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Qualidade de vida e bem-estar espiritual em pessoas vivendo com HIV/AIDS

Calvetti, Prisla Ücker January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000381569-Texto+Completo-0.pdf: 1221624 bytes, checksum: 5b3e5cb770f5c8ceb22a032efa2cc303 (MD5) Previous issue date: 2006 / To obtain a Master’s Degree in the Post-Graduated Program in Psychology at PUCRS, two papers are to be submitted to two scientific journals. The first paper is a theoretic critical review about concepts which base the empirical research, and is entitled “Health Psychology and Positive Psychology: religiosity-spirituality and resilience”. The second paper is entitled “Quality of and spiritual well being in HIV-positive people”. In the paper the interface between Health Psychology and Positive Psychology is discussed. The emphasis is given to healthy aspects of the human development, being religiosity and spirituality understood as aspects which contribute to individual’s resilience process in the health-sickness process. The empirical paper discussed the results of the empirical investigation about quality of life and spiritual well-being; data was gathered from 200 HIV-positive people, from two health centers from the public system in Porto Alegre, RS. Statistical analyzed from the instruments used - social-demographic and clinical table of data, the Spiritual Well Being Scale (SWBS) and the Quality of Life Questionnaire (WHOQOL HIV bref) – was performed by Spearman Correlation and the Mann-Whitney (p≤ 0,05). Results demonstrated a positive correlation between well being and quality of life. The psychological domain had significant correlations with religious, existential and total well being. These results make it possible to understand religiosity/spirituality as contributing variables in the resilience process regarding a HIV-positive person, being one of the health protector factors. / Para a obtenção do Grau de Mestre, seguindo as normas do Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUCRS, apresentam-se dois artigos confeccionados para serem encaminhados a dois periódicos científicos. O primeiro se refere a uma revisão bibliográfica sobre a construção de aspectos que fundamentam a presente pesquisa. Esse intitula-se “Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva: perspectivas e desafios”. O segundo, referente ao artigo empírico, intitula-se “Qualidade de Vida e Bem-estar Espiritual em Pessoas Vivendo com HIV/Aids”. No artigo de revisão bibliográfica, buscou-se discutir a interface entre Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva. A ênfase dada foi aos aspectos sadios do desenvolvimento humano, como a religiosidade e a espiritualidade, que contribuem para o processo de resiliência do indivíduo no contexto de saúde. O artigo empírico apresentou resultados e discussão a partir do objetivo de investigar qualidade de vida e bem-estar espiritual em 200 pessoas vivendo com HIV/Aids, bem como a correlação entre estes aspectos. O estudo foi desenvolvido em dois centros de saúde da rede pública de Porto Alegre, RS, sendo utilizados como instrumentos para a coleta uma ficha de dados sociodemográficos e da situação clínica, a Escala de Bem-estar Espiritual (SWBS) e o questionário de qualidade de vida (WHOQOL HIV bref). Na análise estatística, foi realizada a Correlação de Spearman e o teste de Mann-Whitney, tendo como nível de significância 5% (p ≤ 0,05). Os resultados apontam que existe correlação positiva entre bem-estar espiritual e qualidade de vida. Destaca-se que os domínios físico, relações sociais e espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais do grupo sintomático/Aids apresentaram correlações significativas com o bem-estar religioso, bem-estar existencial e o bem-estar espiritual. Neste estudo, pode-se pensar que a religiosidade-espiritualidade tende a contribuir no processo de resiliência da pessoa que vive com HIV/Aids e pode ser considerado fator de proteção à saúde.
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Qualidade de vida em mulheres que buscam atendimento ginecológico

Redivo, Luciana Balestrin January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000389121-Texto+Completo-0.pdf: 663238 bytes, checksum: f2407941332eab875b08f2beac4b02e4 (MD5) Previous issue date: 2007 / The role of woman in society and the concept of life quality are extremely important aspects, having been the object of discussion and study. Based on this, the present thesis approaches these topics in two sections, theoretical and empirical. In the theoretical article, the inter-relation between the body and the emotions was discussed through the development of Health Psychology as applied to women´s health. It also reflected upon the integration between the knowledge and the work of health professionals, more specifically the Gynecology staff, with the aim to improve the life of women/patients. The empirical paper responds to the research project that gave birth to the present thesis, and aimed at assessing the life quality of women who seek gynecological health care and investigating whether the motive to search for gynecological services is related to the life quality of women. The study was quantitative, with a sample of 200 women who called for gynecological health care in clinics within the public health system (n=100) and the private system (n=100), in the city of Porto Alegre. A form with personal, socio-demographical data and the perception patients had of their physical and emotional health, also concerning their marital condition and productivity at work, was used. As measure for assessing life quality, the Generic Life Quality SF-36 Questionnaire was used. In the sample studied, important differences were found regarding the socio-demographical aspects of participants. The lower education level, the less qualified occupational situation and the higher number of children of participants consulting the public health system were evident. The data also proved for the different SF-36 domains, according to the data collection sites, showing that participants given care by the public health system have, in general, lower values, which may be signaling indications for lower life quality when compared to the results obtained by the participants in the private health system. In the group of participants who consulted the public health system, the lowest result was found in the pain domain (A= 49,29, SD= 24,10) and the highest average in the functional capability sub-scale (A=72,66, SD= 26,60). As for the private system group, the results in the several domains did not present much variability ranging from an average score of 61. 66 (SD= 18,36), in the vitality domain to 78. 95 (SD=21,60) in functional capability. Regarding the motives for consulting, a higher number of participants searched for the private health system to carry out regular gynecological exams, however, in the public health system, the main reasons for services were symptomatology and treatment. Significant differences were found between the general health domain (sample provided care by the public system) that searched care for symptomatology (p= 0. 042) and between the physical domain (sample provided care by the private system) that consulted for regular exams (p= 0. 001). The data analyzed showed that the social discrepancies cut across the participants who search for medical care in the public and private health systems. There is the need for more democratic public policies that promote fairer benefits to the people within a same community. / O papel da mulher na sociedade e o conceito de qualidade de vida são aspectos de extrema importância, tendo sido objeto de discussões e estudo. Com base nisso, esta dissertação aborda estes tópicos em duas sessões, uma teórica e outra empírica. No estudo teórico foi discutida a inter-relação entre o corpo e as emoções através do desenvolvimento da Psicologia da Saúde, aplicada à saúde da mulher. Refletiu-se também, sobre a integração de conhecimento e trabalho dos profissionais da saúde, mais especificamente da equipe de Ginecologia com o objetivo de beneficiar a vida das mulheres/pacientes. O estudo empírico, responde ao projeto de pesquisa que deu origem a esta dissertação, e teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de mulheres que procuram atendimento ginecológico e investigar se o motivo da procura por atendimento ginecológico está relacionado à qualidade de vida da mulher. O estudo foi quantitativo, com uma amostra de 200 mulheres que buscaram atendimento ginecológico em um ambulatório do sistema público de saúde (n=100) e no sistema privado (n=100) na cidade de Porto Alegre. Foi utilizada uma ficha de dados pessoais e sócio-demográficos e de percepção das participantes sobre sua saúde física e emocional, assim como, a respeito da sua situação conjugal e produtividade para o trabalho. Como medida de avaliação da qualidade de vida utilizou-se o Questionário Genérico de Qualidade de Vida SF-36. Na amostra em estudo constataram-se diferenças importantes nos aspectos sócio demográficos das participantes. Foi evidente o menor nível de instrução, a situação ocupacional menos qualificada e o número maior de filhos nas participantes que consultaram no sistema público de saúde. Os dados evidenciaram também para os diferentes domínios do SF-36, conforme os locais de coleta de dados que, as participantes atendidas no sistema de saúde público, tem de maneira geral, valores mais baixos, o que pode estar sinalizando indicativos de menor qualidade de vida quando comparados aos resultados obtidos pelas participantes atendidas no sistema privado de saúde. No grupo de participantes que consultaram no sistema público de saúde o resultado mais baixo locou-se no domínio dor (M= 49. 29, DP= 24. 10) e a média mais alta na sub-escala capacidade funcional (M=72. 66, DP= 26. 60). Já no grupo do sistema privado, os resultados nos diversos domínios não apresentaram muita variabilidade oscilando entre uma pontuação média de 61,66 (DP= 18. 36), no domínio vitalidade a 78,95 (DP=21. 60) na capacidade funcional. Quanto aos motivos de consulta um número maior de participantes que freqüentaram o sistema de saúde privado consultaram para realizar revisões ginecológicas, entretanto no sistema público, os principais motivos de atendimento foram sintomatologia e tratamento. Foram encontradas diferenças significativas entre o domínio da saúde geral (amostra atendida no sistema público) que buscou atendimento por sintomatologia (p= 0,042) e entre o domínio físico (amostra atendida no sistema privado) que consultou por revisão (p= 0,001). Os dados analisados revelaram que as discrepâncias sociais atravessam as participantes que procuram cuidados médicos no sistema de saúde público e privado. Há necessidade de políticas públicas mais democráticas que promovam benefícios mais eqüitativos para as pessoas de uma mesma comunidade.
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Burnout em psicólogos: prevalência e fatores associados

Rodriguez, Sandra Yvonne Spiendler January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-06T01:02:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000465048-Texto+Parcial-0.pdf: 347583 bytes, checksum: eff8462c5ca7c642d449b7d4201224c6 (MD5) Previous issue date: 2015 / Burnout Syndrome (BS) is a psychosocial phenomenon that occurs as a response to chronic interpersonal stressors in a work situation. Psychologists are professionals at risk due to the particularities of their work, since they routinely deal with people with intense emotional demands. If affected by BS, these professionals compromise their health and the quality of the work they provide. Studies on Burnout among psychologists can subsidize ways to prevent and to promote quality of life at work for this occupational group. Thus, the general objective of this thesis was to investigate the prevalence and factors associated with BS among Psychologists. The study was organized in two parts: a theoretical section and an empirical section. The theoretical section presents a systematic literature review study made aiming to gather and analyze evidences available in the literature that contribute to the understanding of Burnout among psychologists. These results provided the theoretical basis of the thesis and enabled the establishment of the specific objectives. The second section, empirical, consists of two cross-sectional analytical studies with an observational design. The first study aimed to evaluate the prevalence of BS among psychologists and the association of socio-demographic and labor variables in a sample of 518 psychologists who worked in the state of Rio Grande do Sul (Brazil). Results showed a 7. 5% prevalence of psychologists with Profile 1 of Burnout and a 9. 8% prevalence with Profile 2. Men, professionals without a steady partner, people who have no children, professionals with smaller financial gains, lower weekly working hours, a greater number of counseling sessions, those engaged in activities that are not related to Psychology, those who work with only one area of Psychology, those who are employed, those who do not participate in study groups or psychological associations constitute the risk profile identified by the associated factors. The second study aimed to identify the individual variables and characteristics of the position that predict BS among psychologists. Results show a predictor model related to individual variables such as selfefficacy and the use of coping strategies focused on emotion and to the characteristics of the job, such as overload, autonomy and role conflict. These results indicate that Burnout is explained by the interaction of individual characteristics and the work context. It is possible to think of actions that prepare future psychologists, already during their training, for the development of vocational skills and coping strategies focused on the problem. In the work context, paying attention to the proper management of work demands, encouraging autonomy and managing conflicts that are provoked by the professional role of psychologists are alternatives that can reduce the risk of Burnout. / A Síndrome de Burnout (SB) é um fenômeno psicossocial que ocorre como uma resposta crônica aos estressores interpessoais ocorridos na situação de trabalho. Os psicólogos são profissionais de risco devido às especificidades de seu trabalho, uma vez que lidam cotidianamente com pessoas com demandas emocionais intensas. Esses profissionais, se acometidos pela SB, comprometem sua saúde e a qualidade do trabalho prestado. Estudos sobre Burnout em psicólogos podem subsidiar formas de prevenção e promoção de qualidade de vida no trabalho desse grupo ocupacional. Assim, o objetivo geral da tese foi o de investigar a prevalência e os fatores associados à SB em Psicólogos. O estudo realizado foi organizado em duas seções: uma teórica e uma empírica. Na seção teórica apresenta-se um estudo de revisão sistemática da literatura elaborada com o objetivo de reunir e analisar as evidências disponíveis na literatura que contribuíssem na compreensão do Burnout em psicólogos. Tais resultados permitiram proporcionar a base teórica da tese e a construção dos objetivos específicos.A segunda seção, empírica, constitui-se de dois estudos de delineamento observacional analítico transversal. O primeiro objetivou avaliar a prevalência da SB em psicólogos e a associação das variáveis sociodemográficas e laborais em uma amostra de 518 psicólogos que trabalhavam no Estado do Rio Grande do Sul. Os resultados evidenciaram uma prevalência de 7,5% de psicólogos que apresentaram o Perfil 1 de Burnout e 9,8% o Perfil 2. Os fatores associados identificaram um perfil de risco constituído de homens, profissionais sem companheiro(a) fixo(a), sem filhos, com menores ganhos financeiros, menor carga horária de trabalho semanal, maior número de atendimentos, que atuam em atividades não relacionadas à Psicologia, que atuam em apenas uma área da Psicologia, que mantém vínculo empregatício, não participam de grupos de estudo ou associações da Psicologia. O segundo estudo objetivou identificar as variáveis individuais e de características do cargo que predizem a SB em psicólogos. Os resultados apontam um modelo preditor relacionado com variáveis individuais como a autoeficácia e o uso de estratégias de enfrentamento focadas na emoção e às características do trabalho, como a sobrecarga, autonomia e conflito de papel. Tais resultados indicam que o Burnout é explicado pela interação entre características individuais e do contexto do trabalho. Pode-se pensar em ações que preparem os futuros psicólogos já na formação para o desenvolvimento de competências profissionais e estratégias de enfrentamento focadas no problema. No contexto do trabalho, a atenção para o gerenciamento adequado de demandas de trabalho, o estímulo a autonomia e a administração dos conflitos resultantes do papel profissional dos psicólogos, são alternativas que podem reduzir os riscos de Burnout.
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Psicologia e rede básica de saúde : tendências curriculares e características de atuação profissional /

Pires, Ana Cláudia Tolentino. January 2006 (has links)
Orientador: Tânia Moron Saes Braga / Banca: Maria Cristina de Oliveira Santos Miyazaki / Banca: Sandra Regina Gimeniz-Paschoal / Resumo: A inserção do psicólogo na área da saúde é recente no Brasil, sendo esta também uma realidade mundial. Em decorrência de sua curta história, inúmeros desafios apresentam-se nessa área: a indefinição do papel; a importação de programas de intervenção; a falta de formação específica; o envolvimento com pesquisa e a aplicação do conhecimento produzido, entre outros. O presente estudo baseia-se nos referenciais da Psicologia da Saúde e tem como objetivo investigar as atividades dos psicólogos que atuam na rede de atenção básica à saúde, e analisar os componentes da formação em Psicologia e sua articulação com o que preconiza a saúde pública, buscando contribuir para a formação profissional. Participaram desta pesquisa 14 psicólogos da Secretaria Municipal de Higiene e Saúde de Marília e 38 instituições formadoras do Estado de São Paulo. O procedimento constou de entrevistas com os participantes e análise de documentos, especificamente as diretrizes curriculares nacionais que regem os cursos de Psicologia e as matrizes curriculares das instituições formadoras de Psicologia do Estado. Os resultados evidenciam necessidade de formação específica, que abranja os conteúdos para aquisição de habilidades, atitudes e valores para prática efetiva, além do desenvolvimento de programa de educação permanente em saúde, para reorganização do modelo profissional prevalecente na atualidade. A instituição de educação superior e a prestadora de serviço de saúde devem manter uma comunicação congruente, visando à formação de recursos humanos. / Abstract: The insertion of the psychologist in the health area is recent in Brazil, and this is also a world-wide reality. Due to its short history, this area faces various challenges such as: role identification, importation of intervention programs; lack of specific education; research involvement and the application of the knowledge produced, among others. The present study is based on the principles of Health Psychology, and aims to investigate the activities of the psychologists working in the basic health assistance network , as well as to analyze the components of Psychology education and its articulation as stated by public health, in order to make a contribution to these professionals' education. Fourteen psychologists from the City Department of Hygiene and Health of Marilia and 38 educational Psychology institutions in the State of Sao Paulo participated in this research. The procedure consisted of interviews with the participants and analysis of documents, specifically the national curricular guidelines established for Psychology courses and the curricular matrices of the educational Psychology institutions in the State. The results point out need for specific education emcompassing contents for skills acquisition, attitudes and values for an effective practice, as well as the development of a permanent health education program to allow a reorganization of the professional profile prevailing in the present time. High education institutions and the health service provider must maintain a converging communication aiming to the education of human resources. / Mestre
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Acolhimento e vínculo em uma equipe do programa de saúde da família : realidade ou desejo?

Schimith, Maria Denise January 2002 (has links)
O objeto deste estudo é o acolhimento e a produção de vínculo aos usuários adscritos a uma Equipe do Programa Saúde da Família, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Os conceitos de acolhimento e vínculo são considerados elementos das tecnologias leves, que têm como espaço de realização o encontro entre trabalhador e usuário. Tem-se o objetivo de analisar o trabalho de uma Equipe de Saúde da Família, no que se refere ao acolhimento dos usuários e à produção de vínculo, durante o trabalho vivo em ato, caracterizando o modo de produção de saúde que está sendo construído e também as concepções dos trabalhadores acerca do usuário, identificando o potencial de acolhimento e de construção de vínculo entre profissionais e usuários. Caracteriza-se como um estudo de caso. Os dados foram coletados através de observação livre, entrevista semi-estruturada e análise de documentos. Foram observadas atividades individuais e coletivas, em jornadas de trabalho escolhidas aleatoriamente. Entrevistou-se o médico, a enfermeira e três auxiliares de enfermagem. Os dados foram analisados através da abordagem dialética e classificados em estruturas de relevância. Os resultados obtidos possibilitam uma avaliação da maneira de produzir saúde que está se delineando com o Programa de Saúde da Família. Verificamos uma relação entre a organização do processo de trabalho e a possibilidade de concretização das tecnologias leves. O trabalho da equipe está centrado no ato médico. A enfermeira prioriza as atividades administrativas e educativas em detrimento dos atendimentos clínicos individuais e não se constitui enquanto referência para as auxiliares de enfermagem. Essas trabalhadoras são as responsáveis pela recepção na unidade e têm seu trabalho centrado em procedimentos. Observamos que existem lacunas no acolhimento aos usuários, sobretudo no que se refere à abertura do serviço para a demanda, à responsabilização pelos problemas de saúde da população e ao estímulo à autonomia do usuário. A produção de vínculo está relacionada com o desenvolvimento de atividades clínicas, pois foi constatado que a população sente-se vinculada ao médico. O usuário do serviço, na concepção dos trabalhadores, é tido, por vezes, como sujeito e, por outras, como objeto. Não existe uma definição de projeto de trabalho enquanto equipe. Os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde não são compreendidos e não se constituem enquanto projeto pensado dos trabalhadores, caracterizando-se o programa como focal e paralelo. Propõe-se a aproximação da enfermeira a atividades clínicas e ao acolhimento aos usuários e a transformação dos serviços de saúde em espaços de defesa da vida, individual e coletiva.
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Acolhimento e vínculo em uma equipe do programa de saúde da família : realidade ou desejo?

Schimith, Maria Denise January 2002 (has links)
O objeto deste estudo é o acolhimento e a produção de vínculo aos usuários adscritos a uma Equipe do Programa Saúde da Família, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Os conceitos de acolhimento e vínculo são considerados elementos das tecnologias leves, que têm como espaço de realização o encontro entre trabalhador e usuário. Tem-se o objetivo de analisar o trabalho de uma Equipe de Saúde da Família, no que se refere ao acolhimento dos usuários e à produção de vínculo, durante o trabalho vivo em ato, caracterizando o modo de produção de saúde que está sendo construído e também as concepções dos trabalhadores acerca do usuário, identificando o potencial de acolhimento e de construção de vínculo entre profissionais e usuários. Caracteriza-se como um estudo de caso. Os dados foram coletados através de observação livre, entrevista semi-estruturada e análise de documentos. Foram observadas atividades individuais e coletivas, em jornadas de trabalho escolhidas aleatoriamente. Entrevistou-se o médico, a enfermeira e três auxiliares de enfermagem. Os dados foram analisados através da abordagem dialética e classificados em estruturas de relevância. Os resultados obtidos possibilitam uma avaliação da maneira de produzir saúde que está se delineando com o Programa de Saúde da Família. Verificamos uma relação entre a organização do processo de trabalho e a possibilidade de concretização das tecnologias leves. O trabalho da equipe está centrado no ato médico. A enfermeira prioriza as atividades administrativas e educativas em detrimento dos atendimentos clínicos individuais e não se constitui enquanto referência para as auxiliares de enfermagem. Essas trabalhadoras são as responsáveis pela recepção na unidade e têm seu trabalho centrado em procedimentos. Observamos que existem lacunas no acolhimento aos usuários, sobretudo no que se refere à abertura do serviço para a demanda, à responsabilização pelos problemas de saúde da população e ao estímulo à autonomia do usuário. A produção de vínculo está relacionada com o desenvolvimento de atividades clínicas, pois foi constatado que a população sente-se vinculada ao médico. O usuário do serviço, na concepção dos trabalhadores, é tido, por vezes, como sujeito e, por outras, como objeto. Não existe uma definição de projeto de trabalho enquanto equipe. Os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde não são compreendidos e não se constituem enquanto projeto pensado dos trabalhadores, caracterizando-se o programa como focal e paralelo. Propõe-se a aproximação da enfermeira a atividades clínicas e ao acolhimento aos usuários e a transformação dos serviços de saúde em espaços de defesa da vida, individual e coletiva.
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Acolhimento e vínculo em uma equipe do programa de saúde da família : realidade ou desejo?

Schimith, Maria Denise January 2002 (has links)
O objeto deste estudo é o acolhimento e a produção de vínculo aos usuários adscritos a uma Equipe do Programa Saúde da Família, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Os conceitos de acolhimento e vínculo são considerados elementos das tecnologias leves, que têm como espaço de realização o encontro entre trabalhador e usuário. Tem-se o objetivo de analisar o trabalho de uma Equipe de Saúde da Família, no que se refere ao acolhimento dos usuários e à produção de vínculo, durante o trabalho vivo em ato, caracterizando o modo de produção de saúde que está sendo construído e também as concepções dos trabalhadores acerca do usuário, identificando o potencial de acolhimento e de construção de vínculo entre profissionais e usuários. Caracteriza-se como um estudo de caso. Os dados foram coletados através de observação livre, entrevista semi-estruturada e análise de documentos. Foram observadas atividades individuais e coletivas, em jornadas de trabalho escolhidas aleatoriamente. Entrevistou-se o médico, a enfermeira e três auxiliares de enfermagem. Os dados foram analisados através da abordagem dialética e classificados em estruturas de relevância. Os resultados obtidos possibilitam uma avaliação da maneira de produzir saúde que está se delineando com o Programa de Saúde da Família. Verificamos uma relação entre a organização do processo de trabalho e a possibilidade de concretização das tecnologias leves. O trabalho da equipe está centrado no ato médico. A enfermeira prioriza as atividades administrativas e educativas em detrimento dos atendimentos clínicos individuais e não se constitui enquanto referência para as auxiliares de enfermagem. Essas trabalhadoras são as responsáveis pela recepção na unidade e têm seu trabalho centrado em procedimentos. Observamos que existem lacunas no acolhimento aos usuários, sobretudo no que se refere à abertura do serviço para a demanda, à responsabilização pelos problemas de saúde da população e ao estímulo à autonomia do usuário. A produção de vínculo está relacionada com o desenvolvimento de atividades clínicas, pois foi constatado que a população sente-se vinculada ao médico. O usuário do serviço, na concepção dos trabalhadores, é tido, por vezes, como sujeito e, por outras, como objeto. Não existe uma definição de projeto de trabalho enquanto equipe. Os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde não são compreendidos e não se constituem enquanto projeto pensado dos trabalhadores, caracterizando-se o programa como focal e paralelo. Propõe-se a aproximação da enfermeira a atividades clínicas e ao acolhimento aos usuários e a transformação dos serviços de saúde em espaços de defesa da vida, individual e coletiva.
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Políticas da existência no campo da saúde: o público como um dispositivo

Bernardes, Anita Guazzelli January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000387792-Texto+Completo-0.pdf: 510284 bytes, checksum: fbbd46297086724f82f10b97d3b8ade9 (MD5) Previous issue date: 2006 / This thesis analyzes the public as a device in health. The public health in Brazil is taken as a thought-case, and public as a problem-concept that allows for its analysis. The study is related to the configuration of public in its articulation with health, considering the concepts of truth, power, and subjectivity. These foucauldian concepts have been articulated with discussions about public as a space of recognition of oneself and the others, as to the exchange market and political life, to undergo a metamorphosis in the health field, from the emergence of the “social issue” produced by industrialization, as a device of production of the figure of individual-subject, distancing from an otherness experiment. The device of becoming public makes health and populations a political issue that invests on the privatization of existence. The starting points are both a genealogy of public and the way it is transformed in articulation with new objects in the health field: defense of frontiers, epidemics, work, citizenship, duties and rights, producing different modes of subjectivation – the population, the individual, the worker/family, and the citizen. / Esta tese analisa o público como um dispositivo na saúde. Para tanto, a saúde pública, no Brasil, é tomada como caso-pensamento e o público como conceito-problema que permite colocá-la em análise. O objetivo do estudo refere-se à configuração do público na sua articulação com o campo da saúde, mediante os conceitos de verdade, poder e subjetividade. Estes conceitos foucaultianos são articulados às discussões sobre o público como espaço de reconhecimento de si e do outro, no que tange ao mercado de trocas e à vida política, para se metamorfosear no campo da saúde, a partir da emergência da “questão social” produzida pela industrialização, como um dispositivo de produção da figura do sujeito-indivíduo, distanciando-se de uma experiência de alteridade. O dispositivo de publicização torna a saúde e as populações uma questão política que investe na privatização da existência. Parte-se de uma genealogia do público e o modo como este se transforma quando se articula a novos objetos no campo da saúde: a defesa de fronteiras, as epidemias, o trabalho, a cidadania, o dever e o direito, produzindo distintos modos de subjetivação - a população, o indivíduo, o trabalhador/família e o cidadão.
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Gestantes soropositivas: dimensões psicossociais na adesão ao pré-natal

Moskovics, Jenny Milner January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400991-Texto+Completo-0.pdf: 763469 bytes, checksum: 6421f0b9ca5817358744cb4ee6981755 (MD5) Previous issue date: 2008 / The present study’s objective is to investigate the psychological, social and institutional factors which affect the adhesion to the HIV-positive women prenatal. Observing the possibility of health maintenance, from the discovery of antiretroviral drugs, the great challenge for directors of STD/Aids politics, for health services and for the own people who live with HIV became the adhesion to the treatment. In what concerns the viral transmission from mothers to their sons, through the denominated vertical transmission, it is known that the possibility is around 20%, on the other hand, it can be lowered to 1%, due to the use of medication during pregnancy, to the elective cesarean and to the substitution of maternal breastfeeding. The study consists of a literature revision on the adhesion to the treatment of chronic diseases, pointing out the case of Aids, and in two empirical researches of qualitative character, one with HIV-positive women – 10 subscribed and 5 non-subscribed to the prenatal – and, another, with 6 health professionals with experience on the attendance of these women, in 3 specialized services, in the city of Porto Alegre. In order to achieve it, theoretical references to the field of Health Psychology were used, specially the Biopsicosocial Model in the Systemic-Ecological Perspective, the concept of Vulnerability and the Paradigm of Caution. The data was analyzed through the Analysis of Content, from three final categories derived from literature, which were defined a priori: “individual factors”, “social factors” and “institutional factors”. After the identification of the other units of analysis and their categorization, the empirical data was interpreted based on theoretical presumptions, trying to establish parallels and differences among the three studied groups, in the search of understanding of the different points of view about the investigational problem.The results of this study show that the interaction of characteristics of the HIV-positive pregnant with the context variability of her prenatal treatment is depended on her adhesion and that it must be thought from the complexity of variables or factors which interact in a singular way for each one of these women. They show, also, the important role of health services and their professionals, in what concerns the facilitation of access to attendance and, specially, in relation to the established caution between professionals and pregnant women, in which the reality lived by these women is taken into account, as well as the symbolical meanings which permeate the pregnancy and Aids. / O presente estudo tem por objetivo investigar os fatores psicológicos, sociais e institucionais que afetam a adesão ao pré-natal de mulheres soropositivas. Tendo em vista a possibilidade de manutenção da saúde, a partir da descoberta dos anti-retrovirais, o grande desafio para os gestores das políticas de DST/Aids, para os serviços de saúde e para as próprias pessoas que vivem com HIV passou a ser a adesão ao tratamento. No que diz respeito à transmissão do vírus das mulheres para seus filhos, através da denominada transmissão vertical, sabe-se que a possibilidade gira em torno de 20%, porém, baixa até 1%, graças ao uso da medicação durante a gestação, à cesariana eletiva e à substituição do aleitamento materno. O estudo consiste numa revisão de literatura sobre adesão ao tratamento de doenças crônicas, ressaltando-se o caso da Aids, e em duas pesquisas empíricas de caráter qualitativo, uma com mulheres soropositivas- 10 aderentes e 5 não aderentes ao pré-natal- e, outra, com 6 profissionais de saúde com experiência no atendimento a estas mulheres, em 3 serviços especializados, na cidade de Porto Alegre. Para tanto, foram utilizados referenciais teóricos do campo da Psicologia da Saúde, especialmente o Modelo Biopsicossocial na Perspectiva Ecológico-Sistêmica, o conceito de Vulnerabilidade e o Paradigma do Cuidado. Os dados foram analisados através de Análise de Conteúdo, a partir de três categorias finais derivadas da literatura, que foram definidas a priori: “fatores individuais”, “fatores sociais” e “fatores institucionais”.Após a identificação das demais unidades de análise e sua categorização, os dados empíricos foram interpretados com base nos pressupostos teóricos, procurando-se estabelecer paralelos e diferenças entre os três grupos estudados, na procura da compreensão dos diferentes pontos de vista sobre o problema de investigação. Os resultados deste estudo mostram que a interação das características da gestante soropositiva com as variáveis do contexto de seu tratamento pré-natal é preditora de sua adesão e que a mesma deve ser pensada a partir desta complexidade de variáveis ou fatores que interagem de forma singular para cada uma das mulheres. Mostram, também, o papel significativo dos serviços de saúde e seus profissionais, no que diz respeito à facilitação do acesso ao atendimento e, especialmente, à relação de cuidado estabelecida entre profissionais e gestantes, na qual se leve em consideração a realidade vivenciada por estas mulheres, assim como os significados simbólicos que permeiam a gestação e a Aids.
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Apoio social e resiliência no processo de adesão ao tratamento antirretroviral de moradores de rua que vivem com o HIV/AIDS

Bezerra, Ana Cláudia Menini January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000429852-Texto+Completo-0.pdf: 1165783 bytes, checksum: 39c3f86db8b9bc866827c106dd2ad822 (MD5) Previous issue date: 2011 / In order to get the masters degree, this thesis will be presented in two articles, which follows the norms of the post-grad program of psychology at PUCRS. The first is a literature review about the aspects which give base to the present study and sought to discuss the interfaces between the adherence to antiretroviral therapy, the social support and resilience. The aim was to investigate the literature review on the role of social support in the process of adhesion of antiretroviral treatment in patients with HIV/AIDS. It has also been identified, the different dimensions of social support which can influence this process. The second article is referent to an empirical study, is a qualitative study, which interviewed 10 people, residents of the streets with HIV/AIDS. The results and the discussion were presented parting from the aim of investigating and from the perspective of the street people living with HIV, on what ways social support influences the adhesion of antiretroviral treatment. This study has been accomplished by the Programa de Saúde da Família – PSF (Program for the Health of Families), which are homeless at the health center of Santa Marta in the city of Porto Alegre, in the south of Brazil. The data has been analyzed by the methodology of content analyses and the results show that social support influences in a positive way the process of adhesion of treatment promoting resilience processes on people living on streets. On this study it can be perceived that people living on streets have a net of social emotional support and tools which are able to facilitate the development of resilience processes and favoring strategies of coping with the infection of HIV. / Esta dissertação é apresentada em dois artigos. O primeiro se refere a uma revisão de literatura sobre os aspectos que fundamentam a presente pesquisa, na qual buscou-se discutir as interfaces entre a adesão ao tratamento antirretroviral, o apoio social e a resiliência. Teve como objetivo investigar em revisão de literatura o papel do apoio social no processo de adesão ao tratamento antirretroviral em pacientes portadores de HIV/AIDS. Identificou-se também, as dimensões de apoio social que podem influenciar neste processo. O segundo artigo, referente ao estudo empírico é de natureza qualitativa, no qual foram entrevistados 10 indivíduos moradores de rua e portadores do HIV/AIDS. Os resultados e a discussão foram apresentados a partir do objetivo de investigar, a partir da perspectiva dos moradores de rua portadores do HIV, de que forma o apoio social influencia na adesão ao tratamento antirretroviral. Este estudo foi realizado no Programa de Saúde da Família - PSF – Sem domicílio do Posto de Saúde Santa Marta na cidade de Porto Alegre – RS. Os dados foram analisados através da metodologia da análise de conteúdo e os resultados apontam que o apoio social influencia positivamente o processo de adesão ao tratamento promovendo processos de resiliência em pessoas que vivem na rua. Neste estudo, pôde-se perceber que os moradores de rua dispõem de uma rede de apoio social emocional e o instrumental capaz de facilitar o desenvolvimento de processos de resiliência e de favorecer estratégias de enfrentamento da infecção pelo HIV.

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