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Comportamento e comunicação acústica em cobaias e em preás / Behavior and acoustic communication in domestic (Cavia porcellus) and in wild (C. aperea) caviesPatrícia Ferreira Monticelli 03 February 2006 (has links)
Este é um estudo comparativo do comportamento e da comunicação acústica de cobaias Cavia porcellus - e de preás C. aperea - duas espécies muito próximas, uma com uma história recente de domesticação (há 6.000 anos nos Andes) e a outra selvagem. Inclui três etapas: (1) a elaboração de um etograma e a comparação entre cobaias e preás quanto à freqüência e duração dos comportamentos exibidos em contextos sociais particulares (encontros entre fêmeas, entre machos e entre macho e fêmea); (2) a categorização e análise sonográfica comparativa da estrutura dos sinais sonoros; e (3) a comparação entre espécies quanto ao uso dos chamados através de um estudo do comportamento do emissor e de um receptor, no momento anterior e subseqüente à emissão. Encontramos diferenças entre as espécies nas três etapas. (1) Cobaias exibiram mais comportamentos de contatos e sexuais; preás exibiram mais comportamentos de exploração. (2) Das emissões registradas, uma não foi exibida por cobaias. Analisamos 4 delas estatisticamente e todas revelaram diferenças estruturais entre espécies. (3) Houve diferença no uso do sinal de alerta e no nível de resposta eliciado por alguns sinais. Os resultados são discutidos principalmente como efeitos da domesticação. A seleção de animais maiores pode ter alterado a morfologia do trato vocal das cobaias, produzindo as mudanças na estrutura dos chamados. Ainda, com o relaxamento de seleção natural, por conta da proteção oferecida pelo cativeiro, características menos favoráveis podem ter sido mantidas e ganhado proporção na população. Como resultado, a espécie domesticada produz e reage menos aos sinais de alerta, gasta menos tempo com comportamentos de atenção ao meio e ganha tempo para os comportamentos socais e reprodutivos. / This is a comparative study of behavior and acoustic communication of wild (Cavia aperea) and domestic (C. porcellus) cavies. Animals were observed in the laboratory in three social situations (female-female, male-male and female-male pairings) and the following steps were performed: (1) comparison of the frequency and duration of behaviors, in both species; (2) description and comparison of the sonografic parameters of acoustic signals emitted by individuals of both species; and (3) identification of antecedent and subsequent behavioral contexts of such signals as an approach to the understanding of their social function. C. porcellus exhibited more contact and sexual categories of behaviors than C. aperea; C. aperea explored more than C. porcellus. Signal repertoire was almost the same (one, out of 7 calls was exclusively emitted by C. aperea). Statistical analysis revealed significant structural differences between species in four of the calls. Differences were also found in the context of use of alert vocalization and in the level of response elicited by some signals. Interspecific differences found may be partially attributed to domestication. Selection for meet production may have altered guinea pigs vocal tract and may have brought changes in acoustic signals structure. The absence of predatory pressure and the less demanding conditions of captivity may have favored the expression of some traits, such as the performance of long courtship bouts. The domestic cavies C. porcellus are less prone than the wild ones to emit and to respond to alert signals, spend less time with exploratory and patrolling and spend more time with social and reproductive interactions.
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O repertório acústico de um especialista de rochedos da caatinga, o Mocó / The acoustic repertoire of a specialist of caatinga rockpiles, the rocky cavyRaimundo Novaes Alencar Junior 19 January 2012 (has links)
A Caatinga é um ecossistema brasileiro análogo as savanas africanas apresentando escassez de chuvas e temperaturas altas. O mocó apresenta, importantes adaptações ao microambiente dos afloramentos rochosos. Esse roedor caviomorfo, abandonou o hábito pastador comum a outros roedores cavíneos, como preá e a capivara, pela capacidade de escalar árvores e se alimentar de folhas e frutos. Alongou o período de gestação e adotou o cuidado paterno. Interessados em entender de que forma a comunicação acústica teria se ajustado ao ambiente isolado dos rochedos da caatinga, gravamos e analisamos as emissões sonoras dos mocós. Foram 90 dias de trabalho de campo nas Fazendas Tamanduá e São Francisco, na cidade de Patos, Paraíba. Capturamos 13 animais (6 machos e 7 fêmeas) e fizemos registros em áudio e vídeo em três situações: 1) pareamentos em caixa teste, nas condições macho x macho, macho x fêmea e fêmea x fêmea, 2) animais em grupo em cativeiro, e 3) animais em vida livre. Encontramos um repertório de 11 sinais sonoros, registrados em 3 categorias amplas de comportamento: (1) Exploração/Forrageamento: Có de contato, Estalido, Chorinho e Drrr; (2) Alerta: Assobio de alarme, Drrr e Silvo; (3) Interação Agonística: Ganido, Grito, Ronco, Arfar, Assobio de alarme e o Baterdedentes. O repertório mostrouse mais rico do que o de outros caviomorfos, como o preá. Discutimos esse resultado em relação ao tipo de vida social da espécie em comparação com a de outros caviníneos e à vida nos rochedos da caatinga. Também sugerimos que o Assobio de alarme seja um comportamento compartilhado entre o mocó e outras espécies de roedores 10 de rochedos. Há uma perspectiva de continuidade da pesquisa em busca de uma maior compreensão da função biológica desse sinal e da riqueza desse repertório acústico / The environment of Brazilian Caatinga ecosystem is similar to African Savannah with low level of rain and high temperature. The Moco shows important adaptation at the microenvironment of rock outcrops. This caviomorph rodent abandoned grazing habit, commom at others Caviinae species such as the Cavy and the Capybara for the capacity of climbing trees feeding of leaves and fruits. It also lengthened the gestation period and adopted paternal care. Interested in understanding how acoustic communication would have adjusted to the isolated environment of Caatinga rock piles, we recorded and analyzed the signals songs of Moco. Past through 90 days in field at Fazenda Tamanduá and Sítio São Francisco located at Patos city Paraiba State in Brazil. We captured 13 animals (6 males and 7 females), acquired audio and video of animals in three different situations: 1) paired in tests boxes under conditions: male x male, female x male and female x female; 2) captivity group and 3) Living free. We found a repertoire with 11 acoustic signals registered in 3 broad behavioral categories: (1) Exploration/ Foraging: Contact call, Co, Clicking (Estalido), Whine (Chorinho) and Drrr call, (2) Warning: Alarm whistle, Drrr call and Silvo, (3) Agonistic Interaction: yelp (Ganido), scream (Grito), grunt (Ronco), a breathless like sound (Arfar), Alarm Whistle and ToothChatter. This repertoire showed more rich that other caviomorph as a cavy. eu escreveria esse parágrafo dessa forma: This repertoire seemed better than other caviomorph as a Cavy. We discussed those results comparing the social life of species with social life of others Caviinae and the life at the rock piles of Caatinga. We also suggested that the Alarm whistle is shared between the 12 Moco and others rock rodents. There is a perspective to continue this research looking for a better comprehension of the biologic function of this signal and acoustic repertoire richness
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Hantavirus transmission risk in function of climate and landscape structure / O risco de transmissão da Hantavirose em função do clima e da estrutura da paisagemPrist, Paula Ribeiro 14 December 2016 (has links)
Hantavirus Cardiopulmonary Syndrome (HCPS) is a disease caused by Hantavirus, which are negative-sense RNA viruses in the family Bunyaviridae. These viruses are highly virulent to humans, taking about 50% of infected people to death. The main Hantavirus reservoir is constituded by generalist rodents species, which increase in abundance in agricultural and fragmented landscapes, potencially augmenting the transmission risk of the disease. Climate can also affect rodent population dynamics and the virus survival in the environment, as well as the time it remains virulent, while social factors may regulate the processes of transmitting viruses from reservoirs to humans. However, despite the high virulence of these viruses and the lack of vaccine is not yet well established how these different factors linked to landscape structure, climate and social conditions affect the dynamics of transmission of the disease. Thus, this study aimed to: 1) identify which social and ecological factors affect the transmission of HCPS, identifying the areas of greatest risk in the state of São Paulo and 2) predict how climate change (RCP4.5 and RCP8.5) and expansion of sugarcane scenarios influence the transmission of HCPS. To answer these questions the study system corresponded to the 645 municipalities that compose the state of São Paulo. To achieve our goals, in a first chapter, we conducted a literature review to understand how landscape structure and climate variables affect the risk of HCPS. In a second chapter we used a Bayesian model to quantify the association between HCPS annual incidence in the state of São Paulo, obtained by the number of cases confirmed by the Ministry of Health, between the years 1993-2012, and climate variables (total annual precipitation and mean annual temperature), landscape structure (percentage of native vegetation, number of fragments and percentage of area occupied with sugarcane), chosen in the literature review, and social factors (number of rural men over 14 years - risk population, and the Human Development Index - HDI). We build separate models for the Atlantic Forest and the Cerrado. In both biomes, the risk of HCPS increased mainly with the proportion of land cultivated with sugarcane and the HDI, but the proportion of native habitat, mean annual temperatures and risk population also showed positive relationships to Atlantic Forest. The average risk of HCPS for the state of São Paulo was 1.3%, with 6% of the municipalities being classified as medium to high risk (>= 5%). In a third chapter we used sugarcane expansion and extracted temperature anomalies of RCP4.5 and RCP8.5 scenarios of general circulation models (GCMs) of IPCC5 to predict HCPS risk. With sugarcane expansion, average risk for HCPS increases from 1.3 to 1.5%, while RCP4.5 and RCP8.5 scenarios increased the risk to 1.6% and 1.7%, respectively. RCP4.5 and RCP8.5 scenarios alone are responsible for the largest increase in the maximum risk of infection (46.1% to 51.4% and 51.7%), while the sugarcane expansion combined with climate scenarios are causing the larger expansion in the number of municipalities at high risk, which goes to 7%. Our analyzes provide the first evidence on the action of landscape, climate and social factors in HCPS incidence in the Neotropics. Moreover, our risk maps can be used to optimize the correct allocation of resources, allowing actions to be taken to reduce the impacts of sugarcane expansion and climate change over this disease propagation / A Síndrome Cardiopulmonar por Hantavirose (HCPS) é uma doença causada por Hantavírus, um conjunto de vírus com RNA negativo pertencentes à família Bunyaviridae. Esses vírus são altamente virulentos para os seres humanos, levando cerca de 50% dos infectados a óbito. O principal reservatório de HCPS é constituído por espécies de roedores generalistas, que aumentam em abundância em paisagens agrícolas e fragmentadas, potencialmente elevando o risco de transmissão dessa doença. O clima também pode afetar a dinâmica populacional dos roedores e a sobrevivência do vírus no ambiente, assim como o tempo em que este se mantém virulento, enquanto que fatores sociais podem regular os processos de transmissão dos vírus dos reservatórios para os seres humanos. No entanto, apesar da alta virulência destes vírus e da falta de vacina, não está ainda bem estabelecido como esses diferentes fatores ligados à estrutura da paisagem, ao clima e às condições sociais afetam a dinâmica de transmissão dessa doença. O presente trabalho teve assim como objetivos: 1) identificar quais fatores ecológicos e sociais afetam a transmissão de HCPS, identificando as áreas de maior risco no estado de São Paulo e 2) prever como cenários de mudanças climáticas (RCP4.5 e RCP8.5) e de expansão de cana-de-açúcar influenciam a transmissão de HCPS. Para responder aos nossos objetivos, o sistema de estudo compreendeu os 645 municípios que compõe o estado de São Paulo. Num primeiro capítulo, realizamos uma revisão bibliográfica para entender como as variáveis de paisagem e de clima afetam o risco de HCPS. Num segundo capítulo, utilizamos um modelo Bayesiano para quantificar a associação entre a incidência anual de HCPS no estado de São Paulo, obtida através do número de casos confirmados pelo Ministério da Saúde, entre os anos de 1993 a 2012, e as variáveis de clima (precipitação total anual e temperatura anual média), estrutura da paisagem (porcentagem de vegetação nativa, número de fragmentos e porcentagem de área ocupada com cana-de-açúcar), escolhidas na revisão bibliográfica, além de fatores sociais (número de homens rurais acima de 14 anos - população de risco, e o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH). Construimos modelos separados para a Mata Atlântica e o Cerrado. Em ambos os biomas, o risco de HCPS aumentou principalmente com a proporção de terra cultivada com cana-de-açúcar e com o IDH, mas a proporção de habitat nativo, temperatura anual média e população de risco também mostraram relações positivas para Mata Atlântica. O risco médio de HCPS para o estado de São Paulo foi de 1.3%, com 6% dos municípios sendo classificados como de médio a alto risco (>= 5%). Num terceiro capítulo, utilizamos cenários de expansão de cana-de-açúcar e anomalias de temperatura extraidas dos cenários RCP4.5 e RCP8.5 de 32 modelos de circulação geral (GCMs) do IPCC5 para prever os riscos futuros de HCPS. Com a expansão de cana-de-açúcar, o risco médio de HCPS para o estado aumenta de 1.3 para 1.5%, enquanto que os cenários RCP4.5 e RCP8.5 aumentam o risco para 1.6% e 1.7%, respectivamente. RCP4.5 e RCP8.5 sozinhos são os cenários que mais aumentam o risco máximo de infecção (46.1% para 51.4% e 51.7%), enquanto que a expansão de cana-de-açúcar combinada com os cenários climáticos são os que mais provocam o aumento da expansão do risco no estado de São Paulo, expandindo o número de municípios em alto risco para 7%. Nossas análises fornecem as primeiras evidências sobre a ação de fatores da paisagem, climáticos e sociais na incidência de HCPS nos Neotrópicos. Também, nossos mapas de risco podem ser utilizados para otimizar a correta alocação de recursos, permitindo que ações sejam tomadas para reduzir os impactos da expansão da cana e das mudanças climáticas sobre a propagação da doença
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Comportamento e comunicação acústica em cobaias e em preás / Behavior and acoustic communication in domestic (Cavia porcellus) and in wild (C. aperea) caviesMonticelli, Patrícia Ferreira 03 February 2006 (has links)
Este é um estudo comparativo do comportamento e da comunicação acústica de cobaias Cavia porcellus - e de preás C. aperea - duas espécies muito próximas, uma com uma história recente de domesticação (há 6.000 anos nos Andes) e a outra selvagem. Inclui três etapas: (1) a elaboração de um etograma e a comparação entre cobaias e preás quanto à freqüência e duração dos comportamentos exibidos em contextos sociais particulares (encontros entre fêmeas, entre machos e entre macho e fêmea); (2) a categorização e análise sonográfica comparativa da estrutura dos sinais sonoros; e (3) a comparação entre espécies quanto ao uso dos chamados através de um estudo do comportamento do emissor e de um receptor, no momento anterior e subseqüente à emissão. Encontramos diferenças entre as espécies nas três etapas. (1) Cobaias exibiram mais comportamentos de contatos e sexuais; preás exibiram mais comportamentos de exploração. (2) Das emissões registradas, uma não foi exibida por cobaias. Analisamos 4 delas estatisticamente e todas revelaram diferenças estruturais entre espécies. (3) Houve diferença no uso do sinal de alerta e no nível de resposta eliciado por alguns sinais. Os resultados são discutidos principalmente como efeitos da domesticação. A seleção de animais maiores pode ter alterado a morfologia do trato vocal das cobaias, produzindo as mudanças na estrutura dos chamados. Ainda, com o relaxamento de seleção natural, por conta da proteção oferecida pelo cativeiro, características menos favoráveis podem ter sido mantidas e ganhado proporção na população. Como resultado, a espécie domesticada produz e reage menos aos sinais de alerta, gasta menos tempo com comportamentos de atenção ao meio e ganha tempo para os comportamentos socais e reprodutivos. / This is a comparative study of behavior and acoustic communication of wild (Cavia aperea) and domestic (C. porcellus) cavies. Animals were observed in the laboratory in three social situations (female-female, male-male and female-male pairings) and the following steps were performed: (1) comparison of the frequency and duration of behaviors, in both species; (2) description and comparison of the sonografic parameters of acoustic signals emitted by individuals of both species; and (3) identification of antecedent and subsequent behavioral contexts of such signals as an approach to the understanding of their social function. C. porcellus exhibited more contact and sexual categories of behaviors than C. aperea; C. aperea explored more than C. porcellus. Signal repertoire was almost the same (one, out of 7 calls was exclusively emitted by C. aperea). Statistical analysis revealed significant structural differences between species in four of the calls. Differences were also found in the context of use of alert vocalization and in the level of response elicited by some signals. Interspecific differences found may be partially attributed to domestication. Selection for meet production may have altered guinea pigs vocal tract and may have brought changes in acoustic signals structure. The absence of predatory pressure and the less demanding conditions of captivity may have favored the expression of some traits, such as the performance of long courtship bouts. The domestic cavies C. porcellus are less prone than the wild ones to emit and to respond to alert signals, spend less time with exploratory and patrolling and spend more time with social and reproductive interactions.
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Avaliação dos locos CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) em estudos epidemiológicos de cepas de Yersinia pestis / Evaluation of CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) loci in epidmiologic study of strains of Yersinia pestisLins, Rosanny Holanda Freitas Benevides January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Yersinia pestis é o agente causador da peste, doença primária de roedores, transmitida por pulgas infectadas, podendo infectar o homem e outros mamíferos. A maioria dos estudos de genotipagem realizada em cepas brasileiras de Y. pestis demonstrou baixo poder discriminatório, revelando padrões genotípicos semelhantes para cepas com diferentes características epidemiológicas. A análise do clustered regularly interspaced short palindromic repeats (CRISPR) vem sendo utilizada para genotipagem e estudos filogenéticos em diferentes gêneros bacterianos, inclusive de Y. pestis. Neste estudo foi realizada a genotipagem de cepas de Y. pestis da coleção de cultura do Serviço Nacional de Referência em Peste do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães - CPqAM/FIOCRUZ, isoladas nos três focos de peste do Estado de Pernambuco, pela análise dos locos CRISPR. Para as amplificações das 51 amostras, foram utilizados primers dirigidos às sequências CRISPR descritas na literatura (YPa, YPb e YPc). Os amplicons obtidos, após PCR, foram sequenciados, a fim de analisar a estrutura de cada loco CRISPR. Dois locos se apresentaram polimórficos: YPa, com alelos de 150pb a 570pb e YPb, com alelos de 330pb a 331pb. O loco YPc se mostrou monomórfico com alelos de 208pb. Os padrões CRISPR obtidos para cepas de Y. pestis de focos de outros países foram os mesmos observados nas cepas brasileiras. Diferentes arranjos dos espaçadores (YPa, YPb e YPc) foram observados e possibilitou que as cepas fossem agrupadas em 12 perfis genotípicos (PG1-PG12). Dois perfis foram distribuídos nos três focos estudados: PG1 perfil mais frequente (38 cepas) e PG3 (seis cepas). Os demais perfis foram específicos de uma determinada região de isolamento: PG2 para o foco de Triunfo e PG4-PG7 para o foco de Araripe. Os perfis PG8 a PG12 representaram o restante das cepas de focos de outros países. As mesmas cepas foram analisadas, anteriormente, através de onze locos VNTR (MLVA), e foram agrupadas em 35 perfis genotípicos / A menor diversidade observada no CRISPR ocorre, provavelmente, devido à região estar envolvida na codificação gênica e com maior pressão seletiva, portanto, com menor risco de sofrer mutação decorrente de estocagem. A análise dos locos CRISPR, complementar ao uso do MLVA, será útil na identificação e rastreamento de novas cepas, contribuindo para o estabelecimento de medidas de controle adequadas nas áreas de foco para prevenção da peste e na investigação de novos casos que possam surgir no Brasil
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Caracteriza??o do ritmo de atividade/repouso do Moc? (Kerodon Rupestris) em fotoper?odo artificialSousa, Rute Alves de 28 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Kerodon rupestris (rock cavy, moc?) is an endemic caviidae of Brazilian northeast that inhabits rocky places in the semi arid region. The aim of this study was to characterize the activity/rest rhythm of the rock cavy under 12:12 h LD cycle and continuous light. In the first stage, seven animals were submitted to two light intensities (LD; 250:0 lux and 400:0 lux; 40 days each intensity). In the second stage four males were kept for 40 days in LD (470:<1 lux), for 18 days in LL 470 lux (LL470) and for 23 days in red dim light below 1 lux (LL<1). In the third stage three males were initially kept in LD
12:12 h (450:<1 lux) and after that in LL with gradual increase in light intensity each 21 days (<1 lux LL<1; 10 lux-LL10; 160 lux LL160; 450 lux LL450). In the fourth stage it was analyzed the motor activity of 16 animals in the first 10 days in LD. Motor activity was continuously recorded by passive infrared movement sensors connected to a computer and totaled in 5 min bins. The activity showed circadian and ultradian rhythms and activity peaks at phase transitions. The activity and the rest occurred in the light as well as in the dark phase, with activity mean greater in the light phase for most of the animals. The light intensity influenced the activity/rest rhythm in the first three stages and in the first stage the activity in 400 lux increased in four animals and decreases in two. In the second stage, the tau for 3 animals in LL470 was greater than 24 h; in LL<1 it was greater than 24 h for one and lower for two. In the third stage the tau decreased with the light intensity increase for animal 8. During the first days in the experimental room, the animals did not synchronize to the LD cycle with activity and rest occurring in both phases. The results indicate that the activity/rest rhythm of Kerodon rupestris can be affected by light intensity and that the synchronization to the LD cycle results from entrainment as well as masking probably as a consequence of the action of two or more oscillators with low coupling strength / Kerodon rupestris ? um roedor cav?deo end?mico do nordeste do Brasil, que habita locais pedregosos da regi?o do semi-?rido. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o ritmo de atividade motora e repouso do moc? em ciclo claro/escuro (CE) 12:12 h e em luz constante. Na 1a etapa, sete animais foram submetidos a duas intensidades de luz na fase de claro (CE 12:12 h 250:0 lux; 400:0 lux 40 dias em cada intensidade). Na 2a etapa, mantiveram-se 4 machos em ciclo CE 12:12 h (470:<1 lux) por 47 dias, em claro constante 470 lux (CC470) por 18 dias e sob luz vermelha constante de menos 1 lux (CC<1) por 23 dias. Na 3a etapa, 3 machos foram mantidos em CE 12:12 h (450:<1 lux) e depois em CC com aumento gradual da intensidade a cada 21 dias, de menos de 1 lux com luz vermelha (CC<1) para 10 (CC10), 160 (CC160) e 450 lux (CC450) respectivamente. Na 4a etapa foi analisada a atividade motora de 16 moc?s nos dez primeiros dias em CE 12:12 h. A atividade motora foi registrada continuamente por sensores de movimento por infravermelho, acoplados a um computador, com totaliza??es a cada 5 minutos. A atividade dos moc?s apresentou ritmos circadianos e ultradianos e picos de atividade nas transi??es de fase. A atividade e o repouso ocorreram tanto no claro quanto no escuro, com m?dia de atividade maior no claro para a maioria dos animais. A intensidade de luz afetou o ritmo de atividade/repouso dos animais nas tr?s primeiras etapas, de modo que na 1a etapa, a atividade em 400 lux aumentou em 4 animais e diminuiu em dois. Na 2a etapa, o tau de tr?s moc?s em CC470 foi maior do que 24 h, enquanto que em CC<1 foi menor em dois animais e maior em um. Na 3a etapa, o valor do tau diminuiu com o aumento da intensidade de luz no animal 8, variou pouco no animal 7. Durante os primeiros dias na sala de registro os animais n?o sincronizaram ao ciclo CE 12:12 h e tanto a atividade quanto o repouso ocorreram nas duas fases do ciclo. A an?lise dos resultados indica que o ritmo de atividade/repouso de Kerodon rupestris pode ser afetado pela intensidade luminosa e que a sincroniza??o ao ciclo CE ocorre devido ao arrastamento da atividade e tamb?m como conseq??ncia de mascaramento, provavelmente devido a atua??o de 2 ou mais osciladores com baixa for?a de acoplamento
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Os n?cleos dopamin?rgicos do mesenc?falo do moc? (kerodon rupestris): caracteriza??o citoarquitet?nica e por imunoistoqu?mica para tirosina-hidroxilaseCavalcanti, Jos? Rodolfo Lopes de Paiva 27 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The 3-hydroxytyramine/dopamine (DA) is a monoamine of catecholamineric group and
consists in the progenitor substantia of synthesis of noradrenaline and adrenaline, having the
enzyme tyrosine hydroxylase as a regulator of this process. Nuclei of midbrain expressing DA
are the retrorubral field (RRF, A8 group), the substantia nigra pars compacta (SNc, A9 group)
and the ventral tegmental area (VTA, A10 group). These nuclei are involved in three complex
circuitry called mesostriatal, mesocortical and mesolimbic, which are related directly with
various behavioral manifestations such as motor control, reward signaling in behavioural
learning, motivation and pathological manifestations of Parkinson s disease and
schizophrenia. The aim of this study was describe the morphology of midbrain dopaminergic
neurons (A8, A9 and A10) of the rock cavy (Kerodon rupestris), a rodent belonging to the
family Caviidae typical of the Brazilian Northeast, which is being adopted as a model for
neuroanatomical studies in laboratory of neuroanatomy of the Federal University of Rio
Grande do Norte. Coronal sections of brains of the rock cavies were submitted to staining by
Nissl s method and immunohistochemistry against tyrosine hydroxylase. The nuclear
organization of the midbrain dopaminergic nuclei of the rock cavy is very similar to that
found in other animals of the order Rodentia, except by the presence of the tail of substantia
nigra, which was found only in the studied species. We concluded that the midbrain
dopaminergic nuclei are phylogenetically stable among species, but we think to be it
necessary to expand the studies about the particularity found the rock cavy, investigating its
occurrence in other species of rodents or investigating its functional relevance / A 3-hidroxitiramina/dopamina (DA) ? uma monoamina do grupo das catecolaminas e consiste
na subst?ncia precursora da s?ntese de noradrenalina e adrenalina, tendo a enzima tirosinahidroxilase
(TH) como reguladora deste processo. Os n?cleos do mesenc?falo que expressam
DA s?o a zona retrorubral (RRF, grupo A8), a subst?ncia negra pars compacta (SNc, grupo
A9) e a ?rea tegmental ventral (VTA, grupo A10). Tais n?cleos est?o envolvidos em tr?s
complexas circuitarias, chamadas mesostriatal, mesol?mbica e mesocortical, as quais est?o
relacionadas diretamente com diversas manifesta??es comportamentais como controle da
motricidade, sinaliza??o de recompensa na aprendizagem comportamental, motiva??o e nas
manifesta??es patol?gicas da Doen?a de Parkinson e esquizofrenia. O objetivo deste estudo
foi descrever a morfologia dos n?cleos dopamin?rgicos do mesenc?falo (A8, A9 e A10) do
moc? (Kerodon rupestris), um roedor pertencente ? fam?lia Caviidae t?pico da regi?o
Nordeste do Brasil, que est? sendo adotado como modelo para estudos neuroanat?micos no
Laborat?rio de Neuroanatomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Sec??es
coronais do enc?falo do moc? foram submetidas ? colora??o pelo m?todo de Nissl e
imunoistoqu?mica contra tirosina-hidroxilase. A organiza??o nuclear do sistema
dopamin?rgico do mesenc?falo do moc? ? muito semelhante ao que foi encontrado em outros
animais da ordem Rodentia, exceto na presen?a da cauda da subst?ncia negra, que foi
encontrada apenas na esp?cie em quest?o. Conclu?mos que os n?cleos dopamin?rgicos do
mesenc?falo s?o filogeneticamente est?veis entre as esp?cies, por?m percebemos a
necessidade de se ampliar os estudos acerca da particularidade encontrada no moc?, seja
investigando a sua ocorr?ncia em outras esp?cies de roedores, seja investigando a sua
relev?ncia funcional
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Ecologia e comportamento do ouriço-preto (Chaetomys subspinosus, Olfers 1818) em fragmentos de Mata Atlântica do município de Ilhéus, sul da Bahia / The ecology and behavior of thin-spined porcupine (Chaetomys subspinosus, Olfers 1818) in fragments of the Atlantic forest, Ilheus, southern BahiaGastón Andres Fernandez Giné 22 May 2009 (has links)
O ouriço-preto (Chaetomys subspinosus, Olfers 1818), roedor endêmico da Mata Atlântica ameaçado de extinção, foi estudado na região cacaueira do sul da Bahia. O conhecimento acerca de aspectos básicos de sua história natural ainda é insipiente. Neste contexto, foi estudada a ecologia comportamental do ouriço-preto quanto à ecologia alimentar, organização temporal do comportamento, uso do espaço e seleção do habitat, a fim de conhecer suas estratégias adaptativas, seus requerimentos de habitat e embasar ações de conservação. Foram rádio-monitorados quatro indivíduos em vida-livre, por 11 a 13 meses cada, durante 24 dias completos (24h) e 146 noites parciais, totalizando 1.520 horas de observação, entre abril de 2005 a setembro de 2006. Dados sobre o comportamento, localização e uso de recursos foram registrados a cada 10 minutos por visualização direta dos animais. Simultaneamente, foram coletados dados sobre: clima, disponibilidade de alimento, fase da lua, tipo de vegetação na paisagem, estrutura horizontal e vertical da vegetação, abundância de recursos, e composição nutricional de espécies da dieta. Os dados foram analisados através de três abordagens. Os resultados do primeiro enfoque revelam que os ouriços-preto estudados foram estritamente folívoros e especialistas, e não apresentaram mudanças na composição da dieta ao longo do ano. Preferiram folhas jovens, espécies pioneiras, principalmente Fabaceas com capacidade de fixação biológica de nitrogêncio. Os resultados do segundo enfoque indicaram que os ouriços estudados são estritamente noturnos, solitários, possuem baixos níveis de atividade entre outras estratégias voltadas para a conservação de energia. Eles apresentaram ritmo circadiano de atividade e padrão bimodal de atividade que parecem associados a aspectos que permeiam o processo digestivo e de forrageamento. Não mostraram expressivas mudanças comportamentais ao longo do ano, mas em noites chuvosas sua atividade foi reduzida. Os resultados da terceira abordagem indicam que eles possuem áreas de vida pequena, são estritamente arborícolas, e preferem locais com alta complexidade vertical da vegetação e infestação de cipós em todas as escalas de seleção de habitat avaliadas. Dessa forma, as florestas e as áreas de borda foram preferidas pelos ouriçospreto, e raramente foram usadas as capoeiras e sistemas agroflorestais. Este estudo comprova que os ouriços-preto são estritamente folívoros, arborícolas e especialistas. Eles adotam estratégias comportamentais voltadas à conservação de energia, similares a outros mamíferos folívoros, e são altamente seletivos no uso de recursos do habitat. Estes recursos são comuns em áreas florestais sobre perturbação do efeito de borda. Enquanto, por um lado os ouriços-preto mostram ser especializados em bordas de floresta, por outro, evitam áreas forestais estruturalmente simplificadas. A tolerância ao efeito de borda e a evitação dos sistemas agroflorestais pelos ouriços-preto são discutidas no âmbito de sua conservação. / The behavioral ecology of thin-spined porcupine (Chaetomys subspinosus, Olfers 1818), threatened rodent endemic from Atlantic forest, was researched in the cacao-growing region of southern Bahia. The knowledge about basic aspects of specie natural history is still incipient. The aim of the present research was to study feeding ecology, behavior temporal organization, use of space, and habitat selection, to know the adaptation strategies, their habitat requirements and to support conservation actions. In this way, four individuals in situ were followed using radiotelemetry along 11 to 13 months each, during 146 half-nights and 24 complete days (24h), totaling 1520 hours of observation, from April 2005 to September 2006. Data about behavior, localization and use of resources were registered by instantaneous sampling performed each 10 minutes by direct visualization of animals. Simultaneously, data about climatic variables, food availability, moon phase, vegetation types in landscape, horizontal and vertical vegetation structure, resource abundance, and nutritional composition of diets species were collected. Data was analyzed following three different approaches. The results of the first part revealed that the thin-spined porcupines are strictly folivorous and specialist, eating a lot of few species, any change on foraging patterns and diet composition were observed along the year. The preference was for young leaves, pioneer species, mainly Fabaceas with capability of biological nitrogen fixation. The results of the second part indicated that the studied thin-spined porcupines are strictly nocturnal and solitary presenting low level of activity among other strategies for energy conservation. Also, presented circadian rhythm and activity bimodal pattern related to aspects that permeate their foraging and digestive process. They did not change their activities or dislocations due to seasonal but in raining nights their activity was reduced. The results of the third approach revealed that they exhibit small home range, were strictly arboreal and preferred locals with high complexity vertical vegetation and lianas abundance in all the habitat-scales selection evaluated. Thus the forest and the edged areas were preferred by the porcupine, and rarely went to early-growth forest and agro-forest systems. This study confirmed that thin-spined porcupine is strictly folivore, arboreal and specialist. They adopt conservative-energy strategies similar to others arboreal folivorous mammals, and denotes that are highly selective in use habitat resources. Those resources are common in forest areas with edge effect disturbance. While demonstrated to be specialist in edges forest, in other side, they avoid simplified structurally areas. The thin-spined porcupine tolerance to edge effect and their avoidance to agroforest systems are discussed under the focus of conservation.
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Plasticidade da inervação cardíaca durante o desenvolvimento pós-natal em préas (Galea spixii, Wagler, 1831) / Plasticity of cardiac innervation during postnatal development in preás (Galea spixii, Wagler, 1831)Ana Paula Frigo Moura 18 September 2014 (has links)
O gânglio estrelado (GE) é o principal componente da inervação cardíaca extrínseca e está envolvido na gênese de diversas cardiomiopatias. Durante o envelhecimento, o controle neural do coração dos mamíferos é alterado de forma complexa e não clara, geralmente ocasionando decremento da função cardíaca e maior propensão a doenças degenerativas. A ocorrência de resultados dissonantes quanto aos parâmetros morfoquantitativos durante o envelhecimento, como o aumento ou diminuição do número total de neurônios simpáticos, é assunto para discussões interessantes. Esta pesquisa foi conduzida em preás machos (Galea spixii), um pequeno roedor da fauna brasileira. Desta forma, estudou-se o efeito do desenvolvimento pós-natal (maturação e envelhecimento) na macro e microestrutura do gânglio estrelado esquerdo (GEe) de preás, por meio de microscopia quantitativa tridimensional (Estereologia) associada a técnicas de imuno-histoquímica. De acordo com a fase específica do desenvolvimento pós-natal, os animais foram alocados nos seguintes grupos etários: Neonatos, Jovens, Adultos e Senis. Inicialmente, os animais foram submetidos à eutanásia e seus gânglios estrelados esquerdos coletados e fixados em solução de formaldeído (4%) em PBS. Foi realizada amostragem sistemática e uniformemente aleatória (SURS), estimando-se: volume do GEe, volume neuronal e número total de neurônios do GEe. Os principais achados deste estudo foram: i) aumento do comprimento do gânglio - 42% entre Neonato e Senil; 34% entre Jovem e Senil e 35% entre Adulto e Senil; ii) hipertrofia do GEe - 171% entre os grupos Neonato e Adulto; iii) aumento do tecido não neuronal - 268% entre os grupos Neonato e Adulto; iv) estabilidade no número total de neurônios uninucleados, binucleados e total (uni+bi); v) estabilidade no tamanho (volume) dos neurônios uninucleados e binucleados; e vi) estabilidade no número total de neurônios imunorreativos ao Ki-67 (uni+bi). Espera-se que os resultados gerados por esta pesquisa possam esclarecer alguns aspectos estruturais da plasticidade neural durante o desenvolvimento pós-natal de preás, avançando assim o conhecimento acerca da inervação cardíaca extrínseca / The stellate ganglion (SG) is a main component of extrinsic cardiac innervation and is involved in the genesis of various cardiomyopathies. During ageing, the neural control of heart in mammals is altered in the complex shape and unclear, generally cause decrement in the cardiac function and a greater propensity to degenerative diseases. The occurrence of discordant results regarding the morphoquantitative parameters during ageing, such as increase or decrease in the total number of sympathetic neurons, is a subject for interesting discussions. This research was conducted in males preas (Galea spixii), a small rodent of the Brazilian fauna. Therefore, this work aimed to study the effect of postnatal development (maturation and ageing) in the macro and microstructure of the left stellate ganglion (LSG) in preas by dimensional quantitative microscopy (Stereology) associated to immunohistochemistry techniques. According to a specific stage of postnatal development, the animals were allocated into the following age groups: Newborn, Young, Adult and Elderly. The animals were euthanised and the left stellate ganglia were collected and fixed in 4% formaldehyde solution in PBS. A systematic uniformly random sampling (SURS) was performed to estimate: the volume of LSG, neuron volume and the total number of LSG neurons. The main findings of this study were: i) increase in length ganglia - 42% between Newborn and Elderly; 34% between Young and Elderly and 35% between Adult and Elderly; ii) hypertrophy of LSG - 171% between the groups Newborn and Adult; iii) increase of non-neuronal tissue - 268% between the groups Newborn and Adult; iv) stability for the total number of uninucleate neurons, binucleate neurons and total (uni+bi); v) stability in the size (volume) of uninucleate and binucleate neurons; and, vi) stability for the total number of neurons immunorreactive to Ki-67 (uni+bi). It is expected that the results generated for this research may clarify structural aspects of neural plasticity during the postnatal development of preas, thus advancing the knowledge about the extrinsic cardiac innervation
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Detecção molecular de hantavírus pela técnica de real-time PCR em amostras de roedores silvestres coletadas na região do Vale do Ribeira no Estado de São Paulo. / Molecular detection of hantavirus by Real- time PCR in wild rodents collected on Vale do Ribeira region, São Paulo State.Jansen de Araujo 18 February 2011 (has links)
O conhecimento sobre hantavirus patogênicos no Brasil até o momento indica que roedores silvestres são os reservatórios naturais. Estes roedores podem eliminar grandes quantidades do vírus através das fezes, urina e saliva (Khaiboullina et al., 2005). A infecção humana pode ocorrer por contato com roedores ou inalação dos aerossóis que contêm o vírus. A síndrome cardiopulmonar por hantavirus (HCPS) tem sido relatada em humanos em muitas regiões do Brasil. Tendo em vista a quantidade de casos de doenças emergentes e re-emergentes nas últimas décadas elegemos algumas regiões para um estudo detalhado sobre a distribuição desses reservatórios virais e consequentemente a caracterização da variante circulante. Com objetivo de adquirir um diagnóstico rápido e sensível, desenvolvemos primers específicos que pela técnica de Real- time RT- PCR é capaz de detectar o genoma viral em apenas uma hora em amostras de pulmões, rins e urina de roedores. Ao todo, nosso trabalho analisou 153 amostras sendo: 126 de roedores silvestres e domésticos, (de cinco diferentes regiões do Estado de São Paulo onde: 10 amostras colhidas no município de Jacupiranga, 61 oriundas de Teodoro Sampaio, 7 de Salesópolis, 48 provenientes de Biritiba Mirim, 16 de Nazaré Paulista) e mais 27 soros de pacientes de diferentes localidades de Minas Gerais. Neste estudo foi possível detectar dez amostras positivas em Biritiba Mirim, quatro em Nazaré Paulista e em vinte e dois soros de pacientes com hantavirose. O monitoramento contínuo através de testes moleculares em animais silvestres é imprescindível para um melhor entendimento da circulação dos hantavirus nessas regiões. Acreditamos que este teste possa auxiliar na vigilância e também no diagnóstico dos hantavirus no Brasil. / Current knowledge of the pathogenic hantavirus indicates that wild rodents are its primary natural reservoir. These rodents can eliminate large amounts of the virus through feces, urine and saliva. Human infection can occur through contact with rodents or inhalation of aerosols containing of the virus. Hantavirus cardiopulmonary syndrome (HCPS) has been reported in humans in many regions of Brazil. In view the number of cases of emerging diseases and re- emerging in recent decades, some regions to were select a detailed study on the distribution of these viral reservoirs, and consequently viral characterization. We developed specific primers to detect the presence of viral genomes using Real- time RT- PCR (Reverse- Transcriptase Polymerase Chain Raction). Altogether, our study analyzed 153 samples: 126 of wild rodents and domestic, of five different regions of São Paulo. 10 samples collected in Jacupiranga municipality, 61 in Teodoro Sampaio, 7 Salesópolis, 48 samples in Biritiba Mirim, 16 of Nazaré Paulista and 27 samples of the serum from patients from different sites of Minas Gerais State. Their samples were tested for hantavirus using the described SYBR Green-based real-time RT-PCR protocol and the specific primers. The presence of hantavirus RNA was detected in 10 rodents from Biritiba Mirim, 4 in Nazaré Paulista and 22 in serum of patients with hantaviruse. The surveillance by molecular tests in wild animals is essential to understood of hantavirus circulation in these regions. This SYBR Green real-time RTPCR method for detection of hantavirus may be useful for surveying hantaviruses in Brazil.
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