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Ratas nascidas com restrição de crescimento intrauterino submetidas à natação antes e durante a prenhez : repercussões maternas e perinatais /Corvino, Silvana Barroso. January 2015 (has links)
Orientador: Débora Cristina Damasceno / Banca: Yuri Sinzato / Banca: Patrícia Bauer / Banca: Claudio Gobatto / Banca: Elena Zambrano / Resumo: Avaliar o efeito do exercício de natação antes e durante a prenhez em ratas que nasceram com restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e na sua prole. As ratas RCIU foram obtidas usando um modelo de indução de diabete grave (DG) por streptozotocin. As ratas não-diabéticas e DG geraram descendentes apropriados (C) e pequenos (RCIU) para a idade de prenhez, respectivamente. Na vida adulta, as ratas C e RCIU foram distribuídas em 4 subgrupos: controle não-exercitado (C); controle exercitado (Cex); restrição de crescimento intrauterino não-exercitado (RCIU) e restrição de crescimento intrauterino exercitado (RCIUex). A taxa de acasalamento do grupo RCIU foi reduzido comparado ao grupo controle. As ratas RCIU apresentaram diminuição do peso corpóreo desde o nascimento até o período de lactação independentemente do exercício físico. No 90º dia de vida, as ratas RCIU apresentaram intolerância à glicose comparada ao grupo C. Os pesos dos orgãos maternos (coração, pâncreas e pulmão) foram maiores, os tecidos adiposos (pancreático, peritoneal, esternal e periovariano) e a adiposidade total e relativa das ratas RCIUex foram menores em relação ao grupo Cex. Na prole, o peso corpóreo de fêmeas e machos foram reduzidos nos grupos RCIU e RCIUex comparado aos dos grupos C and Cex, respectivamente. No entanto, foi observado aumento nas taxas de filhotes classificados como apropriados para a idade de prenhez no grupo RCIUex. O peso relativo do coração dos descendentes machos e do cerebro e do pulmão dos desecendentes fêmeas e machos foram maiores no grupo RCIUex comparado aos do Cex. Com isso, o programa de natação aplicado antes e durante a prenhez previniu a intolerância à glucose, reduziu a adiposidade em geral e aumentou os pesos dos orgãos na mãe e nos descendentes, mostrando o efeito benéfico do exercicio físico para ratas RCIU / Abstract: To evaluate the swimming effect before and during pregnancy of rats born with intrauterine growth restriction (IUGR) and on their offspring. For this, IUGR rat offspring were obtained from the streptozotocin-induced severely diabetic (SD) dams. The nondiabetic and SD pregnant rats generated offspring with appropriate (Control, C) and small (IUGR) weight for pregnancy age, respectively. At adult life, C and IUGR groups were distributed into four subgroups: non-exercised control (C): exercised control (Cex), non-exercised IUGR (IUGR) and exercised IUGR (IUGRex). The rate of mated IUGR rats was reduced compared to control group. The IUGR rats presented decreased body weight from birth to lactation regardless of physical exercise. At day 90 of life, IUGR rats presented glucose intolerance compared to C group. The maternal heart, pancreas and lung weights were increased, and the adipose tissues (pancreatic, peritoneal, esternal and periovarian fat), total and relative adiposity of IUGRex rats were reduced compared to Cex. In the offspring, female and male body weights were reduced in the IUGR and IUGRex groups in relation to those of C and Cex, respectively. There was increase of the newborn classified as appropriate for pregnancy age in IUGRex group. The relative weights of heart of male offspring and of brain and lung of female and male offspring were increased in the IUGEex group than Cex. Thus, the swimming applied before and during rat pregnancy prevented glucose intolerance, reduced general adiposity and increased maternal and offspring's organ weight, showing benefit effect of physical exercise for IUGR rats / Mestre
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Rastreamento da insuficiência placentária através do Doppler das artérias uterinas por via transvaginal entre 22 e 24 semanas de gestaçãoDias, Ricardo dos Santos Palma January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Predição clinica pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacionalOppermann, Maria Lúcia Rocha January 2005 (has links)
Esta tese visa estudar um procedimento obstétrico clínico rotineiro, recomendado por várias sociedades obstétricas no mundo, inclusive a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e o Ministério da Saúde do Brasil, a medida de altura uterina. A recomendação é medir a distância entre o bordo superior da sínfise púbica e o fundo do útero (com fita inextensível, marcada em centímetros) a cada consulta pré-natal, e cotejar o valor obtido a valores de referência, determinados por uma curva padrão definida por percentis de altura uterina obtidos ao longo da gravidez. O objetivo desse procedimento é detectar anormalidades no crescimento fetal, seja crescimento excessivo ou insuficiente. O crescimento fetal excessivo está associado a aumento na morbidade perinatal, por aumento dos casos de hipóxia e de traumatismo secundários a parto distócico, além de maior risco de obesidade e diabetes tipo 2 na vida adulta. Também eleva a morbidade materna, por aumento no número de cesáreas e partos instrumentados. A importância da detecção de gestações com crescimento fetal insuficiente reside nos índices aumentados de mortalidade e de morbidade nesses recém-nascidos, no período perinatal, neonatal e pós-natal, até à vida adulta. Método de baixos custo e complexidade, não invasivo e aplicável durante a consulta pré-natal usual, a medida da altura uterina ao longo da gestação tem algumas das características desejáveis em um teste de rastreamento. Entretanto, seu desempenho na identificação das anormalidades do crescimento fetal intra-uterino tem achados bastante desiguais na literatura. Assim como grande parte das características fetais, a altura uterina é diretamente dependente do tempo de gestação e, portanto, erros na datação da gestação podem interferir no desempenho do método como indicador de anormalidade de crescimento intra-uterino Esta tese, baseada em dados do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG), avalia o impacto clínico da medição rotineira da altura uterina em gestantes que fazem acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro artigo, descrevemos a distribuição das medidas de altura uterina a cada semana de gestação obtidas no EBDG e a confrontamos com a distribuição descrita no estudo do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Determinamos também o desempenho diagnóstico das duas distribuições na identificação de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade da gestação nas gestantes do estudo brasileiro. No segundo artigo, derivam-se e testam-se regras clínicas para a detecção pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, agregando à medida da altura uterina outras características clínicas associadas a esse desfecho da gravidez. Utiliza-se a divisão randômica da população estudada em duas coortes, uma para derivação das regras clínicas de predição e a outra para a testagem e validação dessas regras.
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Efeito do consumo habitual de N-3 pufas sobre o comportamento alimentar e aspectos de sua regulação central em indivíduos com restrição de crescimento intrauterinoReis, Roberta Sena January 2015 (has links)
Introdução: Nos seres humanos, a adversidade fetal está associada com escolhas alimentares menos saudáveis na idade adulta. Sabe-se que um menor crescimento fetal está relacionado à maior preferência por alimentos palatáveis e ao risco de obesidade. Ácidos graxos docosahexanoicos (DHA, ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 - n-3 PUFAs) modulam o funcionamento do sistema mesolímbico dopaminérgico, envolvido nesse comportamento. Em ratos, nosso grupo evidenciou que o estresse neonatal interage com deficiência dietética leve de n-3 PUFAs, aumentando o risco para obesidade, resistência à insulina, precedido por hiperfagia na adolescência. Considerando o baixo peso ao nascer como marcador de exposição ao estresse metabólico crônico fetal, hipotetizou-se que o consumo de n-3 PUFAs pode interagir com o peso ao nascer e influenciar o comportamento alimentar. Objetivo: Verificar em dois estudos diferentes se o consumo habitual de n-3 PUFAs interage com o crescimento fetal (RCIU) e se interfere no comportamento alimentar e nos aspectos de sua regulação central em crianças e adolescentes/adultos jovens. Métodos: No estudo 1, a amostra incluiu 75 crianças das cidades de Montreal, Québec e Hamilton, Ontário, Canadá. Os participantes foram recrutados de uma coorte prospectiva de nascimentos já estabelecida (projeto MAVAN). O crescimento fetal foi com base na razão de peso ao nascer (BWR, peso ao nascer/média do peso ao nascer sexo-específica para cada idade gestacional da população local). Consideraram-se, tendo restrição de crescimento intrauterino (RCIU), as crianças com BWR<0,85. Aos 48 meses de idade, as mães preencheram um questionário de frequência alimentar; e, aos 72 meses, o Children’s Eating Behavior Questionnaire (CEBQ). Um modelo de regressão linear (General Linear Model - GLM) foi utilizado para avaliar a relação entre a RCIU e o consumo de n-3 PUFAs, aos 48 meses, e seu efeito nos escores do CEBQ, aos 6 anos de idade, considerando significativo um p<0,05. O projeto foi aprovado pelo Research Ethical Board do Douglas Mental Health Research Institute (n° 03/45). No estudo 2, a amostra incluiu 48 adolescentes/adultos jovens de Porto Alegre, RS. Os participantes foram recrutados de uma coorte prospectiva comunitária (projeto PROTAIA). A avaliação do crescimento fetal foi com base na BWR, e aqueles do tercil inferior da distribuição BWR foram considerados como RCIU. A concentração sérica de DHA (medida objetiva da ingestão de n-3 PUFAs) foi identificada por cromatografia gasosa. Os participantes preencheram o Dutch Eating Behaviour Questionaire (DEBQ). Um GLM foi realizado para avaliar a correlação entre a RCIU e o consumo de n-3 PUFAs e seu efeito nos escores do DEBQ, considerando significativo um p<0,05. As análises de Ressonância Magnética Funcional (fMRI), numa tarefa de visualização de alimentos palatáveis, não palatáveis e objetos neutros, tiveram como desfecho a ativação cerebral; e, como preditores, os valores contínuos dos níveis séricos de DHA e o BWR, utilizando uma regressão múltipla (FWE corrigido para comparações múltiplas com um p<0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (n°12-0254). Resultados: No estudo 1, havia 40 meninas e 35 meninos. Não foram encontradas diferenças no consumo de n-3 PUFAs e outras variáveis de confusão entre indivíduos RCIU e não RCIU. No entanto, o GLM predizendo a “seletividade alimentar” aos 72 meses demonstrou uma interação significativa entre n-3 PUFAs e status de RCIU (sim/não) [Wald= 8,516; df=1; e p=0,004], com maior consumo sendo associado à diminuição da “seletividade alimentar” em crianças com RCIU. Não foram observados efeitos em outros domínios do CEBQ. No estudo 2, para a maioria das análises, havia 31 meninas e 16 meninos. Não foram encontradas diferenças nos níveis séricos de DHA e nas outras variáveis de confusão entre indivíduos RCIU e não RCIU. Somente o grupo com RCIU apresentou médias de peso ao nascer e do escore Z do IMC menores, quando comparado ao grupo não RCIU (p<0,0001 e p=0,046, respectivamente). O GLM predizendo “ingestão externa” evidenciou uma interação significativa entre a concentração sérica de DHA e status da RCIU (sim/não) [Wald=5,845; df=1; e p=0,016], com maiores níveis de DHA, sendo associados à diminuição do escore desse domínio em indivíduos com RCIU. Não foi observado efeito no domínio do DEBQ “ingestão emocional”, enquanto a “ingestão restritiva” não alcançou significância estatística [Wald=3,360; df=1; e p=0,067]. Na fMRI, tendo como preditores positivos e negativos, respectivamente, os níveis séricos de DHA e a razão de peso ao nascer (BWR), no contraste alimentos palatáveis>itens neutros, foi encontrada ativação cerebral no giro frontal superior direito (p corrigido=0,034). Ainda para esse contraste, tendo como preditor negativo apenas o BWR, a mesma região foi ativada (p corrigido=0,028), e ao considerar como preditores negativos ambos os níveis séricos de DHA e BWR, também foi encontrada ativação na mesma região cerebral (p corrigido=0,025). Os resultados de neuroimagem demonstraram que o BWR é um preditor mais importante, determinando, portanto, a ativação nessa região. Em outras palavras, quanto menor o BWR maior a ativação dessa região envolvida em controle de impulsos/tomada de decisão frente à visualização de imagens de alimentos palatáveis. Conclusões: Sugere-se que a restrição de crescimento intrauterino modula a ativação cerebral frente a estímulos relacionados a alimentos palatáveis, ativando uma área relacionada a controle de impulsos (giro frontal superior). Além disso, maior consumo de n-3 PUFAs pode proteger indivíduos com RCIU de comportamentos inadequados em diferentes idades, podendo beneficiar o comportamento alimentar infantil, bem como na adolescência/vida adulta, diminuindo a ingestão externa em resposta a estímulos alimentares externos. / Introduction: In humans, fetal adversity associates with less healthy food choices in adulthood. It is known that poor fetal growth is associated with an increased preference for palatable foods and obesity risk. Docosahexaenoic fatty acids (DHA, polyunsaturated fatty acids omega-3 - n-3 PUFAs) modulate the functioning of the dopamine mesolimbic system, which is involved in this behavior. In rats, our group showed that neonatal stress interacts with a mild dietary deficiency in n-3 PUFAs and increases the risk for obesity and insulin resistance, preceded by hyperphagia during adolescence. Considering low birth weight as a marker of chronic metabolic stress exposure, we hypothesized that n-3 PUFAs consumption could interact with birth weight and affect feeding behavior. Objective: We investigated in two different studies if the habitual consumption of n-3 PUFAs interacts with fetal growth (IUGR) and affects feeding behavior and aspects of their central regulation in children and adolescents/young adults. Methods: In study 1, the sample included 75 children from the city of Montreal, Quebec, and Hamilton, Ontario, Canada. Participants were recruited from an established prospective birth cohort (MAVAN project). Fetal growth was based on the birth weight ratio (BWR, birth weight/sex-specific mean birth weight for each gestational age), and children were considered intrauterine growth restricted (IUGR) if BWR<0.85. At 48-months of age, mothers completed a Food Frequency Questionnaire and at 72 months the Children’s Eating Behavior Questionnaire (CEBQ). A linear regression model (General Linear Model – GLM) was used to evaluate the correlation between IUGR and n-3 PUFAs consumption at 48 months and its effect on CEBQ scores at 6 years of age, considering statistically significant a p<0.05. The project was approved by the Research Ethical Board of the Douglas Mental Health Research Institute (n° 03/45). In study 2, the sample included 48 individuals from Porto Alegre, RS. Participants were recruited from a prospective communitarian cohort (PROTAIA project). Fetal growth was based on the BWR, and those in the lower tertile of the BWR distribution were considered IUGR. Serum DHA concentration (objective measure of n-3 PUFAs intake) was identified by gas chromatography. Participants filled out a Dutch Eating Behaviour Questionnaire (DEBQ). A General Linear Model (GLM) was used to evaluate the correlation between IUGR and serum DHA concentration and its effect on DEBQ scores, considering statistically significant a p<0.05. The Functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI) analyzes in a task facing the visualization of palatable and non-palatable foods, as well as neutral objects had brain activation as the outcome, and the serum levels of DHA and BWR as continuous predictors, using a multiple regression (FWE corrected for multiple comparisons with p<0.05). The project was approved by the Research Ethical Board of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (n°12-0254). Results: In study 1, there were 40 girls and 35 boys. No differences were found on n-3 PUFAs consumption and other confounding variables between IUGR and non-IUGR individuals. However, the GLM model predicting food fussiness at 72 months showed a significant interaction between n-3 PUFAs and IUGR status (yes/no) [Wald= 8.516; df=1; p=0.004], with higher intakes being associated with decreased risk for food fussiness in IUGR children only. No effects were seen on the other domains of the CEBQ. In study 2, for most of the analyzes there were 31 girls and 16 boys. There were no differences in serum levels of DHA and other confounding variables between IUGR and non-IUGR individuals. However, the group with IUGR showed lower birth weight mean and BMI Z score when compared to the non-IUGR group (p<0.0001 and p=0.046, respectively). The GLM model predicting external eating showed a significant interaction between serum DHA concentration and IUGR status (yes/no) [Wald=5.845; df=1; p=0.016], with higher serum DHA concentration being associated with decreased external eating in the IUGR individuals. No effects were seen in the DEBQ domain emotional eating, while restrictive eating did not reached statistical significance [Wald=3.360; df=1; p=0.067]. In the fMRI, having as positive and negative predictors the serum DHA concentration and BWR respectively, in the contrast palatable foods>neutral objects we found an activation in the right superior frontal gyrus (p corrected=0.034). In this contrast, using only BWR as a negative predictor, the same area was activated (p corrected=0.028), and when considering as two negative predictors (serum DHA concentration and BWR), activation was found in the same brain region (p corrected=0.025). The fMRI results showed that BWR is a more important predictor determining activation of this brain region. In other words, the lower BWR (more IUGR), the more activation in this area involved in impulse control/decision making facing the visualization of palatable foods´ images. Conclusion: We suggest that IUGR modulates the brain activity facing stimuli related to palatable foods, activating an area related to impulse control (superior frontal gyrus). Moreover, higher intake of n-3 PUFAs can protect individuals with IUGR from inappropriate behaviors at different ages, decreasing food fussiness and the external eating in response to external food cues.
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Doença periodontal e prematuridade e ou baixo peso ao nascer / Periodontal disease and preterm and or low birth weightVettore, Mario Vianna January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Esta tese é apresentada sob a forma de artigos. Os quatro trabalhos apresentados neste estudo avaliaram a associação entre a doença periodontal (DP) e a prematuridade e/ou o baixo peso ao nascer (P/BPN). O primeiro artigo é uma revisão sistemática sobre DP e P/BPN. O segundo é o desenvolvimento e validação de um novo método epidemiológico para avaliação da DP, denominado Periodontal Inflammatory Load (PIL). O terceiro é um estudo caso-controle sobre a associação de medidas clínicas da DP com a P/BPN e o quarto, um estudo caso-controle aninhado que avaliou a relação da microbiota periodontal materna com a P/BPN. (...) Quatro grupos de casos foram analisados: prematuros, baixo peso ao nascer (BPN), prematuros e/ou com BPN, e prematuros e com BPN. Os resultados clínicos mostraram que os níveis de DP foram maiores nos grupos controles do que nos grupos de casos de P/BPN. A DP não aumentou o risco para a P/BPN utilizando 15 diferentes medidas clínicas de DP. Os casos de P/BPN apresentaram uma tendência de menores níveis de DP em relação aos controles quando a medida PIL foi empregada. A comparação da microbiota periodontal materna entre casos e controles em uma sub-amostra, não detectou diferenças em relação à média de proporções dos complexos microbianos. A média de contagens do patógeno periodontal Treponema socranskii foi menor nas puérperas com neonatos prematuros, e prematuros e com BPN, comparados aos controles. Concluiu-se que a doença periodontal não foi um fator de risco para a prematuridade, BPN, prematuridade e/ou BPN, e prematuridade e BPN em mulheres com 30 anos de idade ou mais.
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Interação entre restrição de crescimento intrauterino e relação materno-infantil no comportamento alimentar emocional de crianças aos 48 meses de idadeEscobar, Renata de Souza January 2013 (has links)
Introdução: O ambiente fetal é atualmente bem reconhecido pela sua importante contribuição à saúde e influência na predisposição a doenças crônicas como obesidade, hipertensão e diabetes mellitus tipo 2, ao longo da vida. Indivíduos nascidos com restrição de crescimento intrauterino (RCIU), especialmente do sexo feminino, em geral, apresentam preferência por uma dieta menos saudável, o que pode contribuir para o maior risco de doenças crônicas nessa população. A relação maternal de baixa qualidade na infância está associada a maior risco de desenvolver distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão, assim como obesidade na adolescência. Além disso, a sobreingestão alimentar emocional (definida como comer em resposta ao estímulo emocional ao invés de sentimentos de fome) está relacionada com o excesso alimentar, aumento do consumo de doces e gorduras e sobrepeso. É possível que crianças nascidas com RCIU sejam mais sensíveis a variações ambientais como o cuidado materno, e que a interação entre estes fatores seja capaz de modular o comportamento alimentar nestes indivíduos. Objetivo: Avaliar a interação entre a RCIU e o cuidado materno na sobreingestão emocional aos 4 anos de idade. Metodologia: Trata-se de uma análise preliminar de uma coorte canadense de nascimentos (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment – MAVAN). As avaliações do crescimento fetal foram baseadas na razão de peso ao nascer. Aos 48 meses de idade, foram aplicados o Questionário do Comportamento Alimentar Infantil (CEBQ) e filmada a interação mãe-criança durante uma tarefa estruturada (GESU), na qual as duplas são instruídas a reproduzir a imagem de uma casa, em conjunto, utilizando o brinquedo Etch-a-Sketch (Conhecido como Quadro Mágico, no Brasil). Utilizouse a escala “atmosphere” (ATM) da GESU, que avalia a atmosfera geral de toda a sessão por meio de uma escala que varia de 1, “muita discórdia e conflito, nenhuma expressão de sentimentos positivos” até 9 “Muito harmoniosa, agradável, pacífica, sem conflitos ou expressão de sentimento negativos”. Nessa fase, foram avaliadas 195 crianças. Um modelo de regressão linear, ajustado pelo IMC e separado por sexo, foi realizado para avaliar a correlação entre a RCIU e o escore de cuidado materno, aos 48 meses, no sobre-consumo emocional medido pelo CEBQ, considerando significativo um P <0,05. Resultados: Não havia diferenças entre RCIU e não RCIU na distribuição de sexos, educação e renda maternas, nem no escore “Atmosphere” do GESU. O modelo de regressão linear foi significativo para meninas (r2=0,204, p=0,012) com efeitos isolados do IMC (B=0,076, p=0,048) e da ATM (B=-0,229, p=0,019) na sobreingestão emocional. Além disso, vimos uma interação entre BWR e ATM (B=0,881, p=0,038), no qual meninas restritas e com pior escore ATM (pior qualidade de interação com a mãe) têm maior sobreingestão emocional aos 4 anos de idade. Nenhum efeito foi visto em meninos (r2 =0,012, p=0,331). Conclusão: A qualidade da interação mãe-filho parece ser um importante modulador da sobreingestão emocional em meninas, especialmente aquelas nascidas com baixo peso, aos 4 anos de idade. / Introduction: The fetal environment is nowadays well recognized for its important contribution to the long-term health and influence in the predisposition to chronic diseases such as obesity, hypertension and type 2 diabetes mellitus. Individuals born with intrauterine growth restriction (IUGR), especially females, demonstrate a general preference for a less healthy food choices during development, what could contribute for the increased risk for chronic disease in this population. Low maternal care in childhood is associated with increased risk for developing psychiatric disorders such as anxiety and depression, as well as obesity in adolescence. In addition, emotional overeating (defined as eating in response to the emotional stimulus rather than feelings of hunger) is related to excessive food consumption, an increased sweets and fats intake and overweight. It is possible that children born with intrauterine growth restriction are more sensitive to environmental changes such as maternal care, and the interaction between these factors are able to modulate feeding behavior in these individuals. Objective: Investigate the interaction between intrauterine growth restriction and maternal care on emotional overeating at 4 years old children. Methods: This is a preliminary analysis of a Canadian Birth Cohort (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment - MAVAN). The study sample included 195 children from the city of Montreal, Quebec, and Hamilton, Ontario. The IUGR assessment was based on fetal growth ratio of birth weight. At 48 months of age, mothers complete the Child Eating Behavior Questionnaire (CEBQ) and the mother-child interaction was filmed during a structured task (“Etch a sketch”) for posterior scoring of the maternal behavior, in which the pairs are instructed to reproduce a house image together using the Etch-a-Sketch toy. We used the scale "atmosphere" (ATM) of GESU, that characterizes the general atmosphere during the play activity through a scale ranging from 1, "a lot of disagreement and conflict, no expression of positive feelings" to 9 "Very harmonious, pleasant, peaceful, without conflict or negative feelings expressed". A linear regression model adjusted for BMI and split by sex was built to analyze the interaction between the ATM score and the birth weight status (IUGR or not) on the emotional overeating domain of the CEBQ. Results: There were no differences between IUGR and non-IUGR in the distribution of gender, maternal education and income, or the ATM score of GESU. The model was significant for girls (r2=0.204, p=0.012) with isolated effects of BMI (B=0.076, p=0.048) and ATM score (B=-0.229, p=0.019) on emotional overeating. Moreover, there was an interaction between IUGR and ATM (B=0.881, p=0.038), in which IUGR girls with worse ATM scores have increased emotional overeating at 4 years of age. No effects were seen in boys (r2=0.012, p=0.331). Conclusion: The quality of mother-child interaction seems to be important to prevent emotional overeating and overweight in girls, especially those born IUGR, at 4 years of age.
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Ratas nascidas com restrição de crescimento intrauterino submetidas à natação antes e durante a prenhez: repercussões maternas e perinataisCorvino, Silvana Barroso [UNESP] 24 February 2015 (has links) (PDF)
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000851887.pdf: 1773984 bytes, checksum: b4248bc673dcc655d2693656a6b5e0ca (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Avaliar o efeito do exercício de natação antes e durante a prenhez em ratas que nasceram com restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e na sua prole. As ratas RCIU foram obtidas usando um modelo de indução de diabete grave (DG) por streptozotocin. As ratas não-diabéticas e DG geraram descendentes apropriados (C) e pequenos (RCIU) para a idade de prenhez, respectivamente. Na vida adulta, as ratas C e RCIU foram distribuídas em 4 subgrupos: controle não-exercitado (C); controle exercitado (Cex); restrição de crescimento intrauterino não-exercitado (RCIU) e restrição de crescimento intrauterino exercitado (RCIUex). A taxa de acasalamento do grupo RCIU foi reduzido comparado ao grupo controle. As ratas RCIU apresentaram diminuição do peso corpóreo desde o nascimento até o período de lactação independentemente do exercício físico. No 90º dia de vida, as ratas RCIU apresentaram intolerância à glicose comparada ao grupo C. Os pesos dos orgãos maternos (coração, pâncreas e pulmão) foram maiores, os tecidos adiposos (pancreático, peritoneal, esternal e periovariano) e a adiposidade total e relativa das ratas RCIUex foram menores em relação ao grupo Cex. Na prole, o peso corpóreo de fêmeas e machos foram reduzidos nos grupos RCIU e RCIUex comparado aos dos grupos C and Cex, respectivamente. No entanto, foi observado aumento nas taxas de filhotes classificados como apropriados para a idade de prenhez no grupo RCIUex. O peso relativo do coração dos descendentes machos e do cerebro e do pulmão dos desecendentes fêmeas e machos foram maiores no grupo RCIUex comparado aos do Cex. Com isso, o programa de natação aplicado antes e durante a prenhez previniu a intolerância à glucose, reduziu a adiposidade em geral e aumentou os pesos dos orgãos na mãe e nos descendentes, mostrando o efeito benéfico do exercicio físico para ratas RCIU / To evaluate the swimming effect before and during pregnancy of rats born with intrauterine growth restriction (IUGR) and on their offspring. For this, IUGR rat offspring were obtained from the streptozotocin-induced severely diabetic (SD) dams. The nondiabetic and SD pregnant rats generated offspring with appropriate (Control, C) and small (IUGR) weight for pregnancy age, respectively. At adult life, C and IUGR groups were distributed into four subgroups: non-exercised control (C): exercised control (Cex), non-exercised IUGR (IUGR) and exercised IUGR (IUGRex). The rate of mated IUGR rats was reduced compared to control group. The IUGR rats presented decreased body weight from birth to lactation regardless of physical exercise. At day 90 of life, IUGR rats presented glucose intolerance compared to C group. The maternal heart, pancreas and lung weights were increased, and the adipose tissues (pancreatic, peritoneal, esternal and periovarian fat), total and relative adiposity of IUGRex rats were reduced compared to Cex. In the offspring, female and male body weights were reduced in the IUGR and IUGRex groups in relation to those of C and Cex, respectively. There was increase of the newborn classified as appropriate for pregnancy age in IUGRex group. The relative weights of heart of male offspring and of brain and lung of female and male offspring were increased in the IUGEex group than Cex. Thus, the swimming applied before and during rat pregnancy prevented glucose intolerance, reduced general adiposity and increased maternal and offspring's organ weight, showing benefit effect of physical exercise for IUGR rats
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CIUR: RELAÇÃO ENTRE O VOLUME PLACENTÁRIO ANTEPARTO POR ECOGRAFIA E PÓS-PARTO POR MACROSCOPIA, E ACHADOS PERINATAIS / IUGR: CORRELATION BETWEEN MEASUREMENTS OF PLACENTAL VOLUME AT ANTENATAL ULTRASOUND AND MACROSCOPIC AVALUATION AFTER BIRTH, AND PERINATAL OUTCOMESFeltrin, Marcelo Lorensi 17 February 2016 (has links)
Introduction: fetal growth restriction, also called intrauterine growth restriction (IUGR) is a major
complication of pregnancy. It is associated with high rates of perinatal morbidity and mortality and childhood,
requiring high financial investments to enable adequate care for these newborns. Justification: need for a
clinical and sonographic marker, through which one can predict the risk of a fetus likely to have impaired
growth, enabling early, and better perinatal care intervention. Purpose: Check the relationship between the
measure the placental volume obtained by antenatal ultrasonography, and immediately after birth by
macroscopic in fetuses of pregnant women with suspected IUGR and low-risk pregnant women, and perinatal
outcomes. Methods: Cross-sectional, prospective, observational study involving 30 low-risk pregnant women
and 19 pregnant women of fetuses with suspected IUGR (weigth and/or waist circumference below the 10th
percentile for gestational age), treated at Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). The antepartum
placental volume, in cm3, was measured by the method described by Azpurua et al, which uses the
measurements of length, height and thickness placenta; through the application provided by the same author, it
was determined that percentile is the volume found for the given gestational age. The postpartum volume was
measured by Archimedes Principle. Perinatal data were obtained from birth records and medical records of
newborns. The measures of the variables were analyzed in the form of mean and standard deviation
(parametric data), median and quartiles (nonparametric data). Statistical tests: t-Student, Mann-Whitney test,
Pearson correlation; It was satisfactory a significance level of 5%, and the data stored and analyzed using the
SPSS version 21.0. Results: There was a highly significant difference between the ultrasound and macroscopic
placental volume in both groups (p<0,001); was a correlation between placental volume and Apgar in the first
minute in the IUGR group (p<0,02); there was a highly significant association between admission to the
neonatal intensive care unit, being higher in IUGR group (p<0,01); 94,7% of patients in the group IUGR had
placentas with volume below the p10, used in the application. Conclusions: the volume of the placenta after
delivery was lower than calculated before birth, in both groups, which is expected, due to the loss of blood
through the placenta after placental delivery Adverse perinatal outcomes were present when the placental
volume is small but that could be justified by prematurity. Thus, the findings of this study are suggestive of the
placental volume in fetuses with IUGR is decreased and associated with few adverse perinatal outcomes.
Studies with larger samples may confirm these assumptions. / Introdução: A restrição do crescimento fetal, também denominada crescimento intrauterino restrito (CIUR), é
uma das principais complicações da gravidez. Está associada a elevados índices de morbimortalidade perinatal
e na infância, requerendo investimentos financeiros elevados para possibilitar assistência adequada a esses
recém-nascidos. Justificativa: Necessidade de pesquisa de marcador clínico-ecográfico, através do qual se
possa predizer o risco de um feto vir a ter restrição do crescimento ou desfecho gestacional desfavorável,
possibilitando intervenção precoce, e melhor assistência perinatal. Objetivos: Verificar relação entre a medida
do volume placentário obtida pela ultrassonografia antenatal, e imediatamente após o nascimento pela
macroscopia, em gestantes de fetos com suspeita de CIUR e gestantes de baixo risco, e os achados perinatais.
Materiais e métodos: estudo transversal, prospectivo e observacional, realizado com 30 gestantes de baixo
risco e 19 gestantes de fetos com suspeita de CIUR (peso fetal estimado e/ou circunferência abdominal abaixo
do percentil 10 para a idade gestacional), atendidas no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). O
volume placentário anteparto, em cm3, foi mensurado pelo método descrito por Azpurua et al, que utiliza as
medidas do comprimento, altura e espessura placentários; através do aplicativo disponibilizado pelo mesmo
autor, determinou-se o percentil em que se encontrava o volume, para a determinada idade gestacional. O
volume pós-parto foi medido pelo Princípio de Arquimedes. Dados perinatais foram obtidos dos registros de
nascimento e prontuários dos recém-nascidos. As medidas das variáveis estudadas foram analisadas sob a
forma de média e desvio padrão (dados paramétricos), mediana e quartis (dados não paramétricos). Testes
estatísticos: t-Student, Mann-Whitney, correlação de Pearson; foi considerado satisfatório um nível de
significância de 5%, e os dados armazenados e analisados no pacote estatístico SPSS versão 21.0. Resultados:
houve diferença altamente significante entre o volume placentário ecográfico e macroscópico, em ambos os
grupos (p<0,001); foi verificada correlação entre o volume placentário e o APGAR no primeiro minuto no
grupo CIUR (p<0,02); existiu associação altamente significante entre internação na UTI-Neonatal, sendo maior
no grupo CIUR (p<0,01); 94,7% das pacientes do grupo CIUR tinham placentas com volume abaixo do p10,
no aplicativo utilizado. Conclusões: o volume da placenta no pós-parto foi menor que o calculado antes do
nascimento, em ambos os grupos, o que é esperado, em razão da perda de sangue pela placenta após
dequitação. Desfechos perinatais desfavoráveis estiveram presentes quando o volume placentário é pequeno,
mas que poderiam ser justificados pela prematuridade. Assim, os achados do presente estudo são sugestivos de
que o volume placentário em fetos com CIUR é reduzido, e associado a alguns desfechos perinatais adversos,
mas estudos com amostras maiores são necessários para confirmar essas hipóteses.
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Rastreamento da insuficiência placentária através do Doppler das artérias uterinas por via transvaginal entre 22 e 24 semanas de gestaçãoDias, Ricardo dos Santos Palma January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Predição clinica pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacionalOppermann, Maria Lúcia Rocha January 2005 (has links)
Esta tese visa estudar um procedimento obstétrico clínico rotineiro, recomendado por várias sociedades obstétricas no mundo, inclusive a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e o Ministério da Saúde do Brasil, a medida de altura uterina. A recomendação é medir a distância entre o bordo superior da sínfise púbica e o fundo do útero (com fita inextensível, marcada em centímetros) a cada consulta pré-natal, e cotejar o valor obtido a valores de referência, determinados por uma curva padrão definida por percentis de altura uterina obtidos ao longo da gravidez. O objetivo desse procedimento é detectar anormalidades no crescimento fetal, seja crescimento excessivo ou insuficiente. O crescimento fetal excessivo está associado a aumento na morbidade perinatal, por aumento dos casos de hipóxia e de traumatismo secundários a parto distócico, além de maior risco de obesidade e diabetes tipo 2 na vida adulta. Também eleva a morbidade materna, por aumento no número de cesáreas e partos instrumentados. A importância da detecção de gestações com crescimento fetal insuficiente reside nos índices aumentados de mortalidade e de morbidade nesses recém-nascidos, no período perinatal, neonatal e pós-natal, até à vida adulta. Método de baixos custo e complexidade, não invasivo e aplicável durante a consulta pré-natal usual, a medida da altura uterina ao longo da gestação tem algumas das características desejáveis em um teste de rastreamento. Entretanto, seu desempenho na identificação das anormalidades do crescimento fetal intra-uterino tem achados bastante desiguais na literatura. Assim como grande parte das características fetais, a altura uterina é diretamente dependente do tempo de gestação e, portanto, erros na datação da gestação podem interferir no desempenho do método como indicador de anormalidade de crescimento intra-uterino Esta tese, baseada em dados do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG), avalia o impacto clínico da medição rotineira da altura uterina em gestantes que fazem acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro artigo, descrevemos a distribuição das medidas de altura uterina a cada semana de gestação obtidas no EBDG e a confrontamos com a distribuição descrita no estudo do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Determinamos também o desempenho diagnóstico das duas distribuições na identificação de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade da gestação nas gestantes do estudo brasileiro. No segundo artigo, derivam-se e testam-se regras clínicas para a detecção pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, agregando à medida da altura uterina outras características clínicas associadas a esse desfecho da gravidez. Utiliza-se a divisão randômica da população estudada em duas coortes, uma para derivação das regras clínicas de predição e a outra para a testagem e validação dessas regras.
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