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Avaliação da função renal em pacientes com imunodeficiência variável comum

Capistrano, Giovany Gomes January 2015 (has links)
CAPISTRANO, Giovany Gomes. Avaliação da função renal em pacientes com imunodeficiência variável comum. 52 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)- Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Eliene Nascimento (elienegvn@hotmail.com) on 2015-10-27T12:46:06Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_ggcapistrano.pdf: 1510674 bytes, checksum: 0494d131852b56f03ddd7bea285b81c5 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2015-10-27T12:46:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_ggcapistrano.pdf: 1510674 bytes, checksum: 0494d131852b56f03ddd7bea285b81c5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-27T12:46:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_ggcapistrano.pdf: 1510674 bytes, checksum: 0494d131852b56f03ddd7bea285b81c5 (MD5) Previous issue date: 2015 / A imunodeficiência comum variável (IDVC) forma um grupo heterogêneo de distúrbios caracterizados por deficiência de anticorpos. O envolvimento renal na IDVC é descrito apenas em casos clínicos, no entanto, não é possível determinar se todas essas manifestações clínicas associadas a lesões renais são diretamente relacionadas com IDVC ou apenas coincidências. Embora a mais apresentação mais comum de doenças renais seja com redução significativa do ritmo de filtração glomerular (RFG), quer na forma aguda (e geralmente reversível) ou crônica (quase sempre irreversível), várias disfunções podem também afetar a função renal tubular. O objetivo do presente estudo foi avaliar o padrão de função renal em pacientes IDVC através de testes de função glomerular e tubular. Além disso, nós medimos o monocyte chemoattractant protein (MCP-1) urinário, um biomarcador emergente para avaliar lesão inflamatória renal. Este é um estudo transversal de 12 pacientes com diagnóstico de IDVC, submetidos a acompanhamento clínico no Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. O estudo foi realizado de janeiro a julho de 2014. Todos os pacientes com IDVC tiveram níveis normais de RFG estimada (eRFG) (>90mL/min/1,73m2), com mediana de 106ml/min/1,73m2 (intervalo 90-212). Para avaliar a integridade da barreira glomerular, a taxa de excreção urinária de albumina foi medida e todos tinham valores na faixa normal. Não houve diferença dos valores de MCP-1 urinário quando IDVC foram comparados com controles (47.914.5 vs. 42.17.1 pg/mg de creatinina, p=0,703). Comprometimento da capacidade de concentração urinária, como demonstrado pela razão entre osmolalidade urinária e plasmática (U/Posm) após 12h de privação de água e alimentos, foi observada nos pacientes com IDVC. No que diz respeito à acidificação urinária, enquanto todos os sujeitos de controle atingiram um pH urinário inferior a 5,3, nenhum paciente com IDVC diminui o pH urinário para tais níveis em resposta à sobrecarga ácida com CaCl2, caracterizando uma capacidade de acidificação urinária prejudicada. Nenhum paciente apresentou bicarbonato sérico basal sob 22mEq/L, não sendo possível diagnosticar acidose tubular renal completa. Este é o primeiro estudo a avaliar a função tubular e glomerular renal em pacientes com IDVC. Foram observadas deficiências em quase todos os pacientes em relação à capacidade de acidificação e concentração urinária. Em conclusão, foi realizada a avaliação renal mais completa até o momento em pacientes com IDVC. Não encontramos alterações na função glomerular ou inflamação. Entretanto, foi detectada elevada prevalência de disfunção tubular na IDVC, principalmente relacionada à capacidade de concentração e acidificação urinárias.
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Avaliação do perfil lipídico, sdLDL e da apolipoproteína A-I: relação com enzimas associadas ao rico cardiovascular em pacientes com hipogamaglobulinemia / Evaluation of lipid profile, sdLDL and apolipoprotein AI: relationship with enzymes associated with cardiovascular risk in patients with hypogammaglobulinemia

Vieira, Daniele Gonçalves [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A ImunodefiCiência Comum Variavel (ICV) e a Agamaglobulinemia Ligada ao X (XLA) sao imunodefiCiências primarias (IDP´s) classificadas como defiCiências de anticorpos resultando em hipogamaglobulinemia. Em semelhanca com outras doencas cronicas, as IDPÆs podem cursar com disturbios inflamatorios, endocrinos e com a exacerbacao do estresse oxidativo. Com a melhoria nos protocolos de atendimento clinico houve impacto positivo na sobrevida destes pacientes, surgindo assim preocupacao com o risco para o desenvolvimento de outras doencas cronicas, como as cardiovasculares. Objetivos: Avaliar o perfil lipidico e a concentracao serica da apolipoproteina A-I (apo A-I) e da particula pequena e densa do LDL-c (sdLDL), e relaciona-las com biomarcadores associados ao risco de doenca cardiovascular dos pacientes com ICV e XLA. Casuistica e Metodos: Foram avaliados, por meio de estudo transversal e controlado, 24 pacientes atendidos no Departamento de Pediatria da UNIFESP e 12 controles saudaveis pareados por idade e sexo com os pacientes. Foram realizadas a avaliacao antropometrica e dosagens sericas de colesterol total (CT) e as fracoes HDL-c e LDL-c, com analise da apo A-I e quantificacao de sdLDL, triglicerideos (TG), proteina C reativa (CRP), fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) e as enzimas relacionadas ao risco cardiovascular mieloperoxidase (MPO), proteina de transferencia de ester de colesterol (CETP) e a lecitina colesterol aciltransferase (LCAT). Resultados: As concentracoes da CRP (p=0,008) e TNF-alfa (p<0,001) foram significativamente mais elevadas, enquanto o HDL-c (p=0,025) e a apo A-1 (p=0,013) foram significantemente mais baixas nos pacientes comparativamente aos controles. No grupo de pacientes foi observada correlacao negativa e significante entre o HDL-c e o TNF-alfa (r=-0,406; p=0,049) e os TG (r=-0,641; p=0,001). Verificou-se diferenca estatisticamente significante para a idade (p= 0,024), indice de massa corporal (p=<0,001), circunferencia abdominal (p=0,001), TG (p=0,020), MPO (p=0,036) e TNF-alfa (p=0,045) quando se comparou entre os pacientes a presenca ou nao de dislipidemia para HDL-c. Conclusao: Os pacientes com IDPÆs demonstraram risco cardiovascular elevado caracterizado pela elevacao de marcadores inflamatorios em associacao com enzimas que participam da oxidacao de lipoproteinas. A identificacao precoce dessas alteracoes permite o estabelecimento de medidas de prevencao e tratamento visando a reducao do risco cardiovascular nesses pacientes / FAPESP: 2011/13336 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da função pulmonar e investigação da asma alérgica em pacientes com imunodeficiência comum variável / Pulmonary function and screening for allergic asthma in patients with common variable immunodeficiency

Leite, Rosana Camara Agondi 26 August 2008 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é uma síndrome heterogênea caracterizada por hipogamaglobulinemia e infecções bacterianas de repetição. As doenças obstrutivas, como a asma, estão presentes em aproximadamente 50% dos pacientes. Os sintomas decorrentes de infecções respiratórias de repetição podem mascarar os sintomas de alergia respiratória. A asma tem alta prevalência no mundo e é observada em aproximadamente 10% da população brasileira. Embora muitos pacientes com ICV apresentem história clínica sugestiva de rinite e/ou asma alérgicas, a participação da atopia não está bem esclarecida e freqüentemente os níveis de IgE total e/ou IgE específica estão baixos. Muitos autores estudam a produção de IgE local e uma correlação entre a concentração de IgE nos fluidos corporais e no soro existe. Os objetivos deste estudo são avaliar a função pulmonar em pacientes com ICV através de: espirometria, provocação brônquica com histamina e com alérgeno; investigar o diagnóstico de asma em pacientes com ICV e realizar a investigação in vivo e in vitro da IgE em pacientes com ICV. Este estudo incluiu 62 pacientes que estavam em acompanhamento ambulatorial no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria e pela provocação brônquica com histamina antes e após uma provocação brônquica com Dermatophagoides pteronyssinus (Der p) e a investigação da IgE específica para aeroalérgenos através de teste epicutâneo e avaliação da IgE sérica específica usando ImmunoCAPTM. Vinte e nove (46,7%) tinham história clínica de sugestiva de asma e em relação à atopia, 27 (43,5%) tinham história sugestiva de atopia. Uma associação de asma e atopia no mesmo paciente foi encontrada em 18 pacientes (29%). Nós comparamos o grupo sugestivo de asma alérgica com os outros pacientes pacientes com rinite alérgica ou não-alérgica, asma não-alérgica e pacientes sem sintomas respiratórios. A maioria dos pacientes apresentou níveis séricos de IgE total indetectáveis. Somente dois pacientes apresentaram resultado positivo para IgE específica pelo teste epicutâneo e in vitro. Sessenta e um pacientes realizaram espirometria. Destes, 25 pacientes (41%) apresentaram resultado normal, 29 (47,5%) apresentaram distúrbio ventilatório obstrutivo e 7 (11,5%) apresentaram resultados sugestivos de distúrbio ventilatório restritivo. As provocações brônquicas foram realizadas em 15 pacientes. A provocação brônquica com histamina foi considerada positiva em 3 pacientes com história positiva para asma. Em relação à provocação brônquica com Der p, nenhum paciente apresentou resposta imediata positiva. Entretanto, quando a segunda provocação brônquica com histamina foi realizada (pós-Der p), quatro dos 5 pacientes com história sugestiva de asma alérgica apresentaram resultado positivo, com diminuição de PC20 em relação à primeira provocação vi brônquica com histamina. Uma diferença estatística foi observada nos resultados entre o grupo sugestivo de asma alérgica e os pacientes sem asma alérgica. Ao final do estudo, a asma foi confirmada em 9 pacientes com ICV (14,5%), a atopia foi confirmada em 6 pacientes com ICV (9,7%) e a asma alérgica foi confirmada em 4 pacientes com ICV (6,5%), que correspondeu a 22,2% dos 18 pacientes com suspeita de asma alérgica / Common variable immunodeficiency (CVID) is a heterogenous immunodeficiency syndrome characterized by hypogammaglobulinemia, and recurrent bacterial infections. Obstructive diseases as asthma are present in approximately 50 % of patients. Symptoms due to recurrent respiratory pyogenic infections may mask respiratory allergic symptoms. Asthma has high worldwide prevalence and is observed in approximately 10 % of Brazilian population. Although a number of patients with CVID report a clinical history suggestive of allergic symptoms, the role of atopy is not well established in these individuals; and frequently levels of total IgE and/or specific IgE are low. Local IgE production has been studied and a correlation between IgE concentration in body fluids and serum exists. The objectives of this study are evaluation of pulmonary function in patients with CVID through: spirometry, bronchial challenge with histamine, and with allergen; investigate asthma diagnosis in patients with CVID; perform in vivo and in vitro investigation of IgE in patients with CVID. This study included sixty-two patients, who were being followed at the Service of Clinical Immunology and Allergy of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School. Pulmonary function was assessed using spirometry and bronchial challenge with histamine before and after a bronchial challenge with Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), and investigation of specific IgE for aeroallergens with skin prick test and serum specific IgE evaluation using ImmunoCAPTM. Twenty-nine (46.7 %) had clinical history suggestive of asthma, and in regards to atopy, twenty-seven patients (43.5%) reported atopy suggestive history. An association of asthma and atopy in the same patient was observed in eighteen (29 %) participants. We compared the group of allergic asthma with the other patients patients with allergic or non-allergic rhinitis, non-allergic asthma, and patients without respiratory. Most patients had undetectable levels of total IgE concentration in serum. Only two patients had positive results for specific IgE by prick test and in vitro investigation. All patients, except one, underwent spirometry test for lung function evaluation. Of the sixty-one patients, twenty-five (41 %) had normal spirometry results, twenty-nine (47.5 %) had Obstructive Ventilatory Defect, and seven (11.5 %) had results suggestive of Restrictive Ventilatory Defect. Bronchial challenges were performed in fifteen patients. Bronchial challenge with histamine was considered positive in three patients with a positive history of asthma. Regarding to bronchial challenge with Der p, none presented immediate positive response. However, when the second nonspecific bronchial provocation with histamine was performed (post-Der p), four of the five patients with a history of allergic asthma had positive test results, with lower PC20 than in the first non-specific bronchial provocation with histamine. A statistical difference was noticed in the test results of the group suggestive for allergic asthma and the patients without allergic asthma. viii At the end of this study, asthma had been confirmed in 9 patients with CVID (14.5%), atopy had been confirmed in 6 patients with CVID (9.7%), and allergic asthma had been confirmed in 4 patients with CVID (6.5%), which corresponded to 22.2% of the 18 patients suspected of allergic asthma
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Impacto da sinusectomia funcional endoscópica na qualidade de vida de pacientes com imunodeficiência comum variável e rinossinusite crônica / Impact of functional endoscopic sinus surgery on quality of life in patients with common variable immunodeficiency and chronic rhinosinusitis

Abdo, Tatiana Regina Teles 23 March 2011 (has links)
Pacientes com imunodeficiência comum variável (ICV) são susceptíveis à ocorrência de infecções bacterianas de repetição, sendo a rinossinusite uma das mais prevalentes. Ainda que muitos pacientes apresentem melhora clínica após o início da terapia de reposição de gamaglobulinas, a rinossinusite crônica (RSC) permanece como um problema para esses pacientes. A sinusectomia funcional endoscópica (FESS) é indicada na falha do tratamento clínico maximizado na RSC. Entretanto, há carência de estudos que avaliem o impacto da sinusectomia no tratamento da RSC em pacientes com ICV. Neste estudo prospectivo, descrevemos o impacto da FESS na qualidade de vida de 16 pacientes com ICV e RSC em reposição de gamaglobulina, analisamos as modificações na intensidade dos sintomas clínicos e na endoscopia nasal entre o pré-operatório e pós-operatório de 1 ano desses pacientes, a redução do uso de antibioticoterapia e o quadro de RSC no pós-operatório. Utilizamos o SNOT-20p para a análise da qualidade de vida; a escala analógica visual (VAS) para a análise dos sintomas; os critérios de LundKennedy para a endoscopia e os critérios de Lund-MacKay para a tomografia. A pontuação total (2,52±1,05(1,5-4,40) vs. (1,92±1,40(0,70-3,55), p=0,008) e a pontuação nos cinco itens considerados mais importantes (4,10±1,35(2.6-5.00) vs. 2,90±1,75(1,20-4,60), p=0,003) apresentadas pelos pacientes no questionário SNOT-20p apontaram uma diferença estatisticamente significante entre o pré-operatório e o pósoperatório de 1 ano. Quanto ao quadro geral de rinossinusite, 62,5% dos pacientes referiram melhora, 25% não perceberam diferença e 12,5% sentiram-se piores no pós-operatório de 1 ano. A redução de uso de antibiótico foi verificada em 68,8% dos pacientes. Ainda, a comparação dos valores pré-operatórios e pós-operatórios das queixas de obstrução nasal, rinorreia e congestão/dor na face e da endoscopia foi estatisticamente significante. Nossos achados sugerem que pacientes com ICV e RSC apresentam melhora na qualidade de vida, dos sintomas e da endoscopia nasal em 1 ano de pós-operatório quando submetidos à FESS, além da redução do uso de antibióticos e melhora no quadro de rinossinusite / Patients with common variable immunodeficiency (CVID) are susceptible to recurrent bacterial infections, of which rhinosinusitis is one of the most prevalent. Although many patients experience clinical improvement with gamma-globulin replacement therapy, chronic rhinosinusitis (CRS) remains an issue. Functional endoscopic sinus surgery (FESS) is indicated in the treatment of CRS when clinical treatment options have been exhausted. Few studies have assessed the impact of FESS in the treatment of CVID patients with CRS. This prospective study describes the impact of FESS on quality of life in 16 patients with CVID and CRS undergoing immunoglobulin replacement therapy, assesses endoscopic and clinical changes (symptom intensity) between the preoperative period and 1-year follow-up, and evaluates postoperative reductions in antibiotic use and overall improvement of CRS symptoms. The Sino-Nasal Outcome Test (SNOT-20) was used for assessment of quality of life. Symptom intensity was scored on a visual analog scale (VAS), and the LundKennedy and Lund-MacKay scores were used in endoscopic and CT assessment respectively. At one-year follow-up, SNOT-20 scores had significantly improved from baseline (total score, 2,52±1,05 (range, 1,50-4,40) vs. 1,92±1,40 (0,70-3,55), p=0,008; five most important items, 4,10±1,35 (2,60-5,00) vs. 2,90±1,75 (1,20-4,60), p=0,003). Also at one-year follow-up, 62.5% of patients reported clinical improvement and 25% reported no perceivable difference in symptoms, whereas 12,5% felt worse than at baseline. Reductions in antibiotic use were achieved in 68.8% of patients. Comparison of pre- and postoperative clinical complaints (nasal obstruction, nasal discharge or congestion, facial pain) and endoscopic findings showed statistically significant differences. These findings suggest that patients with CVID and CRS experience significant improvement in quality of life, symptoms, and endoscopic abnormalities within one year of FESS, as well as reduced antibiotic use and overall improvement in rhinosinusitis-related clinical manifestations
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Uso de IL-2 humana recombinante em pacientes com imunodeficiência comum variável / Use of recombinant human IL-2 in patients with common variable immunodeficiency

Narciso, João Henrique Fagundes Bastos 06 May 2008 (has links)
Na imunodeficiência comum variável (ICV) têm sido descritas alterações de linfócitos T, incluindo a produção diminuída da interleucina-2 (IL-2). Desde que a IL-2 pode promover a produção de imunoglobulinas in vitro, nosso principal objetivo foi investigar os efeitos in vivo do tratamento com IL-2 recombinante (IL-2r) em pacientes com ICV. Foram selecionados 4 pacientes que apesar de tratamento adequado com imunoglobulina EV apresentavam infecções recorrentes. Após um período de observação de 12 meses, os pacientes receberam doses crescentes de IL-2r durante 16 semanas com reposição de imunoglobulina apenas se a IgG sérica atingisse níveis menores do que 400mg/dL. A seguir, permaneceram em observação por mais 12 meses recebendo imunoglobulina . A gravidade das infecções foi avaliada segundo um \"score\" numa escala de 3 a 10. A avaliação in vitro incluiu: quantificação dos níveis de IgG, IgA e IgM séricas; resposta linfoproliferativa à PHA; populações linfocitárias CD4+, CD8+, CD19+ e CD25+ no sangue periférico. As reações adversas à IL-2r foram leves e localizadas. Houve redução aparente do número e gravidade das infecções durante os 12 meses subseqüentes ao término da IL-2r. Os níveis da IgG sérica e das células CD4+, CD8+ e CD19+ mantiveram-se estáveis durante todo o estudo. Em 3 pacientes houve relação entre melhora clínica e aumento da proporção de linfócitos T CD25+. Isto permite supor que a remissão de infecções em alguns pacientes com ICV , sob terapêutica com IL-2r associada ou não à imunoglobulina EV, esteja parcialmente relacionada à melhora da imunidade celular. Adicionalmente, nossos dados indicam que a IL-2r pode ser utilizada de modo seguro nas dosagens e período utilizados como terapêutica adjuvante em alguns pacientes com ICV que apresentam infecções recorrentes e má resposta terapêutica à imunoglobulina endovenosa / In Common Variable Immunodeficiency (CVID) T cell function may be impaired and interleukin-2 (IL-2) production diminished. Since IL-2 stimulates immunoglobulin production in vitro, the aim of this study was to determine the in vivo effects of recombinant interleukin-2 (rIL-2) in patients with CVID. We selected four CVID patients, who despite intravenous immunoglobulin infusion (IVIG) had recurrent infections. After a twelve-month run-in period, escalating dosages of rIL-2 were administered during 16 weeks, during which rescue IVIG treatment was performed whenever serum IgG levels dropped below 400 mg/dL. During follow-up (12 months), patients were observed and treated with IVIG. Infection severity was assessed using a 3 to 10 infection score. In vitro analysis included: measurement of serum levels of IgG, IgA and IgM; lymphocyte proliferative responses to phytohaemaglutinin (PHA); CD4+, CD8+,CD19+ and CD25+ lymphocyte populations in peripheral blood. Few local side-effects were observed in 2 patients. In the follow-up period after rIL-2 treatment, patients experienced reduction of the number and severity of infections. Levels of serum IgG, CD4+, CD8+ and CD19+ were stable throughout the study. In 3 patients we observed a relation between improvement of clinical parameters and number of T CD25+ cells. These findings suggest that remission of infections in some CVID patients treated with rIL-2, in combination or not with IVIG is, in part, associated with the improvement of cell immunity. Additionally, our results indicate that rIL-2 administration is safe and may serve as adjuvant therapy in some CVID patients with recurrent infections and poor response to IVIG treatment
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Uso de IL-2 humana recombinante em pacientes com imunodeficiência comum variável / Use of recombinant human IL-2 in patients with common variable immunodeficiency

João Henrique Fagundes Bastos Narciso 06 May 2008 (has links)
Na imunodeficiência comum variável (ICV) têm sido descritas alterações de linfócitos T, incluindo a produção diminuída da interleucina-2 (IL-2). Desde que a IL-2 pode promover a produção de imunoglobulinas in vitro, nosso principal objetivo foi investigar os efeitos in vivo do tratamento com IL-2 recombinante (IL-2r) em pacientes com ICV. Foram selecionados 4 pacientes que apesar de tratamento adequado com imunoglobulina EV apresentavam infecções recorrentes. Após um período de observação de 12 meses, os pacientes receberam doses crescentes de IL-2r durante 16 semanas com reposição de imunoglobulina apenas se a IgG sérica atingisse níveis menores do que 400mg/dL. A seguir, permaneceram em observação por mais 12 meses recebendo imunoglobulina . A gravidade das infecções foi avaliada segundo um \"score\" numa escala de 3 a 10. A avaliação in vitro incluiu: quantificação dos níveis de IgG, IgA e IgM séricas; resposta linfoproliferativa à PHA; populações linfocitárias CD4+, CD8+, CD19+ e CD25+ no sangue periférico. As reações adversas à IL-2r foram leves e localizadas. Houve redução aparente do número e gravidade das infecções durante os 12 meses subseqüentes ao término da IL-2r. Os níveis da IgG sérica e das células CD4+, CD8+ e CD19+ mantiveram-se estáveis durante todo o estudo. Em 3 pacientes houve relação entre melhora clínica e aumento da proporção de linfócitos T CD25+. Isto permite supor que a remissão de infecções em alguns pacientes com ICV , sob terapêutica com IL-2r associada ou não à imunoglobulina EV, esteja parcialmente relacionada à melhora da imunidade celular. Adicionalmente, nossos dados indicam que a IL-2r pode ser utilizada de modo seguro nas dosagens e período utilizados como terapêutica adjuvante em alguns pacientes com ICV que apresentam infecções recorrentes e má resposta terapêutica à imunoglobulina endovenosa / In Common Variable Immunodeficiency (CVID) T cell function may be impaired and interleukin-2 (IL-2) production diminished. Since IL-2 stimulates immunoglobulin production in vitro, the aim of this study was to determine the in vivo effects of recombinant interleukin-2 (rIL-2) in patients with CVID. We selected four CVID patients, who despite intravenous immunoglobulin infusion (IVIG) had recurrent infections. After a twelve-month run-in period, escalating dosages of rIL-2 were administered during 16 weeks, during which rescue IVIG treatment was performed whenever serum IgG levels dropped below 400 mg/dL. During follow-up (12 months), patients were observed and treated with IVIG. Infection severity was assessed using a 3 to 10 infection score. In vitro analysis included: measurement of serum levels of IgG, IgA and IgM; lymphocyte proliferative responses to phytohaemaglutinin (PHA); CD4+, CD8+,CD19+ and CD25+ lymphocyte populations in peripheral blood. Few local side-effects were observed in 2 patients. In the follow-up period after rIL-2 treatment, patients experienced reduction of the number and severity of infections. Levels of serum IgG, CD4+, CD8+ and CD19+ were stable throughout the study. In 3 patients we observed a relation between improvement of clinical parameters and number of T CD25+ cells. These findings suggest that remission of infections in some CVID patients treated with rIL-2, in combination or not with IVIG is, in part, associated with the improvement of cell immunity. Additionally, our results indicate that rIL-2 administration is safe and may serve as adjuvant therapy in some CVID patients with recurrent infections and poor response to IVIG treatment
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Impacto da sinusectomia funcional endoscópica na qualidade de vida de pacientes com imunodeficiência comum variável e rinossinusite crônica / Impact of functional endoscopic sinus surgery on quality of life in patients with common variable immunodeficiency and chronic rhinosinusitis

Tatiana Regina Teles Abdo 23 March 2011 (has links)
Pacientes com imunodeficiência comum variável (ICV) são susceptíveis à ocorrência de infecções bacterianas de repetição, sendo a rinossinusite uma das mais prevalentes. Ainda que muitos pacientes apresentem melhora clínica após o início da terapia de reposição de gamaglobulinas, a rinossinusite crônica (RSC) permanece como um problema para esses pacientes. A sinusectomia funcional endoscópica (FESS) é indicada na falha do tratamento clínico maximizado na RSC. Entretanto, há carência de estudos que avaliem o impacto da sinusectomia no tratamento da RSC em pacientes com ICV. Neste estudo prospectivo, descrevemos o impacto da FESS na qualidade de vida de 16 pacientes com ICV e RSC em reposição de gamaglobulina, analisamos as modificações na intensidade dos sintomas clínicos e na endoscopia nasal entre o pré-operatório e pós-operatório de 1 ano desses pacientes, a redução do uso de antibioticoterapia e o quadro de RSC no pós-operatório. Utilizamos o SNOT-20p para a análise da qualidade de vida; a escala analógica visual (VAS) para a análise dos sintomas; os critérios de LundKennedy para a endoscopia e os critérios de Lund-MacKay para a tomografia. A pontuação total (2,52±1,05(1,5-4,40) vs. (1,92±1,40(0,70-3,55), p=0,008) e a pontuação nos cinco itens considerados mais importantes (4,10±1,35(2.6-5.00) vs. 2,90±1,75(1,20-4,60), p=0,003) apresentadas pelos pacientes no questionário SNOT-20p apontaram uma diferença estatisticamente significante entre o pré-operatório e o pósoperatório de 1 ano. Quanto ao quadro geral de rinossinusite, 62,5% dos pacientes referiram melhora, 25% não perceberam diferença e 12,5% sentiram-se piores no pós-operatório de 1 ano. A redução de uso de antibiótico foi verificada em 68,8% dos pacientes. Ainda, a comparação dos valores pré-operatórios e pós-operatórios das queixas de obstrução nasal, rinorreia e congestão/dor na face e da endoscopia foi estatisticamente significante. Nossos achados sugerem que pacientes com ICV e RSC apresentam melhora na qualidade de vida, dos sintomas e da endoscopia nasal em 1 ano de pós-operatório quando submetidos à FESS, além da redução do uso de antibióticos e melhora no quadro de rinossinusite / Patients with common variable immunodeficiency (CVID) are susceptible to recurrent bacterial infections, of which rhinosinusitis is one of the most prevalent. Although many patients experience clinical improvement with gamma-globulin replacement therapy, chronic rhinosinusitis (CRS) remains an issue. Functional endoscopic sinus surgery (FESS) is indicated in the treatment of CRS when clinical treatment options have been exhausted. Few studies have assessed the impact of FESS in the treatment of CVID patients with CRS. This prospective study describes the impact of FESS on quality of life in 16 patients with CVID and CRS undergoing immunoglobulin replacement therapy, assesses endoscopic and clinical changes (symptom intensity) between the preoperative period and 1-year follow-up, and evaluates postoperative reductions in antibiotic use and overall improvement of CRS symptoms. The Sino-Nasal Outcome Test (SNOT-20) was used for assessment of quality of life. Symptom intensity was scored on a visual analog scale (VAS), and the LundKennedy and Lund-MacKay scores were used in endoscopic and CT assessment respectively. At one-year follow-up, SNOT-20 scores had significantly improved from baseline (total score, 2,52±1,05 (range, 1,50-4,40) vs. 1,92±1,40 (0,70-3,55), p=0,008; five most important items, 4,10±1,35 (2,60-5,00) vs. 2,90±1,75 (1,20-4,60), p=0,003). Also at one-year follow-up, 62.5% of patients reported clinical improvement and 25% reported no perceivable difference in symptoms, whereas 12,5% felt worse than at baseline. Reductions in antibiotic use were achieved in 68.8% of patients. Comparison of pre- and postoperative clinical complaints (nasal obstruction, nasal discharge or congestion, facial pain) and endoscopic findings showed statistically significant differences. These findings suggest that patients with CVID and CRS experience significant improvement in quality of life, symptoms, and endoscopic abnormalities within one year of FESS, as well as reduced antibiotic use and overall improvement in rhinosinusitis-related clinical manifestations
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Avaliação da função pulmonar e investigação da asma alérgica em pacientes com imunodeficiência comum variável / Pulmonary function and screening for allergic asthma in patients with common variable immunodeficiency

Rosana Camara Agondi Leite 26 August 2008 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é uma síndrome heterogênea caracterizada por hipogamaglobulinemia e infecções bacterianas de repetição. As doenças obstrutivas, como a asma, estão presentes em aproximadamente 50% dos pacientes. Os sintomas decorrentes de infecções respiratórias de repetição podem mascarar os sintomas de alergia respiratória. A asma tem alta prevalência no mundo e é observada em aproximadamente 10% da população brasileira. Embora muitos pacientes com ICV apresentem história clínica sugestiva de rinite e/ou asma alérgicas, a participação da atopia não está bem esclarecida e freqüentemente os níveis de IgE total e/ou IgE específica estão baixos. Muitos autores estudam a produção de IgE local e uma correlação entre a concentração de IgE nos fluidos corporais e no soro existe. Os objetivos deste estudo são avaliar a função pulmonar em pacientes com ICV através de: espirometria, provocação brônquica com histamina e com alérgeno; investigar o diagnóstico de asma em pacientes com ICV e realizar a investigação in vivo e in vitro da IgE em pacientes com ICV. Este estudo incluiu 62 pacientes que estavam em acompanhamento ambulatorial no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria e pela provocação brônquica com histamina antes e após uma provocação brônquica com Dermatophagoides pteronyssinus (Der p) e a investigação da IgE específica para aeroalérgenos através de teste epicutâneo e avaliação da IgE sérica específica usando ImmunoCAPTM. Vinte e nove (46,7%) tinham história clínica de sugestiva de asma e em relação à atopia, 27 (43,5%) tinham história sugestiva de atopia. Uma associação de asma e atopia no mesmo paciente foi encontrada em 18 pacientes (29%). Nós comparamos o grupo sugestivo de asma alérgica com os outros pacientes pacientes com rinite alérgica ou não-alérgica, asma não-alérgica e pacientes sem sintomas respiratórios. A maioria dos pacientes apresentou níveis séricos de IgE total indetectáveis. Somente dois pacientes apresentaram resultado positivo para IgE específica pelo teste epicutâneo e in vitro. Sessenta e um pacientes realizaram espirometria. Destes, 25 pacientes (41%) apresentaram resultado normal, 29 (47,5%) apresentaram distúrbio ventilatório obstrutivo e 7 (11,5%) apresentaram resultados sugestivos de distúrbio ventilatório restritivo. As provocações brônquicas foram realizadas em 15 pacientes. A provocação brônquica com histamina foi considerada positiva em 3 pacientes com história positiva para asma. Em relação à provocação brônquica com Der p, nenhum paciente apresentou resposta imediata positiva. Entretanto, quando a segunda provocação brônquica com histamina foi realizada (pós-Der p), quatro dos 5 pacientes com história sugestiva de asma alérgica apresentaram resultado positivo, com diminuição de PC20 em relação à primeira provocação vi brônquica com histamina. Uma diferença estatística foi observada nos resultados entre o grupo sugestivo de asma alérgica e os pacientes sem asma alérgica. Ao final do estudo, a asma foi confirmada em 9 pacientes com ICV (14,5%), a atopia foi confirmada em 6 pacientes com ICV (9,7%) e a asma alérgica foi confirmada em 4 pacientes com ICV (6,5%), que correspondeu a 22,2% dos 18 pacientes com suspeita de asma alérgica / Common variable immunodeficiency (CVID) is a heterogenous immunodeficiency syndrome characterized by hypogammaglobulinemia, and recurrent bacterial infections. Obstructive diseases as asthma are present in approximately 50 % of patients. Symptoms due to recurrent respiratory pyogenic infections may mask respiratory allergic symptoms. Asthma has high worldwide prevalence and is observed in approximately 10 % of Brazilian population. Although a number of patients with CVID report a clinical history suggestive of allergic symptoms, the role of atopy is not well established in these individuals; and frequently levels of total IgE and/or specific IgE are low. Local IgE production has been studied and a correlation between IgE concentration in body fluids and serum exists. The objectives of this study are evaluation of pulmonary function in patients with CVID through: spirometry, bronchial challenge with histamine, and with allergen; investigate asthma diagnosis in patients with CVID; perform in vivo and in vitro investigation of IgE in patients with CVID. This study included sixty-two patients, who were being followed at the Service of Clinical Immunology and Allergy of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School. Pulmonary function was assessed using spirometry and bronchial challenge with histamine before and after a bronchial challenge with Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), and investigation of specific IgE for aeroallergens with skin prick test and serum specific IgE evaluation using ImmunoCAPTM. Twenty-nine (46.7 %) had clinical history suggestive of asthma, and in regards to atopy, twenty-seven patients (43.5%) reported atopy suggestive history. An association of asthma and atopy in the same patient was observed in eighteen (29 %) participants. We compared the group of allergic asthma with the other patients patients with allergic or non-allergic rhinitis, non-allergic asthma, and patients without respiratory. Most patients had undetectable levels of total IgE concentration in serum. Only two patients had positive results for specific IgE by prick test and in vitro investigation. All patients, except one, underwent spirometry test for lung function evaluation. Of the sixty-one patients, twenty-five (41 %) had normal spirometry results, twenty-nine (47.5 %) had Obstructive Ventilatory Defect, and seven (11.5 %) had results suggestive of Restrictive Ventilatory Defect. Bronchial challenges were performed in fifteen patients. Bronchial challenge with histamine was considered positive in three patients with a positive history of asthma. Regarding to bronchial challenge with Der p, none presented immediate positive response. However, when the second nonspecific bronchial provocation with histamine was performed (post-Der p), four of the five patients with a history of allergic asthma had positive test results, with lower PC20 than in the first non-specific bronchial provocation with histamine. A statistical difference was noticed in the test results of the group suggestive for allergic asthma and the patients without allergic asthma. viii At the end of this study, asthma had been confirmed in 9 patients with CVID (14.5%), atopy had been confirmed in 6 patients with CVID (9.7%), and allergic asthma had been confirmed in 4 patients with CVID (6.5%), which corresponded to 22.2% of the 18 patients suspected of allergic asthma
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Avaliação da resposta clínica e humoral dos pacientes portadores de ICV submetidos à vacinação com antígenos protéicos e polissacarídicos / Clinical and laboratory evaluation of patients with common variable immunodeficiency before and after immunization with polysaccharide and protein antigens

Marinho, Ana Karolina Barreto Berselli 14 March 2013 (has links)
Estudos recentes têm apresentado resultados in vitro satisfatórios em pacientes com Imunodeficiência Comum Variável (ICV) que receberam vacinas contra tétano, influenza e meningococo. No entanto, existem poucos ensaios clínicos que avaliem a resposta clínica e laboratorial após a exposição a antígenos específicos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a resposta clínica à imunização contra antígenos protéicos e polissacarídicos (influenza, H1N1 e pneumococo) em pacientes com diagnóstico de ICV seguidos no ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HC-FMUSP. O diagnóstico dos pacientes foi estabelecido de acordo com os critérios da OMS / PAGID / ESID. Um grupo de 37 pacientes foi vacinado contra a influenza A (H2N3), gripe H1N1 e pneumococo e outro grupo com 16 pacientes, não foi vacinado. A avaliação clínica foi realizada através da aplicação de um score com avaliação dos seguintes parâmetros clínicos: pneumonia, sinusite, otite média, infecções de vias aéreas superiores (IVAS), amigdalites, diarréia, bronquiectasias, hospitalizações, uso de antibióticos, uso de antibióticos profiláticos, sepse e meningite. O score foi aplicado durante os 12 meses que precederam a vacinação e 12 meses posteriores à administração das vacinas. O mesmo score foi aplicado ao grupo controle, com os pacientes que não foram vacinados. A determinação da IgG contra os sorotipos do pneumococo foi feita por ELISA. A determinação da IgG específica H1N1 foi feita por hemaglutinação indireta, enquanto que a dosagem da IgG específica para influenza, por ELISA, utilizando o kit comercial RIDASCREEN ® Influenza. O grupo de pacientes vacinados incluiu 37 pacientes (51% mulheres), com idade entre 20 e 78 anos (mediana= 33 anos). Observou-se uma mediana de 7 anos de atraso no diagnóstico de ICV. A mediana de idade do grupo de pacientes (n=16, 37,5% mulheres) que não receberam a vacina foi de 41 anos e a mediana de atraso no diagnóstico foi de 8 anos. Observamos que as infecções de vias aéreas superiores (IVAS), sinusites e pneumonias foram as manifestações mais freqüentes no grupo controle. IVAS seguida por pneumonia e sinusite foram as manifestações infecciosas mais freqüentes em mulheres (80%, 78% e 55%, respectivamente). Entretanto, em homens observamos IVAS seguido por sinusite e pneumonia (78%, 65% e 35%, respectivamente). Observou-se redução significativa no score relativo ao número de infecções respiratórias superiores, sinusites e pneumonias um ano após a administração das vacinas (p <0,001). Os dados foram comparados com pacientes ICV não vacinados e neste grupo não houve diferença entre os scores dos dois períodos de 12 meses . Após a vacinação, observou-se uma tendência a aumento no título de anticorpos específicos para a H2N3, mas sem resultado significativo. Em relação aos resultados obtidos com as sorologias para o H1N1 e o pneumococo, não se observou resposta após a vacinação. Concluindo, houve redução do número de infecções, principalmente das IVAS, sinusites e pneumonias em pacientes com ICV após a vacinação contra a influenza, H1N1 e pneumococo. Embora não tenhamos encontrado correlação entre a redução do número de infecções e os títulos de anticorpos específicos para as vacinas testadas, a melhora clínica observada nos pacientes com ICV reforça o benefício da vacinação / Recent studies have shown satisfactory in vitro results in patients with CVID who received immunization against tetanus, influenza and meningococcus. However, there are only a few studies that evaluate the clinical and laboratory response after exposure to specific antigens in these patients. This study aims to evaluate the clinical response to immunization with protein and polysaccharide antigens (influenza, H1N1 and pneumococcus) in CVID patients followed at the Primary Immunodeficiency outpatient clinic of the Division of Clinical Immunology and Allergy, Hospital das Clínicas, FMUSP. CVID patients were diagnosed according the WHO/PAGID/ ESID criteria. Thirty-seven patients were immunized against influenza (H2N3), H1N1 and pneumococcal polysaccharide vaccine while another group with 16 CVID patients were not vaccinated. Clinical evaluation was performed through a score with assessment of the following parameters: pneumonia, sinusitis, otitis media, upper respiratory infections (URI), tonsillitis, diarrhea, bronchiectasis, hospitalizations, use of antibiotic therapy, and use of prophylactic antibiotics, sepsis and meningitis. The score was applied during the 12 months prior to immunization and one year after the administration of vaccines. The same score was applied to the group of CVID patients who weren´t immunized. Determination of IgG antibodies to pneumococcal serotypes was made by ELISA. H1N1-specific IgG was detected by indirect hemagglutination while the determination of influenzaspecific IgG was performed by ELISA, using the RIDASCREEN ® Influenza kit. The group of patients who were vaccinated included 37 patients (51% women), aged 20 to 78 years (mean 33 years). This group presented a median delay in the diagnosis of 7 years. The control group consisted of 16 patients (37.5% females) who were not immunized. Their median age was 41 years and the median delay in the diagnosis was 8 years. URI followed by pneumonia and sinusitis were the most frequent infections in women (80%, 78% and 55% respectively). However in men, URI followed by sinusitis and pneumonia were the most frequent (78%, 65% and 35% respectively). We observed a significant reduction in the score of URI, sinusitis and pneumonias in the year post administration of the vaccines (p <0.001). Conversely, there was no difference in the infections pre and post supposed vaccination scores in the group of CVID patients who were not immunized. There was no significant change in specific antibody titers to influenza and pneumococcus after vaccination. Regarding H1N1, there was no statistically significant production of antibodies to H1N1, although we observed a slight non-durable increase in antibody titers. In conclusion, there was a reduction in the number of infections, mainly sinusitis, URIs and pneumonias in patients with CVID vaccinated against influenza, H1N1 and pneumococcus. While we found no correlation between the reduction in the number of infections and specific antibody titers for the vaccines administered, the clinical improvement observed in CVID patients reinforces the benefit of vaccination
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Avaliação da frequência de linfócitos B reguladores produtores de IL-10 (B10) em pacientes com Imunodeficiência Comum Variável (ICV) / Evaluation of IL-10-producing regulatory B cells in patients with Common Variable Immunodeficiency (CVID)

Barsotti, Nathália Silveira 03 December 2015 (has links)
A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais comum em adultos. Pacientes ICV frequentemente apresentam diversas alterações de linfócitos B, número reduzido de células Treg e ativação imune crônica, bem como infecções recorrentes, alta incidência de doenças autoimunes e um risco aumentado de doenças malignas. Testamos a hipótese de que a frequência de células B10 estaria diminuída nos pacientes ICV, já que elas desempenham um importante papel no desenvolvimento de células Treg, no controle da ativação de células T e na autoimunidade. Para tanto, nós avaliamos a frequência de células B10 em pacientes ICV buscando correlacioná-la com as diferentes manifestações clínicas e imunológicas associadas à doença. Quarenta e dois (42) pacientes com diagnóstico de ICV e 17 indivíduos saudáveis foram convidados a participar do estudo. A partir das CMSP criopreservadas foram realizados testes de perfil de ativação celular, presença de células T reguladoras (Treg) e caracterização das células B10. Os níveis de sCD14 no plasma foram determinados por ELISA. A produção de IL-10 foi determinada por ELISA em sobrenadante de cultura de células B. Pacientes ICV apresentam frequência diminuída de células B CD24hiCD38hi produtoras de IL-10 em diferentes condições de cultura celular e frequência diminuída de células B CD24hiCD27+ em cultura celular estimulada por CpG+PIB. No entanto, a produção de IL-10 por células B não demonstrou diferença significativa entre pacientes ICV e controles. A frequência de células B10 não teve correlação com a presença de autoimunidade, ativação celular ou frequência de células Treg em pacientes ICV. Este trabalho sugere que pacientes ICV têm um comprometimento na subpopulação de células B reguladoras, mas que não está correlacionado com as características clínicas e imunológicas apresentadas por esses indivíduos / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most prevalent symptomatic primary immunodeficiency in adults. CVID patients often present changes in the frequency and function of B lymphocytes, reduced number of Treg cells, chronic immune activation, recurrent infections, high incidence of autoimmunity and increased risk for malignancies. We hypothesized that the frequency of B10 cells would be diminished in CVID patients because these cells play an important role in the development of Treg cells and in the control of T cell activation and autoimmunity. Therefore, we evaluated the frequency of B10 cells in CVID patients and correlated it with the different clinical and immunological characteristics of this disease. Forty-two CVID patients and 17 healthy controls were recruited for this study. Cryopreserved PBMCs were used for analysis of T cell activation, frequency of Treg cells and characterization of B10 cells by flow cytometry. Plasma sCD14 levels were determined by ELISA. IL-10 production was determined in supernatant by ELISA after culture of B cells. We found that CVID patients presented a decreased frequency of IL-10-producing CD24hiCD38hi B cells in different cell culture conditions and decreased frequency of IL-10-producing CD24hiCD27+ B cells stimulated with CpG+PIB. However, the B cells secretion of IL-10 was similar between CVID patients and healthy controls. The frequency of B10 cells had no correlation with autoimmunity, immune activation and Treg cells in CVID patients. This work suggests that CVID patients have a compromised regulatory B cell compartment which is not correlated with clinical and immunological characteristics presented by these individuals

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