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Participação de diferentes subtipos de macrófagos e a contribuição do ácido úrico solúvel, dos receptores TLR2 e TLR4 e das moléculas MyD88 e NLRP3 para o desenvolvimento da fibrose renal. / Involvement of different subtypes of macrophages and the contribution of soluble uric acid, the receptors TLR2 and TLR4 and MyD88 and NLRP3 molecules to the development of renal fibrosis.

Braga, Tárcio Teodoro 16 June 2014 (has links)
A doença renal crônica é uma doença mediada pelo sistema imune e caracterizada por fibrose. Camundongos deficientes em TLR2, TLR4, MyD88 e NLRP3 se mostraram protegidos frente ao dano renal e à deposição de colágeno após serem submetidos à obstrução unilateral do ureter (UUO). Além disso, os camundongos protegidos exibiram menor produção de citocinas relacionadas com um perfil imune Th2 e apresentaram menor acúmulo de macrófagos do subtipo M2. Inicialmente, creditamos aos macrófagos M2 o papel de macrófagos formadores de fibrose uma vez que tal subpopulação é encontrada em maior número aos sete dias após a UUO em animais WT, porém, vimos que os personagens centrais no desenvolvimento da fibrose são macrófagos M1, encontrados no início da lesão renal. Também vimos que o ácido úrico é a molécula capaz de induzir a troca de fenótipo de M1 para M2 ao longo da UUO, além de ser capaz de ativar a via do inflamassoma. O ácido úrico solúvel é liberado em um contexto de hipóxia e ativa o complexo do inflamassoma NLRP3 por mecanismos diferentes, mas complementares. / Chronic kidney disease is an immune mediated disease characterized by fibrosis development. The damaged tissue releases molecules such as soluble uric acid resulting from the degradation of extracellular matrix or dead cells, which activate TLR and NLR, leading to the translocation of MyD88 in many cell types. This modulation of the immune system interferes with the activation of different subtypes of macrophages and activity of CD4+ T cells, with the Th1/Th2 paradigm as a possible effector mechanism of fibrosis. TLR2, TLR4, MyD88, and NLRP3 deficient mice are protected against renal damage and collagen deposition after being submitted to unilateral ureteral obstruction (UUO), when compared to wild type animals. Moreover, protected mice exhibited less production of Th2 related cytokines and reduced accumulation of M2 macrophages. Initially, we hypothesized M2 macrophages are responsible for fibrosis formation since this subset is found in greater numbers seven days after UUO in WT mice, however, we observed the central characters on the development of fibrosis are M1 macrophages found in the onset of renal injury. These data were confirmed by the injection of Stat6 KO M1 macrophages into Rag deficient mice previously depleted of macrophages and subjected to UUO, in which we observed higher proteinuria and increased collagen deposition. We also observed that uric acid is able to induce the exchange of phenotype from M1 to M2 along the UUO, besides being able to activate the inflammasome pathway. The soluble uric acid is released in the context of hypoxia and activates the NLRP3 inflammasome complex by different, but complementary mechanisms. Therefore, the renal damage releases soluble uric acid, which signals via innate immune receptors, and the damage brings as a consequence the deposition of proteins in the renal interstitium, culminating in fibrosis.
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Participação de diferentes subtipos de macrófagos e a contribuição do ácido úrico solúvel, dos receptores TLR2 e TLR4 e das moléculas MyD88 e NLRP3 para o desenvolvimento da fibrose renal. / Involvement of different subtypes of macrophages and the contribution of soluble uric acid, the receptors TLR2 and TLR4 and MyD88 and NLRP3 molecules to the development of renal fibrosis.

Tárcio Teodoro Braga 16 June 2014 (has links)
A doença renal crônica é uma doença mediada pelo sistema imune e caracterizada por fibrose. Camundongos deficientes em TLR2, TLR4, MyD88 e NLRP3 se mostraram protegidos frente ao dano renal e à deposição de colágeno após serem submetidos à obstrução unilateral do ureter (UUO). Além disso, os camundongos protegidos exibiram menor produção de citocinas relacionadas com um perfil imune Th2 e apresentaram menor acúmulo de macrófagos do subtipo M2. Inicialmente, creditamos aos macrófagos M2 o papel de macrófagos formadores de fibrose uma vez que tal subpopulação é encontrada em maior número aos sete dias após a UUO em animais WT, porém, vimos que os personagens centrais no desenvolvimento da fibrose são macrófagos M1, encontrados no início da lesão renal. Também vimos que o ácido úrico é a molécula capaz de induzir a troca de fenótipo de M1 para M2 ao longo da UUO, além de ser capaz de ativar a via do inflamassoma. O ácido úrico solúvel é liberado em um contexto de hipóxia e ativa o complexo do inflamassoma NLRP3 por mecanismos diferentes, mas complementares. / Chronic kidney disease is an immune mediated disease characterized by fibrosis development. The damaged tissue releases molecules such as soluble uric acid resulting from the degradation of extracellular matrix or dead cells, which activate TLR and NLR, leading to the translocation of MyD88 in many cell types. This modulation of the immune system interferes with the activation of different subtypes of macrophages and activity of CD4+ T cells, with the Th1/Th2 paradigm as a possible effector mechanism of fibrosis. TLR2, TLR4, MyD88, and NLRP3 deficient mice are protected against renal damage and collagen deposition after being submitted to unilateral ureteral obstruction (UUO), when compared to wild type animals. Moreover, protected mice exhibited less production of Th2 related cytokines and reduced accumulation of M2 macrophages. Initially, we hypothesized M2 macrophages are responsible for fibrosis formation since this subset is found in greater numbers seven days after UUO in WT mice, however, we observed the central characters on the development of fibrosis are M1 macrophages found in the onset of renal injury. These data were confirmed by the injection of Stat6 KO M1 macrophages into Rag deficient mice previously depleted of macrophages and subjected to UUO, in which we observed higher proteinuria and increased collagen deposition. We also observed that uric acid is able to induce the exchange of phenotype from M1 to M2 along the UUO, besides being able to activate the inflammasome pathway. The soluble uric acid is released in the context of hypoxia and activates the NLRP3 inflammasome complex by different, but complementary mechanisms. Therefore, the renal damage releases soluble uric acid, which signals via innate immune receptors, and the damage brings as a consequence the deposition of proteins in the renal interstitium, culminating in fibrosis.
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Influência da obesidade induzida por dieta hiperlipídica sobre a resposta imune em modelo experimental de alergia pulmonar

Silva, Flavia Marcia de Castro e 10 April 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-03T11:38:10Z No. of bitstreams: 1 flaviamarciadecastroesilva.pdf: 2659537 bytes, checksum: 1c8331ace53624c1553f76ae25681622 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-03T15:37:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 flaviamarciadecastroesilva.pdf: 2659537 bytes, checksum: 1c8331ace53624c1553f76ae25681622 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-03T15:37:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 flaviamarciadecastroesilva.pdf: 2659537 bytes, checksum: 1c8331ace53624c1553f76ae25681622 (MD5) Previous issue date: 2015-04-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A asma e a obesidade são doenças inflamatórias crônicas de perfis imunológicos opostos. Contudo, estudos clínicos e epidemiológicos demonstram uma associação entre as duas patologias, através da observação de que indivíduos obesos asmáticos representam um fenótipo clínico distinto da asma alérgica clássica, apresentando aumento na gravidade dos sintomas e resistência a terapias convencionais. Entretanto, os mecanismos imunológicos envolvidos na associação obesidade e asma não estão esclarecidos, devido à escassez de estudos e a uma heterogeneidade nos dados encontrados em modelos experimentais. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da obesidade sobre a inflamação alérgica pulmonar. Para isso, a obesidade foi induzida por dieta com alto teor de gordura durante dez semanas nos animais dos grupos OB e OB/AP, enquanto os animais dos grupos CN e AP foram alimentados com a dieta padrão. Da sexta a décima semana do protocolo de indução da obesidade, os animais dos grupos AP e OB/AP foram submetidos a subsequentes sensibilizações e desafios com a ovalbumina. As análises foram realizadas em 24 e 48 horas após o último desafio com a OVA. Os resultados demonstraram que após os desafios com o alérgeno, os animais do grupo AP apresentaram características marcantes da resposta imune alérgica, com elevado número de eosinófilos no LBA, no tecido pulmonar e na medula óssea, correlacionando com os níveis elevados de CCL11 e peroxidase eosinofílica, além de citocinas de eperfil Th2 como IL-4, IL-5, IL-9, IL-13, IL-25, IL-33 e TSLP e de IgE sérica anti-OVA. Contudo, foi observado em 48 horas um declíneo na resposta de perfil Th2 nos animais deste grupo. Já os animais do grupo OB/AP apresentaram em 24 horas, um menor número de eosinófilos no lavado broncoalveolar, no tecido pulmonar e na medula óssea, associado a menores níveis de CCL11, EPO e de IL-4, IL-5, TSLP e IL-25 assim como de IgE sérica anti-OVA. Em 48 horas, as análises de citocinas no grupo OB/AP demonstraram um aumento nos níveis de IL-1β, IL-4, IL-6, IL-9, IL-12, IL-13, IL-17A, TNF-α e IFN- associado ao maior influxo de macrófagos M1. Surpreendentemente, em 48 horas após o último desafio com a OVA, houve um aumento significativo de neutrófilos na medula óssea e de mieloperoxidase no tecido pulmonar. Paralelamente, os animais do grupo OB/AP, apresentaram um número maior de mastócitos e células caliciformes em ambos os tempos analisados, quando comparado aos animais do grupo AP. Conclusão: Somados estes resultados sugerem que a obesidade desenvolvida em camundongos BALB/c, foi capaz de influenciar a resposta imune no pulmão dos animais após as sensibilizações e os desafios com alérgeno, interferindo no desenvolvimento da resposta imune Th2 clássica e acarretando um atraso no desenvolvimento da resposta imune inflamatória. Adicionalmente, os animais obesos asmáticos apresentaram exacerbada resposta imune Th2, Th9 e altos níveis de IL-17A associada a um maior influxo de neutrófilos para o pulmão e a uma intensa produção de muco, sugerindo que estes animais apresentaram um perfil inflamatório mais grave de alergia pulmonar. / Asthma and obesity are chronic inflammatory diseases with opposite immune profiles. Although, clinical and epidemiological studies reveal the association between them, as obese asthmatic individuals represent a distinct phenotype from the classic allergic asthma. However, the immune mechanisms involved in this association are not established yet, due to the lack of studies and the heterogeneity of the data obtained in experimental models. Therefore, the present study aimed to evaluate the influence of obesity over the immune response pulmonary allergic. Female Balb/c mice were fed with high fat diet during ten weeks so as to induce obesity. From the sixth to the tenth week of the protocol, PA and PA/OB groups were sensitized and challenged with ovalbumin. The following analyses were performed 24 and 48 hours after the last OVA challenge. Striking features of the allergic immune response were observed in the PA group, as elevated eosinophil count in BAL, lung tissue bone marrow, in association with high IL-4, IL-5, IL-9, IL-13, IL-25, IL-33, TSLP and anti-OVA IgE levels. There was also elevated production of CCL11 and EPO correlated with the eosinophilia. In contrast, IL-4, IL-5, TSLP and IL-25 levels were diminished in PA/OB group. In association with the reduced eosinophil count, low levels of CCL11, EPO and Anti-OVA IgE were detected. However, 48 hours after the last challenge, IL-1β, IL-4, IL-6, IL-9, IL-12, IL-13, IL-17A, TNF-α and IFN- level were higher in the PA/OB, the was also an increased M1 macrophage influx. There was also more neutrophils in the bone marrow and MPO in the lung tissue, indicating their increased influx to the lung of PA/OB animals. Mast cells and goblet cells count was increased in this group, 24 and 48 hours after the last challenge. Taken together these results suggest that obesity developed in BALB/c mice was able to influence the immune response in the lungs of animals after sensitization and challenge with allergen, interfering with the immune response classical Th2 and causing a delay in the development inflammatory immune response. Additionally, asthmatic obese animals showed exaggerated Th2 immune response, Th9 and high IL-17A levels associated with an increased influx of neutrophils into the lung and an intense mucus production, suggesting that these animals showed an allergy more severe inflammatory profile lung.

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