Spelling suggestions: "subject:"resultado dda gravidez"" "subject:"resultado dda àgravidez""
1 |
Avaliação dos possíveis efeitos sobre o desfecho da gravidez em uma população de mulheres expostas cronicamente a agrotóxicos, na região do vale de São Lourenço, Nova Friburgo, RJ / Evaluation of the possible effects about the outcome of the pregnancy in a population of exposed women chronically to pesticides, in the region of the order of São Lourenço, Nova Friburgo, Rio de JaneiroFreire, Felipe Cesar January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
861.pdf: 631818 bytes, checksum: 1a0699808c50bbd82c1b1aff3ded8113 (MD5)
Previous issue date: 2005 / A exposição ocupacional a pesticidas é, particularmente, preocupante nos paísesem desenvolvimento. No Brasil, o consumo de pesticidas vem aumentando rapidamente, sobretudo, na região sudeste, onde a média de consumo estimada é de 12 kg de pesticida/trabalhador/ano. Na região da microbacia do Córrego de SãoLourenço, Nova Friburgo, uma das principais regiões produtoras de olerícolas do Estado do Rio de Janeiro, foi evidenciado um consumo de 56,5 kg de agrotóxicos/trabalhador/ano. Devido ao alto consumo de agrotóxicos nesta região, foi definido como objetivo principal deste estudo, o de avaliar a presença de possíveis alterações sobre o desfecho da gravidez de mulheres expostas cronicamente de forma direta e/ou indireta a múltiplos agrotóxicos durante o período gestacional. Para isto, foram analisados dados sobre a razão de sexos, tipo de terminação do parto, sistemade pontuação de Apgar, classificação segundo o peso ao nascer, idade gestacional e peso e a idade gestacional dos recém-natos da região do vale de São Lourenço e do bairro de Conselheiro em Nova Friburgo, RJ. Estas informações foram correlacionadas com dados sobre os antecedentes pessoais, gestacionais e obstétricos, destas mulheres. Após a comparação dos dados coletados nos grupos, exposto econtrole, foi possível demonstrar que as mulheres expostas que trabalhavam naslavouras de São Lourenço deram a luz a crianças com peso e comprimento inferiores aos das mulheres que não trabalhavam na lavoura, das duas regiões. Portanto, a exposição crônica de mulheres a múltiplos agrotóxicos durante vários anos e principalmente durante o período gestacional pode influenciar as alterações encontradas na análise das variáveis, peso e comprimento ao nascer, quando correlacionadas com a profissão da mãe.
|
2 |
Perfil nutricional de gestantes que receberam orientação dietética: avaliação do ganho ponderal materno total, tipo de parto e resultados perinatais / Nutrition profile of pregnant women who received dietary counseling: assessment of the total maternal weight gain, mode of delivery and perinatal outcomesFazio, Eliener de Souza 08 September 2010 (has links)
Este estudo foi realizado na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com cento e oitenta e sete gestantes sem comorbidades, para conhecer o perfil nutricional de gestantes que receberam orientação dietética e avaliar o ganho ponderal materno total, o tipo de parto e os resultados perinatais. Foi realizada pesquisa retrospectiva e descritiva, por meio de consulta dos formulários de anamnese alimentar, dos bancos de dados clínicos e prontuários das pacientes. As gestantes foram classificadas de acordo com o IMC prégestacional: 23 (12,2%) eram de baixo peso (IMC < 19,8 kg/m2); 84 (45%), eutróficas (IMC de 19,8 a 26,0 kg/m2); 37 (19,8%), sobrepeso (IMC de 26,1 a 29,0 kg/m2) e 43 (23%), obesas (IMC > 29,0 kg/m2). No consumo energético, não se constatou diferença entre os grupos. A média de porcentagem de carboidratos, proteínas e lipídeos ingerida foi semelhante entre os grupos. Sobre o perfil da ingestão de micronutrientes, a de cálcio, vitamina A e vitamina C foi semelhante entre os grupos; a de ferro foi maior nas gestantes eutróficas quando comparadas às com sobrepeso e com obesidade (p<0,001); a de folatos foi maior nas gestantes eutróficas quando comparadas às obesas (p=0,002); a de fibras foi menor nas gestantes de baixo peso quando comparadas às eutróficas (p=0,042). O ganho de peso excessivo (acima do recomendado) foi significativamente maior (p=0,009) nas gestantes com sobrepeso e obesidade, porém o ganho ponderal materno médio foi significativamente menor nas obesas (p<0,001). Não foi observada diferença entre os grupos quanto à idade gestacional no parto e o tipo de parto. O peso dos recém-nascidos das gestantes de baixo peso apresentou média significativamente menor (p=0,005) que dos demais grupos. As gestantes com sobrepeso apresentaram maior porcentagem de recém-nascidos com mais de 4000g (p=0,037) que os demais grupos. A proporção de recém-nascidos grandes para a idade gestacional foi significativamente maior (p=0,006) nas gestantes com sobrepeso e com obesidade quando comparadas aos demais grupos. Os índices de Apgar não apresentaram diferença significativa entre os grupos. A indicação de cesárea por vício pélvico foi significativamente mais frequente em gestantes com baixo peso (p = 0,006) quando comparadas aos outros grupos / This study was carried out at Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, with one hundred eighty-seven pregnant women without comorbidities. This study aimed to know the nutrition profile of pregnant women who received dietary counseling and to evaluate the maternal total weight gain, type of delivery and perinatal outcome. A retrospective and descriptive research was carried out through consultation of forms of dietary anamnesis, the clinical databases and medical records. The women were classified according to pre-gestational body mass index (BMI): 23 (12.2%) were underweight (BMI < 19.8 kg/m2), 84 (45%) normal weight (BMI 19.8 to 26.0 kg/m2), 37 (19.8%) overweight (BMI 26.1 to 29.0 kg/m2) and 43 (% 23) obese (BMI > 29.0 kg/m2). No difference was observed in energy consumption between the groups. The averages percentage of carbohydrates, protein and lipid intake were similar between groups. Regarding the profile of micronutrient intake, calcium intake, vitamin A and vitamin C was similar between groups; iron intake was higher in normal weight pregnant women compared to overweight and obese (p<0.001); folate intake was higher in normal weight pregnant women compared to obese (p=0.002); fiber intake was lower in underweight pregnant women compared to normal weight (p=0.042). Excessive weight gain (above the recommended) was significantly higher (p=0.009) in pregnant women with overweight and obesity, however the mean of total maternal weight gain was significantly lower in obese women (p<0.001). No difference was observed between the groups regarding gestational age at delivery and mode of delivery. The weight of newborns of underweight pregnant women had a mean significantly lower (p=0.005) compared to other groups. The overweight pregnant women had a higher percentage of newborns with more than 4000g (p=0.037) compared to other groups. The proportion of newborns large for gestational age was significantly higher (p=0.006) in pregnant women with overweight and obesity compared to other groups. The Apgar scores did not differ significantly between groups. Indication of cesarean for contracted pelvis was significantly more frequent in underweight pregnant women (p=0.006) when compared to other groups
|
3 |
Análise dos resultados obstétricos e perinatais das gestantes com insuficiência renal crônica em terapia dialítica / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women with end-stage renal disease on chronic dialysisZanlorenci, Vinicius Pacheco 08 April 2009 (has links)
A gestação em mulheres com insuficiência renal crônica em terapia dialítica é evento incomum. Após a década de 90, houve um aumento no número de casos descritos relatando sucesso na gravidez. Durante o período de 1999- 2007 estudamos os resultados obstétricos e perinatais de 30 gestações que ocorreram em 27 pacientes em terapia dialítica, com idade média de 30,4 ± 5,13 anos (variação: 18-42 anos). Todas as pacientes estavam em hemodiálise. Quinze pacientes realizavam terapia dialítica antes da gestação com tempo médio de 2,93 ± 2,05 anos (variação: 1-8 anos) e treze iniciaram a diálise durante a gravidez. A concentração média de uréia foi 105,07±40,72 mg/dL (variação: 21-172 mg/dL); creatinina sérica foi 5,73±2,23 mg/dL (variação: 2,49-10,4 mg/dL). Hipertensão arterial materna ocorreu em 24 pacientes (85,7%), polidrâmnio em 11 casos (39,3%), hipotireoidismo em 6 casos (21,4%), diabetes gestacional em 5 casos (17,8%). Foi necessário o uso de medicações antihipertensivas em 21 pacientes para controle da hipertensão arterial materna e foi prescrito eritropoetina em 25 pacientes para controle da anemia. Ocorreram 18 partos cesarianas, 10 partos normais e dois partos fórcipe. A idade gestacional média ao nascimento foi de 33,8±3,09 semanas (variação: 27-37 semanas) e o peso médio ao nascimento foi 1839,3±647,94 gramas (variação: 530- 3100 gramas). As complicações neonatais observadas no estudo foram: desconforto respiratório 19 casos (63,3%); necessidade de CPAP 12 casos (40%); necessidade de intubação orotraqueal 9 casos (30%); membrana hialina 7 casos (23,3%); displasia broncopulmonar 5 casos (16,7%); sepse 5 casos (16,7%); uso de surfactante pulmonar 4 casos (13,3%); retinopatia da prematuridade 3 casos (10%); enterocolite necrosante 1 caso (3,3%); hemorragia intracraniana 1 caso (3,3%). Ocorreu no estudo um óbito fetal, um óbito neonatal precoce e um óbito neonatal tardio. A taxa de sobrevida hospitalar dos recém-natos foi de 90%, porém morbidade neonatal permanece elevada, principalmente, em decorrência da prematuridade. / Pregnancy in women with end-stage renal disease (ESRD) requiring chronic dialysis is a rare event. After the 90 decade, there was an increased number of cases reporting success in these pregnancies. During the period of 1999 to 2007 we studied the obstetrical and perinatal outcomes of 30 pregnancies in 27 patients on dialysis, with an average age of 30.4 ± 5.13 years (range: 18-42 years). All patients were on hemodialysis. Fifteen patients were on dialysis before pregnancy with mean time of 2.93 ± 2.05 years (range: 1-8 years) and thirteen began dialysis during pregnancy. The mean serum urea was 105.07±40.72 mg/dL (range: 21-172 mg/dL); serum creatinine was 5.73±2.23 mg/dL (range: 2.49-10.4 mg/dL). Maternal hypertension was present in 24 patients (85.7%); polyhydramnios in 11 patients (39.3%); hypotireoidism in 6 patients (21,4%); gestational diabetes in 5 patients (17.8%). The use of antihypertensive drugs was necessary in 21 patients for maternal hypertension control and erythropoietin was prescribed for 25 patients to control anemia. There were 18 cesarean sections, 10 vaginal deliveries and 2 forcipes deliveries. The mean gestational age at delivery was 33.8±3.09 weeks (range: de 27-37 weeks) and the prematurity rate was 70.6% (23 cases). The birthweight at delivery was 1839.3±647.94g (range: 530-3100 g). Neonatal complications observed in the study were: respiratory distress in 19 cases (63,3%); use of CPAP in 12 cases (40%); need of orotracheal intubation in 9 cases (30%); hyaline membrane disease in 7 cases (23.3%); bronchopulmonary dysplasia in 5 cases (16.7%); sepsis in 5 cases (16.7%); use of surfactant in 4 cases (13.3%); retinopathy of prematurity in 3 cases (10%); necrotizing enterocolitis in 1 case (3.3%); intracranial hemorrhage in 1 case (3.3%).15 newborns were small for gestational age and this was correlated with maternal serum urea >100mg/dL (p=0.035). There was one fetal demise and two neonatal deaths. The newborn survival rate was 90%, but the neonatal morbity remains high among this group of patients, mainly, due to prematurity.
|
4 |
Análise dos resultados obstétricos e perinatais das gestantes com insuficiência renal crônica em terapia dialítica / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women with end-stage renal disease on chronic dialysisVinicius Pacheco Zanlorenci 08 April 2009 (has links)
A gestação em mulheres com insuficiência renal crônica em terapia dialítica é evento incomum. Após a década de 90, houve um aumento no número de casos descritos relatando sucesso na gravidez. Durante o período de 1999- 2007 estudamos os resultados obstétricos e perinatais de 30 gestações que ocorreram em 27 pacientes em terapia dialítica, com idade média de 30,4 ± 5,13 anos (variação: 18-42 anos). Todas as pacientes estavam em hemodiálise. Quinze pacientes realizavam terapia dialítica antes da gestação com tempo médio de 2,93 ± 2,05 anos (variação: 1-8 anos) e treze iniciaram a diálise durante a gravidez. A concentração média de uréia foi 105,07±40,72 mg/dL (variação: 21-172 mg/dL); creatinina sérica foi 5,73±2,23 mg/dL (variação: 2,49-10,4 mg/dL). Hipertensão arterial materna ocorreu em 24 pacientes (85,7%), polidrâmnio em 11 casos (39,3%), hipotireoidismo em 6 casos (21,4%), diabetes gestacional em 5 casos (17,8%). Foi necessário o uso de medicações antihipertensivas em 21 pacientes para controle da hipertensão arterial materna e foi prescrito eritropoetina em 25 pacientes para controle da anemia. Ocorreram 18 partos cesarianas, 10 partos normais e dois partos fórcipe. A idade gestacional média ao nascimento foi de 33,8±3,09 semanas (variação: 27-37 semanas) e o peso médio ao nascimento foi 1839,3±647,94 gramas (variação: 530- 3100 gramas). As complicações neonatais observadas no estudo foram: desconforto respiratório 19 casos (63,3%); necessidade de CPAP 12 casos (40%); necessidade de intubação orotraqueal 9 casos (30%); membrana hialina 7 casos (23,3%); displasia broncopulmonar 5 casos (16,7%); sepse 5 casos (16,7%); uso de surfactante pulmonar 4 casos (13,3%); retinopatia da prematuridade 3 casos (10%); enterocolite necrosante 1 caso (3,3%); hemorragia intracraniana 1 caso (3,3%). Ocorreu no estudo um óbito fetal, um óbito neonatal precoce e um óbito neonatal tardio. A taxa de sobrevida hospitalar dos recém-natos foi de 90%, porém morbidade neonatal permanece elevada, principalmente, em decorrência da prematuridade. / Pregnancy in women with end-stage renal disease (ESRD) requiring chronic dialysis is a rare event. After the 90 decade, there was an increased number of cases reporting success in these pregnancies. During the period of 1999 to 2007 we studied the obstetrical and perinatal outcomes of 30 pregnancies in 27 patients on dialysis, with an average age of 30.4 ± 5.13 years (range: 18-42 years). All patients were on hemodialysis. Fifteen patients were on dialysis before pregnancy with mean time of 2.93 ± 2.05 years (range: 1-8 years) and thirteen began dialysis during pregnancy. The mean serum urea was 105.07±40.72 mg/dL (range: 21-172 mg/dL); serum creatinine was 5.73±2.23 mg/dL (range: 2.49-10.4 mg/dL). Maternal hypertension was present in 24 patients (85.7%); polyhydramnios in 11 patients (39.3%); hypotireoidism in 6 patients (21,4%); gestational diabetes in 5 patients (17.8%). The use of antihypertensive drugs was necessary in 21 patients for maternal hypertension control and erythropoietin was prescribed for 25 patients to control anemia. There were 18 cesarean sections, 10 vaginal deliveries and 2 forcipes deliveries. The mean gestational age at delivery was 33.8±3.09 weeks (range: de 27-37 weeks) and the prematurity rate was 70.6% (23 cases). The birthweight at delivery was 1839.3±647.94g (range: 530-3100 g). Neonatal complications observed in the study were: respiratory distress in 19 cases (63,3%); use of CPAP in 12 cases (40%); need of orotracheal intubation in 9 cases (30%); hyaline membrane disease in 7 cases (23.3%); bronchopulmonary dysplasia in 5 cases (16.7%); sepsis in 5 cases (16.7%); use of surfactant in 4 cases (13.3%); retinopathy of prematurity in 3 cases (10%); necrotizing enterocolitis in 1 case (3.3%); intracranial hemorrhage in 1 case (3.3%).15 newborns were small for gestational age and this was correlated with maternal serum urea >100mg/dL (p=0.035). There was one fetal demise and two neonatal deaths. The newborn survival rate was 90%, but the neonatal morbity remains high among this group of patients, mainly, due to prematurity.
|
5 |
Perfil nutricional de gestantes que receberam orientação dietética: avaliação do ganho ponderal materno total, tipo de parto e resultados perinatais / Nutrition profile of pregnant women who received dietary counseling: assessment of the total maternal weight gain, mode of delivery and perinatal outcomesEliener de Souza Fazio 08 September 2010 (has links)
Este estudo foi realizado na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com cento e oitenta e sete gestantes sem comorbidades, para conhecer o perfil nutricional de gestantes que receberam orientação dietética e avaliar o ganho ponderal materno total, o tipo de parto e os resultados perinatais. Foi realizada pesquisa retrospectiva e descritiva, por meio de consulta dos formulários de anamnese alimentar, dos bancos de dados clínicos e prontuários das pacientes. As gestantes foram classificadas de acordo com o IMC prégestacional: 23 (12,2%) eram de baixo peso (IMC < 19,8 kg/m2); 84 (45%), eutróficas (IMC de 19,8 a 26,0 kg/m2); 37 (19,8%), sobrepeso (IMC de 26,1 a 29,0 kg/m2) e 43 (23%), obesas (IMC > 29,0 kg/m2). No consumo energético, não se constatou diferença entre os grupos. A média de porcentagem de carboidratos, proteínas e lipídeos ingerida foi semelhante entre os grupos. Sobre o perfil da ingestão de micronutrientes, a de cálcio, vitamina A e vitamina C foi semelhante entre os grupos; a de ferro foi maior nas gestantes eutróficas quando comparadas às com sobrepeso e com obesidade (p<0,001); a de folatos foi maior nas gestantes eutróficas quando comparadas às obesas (p=0,002); a de fibras foi menor nas gestantes de baixo peso quando comparadas às eutróficas (p=0,042). O ganho de peso excessivo (acima do recomendado) foi significativamente maior (p=0,009) nas gestantes com sobrepeso e obesidade, porém o ganho ponderal materno médio foi significativamente menor nas obesas (p<0,001). Não foi observada diferença entre os grupos quanto à idade gestacional no parto e o tipo de parto. O peso dos recém-nascidos das gestantes de baixo peso apresentou média significativamente menor (p=0,005) que dos demais grupos. As gestantes com sobrepeso apresentaram maior porcentagem de recém-nascidos com mais de 4000g (p=0,037) que os demais grupos. A proporção de recém-nascidos grandes para a idade gestacional foi significativamente maior (p=0,006) nas gestantes com sobrepeso e com obesidade quando comparadas aos demais grupos. Os índices de Apgar não apresentaram diferença significativa entre os grupos. A indicação de cesárea por vício pélvico foi significativamente mais frequente em gestantes com baixo peso (p = 0,006) quando comparadas aos outros grupos / This study was carried out at Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, with one hundred eighty-seven pregnant women without comorbidities. This study aimed to know the nutrition profile of pregnant women who received dietary counseling and to evaluate the maternal total weight gain, type of delivery and perinatal outcome. A retrospective and descriptive research was carried out through consultation of forms of dietary anamnesis, the clinical databases and medical records. The women were classified according to pre-gestational body mass index (BMI): 23 (12.2%) were underweight (BMI < 19.8 kg/m2), 84 (45%) normal weight (BMI 19.8 to 26.0 kg/m2), 37 (19.8%) overweight (BMI 26.1 to 29.0 kg/m2) and 43 (% 23) obese (BMI > 29.0 kg/m2). No difference was observed in energy consumption between the groups. The averages percentage of carbohydrates, protein and lipid intake were similar between groups. Regarding the profile of micronutrient intake, calcium intake, vitamin A and vitamin C was similar between groups; iron intake was higher in normal weight pregnant women compared to overweight and obese (p<0.001); folate intake was higher in normal weight pregnant women compared to obese (p=0.002); fiber intake was lower in underweight pregnant women compared to normal weight (p=0.042). Excessive weight gain (above the recommended) was significantly higher (p=0.009) in pregnant women with overweight and obesity, however the mean of total maternal weight gain was significantly lower in obese women (p<0.001). No difference was observed between the groups regarding gestational age at delivery and mode of delivery. The weight of newborns of underweight pregnant women had a mean significantly lower (p=0.005) compared to other groups. The overweight pregnant women had a higher percentage of newborns with more than 4000g (p=0.037) compared to other groups. The proportion of newborns large for gestational age was significantly higher (p=0.006) in pregnant women with overweight and obesity compared to other groups. The Apgar scores did not differ significantly between groups. Indication of cesarean for contracted pelvis was significantly more frequent in underweight pregnant women (p=0.006) when compared to other groups
|
6 |
Associação entre estado nutricional materno e desfechos neonatais em gestantes adolescentes e adultas jovensCechin, Wania Eloisa Ebert January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
|
7 |
Riscos e benefícios para o feto e recém-nascido de medicamentos utilizados na gestação : misoprostol e antianêmicosDal Pizzol, Tatiane da Silva January 2006 (has links)
Foi investigada a associação entre a utilização pré-natal de medicamentos com finalidade profilática, terapêutica e não-terapêutica e desfechos adversos da gravidez. Foram analisadas as evidências sobre o potencial teratogênico do misoprostol, por meio de revisão sistemática e metanálise de estudos de caso-controle. A partir da base de dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), uma coorte multicêntrica de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde em seis capitais brasileiras, foi analisada a associação entre o uso referido de medicamentos para induzir a menstruação e desfechos adversos perinatais, incluindo anomalias congênitas, morte intra-uterina e nascimento pré-termo. O uso referido e prescrito de sais de ferro, isolado ou associado a vitaminas, foi analisado quanto aos riscos e benefícios da utilização profilática ou terapêutica em relação a nascimento pré-termo e baixo peso ao nascer. Quatro estudos envolvendo 4899 casos de anomalias congênitas e 5742 controles foram incluídos na revisão sistemática de acordo com os critérios de seleção. Nenhum estudo analisou outros efeitos adversos do misoprostol no resultado da gestação. Foi estimado um risco aumentado de anomalia congênita associada ao uso de misoprostol para qualquer defeito congênito (RC= 3,56; IC 95% 0,98 – 12,98), seqüência de Moebius (RC= 25,31; IC 95%11,11 – 57,66) e redução transversa de membros (RC=11,86; IC 95% 4,86 – 28,90). Entre as 4856 gestantes estudadas a partir da base de dados do EBDG, 707 (14,6%) relataram o uso de substâncias para induzir a menstruação, das quais as mais citadas foram chás, hormônios sexuais e misoprostol. Foi verificada associação positiva entre misoprostol e anomalias congênitas ajustado para centro de realização da pesquisa (RC 2,64: IC 95% 1,03 – 6,75). Foi detectada associação positiva entre o uso de hormônios sexuais e anomalias congênitas (RC 2,24; IC 95% 1,06 – 4,74), independente do centro de realização da pesquisa. Para os desfechos morte intra-uterina e nascimento pré-termo, não foi verificada qualquer associação com o uso de misoprostol, hormônios sexuais ou chás. Entre as 3865 gestantes estudadas quanto ao uso de sais de ferro durante a gestação, 805 (20,8%) referiram o uso de sais de ferro isolado e 1136 (29,4%) ferro associado a vitaminas. O uso prescrito de sais de ferro isolado foi verificado para 1973 gestantes (51,0%) e de ferro vi associado a vitaminas prescrito para 890 (23%). A prevalência de anemia foi de 31,3%. Entre as gestantes anêmicas, 70,9% utilizavam sais de ferro e entre as não-anêmicas, o percentual foi de 51,5%. Após ajustamento para potenciais confundidores, o uso prescrito de sais de ferro isolado apresentou associação negativa para nascimento pré-termo em gestantes anêmicas (RC 0,57 IC 95% 0,40 – 0,80) mas não em gestantes não-anêmicas. Para as demais exposições analisadas, não foi verificado qualquer associação. Não foi detectada associação entre o uso de sais de ferro e/ou vitaminas e baixo peso ao nascer. Os resultados apresentados indicam que o uso de misoprostol em gestações que não se perdem está associado a um maior risco de anomalias congênitas, em geral, e de Seqüência de Moebius e redução transversa de membros, em particular. O uso terapêutico de sais de ferro em gestantes anêmicas mostrou associação negativa para nascimento pré-termo. Entretanto, o uso de sais de ferro em gestantes não anêmicas não mostrou relação com os desfechos analisados.
|
8 |
Doença periodontal e prematuridade e ou baixo peso ao nascer / Periodontal disease and preterm and or low birth weightVettore, Mario Vianna January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
267.pdf: 3589701 bytes, checksum: e41a01f22ec53b3de950e983d91027c6 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Esta tese é apresentada sob a forma de artigos. Os quatro trabalhos apresentados neste estudo avaliaram a associação entre a doença periodontal (DP) e a prematuridade e/ou o baixo peso ao nascer (P/BPN). O primeiro artigo é uma revisão sistemática sobre DP e P/BPN. O segundo é o desenvolvimento e validação de um novo método epidemiológico para avaliação da DP, denominado Periodontal Inflammatory Load (PIL). O terceiro é um estudo caso-controle sobre a associação de medidas clínicas da DP com a P/BPN e o quarto, um estudo caso-controle aninhado que avaliou a relação da microbiota periodontal materna com a P/BPN. (...) Quatro grupos de casos foram analisados: prematuros, baixo peso ao nascer (BPN), prematuros e/ou com BPN, e prematuros e com BPN. Os resultados clínicos mostraram que os níveis de DP foram maiores nos grupos controles do que nos grupos de casos de P/BPN. A DP não aumentou o risco para a P/BPN utilizando 15 diferentes medidas clínicas de DP. Os casos de P/BPN apresentaram uma tendência de menores níveis de DP em relação aos controles quando a medida PIL foi empregada. A comparação da microbiota periodontal materna entre casos e controles em uma sub-amostra, não detectou diferenças em relação à média de proporções dos complexos microbianos. A média de contagens do patógeno periodontal Treponema socranskii foi menor nas puérperas com neonatos prematuros, e prematuros e com BPN, comparados aos controles. Concluiu-se que a doença periodontal não foi um fator de risco para a prematuridade, BPN, prematuridade e/ou BPN, e prematuridade e BPN em mulheres com 30 anos de idade ou mais.
|
9 |
Associação entre estado nutricional materno e desfechos neonatais em gestantes adolescentes e adultas jovensCechin, Wania Eloisa Ebert January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
|
10 |
Riscos e benefícios para o feto e recém-nascido de medicamentos utilizados na gestação : misoprostol e antianêmicosDal Pizzol, Tatiane da Silva January 2006 (has links)
Foi investigada a associação entre a utilização pré-natal de medicamentos com finalidade profilática, terapêutica e não-terapêutica e desfechos adversos da gravidez. Foram analisadas as evidências sobre o potencial teratogênico do misoprostol, por meio de revisão sistemática e metanálise de estudos de caso-controle. A partir da base de dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), uma coorte multicêntrica de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde em seis capitais brasileiras, foi analisada a associação entre o uso referido de medicamentos para induzir a menstruação e desfechos adversos perinatais, incluindo anomalias congênitas, morte intra-uterina e nascimento pré-termo. O uso referido e prescrito de sais de ferro, isolado ou associado a vitaminas, foi analisado quanto aos riscos e benefícios da utilização profilática ou terapêutica em relação a nascimento pré-termo e baixo peso ao nascer. Quatro estudos envolvendo 4899 casos de anomalias congênitas e 5742 controles foram incluídos na revisão sistemática de acordo com os critérios de seleção. Nenhum estudo analisou outros efeitos adversos do misoprostol no resultado da gestação. Foi estimado um risco aumentado de anomalia congênita associada ao uso de misoprostol para qualquer defeito congênito (RC= 3,56; IC 95% 0,98 – 12,98), seqüência de Moebius (RC= 25,31; IC 95%11,11 – 57,66) e redução transversa de membros (RC=11,86; IC 95% 4,86 – 28,90). Entre as 4856 gestantes estudadas a partir da base de dados do EBDG, 707 (14,6%) relataram o uso de substâncias para induzir a menstruação, das quais as mais citadas foram chás, hormônios sexuais e misoprostol. Foi verificada associação positiva entre misoprostol e anomalias congênitas ajustado para centro de realização da pesquisa (RC 2,64: IC 95% 1,03 – 6,75). Foi detectada associação positiva entre o uso de hormônios sexuais e anomalias congênitas (RC 2,24; IC 95% 1,06 – 4,74), independente do centro de realização da pesquisa. Para os desfechos morte intra-uterina e nascimento pré-termo, não foi verificada qualquer associação com o uso de misoprostol, hormônios sexuais ou chás. Entre as 3865 gestantes estudadas quanto ao uso de sais de ferro durante a gestação, 805 (20,8%) referiram o uso de sais de ferro isolado e 1136 (29,4%) ferro associado a vitaminas. O uso prescrito de sais de ferro isolado foi verificado para 1973 gestantes (51,0%) e de ferro vi associado a vitaminas prescrito para 890 (23%). A prevalência de anemia foi de 31,3%. Entre as gestantes anêmicas, 70,9% utilizavam sais de ferro e entre as não-anêmicas, o percentual foi de 51,5%. Após ajustamento para potenciais confundidores, o uso prescrito de sais de ferro isolado apresentou associação negativa para nascimento pré-termo em gestantes anêmicas (RC 0,57 IC 95% 0,40 – 0,80) mas não em gestantes não-anêmicas. Para as demais exposições analisadas, não foi verificado qualquer associação. Não foi detectada associação entre o uso de sais de ferro e/ou vitaminas e baixo peso ao nascer. Os resultados apresentados indicam que o uso de misoprostol em gestações que não se perdem está associado a um maior risco de anomalias congênitas, em geral, e de Seqüência de Moebius e redução transversa de membros, em particular. O uso terapêutico de sais de ferro em gestantes anêmicas mostrou associação negativa para nascimento pré-termo. Entretanto, o uso de sais de ferro em gestantes não anêmicas não mostrou relação com os desfechos analisados.
|
Page generated in 0.0843 seconds