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Caracterização molecular das toxinas em staphylococcus aureus isolados de leite e queijo de colalho em Municípios da Região Agreste de Pernambuco / Molecular characterization of toxins in Staphylococcus aureus isolated from milk and coalho cheese of municipalities from the Agreste region of PernambucoLuz, Isabelle da Silva January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O leite e o queijo têm um importante papel nutricional para o homem e quando consumidos sem o devido cuidado higiênico-sanitário, podem causar doenças devido à presença de microrganismos patogênicos, com destaque para Staphylococcus aureus. O envolvimento desta bactéria na epidemiologia das doenças veiculadas por alimentos decorre de sua alta prevalência e do risco de produção de enterotoxinas termoestáveis responsáveis pela intoxicação alimentar. S. aureus também produz outras toxinas de interesse humano como a toxina-1 da síndrome do choque tóxico, responsável pela síndrome do choque tóxico em humanos e as toxinas esfoliativas, causadoras da síndrome da pele escaldada. Alguns grupos vêm aplicando análises moleculares do gene da coagulase para subdividir os S. aureus baseando-se no polimorfismo deste gene. A resistência bacteriana a antibióticos é um sério problema para a Saúde Pública, pois bactérias resistentes podem ser transmitidas ao homem através de alimentos contaminados. Este trabalho teve como objetivos isolar S. aureus obtidos de leite e queijo de coalho da região Agreste de Pernambuco; caracterizar o perfil de sensibilidade antimicrobiana; pesquisar a presença dos genes responsáveis pelas toxinas; investigar a expressão dos genes toxigênicos nos S. aureus e correlacionar a tipagem molecular pelo gene da coagulase com os genes toxigênicos. Os perfis de sensibilidade demonstraram que a maioria dos S. aureus foi sensível a vancomicina, sulfa + trimetoprim e enrofloxacina e alguns isolados demonstraram alto índice de resistência aos demais antibióticos estudados. A análise do gene coa nos 94 isolados de S. aureus permitiu distribuílos em dois coagulotipos: coa1= ~750pb e coa2= ~1000pb sugerindo a disseminação de clones restritos na região Agreste de Pernambuco. Entre os 88 S. aureus positivos pela PCR, foram encontrados os genótipos seg, seh, sei, seg + seh, seg + sei, seg + sej, seh + sei, seg + seh + sei, seg + sei + sej e seg + seh + sei + sej / Estes resultados sugerem a existência de uma variação geográfica na distribuição dos S. aureus portadores dos genes toxigênicos. Destes, 20 isolados foram selecionados para análise pela RT-PCR. Os transcritos obtidos em 12/20 foram seg, seh, sei, seg + seh, seg + sej e seg + sei + sej, coa1 e coa2. Os isolados de S. aureus positivos pela PCR e RT-PCR examinados neste estudo expressaram os genes responsáveis pelas enterotoxinas apresentando potencial para causarem quadros de intoxicação alimentar
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Interação entre Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Acanthamoeba polyphaga / Interaction between methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and Acanthamoeba polyphagaSouza, Thamires Klein de January 2016 (has links)
As interações que ocorrem entre as bactérias e amebas podem dar-se através de relações mútuas, onde ambos os organismos se beneficiam da associação ou parasitárias, em que um organismo se beneficia em detrimento do outro. Quando esses organismos compartilham o mesmo ambiente, pode resultar em algumas alterações, seja no crescimento dos organismos, nos padrões de adaptação, na morfologia, no seu desenvolvimento ou até mesmo na sua capacidade para sintetizar proteínas e outras substâncias. No presente estudo, avaliou-se a interação entre Acanthamoeba polyphaga e Staphylococcus aureus (MRSA) através de um modelo de cocultivo em diferentes tempos de incubação. A partir deste, 89% das células amebianas permaneceram viáveis após contato com a bactéria. O isolado bacteriano foi visualizado no interior da ameba através de microscopia confocal e de fluorescência em até 216 horas de cocultivo, sendo considerado um microrganismo resistente à ameba. O contato de A. polyphaga com S. aureus (MRSA) não demonstrou alteração fenotípica da ameba através dos testes fisiológicos de osmo e termotolerância. O lisado da cultura amebiana aumentou o crescimento de S. aureus (MRSA) nos diferentes tempos de incubação, porém houve diferença significativa apenas entre o controle e 96 horas de cocultivo. O crescimento de S. aureus (MRSA) foi inibido ao longo dos tempos de incubação pelo efeito do sobrenadante da cultura amebiana apresentando diferença significativa entre o controle e 96 horas de cocultivo, sugerindo-se que A polyphaga tenha secretado algum tipo de metabólito, que inibiu o crescimento da bactéria. A interação dos microrganismos não apresentou alterações significativas no perfil de susceptibilidade aos antibióticos testados. S. aureus (MRSA) permaneceu viável em cistos de A. polyphaga, reforçando a hipótese de que Acanthamoeba pode desempenhar um papel crucial na propagação de S. aureus (MRSA) na comunidade e ambiente hospitalar. O maior percentual de amebas encistadas deu-se em 96 horas de incubação quando cocultivadas com o isolado de S. aureus (MRSA), apresentando um aumento progressivo deste percentual a cada período de incubação. A partir disso, estudos devem intensificar-se para melhor compreender os mecanismos de virulência envolvidos na interação entre ambos os microrganismos. / The interactions that occur between bacteria and amoebae can give through mutual relations, where both organisms benefit from the association or parasitic in which one organism benefits at the expense of the other. When these organisms share the same environment, can result in some changes in the growth of organisms, in adaptation patterns, in morphology, development or even in their ability to synthesize proteins and other substances. In the present study, we evaluated the interaction between Acanthamoeba polyphaga and Staphylococcus aureus (MRSA) using a coculture model at different incubation times. From this, 89% of amoebic cells remain viable after contact with the bacteria. The bacterial isolate was visualized inside the amoeba through confocal microscopy and fluorescence for up to 216 hours of cocultivation, being considered a resistant microorganism to the amoeba. The contact of A. polyphaga with S. aureus (MRSA) showed no phenotypic changes of amoeba through physiologic osmo or thermotolerance tests. The lysate of amoebic culture increased the growth of S. aureus (MRSA) in the different incubation times, but there was a significant difference only between the control and 96 hours of cocultivation. The growth of S. aureus (MRSA) has been inhibited over the incubation times for the effect of amoebic culture supernatant showing a significant difference between the control and 96 hours of coculture, suggesting tha A. polyphaga has some kind of secreted metabolites inhibiting the growth of bacteria. The interaction of microorganisms showed no significant changes in the susceptibility profile of the tested antibiotics. S. aureus (MRSA) remained viable cysts of A. polyphaga, reinforcing the hypothesis that Acanthamoeba can play a crucial role in the spread of S. aureus (MRSA) in the community and hospital. The highest percentage of encysted amoebae occurred in 96 hours of incubation when cocultured with the isolate of S. aureus (MRSA), with a progressive increase in this percentage to each incubation period. From this, studies should be intensified to better understand the virulence mechanisms involved in the interaction between these two organisms.
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Perfil de pacientes em uso de vancomicina internados em uma unidade de terapia intensiva pediátrica em Porto AlegreDelwing, Mayara Becker January 2015 (has links)
A vancomicina é um antimicrobiano de escolha para o tratamento de microrganismos gram-positivos multirresistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). Apesar da importância ouso indiscriminado gera preocupação em relação à resistências bacteriana, além de ser considerado nefrotóxico e haver carência de dados em pediatria.Objetivo:Avaliar o perfil de utilização de vancomicina, a presença de eventos adversos, nefrotoxicidade e o desfecho clínico pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva. Método: Estudo transversal, retrospectivo, conduzido entre pacientes pediátricos internados em unidade de terapia intensiva que receberam vancomicina durante o período de abril de 2013 a junho de 2014. Os dados foram coletados de fontes secundárias como prontuário, prescrições e exames laboratoriais. Resultados: De 94 pacientes selecionados, 53,2% eram lactentes e o CID mais prevalente foi bronquiolite aguda devido a outros microrganismos especificados. A duração do tratamento com vancomicina teve uma média de 13±6,7 dias e uma dose média inicial de 51,2±14,7 mg/kg/dia. Entre os eventos adversos observados, edema foi o mais prevalente, seguido de toxicidade renal. Dos doze pacientes que tiveram MRSA identificado em hemocultura ou cultura de secreções, três tiveram infecção persistente e um foi a óbito em menos de 30 dias. Dos pacientes com nefrotoxicidade, 63,6% utilizaram vancomicina por mais de 14 dias e todos tiveram níveis séricos ≥15 μg/ml. Conclusão: As faixas de doses de vancomicina usadas estão dentro do que tem sido recomendado na literatura, contudo o aparecimento de toxicidade renal parece ter relação significativa não somente com o nível sérico de vancomicina, mas também com o tempo de tratamento. Sugere-se a realização de estudos que consigam confirmar essa tendência associativa entre tempo, concentração sérica de vancomicina e aparecimento de nefrotoxicidade. / Vancomycin is an antibiotic of choice for the treatment of multidrug-resistant grampositive microorganisms, as methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA). Despite the importance their indiscriminately use causes concern regarding the bacterial resistance, besides being nephrotoxic agent and there are few studies in pediatric patients. Objective: To evaluate the profile of use of vancomycin, the presence of adverse events, nephrotoxicity and clinic outcome in children admitted to the Intensive Care Unit. Method: Cross-sectional and retrospective study, with pediatric patients admitted to the intensive care unit who received vancomycin during the period from April 2013 to June 2014. Data were collected from secondary sources such as patient records, prescriptions and laboratory tests. Results: 94 selected patients, 53.2% were aged infants and the most prevalent CID was acute bronchiolitis due to other specified microorganism. The duration of vancomycin treatment averaged 13±6.7 days and an initial mean dose was 51.2±14.7 mg/kg/day. Among the adverse events observed edema was the most prevalent, followed by renal toxicity. Of the twelve patients who had MRSA identified in blood or secretions culture, three had persistent infection and one died in less than 30 days. Of patients with nephrotoxicity, 63.6% used vancomycin for more than 14 days and all had vancomycin serum levels ≥15 μg/mL. Conclusion: Vancomycin doses used are in agreement with recommended in literature, however the onset of renal toxicity seems to be related with serum level and the duration of vancomycin treatment. It is suggested to conduct studies to confirm this associative tendency among treatment duration, vancomycin serum levels and appearance of nephrotoxicity.
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Estudo de Portadores nasais de Staphylococcus aureus e do risco de infecção sistêmica em pacientes sob regime de hemodiálise em dois centros de diálise da Grande Vitória, ES.ARAUJO, M. T. 29 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-29 / O Staphylococcus aureus é um patógeno capaz de colonizar aproximadamente metade dos pacientes submetidos à hemodiálise, e é também o principal micro-organismo isolado de bacteriemias nesse grupo de pacientes. A colonização nasal por S. aureus é fator de risco para o desenvolvimento de bacteriemias e, apesar da grande importância em se determinar o status de colonização dos pacientes submetidos à hemodiálise, não existe atualmente uma metodologia padronizada para classificar tais pacientes. O presente estudo foi delineado com o objetivo de: determinar o status de colonização nasal dos pacientes submetidos à hemodiálise em dois centros de diálise, otimizar o protocolo de referência para classificação do status de colonização e avaliar o risco conferido pela colonização nasal no desenvolvimento de bacteriemias . Foram incluídos no estudo 219 pacientes destes, 22,8% eram portadores nasais de S. aureus. Todas as 182 amostras de S. aureus isoladas foram sensíveis a oxacilina e vancomicina e dessas, 2,7% (5/182) das amostras apresentaram heterorresistência a vancomicina. A classificação do status de colonização foi realizada para 178 pacientes sendo que 22,5% eram portadores nasais de S. aureus [20% (8/40) portadores persistentes e 80% (32/40) portadores intermitentes] e 77,5%(138/178) não portadores. Dentre os tipos de colonização, apenas a colonização nasal persistente foi fortemente associada ao desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus conferindo um risco de 17,6% (p=0,05) para tal. O uso de fístula demonstrou um efeito protetor apresentando 7% (p=0,00) e 11% (p=0,01) do risco conferido pelo uso do cateter para o desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus e outros micro-organismos, respectivamente. Além disso, verificamos que o uso de um protocolo com sete coletas de periodicidade semanal exibiu uma correlação excelente com a metodologia de referência (k=0, 834) para distinguir os tipos de portadores nasais e apresentou um VPP e VPN equivalentes a 100% para diferenciar os portadores persistentes dos intermitentes, podendo ser utilizada como alternativa ao protocolo de referência para a triagem de portadores nasais de S. aureus e empregado como medida de vigilância epidemiológica. lugar desta Em vista do alto risco conferido pela colonização persistente, nossos resultados sugerem que a classificação dos portadores nasais é uma medida de extrema importância para monitorar risco para o desenvolvimento de bacteriemias em pacientes submetidos à hemodiálise.
Palavras- chave: Staphylococcus aureus, hemodiálise, colonização nasal e vancomicina.
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MONITORAMENTO de Vancomicina em Pacientes em Tratamento Hemodialítico Com Infecções de Corrente Sanguínea Por Staphylococcus SppVITORIA, M. P. 17 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-17 / A vancomicina (van) é empiricamente prescrita para o tratamento de infecções por estafilococos em pacientes submetidos à hemodiálise (HD). O monitoramento das concentrações séricas mínimas (CSM) de van é utilizado como o mais preciso e prático método para se estimar sua eficácia, sendo recomendada a manutenção das CSM entre 10 e 20 µg/mL. O objetivo deste trabalho foi investigar as CSM de van de
pacientes sob HD, em um período de dois anos e correlacioná-los com a concentração inibitória mínima (CIM) deste glicopeptídeo para Staphylococcus spp recuperados de bacteremias nestes mesmos indivíduos. As amostras recuperadas (N=80) foram testadas quanto à CIM (diluição em ágar ou caldo) de van, gentamicina (gen), oxacilina (oxa), tetraciclina (tet), rifampicina (rif), ciprofloxacino (cip), penicilina G (pen) e daptomicina (dap). Foram coletadas 101 amostras de soro
de 22 pacientes em regime de administração de 1g a cada 4-5 dias, mais gen (1,5-2,0 mg/Kg) ao final de cada HD. As amostras foram coletadas antes de cada sessão de HD, nos tempos de 0, 48, 72, 96 e 120 horas após a infusão do fármaco. As CSM de van foram obtidas pelo imunoensaio de micropartículas quimioluminescentes (CMIA). Doseamento microbiológico de van foi realizado por meio da técnica pourplate com ágar sais mínimos. S. aureus foi a espécie mais frequentemente isolada (24%), seguida de Staphylococcus spp coagulase negativa (ScoN) (15%). Maiores taxas de resistência ocorreram para oxa (17% e 58%), pen (85% e 84%) e cip (26%
e 45%) em S. aures e ScoN, respectivamente. Das amostras de sangue coletadas, 77,8% exibiram concentrações séricas de van <10 µg/mL e considerando apenas as coletadas imediatamente antes da próxima dose de van (CSM), 90,6% também continham concentrações inferiores àquelas recomendadas para efetiva atividade antiestafilocócica. Os valores de concentrações séricas de van obtidas pelo bioensaio apresentaram ótima correlação com o CMIA (padrão ouro) (R2 = 0,96), com valores estatísticamente similares (p<0,05) quando aplicado o fator de correção. A prevalência de Staphylococcus spp resistente à oxa sustenta o uso empírico de van, contudo, a alta taxa de isolados de S. aureus que exibiram CIM de van de 1 µg/mL (59,5%) associada às baixas CSM de van a que são submetidos a maioria dos pacientes indica chance de falha terapêutica e seleção de cepas resistentes. Assim, uma abordagem terapêutica individualizada e monitoramento da droga devem ser considerados. Para tanto foi validado o ensaio microbiológico que, pelo baixo custo e simplicidade da técnica facilita a implementação do monitoramento de van na rotina de laboratórios clínicos de pequeno porte.
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Efeito da adição de óleo essencial de pimenta rosa (Schinus terebinthifolius Raddi) microencapsulado em queijo Minas Frescal.RIBEIRO, A. C. 12 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-12 / A pimenta rosa é o fruto da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), uma planta nativa do Brasil. A extração e caracterização do seu óleo essencial viabiliza a sua utilização industrial. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de óleo essencial de pimenta rosa em queijo Minas Frescal . Foram identificados 95,36% dos constituintes do óleo essencial, sendo o δ-careno-3 o compontente majoritário. O óleo essencial de pimenta rosa apresentou características antioxidante (2,53 ± 0,28 µmols de trolox por mL de óleo) e antimicrobiana para o desenvolvimento de Staphylococcus aureus. Foi observado, no teste de difusão em ágar, a formação do halo de inibição de 1,35 ± 0,32 cm, e na análise de concentração inibitória mínima, o valor de 3,13%. O óleo essencial é sensível à degradação no meio em que se encontra, portanto necessita de processos tecnológicos para assegurar sua ação. Para proteger o óleo essencial foi realizada a microencapsulação por meio da secagem por spray dryer. O óleo foi microencapsulado utilizando três formulações com diferentes concentrações de goma arábica, maltodextrina e amido modificado como papel de parede. As microcápsulas obtidas foram analisadas quanto às suas características físico-químicas e morfológicas e foi selecionada uma formulação para posterior adição ao queijo Minas Frescal. A formulação com 5% de amido modificado, 10% de maltodextrina e 5% de goma arábica foi selecionada. Para definição da concentração de óleo essencial que foi utilzada no queijo, foi realizado teste sensorial de ordenação-preferência, visto que a concentração inibitória mínima (3,13%) era muito alta para ser utilizada nos queijos. A formulação com 0,01% de óleo essencial foi a preferida e utilizada para fabricação dos queijos. Foram elaborados e caracterizados os queijos controle (CO) e o queijo com adição das microcápsulas de óleo essencial de pimenta rosa (OEPR). Em relação às características físico-químicas, os queijos CO e OEPR só apresentaram diferença significativa em relação à umidade (P= 0,0021; α=0,05). O queijo OEPR teve boa aceitação sensorial com média de aceitação global de 7,6 ± 0,97, não apresentando diferença significativa, ao nível de 95% de confiança, do queijo controle (7,6 ± 1,18). Para avaliar a capacidade do óleo essencial de pimenta rosa microencapsulado em inibir o desenvolvimento de S. aureus, foram inoculadas nos queijos CO e OEPR concentrações iniciais de 106 UFG.g. Os queijos foram armazenados em BOD à temperatura de 4 ± 1 °C até realização das análises, que ocorreram nos tempos: 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 30 dias. Houve redução de 1,53 ciclos Log no queijo adicionado de óleo essencial de pimenta rosa. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o óleo essencial de pimenta rosa é uma alternativa viável de utilização em queijo Minas Frescal , devido ao seu potencial antioxidante, antimicrobiano e à sua aceitação sensorial.
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Efeito da adição de óleo essencial de pimenta rosa (Schinus terebinthifolius Raddi) microencapsulado em queijo minas frescalRibeiro, Alessandra Casagrande 12 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02 / A pimenta rosa é o fruto da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), uma planta nativa do Brasil. A extração e caracterização do seu óleo essencial viabiliza a sua utilização industrial. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de óleo essencial de pimenta rosa em queijo Minas Frescal . Foram identificados 95,36% dos constituintes do óleo essencial, sendo o δ-careno-3 o componente majoritário. O óleo essencial de pimenta rosa apresentou características antioxidante (2,53 ± 0,28 μmols de trolox por mL de óleo) e antimicrobiana para o desenvolvimento de Staphylococcus aureus. Foi observado, no teste de difusão em ágar, a formação do halo de inibição de 1,35 ± 0,32 cm, e na análise de concentração inibitória mínima, o valor de 3,13%. O óleo essencial é sensível à degradação no meio em que se encontra, portanto necessita de processos tecnológicos para assegurar sua ação. Para proteger o óleo essencial foi realizada a microencapsulação por meio da secagem por spray dryer. O óleo foi microencapsulado utilizando três formulações com diferentes concentrações de goma arábica, maltodextrina e amido modificado como papel de parede. As microcápsulas obtidas foram analisadas quanto às suas características físico-químicas e morfológicas e foi selecionada uma formulação para posterior adição ao queijo Minas Frescal. A formulação com 5% de amido modificado, 10% de maltodextrina e 5% de goma arábica foi selecionada. Para definição da concentração de óleo essencial que foi utilzada no queijo, foi realizado teste sensorial de ordenação-preferência, visto que a concentração inibitória mínima (3,13%) era muito alta para ser utilizada nos queijos. A formulação com 0,01% de óleo essencial foi a preferida e utilizada para fabricação dos queijos. Foram elaborados e caracterizados os queijos controle (CO) e o queijo com adição das microcápsulas de óleo essencial de pimenta rosa (OEPR). Em relação às características físico-químicas, os queijos CO e OEPR só apresentaram diferença significativa em relação à umidade (P= 0,0021; α=0,05). O queijo OEPR teve boa aceitação sensorial com média de aceitação global de 7,6 ± 0,97, não apresentando diferença significativa, ao nível de 95% de confiança, do queijo controle (7,6 ± 1,18). Para avaliar a capacidade do óleo essencial de pimenta rosa microencapsulado em inibir o desenvolvimento de S. aureus, foram inoculadas nos queijos CO e OEPR concentrações iniciais de 106 UFG.g. Os queijos foram armazenados em BOD à temperatura de 4 ± 1 °C até realização das análises, que ocorreram nos tempos: 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 30 dias. Houve redução de 1,53 ciclos Log no queijo adicionado de óleo essencial de pimenta rosa. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o óleo essencial de pimenta rosa é uma alternativa viável de utilização em queijo Minas Frescal , devido ao seu potencial antioxidante, antimicrobiano e à sua aceitação sensorial. / Pink pepper is the fruit of the pepper tree (Schinus terebinthifolius Raddi), a native plant from Brazil. The extraction and characterization of its essential oil enables its industrial use. This work aimed to evaluate the effect of essential oil of pink pepper addition on Minas Frescal cheese. 95.36% of constituents of essential oil were identified, and the δ-carene-3 was the major compontente. Pink pepper essential oil showed antioxidant (2.526 ± 0.277 μmols per ml Trolox oil) and antimicrobial characteristics regarding the development of Staphylococcus aureus. It was observed in the agar diffusion test, the formation of inhibition zone of 1.35 ± 0.322 cm, and in the minimum inhibitory concentration analysis, the value of 3.13%. Essential oil is sensitive to degradation, so it requires technological processes to ensure its action. In order to protect the essential oil, it was microencapsulated with the use of a spray dryer. To microencapsulate it, three wallpaper formulations were developed using different concentrations of gum arabic, modified starch and maltodextrin. The microcapsules were analyzed according to their physical, chemical and morphological characteristics and a formulation was selected to be added to Minas Frescal cheese. The formulation with 5% modified starch, 10% of maltodextrin and 5% arabic gum was selected. In order to define the cheese essential oil concentration, it was conducted a sensory test-ordering preference and the formulation with 0.01% essential oil was the most preferred. Control cheese (CO) and cheese with addition of pink pepper essential oil microcapsules (OEPR) were prepared and characterized. Concerning physico-chemical characteristics, CO and OEPR cheeses only differed on moisture. OEPR cheese presented good sensory acceptance. Global acceptance means were 7.6 ± 0.97, with no significant difference (p> 0.05) compared to control cheese (7.6 ± 1.18). To evaluate the effect of pink pepper essential oil on inhibiting the development of S. aureus, the oil was inoculated in CO and OEPR cheeses with initial concentrations of 106 CFU.g-1. The cheeses were stored in BOD at temperature of 4 ± 1 °C during the period of time of analysis: 0, 3, 6, 9, 12, 15 and 30 days. Results showed reduction of 1.53 cycles Log in cheese with the addition of pink pepper essential oil. According to these results, pink pepper essential oil is a feasible alternative of addition in Minas Frescal cheese due to its antioxidant and antimicrobial potential, and its sensory acceptance.
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Detecção de colônias pequenas variantes de Staphylococcus aureus em amostras respiratórias de pacientes com fibrose císticaSouza, Dilair Camargo de January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Nelson Augusto Rosário Filho / Coorientador : Drª. Laura Lúcia Cogo / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 15/08/2017 / Inclui referências : f. 59-68 / Resumo: Em pacientes com fibrose cística (FC) ocorre a produção de secreção respiratória viscosa, que aumenta a probabilidade de infecções bacterianas. Staphylococcus aureus é o primeiro patógeno capaz de colonizar e promover infecções nas vias aéreas nestes pacientes. Variantes de colônias pequenas (SCVs) têm surgido em S. aureus relacionadas a infecções crônicas e recorrentes. SCVs são um desafio para o laboratório, principalmente porque são mutantes auxotróficos, que necessitam de substratos específicos para seu crescimento. Os objetivos deste trabalho foram avaliar as técnicas de diagnóstico para a detecção das colônias pequenas variantes de S. aureus (SCVs) em infecções pulmonares de pacientes com Fibrose Cística, atendidos nos ambulatórios do HC-UFPR, assim como determinar a prevalência deste fenótipo e o melhor método para a detecção da suscetibilidade aos agentes antimicrobianos. Foram coletadas e semeadas em Ágar Manitol, amostras respiratórias de 246 pacientes com FC atendidos entre 2014 e 2016. Colônias pequenas suspeitas de SCVs foram identificadas usando ágar com 7,5% de NaCl, teste da catalase e da coagulase, painel de identificação do Vitek®2 Compact, MALDI-TOF MS (Vitek® MS - bioMérieux, Marcy l'Etoile, France) e PCR para o gene nuc. Foi determinada a dependência nutricional à hemina, menadiona ou timidina em Mueller Hinton Agar (MHA) por dois métodos: 1) MHA suplementado com estes substratos antes da semeadura e, 2) adição de discos contendo estes substratos sobre a superfície do MHA previamente semeado. O teste de suscetibilidade antimicrobiana foi realizado por disco difusão e microdiluição em caldo, e os meios utilizados nos testes foram suplementados com timidina. Determinantes de resistência aos beta-lactâmicos e macrolídeos foram pesquisados por PCR. Dos 246 pacientes, S. aureus foi isolado em 182 (74%) pacientes. SCVs foram isolados em 11pacientes (4,5%) e todos foram timidina-dependentes. O antibiograma demonstrou que 91% dos isolados eram resistentes a múltiplos fármacos, 9% eram resistentes à oxacilina (MRSA) e rifampicina, e todos eram suscetíveis à vancomicina e linezolida. Os genes mecA (1), ermA (1), ermB (1), ermC (2) e msrB (11) foram encontrados entre os isolados. Esta pesquisa indica um alerta para os microbiologistas sobre a dificuldade no reconhecimento e identificação de SCVs de S. aureus na rotina laboratorial. Além disso, mostra uma preocupação com o tratamento, uma vez que a maioria dos isolados demonstrou ser multirresistente. Palavras-chave: S. aureus; Variantes de colônias pequenas; Dependente de timidina; SCVs / Abstract: In patients with cystic fibrosis (CF) the production of viscous respiratory secretion occurs, which increases the probability of bacterial infections. Staphylococcus aureus is the first pathogen able to colonize and promote infections in the airways in these patients. Variants of small colonies (SCVs) have arisen in S. aureus related to chronic and recurrent infections. SCVs are a large challenge for the laboratory, mainly because they are auxotrophic mutants, which require specific substrates for their growth. The objectives of this study were to evaluate the diagnostic techniques for detection of S. aureus small colony variants (SCVs) in pulmonary infections of patients with cystic fibrosis attended at HC-UFPR ambulatory, as well as to determine the prevalence and the best method for detection of susceptibility to antimicrobial agents. Respiratory samples from 246 patients with CF were collected and inoculated in Mannitol Agar from 2014 to 2016. Small colonies suspected of SCV were identified using 7,5% NaCl agar, catalase and coagulase tests, Vitek®2 Compact identification panel, MALDI-TOF (Vitek® MS - bioMérieux, Marcy l'Etoile, France) and PCR for the nuc gene. Nutritional dependence was determined to hemin, menadione or thymidine in Mueller Hinton Agar (MHA) by two methods: 1) MHA supplemented with these substrates before inoculation; and 2) addition of disks containing these substrates on the surface of the MHA previously inoculated. The antimicrobial susceptibility test was performed by disk diffusion technique and broth microdilution technique, both supplemented with thymidine. Determinants of resistance to beta-lactams and macrolides were investigated by PCR. Of the 246 patients S. aureus was isolated in 182 (74%) patients. SCVs were isolated in 11 patients (4,5%) and all were thymidine-dependent. The antibiogram showed that 91% of the isolates were resistant to multiple drugs, 9% were resistant to oxacillin (MRSA) and rifampicin, and all were susceptible to vancomycin and linezolid. The mecA (1), ermA (1), ermB (1), ermC (2) and msrB (11) genes were found among the isolates. This research indicates an alert for the microbiologists about the difficulty in the recognizing and identifying of SCVs of S. aureus in the laboratory routine. In addition, it is concern with treatment, since the majority of the isolates proved to be multiresistant. Keywords: S. aureus; small colony variants; Thymidine dependent; SCVs
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Efeito da terapia fotodinâmica antimicrobiana sobre culturas planctônicas e biofilmes de bactérias e fungos utilizando curcumina e cloro-alumínio ftalocianina veiculada por nanoemulsõesRibeiro, Ana Paula Dias [UNESP] 30 March 2012 (has links) (PDF)
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ribeiro_apd_dr_arafo.pdf: 832813 bytes, checksum: 759c5af5e6cd507196080c8dc6e34faa (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Esta investigação teve os seguintes objetivos: 1. avaliar in vitro o efeito da Terapia Fotodinâmica (PDT) utilizando diferentes concentrações de curcumina e doses de luz LED na inativação de suspensões planctônicas de S. aureus resistente (MRSA) e susceptível à meticilina (MSSA) e a citotoxicidade dos parâmetros antimicrobianos dessa terapia em cultura celular de fibroblastos; 2. o efeito fotodinâmico da cloro-alumínio ftalocianina (ClAlFt) veiculada em nano-emulsão catiônica e aniônica e comparar com ClAlFt diluída em solvente orgânico na inativação da C. albicans quando em suspensão planctônica e organizados em biofilmes; 3. o efeito antimicrobiano da terapia fotodinâmica utilizando a cloroalumínio ftalocianina em sistema de nanoemulsão em culturas planctônicas e biofilmes de bactérias gram-positivas (MSSA e MRSA). No primeiro estudo, suspensões de MSSA e MRSA foram tratadas com diferentes concentrações de curcumina (entre 0,1 a 20,0 μM) e expostas a diferentes fluências de LED azul (18; 25 e 37,5 J/cm2). Em seguida, diluições seriadas foram obtidas e alíquotas de 25 μl de cada diluição foram plaqueadas em meio de cultura Mannitol Salt Agar. Após o período de incubação de 48 horas a 37°C, as unidades formadoras de colônias foram determinadas (UFC/mL). Para as células L929, essas foram incubadas por 20 minutos com curcumina e irradiadas em seguida com LED (37,5 J/cm2). A viabilidade celular após a PDT foi avaliada utilizando o teste de MTT e as alterações morfológicas foram avaliadas pela microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados foram submetidos à análise descritiva, Análise de Variância (ANOVA) e post hoc de Tukey (α= 5%). As concentrações de 5, 10 e 20 μM resultaram em completa inativação do MSSA quando associadas a qualquer fluência de energia... / The aim of this investigation was to evaluate: 1. the Photodynamic Therapy (PDT) mediated by curcumin for in vitro inactivation of methicillin-resistant S. aureus (MRSA) and susceptible S. aureus (MSSA) and its citotoxic effects against L929 fibroblasts; 2. the photodynamic potential of aluminum-chloride-phthalocyanine (ClAlPc) entrapped in cationic and anionic nanoemulsions (NE) to inactivate C. albicans planktonic and biofilm cultures compared with free ClAlPc; 3. the photodynamic effect of ClAlPc encapsulated in NE on methicillin susceptible and resistant S. aureus suspensions and biofilms. In the first study, suspensions of MSSA and MRSA were treated with different concentrations of curcumin and exposed to LED. Serial dilutions were obtained from each sample, and colony counts were quantified. For fibroblasts, the cell viability subsequent to the curcumin-mediated photodynamic therapy was evaluated using the MTT assay and morphological changes were assessed by SEM analysis. Curcumin concentrations ranging from 5.0 to 20.0 μM in combination with any tested LED fluences resulted in photokilling of MSSA. However, only the 20.0 μM concentration in combination with highest fluence resulted in photokilling of MRSA. This combination also promoted an 80% reduction in fibroblast cell metabolism and morphological changes were present, indicating that cell membrane was the main target of this phototherapy. In the second study, fungal suspensions were treated with different types of delivery systems containing ClAlPc. After 30 minutes, the drug was washed-out and samples were illuminated with LED source (660 ± 3 nm). Negative control samples were not exposed to ClAlPc or light. For planktonic suspensions, colonies were counted (CFU/ml) and cell metabolism was evaluated by XTT assay. (Kruskal-Wallis and... (Complete abstract click electronic access below)
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Produção e purificação de anticorpos específicos contra Staphylococcus aureus resistente à meticilina produzidos em eqüinos imunizados com uma vacina de DNASantos, Diego Vali dos January 2006 (has links)
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) é um dos principais patógenos responsáveis pela infecção nosocomial e recentemente tem sido isolada fora do ambiente hospitalar, trazendo uma grande preocupação a médicos e pesquisadores. Esta resistência à meticilina é devida à presença do gene mecA, o qual codifica a PLP2a, uma proteína ligadora de penicilina, que tem baixa afinidade pelos antibióticos β-Lactâmicos. A vancomicina, até recentemente, era o tratamento de escolha para pacientes acometidos pela SARM; porém o isolamento de cepas com resistência intermediária e S. aureus totalmente resistentes à vancomicina, gerou uma grande mobilização da comunidade científica na busca de alternativas para o tratamento destas cepas multirresistentes, através do desenvolvimento de vacinas e soroterapia. A vacina de DNA é uma técnica recente que, entre outras vantagens, não necessita da purificação do antígeno protéico para induzir uma resposta imune, diminuindo o custo de produção, quando comparada às vacinas protéicas. Neste trabalho, demonstramos que a utilização de uma vacina de DNA com um fragmento do gene mecA produz uma resposta imune humoral, com a produção de anticorpos específicos anti-PLP2a em eqüinos imunizados com esta vacina, e que estes anticorpos, após sua purificação, permanecem ativos. Como ainda não existe informação suficiente em relação à segurança do uso das vacinas de DNA diretamente em humanos, o uso desta técnica em eqüinos, com o objetivo de gerar um soro hiperimune, para utilizá-lo após sua purificação no tratamento de pacientes acometidos com infecção provocada por SARM, poderia ser uma alternativa viável e segura no combate a esta bactéria resistente a quase todos agentes antimicrobianos. / Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is one of the major pathogens responsible for nosocomial infection and has been recently isolated outside the hospital environment, causing a great concern to physicians and researchers. This methicillinresistance is due to the presence of the mecA gene, which codes for PBP2a, a penicillinbinding protein, which has low affinity for β-Lactamic antibiotics. The treatment of choice for patients afflicted by MRSA was, until recently, vancomicyn; however the isolation of vancomycin-intermediate and resistant S. aureus strains generated a great mobilization of the scientific community for the search of alternatives for the treatment of these multiresistant strains, such as, for example vaccines and soroterapy. The DNA vaccine is a recent method that, among others, does not require the purification of the of the proteic antigen to induce a immune response, reducing production costs as compared to protein vaccines. In the present study we demonstrated that the use of a DNA vaccine with a fragment of the mecA gene produces an humoral immune response, with the production of anti-PBP2a specific antibodies in horses immunized with this vaccine, and these antibodies, once purified, maintain their activity. Since there is not sufficient information about the safety of DNA vaccines used directly to humans, the use of this vaccine in horses, with the intent of generating an hyperimmune serum to be used after its purification in the treatment of patients afflicted with infection caused by MRSA could be a possible and safe alternative to fight this bacteria resistant to almost all antimicrobial agents.
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