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Revisão textual : comparando-se crianças e adultos em processo de alfabetizaçãoLima, Ilka Dayanne Medrado 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T17:39:30Z
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Previous issue date: 2012 / As sociedades modernas e industrializadas que estão inseridas em um sistema de códigos e
expõem seus membros a práticas sociais envolvendo o uso da linguagem escrita requerem
desses indivíduos níveis de competência linguística cada vez mais complexos, sobretudo no
que tange à capacidade de produção de textos escritos. Um dos processos envolvidos nessa
produção é a revisão textual que segundo Fitzgerald (1987) consiste no fazer qualquer
alteração a qualquer momento do processo de escrita em uma ação que compreende a
identificação de diferenças entre o texto pretendido e o texto produzido, a decisão sobre o que
deve ou não ser alterado no texto e como realizar as alterações desejadas. Estudos sobre o
tema buscam investigar diversos aspectos da revisão de textos, tais como as ações e
estratégias de revisão realizadas, a familiaridade com o texto, o papel do interlocutor, dentre
outros. Nesse cenário, há uma instância do sistema educacional que merece uma maior
atenção: a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Assim, propôs-se uma pesquisa sobre revisão
textual em que houve a comparação de aspectos do desenvolvimento da escrita em crianças e
em jovens e adultos, onde foi examinado em que diferem e em que se assemelham esses dois
grupos quanto à forma como revisam textos. Os aspectos da revisão de textos que foram
abordados nesse estudo são os tipos de ações de revisão utilizados, a justificativa para o uso
dessas ações, a revisão de textos familiares. Desse modo, os objetivos foram: investigar o
papel da escolaridade e da idade na revisão textual e investigar se a modalidade EJA tem
agido em prol do desenvolvimento da capacidade de revisão textual que é aspecto importante
na produção escrita de textos. Participaram da pesquisa 90 estudantes de baixa renda, de
ambos os sexos, devidamente matriculados na rede pública de ensino, divididos em três
grupos: 30 estudantes do 3º ano do ensino fundamental, com idades entre 8 e 10 anos; 30
estudantes da 1ª fase da EJA, com idades entre 20 e 29 anos; e 30 estudantes da 4ª fase desta
mesma modalidade de ensino, com idades variando entre 20 e 29 anos. No estudo houve duas
sessões, a saber: a reprodução de um texto e a revisão do próprio texto. Assim, foram
abordados os seguintes aspectos na tarefa: como o participante revisa seu próprio texto, quais
as alterações realizadas, as ações de revisão que realiza, a natureza dessas alterações e as
razões que nortearam as alterações realizadas. Resultados apontam que as crianças do Grupo
1 realizam mais substituições de natureza ortográfica que incidem sobre a unidade linguística
palavra. Os adultos do Grupo 2, por sua vez, se comparados ao Grupo 1, realizam mais
substituições de natureza ortográfica (apresentando também um aumento significativo nas
substituições de natureza semântica) que incidem sobre a unidade linguística palavra. Já os
adultos do Grupo 3, em comparação ao Grupo 2, apresentam também muitas substituições de
natureza semântica que incidem sobre a palavra, apresentando uma tendência na diminuição
de revisões de caráter ortográfico e aumento das de caráter semântico. Partindo dessas
comparações conclui-se que a diferença entre os Grupos 1 e 2 se deve a outros fatores que não
o tempo de escolarização, principalmente no que tange ao surgimento de variação quanto ao
tipo de natureza da alteração empreendida pelos adultos. No que se refere aos Grupos 2 e 3, a
escolarização age como fator importante pelo fato de propiciar o aprimoramento da habilidade
de revisar textos, o que condiz com revisões mais sofisticadas.
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Revisão de cartas de reclamação: reflexões sobre as modificações realizadas por criançasMaria Barros Lessa de Andrade, Renata 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Esta pesquisa buscou conhecer o que os alunos do 1° ano do 2° ciclo do Ensino Fundamental são capazes de revisar quando estimuladas a refletir sobre o gênero discursivo carta de reclamação a partir de uma sequência didática, e assim, contribuir para reflexão sobre o que os estudantes consideram relevante e o que são capazes de fazer no momento de revisar seus textos, o que poderá ser muito importante para fornecer informações aos docentes, que precisam auxiliar os alunos a aprender a escrever textos. Foram objetivos específicos do estudo: categorizar as marcas de revisão textual dos alunos na produção de cartas de reclamação, utilizando diferentes dimensões da textualidade (conteúdo, coesão textual, paragrafação, pontuação, ortografia, caligrafia e concordância); investigar os tipos de mudanças que são realizadas pelas crianças durante a revisão dos textos (exclusão, acréscimo, substituição, mudança de posição); e analisar se no processo de revisão textual as crianças modificam os textos quanto à dimensão argumentativa (retirando, acrescentando, substituindo ou mudando de posição, componentes como: indicação do objeto alvo de reclamação, justificativa para convencimento de que o objeto merece ser alvo de reclamação, indicação de sugestões de providências a serem tomadas; entre outros componentes das carta de reclamação). Participaram da pesquisa professoras e alunos de duas turmas de 1° ano do 2° ciclo de escolas da Rede Municipal de ensino da cidade do Recife. Para tal, os alunos foram levados a produzir uma carta de reclamação para o Prefeito da cidade do Recife reclamando sobre a situação precária dos brinquedos e das praças do bairro em que as escolas estão situadas, e realizaram mais três revisões desse texto, duas individuais e uma em que foram organizados em duplas de trabalho. Para compor nosso corpus de análise, foram selecionados 20 alunos, sendo 10 de cada turma. A análise se deu a partir da comparação entre as diferentes versões dos textos dessas crianças. Os resultados revelaram que grande maioria das mudanças realizadas nos textos dos alunos diz respeito ao conteúdo, sendo o acréscimo o tipo de modificação mais frequente. Quanto à dimensão argumentativa, evidenciamos que a maioria dos alunos retirou, acrescentou, substituíu e mudou de posição vários componentes argumentativos das carta de reclamação na tentativa de atender ao comando de produção textual e melhor defender seus direitos que não estavam sendo garantidos por quem tem o dever de assim o fazer. Nesse sentido, os momentos de revisão foram fundamentais para que os alunos em momentos posteriores à escrita de sua carta e em paralelo às atividades de apropriação do gênero a partir de uma sequência didática, elaborassem textos mais consistentes e coerentes à proposta
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A revisão textual nos anos iniciais da escolaridade: percursos e procedimentos / Text revision in early years of schooling: pathways and proceduresDutra, Érica de Faria 28 March 2011 (has links)
Escrever um texto com sentido, garantindo a compreensão para um destinatário e atendendo a um dado propósito não é tarefa simples, principalmente quando quem escreve são crianças recém-alfabéticas. Revisar o texto, nesta perspectiva, contribui significativamente para uma produção mais ajustada à interlocução posta pela escrita. Por isso, a revisão é uma prática que torna possível a reflexão sobre muitos aspectos da língua escrita, podendo ser vista como um conteúdo essencial para apropriação das habilidades textuais. Os pressupostos que embasam este trabalho estão apoiados na concepção de ensino e aprendizagem sócio-histórica que ressalta a importância da interação e a complexidade do processo redacional. De fato, além da constituição da situação interlocutiva, a escrita pressupõe a familiaridade com o gênero e as possibilidades de planejar, textualizar, revisar e até editar, quando for o caso. Partimos da concepção bakhtiniana de linguagem, que considera a escrita como processo dialógico, e do ensino da escrita centrado nas práticas interlocutivas entre sujeitos ativos e responsivos. A partir deste referencial, pretendemos estudar a prática de revisão como fonte inesgotável de reflexões e aprendizagens. Nosso objetivo é investigar as principais tendências de revisão em crianças do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental, em um intervalo de sete meses, comparando versões feitas individualmente e em duplas. Interessa-nos também analisar os recursos utilizados nas alterações feitas nos textos. Para tanto, foi proposto a alunos de uma escola, situada em São Paulo, a reescrita do conto Diamantes e sapos e a revisão desta produção em dois momentos distintos. Com base nos 54 textos que compõem o corpus da presente pesquisa (18 de reescrita e 36 de revisão), pudemos situar dois relevantes eixos de análise, o discursivo e o notacional, a partir dos quais cinco critérios apareceram como ocorrências significativas: enredo, linguagem, pontuação, segmentação de palavras e ortografia. Os dados coletados permitem constatar que, mesmo sem ter conhecimentos sistemáticos sobre os aspectos revisados, as crianças foram capazes de variadas reflexões acerca da língua, o que nos permite repensar os paradigmas do tradicional cenário pedagógico: mais do que corrigir a ortografia e aprimorar a legibilidade do texto, as crianças recém-alfabéticas são também capazes de lidar com aspectos da linguagem, procedimento este que normalmente é considerado viável apenas a escritores mais experientes. Além disso, a pesquisa evidencia que a própria prática de revisar proporciona a construção de saberes que se processam ao longo da sistemática participação em situações nas quais os alunos são estimulados a aprimorar sua produção textual. Os resultados, entretanto, não são imediatos; as conquistas colhidas nas práticas de revisão são tributárias de um percurso que, para além dos ganhos pontuais (a revisão em cada texto), justificam a longo prazo o desenvolvimento da aprendizagem da língua escrita. / It is not really a simple task to write a text with meaning, in a way that the recipient will understand it, as well as serving a given purpose, mainly when the writers are newly alphabetic children. In such a perspective, revising and correcting the text significantly contributes to a text production which more properly suits the dialogue set by the writing process. Therefore, the practice of revising and correcting a text makes it possible to reflect upon many aspects of the written language and can be considered as an essential content for the appropriation of textual skills. The assumptions on which this work is based are supported on a social and historical teaching and learning conception, which highlights the importance of interaction and the complexity of the writing process. In fact, besides the establishment of the interlocutory situation, writing requires familiarity with the genre and the possibilities of textualization, planning, revising and even editing, if it is the case. We are based on the Bakhtins conception of language which considers writing as a dialogic process, and the teaching of writing focused on interlocutory practices between active and responsive subjects. From this benchmark, we will study the practice of revising a text as an inexhaustible source of reflection and learning. Our goal is to investigate the main trends in revising texts by children attending the first and second grade of elementary school, within a gap of seven months. Individual and in pairs versions were compared. We are also interested in examining the resources used in the amendments performed on the texts. Therefore, students of a school in Sao Paulo were proposed the rewriting of the tale \"Toads and Diamonds\", and then the revising and correcting that text production, which took place at two different moments. Based on 54 papers comprising the corpus of this research (18 on rewriting and 36 on revising and correcting), we were able to establish two important lines of analysis, the discursive and notational ones, from which five criteria emerged as significant events: plot, language, punctuation, spelling and word segmentation. The data collected indicate that, even without systematic knowledge on the issues revised, children were able of developing varied reflections on language, which allows us to reconsider the paradigms of the traditional pedagogical setting: more than correcting spelling and improving the readability in the text, newly alphabetic children are also able to deal with aspects of the language, a procedure which is generally considered suitable only for more experienced writers. Moreover, the research shows that the practice of revising texts provides the building up of acquaintances which take place over the systematic involvement in situations where students are encouraged to improve their textual production. The results, however, are not immediate; achievements gathered in text revising practices are due to a pursue which, in addition to the specific achievements (revising each text), justifies the long-term development of learning how to deal with written language.
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Revisão e reescrita de textos produzidos por meio do sistema scala web por alunos com deficiência intelectual incluídos em sala de aula comum / Review and re-escription of texts produced by the scala web system by students with intellectual disabilities included in a common roomOliveira, Neidyana Silva de January 2017 (has links)
OLIVEIRA, Neidyana Silva de. Revisão e reescrita de textos produzidos por meio do sistema scala web por alunos com deficiência intelectual incluídos em sala de aula comum. 2017. 218f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-10-03T17:44:09Z
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Previous issue date: 2017 / The present research is based on the theoretical socio-historical and psychogenetic assumptions about written language. The purpose of this study was to investigate how revision and textual rewriting by dyads of students with and without intellectual disabilities (DI) in the context of the common classroom can influence the conceptual evolution of the written language of the former. Five subjects diagnosed with intellectual disability participated in this study, whose writing was in the process of development between syllabic and syllable-alphabetic levels. The students in the study were enrolled in two public schools of the municipal education network of Fortaleza, CE, in Elementary School, in rooms of the 2nd, 3rd and 5th degrees. The study was based on the qualitative approach and comprised three stages: a) application of the pre-test to evaluate the conceptual level of writing of the students subject of the research; B) development in the common classroom of collaborative activities for revision and rewriting of texts produced through the SCALA web system in SRM; C) application of post-tests. The methodological procedure included the review and rewriting of textual productions carried out in the context of the Multifunctional Resource Room (SRM), during the research coordinated by Barros (2017), which is interconnected to this study. In this investigation, in the common classroom, under the mediation / collaboration of their non-disabled peers, students with intellectual disabilities reviewed and rewritten their texts produced in SRM. Data analysis was performed based on four categories: 1 - Writing strategies used by the student with intellectual deficiency during the activity of revision and textual rewriting; 2 - The textual production of subjects with intellectual disabilities: a comparative analysis between the texts produced in the SRM (T1) and the texts revised and rewritten in the common classroom (T2); 3 - The effects of mediation on the textual production of subjects with intellectual disabilities. 4 - Evaluation of the conceptual level of writing: pre and posttest analysis. The results indicated that mediation caused the emergence and appropriation of writing strategies, and conferred better quality on the participants' textual production. It was also noticed that there was evolution of the conceptual level of four of the five students. It was concluded that the activities of review and rewriting allowed a deplaning of writing, originating in a reflection on this, under the mediation and interaction of peers, students with and without intellectual disability. / A presente pesquisa apoia-se nos pressupostos teóricos sócio- históricos e psicogenéticos acerca da língua escrita. Objetivou investigar de que modo a revisão e a reescrita textual por díades de alunos com e sem deficiência intelectual (DI) no contexto da sala de aula comum podem influenciar a evolução conceitual da língua escrita dos primeiros. Participaram desta pesquisa cinco sujeitos diagnosticados com deficiência intelectual, cuja escrita se encontrava em processo de desenvolvimento entre os níveis silábico e silábico-alfabético. Os alunos sujeitos da pesquisa eram matriculados em duas escolas públicas da rede municipal de ensino de Fortaleza- CE, no Ensino Fundamental, em salas dos 2º, 3º e 5º anos. O estudo baseou-se na abordagem qualitativa e compreendeu três etapas: a) aplicação do pré-teste para avaliar o nível conceitual da escrita dos alunos sujeitos da pesquisa; b) desenvolvimento na sala de aula comum de atividades colaborativas para revisão e reescrita dos textos produzidos por meio do sistema SCALA web na SRM; c) aplicação dos pós-testes. O procedimento metodológico compreendeu a atividade de revisão e reescrita das produções textuais realizadas no contexto da Sala de Recurso Multifuncional (SRM), durante a pesquisa coordenada por Barros (2017), que está interligada a este estudo. Nesta investigação, na sala de aula comum, sob a mediação/colaboração de seus pares sem deficiência, os alunos com deficiência intelectual revisaram e reescreveram seus textos produzidos na SRM. A análise de dados foi realizada com base em quatro categorias: 1 - Estratégias de escrita utilizadas pelo aluno com deficiência intelectual durante a atividade de revisão e reescrita textual; 2 - A produção textual de sujeitos com deficiência intelectual: uma análise comparativa entre os textos produzidos na SRM (T1) e os textos revisados e reescritos na sala de aula comum (T2); 3 - Os efeitos da mediação sobre a produção textual dos sujeitos com deficiência intelectual e 4 - Avaliação do nível conceitual da escrita: análise dos pré e pós- testes. Os resultados indicaram que a mediação provocou a emergência e a apropriação de estratégias de escrita, e conferiu melhor qualidade à produção textual dos participantes. Percebeu-se também que ocorreu evolução do nível conceitual de quatro dos cinco sujeitos. Conclui-se que as atividades de revisão e reescrita permitiram um replanejamento da escrita, com origem em uma reflexão sobre esta, sob a mediação e interação dos pares, sujeitos com e sem deficiência intelectual. Palavras-chave: Deficiência intelectual. Revisão textual. Sala de aula comum.
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RevisÃo e reescrita de textos produzidos por meio do sistema scala web por alunos com deficiÃncia intelectual incluÃdos em sala de aula comum / Review and re-escription of texts produced by the scala web system by students with intellectual disabilities included in a common roomNeidyana Silva de Oliveira 20 July 2017 (has links)
UFC / nÃo hà / A presente pesquisa apoia-se nos pressupostos teÃricos sÃcio- histÃricos e psicogenÃticos acerca da lÃngua escrita. Objetivou investigar de que modo a revisÃo e a reescrita textual por dÃades de alunos com e sem deficiÃncia intelectual (DI) no contexto da sala de aula comum podem influenciar a evoluÃÃo conceitual da lÃngua escrita dos primeiros. Participaram desta pesquisa cinco sujeitos diagnosticados com deficiÃncia intelectual, cuja escrita se encontrava em processo de desenvolvimento entre os nÃveis silÃbico e silÃbico-alfabÃtico. Os alunos sujeitos da pesquisa eram matriculados em duas escolas pÃblicas da rede municipal de ensino de Fortaleza- CE, no Ensino Fundamental, em salas dos 2Â, 3 e 5 anos. O estudo baseou-se na abordagem qualitativa e compreendeu trÃs etapas: a) aplicaÃÃo do prÃ-teste para avaliar o nÃvel conceitual da escrita dos alunos sujeitos da pesquisa; b) desenvolvimento na sala de aula comum de atividades colaborativas para revisÃo e reescrita dos textos produzidos por meio do sistema SCALA web na SRM; c) aplicaÃÃo dos pÃs-testes. O procedimento metodolÃgico compreendeu a atividade de revisÃo e reescrita das produÃÃes textuais realizadas no contexto da Sala de Recurso Multifuncional (SRM), durante a pesquisa coordenada por Barros (2017), que està interligada a este estudo. Nesta investigaÃÃo, na sala de aula comum, sob a mediaÃÃo/colaboraÃÃo de seus pares sem deficiÃncia, os alunos com deficiÃncia intelectual revisaram e reescreveram seus textos produzidos na SRM. A anÃlise de dados foi realizada com base em quatro categorias: 1 - EstratÃgias de escrita utilizadas pelo aluno com deficiÃncia intelectual durante a atividade de revisÃo e reescrita textual; 2 - A produÃÃo textual de sujeitos com deficiÃncia intelectual: uma anÃlise comparativa entre os textos produzidos na SRM (T1) e os textos revisados e reescritos na sala de aula comum (T2); 3 - Os efeitos da mediaÃÃo sobre a produÃÃo textual dos sujeitos com deficiÃncia intelectual e 4 - AvaliaÃÃo do nÃvel conceitual da escrita: anÃlise dos prà e pÃs- testes. Os resultados indicaram que a mediaÃÃo provocou a emergÃncia e a apropriaÃÃo de estratÃgias de escrita, e conferiu melhor qualidade à produÃÃo textual dos participantes. Percebeu-se tambÃm que ocorreu evoluÃÃo do nÃvel conceitual de quatro dos cinco sujeitos. Conclui-se que as atividades de revisÃo e reescrita permitiram um replanejamento da escrita, com origem em uma reflexÃo sobre esta, sob a mediaÃÃo e interaÃÃo dos pares, sujeitos com e sem deficiÃncia intelectual.
Palavras-chave: DeficiÃncia intelectual. RevisÃo textual. Sala de aula comum.
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A revisão textual nos anos iniciais da escolaridade: percursos e procedimentos / Text revision in early years of schooling: pathways and proceduresÉrica de Faria Dutra 28 March 2011 (has links)
Escrever um texto com sentido, garantindo a compreensão para um destinatário e atendendo a um dado propósito não é tarefa simples, principalmente quando quem escreve são crianças recém-alfabéticas. Revisar o texto, nesta perspectiva, contribui significativamente para uma produção mais ajustada à interlocução posta pela escrita. Por isso, a revisão é uma prática que torna possível a reflexão sobre muitos aspectos da língua escrita, podendo ser vista como um conteúdo essencial para apropriação das habilidades textuais. Os pressupostos que embasam este trabalho estão apoiados na concepção de ensino e aprendizagem sócio-histórica que ressalta a importância da interação e a complexidade do processo redacional. De fato, além da constituição da situação interlocutiva, a escrita pressupõe a familiaridade com o gênero e as possibilidades de planejar, textualizar, revisar e até editar, quando for o caso. Partimos da concepção bakhtiniana de linguagem, que considera a escrita como processo dialógico, e do ensino da escrita centrado nas práticas interlocutivas entre sujeitos ativos e responsivos. A partir deste referencial, pretendemos estudar a prática de revisão como fonte inesgotável de reflexões e aprendizagens. Nosso objetivo é investigar as principais tendências de revisão em crianças do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental, em um intervalo de sete meses, comparando versões feitas individualmente e em duplas. Interessa-nos também analisar os recursos utilizados nas alterações feitas nos textos. Para tanto, foi proposto a alunos de uma escola, situada em São Paulo, a reescrita do conto Diamantes e sapos e a revisão desta produção em dois momentos distintos. Com base nos 54 textos que compõem o corpus da presente pesquisa (18 de reescrita e 36 de revisão), pudemos situar dois relevantes eixos de análise, o discursivo e o notacional, a partir dos quais cinco critérios apareceram como ocorrências significativas: enredo, linguagem, pontuação, segmentação de palavras e ortografia. Os dados coletados permitem constatar que, mesmo sem ter conhecimentos sistemáticos sobre os aspectos revisados, as crianças foram capazes de variadas reflexões acerca da língua, o que nos permite repensar os paradigmas do tradicional cenário pedagógico: mais do que corrigir a ortografia e aprimorar a legibilidade do texto, as crianças recém-alfabéticas são também capazes de lidar com aspectos da linguagem, procedimento este que normalmente é considerado viável apenas a escritores mais experientes. Além disso, a pesquisa evidencia que a própria prática de revisar proporciona a construção de saberes que se processam ao longo da sistemática participação em situações nas quais os alunos são estimulados a aprimorar sua produção textual. Os resultados, entretanto, não são imediatos; as conquistas colhidas nas práticas de revisão são tributárias de um percurso que, para além dos ganhos pontuais (a revisão em cada texto), justificam a longo prazo o desenvolvimento da aprendizagem da língua escrita. / It is not really a simple task to write a text with meaning, in a way that the recipient will understand it, as well as serving a given purpose, mainly when the writers are newly alphabetic children. In such a perspective, revising and correcting the text significantly contributes to a text production which more properly suits the dialogue set by the writing process. Therefore, the practice of revising and correcting a text makes it possible to reflect upon many aspects of the written language and can be considered as an essential content for the appropriation of textual skills. The assumptions on which this work is based are supported on a social and historical teaching and learning conception, which highlights the importance of interaction and the complexity of the writing process. In fact, besides the establishment of the interlocutory situation, writing requires familiarity with the genre and the possibilities of textualization, planning, revising and even editing, if it is the case. We are based on the Bakhtins conception of language which considers writing as a dialogic process, and the teaching of writing focused on interlocutory practices between active and responsive subjects. From this benchmark, we will study the practice of revising a text as an inexhaustible source of reflection and learning. Our goal is to investigate the main trends in revising texts by children attending the first and second grade of elementary school, within a gap of seven months. Individual and in pairs versions were compared. We are also interested in examining the resources used in the amendments performed on the texts. Therefore, students of a school in Sao Paulo were proposed the rewriting of the tale \"Toads and Diamonds\", and then the revising and correcting that text production, which took place at two different moments. Based on 54 papers comprising the corpus of this research (18 on rewriting and 36 on revising and correcting), we were able to establish two important lines of analysis, the discursive and notational ones, from which five criteria emerged as significant events: plot, language, punctuation, spelling and word segmentation. The data collected indicate that, even without systematic knowledge on the issues revised, children were able of developing varied reflections on language, which allows us to reconsider the paradigms of the traditional pedagogical setting: more than correcting spelling and improving the readability in the text, newly alphabetic children are also able to deal with aspects of the language, a procedure which is generally considered suitable only for more experienced writers. Moreover, the research shows that the practice of revising texts provides the building up of acquaintances which take place over the systematic involvement in situations where students are encouraged to improve their textual production. The results, however, are not immediate; achievements gathered in text revising practices are due to a pursue which, in addition to the specific achievements (revising each text), justifies the long-term development of learning how to deal with written language.
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"Quem mexeu no meu texto?" : língua, poder e autoria nos dizeres sobre o revisor de textos da publicidadeNoble, Debbie Mello January 2016 (has links)
Neste trabalho, ancorados na Análise do Discurso pêcheuxtiana, analisamos o funcionamento dos dizeres sobre o revisor de textos no espaço de dizeres da publicidade a partir de um corpus experimental, que consta de entrevistas com sujeitos envolvidos na etapa de revisão do processo de criação publicitária. A partir deste, constituímos o corpus de análise, num ir e vir entre a teoria e o objeto, mobilizando o dispositivo teórico-analítico da Análise do Discurso. Podemos dizer que o objeto analisado é bastante específico, e, até mesmo, contraditório, posto que a publicidade, em geral, trabalha com uma linguagem coloquial, enquanto a revisão de textos pode ser vista como uma tentativa de blindar a língua, torná-la perfeita e evitar os erros. No entanto, quando fazemos essa contradição trabalhar, percebemos algumas outras possibilidades de pensar a língua e o espaço de dizeres analisado. Assim, entendemos o espaço de dizeres da publicidade como um espaço de embate, no qual há uma relação hierárquica que fica marcada nos dizeres dos sujeitos que ocupam os lugares discursivos de redator, atendimento e revisor. Também percebemos o poder que o publicitário exerce sobre o trabalho do revisor, visto que é este quem aprova ou não as alterações textuais efetuadas pelo revisor de textos. Isso fica marcado, especialmente, nos dizeres sobre os limites do trabalho do revisor. A relação língua/revisão de textos também permeia as sequências discursivas analisadas. Nelas, observamos uma relação de repetibilidade na forma de pré-construídos: o revisor de textos é descrito como um sujeito que domina plenamente a língua portuguesa, um detentor dos conhecimentos gramaticais, uma vez que se toma a noção de língua pela de gramática. Assim, buscamos compreender de que forma esses pré-construídos se constituíram historicamente e que regiões do interdiscurso são mobilizadas para que intervenham como efeito de memória nos dizeres desses sujeitos. Por fim, analisamos o gesto autoral do revisor de textos da publicidade, observando a configuração histórica da noção de autoria, e percebendo que, a despeito da importância do revisor no processo, ele não deixa de ser visto como um sujeito de fora deste. No entanto, pelas análises, veremos que uma contradição se impõe em relação ao gesto de autoria do revisor de textos, fazendo com que este, ao mesmo tempo em que se percebe fora, seja visto como um parceiro na constituição desses discursos. / In this research, based on the theory of Discourse Analysis proposed by Michel Pêcheux, we analyze the way the discourses about the text reviewer function in the discursive space of advertising, considering an experimental corpus, which consists of interviews with subjects involved in the reviewing phase of the advertising creative process. Based on the experimental corpus, we composed the analytical one, going back and forth between theory and object, as we mobilized the theoretical-analytical device from Discourse Analysis. It is possible to say that the analyzed object is quite specific and even contradictory, considering that, in general, advertising works with colloquial language while text reviewing can be seen as an attempt to armor the language, making it perfect and free from mistakes. However, by putting this contradiction into motion, we notice some other possibilities to think the language and the discursive space here analyzed. Thus, we understand the discursive space of advertising as a conflicting one, in which there is an hierarchical relation marked on the discourse of the subjects who occupy the discursive places of advertising copywriter, manager account and reviewer. We also perceived the power that the publisher has over the work of the reviewer, since he is the one who approves or not the textual alterations made by the text reviewer. This is specially seen in the discourses about the limits of the reviewer’s work. The relation language/text revision also permeates the discursive sequences, where we observe a relation of repeatability in a pre-constructed form: the text reviewer is described as a subject who completely dominates the Portuguese language, the bearer of grammatical knowledge, since the language is taken by its grammatical aspect. Thus, we aim at comprehending how these pre-constructed elements were historically constituted and which regions of the interdiscourse are mobilized in order to intervene as memory effect in the saying of these subjects. Finally, we analyze the authorial gesture of the advertising text reviewer, observing the historical configuration of the notion of authorship, and perceiving that, despite of the importance of the reviewer in the process, he does not cease to be seen as an external subject in it. Nevertheless, considering the last analyses, we will see that a contradiction is imposed regarding the gesture of authorship of the text reviewer, who, at the same time, perceives himself as external, and is seen as a partner in the constitution of these discourses.
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"Quem mexeu no meu texto?" : língua, poder e autoria nos dizeres sobre o revisor de textos da publicidadeNoble, Debbie Mello January 2016 (has links)
Neste trabalho, ancorados na Análise do Discurso pêcheuxtiana, analisamos o funcionamento dos dizeres sobre o revisor de textos no espaço de dizeres da publicidade a partir de um corpus experimental, que consta de entrevistas com sujeitos envolvidos na etapa de revisão do processo de criação publicitária. A partir deste, constituímos o corpus de análise, num ir e vir entre a teoria e o objeto, mobilizando o dispositivo teórico-analítico da Análise do Discurso. Podemos dizer que o objeto analisado é bastante específico, e, até mesmo, contraditório, posto que a publicidade, em geral, trabalha com uma linguagem coloquial, enquanto a revisão de textos pode ser vista como uma tentativa de blindar a língua, torná-la perfeita e evitar os erros. No entanto, quando fazemos essa contradição trabalhar, percebemos algumas outras possibilidades de pensar a língua e o espaço de dizeres analisado. Assim, entendemos o espaço de dizeres da publicidade como um espaço de embate, no qual há uma relação hierárquica que fica marcada nos dizeres dos sujeitos que ocupam os lugares discursivos de redator, atendimento e revisor. Também percebemos o poder que o publicitário exerce sobre o trabalho do revisor, visto que é este quem aprova ou não as alterações textuais efetuadas pelo revisor de textos. Isso fica marcado, especialmente, nos dizeres sobre os limites do trabalho do revisor. A relação língua/revisão de textos também permeia as sequências discursivas analisadas. Nelas, observamos uma relação de repetibilidade na forma de pré-construídos: o revisor de textos é descrito como um sujeito que domina plenamente a língua portuguesa, um detentor dos conhecimentos gramaticais, uma vez que se toma a noção de língua pela de gramática. Assim, buscamos compreender de que forma esses pré-construídos se constituíram historicamente e que regiões do interdiscurso são mobilizadas para que intervenham como efeito de memória nos dizeres desses sujeitos. Por fim, analisamos o gesto autoral do revisor de textos da publicidade, observando a configuração histórica da noção de autoria, e percebendo que, a despeito da importância do revisor no processo, ele não deixa de ser visto como um sujeito de fora deste. No entanto, pelas análises, veremos que uma contradição se impõe em relação ao gesto de autoria do revisor de textos, fazendo com que este, ao mesmo tempo em que se percebe fora, seja visto como um parceiro na constituição desses discursos. / In this research, based on the theory of Discourse Analysis proposed by Michel Pêcheux, we analyze the way the discourses about the text reviewer function in the discursive space of advertising, considering an experimental corpus, which consists of interviews with subjects involved in the reviewing phase of the advertising creative process. Based on the experimental corpus, we composed the analytical one, going back and forth between theory and object, as we mobilized the theoretical-analytical device from Discourse Analysis. It is possible to say that the analyzed object is quite specific and even contradictory, considering that, in general, advertising works with colloquial language while text reviewing can be seen as an attempt to armor the language, making it perfect and free from mistakes. However, by putting this contradiction into motion, we notice some other possibilities to think the language and the discursive space here analyzed. Thus, we understand the discursive space of advertising as a conflicting one, in which there is an hierarchical relation marked on the discourse of the subjects who occupy the discursive places of advertising copywriter, manager account and reviewer. We also perceived the power that the publisher has over the work of the reviewer, since he is the one who approves or not the textual alterations made by the text reviewer. This is specially seen in the discourses about the limits of the reviewer’s work. The relation language/text revision also permeates the discursive sequences, where we observe a relation of repeatability in a pre-constructed form: the text reviewer is described as a subject who completely dominates the Portuguese language, the bearer of grammatical knowledge, since the language is taken by its grammatical aspect. Thus, we aim at comprehending how these pre-constructed elements were historically constituted and which regions of the interdiscourse are mobilized in order to intervene as memory effect in the saying of these subjects. Finally, we analyze the authorial gesture of the advertising text reviewer, observing the historical configuration of the notion of authorship, and perceiving that, despite of the importance of the reviewer in the process, he does not cease to be seen as an external subject in it. Nevertheless, considering the last analyses, we will see that a contradiction is imposed regarding the gesture of authorship of the text reviewer, who, at the same time, perceives himself as external, and is seen as a partner in the constitution of these discourses.
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"Quem mexeu no meu texto?" : língua, poder e autoria nos dizeres sobre o revisor de textos da publicidadeNoble, Debbie Mello January 2016 (has links)
Neste trabalho, ancorados na Análise do Discurso pêcheuxtiana, analisamos o funcionamento dos dizeres sobre o revisor de textos no espaço de dizeres da publicidade a partir de um corpus experimental, que consta de entrevistas com sujeitos envolvidos na etapa de revisão do processo de criação publicitária. A partir deste, constituímos o corpus de análise, num ir e vir entre a teoria e o objeto, mobilizando o dispositivo teórico-analítico da Análise do Discurso. Podemos dizer que o objeto analisado é bastante específico, e, até mesmo, contraditório, posto que a publicidade, em geral, trabalha com uma linguagem coloquial, enquanto a revisão de textos pode ser vista como uma tentativa de blindar a língua, torná-la perfeita e evitar os erros. No entanto, quando fazemos essa contradição trabalhar, percebemos algumas outras possibilidades de pensar a língua e o espaço de dizeres analisado. Assim, entendemos o espaço de dizeres da publicidade como um espaço de embate, no qual há uma relação hierárquica que fica marcada nos dizeres dos sujeitos que ocupam os lugares discursivos de redator, atendimento e revisor. Também percebemos o poder que o publicitário exerce sobre o trabalho do revisor, visto que é este quem aprova ou não as alterações textuais efetuadas pelo revisor de textos. Isso fica marcado, especialmente, nos dizeres sobre os limites do trabalho do revisor. A relação língua/revisão de textos também permeia as sequências discursivas analisadas. Nelas, observamos uma relação de repetibilidade na forma de pré-construídos: o revisor de textos é descrito como um sujeito que domina plenamente a língua portuguesa, um detentor dos conhecimentos gramaticais, uma vez que se toma a noção de língua pela de gramática. Assim, buscamos compreender de que forma esses pré-construídos se constituíram historicamente e que regiões do interdiscurso são mobilizadas para que intervenham como efeito de memória nos dizeres desses sujeitos. Por fim, analisamos o gesto autoral do revisor de textos da publicidade, observando a configuração histórica da noção de autoria, e percebendo que, a despeito da importância do revisor no processo, ele não deixa de ser visto como um sujeito de fora deste. No entanto, pelas análises, veremos que uma contradição se impõe em relação ao gesto de autoria do revisor de textos, fazendo com que este, ao mesmo tempo em que se percebe fora, seja visto como um parceiro na constituição desses discursos. / In this research, based on the theory of Discourse Analysis proposed by Michel Pêcheux, we analyze the way the discourses about the text reviewer function in the discursive space of advertising, considering an experimental corpus, which consists of interviews with subjects involved in the reviewing phase of the advertising creative process. Based on the experimental corpus, we composed the analytical one, going back and forth between theory and object, as we mobilized the theoretical-analytical device from Discourse Analysis. It is possible to say that the analyzed object is quite specific and even contradictory, considering that, in general, advertising works with colloquial language while text reviewing can be seen as an attempt to armor the language, making it perfect and free from mistakes. However, by putting this contradiction into motion, we notice some other possibilities to think the language and the discursive space here analyzed. Thus, we understand the discursive space of advertising as a conflicting one, in which there is an hierarchical relation marked on the discourse of the subjects who occupy the discursive places of advertising copywriter, manager account and reviewer. We also perceived the power that the publisher has over the work of the reviewer, since he is the one who approves or not the textual alterations made by the text reviewer. This is specially seen in the discourses about the limits of the reviewer’s work. The relation language/text revision also permeates the discursive sequences, where we observe a relation of repeatability in a pre-constructed form: the text reviewer is described as a subject who completely dominates the Portuguese language, the bearer of grammatical knowledge, since the language is taken by its grammatical aspect. Thus, we aim at comprehending how these pre-constructed elements were historically constituted and which regions of the interdiscourse are mobilized in order to intervene as memory effect in the saying of these subjects. Finally, we analyze the authorial gesture of the advertising text reviewer, observing the historical configuration of the notion of authorship, and perceiving that, despite of the importance of the reviewer in the process, he does not cease to be seen as an external subject in it. Nevertheless, considering the last analyses, we will see that a contradiction is imposed regarding the gesture of authorship of the text reviewer, who, at the same time, perceives himself as external, and is seen as a partner in the constitution of these discourses.
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