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Reconstruções arteriais realizadas em pacientes submetidos à ressecção de neoplasia com acometimento vascular / Arterial reconstructions in patients undergoing resection of neoplasia with vascular involvementNishinari, Kenji 27 March 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O acometimento de artérias ou veias tronculares periféricas por neoplasias malignas é raro. Quando o tratamento cirúrgico é realizado sendo constatado o acometimento arterial pela neoplasia, a melhor conduta é a ressecção conjunta seguida de reconstrução arterial imediata, restabelecendo o eixo vascular e evitando a isquemia de tecidos nobres com suas possíveis conseqüências. OBJETIVOS: O objetivo desse trabalho é analisar os resultados do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de neoplasias malignas, submetidos a ressecções tumoral e vascular associadas à reconstrução vascular, avaliando principalmente a morbidade, a mortalidade e a perviedade primária relacionadas às reconstruções arteriais. MÉTODOS: Foram acompanhados os pacientes portadores de neoplasias malignas em regiões cervical, abdominal ou extremidades inferiores, operados eletivamente no período de setembro de 1997 a setembro de 2004 no Hospital do Câncer A.C.Camargo em São Paulo, submetidos à ressecções tumoral e vascular associadas à reconstrução arterial (associada ou não à reconstrução venosa de segmento venoso ressecado no mesmo feixe). O seguimento vascular foi em ambiente ambulatorial, realizando-se exame clínico vascular e exames de imagem para o acompanhamento das reconstruções. Foram analisadas: as características clínicas dos pacientes, as reconstruções vasculares, as complicações vasculares e não vasculares precoces (até 30 dias); as complicações vasculares e não vasculares tardias (após 30 dias), a perviedade primária das reconstruções arteriais e a sobrevida dos pacientes. RESULTADOS: foram operados 36 pacientes, sendo divididos em grupos de acordo com a localização das neoplasias: Cervical (14), Extremidade (13) e Abdome (9). No grupo Cervical, foram realizadas 17 reconstruções (16 arteriais e 1 venosa) nos 14 pacientes, predominantemente com a veia safena. Houve uma oclusão sintomática precoce do enxerto carotídeo com seqüelas importantes e uma oclusão sintomática tardia de enxerto carotídeo sem seqüelas (esse paciente também apresentou oclusão de enxerto arterial para o membro superior sem isquemia grave). No grupo Extremidade, foram realizadas 23 reconstruções (13 arteriais e 10 venosas) nos 13 pacientes, predominantemente com a safena. Houve uma rotura precoce de enxerto arterial femoral, tratada por meio de ligadura e evoluindo sem seqüelas. No grupo Abdome, foram realizadas 13 reconstruções (9 arteriais e 4 venosas) nos 9 pacientes, predominantemente com prótese. Uma paciente apresentou oclusão tardia sintomática de ramo do enxerto aorto-bifemoral, sendo realizado enxerto femoral cruzado, evoluindo sem seqüelas. Não houve diferença estatística entre os índices de perviedade arterial primária entre os grupos (p=0,593). Em relação às reconstruções venosas, houve cinco oclusões sintomáticas. O tempo de seguimento mediano nos grupos Cervical, Extremidade e Abdome foi respectivamente de 11,5, 25 e 18 meses, sendo significantemente menor no grupo Cervical (p=0,034). Houve duas amputações de membro não relacionados às complicações dos enxertos. Não houve óbitos no período intra-hospitalar, sendo todos decorrentes da evolução da doença neoplásica (11 do grupo Cervical, 8 do Extremidade e 3 do Abdome). CONCLUSÕES: 1. as reconstruções arteriais associadas à ressecção de tumores malignos com acometimento arterial em segmentos cervical, abdominal ou extremidades inferiores podem ser realizadas com baixos índices de morbi-mortalidade; 2. não houve diferença entre os índices de perviedade primária das reconstruções arteriais realizadas nos grupos estudados / INTRODUCTION: Arteries or peripheral truncular veins are rarely affected by malignant neoplasias. When arteries affected by neoplasia are observed during surgical treatment, the best approach is in bloc resection followed immediately by arterial reconstruction to reestablish the vascular axis and avoid ischemia of important tissues with the possible consequences. OBJECTIVES: The objectives of this study were to analyze the surgical treatment results from patients with malignant neoplasias who underwent tumor and vascular resection associated with vascular reconstruction and, in particular, to evaluate morbidity, mortality and primary patency relating to arterial reconstruction. METHODS: Patients with malignant neoplasias in the cervical, abdominal or lower extremity regions who underwent elective surgery between September 1997 and September 2004 at Hospital do Câncer A.C. Camargo, São Paulo, were followed up. These patients underwent tumor and vascular resections associated with arterial reconstruction (with or without reconstruction of the venous segment resected in the same bundle). The vascular follow-up was in an outpatient environment, through clinical vascular examination and imaging examinations to monitor the reconstructions. The patients\' clinical characteristics, vascular reconstructions, early vascular and non-vascular complications (within 30 days), late vascular and non-vascular complications (beyond 30 days), primary patency of arterial reconstructions and survival were analyzed. RESULTS: Thirty-six patients underwent surgery and were grouped according to neoplasia location: Cervical (14), Extremity (13) and Abdomen (9). In the Cervical group, 17 reconstructions were performed (16 arterial and 1 venous) in 14 patients, predominantly using the saphenous vein. There were one early symptomatic occlusion of the carotid graft with significant sequelae and one late symptomatic occlusion of the carotid graft without sequelae (this patient also presented arterial graft occlusion to the upper limb, without severe ischemia). In the Extremity group, 23 reconstructions were performed (13 arterial and 10 venous) in 13 patients, predominantly using the saphenous vein. There was one early rupture of a femoral arterial graft, with treatment by means of ligature and evolution without sequelae. In the Abdomen group, 13 reconstructions were performed (9 arterial and 4 venous) in 9 patients, predominantly using a prosthesis. One patient presented a late symptomatic occlusion in a branch of the aortobifemoral graft, for which a femoral crossover graft was performed, which evolved without sequelae. There was no statistical difference in primary arterial patency rates between the groups (p=0,593). Five symptomatic occlusions relating to venous reconstructions occurred. The median follow-up for the Cervical, Extremity and Abdomen groups were 11,5, 25 and 18 months, respectively: significantly shorter in the Cervical group (p=0,034). There were two limb amputations, unrelated to graft complications. There were no deaths while in hospital. Deaths occurred only as a result of neoplastic disease evolution (11 Cervical, 8 Extremity and 3 Abdomen patients). CONCLUSIONS: 1. arterial reconstructions associated with resection of malignant tumors affecting arteries in the cervical, abdominal or lower extremity segments can be performed with low morbidity-mortality rates; 2. there is no difference between primary patency rates of the arterial reconstructions performed, regarding the groups studied
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Avaliação do uso do ultra-som intra-operatório na cirurgia hepatobiliar e pancreática / Evaluation the use of intraoperative ultrasonography during hepatobiliary and pancreatic surgeryMenezes, Marcos Roberto de 12 August 2004 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o valor diagnóstico e o impacto na modificação da conduta terapêutica do ultra-som intra-operatório (UIO) na cirurgia por neoplasia de fígado, vias biliares e pâncreas, comparando-se achados da avaliação pré-operatória de rotina com métodos de imagem convencionais (tomografia computadorizada e ressonância magnética) com achados obtidos por meio da exploração cirúrgica (inspeção e palpação). Foram analisados, retrospectivamente, exames realizados em 49 pacientes, sendo 15 portadores de neoplasia hepática secundária; 14, de neoplasia hepática primária; 14, de tumor neuroendócrino pancreático e seis de neoplasia cística pancreática. No grupo de pacientes com neoplasia hepática e de vias biliares, a TC identificou 65% dos tumores; a exploração cirúrgica, 69,5% e o UIO, 95,2%. Houve mudança da conduta, em decorrência dos achados do UIO, em 34,4% dos pacientes. No grupo de tumores neuroendócrinos pancreáticos, a TC identificou corretamente 44,4% dos tumores; a RM, 60,9%; a exploração cirúrgica com palpação, 72,7% e o UIO, 100%. Houve mudança de conduta em 42,9% dos pacientes. No grupo de neoplasia cística, o UIO não acrescentou informação adicional relevante em relação à TC e à RM, exceto no paciente com neoplasia papilífera intraductal. Apesar do grande avanço nos métodos de avaliação por imagem pré-operatórios e mesmo com toda a expertise do cirurgião, os resultados mostram que o UIO modifica positivamente o planejamento cirúrgico em um número significativo de pacientes, devendo, portanto fazer parte integrante da avaliação intra-operatória dos pacientes candidatos à ressecção hepática por neoplasia primária ou secundária e da cirurgia de neoplasia endócrina pancreática / Intraoperative sonography (IOU) is an imaging modality that has been showing rapid growth in the last decade that can has a variety of applications in different surgical specialities, particularly in abdominal surgery. The purpose of this study was to analyze the use o IOU in the setting of surgery for liver, biliary and pancreatic malignancies. To achieve that, the findings of routine preoperative state-of the-art imaging modalities (CT and MRI) and the findings of surgical exploration (inspection and palpation) were compared to those of IOU. The impact of IOU on preoperative plans based on CT and MRI and on management after surgical exploration were studied as well 49 patients were retrospectively studied. Of those 15 had metastatic liver disease and 14 primary liver cancer; 14 had pancreatic neuroendocrine tumours and 6 had cystic pancreatic neoplasms. In the group of hepatic and biliary malignancies CT identified 65% of the tumours, surgical exploration identified 69.5% and IOU 95.2% (including 3 false positives). IOU determined a change in management in 34.4% of the patients. In the group of pancreatic neuroendocrine tumours the rates of identification were 27.3% for CT, 60.9% for MRI, 72.7% for surgical exploration and 100% for IOU, with an alteration in surgical plans in 42.9% of patients after IOU. In the case of patients with cystic pancreatic neoplasia, IOUS did not add any relevant additional information in relation to CT or MRI, with exception to one patient that had a papiliferous intraductal neoplasia. In spite of the great advances on preoperatory imaging modalities and of the possibility of direct surgical exploration, IOU has shown that it positively modifies surgical planning. For that reason, it should be included as an essential adjunct in the intraoperatory evaluation of patients with pancreatic endocrine neoplasia and of candidates for hepatic resection in cases of primary and secondary malignancies
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Efeito da pressão positiva contínua nas vias aéreas sobre a função pulmonar no pós-operatório de cirurgia de ressecção pulmonar / Effect of continuous positive airway pressure in lung function on post-operativeFlávio de Pádua Oliveira Sá Nery 29 June 2010 (has links)
As cirurgias de ressecção pulmonar se incluem no grupo das cirurgias que podem predispor o paciente a apresentar complicações pulmonares no pós-operatório. Complicações como o aumento na produção de secreções brônquicas, pneumonia e atelectasia, estão quase sempre associadas à diminuição da função pulmonar neste período. A ventilação por pressão positiva contínua nas vias aéreas vem sendo constantemente utilizada como terapêutica nesses pacientes tentando-se minimizar esses efeitos prejudiciais sobre a função pulmonar. O objetivo desse estudo é quantificar os efeitos da ventilação com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) sobre a função pulmonar no pós-operatório de ressecção pulmonar. Foram selecionados 30 (trinta) pacientes da disciplina de Cirurgia Torácica do Hospital Universitário Pedro Ernesto. A seleção dos pacientes para o grupo controle e experimental foi feita de forma randomizada. Os pacientes foram submetidos na fase pré-operatória a uma avaliação da função pulmonar (pico de fluxo expiratório, força muscular respiratória, teste de caminhada de 6 minutos/ TC6, gasometria arterial e espirometria). Após a realização do procedimento cirúrgico foram submetidos a um protocolo de intervenção, como se segue: grupo experimental: 15 (quinze) pacientes submetidos à ventilação não-invasiva, de forma intermitente, com um sistema CPAP (ACRIFLUX-CPAP, Criticalmed, Industries Inc, Brasil), iniciado no primeiro dia de pós-operatório (nas primeiras 24 horas após a extubação), 2 vezes ao dia, por um período de 30 minutos; grupo controle: 15 (quinze) pacientes submetidos a um programa de fisioterapia respiratória, orientado e supervisionado, iniciado no primeiro dia de pós-operatório (nas primeiras 24 horas após a extubação), com uma freqüência de 2 vezes ao dia. A reavaliação na fase pós-operatória seguiu a mesma metodologia utilizada na fase pré-operatória. As reavaliações ocorreram em dois momentos: no primeiro dia de pós-operatório (PO-I) onde foram reavaliados o pico de fluxo expiratório, força muscular respiratória, gasometria arterial; prova de função pulmonar com 48 horas de pós-operatório. Ao sétimo dia de pós-operatório (PO-II) foram reavaliados novamente as variáveis do PO-I e o teste de caminhada de 6 minutos. Os resultados da espirometria, gasometria arterial, pico de fluxo espiratório e força muscular respiratória entre os grupos foi semelhante, sem diferença significativa, porém, a variável TC6 foi estatisticamente significante no grupo que realizou CPAP precoce, com p=0,0001. Não foi observado fuga aérea pelo dreno de tórax no grupo tratado com CPAP, demonstrando a segurança do método. Desta forma, ambas as terapias foram eficazes, porém a CPAP precoce foi mais eficaz, sugerindo que se possa aplicar de forma precoce no pós-operatório de ressecção pulmonar beneficamente. / Pulmonary resection surgery belongs to the postoperative surgery group with predispositions respiratory complications, as enhance of bronchial secretions, atelectasis, pneumonia, that are at most related to low pulmonary function at this period. The continuous positive airway pressure (CPAP) has been used therapeutically at these patients to minimize the deleterious effects at lung function in this period. The goal of this study is quantify the effects of CPAP at lung function in the postoperative lung resection period. 30 (thirty) patients wereselected from the Thoracic Surgery discipline of Pedro Ernesto University Hospital. The selection to standard group and control were randomized. Preoperative phase was composed by pulmonary function evaluation (expiratory peak flow, respiratory muscle force, 6 minutes walk test/ TC6, arterial blood gas analysis, lung function test). Postoperative period was established as follow: experimental group: 15 (fifteen) patients were conducted under non invasive ventilation intermittently by a CPAP system (ACRIFLUX-CPAP, Criticalmed, Industries Inc, Brasil) since the first postoperative day (at the first 24 hours after extubation), twice a day, for 30 minutes; control group: 15 (fifteen) patients under supervised and oriented respiratory physiotherapy program applied since the first postoperative day (at the first 24 hours after extubation), twice a day. Postoperative evaluation was the same as preoperative phase and was taken at two moments: Postoperative first day (PO-I) with new evaluation of expiratory peak flow, respiratory muscle force, arterial blood gas analysis; postoperative second day with new lung function. Postoperative seventh day (PO-II) was composed by the same parameters of (POI) and the TC6. The results of expiratory peak flow, respiratory muscle force, arterial blood gas analysis between the groups were the same, with no significance difference, however, TC6 parameter has shown statistically significance at the group submitted at early CPAP program therapy, with p= 0,0001. No airway leak by thoracic drain was observed at this CPAP therapy group, showing the efficacy of the therapy. Both therapies were efficient, but earlier CPAP therapy has shown more effective, suggesting that it can be applied earlier at the postoperative lung resection with benefits.
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Avaliação do uso do ultra-som intra-operatório na cirurgia hepatobiliar e pancreática / Evaluation the use of intraoperative ultrasonography during hepatobiliary and pancreatic surgeryMarcos Roberto de Menezes 12 August 2004 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o valor diagnóstico e o impacto na modificação da conduta terapêutica do ultra-som intra-operatório (UIO) na cirurgia por neoplasia de fígado, vias biliares e pâncreas, comparando-se achados da avaliação pré-operatória de rotina com métodos de imagem convencionais (tomografia computadorizada e ressonância magnética) com achados obtidos por meio da exploração cirúrgica (inspeção e palpação). Foram analisados, retrospectivamente, exames realizados em 49 pacientes, sendo 15 portadores de neoplasia hepática secundária; 14, de neoplasia hepática primária; 14, de tumor neuroendócrino pancreático e seis de neoplasia cística pancreática. No grupo de pacientes com neoplasia hepática e de vias biliares, a TC identificou 65% dos tumores; a exploração cirúrgica, 69,5% e o UIO, 95,2%. Houve mudança da conduta, em decorrência dos achados do UIO, em 34,4% dos pacientes. No grupo de tumores neuroendócrinos pancreáticos, a TC identificou corretamente 44,4% dos tumores; a RM, 60,9%; a exploração cirúrgica com palpação, 72,7% e o UIO, 100%. Houve mudança de conduta em 42,9% dos pacientes. No grupo de neoplasia cística, o UIO não acrescentou informação adicional relevante em relação à TC e à RM, exceto no paciente com neoplasia papilífera intraductal. Apesar do grande avanço nos métodos de avaliação por imagem pré-operatórios e mesmo com toda a expertise do cirurgião, os resultados mostram que o UIO modifica positivamente o planejamento cirúrgico em um número significativo de pacientes, devendo, portanto fazer parte integrante da avaliação intra-operatória dos pacientes candidatos à ressecção hepática por neoplasia primária ou secundária e da cirurgia de neoplasia endócrina pancreática / Intraoperative sonography (IOU) is an imaging modality that has been showing rapid growth in the last decade that can has a variety of applications in different surgical specialities, particularly in abdominal surgery. The purpose of this study was to analyze the use o IOU in the setting of surgery for liver, biliary and pancreatic malignancies. To achieve that, the findings of routine preoperative state-of the-art imaging modalities (CT and MRI) and the findings of surgical exploration (inspection and palpation) were compared to those of IOU. The impact of IOU on preoperative plans based on CT and MRI and on management after surgical exploration were studied as well 49 patients were retrospectively studied. Of those 15 had metastatic liver disease and 14 primary liver cancer; 14 had pancreatic neuroendocrine tumours and 6 had cystic pancreatic neoplasms. In the group of hepatic and biliary malignancies CT identified 65% of the tumours, surgical exploration identified 69.5% and IOU 95.2% (including 3 false positives). IOU determined a change in management in 34.4% of the patients. In the group of pancreatic neuroendocrine tumours the rates of identification were 27.3% for CT, 60.9% for MRI, 72.7% for surgical exploration and 100% for IOU, with an alteration in surgical plans in 42.9% of patients after IOU. In the case of patients with cystic pancreatic neoplasia, IOUS did not add any relevant additional information in relation to CT or MRI, with exception to one patient that had a papiliferous intraductal neoplasia. In spite of the great advances on preoperatory imaging modalities and of the possibility of direct surgical exploration, IOU has shown that it positively modifies surgical planning. For that reason, it should be included as an essential adjunct in the intraoperatory evaluation of patients with pancreatic endocrine neoplasia and of candidates for hepatic resection in cases of primary and secondary malignancies
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Efeito da pressão positiva contínua nas vias aéreas sobre a função pulmonar no pós-operatório de cirurgia de ressecção pulmonar / Effect of continuous positive airway pressure in lung function on post-operativeFlávio de Pádua Oliveira Sá Nery 29 June 2010 (has links)
As cirurgias de ressecção pulmonar se incluem no grupo das cirurgias que podem predispor o paciente a apresentar complicações pulmonares no pós-operatório. Complicações como o aumento na produção de secreções brônquicas, pneumonia e atelectasia, estão quase sempre associadas à diminuição da função pulmonar neste período. A ventilação por pressão positiva contínua nas vias aéreas vem sendo constantemente utilizada como terapêutica nesses pacientes tentando-se minimizar esses efeitos prejudiciais sobre a função pulmonar. O objetivo desse estudo é quantificar os efeitos da ventilação com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) sobre a função pulmonar no pós-operatório de ressecção pulmonar. Foram selecionados 30 (trinta) pacientes da disciplina de Cirurgia Torácica do Hospital Universitário Pedro Ernesto. A seleção dos pacientes para o grupo controle e experimental foi feita de forma randomizada. Os pacientes foram submetidos na fase pré-operatória a uma avaliação da função pulmonar (pico de fluxo expiratório, força muscular respiratória, teste de caminhada de 6 minutos/ TC6, gasometria arterial e espirometria). Após a realização do procedimento cirúrgico foram submetidos a um protocolo de intervenção, como se segue: grupo experimental: 15 (quinze) pacientes submetidos à ventilação não-invasiva, de forma intermitente, com um sistema CPAP (ACRIFLUX-CPAP, Criticalmed, Industries Inc, Brasil), iniciado no primeiro dia de pós-operatório (nas primeiras 24 horas após a extubação), 2 vezes ao dia, por um período de 30 minutos; grupo controle: 15 (quinze) pacientes submetidos a um programa de fisioterapia respiratória, orientado e supervisionado, iniciado no primeiro dia de pós-operatório (nas primeiras 24 horas após a extubação), com uma freqüência de 2 vezes ao dia. A reavaliação na fase pós-operatória seguiu a mesma metodologia utilizada na fase pré-operatória. As reavaliações ocorreram em dois momentos: no primeiro dia de pós-operatório (PO-I) onde foram reavaliados o pico de fluxo expiratório, força muscular respiratória, gasometria arterial; prova de função pulmonar com 48 horas de pós-operatório. Ao sétimo dia de pós-operatório (PO-II) foram reavaliados novamente as variáveis do PO-I e o teste de caminhada de 6 minutos. Os resultados da espirometria, gasometria arterial, pico de fluxo espiratório e força muscular respiratória entre os grupos foi semelhante, sem diferença significativa, porém, a variável TC6 foi estatisticamente significante no grupo que realizou CPAP precoce, com p=0,0001. Não foi observado fuga aérea pelo dreno de tórax no grupo tratado com CPAP, demonstrando a segurança do método. Desta forma, ambas as terapias foram eficazes, porém a CPAP precoce foi mais eficaz, sugerindo que se possa aplicar de forma precoce no pós-operatório de ressecção pulmonar beneficamente. / Pulmonary resection surgery belongs to the postoperative surgery group with predispositions respiratory complications, as enhance of bronchial secretions, atelectasis, pneumonia, that are at most related to low pulmonary function at this period. The continuous positive airway pressure (CPAP) has been used therapeutically at these patients to minimize the deleterious effects at lung function in this period. The goal of this study is quantify the effects of CPAP at lung function in the postoperative lung resection period. 30 (thirty) patients wereselected from the Thoracic Surgery discipline of Pedro Ernesto University Hospital. The selection to standard group and control were randomized. Preoperative phase was composed by pulmonary function evaluation (expiratory peak flow, respiratory muscle force, 6 minutes walk test/ TC6, arterial blood gas analysis, lung function test). Postoperative period was established as follow: experimental group: 15 (fifteen) patients were conducted under non invasive ventilation intermittently by a CPAP system (ACRIFLUX-CPAP, Criticalmed, Industries Inc, Brasil) since the first postoperative day (at the first 24 hours after extubation), twice a day, for 30 minutes; control group: 15 (fifteen) patients under supervised and oriented respiratory physiotherapy program applied since the first postoperative day (at the first 24 hours after extubation), twice a day. Postoperative evaluation was the same as preoperative phase and was taken at two moments: Postoperative first day (PO-I) with new evaluation of expiratory peak flow, respiratory muscle force, arterial blood gas analysis; postoperative second day with new lung function. Postoperative seventh day (PO-II) was composed by the same parameters of (POI) and the TC6. The results of expiratory peak flow, respiratory muscle force, arterial blood gas analysis between the groups were the same, with no significance difference, however, TC6 parameter has shown statistically significance at the group submitted at early CPAP program therapy, with p= 0,0001. No airway leak by thoracic drain was observed at this CPAP therapy group, showing the efficacy of the therapy. Both therapies were efficient, but earlier CPAP therapy has shown more effective, suggesting that it can be applied earlier at the postoperative lung resection with benefits.
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Reconstruções arteriais realizadas em pacientes submetidos à ressecção de neoplasia com acometimento vascular / Arterial reconstructions in patients undergoing resection of neoplasia with vascular involvementKenji Nishinari 27 March 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O acometimento de artérias ou veias tronculares periféricas por neoplasias malignas é raro. Quando o tratamento cirúrgico é realizado sendo constatado o acometimento arterial pela neoplasia, a melhor conduta é a ressecção conjunta seguida de reconstrução arterial imediata, restabelecendo o eixo vascular e evitando a isquemia de tecidos nobres com suas possíveis conseqüências. OBJETIVOS: O objetivo desse trabalho é analisar os resultados do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de neoplasias malignas, submetidos a ressecções tumoral e vascular associadas à reconstrução vascular, avaliando principalmente a morbidade, a mortalidade e a perviedade primária relacionadas às reconstruções arteriais. MÉTODOS: Foram acompanhados os pacientes portadores de neoplasias malignas em regiões cervical, abdominal ou extremidades inferiores, operados eletivamente no período de setembro de 1997 a setembro de 2004 no Hospital do Câncer A.C.Camargo em São Paulo, submetidos à ressecções tumoral e vascular associadas à reconstrução arterial (associada ou não à reconstrução venosa de segmento venoso ressecado no mesmo feixe). O seguimento vascular foi em ambiente ambulatorial, realizando-se exame clínico vascular e exames de imagem para o acompanhamento das reconstruções. Foram analisadas: as características clínicas dos pacientes, as reconstruções vasculares, as complicações vasculares e não vasculares precoces (até 30 dias); as complicações vasculares e não vasculares tardias (após 30 dias), a perviedade primária das reconstruções arteriais e a sobrevida dos pacientes. RESULTADOS: foram operados 36 pacientes, sendo divididos em grupos de acordo com a localização das neoplasias: Cervical (14), Extremidade (13) e Abdome (9). No grupo Cervical, foram realizadas 17 reconstruções (16 arteriais e 1 venosa) nos 14 pacientes, predominantemente com a veia safena. Houve uma oclusão sintomática precoce do enxerto carotídeo com seqüelas importantes e uma oclusão sintomática tardia de enxerto carotídeo sem seqüelas (esse paciente também apresentou oclusão de enxerto arterial para o membro superior sem isquemia grave). No grupo Extremidade, foram realizadas 23 reconstruções (13 arteriais e 10 venosas) nos 13 pacientes, predominantemente com a safena. Houve uma rotura precoce de enxerto arterial femoral, tratada por meio de ligadura e evoluindo sem seqüelas. No grupo Abdome, foram realizadas 13 reconstruções (9 arteriais e 4 venosas) nos 9 pacientes, predominantemente com prótese. Uma paciente apresentou oclusão tardia sintomática de ramo do enxerto aorto-bifemoral, sendo realizado enxerto femoral cruzado, evoluindo sem seqüelas. Não houve diferença estatística entre os índices de perviedade arterial primária entre os grupos (p=0,593). Em relação às reconstruções venosas, houve cinco oclusões sintomáticas. O tempo de seguimento mediano nos grupos Cervical, Extremidade e Abdome foi respectivamente de 11,5, 25 e 18 meses, sendo significantemente menor no grupo Cervical (p=0,034). Houve duas amputações de membro não relacionados às complicações dos enxertos. Não houve óbitos no período intra-hospitalar, sendo todos decorrentes da evolução da doença neoplásica (11 do grupo Cervical, 8 do Extremidade e 3 do Abdome). CONCLUSÕES: 1. as reconstruções arteriais associadas à ressecção de tumores malignos com acometimento arterial em segmentos cervical, abdominal ou extremidades inferiores podem ser realizadas com baixos índices de morbi-mortalidade; 2. não houve diferença entre os índices de perviedade primária das reconstruções arteriais realizadas nos grupos estudados / INTRODUCTION: Arteries or peripheral truncular veins are rarely affected by malignant neoplasias. When arteries affected by neoplasia are observed during surgical treatment, the best approach is in bloc resection followed immediately by arterial reconstruction to reestablish the vascular axis and avoid ischemia of important tissues with the possible consequences. OBJECTIVES: The objectives of this study were to analyze the surgical treatment results from patients with malignant neoplasias who underwent tumor and vascular resection associated with vascular reconstruction and, in particular, to evaluate morbidity, mortality and primary patency relating to arterial reconstruction. METHODS: Patients with malignant neoplasias in the cervical, abdominal or lower extremity regions who underwent elective surgery between September 1997 and September 2004 at Hospital do Câncer A.C. Camargo, São Paulo, were followed up. These patients underwent tumor and vascular resections associated with arterial reconstruction (with or without reconstruction of the venous segment resected in the same bundle). The vascular follow-up was in an outpatient environment, through clinical vascular examination and imaging examinations to monitor the reconstructions. The patients\' clinical characteristics, vascular reconstructions, early vascular and non-vascular complications (within 30 days), late vascular and non-vascular complications (beyond 30 days), primary patency of arterial reconstructions and survival were analyzed. RESULTS: Thirty-six patients underwent surgery and were grouped according to neoplasia location: Cervical (14), Extremity (13) and Abdomen (9). In the Cervical group, 17 reconstructions were performed (16 arterial and 1 venous) in 14 patients, predominantly using the saphenous vein. There were one early symptomatic occlusion of the carotid graft with significant sequelae and one late symptomatic occlusion of the carotid graft without sequelae (this patient also presented arterial graft occlusion to the upper limb, without severe ischemia). In the Extremity group, 23 reconstructions were performed (13 arterial and 10 venous) in 13 patients, predominantly using the saphenous vein. There was one early rupture of a femoral arterial graft, with treatment by means of ligature and evolution without sequelae. In the Abdomen group, 13 reconstructions were performed (9 arterial and 4 venous) in 9 patients, predominantly using a prosthesis. One patient presented a late symptomatic occlusion in a branch of the aortobifemoral graft, for which a femoral crossover graft was performed, which evolved without sequelae. There was no statistical difference in primary arterial patency rates between the groups (p=0,593). Five symptomatic occlusions relating to venous reconstructions occurred. The median follow-up for the Cervical, Extremity and Abdomen groups were 11,5, 25 and 18 months, respectively: significantly shorter in the Cervical group (p=0,034). There were two limb amputations, unrelated to graft complications. There were no deaths while in hospital. Deaths occurred only as a result of neoplastic disease evolution (11 Cervical, 8 Extremity and 3 Abdomen patients). CONCLUSIONS: 1. arterial reconstructions associated with resection of malignant tumors affecting arteries in the cervical, abdominal or lower extremity segments can be performed with low morbidity-mortality rates; 2. there is no difference between primary patency rates of the arterial reconstructions performed, regarding the groups studied
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Avaliação do risco de metástases linfonodais no adenocarcinoma gástrico precoce que integra critérios expandidos de ressecção endoscópica em pacientes submetidos a gastrectomia / Risk assessment of lymph node metastases in early gastric adenocarcinoma fullfilling expanded endoscopic resection criteria in patients undergoing gastrectomyPessorrusso, Fernanda Cristina Simões 18 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O adenocarcinoma gástrico precoce (AGP) atinge até a camada submucosa em profundidade, independentemente da presença de metástases linfonodais (MLF). Tumores mucosos, bem diferenciados, menores que 20 mm e sem ulceração são candidatos à ressecção endoscópica (RE) por mucosectomia com taxas de MLF praticamente nulas. Com o advento da técnica de dissecção endoscópica da submucosa (ESD) e após observar ausência de MLF em grande série de pacientes no Japão, foi sugerido que os critérios clássicos pudessem ser expandidos, evitando a gastrectomia em alguns pacientes. Em países ocidentais autores e sociedades têm visto com restrição a ESD para critérios expandidos devido à observação de MLF em alguns subgrupos. A análise crítica e validação dos critérios expandidos de RE para tratamento do AGP em coorte brasileira poderá indicar os pacientes com menor risco de metástases linfonodais nesta população, de modo a individualizar o tratamento com excelência e qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a presença MLF em produtos de gastrectomia com linfadenectomia de pacientes elegíveis à ressecção endoscópica seguindo os critérios clássicos e expandidos. MÉTODO: Inclusão de pacientes com AGP submetidos a tratamento cirúrgico com dissecção linfonodal. Estadiamento linfonodal e avaliação de características clínicas, macroscópicas e histopatológicas segundo critérios de RE. RESULTADOS: Foram incluídos 389 espécimens cirúrgicos de gastrectomia, dentre os quais 135 cumpriam critérios para ressecção endoscópica. Nenhum dos 31 pacientes com critérios clássicos apresentou MLF (N = 31; 0% IC95% 0 - 13,4%). Dos 104 com critérios expandidos, 3 apresentaram MLF (N = 104; 2,9% IC95% 0,7 - 8,6%), todos pertencentes ao grupo de tumores indiferenciados sem ulceração e menores que 20 mm. Dos pacientes com indicação de tratamento cirúrgico houve 50 MLF positivos (N = 254; 19,7% IC95% 15,3 - 25,1%). CONCLUSÃO: Existe risco mínimo de metástases linfonodais quando adotados os critérios expandidos de RE. Este risco é praticamente nulo para os critérios clássicos e quando se exclui o tumor indiferenciado do critério expandido / INTRODUCTION: Early gastric cancer (EGC) is known to present low rate of lymph nodal metastasis (LNM). Gastrectomy with D2 lymphadenectomy is usually curative for EGC. Endoscopic submucosal dissection (ESD) is a well-accepted treatment modality for lesions that meet the classic criteria, a well-differentiated adenocarcinoma measuring less than 20 mm size and without ulceration. Expanded criteria for ESD have been recently proposed, based on null LNM rate from large gastrectomies series coming from Japan. The expanded criteria for ESD are as follows: intramucosal non-ulcerative well-differentiated tumor > 20 mm, intramucosal ulc mo <= 30 mm, intramucosal non-ulcera mo <= 20 mm, or superficially submucosal ( m1) mo <= 30 mm. There is some resistance to adoption of the expanded criteria, since patients with positive LNM have already been reported in western centers. OBJECTIVE: Evaluate LNM staging in patients who met the expanded endoscopic treatment criteria for ESD. METHOD: Evaluation of gastrectomy specimens including LNM staging of patients submitted to gastrectomy for EGC in a 39-year retrospective cohort. A senior pathologist reviewed the histology slides. RESULTS: A total of 389 surgical specimens were included, of whose 135 met criteria for endoscopic resection. None of the 31 patients with classic criteria had LNM. Of the 104 patients with expanded criteria, 3 had LNM (n = 104, 2.9% CI 95% 0.7 - 8.6%), all of them with undifferentiated tumors without ulceration and less than 20 mm. In the patients with surgical criteria there were 50 LNM positive (n = 254; 19.7% CI 95% 15.3 - 25.1%). CONCLUSION: There is minimal risk of LNM in EGC when expanded criteria for ESD are met. This risk is practically nil for the classic criteria and when the undifferentiated tumor is excluded of the expanded criteria. Refinement of the expanded criteria for the risk of LNM may be desirable. Meanwhile the decision to complement the endoscopic treatment with LNM dissection or D2 gastrectomy will have to take into consideration the individual risk of perioperative morbidity and mortality
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Anestesia para ressecção transuretral de próstata: comparação entre dois períodos no HC-FMRP-USP / Anaesthesia for Transurethral Resection of the Prostate: Comparison between two periods in UH FMRP USPAraújo, Liana Maria Tôrres de 03 February 2004 (has links)
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é a doença benigna mais freqüente na terceira idade. A Ressecção Transuretral (RTU) de próstata constitui-se na técnica operatória mais empregada atualmente para o tratamento da HPB. A anestesia para este procedimento possui características próprias, tornando-se um desafio para o anestesiologista o manejo de suas particularidades. Com o objetivo de avaliar a conduta anestésica, comparando técnicas empregadas, drogas e doses, eventuais complicações e respectivos tratamentos, revisou-se 300 prontuários de pacientes submetidos a RTU de próstata no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP). Optou-se por dois períodos de quatro anos com intervalo de dez anos entre eles (1989-1992 (período 1) e 1999-2002 (período 2)) para tentar estabelecer uma suposta relação entre a evolução das técnicas anestésicas e a possível redução na incidência de complicações. Foram incluídos no estudo apenas os pacientes portadores de neoplasias benignas da próstata. Algumas características dos pacientes (média de idade e estado físico ASA) foram semelhantes entre os grupos. A média de peso foi superior no período 2. Foram pedidos menos exames pré-operatórios para os pacientes do período 1. Quanto ao tipo de anestesia houve um predomínio absoluto, nos dois períodos, da anestesia regional (sendo que o bloqueio raquidiano foi o mais utilizado). O anestésico local mais empregado foi a bupivacaína nos dois períodos. Observou-se uma maior incidência de falhas nos bloqueios realizados no período 1, com maior índice de conversão para anestesia geral. O fato pode em parte ser atribuído ao não uso de agentes opióides nas punções nessa época, que sabidamente melhoram a qualidade do bloqueio. A duração média do procedimento foi maior no período 2 (considerando 45 minutos como tempo padrão). A incidência de eventos adversos intra-operatórios, como como hipotensão, arritmias cardíacas e hipotermia foi semelhante entre os períodos. No entanto, houve um maior número de pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio no pós-operatório de até 24 horas no período1. Provavelmente esse fato aconteceu pela falta de exames complementares e avaliação cardiológica prévia nos pacientes submetidos à cirurgia nesse período. No tocante as transfusões sangüíneas, a proporção entre os períodos foi semelhante, embora fosse prática costumeira no período 1 que os pacientes realizassem autotransfusão prévia. A autotransfusão não se mostrou eficaz, na população estudada, como fator redutor do número de transfusões sangüíneas. Na sala de recuperação anestésica o tempo de permanência foi semelhante entre os períodos, no entanto, observou-se uma maior incidência de eventos adversos no período 1. A mortalidade foi maior no período 2 mas essa diferença não foi estatisticamente significante. Palavras- chave: 1. Anestesia 2. Hiperplasia Benigna da Próstata 3. Ressecção Transuretral de Próstata 4. Síndrome da Intoxicação Hídrica / Benign Prostatic Hyperplasia (BPH) is the most common disease in the third ages. Transurethral Resection of the Prostate (TRP) is the surgery technique most frequently used for the treatment of BPH. Anaesthesia for this procedure has its own features becoming a challenge for the anaesthesiologist to manage with its peculiarities. In order to evaluate the anaesthetic behavior, to compare the techniques used, drugs and doses, possible complications and their treatments, three hundreds of medical records of patients submitted to TRP in the University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto (FM-USP). Two periods of four years were chosen (1989-1992 (period 1) and 1999-2002 (period 2)) in order to establish some evolution between the anaesthetics techniques used and possible reduction in the incidence of complications. Only patients who had benign prostatic hyperplasia were included in this study. Some patients characteristics were similar between the two groups (mean ages and physical status ASA). Mean weight were higher in the period 2. Less preoperative exams were applied in the period 1. In both periods, the regional anaesthesia was predominant (the spinal anaesthesia was the most used). Hyperbaric bupivacaine was the most commonly used agent for regional anaesthesia in both periods. More failed blocks were seen in the period 1 with an increased number of conversion to general anaesthesia. This fact may be attached with the lack of use of opioids agents in that period, which are known to complement and improve the quality of the block. Mean duration of the procedure were higher in period 2 (taking 45 minutes as standard time). The incidence of intra-operative adverse events like hypotension, cardiac arrhythmias and hypothermia were similar in both periods. However more patients had acute heart infarct in the 24 hours of postoperative period 1. Probably this happens because of the lack of preoperative exams and cardiology evaluation in patients submitted to surgery in this period. The proportion of blood transfusions were similar in two periods although it was usual to make an autotransfusion in the patients of the first period. Autotransfusion previous to the surgery were not an effective method to reduce the number of transfusions. In postanaesthesia care unit the length of stay was similar between the periods but the incidence of adverse events was higher in the period 1. The mortality was bigger in the period 2 but this difference were not significant. Key-words: 1. Anaesthesia 2. Benign Prostatic Hyperplasia 3. Transurethral Resection of the Prostate 4. The TURP Syndrome
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Avaliação do risco de metástases linfonodais no adenocarcinoma gástrico precoce que integra critérios expandidos de ressecção endoscópica em pacientes submetidos a gastrectomia / Risk assessment of lymph node metastases in early gastric adenocarcinoma fullfilling expanded endoscopic resection criteria in patients undergoing gastrectomyFernanda Cristina Simões Pessorrusso 18 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O adenocarcinoma gástrico precoce (AGP) atinge até a camada submucosa em profundidade, independentemente da presença de metástases linfonodais (MLF). Tumores mucosos, bem diferenciados, menores que 20 mm e sem ulceração são candidatos à ressecção endoscópica (RE) por mucosectomia com taxas de MLF praticamente nulas. Com o advento da técnica de dissecção endoscópica da submucosa (ESD) e após observar ausência de MLF em grande série de pacientes no Japão, foi sugerido que os critérios clássicos pudessem ser expandidos, evitando a gastrectomia em alguns pacientes. Em países ocidentais autores e sociedades têm visto com restrição a ESD para critérios expandidos devido à observação de MLF em alguns subgrupos. A análise crítica e validação dos critérios expandidos de RE para tratamento do AGP em coorte brasileira poderá indicar os pacientes com menor risco de metástases linfonodais nesta população, de modo a individualizar o tratamento com excelência e qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a presença MLF em produtos de gastrectomia com linfadenectomia de pacientes elegíveis à ressecção endoscópica seguindo os critérios clássicos e expandidos. MÉTODO: Inclusão de pacientes com AGP submetidos a tratamento cirúrgico com dissecção linfonodal. Estadiamento linfonodal e avaliação de características clínicas, macroscópicas e histopatológicas segundo critérios de RE. RESULTADOS: Foram incluídos 389 espécimens cirúrgicos de gastrectomia, dentre os quais 135 cumpriam critérios para ressecção endoscópica. Nenhum dos 31 pacientes com critérios clássicos apresentou MLF (N = 31; 0% IC95% 0 - 13,4%). Dos 104 com critérios expandidos, 3 apresentaram MLF (N = 104; 2,9% IC95% 0,7 - 8,6%), todos pertencentes ao grupo de tumores indiferenciados sem ulceração e menores que 20 mm. Dos pacientes com indicação de tratamento cirúrgico houve 50 MLF positivos (N = 254; 19,7% IC95% 15,3 - 25,1%). CONCLUSÃO: Existe risco mínimo de metástases linfonodais quando adotados os critérios expandidos de RE. Este risco é praticamente nulo para os critérios clássicos e quando se exclui o tumor indiferenciado do critério expandido / INTRODUCTION: Early gastric cancer (EGC) is known to present low rate of lymph nodal metastasis (LNM). Gastrectomy with D2 lymphadenectomy is usually curative for EGC. Endoscopic submucosal dissection (ESD) is a well-accepted treatment modality for lesions that meet the classic criteria, a well-differentiated adenocarcinoma measuring less than 20 mm size and without ulceration. Expanded criteria for ESD have been recently proposed, based on null LNM rate from large gastrectomies series coming from Japan. The expanded criteria for ESD are as follows: intramucosal non-ulcerative well-differentiated tumor > 20 mm, intramucosal ulc mo <= 30 mm, intramucosal non-ulcera mo <= 20 mm, or superficially submucosal ( m1) mo <= 30 mm. There is some resistance to adoption of the expanded criteria, since patients with positive LNM have already been reported in western centers. OBJECTIVE: Evaluate LNM staging in patients who met the expanded endoscopic treatment criteria for ESD. METHOD: Evaluation of gastrectomy specimens including LNM staging of patients submitted to gastrectomy for EGC in a 39-year retrospective cohort. A senior pathologist reviewed the histology slides. RESULTS: A total of 389 surgical specimens were included, of whose 135 met criteria for endoscopic resection. None of the 31 patients with classic criteria had LNM. Of the 104 patients with expanded criteria, 3 had LNM (n = 104, 2.9% CI 95% 0.7 - 8.6%), all of them with undifferentiated tumors without ulceration and less than 20 mm. In the patients with surgical criteria there were 50 LNM positive (n = 254; 19.7% CI 95% 15.3 - 25.1%). CONCLUSION: There is minimal risk of LNM in EGC when expanded criteria for ESD are met. This risk is practically nil for the classic criteria and when the undifferentiated tumor is excluded of the expanded criteria. Refinement of the expanded criteria for the risk of LNM may be desirable. Meanwhile the decision to complement the endoscopic treatment with LNM dissection or D2 gastrectomy will have to take into consideration the individual risk of perioperative morbidity and mortality
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Anestesia para ressecção transuretral de próstata: comparação entre dois períodos no HC-FMRP-USP / Anaesthesia for Transurethral Resection of the Prostate: Comparison between two periods in UH FMRP USPLiana Maria Tôrres de Araújo 03 February 2004 (has links)
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é a doença benigna mais freqüente na terceira idade. A Ressecção Transuretral (RTU) de próstata constitui-se na técnica operatória mais empregada atualmente para o tratamento da HPB. A anestesia para este procedimento possui características próprias, tornando-se um desafio para o anestesiologista o manejo de suas particularidades. Com o objetivo de avaliar a conduta anestésica, comparando técnicas empregadas, drogas e doses, eventuais complicações e respectivos tratamentos, revisou-se 300 prontuários de pacientes submetidos a RTU de próstata no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP). Optou-se por dois períodos de quatro anos com intervalo de dez anos entre eles (1989-1992 (período 1) e 1999-2002 (período 2)) para tentar estabelecer uma suposta relação entre a evolução das técnicas anestésicas e a possível redução na incidência de complicações. Foram incluídos no estudo apenas os pacientes portadores de neoplasias benignas da próstata. Algumas características dos pacientes (média de idade e estado físico ASA) foram semelhantes entre os grupos. A média de peso foi superior no período 2. Foram pedidos menos exames pré-operatórios para os pacientes do período 1. Quanto ao tipo de anestesia houve um predomínio absoluto, nos dois períodos, da anestesia regional (sendo que o bloqueio raquidiano foi o mais utilizado). O anestésico local mais empregado foi a bupivacaína nos dois períodos. Observou-se uma maior incidência de falhas nos bloqueios realizados no período 1, com maior índice de conversão para anestesia geral. O fato pode em parte ser atribuído ao não uso de agentes opióides nas punções nessa época, que sabidamente melhoram a qualidade do bloqueio. A duração média do procedimento foi maior no período 2 (considerando 45 minutos como tempo padrão). A incidência de eventos adversos intra-operatórios, como como hipotensão, arritmias cardíacas e hipotermia foi semelhante entre os períodos. No entanto, houve um maior número de pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio no pós-operatório de até 24 horas no período1. Provavelmente esse fato aconteceu pela falta de exames complementares e avaliação cardiológica prévia nos pacientes submetidos à cirurgia nesse período. No tocante as transfusões sangüíneas, a proporção entre os períodos foi semelhante, embora fosse prática costumeira no período 1 que os pacientes realizassem autotransfusão prévia. A autotransfusão não se mostrou eficaz, na população estudada, como fator redutor do número de transfusões sangüíneas. Na sala de recuperação anestésica o tempo de permanência foi semelhante entre os períodos, no entanto, observou-se uma maior incidência de eventos adversos no período 1. A mortalidade foi maior no período 2 mas essa diferença não foi estatisticamente significante. Palavras- chave: 1. Anestesia 2. Hiperplasia Benigna da Próstata 3. Ressecção Transuretral de Próstata 4. Síndrome da Intoxicação Hídrica / Benign Prostatic Hyperplasia (BPH) is the most common disease in the third ages. Transurethral Resection of the Prostate (TRP) is the surgery technique most frequently used for the treatment of BPH. Anaesthesia for this procedure has its own features becoming a challenge for the anaesthesiologist to manage with its peculiarities. In order to evaluate the anaesthetic behavior, to compare the techniques used, drugs and doses, possible complications and their treatments, three hundreds of medical records of patients submitted to TRP in the University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto (FM-USP). Two periods of four years were chosen (1989-1992 (period 1) and 1999-2002 (period 2)) in order to establish some evolution between the anaesthetics techniques used and possible reduction in the incidence of complications. Only patients who had benign prostatic hyperplasia were included in this study. Some patients characteristics were similar between the two groups (mean ages and physical status ASA). Mean weight were higher in the period 2. Less preoperative exams were applied in the period 1. In both periods, the regional anaesthesia was predominant (the spinal anaesthesia was the most used). Hyperbaric bupivacaine was the most commonly used agent for regional anaesthesia in both periods. More failed blocks were seen in the period 1 with an increased number of conversion to general anaesthesia. This fact may be attached with the lack of use of opioids agents in that period, which are known to complement and improve the quality of the block. Mean duration of the procedure were higher in period 2 (taking 45 minutes as standard time). The incidence of intra-operative adverse events like hypotension, cardiac arrhythmias and hypothermia were similar in both periods. However more patients had acute heart infarct in the 24 hours of postoperative period 1. Probably this happens because of the lack of preoperative exams and cardiology evaluation in patients submitted to surgery in this period. The proportion of blood transfusions were similar in two periods although it was usual to make an autotransfusion in the patients of the first period. Autotransfusion previous to the surgery were not an effective method to reduce the number of transfusions. In postanaesthesia care unit the length of stay was similar between the periods but the incidence of adverse events was higher in the period 1. The mortality was bigger in the period 2 but this difference were not significant. Key-words: 1. Anaesthesia 2. Benign Prostatic Hyperplasia 3. Transurethral Resection of the Prostate 4. The TURP Syndrome
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