TC6. Em relação ao TSL as melhores correlações foram observadas com o VEF1 (r=0,55, p=0,0001) e com a força do quadríceps (r=0,50, p=0,0001) e associação mais fraca foi observada com as pressões respiratórias máximas (r=0,34, p=0,02). A distância percorrida no TC6 se associou com o número de repetições no TSL (r=0,61, p=0,0001). Conclusões: Pacientes com DPOC tem redução da força muscular do quadríceps e das pressões respiratórias e um pior desempenho no TC6 e no TSL em relação aos controles. Tanto a força muscular do quadríceps como as pressões respiratórias influenciam o desempenho nos dois testes. Entretanto, o impacto da força do quadríceps sobre a distância percorrida parece depender do VEF1. Observamos uma relação forte entre a distância percorrida e o número de elevações no TST, sugerindo que o TST possa ter um papel na avaliação funcional de pacientes com DPOC. / Introduction: Peripheral and respiratory muscle strength may be reduced in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). The impact of this reduction on the ability to perform activities and exercises is not well known. Aims: To compare the peripheral and respiratory muscle strength and the performance in a 6-minute walk test (6MWT) and a sit-to-stand test (STST) in subjects with and without COPD and to study the impact of the muscle strength on both tests. Methods: We studied 21 patients with COPD (13 men, age 63±7 years, forced expiratory volume in one second, FEV1 1.14±0.54, 42 ± 18% predicted ) and 21 subjects without COPD (13 men, age 64±7 years, FEV1 2.64±0.65, 106±21% predicted). All subjects underwent spirometry, maximal inspiratory (MIP) and expiratory pressure (MEP), one-repetition maximum (1RM) to evaluate quadriceps strength, 6MWT and STST. Results: When compared to controls patients with COPD showed lower values of MIP (77±23 cm H2O vs. 102±18 cm H2O, p=0.0001), MEP (100±26 cm H2O vs 127±23 cm H2O, p=0.001), quadriceps strength (17 ± 5 kg vs. 23 ± 4 kg, p=0.0001), distance in 6MWT (405±76 m vs 539±48 m, p = 0.0001) and repetitions in STST (25±6 vs 35±6, p=0.0001). The walked distance was associated with FEV1 (r=0.80, p=0.0001), MIP (r=0.59, p=0.0001), MEP (r=0.63, p=0.0001), baseline SpO2 (r=0.61, p=0.0001) and quadriceps strength (r=0.63, p=0.0001). In a multivariate model FEV1, MIP and baseline dyspnea explained 81% of the walked distance variance in 6MWT. Regarding the TSL, the best correlations were observed with FEV1 (r=0.55, p=0.0001) and quadriceps strength (r=0.495, p = 0.0001) while a weaker association was observed with the maximal respiratory pressures (r=0.34, p=0.02). The distance walked in 6MWT was associated with the number of repetitions in TSL (r=0.61, p=0.0001). Conclusions: Patients with COPD have reduced quadriceps muscle strength and respiratory pressures and a worse performance in the 6MWT and STST in relation to controls. Both the quadriceps muscle strength and respiratory pressure influenced the performance in both tests. However, the impact of quadriceps strength on the walked distance seems to depend on FEV1. We observed a strong relationship between distance and number of elevations in STST, suggesting that STST may have a role in the functional evaluation of patients with COPD.
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Impacto da força muscular periférica e respiratória na capacidade de exercício em indivíduos com e sem doença pulmonar obstrutiva crônicaSilva, Andréia Teresinha da January 2012 (has links)
Introdução: A força muscular periférica e respiratória pode estar reduzida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O impacto desta redução sobre a capacidade de realizar atividades e exercícios não é bem conhecida. Objetivos: Comparar a força muscular periférica e respiratória e o desempenho no teste da caminhada de 6 minutos (TC6) e no teste de senta e levanta de 1 minuto (TSL) em indivíduos com e sem DPOC e estudar o impacto da força muscular nos dois testes. Métodos: Foram estudados 21 pacientes com DPOC (13 homens, idade de 63±7 anos, volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 – 1,14±0,54, 42±18% do previsto) e 21 indivíduos sem DPOC (13 homens, idade 64±7 anos, VEF1 2,64±0,65, 106±21% do previsto). Todos os indivíduos realizaram espirometria, avaliação da pressão inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), teste de uma repetição máxima (1RM) para avaliar força do quadríceps, TC6 e TSL. Resultados: Quando comparados com controles pacientes com DPOC apresentaram valores inferiores de PImáx (77±23 cm H2O vs 102±18 cm H2O, p=0,0001), PEmáx (100±26 cm H2O vs 127±23 cm H2O, p=0,001), força do quadríceps (17±5 Kg vs 23±4 Kg, p=0,0001), distância no TC6 (405±76 m vs 539±48 m, p=0,0001) e repetições no TSL (25±6 vs 35±6, p=0,0001). No grupo de 42 indivíduos a distância percorrida no TC6 se associou com o VEF1 (r=0,80, p=0,0001), com a PImáx (r=0,59, p=0,0001), com a PEmáx (r=0,63, p=0,0001), com a SpO2 basal (r=0,61, p=0,0001) e com a força do quadríceps (r=0,63, p=0,0001). Num modelo multivariado o VEF1, a PImáx e a dispneia basal explicaram 81% da variabilidade da distância percorrida no TC6. Em relação ao TSL as melhores correlações foram observadas com o VEF1 (r=0,55, p=0,0001) e com a força do quadríceps (r=0,50, p=0,0001) e associação mais fraca foi observada com as pressões respiratórias máximas (r=0,34, p=0,02). A distância percorrida no TC6 se associou com o número de repetições no TSL (r=0,61, p=0,0001). Conclusões: Pacientes com DPOC tem redução da força muscular do quadríceps e das pressões respiratórias e um pior desempenho no TC6 e no TSL em relação aos controles. Tanto a força muscular do quadríceps como as pressões respiratórias influenciam o desempenho nos dois testes. Entretanto, o impacto da força do quadríceps sobre a distância percorrida parece depender do VEF1. Observamos uma relação forte entre a distância percorrida e o número de elevações no TST, sugerindo que o TST possa ter um papel na avaliação funcional de pacientes com DPOC. / Introduction: Peripheral and respiratory muscle strength may be reduced in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). The impact of this reduction on the ability to perform activities and exercises is not well known. Aims: To compare the peripheral and respiratory muscle strength and the performance in a 6-minute walk test (6MWT) and a sit-to-stand test (STST) in subjects with and without COPD and to study the impact of the muscle strength on both tests. Methods: We studied 21 patients with COPD (13 men, age 63±7 years, forced expiratory volume in one second, FEV1 1.14±0.54, 42 ± 18% predicted ) and 21 subjects without COPD (13 men, age 64±7 years, FEV1 2.64±0.65, 106±21% predicted). All subjects underwent spirometry, maximal inspiratory (MIP) and expiratory pressure (MEP), one-repetition maximum (1RM) to evaluate quadriceps strength, 6MWT and STST. Results: When compared to controls patients with COPD showed lower values of MIP (77±23 cm H2O vs. 102±18 cm H2O, p=0.0001), MEP (100±26 cm H2O vs 127±23 cm H2O, p=0.001), quadriceps strength (17 ± 5 kg vs. 23 ± 4 kg, p=0.0001), distance in 6MWT (405±76 m vs 539±48 m, p = 0.0001) and repetitions in STST (25±6 vs 35±6, p=0.0001). The walked distance was associated with FEV1 (r=0.80, p=0.0001), MIP (r=0.59, p=0.0001), MEP (r=0.63, p=0.0001), baseline SpO2 (r=0.61, p=0.0001) and quadriceps strength (r=0.63, p=0.0001). In a multivariate model FEV1, MIP and baseline dyspnea explained 81% of the walked distance variance in 6MWT. Regarding the TSL, the best correlations were observed with FEV1 (r=0.55, p=0.0001) and quadriceps strength (r=0.495, p = 0.0001) while a weaker association was observed with the maximal respiratory pressures (r=0.34, p=0.02). The distance walked in 6MWT was associated with the number of repetitions in TSL (r=0.61, p=0.0001). Conclusions: Patients with COPD have reduced quadriceps muscle strength and respiratory pressures and a worse performance in the 6MWT and STST in relation to controls. Both the quadriceps muscle strength and respiratory pressure influenced the performance in both tests. However, the impact of quadriceps strength on the walked distance seems to depend on FEV1. We observed a strong relationship between distance and number of elevations in STST, suggesting that STST may have a role in the functional evaluation of patients with COPD.
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Maximal Respiratory Pressure Reference Values for Navajo Children Ages 6-14Arnall, David A., Nelson, Arnold G., Owens, Beatrice, Iranzo, Maria Dels Àngels CebriàI., Sokell, Geri Ann, Kanuho, Verdell, Interpreter, Christina, Coast, J. Richard 01 August 2013 (has links)
Background Since anthropometric variables are critical to the creation of pulmonary nomograms for FVC, FEV1, and other volumes and capacities, it is logical that anthropometric variables also influence the values of the maximal respiratory pressures (MRPs). Since nomograms are race-specific, it is important that tribe-specific tables of normal maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP) be developed. To date normal tables for MRPs do not exist for Navajo children. Objective Therefore the purpose of this study was to derive MRP normative reference values for Navajo children in the age range of 6-14 years. Methods - Participants and Measurements A cross-sectional study was undertaken with a representative sample of 534 healthy children, ages 6-14 years, attending Navajo Nation elementary schools in Arizona. MIP and MEP were measured. Results Test results from 275 girls and 259 boys met American Thoracic Society quality control standards and showed that MRPs all increased with height. Mean MIP in cm H2O was 77 for boys and 67 for girls with lower limits of 44 and 40, respectively. Mean MEP in cm H2O was 75 for boys and 66 for girls with the lower limits of 42 and 38, respectively. Conclusion Since the data were collected from the population of interest, the resulting MIP and MEP reference equations should be used when testing Navajo children ages 6-14 years.
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Maximal Respiratory Pressure Reference Values for Navajo Children Ages 6-14Arnall, David A., Nelson, Arnold G., Owens, Beatrice, Iranzo, Maria Dels Àngels CebriàI., Sokell, Geri Ann, Kanuho, Verdell, Interpreter, Christina, Coast, J. Richard 01 August 2013 (has links)
Background Since anthropometric variables are critical to the creation of pulmonary nomograms for FVC, FEV1, and other volumes and capacities, it is logical that anthropometric variables also influence the values of the maximal respiratory pressures (MRPs). Since nomograms are race-specific, it is important that tribe-specific tables of normal maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP) be developed. To date normal tables for MRPs do not exist for Navajo children. Objective Therefore the purpose of this study was to derive MRP normative reference values for Navajo children in the age range of 6-14 years. Methods - Participants and Measurements A cross-sectional study was undertaken with a representative sample of 534 healthy children, ages 6-14 years, attending Navajo Nation elementary schools in Arizona. MIP and MEP were measured. Results Test results from 275 girls and 259 boys met American Thoracic Society quality control standards and showed that MRPs all increased with height. Mean MIP in cm H2O was 77 for boys and 67 for girls with lower limits of 44 and 40, respectively. Mean MEP in cm H2O was 75 for boys and 66 for girls with the lower limits of 42 and 38, respectively. Conclusion Since the data were collected from the population of interest, the resulting MIP and MEP reference equations should be used when testing Navajo children ages 6-14 years.
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Influência do alongamento da cadeia muscular respiratória na postura rã do método de reeducação postural global (RPG) sobre as respostas cardiorrespiratórias.Moreno, Marlene Aparecida 29 June 2007 (has links)
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TeseMAMO.pdf: 4078900 bytes, checksum: 4421c9cd008941297c1f599867d52654 (MD5)
Previous issue date: 2007-06-29 / Stretching by the global postural re-education method (GPR) has been widely used as a
physical therapeutic procedure for postural alterations, but its action on the cardio-respiratory
system has been little documented. However, scientific evidence is necessary to validate it as
an alternative treatment. Within this context, three studies were carried out with the objective
of verifying the effect of stretching the respiratory muscle chain in the open-arm, open hip
joint angle posture by the GPR method on cardio-respiratory responses. Twenty young
(22.7±2.5 years old), healthy, sedentary (VO2max: 30.2±4.3 mL.kg.min-1) men with BMI =
25.3±1.5 kg/m2 were studied, divided at random into two groups of ten: the control group (CG)
that did not take part in the stretching and the group submitted to treatment (GPR-G). The
intervention consisted of two weekly stretching sessions, each of 30 min, for eight weeks,
giving a total of 16 sessions. In the first study, the maximal respiratory pressure and the
respiratory coefficient were assessed by way of a manovacuometer and thoracoabdominal
cirtometry, respectively. Only the GPR-G presented greater values for inspiratory (IPmax)
and expiratory (EPmax) maximal pressures and for axillary, xyphoid and abdominal
cirtometry after the intervention period. The results showed that the method caused a
beneficial effect on respiratory muscle force and on thoracoabdominal mobility, contributing to
an improvement in respiratory mechanics. In the second study, pulmonary function was
assessed by spirometry. The manoeuvres of slow vital capacity (SVC), forced vital capacity
(FVC) and maximal voluntary ventilation (MVV) were carried out. The results showed there
was a significant increase in the values for SVC, inspiratory capacity (IC), FVC, forced
expiratory volume in the first second (FEV1) and MVV for the GPR-G after the training period,
providing evidence that the proposed stretching was efficient in promoting an increase in
pulmonary capacity and volume. In the third study, the effect of stretching on the autonomic
modulation of the heart rate (HR) and on the ventilatory and metabolic variables was
assessed at rest and during the cardio-pulmonary exercise test respectively. The ventilatory
and metabolic variables were captured using an automatic metabolic system and the HR
using a one-channel heart monitor. The exercise test was carried out using a cycle
ergometer, with 20 to 25 W/min increments up to physical exhaustion. Intervention did not
change the variables studied either at rest or during the cardio-pulmonary exercise test, for
either of the groups. These results showed that the respiratory muscle chain stretching
exercise did not promote any adaptations with respect to HR neither at rest and the
ventilatory and metabolic variables during the exercise, which could be attributed to the noninvolvement
of the major muscle groups in the type of protocol used. Finally, the results
obtained in the three studies gave evidence that stretching the respiratory muscle chain by
the GPR method was efficient in promoting an increase in respiratory muscle strength,
thoracoabdominal mobility and pulmonary function, reflecting in an increase in respiratory
mechanics, this fact being attributable to the specificity of the training. In this way, the findings
of the present study, reinforce the importance of the GPR method in the maintenance of the
functional capacity of the respiratory chain muscles, suggesting that it could be used as an
alternative treatment for dysfunctions of the respiratory mechanics. / O alongamento pelo método de reeducação postural global (RPG) tem sido muito utilizado
como conduta fisioterapêutica em alterações posturais, porém, sua ação sobre o sistema
cardiorrespiratório é pouco documentada. No entanto, as evidências científicas são
necessárias para sua validação como alternativa de tratamento. Dentro desse contexto,
foram realizados três estudos com o objetivo de verificar o efeito do alongamento da cadeia
muscular respiratória na postura rã no chão com os braços abertos do método de RPG sobre
as respostas cardiorrespiratórias. Foram estudados 20 homens jovens (22,7±2,5 anos),
saudáveis, sedentários (VO2max: 30,2±4,3 mL.kg.min-1) e com IMC = 25,3±1,5 kg/m2,
divididos aleatoriamente em dois grupos de dez: grupo controle (G-C) que não participou do
alongamento e grupo submetido ao treinamento (G-RPG). A intervenção consistiu em duas
sessões semanais de alongamento de 30 min cada, durante oito semanas, totalizando 16
sessões. No primeiro estudo, foram avaliadas as pressões respiratórias máximas e o
coeficiente respiratório, por intermédio da monovacuometria e da cirtometria
toracoabdominal, respectivamente. Somente o G-RPG apresentou maiores valores das
pressões inspiratórias (PImáx) e expiratórias (PEmáx) máximas e da cirtometria axilar,
xifoideana e abdominal após o período de intervenção. Os resultados mostraram que o
método teve um efeito benéfico na força muscular respiratória e na mobilidade
toracoabdominal, contribuindo para a melhora da mecânica respiratória. No segundo estudo,
foi avaliada a função pulmonar por intermédio da espirometria. Foram realizadas as
manobras de capacidade vital lenta (CVL), capacidade vital forçada (CVF) e ventilação
voluntária máxima (VVM). Os resultados mostraram que houve aumento significativo dos
valores da CVL, capacidade inspiratória (CI), CVF, volume expiratório forçado no primeiro
segundo (VEF1) e VVM do G-RPG após o período de treinamento, evidenciando que o
alongamento proposto foi eficiente para promover aumento dos volumes e capacidades
pulmonares. No terceiro estudo, foi avaliado o efeito do alongamento nas variáveis
ventilatórias e metabólicas durante o teste de exercício cardiopulmonar e na modulação
autonômica da freqüência cardíaca (FC) em repouso. As variáveis ventilatórias e
metabólicas foram captadas a partir de um sistema metabólico automático, e a FC a partir de
um monitor cardíaco de um canal. O teste de exercício foi realizado em cicloergômetro, com
incrementos de 20 a 25 W/min até a exaustão física. A intervenção não modificou as
variáveis estudadas em nenhum dos grupos. Esses resultados mostram que o exercício de
alongamento da cadeia muscular respiratória não promoveu adaptações na FC e em sua
variabilidade em repouso e nas variáveis ventilatórias e metabólicas durante o exercício, o
que pode ser atribuído ao não envolvimento de grandes grupos musculares no tipo de
protocolo utilizado. Finalizando, os resultados obtidos nos três estudos evidenciaram que o
alongamento da cadeia muscular respiratória pelo método de RPG mostrou-se eficiente para
promover aumento da força muscular respiratória, mobilidade toracoabdominal e função
pulmonar, refletindo na melhora da mecânica respiratória, sendo que tal fato pode ser
atribuído à especificidade do treinamento. Desse modo, nossos achados reforçam a
importância do método de RPG para manutenção da capacidade funcional dos músculos da
cadeia respiratória, sugerindo que a postura utilizada pode ser coadjuvante no tratamento
das disfunções da mecânica respiratória.
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Valores de refer?ncia para press?o inspirat?ria nasal SNIFF na popula??o brasileiraAraujo, Palomma Russelly Saldanha de 19 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-19 / Universidade Federal do Rio Grande do Norte / The strength of respiratory muscle are frequently assessed by maximal inspiratory and expiratory pressure, however, the maneuvers to assess PImax and PEmax are difficult for many patients. The sniff nasal inspiratory pressure (SNIP) is a simple and noninvasive technique use to assess inspiratory muscles strength. Reference values have been previous established for SNIP in adults but no previous studies have provided reference values for SNIP in adult Brazilian population. The main objective of this study were propose reference values of SNIP for Brazilian population through establishment of relationship between anthropometric measurements, physical activity profile and SNIP and at the same time compare the values obtained with reference values previously published. We studied 117 subjects (59 male and 58 female) distributed in different age grouped 20-80 years old. The results showed on significant positive relationship between SNIP and height and negative correlation with age (p<0.05). In the multiple linear regression analysis only age continued to have an independent predictive role for the two dependent variables that correlated with SNIP. The values of SNIP found in Brazilian population were higher when compared with predict values of previous studies. The results of this study provide reference equations of SNIP for health Brazilian population from 20 to 80 years old / Os testes de avalia??o da fun??o muscular respirat?ria como as medidas de press?o respirat?ria m?xima (Press?o Inspirat?ria m?xima - PIm?x e Press?o Expirat?ria m?xima - PEm?x) s?o testes cl?ssicos de for?a muscular respirat?ria, por?m alguns indiv?duos podem expressar certa dificuldade para a execu??o dessas manobras. A Press?o Inspirat?ria Nasal Sniff (Sniff Nasal Inspiratory Pressure - Pnsn), por se tratar de uma t?cnica f?cil e n?o-invasiva, tem sido utilizada para avaliar a for?a muscular inspirat?ria. Alguns estudos determinaram valores de refer?ncia de Pnsn em adultos, por?m n?o h? relatos na popula??o brasileira. Os principais objetivos desse estudo foram propor equa??es de refer?ncia para Pnsn na popula??o brasileira para homens e mulheres, a partir da investiga??o da rela??o entre Pnsn e idade, peso, altura, ?ndice de Massa Corp?rea - IMC e padr?o de atividade f?sica habitual, bem como avaliar a Pnsn numa amostra de volunt?rios saud?veis e comparar com os valores preditos em outras popula??es. A amostra foi composta de 117 indiv?duos (59 homens e 58 mulheres), estratificados em grupos et?rios entre 20-80 anos. Os resultados evidenciaram valores significativamente maiores da Pnsn com o aumento da altura e significativamente menores com o aumento da idade (p<0,05). Ao analisar as equa??es de regress?o linear m?ltipla, apenas a idade permaneceu exercendo influ?ncia na predi??o da Pnsn e os valores obtidos de Pnsn foram superiores quando comparados aos valores preditos em outras popula??es adultas. Nesse contexto, sugere-se equa??es preditivas para Pnsn em indiv?duos brasileiros saud?veis na faixa et?ria entre 20 e 80 anos, com o intuito de minimizar discrep?ncias diagn?sticas ao comparar indiv?duos
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Pressões respiratórias estáticas máximas: parâmetros de análise e influência do estímulo visualCoelho, Cristina Martins 29 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-29 / Introdução: A força muscular respiratória é geralmente estimada a partir das pressões geradas nas vias aéreas pela contração dos músculos respiratórios. Dentre os testes disponíveis para este fim, o mais amplamente utilizado na prática clínica é a avaliação das pressões respiratórias estáticas máximas (PREM) ao nível da boca: pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima. Atualmente, recomenda-se a utilização de transdutores de pressão em substituição aos manovacuômetros aneróides durante as medidas das PREM. Entretanto, os parâmetros de definição de pressão máxima a serem empregados a partir da utilização deste tipo de equipamento ainda são motivo de debate. Uma das possíveis vantagens relacionadas à utilização dos transdutores de pressão é a visualização do próprio esforço realizado por parte dos indivíduos. Porém, não foram encontrados na literatura consultada estudos que avaliassem objetivamente os efeitos desta estratégia sobre os valores pressóricos mensurados. Objetivos: Investigar diferentes parâmetros de definição de pressão máxima descritos na literatura para as medidas das PREM, bem como avaliar a influência do estímulo visual sobre o desempenho dos voluntários durante estas medidas. Materiais e métodos: Estudo transversal, do qual participaram 49 sujeitos saudáveis, de ambos os sexos, com média de idade de 23,08 ± 2,5 anos, índice de massa corporal que não caracterizasse desnutrição ou obesidade, e função ventilatória dentro dos limites da normalidade. Os voluntários foram recrutados na comunidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora, e todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido previamente às avaliações. Para as medidas das PREM, foi utilizado um transdutor de pressão da marca EMG System do Brasil Ltda. Os testes foram realizados em duas ocasiões, com intervalo mínimo de duas semanas, com e sem a utilização do estímulo visual. Os parâmetros de definição de pressão máxima avaliados foram estimados a partir de algoritmo matemático desenvolvido para a pesquisa, a saber: pressão de pico, pressão de platô, pressão média máxima e pressão segundo a área. Além disso, foram avaliados ainda o tempo para atingir o valor de pico e a área normalizada. Para análise estatística, foram empregados a média e o desvio padrão para caracterização da amostra, além dos testes de
Friedman, Wilcoxon, e da correlação de Spearman para análise das variáveis. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre todos os parâmetros de definição de pressão máxima estudados (p < 0,05). Com relação à utilização do estímulo visual, este esteve relacionado a maiores valores pressóricos apenas no primeiro dia de avaliação (p < 0,05), indicando neste caso o efeito do aprendizado. Conclusão: Foram evidenciadas diferenças significativas entre todos os parâmetros de definição de pressão máxima estudados. Além disso, a utilização do estímulo visual durante os testes pareceu não resultar em melhoria do desempenho dos sujeitos avaliados. / Introduction: Respiratory muscle strength is usually estimated from the pressures generated on the airways by the respiratory muscles contraction. Among the available tests, the most widely used in clinical practice is the assessment of the maximal static respiratory pressures (MSRP) generated at the mouth: maximum static inspiratory pressure and maximum static expiratory pressure. Nowadays, the use of pressure transducers during the measurements of the MSRP, in substitution to the aneroid manometers, is recommended. However, the definition parameters of maximum pressure that should be applied when using this device are still to be defined. One of the possible advantages related to the use of pressure transducers is the real time visualization, by the subjects, of their own effort. Nevertheless, studies that objectively evaluated the effects of this strategy upon the pressure values obtained were not found in the literature. Objectives: To investigate different definition parameters of maximum pressure described in the literature for the MSRP measurements, as well as to assess the influence of the visual feedback upon the performance of the volunteers. Methods: Transversal study, in which 49 healthy subjects from both sexs took part, mean age 23,08 ± 2,5 years, body mass index that did not characterize obesity or malnutrition, and ventilatory function within normal limits. The volunteers were recruited from the academic community of the Federal University of Juiz de Fora, and all gave their informed written consent prior to the measurements. The assessments of the MSRP were made using an EMG System do Brasil Ltda. pressure transducer. The tests were conducted in two occasions, with a two-week minimum interval, with and without visual feedback. The definition parameters of maximum pressure were estimated from a mathematical algorithm developed to the research and were, namely, peak pressure, plateau pressure, mean pressure and pressure according to the area. It was also evaluated the time to reach the peak pressure and the normalized area. For statistical analysis, it was used the mean and the standard deviation for sample characterization, and the Friedman and Wilcoxon tests, as well as the Spearman correlation, for the data analysis. Results: There were found significant differences among all the definition parameters of maximum pressure studied. Regarding the tests undertaken with visual feedback,
they were related to higher pressure values only in the first day of assessments (p > 0,05), indicating, in this case, the learning effect. Conclusion: There were found significant differences among all the definition parameters of maximum pressure studied. In addition, the use of visual feedback during the testes seems to be unable to improve the volunteers’ performance.
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