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Alterações do comportamento em uma série de pacientes com doença meningocócica

de Barros Lima Filho, Alberto 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1392_1.pdf: 434390 bytes, checksum: 3472922b1a4e4499eed2702e391dd6af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Secretaria de Saúde de Pernambuco / Racional: A doença meningocócica possui formas clínicas que podem variar desde portador assintomático do meningococo até apresentar quadros de septicemia fulminante, de evolução fatal em poucas horas. Algumas alterações no sistema imune do hospedeiro foram relacionadas como fatores predisponentes à doença meningocócica, tais como a deficiência do sistema complemento. Objetivo: Investigar a presença de deficiência de elementos do sistema complemento em pacientes com doença meningocócica pregressa. Métodos: Estudo do tipo série de casos com crianças de 5 meses a 15 anos realizado em hospital de referência para doença meningocócica na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. Foram avaliadas 40 crianças com diagnóstico pregresso confirmado de qualquer das formas de doença meningocócica nas quais for realizada a avaliação do sistema complemento através da dosagem de C3, C4 e CH50, além do estudo gênico da Lecitina Ligadora de Manose (MBL). Resultados: Do total, 11 (27,5%) pacientes apresentaram apenas diminuição da fração C4 do complemento, enquanto um paciente (2,5%) apresentou diminuição das frações C3, C4 e CH50. A genotipagem da MBL foi normal (AA) em 21 casos (55,3%), heterozigoto (AO) em 14 casos (36,8%) e homozigoto (OO) em 3 casos (7,9%). Conclusões: A deficiência de complemento e a variação gênica da MBL se apresentaram com uma freqüência considerável na série de pacientes com doença meningocócica , sendo a sua avaliação questionada para os acometidos por esta grave doença
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Alterações tomográficas e funcionais pulmonares em pacientes com hipogamaglobulinemia primária em reposição de imunoglobulina humana / Pulmonary tomographic and functional abnormalities in patients with primary hypogammaglobulinemia receiving human immunoglobulin replacement

Dorna, Mayra de Barros 04 December 2012 (has links)
Introdução: A Agamaglobulinemia, a Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) e a Síndrome Hiper IgM (SHIGM) são imunodeficiência primárias predominantemente humorais que se beneficiam da reposição de imunoglobulina humana, com redução da morbimortalidade. No entanto, apesar da reposição adequada de imunoglobulina, complicações pulmonares podem ocorrer, influenciando o prognóstico destes pacientes. Objetivo: O objetivo do estudo foi descrever as alterações morfológicas e funcionais pulmonares em pacientes com hipogamaglobulinemia primária em tratamento com reposição de imunoglobulina humana. Métodos: Foram avaliados 30 pacientes (agamaglobulinemia n=14; IDCV n=9; SHIGM n=7) que receberam imunoglobulina e antibioticoterapia profilática regularmente. A avaliação utilizou dados dos prontuários sobre o início e a evolução da doença, bem como dados de espirometria e tomografia computadorizada de tórax. O escore de Bhalla foi aplicado à tomografia mais recente de cada um dos pacientes para correlacionar as alterações tomográficas pulmonares com os dados clínicos, resultados das espirometrias e ocorrência de processos infecciosos sino-pulmonares após o início da reposição de imunoglobulina. Para as análises estatísticas utilizou-se o programa SPSS 13.0, e valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. As variáveis nominais foram comparadas através do teste de Fisher e as contínuas, através de testes não paramétricos (Mann-Whitney, Kruskal- Wallis e Wilcoxon). Para as correlações do escore de Bhalla com as demais variáveis foi utilizado o coeficiente de Spearman. Resultados: Houve diminuição na frequência de pneumonias (p<0,001) e aumento na frequência de sinusites (p<0,001) após o início da reposição de imunoglobulina. Distúrbios ventilatórios foram evidenciados em 14 dos 23 pacientes que puderam realizaram espirometria (7 obstrutivos, 5 restritivos e 2 inconclusivos). Pacientes com bronquiectasias ao diagnóstico e aqueles à primeira avaliação tomográfica apresentaram mediana de idade mais elevada ao diagnóstico (p=0,015 e p=0,001, respectivamente) e tempo mais prolongado entre o início dos sintomas e o diagnóstico que aqueles sem bronquiectasias (p=0,010 e p=0,001, respectivamente). Sete pacientes desenvolveram bronquiectasias durante o tratamento. Pacientes com bronquiectasias à avaliação final apresentaram maior frequência de sinusites antes do início da reposição de imunoglobulina que aqueles sem bronquiectasias (p=0,010). Houve correlação estatisticamente significante do escore de Bhalla com VEF1 pré e pós-broncodilatador (r= -0,778 e r= -0,837, respectivamente), CVF (r= -0,773), FEF25-75% (r= -0,571) e com a frequência de pneumonias após o início do tratamento (r= 0,561). Conclusões: O tratamento com reposição regular de imunoglobulina e antibioticoterapia profilática reduziu a frequência e gravidade das infecções pulmonares, porém não evitou a ocorrência de sinusites, o aparecimento de bronquiectasias nem de outras alterações morfológicas e funcionais pulmonares / Introduction: Agammaglobulinemia, Common Variable Immunodeficiency (CVID) and Hyper IgM Syndrome (HIGM) are predominantly antibody deficiencies that benefit from immunoglobulin replacement therapy, with reduction of their morbidity and mortality. Despite regular immunoglobulin replacement, pulmonary complications may occur in those patients, affecting their prognosis. Objective: The aim of this study was to describe tomographic and functional pulmonary abnormalities in patients with primary hypogammaglobulinemia receiving immunoglobulin replacement therapy. Methods: Thirty patients (agammaglobulinemia n=14, CVID n=9, HIGM n=7) receiving antimicrobial prophylaxis and regular immunoglobulin infusions were evaluated. Clinical records were reviewed to obtain data concerning the onset and evolution of the disease and the results of spirometry and computed tomography of the chest. Bhalla score was applied to the most recent tomography of each patient to correlate tomographic pulmonary abnormalities with clinical data, spirometry results and the occurrence of sinusal and pulmonary infections after the onset of the immunoglobulin replacement. Statistical analysis was performed using the software SPSS 13.0 and p values < 0.05 were interpreted as statistically significant. Nominal variables were tested using Fisher´s exact test and continuous variables were tested using non-parametric tests (Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Wilcoxon). Spearman coefficient was used to correlate Bhalla score with the other variables. Results: The frequency of pneumonias decreased (p<0.001) and the frequency of sinusitis increased (p<0.001) after the onset of immunoglobulin replacement. Pulmonary function was abnormal in 14 of 23 patients (7 obstructive, 5 restrictive, 2 inconclusive). Patients with bronchiectasis at diagnosis and those with bronchiectasis at the first tomographic evaluation presented higher median age at diagnosis (p=0.015 and p=0.001, respectively) and longer duration between the onset of symptoms and diagnosis than those without bronchiectasis (p=0.010 e p=0.001, respectively). Seven patients developed bronchiectasis during treatment. Patients with bronchiectasis at the last tomographic evaluation presented a higher frequency of sinusitis before therapy onset than those without bronchiectasis (p=0.001). Statistically significant correlation was found between Bhalla score and pre and post bronchodilator FEV1 (r= -0.778 and r= -0.837, respectively), FVC (r= -0.773) and FEF25-75% (r= -0.571) and between Bhalla score and the frequency of pneumonias after the onset of immunoglobulin replacement therapy (r=0.561). Conclusions: Immunoglobulin replacement therapy and antimicrobial prophylaxis reduced the frequency and severity of pulmonary infections but did not prevent the occurrence of sinusitis, the development of bronchiectasis or other morphological and functional pulmonary abnormalities
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Alterações tomográficas e funcionais pulmonares em pacientes com hipogamaglobulinemia primária em reposição de imunoglobulina humana / Pulmonary tomographic and functional abnormalities in patients with primary hypogammaglobulinemia receiving human immunoglobulin replacement

Mayra de Barros Dorna 04 December 2012 (has links)
Introdução: A Agamaglobulinemia, a Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) e a Síndrome Hiper IgM (SHIGM) são imunodeficiência primárias predominantemente humorais que se beneficiam da reposição de imunoglobulina humana, com redução da morbimortalidade. No entanto, apesar da reposição adequada de imunoglobulina, complicações pulmonares podem ocorrer, influenciando o prognóstico destes pacientes. Objetivo: O objetivo do estudo foi descrever as alterações morfológicas e funcionais pulmonares em pacientes com hipogamaglobulinemia primária em tratamento com reposição de imunoglobulina humana. Métodos: Foram avaliados 30 pacientes (agamaglobulinemia n=14; IDCV n=9; SHIGM n=7) que receberam imunoglobulina e antibioticoterapia profilática regularmente. A avaliação utilizou dados dos prontuários sobre o início e a evolução da doença, bem como dados de espirometria e tomografia computadorizada de tórax. O escore de Bhalla foi aplicado à tomografia mais recente de cada um dos pacientes para correlacionar as alterações tomográficas pulmonares com os dados clínicos, resultados das espirometrias e ocorrência de processos infecciosos sino-pulmonares após o início da reposição de imunoglobulina. Para as análises estatísticas utilizou-se o programa SPSS 13.0, e valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. As variáveis nominais foram comparadas através do teste de Fisher e as contínuas, através de testes não paramétricos (Mann-Whitney, Kruskal- Wallis e Wilcoxon). Para as correlações do escore de Bhalla com as demais variáveis foi utilizado o coeficiente de Spearman. Resultados: Houve diminuição na frequência de pneumonias (p<0,001) e aumento na frequência de sinusites (p<0,001) após o início da reposição de imunoglobulina. Distúrbios ventilatórios foram evidenciados em 14 dos 23 pacientes que puderam realizaram espirometria (7 obstrutivos, 5 restritivos e 2 inconclusivos). Pacientes com bronquiectasias ao diagnóstico e aqueles à primeira avaliação tomográfica apresentaram mediana de idade mais elevada ao diagnóstico (p=0,015 e p=0,001, respectivamente) e tempo mais prolongado entre o início dos sintomas e o diagnóstico que aqueles sem bronquiectasias (p=0,010 e p=0,001, respectivamente). Sete pacientes desenvolveram bronquiectasias durante o tratamento. Pacientes com bronquiectasias à avaliação final apresentaram maior frequência de sinusites antes do início da reposição de imunoglobulina que aqueles sem bronquiectasias (p=0,010). Houve correlação estatisticamente significante do escore de Bhalla com VEF1 pré e pós-broncodilatador (r= -0,778 e r= -0,837, respectivamente), CVF (r= -0,773), FEF25-75% (r= -0,571) e com a frequência de pneumonias após o início do tratamento (r= 0,561). Conclusões: O tratamento com reposição regular de imunoglobulina e antibioticoterapia profilática reduziu a frequência e gravidade das infecções pulmonares, porém não evitou a ocorrência de sinusites, o aparecimento de bronquiectasias nem de outras alterações morfológicas e funcionais pulmonares / Introduction: Agammaglobulinemia, Common Variable Immunodeficiency (CVID) and Hyper IgM Syndrome (HIGM) are predominantly antibody deficiencies that benefit from immunoglobulin replacement therapy, with reduction of their morbidity and mortality. Despite regular immunoglobulin replacement, pulmonary complications may occur in those patients, affecting their prognosis. Objective: The aim of this study was to describe tomographic and functional pulmonary abnormalities in patients with primary hypogammaglobulinemia receiving immunoglobulin replacement therapy. Methods: Thirty patients (agammaglobulinemia n=14, CVID n=9, HIGM n=7) receiving antimicrobial prophylaxis and regular immunoglobulin infusions were evaluated. Clinical records were reviewed to obtain data concerning the onset and evolution of the disease and the results of spirometry and computed tomography of the chest. Bhalla score was applied to the most recent tomography of each patient to correlate tomographic pulmonary abnormalities with clinical data, spirometry results and the occurrence of sinusal and pulmonary infections after the onset of the immunoglobulin replacement. Statistical analysis was performed using the software SPSS 13.0 and p values < 0.05 were interpreted as statistically significant. Nominal variables were tested using Fisher´s exact test and continuous variables were tested using non-parametric tests (Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Wilcoxon). Spearman coefficient was used to correlate Bhalla score with the other variables. Results: The frequency of pneumonias decreased (p<0.001) and the frequency of sinusitis increased (p<0.001) after the onset of immunoglobulin replacement. Pulmonary function was abnormal in 14 of 23 patients (7 obstructive, 5 restrictive, 2 inconclusive). Patients with bronchiectasis at diagnosis and those with bronchiectasis at the first tomographic evaluation presented higher median age at diagnosis (p=0.015 and p=0.001, respectively) and longer duration between the onset of symptoms and diagnosis than those without bronchiectasis (p=0.010 e p=0.001, respectively). Seven patients developed bronchiectasis during treatment. Patients with bronchiectasis at the last tomographic evaluation presented a higher frequency of sinusitis before therapy onset than those without bronchiectasis (p=0.001). Statistically significant correlation was found between Bhalla score and pre and post bronchodilator FEV1 (r= -0.778 and r= -0.837, respectively), FVC (r= -0.773) and FEF25-75% (r= -0.571) and between Bhalla score and the frequency of pneumonias after the onset of immunoglobulin replacement therapy (r=0.561). Conclusions: Immunoglobulin replacement therapy and antimicrobial prophylaxis reduced the frequency and severity of pulmonary infections but did not prevent the occurrence of sinusitis, the development of bronchiectasis or other morphological and functional pulmonary abnormalities
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Avaliação da função tímica em pacientes com Síndrome de DiGeorge / Assessment of thymic function in patients with DiGeorge Syndrome

Fomin, Angela Bueno Ferraz 11 March 2010 (has links)
Entre as síndromes de deleção do cromossomo 22q.11, a Síndrome de DiGeorge foi descrita em 1967 como uma imunodeficiência primária caracterizada por: malformações cardíacas, hipoparatireoidismo e ausência de timo. A incidência estimada é de 1: 3000 nascidos vivos e apesar disto seu reconhecimento ainda apresenta dificuldades devido à grande variabilidade fenotípica e diferentes nomenclaturas. Para o diagnóstico é necessário a presença do número de células T circulantes diminuído ou normal, número de células B circulantes normais e níveis séricos de imunoglobulinas diminuídos ou normais associado com os seguintes achados: hipoparatireoidismo, malformações cardíacas conotruncais, dismorfismo facial e detecção da deleção do cromossomo 22q.11. Os pacientes com Síndrome de DiGeorge apresentam graus variados de comprometimento tímico e há a necessidade de avaliação da função tímica objetiva e eficaz para este grupo de pacientes. Recentemente, a mensuração do TREC tem sido considerada adequada para avaliar a função tímica. O objetivo deste estudo foi avaliar a função tímica em pacientes com esta síndrome através de dados clínicos e laboratoriais associados à mensuração do TREC em células mononucleares periféricas. Os objetivos secundários foram descrever as características fenotípicas, as alterações imunológicas incluindo a quantificação de subpopulações de linfócitos T e sua ativação. A quantificação do TREC foi feita através de PCR quantitativo em tempo real e as subpopulações de linfócitos T e dos marcadores de ativação CD28+ e HLA-DR+, através de citometria de fluxo. Nesta casuística foram incluídos 14 pacientes, oito masculinos, com idade entre 8m a 18a11m. Todos os pacientes preencheram os critérios diagnósticos e em dois não foi detectada a deleção do 22q11.2. O achado mais freqüente foi o acometimento cardíaco em 12 pacientes, prevalecendo a tetralogia de Fallot. O dismorfismo facial foi observado em 11 pacientes, sendo as alterações orofaciais as mais comuns. Hipocalcemia esteve presente em cinco pacientes e em um deles havia associação com hipotireoidismo neonatal. Depressão foi observada em dois pacientes e atualmente nenhum paciente apresenta quadro de infecção de repetição. À avaliação da imunidade humoral, detectou-se cinco pacientes com concentrações séricas de IgM abaixo dos valores normais para a idade e na avaliação da anticorpogênese somente três pacientes responderam com títulos protetores para a o esquema vacinal completo para hepatite B e quatro para sarampo. A quantificação do número de TREC realizada em 12 pacientes mostrou-se reduzida em relação aos controles com uma significância estatística (p = 0,002). O número de linfócitos totais estava dentro dos valores normais, mas, os valores de CD3+ estavam diminuídos em nove, CD4+ em um e CD8+ em cinco pacientes. Observou-se maior expressão de marcadores de ativação linfocitária no grupo de pacientes que nos controles (p = 0, 002). Conclusão: Este estudo revelou que os pacientes avaliados apresentaram alteração tanto da imunidade celular como humoral em especial em relação à anticorpogênese pós vacinal e redução da subpopulação de linfócitos T. A reduzida quantidade de TREC em relação aos controles pode indicar uma disfunção tímica embora tenha sido observado normalidade linfocitária nestes pacientes / Among the syndromes of 22q.11 deletion, the DiGeorge Syndrome was first described in 1967 as a primary immunodeficiency characterized by: heart defects, hypoparathyroidism and absence of thymus. The estimated incidence is 1: 3000 live births and despite this, its recognition still presents difficulties due to large variability and different nomenclatures. For the diagnosis it is necessary the presence of the decreased or normal number of circulating T cells, normal number of circulating B cells and decreased or normal levels serum of immunoglobulins associated with the following findings: hypoparathyroidism, conotruncal heart defects, facial dimorphism and detection of 22q.11 deletion. Patients with DiGeorge syndrome have varying degrees of thymic commitment and there is a necessity for an objectively and effectively evaluation of thymic function to this group of patients. Recently, the measurement of TREC has been considered adequate to evaluate the thymic function. The aim of this study was to evaluate the thymic function in patients with this syndrome through clinical and laboratory data associated with the measurement of TREC in peripheral blood mononuclear cells. The secondary objectives were to describe the phenotypic characteristics, immune disorders including quantification of subpopulations of T lymphocytes and their activation. Quantification of TREC was performed by quantitative PCR in real time and the subpopulations of T lymphocytes and activation markers CD28+ and HLA-DR+, by flow cytometry. In this case series included 14 patients, eight male, aged 8m to 18y11m. All patients met the diagnostic criteria and two did not detect the 22q11.2 deletion. The most common finding was cardiac involvement in 12 patients, with prevalence of tetralogy of Fallot. The facial dimorphism was observed in 11 patients with orofacial changes being the most common. Hypocalcaemia was present in five patients and one of them was associated with neonatal hypothyroidism. Depression was observed in two patients and now, no patient presents recurrent infections. In the humoral immunity, we have found five patients with serum IgM below normal for age and only three patients responded with protective levels of antibodies to the complete vaccine schedule for hepatitis B and four for measles. The measurement of the number of TREC was performed in 12 patients and it was reduced compared to controls with a statistical significance (p = 0, 002). The total number of lymphocytes were within the normal range, but the values of CD3+ were decreased in nine, CD4+ in one and CD8+ in five patients. It was found a higher expression of markers of lymphocyte activation in the group of patients than in controls (p = 0, 002). Conclusion: This study revealed that in the patients studied both humoral and cellular immunity was compromised, in particular in relation to vaccinal response and reduction the subpopulation of T lymphocytes. The reduced amount of TREC when compared to controls may indicate a thymic dysfunction despite the normal lymphocytes in these patients
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Avaliação da função tímica em pacientes com Síndrome de DiGeorge / Assessment of thymic function in patients with DiGeorge Syndrome

Angela Bueno Ferraz Fomin 11 March 2010 (has links)
Entre as síndromes de deleção do cromossomo 22q.11, a Síndrome de DiGeorge foi descrita em 1967 como uma imunodeficiência primária caracterizada por: malformações cardíacas, hipoparatireoidismo e ausência de timo. A incidência estimada é de 1: 3000 nascidos vivos e apesar disto seu reconhecimento ainda apresenta dificuldades devido à grande variabilidade fenotípica e diferentes nomenclaturas. Para o diagnóstico é necessário a presença do número de células T circulantes diminuído ou normal, número de células B circulantes normais e níveis séricos de imunoglobulinas diminuídos ou normais associado com os seguintes achados: hipoparatireoidismo, malformações cardíacas conotruncais, dismorfismo facial e detecção da deleção do cromossomo 22q.11. Os pacientes com Síndrome de DiGeorge apresentam graus variados de comprometimento tímico e há a necessidade de avaliação da função tímica objetiva e eficaz para este grupo de pacientes. Recentemente, a mensuração do TREC tem sido considerada adequada para avaliar a função tímica. O objetivo deste estudo foi avaliar a função tímica em pacientes com esta síndrome através de dados clínicos e laboratoriais associados à mensuração do TREC em células mononucleares periféricas. Os objetivos secundários foram descrever as características fenotípicas, as alterações imunológicas incluindo a quantificação de subpopulações de linfócitos T e sua ativação. A quantificação do TREC foi feita através de PCR quantitativo em tempo real e as subpopulações de linfócitos T e dos marcadores de ativação CD28+ e HLA-DR+, através de citometria de fluxo. Nesta casuística foram incluídos 14 pacientes, oito masculinos, com idade entre 8m a 18a11m. Todos os pacientes preencheram os critérios diagnósticos e em dois não foi detectada a deleção do 22q11.2. O achado mais freqüente foi o acometimento cardíaco em 12 pacientes, prevalecendo a tetralogia de Fallot. O dismorfismo facial foi observado em 11 pacientes, sendo as alterações orofaciais as mais comuns. Hipocalcemia esteve presente em cinco pacientes e em um deles havia associação com hipotireoidismo neonatal. Depressão foi observada em dois pacientes e atualmente nenhum paciente apresenta quadro de infecção de repetição. À avaliação da imunidade humoral, detectou-se cinco pacientes com concentrações séricas de IgM abaixo dos valores normais para a idade e na avaliação da anticorpogênese somente três pacientes responderam com títulos protetores para a o esquema vacinal completo para hepatite B e quatro para sarampo. A quantificação do número de TREC realizada em 12 pacientes mostrou-se reduzida em relação aos controles com uma significância estatística (p = 0,002). O número de linfócitos totais estava dentro dos valores normais, mas, os valores de CD3+ estavam diminuídos em nove, CD4+ em um e CD8+ em cinco pacientes. Observou-se maior expressão de marcadores de ativação linfocitária no grupo de pacientes que nos controles (p = 0, 002). Conclusão: Este estudo revelou que os pacientes avaliados apresentaram alteração tanto da imunidade celular como humoral em especial em relação à anticorpogênese pós vacinal e redução da subpopulação de linfócitos T. A reduzida quantidade de TREC em relação aos controles pode indicar uma disfunção tímica embora tenha sido observado normalidade linfocitária nestes pacientes / Among the syndromes of 22q.11 deletion, the DiGeorge Syndrome was first described in 1967 as a primary immunodeficiency characterized by: heart defects, hypoparathyroidism and absence of thymus. The estimated incidence is 1: 3000 live births and despite this, its recognition still presents difficulties due to large variability and different nomenclatures. For the diagnosis it is necessary the presence of the decreased or normal number of circulating T cells, normal number of circulating B cells and decreased or normal levels serum of immunoglobulins associated with the following findings: hypoparathyroidism, conotruncal heart defects, facial dimorphism and detection of 22q.11 deletion. Patients with DiGeorge syndrome have varying degrees of thymic commitment and there is a necessity for an objectively and effectively evaluation of thymic function to this group of patients. Recently, the measurement of TREC has been considered adequate to evaluate the thymic function. The aim of this study was to evaluate the thymic function in patients with this syndrome through clinical and laboratory data associated with the measurement of TREC in peripheral blood mononuclear cells. The secondary objectives were to describe the phenotypic characteristics, immune disorders including quantification of subpopulations of T lymphocytes and their activation. Quantification of TREC was performed by quantitative PCR in real time and the subpopulations of T lymphocytes and activation markers CD28+ and HLA-DR+, by flow cytometry. In this case series included 14 patients, eight male, aged 8m to 18y11m. All patients met the diagnostic criteria and two did not detect the 22q11.2 deletion. The most common finding was cardiac involvement in 12 patients, with prevalence of tetralogy of Fallot. The facial dimorphism was observed in 11 patients with orofacial changes being the most common. Hypocalcaemia was present in five patients and one of them was associated with neonatal hypothyroidism. Depression was observed in two patients and now, no patient presents recurrent infections. In the humoral immunity, we have found five patients with serum IgM below normal for age and only three patients responded with protective levels of antibodies to the complete vaccine schedule for hepatitis B and four for measles. The measurement of the number of TREC was performed in 12 patients and it was reduced compared to controls with a statistical significance (p = 0, 002). The total number of lymphocytes were within the normal range, but the values of CD3+ were decreased in nine, CD4+ in one and CD8+ in five patients. It was found a higher expression of markers of lymphocyte activation in the group of patients than in controls (p = 0, 002). Conclusion: This study revealed that in the patients studied both humoral and cellular immunity was compromised, in particular in relation to vaccinal response and reduction the subpopulation of T lymphocytes. The reduced amount of TREC when compared to controls may indicate a thymic dysfunction despite the normal lymphocytes in these patients
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Caracterização imunofenotípica de linfócitos B de memória em pacientes com deficiência de IgA e imunodeficiência comum variável / Immunophenotypical characterization of memory B lymphocytes in patients with IgA deficiency and common variable immunodeficiency

Avalos, José de Jesus Rivas 25 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A deficiência de IgA (DIgA) é a imunodeficiência primária mais comum e caracteriza-se pela presença de concentrações de IgA sérica abaixo de 7 mg/dL e níveis normais de IgM e IgG. A maioria dos indivíduos acometidos não apresenta doença aparente embora alguns possam apresentar infecções recorrentes ou crônicas de mucosas, atopia e/ou doenças autoimunes (DAIs). Presumivelmente, a doença resulta de um defeito na troca de isótipo para IgA ou de falha na maturação de linfócitos produtores de IgA. A imunodeficiência comum variável (ICV) constitui uma deficiência primária de anticorpos caracterizada por níveis séricos baixos de IgG, IgA e/ou IgM, ao lado de valores normais ou diminuídos de linfócitos B e/ou T, levando a infecções crônicas ou recorrentes principalmente dos tratos respiratório e gastrintestinal. Embora a fisiopatologia da ICV ainda não esteja esclarecida, em muitos pacientes ela pode ser decorrente de algum defeito intrínseco de linfócitos B. De modo especial, as células B de memória (CD27+) têm sido correlacionadas com alguns aspectos clínicos da doença. Números elevados de células B de memória com persistência de IgM (CD27+IgM+) parecem estar correlacionados com a presença de infecções, enquanto valores diminuídos de células B de memória clássicas ou class-switched (CD27+IgG-IgM-) parecem estar associados a baixos níveis de IgG e presença de autoimunidade. A progressão de DIgA para ICV tem sido descrita em alguns pacientes embora não constitua regra geral. Uma hipótese é a de que uma base genética comum e a associação com DAIs possam constituir fatores de risco para a progressão de DIgA para ICV. Há relato anterior de que a persistência de células B imaturas IgM+ IgD+ em alguns pacientes com DIgA estava associada à progressão para ICV. Adicionalmente, há evidências de que a diminuição de células B de memória em uma proporção de pacientes com ICV esteja associada à presença de autoimunidade. OBJETIVOS: comparar em pacientes com DIgA e ICV várias subpopulações de células B e analisar a relação entre estas populações celulares e a presença de DAIs em ambos grupos. MÉTODO: Este estudo incluiu 56 pacientes adultos de ambos sexos com DIgA e ICV, distribuídos em grupos de acordo com a associação com DAI: grupo DIgA sem DAI (14 pacientes), grupo DIgA com DAI (14 pacientes), grupo ICV sem DAI (14 pacientes) e grupo ICV com DAI (14 pacientes). As seguintes subpopulações de células B foram determinadas por citometria de fluxo de quatro-cores: células B naive (CD19+IgM+), células B de memória clássicas ou class-switched (CD27+IgM-IgD-) e células B de memória imaturas (CD27+IgM+ or CD27+IgD+). Na análise estatística foi aplicado o teste de ANOVA; valores significativos foram determinados pela correção de Bonferoni. RESULTADOS: os grupos analisados foram homogêneos quanto à idade e distribuição de gêneros. Os valores de linfócitos totais e de células B naive foram similares nos quatro grupos estudados. Os pacientes com deficiência de IgA e ICV com DAIs associadas apresentaram valores igualmente aumentados de células B de memória imaturas CD27+IgM+ e CD27+IgD+ quando comparados a pacientes sem doenças autoimunes. CONCLUSÕES: estes resultados sugerem que a persistência de células B de memória imaturas possa estar relacionada à presença de autoimunidade em pacientes com DIgA e ICV. Especula-se se a persistência destas células em pacientes com DIgA e DAI associada possa constituir fator preditivo da progressão de DIgA para ICV. / INTRODUCTION: IgA deficiency (IgAD) is the most common primary immunodeficiency disorder and is characterized by serum IgA concentration below 7 mg/dL and normal serum IgM and IgG levels. Most of the affected individuals have no apparent disease, whereas selected patients suffer from recurrent or chronic mucosal infections, atopy and/or autoimmune diseases (AIDs). This defect is presumed to result from impaired class-switching to IgA or from maturational failure of IgA-producing lymphocytes. Common variable immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency disease characterized by low serum levels of IgG, IgA and/or IgM, and normal or decreased B and/or T cell numbers, leading to chronic or recurrent infections, noted mostly in the respiratory and gastrointestinal tract. While the pathophysiology of CVID remains elusive, in many patients it may be due to an intrinsic B cell defect. Memory B cells (CD27+) in particular, have been noted to correlate with certain clinical aspects of the disease. High numbers of IgM+ memory B cells (CD27+IgM+) appear to correlate with the presence of infections, whereas decreased numbers of classic (class-switched) memory B cells (CD27+IgG-IgM- ) correlate with lower serum IgG levels and increased rates of autoimmune features. Progression from IgAD to common variable immunodeficiency (CVID) has been reported in some patients, but is not a general rule. It is postulated that a common genetic base and association with AIDs could be risk factors for progression from IgAD to CVID. OBJECTIVES: The aim of this study was to compare B cell subpopulations of patients with IgAD and with CVID, and to assess the relationship between these populations and the presence of autoimmune diseases in both group of patients: . METHOD: The study included 56 adult patients of both genders with IgAD or CVID. Patients were grouped, according to the association with autoimmune disease,as follows: group IgAD with AID (14 patients), group IgAD without AID (14 patients), group CVID with AID (14 patients) and group CVID without AID (14 patients). We determined by immunophenotyping of lymphocytes by four-colour cytometry the following subpopulations of B cells: naïve B cells (CD19+IgM+), class-switched memory B cells (CD27+IgM-IgD-) and immature B memory cells (CD27+IgM+ or CD27+IgD+). Statistical analysis was performed by the ANOVA test; significant P-values were determined by means of Bonferonis correction. RESULTS: there is no statistically significant difference between the average ages and the gender of patients between the groups. the distribution of the sample values seem to indicating that, there is no statistically significant difference in the CD19 levels between the groups. patients with AID represent greater values of CD27 IgM+ and CD27+ IgD+ than patients without AID, independent of the group studied. CONCLUSIONS: These results suggest that the persistence of immature memory B cells in patients with IgAD and CVID can be related to autoimmune diseases. We speculate if the persistence of immature B cells can constitute risk factor to progression of IgAD for CVID.
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Infusão de imunoglobulina intravenosa em crianças com imunodeficiência primária: bases legais e contribuição da evidência científica na organização dos procedimentos operacionais

Santos, Antonio Eduardo Vieira dos January 2012 (has links)
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Caracterização imunofenotípica de linfócitos B de memória em pacientes com deficiência de IgA e imunodeficiência comum variável / Immunophenotypical characterization of memory B lymphocytes in patients with IgA deficiency and common variable immunodeficiency

José de Jesus Rivas Avalos 25 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A deficiência de IgA (DIgA) é a imunodeficiência primária mais comum e caracteriza-se pela presença de concentrações de IgA sérica abaixo de 7 mg/dL e níveis normais de IgM e IgG. A maioria dos indivíduos acometidos não apresenta doença aparente embora alguns possam apresentar infecções recorrentes ou crônicas de mucosas, atopia e/ou doenças autoimunes (DAIs). Presumivelmente, a doença resulta de um defeito na troca de isótipo para IgA ou de falha na maturação de linfócitos produtores de IgA. A imunodeficiência comum variável (ICV) constitui uma deficiência primária de anticorpos caracterizada por níveis séricos baixos de IgG, IgA e/ou IgM, ao lado de valores normais ou diminuídos de linfócitos B e/ou T, levando a infecções crônicas ou recorrentes principalmente dos tratos respiratório e gastrintestinal. Embora a fisiopatologia da ICV ainda não esteja esclarecida, em muitos pacientes ela pode ser decorrente de algum defeito intrínseco de linfócitos B. De modo especial, as células B de memória (CD27+) têm sido correlacionadas com alguns aspectos clínicos da doença. Números elevados de células B de memória com persistência de IgM (CD27+IgM+) parecem estar correlacionados com a presença de infecções, enquanto valores diminuídos de células B de memória clássicas ou class-switched (CD27+IgG-IgM-) parecem estar associados a baixos níveis de IgG e presença de autoimunidade. A progressão de DIgA para ICV tem sido descrita em alguns pacientes embora não constitua regra geral. Uma hipótese é a de que uma base genética comum e a associação com DAIs possam constituir fatores de risco para a progressão de DIgA para ICV. Há relato anterior de que a persistência de células B imaturas IgM+ IgD+ em alguns pacientes com DIgA estava associada à progressão para ICV. Adicionalmente, há evidências de que a diminuição de células B de memória em uma proporção de pacientes com ICV esteja associada à presença de autoimunidade. OBJETIVOS: comparar em pacientes com DIgA e ICV várias subpopulações de células B e analisar a relação entre estas populações celulares e a presença de DAIs em ambos grupos. MÉTODO: Este estudo incluiu 56 pacientes adultos de ambos sexos com DIgA e ICV, distribuídos em grupos de acordo com a associação com DAI: grupo DIgA sem DAI (14 pacientes), grupo DIgA com DAI (14 pacientes), grupo ICV sem DAI (14 pacientes) e grupo ICV com DAI (14 pacientes). As seguintes subpopulações de células B foram determinadas por citometria de fluxo de quatro-cores: células B naive (CD19+IgM+), células B de memória clássicas ou class-switched (CD27+IgM-IgD-) e células B de memória imaturas (CD27+IgM+ or CD27+IgD+). Na análise estatística foi aplicado o teste de ANOVA; valores significativos foram determinados pela correção de Bonferoni. RESULTADOS: os grupos analisados foram homogêneos quanto à idade e distribuição de gêneros. Os valores de linfócitos totais e de células B naive foram similares nos quatro grupos estudados. Os pacientes com deficiência de IgA e ICV com DAIs associadas apresentaram valores igualmente aumentados de células B de memória imaturas CD27+IgM+ e CD27+IgD+ quando comparados a pacientes sem doenças autoimunes. CONCLUSÕES: estes resultados sugerem que a persistência de células B de memória imaturas possa estar relacionada à presença de autoimunidade em pacientes com DIgA e ICV. Especula-se se a persistência destas células em pacientes com DIgA e DAI associada possa constituir fator preditivo da progressão de DIgA para ICV. / INTRODUCTION: IgA deficiency (IgAD) is the most common primary immunodeficiency disorder and is characterized by serum IgA concentration below 7 mg/dL and normal serum IgM and IgG levels. Most of the affected individuals have no apparent disease, whereas selected patients suffer from recurrent or chronic mucosal infections, atopy and/or autoimmune diseases (AIDs). This defect is presumed to result from impaired class-switching to IgA or from maturational failure of IgA-producing lymphocytes. Common variable immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency disease characterized by low serum levels of IgG, IgA and/or IgM, and normal or decreased B and/or T cell numbers, leading to chronic or recurrent infections, noted mostly in the respiratory and gastrointestinal tract. While the pathophysiology of CVID remains elusive, in many patients it may be due to an intrinsic B cell defect. Memory B cells (CD27+) in particular, have been noted to correlate with certain clinical aspects of the disease. High numbers of IgM+ memory B cells (CD27+IgM+) appear to correlate with the presence of infections, whereas decreased numbers of classic (class-switched) memory B cells (CD27+IgG-IgM- ) correlate with lower serum IgG levels and increased rates of autoimmune features. Progression from IgAD to common variable immunodeficiency (CVID) has been reported in some patients, but is not a general rule. It is postulated that a common genetic base and association with AIDs could be risk factors for progression from IgAD to CVID. OBJECTIVES: The aim of this study was to compare B cell subpopulations of patients with IgAD and with CVID, and to assess the relationship between these populations and the presence of autoimmune diseases in both group of patients: . METHOD: The study included 56 adult patients of both genders with IgAD or CVID. Patients were grouped, according to the association with autoimmune disease,as follows: group IgAD with AID (14 patients), group IgAD without AID (14 patients), group CVID with AID (14 patients) and group CVID without AID (14 patients). We determined by immunophenotyping of lymphocytes by four-colour cytometry the following subpopulations of B cells: naïve B cells (CD19+IgM+), class-switched memory B cells (CD27+IgM-IgD-) and immature B memory cells (CD27+IgM+ or CD27+IgD+). Statistical analysis was performed by the ANOVA test; significant P-values were determined by means of Bonferonis correction. RESULTS: there is no statistically significant difference between the average ages and the gender of patients between the groups. the distribution of the sample values seem to indicating that, there is no statistically significant difference in the CD19 levels between the groups. patients with AID represent greater values of CD27 IgM+ and CD27+ IgD+ than patients without AID, independent of the group studied. CONCLUSIONS: These results suggest that the persistence of immature memory B cells in patients with IgAD and CVID can be related to autoimmune diseases. We speculate if the persistence of immature B cells can constitute risk factor to progression of IgAD for CVID.
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Investigação de imunodeficiências primárias em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Primary immunodeficiencies in juvenile systemic lupus erythematosus patients

Jesus, Adriana Almeida de 05 May 2011 (has links)
Objetivos: Os objetivos deste estudo foram: avaliar a frequência de imunodeficiências primárias de anticorpos e Complemento em pacientes com lupus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ); avaliar possíveis associações entre a presença de imunodeficiência primária (IDP) e dados demográficos, ocorrência de infecções, manifestações clínicas, atividade da doença, dano cumulativo e terapêutica direcionada ao LESJ; e determinar a frequência do anticorpo anti-C1q, estabelecendo a sua especificidade, sensibilidade e valores preditivos para o diagnóstico de LESJ. Métodos: Setenta e dois pacientes com LESJ foram avaliados para a determinação dos níveis séricos de imunoglobulinas (IgG, IgA, IgM e IgE) e subclasses de IgG, e dos componentes iniciais da via clássica do sistema Complemento (C1q, C1r, C1s, C4, C2, C3). Sessenta e sete pacientes e 26 controles saudáveis foram avaliados para a presença do anticorpo anti-C1q. O número de cópias do gene C4 foi determinado por PCR (reação de polimerase em cadeia) em tempo real nos pacientes com deficiência de C4. Setenta pacientes foram avaliados para a presença de deficiência de C2 tipo I. Resultados: Evidência de IDP foi identificada em 16 pacientes (22%): 3 com deficiência (D) de C2, 3 com C4D, 2 com C1qD, 4 com IgG2D (<20mg/dL), 3 com IgAD (<7mg/dL), e 3 com IgMD (<35mg/dL); um destes pacientes apresentou deficiência concomitante de IgA, C4 e C2. Quatro dos 13 pacientes do sexo masculino (30%) e 12 das 59 pacientes do sexo feminino (20%) apresentaram diagnóstico de IDP. As características clínicas de LES não diferiram entre os pacientes com e sem IDP. A mediana do SLICC/ACR-DI foi maior entre os pacientes com IDP (p=0,0033), assim como a frequência de SLICC/ACR-DI>1 (p=0,023). Os grupos também foram semelhantes quanto à ocorrência de infecção e terapêutica utilizada para o LESJ. Os únicos dois casos de LESJ com idade de início antes dos 2 anos apresentaram C1qD e IgMD, respectivamente. Para o diagnóstico de LESJ, o anticorpo anti-C1q apresentou especificidade de 100% (IC 86.7-100%), sensibilidade de 19.4% (IC 10.7-30.8%), valor preditivo positivo de 100% (IC 75.3-100%) e valor preditivo negativo de 32,5% (IC 22,4-43,9%). Conclusões: Foi observada uma elevada frequência de imunodeficiências de anticorpos e Complemento nos pacientes com LESJ, sugerindo que esses defeitos podem contribuir para a patogênese do lúpus. Esses achados indicam que os dois grupos de IDPs devem ser investigados em pacientes com LES de início precoce e de maior gravidade / Objectives. The objectives of this study were: to establish the frequency of primary immunoglobulin and Complement deficiency in Juvenile SLE (JSLE); to evaluate possible associations between the presence of primary immunodeficiency and demographic data, occurrence of infections, JSLE clinical manifestations, disease activity, cumulative damage and therapy; and to determine the frequency of anti-C1q antibody, establishing its sensitivity, specificity and predictive values for JSLE diagnosis. Methods. Seventy-two JSLE patients were analyzed for serum levels of immunoglobulin classes (IgG, IgA, IgM e IgE) and IgG subclasses and early components of the classical Complement pathway (C1q, C1r, C1s, C4, C2, C3). Sixty-seven patients and 26 healthy controls were evaluated for the presence of anti-C1q antibody. C4 gene copy number was determined by real time PCR (polymerase chain reaction) in C4 deficient patients. Seventy patients were analyzed by PCR for the presence of type I C2 deficiency. Results. Evidence of PID was identified in 16 patients (22%): 3 with C2 deficiency (D), 3 with C4D, 2 with C1qD, 4 with IgG2D (<20mg/dL), 3 with IgAD (<7mg/dL), and 3 with IgMD (<35mg/dL); one of these patients presented concomitant IgA, C2 and C4 deficiency. Four out of the 13 boys (30%) and 12 out of 59 girls (20%) had PID diagnosis. SLE features did not differ between patients with and without PID. The median SLICC/ACR-DI was higher among PID subjects (p=0.0033), as was the frequency of SLICC/ACR-DI>1 (p=0.023). Both groups did not differ regarding the occurrence of infections and therapeutic for JSLE. The only 2 cases with age of onset below 2 years presented C1qD and IgMD, respectively. For JSLE diagnosis, the anti-C1q antibodies presented a specificity of 100% (CI 86.7-100%), sensitivity of 19.4% (CI 10.7-30.8%), positive predictive value of 100% (CI 75.3-100%) and negative predictive value of 32,5% (CI 22,4-43,9%). Conclusions. A high frequency of immunoglobulin and Complement deficiency was observed in this JSLE series, suggesting that these defects may contribute to lupus development. Our findings indicate that these two groups of PID should be investigated in early-onset and severe lupus
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Investigação de imunodeficiências primárias em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Primary immunodeficiencies in juvenile systemic lupus erythematosus patients

Adriana Almeida de Jesus 05 May 2011 (has links)
Objetivos: Os objetivos deste estudo foram: avaliar a frequência de imunodeficiências primárias de anticorpos e Complemento em pacientes com lupus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ); avaliar possíveis associações entre a presença de imunodeficiência primária (IDP) e dados demográficos, ocorrência de infecções, manifestações clínicas, atividade da doença, dano cumulativo e terapêutica direcionada ao LESJ; e determinar a frequência do anticorpo anti-C1q, estabelecendo a sua especificidade, sensibilidade e valores preditivos para o diagnóstico de LESJ. Métodos: Setenta e dois pacientes com LESJ foram avaliados para a determinação dos níveis séricos de imunoglobulinas (IgG, IgA, IgM e IgE) e subclasses de IgG, e dos componentes iniciais da via clássica do sistema Complemento (C1q, C1r, C1s, C4, C2, C3). Sessenta e sete pacientes e 26 controles saudáveis foram avaliados para a presença do anticorpo anti-C1q. O número de cópias do gene C4 foi determinado por PCR (reação de polimerase em cadeia) em tempo real nos pacientes com deficiência de C4. Setenta pacientes foram avaliados para a presença de deficiência de C2 tipo I. Resultados: Evidência de IDP foi identificada em 16 pacientes (22%): 3 com deficiência (D) de C2, 3 com C4D, 2 com C1qD, 4 com IgG2D (<20mg/dL), 3 com IgAD (<7mg/dL), e 3 com IgMD (<35mg/dL); um destes pacientes apresentou deficiência concomitante de IgA, C4 e C2. Quatro dos 13 pacientes do sexo masculino (30%) e 12 das 59 pacientes do sexo feminino (20%) apresentaram diagnóstico de IDP. As características clínicas de LES não diferiram entre os pacientes com e sem IDP. A mediana do SLICC/ACR-DI foi maior entre os pacientes com IDP (p=0,0033), assim como a frequência de SLICC/ACR-DI>1 (p=0,023). Os grupos também foram semelhantes quanto à ocorrência de infecção e terapêutica utilizada para o LESJ. Os únicos dois casos de LESJ com idade de início antes dos 2 anos apresentaram C1qD e IgMD, respectivamente. Para o diagnóstico de LESJ, o anticorpo anti-C1q apresentou especificidade de 100% (IC 86.7-100%), sensibilidade de 19.4% (IC 10.7-30.8%), valor preditivo positivo de 100% (IC 75.3-100%) e valor preditivo negativo de 32,5% (IC 22,4-43,9%). Conclusões: Foi observada uma elevada frequência de imunodeficiências de anticorpos e Complemento nos pacientes com LESJ, sugerindo que esses defeitos podem contribuir para a patogênese do lúpus. Esses achados indicam que os dois grupos de IDPs devem ser investigados em pacientes com LES de início precoce e de maior gravidade / Objectives. The objectives of this study were: to establish the frequency of primary immunoglobulin and Complement deficiency in Juvenile SLE (JSLE); to evaluate possible associations between the presence of primary immunodeficiency and demographic data, occurrence of infections, JSLE clinical manifestations, disease activity, cumulative damage and therapy; and to determine the frequency of anti-C1q antibody, establishing its sensitivity, specificity and predictive values for JSLE diagnosis. Methods. Seventy-two JSLE patients were analyzed for serum levels of immunoglobulin classes (IgG, IgA, IgM e IgE) and IgG subclasses and early components of the classical Complement pathway (C1q, C1r, C1s, C4, C2, C3). Sixty-seven patients and 26 healthy controls were evaluated for the presence of anti-C1q antibody. C4 gene copy number was determined by real time PCR (polymerase chain reaction) in C4 deficient patients. Seventy patients were analyzed by PCR for the presence of type I C2 deficiency. Results. Evidence of PID was identified in 16 patients (22%): 3 with C2 deficiency (D), 3 with C4D, 2 with C1qD, 4 with IgG2D (<20mg/dL), 3 with IgAD (<7mg/dL), and 3 with IgMD (<35mg/dL); one of these patients presented concomitant IgA, C2 and C4 deficiency. Four out of the 13 boys (30%) and 12 out of 59 girls (20%) had PID diagnosis. SLE features did not differ between patients with and without PID. The median SLICC/ACR-DI was higher among PID subjects (p=0.0033), as was the frequency of SLICC/ACR-DI>1 (p=0.023). Both groups did not differ regarding the occurrence of infections and therapeutic for JSLE. The only 2 cases with age of onset below 2 years presented C1qD and IgMD, respectively. For JSLE diagnosis, the anti-C1q antibodies presented a specificity of 100% (CI 86.7-100%), sensitivity of 19.4% (CI 10.7-30.8%), positive predictive value of 100% (CI 75.3-100%) and negative predictive value of 32,5% (CI 22,4-43,9%). Conclusions. A high frequency of immunoglobulin and Complement deficiency was observed in this JSLE series, suggesting that these defects may contribute to lupus development. Our findings indicate that these two groups of PID should be investigated in early-onset and severe lupus

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