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Autoeficácia na amamentação no pós-parto imediato entre puérperas adolescentes e adultas em uma maternidade no município de Ribeirão Preto/SP / Breastfeeding Self-efficacy in the immediate postpartum period between adolescents and adults mothers at a maternity hospital in Ribeirao Preto, Brazil

Guimarães, Carolina Maria de Sá 28 July 2015 (has links)
O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até o sexto mês de vida da criança, e complementado até 2 anos ou mais. Esta recomendação baseia-se nos inúmeros benefícios da amamentação já descritos pela literatura. Apesar destes benefícios, os índices de amamentação no Brasil e no mundo encontram-se abaixo do recomendado. Dentre os fatores que levam as mulheres a desmamar precocemente destaca-se a confiança em amamentar, também conhecida como Autoeficácia na Amamentação, que é uma variável modificável e pode, assim, ser melhorada quando é identificada. Os objetivos deste estudo foram: verificar a autoeficácia na amamentação entre puérperas adolescentes e adultas no pós-parto imediato; comparar os escores da autoeficácia na amamentação entre os dois grupos; verificar a associação entre as variáveis socioeconômicas, obstétricas e neonatais e os níveis de autoeficácia na amamentação. Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, realizado no alojamento conjunto do CRSM-MATER, no município de Ribeirão Preto/SP. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a julho de 2014, utilizando-se como instrumentos um questionário com informações sociodemográficas e obstétricas; e a versão brasileira da Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) que avaliou a autoeficácia na amamentação. A amostra foi constituída de 400 puérperas, sendo 306 adultas e 94 adolescentes. Os dados foram processados e analisados utilizando-se os programas estatísticos Statistical Analysis System SAS® 9.0 e R versão 3.0. A análise dos dados foi fundamentada na estatística descritiva para caracterizar a amostra; para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, foi realizado o Teste Exato de Fisher; para comparar os valores de autoeficácia entre puérperas adolescentes e adultas, as médias foram submetidas ao teste t- Student. Para todos os testes foi considerado um nível de significância de 5%. Tanto entre as puérperas adolescentes quanto entre as puérperas adultas, a maioria (54%) apresentou níveis elevados de autoeficácia, e a diferença entre os escores de adolescentes e adultas não foi estatisticamente significativo (p=0,3482). Entre as adolescentes, níveis de autoeficácia mais elevados e estatisticamente significativos estavam associados às variáveis: ter apoio da mãe ou da sogra no pós-parto (p=0,0083), amamentar na primeira hora de vida (p=0,0244) e estar em aleitamento materno exclusivo no momento da coleta de dados (p=0,0148). Entre as adultas, as que se declararam de cor preta ou parda apresentaram níveis de autoeficácia mais elevados, como também as que apresentavam maior nível de escolaridade, sendo estes resultados estatisticamente significativos, (p=0,0304 e p=0,0280 respectivamente). Conclui-se que a idade isoladamente não foi um fator preditivo da autoeficácia mais elevada, porém cada grupo apresentou particularidades que influenciaram a confiança da mulher no ato de amamentar. Os profissionais devem estar atentos à autoeficácia na amamentação, visto que é uma variável modificável, com o intuito de direcionar ações específicas aos grupos de mulheres adolescentes e adultas, favorecendo assim o aumento dos índices de aleitamento / The World Health Organization (WHO) recommends exclusive breastfeeding for the first six months of life and continued breastfeeding with complementary foods up for two years. This recommendation is based on the benefits described on the scientific literature. However, Brazilian and world exclusive breastfeeding rates are lower than recommended. The maternal confidence for breastfeeding, called Breastfeeding Self-efficacy, is one reasons for the early weaning and is a modifiable variable that can be improved, once it is identified. The aims of this study are: measure breastfeeding self-efficacy between adolescents and adults mothers in the immediate postpartum; comparing breastfeeding self-efficacy scores between these two groups; verifying the association between socioeconomics, obstetrics and neonatal results with breastfeeding self-efficacy levels. This is an observational, cross-sectional and descriptive study, developed at a maternity hospital in Ribeirao Preto, Brasil. Data were collected between January and July 2014; the sociodemografics and obstetrics information were collected using a questionnaire developed for this study; the breastfeeding self-efficacy scores was obtained using the Brazilian version of the Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES). The sample consisted of 400 mothers, with 306 adults and 94 adolescents. Data were processed and analyzed using the Statistical Analysis System SAS® 9.0 and R 3.0 version. Descriptive statistics were used to analyze the socio-demographics and obstetrics datas; Fisher Exact Test was used to verify association between qualitative variables; Student t-test was used to compare medians of breastfeeding self-efficacy between adolescents and adults mothers. For all tests was considered a 5% significance level. Most adolescents and adults mothers (54%) presented high levels of breastfeeding self-efficacy and there was no statistical significant difference between scores of adolescents and adults mothers (p=0,3482). Between the adolescents mothers, the high levels of breastfeeding self-efficacy were associated with these variables: have support of mother or mother in law at the postpartum period (p=0,0083), breastfeeding at the first hour of life (p=0,0244) and exclusively breastfeeding at the moment of data collection (p=0,0148). Between the adults mothers, women whom were considered themselves as black or brown-skinned had high levels of breastfeeding self-efficacy, as also whom had more educational levels and this results were statistical significant (p=0,0304 and p=0,0280 respectively). In conclusion, the maternal age only was not a predictive of high level of breastfeeding self-efficacy. However, each group of mothers presented particularities that could influence the women breastfeeding confidence. Health professionals need to be careful about breastfeeding self-efficacy since this is a modifiable variable, in order to direct specific actions for each group of mothers (adolescents and adult mothers) to improve the breastfeeding rates
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Fatores maternos e neonatais relacionados à prematuridade

Oliveira, Laura Leismann de January 2015 (has links)
Introdução: A prematuridade resulta de diferentes fatores inter-relacionados, que podem variar em diferentes culturas. Os avanços tecnológicos têm provido melhores condições de atendimento e sobrevida das crianças que nasceram prematuramente, porém, as causas desses nascimentos ainda são pouco conhecidas. Objetivo: Identificar fatores maternos e neonatais associados à prematuridade no município de Porto Alegre. Método: Estudo do tipo caso-controle de base populacional. Os casos foram recém-nascidos com menos de 37 semanas de gestação, e os controles foram os recém-nascidos com 37 semanas ou mais. Os dados provieram dos registros de nascimentos do município de Porto Alegre referentes ao ano de 2012 que constam no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria Municipal da Saúde. Foram alocados 767 casos e 1.534 controles, em um desenho de um caso para dois controles (1:2), mediante randomização simples. As variáveis estudadas foram alocadas em três blocos, representando diferentes níveis de hierarquia: variáveis sociodemográficas, história reprodutiva e fatores gestacionais e de nascimento. A análise de Regressão Logística Hierárquica multivariada foi utilizada. Resultados: No modelo final, foi encontrada associação estatisticamente significante ao nascimento prematuro para as seguintes variáveis: no Bloco 1, idade materna menor que 19 anos (OR=1,32; IC 95%: 1,02 – 1,71) e >34 anos (OR=1,39; IC 95%: 1,12 – 1,72) e escolaridade materna inadequada para a idade (OR=2,11; IC 95%: 1,22 – 3,65); no Bloco 2, nenhuma variável permaneceu associada à prematuridade; no Bloco 3, gravidez múltipla (OR=1,14; IC 95%: 1,01 – 1,29), cesariana (OR=1,15; IC 95%: 1,03 – 1,29), peso ao nascer menor a 2.500g (OR=4,04; IC 95%: 3,64 – 4,49), Índice de Apgar no 5° minuto de zero a três (OR=1,47; IC 95%: 1,12 – 1,91) e pré-natal inadequado (OR=1,18; IC 95%: 1,02 – 1,36). Conclusão: O aumento da prevalência da prematuridade é um evento que preocupa gestores de saúde em todo o país. Em razão da grande pluralidade da população brasileira, acredita-se que seja necessário o desenvolvimento de estudos populacionais regionalizados. Lembrando o importante papel da prematuridade na mortalidade infantil, é imprescindível que continuem as pesquisas com esta temática para elucidar as causas da prematuridade, a fim de auxiliar no planejamento de ações preventivas e no seu combate, assim diminuindo a mortalidade infantil. / Introduction: Premature birth results from different inter-related factors, which may vary in different cultures. Technological advances have provided better conditions of assistance to and survival of prematurely born children, but the causes of premature births are still little known. Objective: To identify maternal and neonatal factors associated with premature births in Porto Alegre. Method: population-based, case-control study. The cases involved children born before 37 weeks of pregnancy, and the group of controls consisted of children born at 37 weeks of pregnancy or later. Data were obtained from 2012 birth certificates of the city of Porto Alegre found in the Live Birth Registration System of the Department of Health. The study comprised 767 cases and 1534 controls in a one-to-two design through simple randomization. The studied variables were divided into three blocks standing for different hierarchical levels: social-demographic variables; reproduction-related data; and pregnancy and birth factors. Hierarchical Multiple Logistic Regression analysis was performed. Results: In the final model, there was statistically significant association between premature birth and the following variables: in Block 1, mother younger than 19 years (OR=1.32; IC 95%: 1.02 – 1.71) and older than 34 (OR=1.39; IC 95%: 1.12 – 1.72), and mother’s educational level lower than expected for age (OR=2.11; IC 95%: 1.22 – 3.65); in Block 2, no variable was associated with premature birth; in Block 3, multiple pregnancy (OR=1,14; IC 95%: 1.01 – 1.29), Caesarean operation (OR=1.15; IC 95%: 1.03 – 1.29), birth weight lower than 2500g (OR=4.04; IC 95%: 3.64 – 4.49), Apgar scores of 0-3 at five minutes (OR=1.47; IC 95%: 1.12 – 1.91) and inadequate prenatal care (OR=1.18; IC 95%: 1.02 – 1.36). Conclusion: Health managers from all over the country are concerned with the increased prevalence of premature births. The great plurality of Brazilian population may require the development of regionalized population studies. Considering the important role played by premature birth in child mortality, researches into this subject are fundamental to explain the causes of premature birth, thus contributing to both the planning of prevention actions and the fight for reduction of child mortality.
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Características das puérperas atendidas em um hospital privado do interior paulista: subsídios para a elaboração de um fluxograma para consulta puerperal de enfermagem / Characteristics of the puerperal women served at a private hospital in the countryside of São Paulo: subsidies for drawing up a flowchart for puerperal nursing consultation

Lilian Puglas da Silva 25 October 2017 (has links)
O puerpério é a fase final do ciclo gravídico-puerperal, sendo permeado por intensas modificações físicas e psíquicas. Essas modificações podem ser influenciadas pelas orientações recebidas durante a gestação nas consultas de pré-natal, cursos de gestante e pelo meio sociocultural em que a puérpera está inserida, podendo resultar em alterações patológicas específicas do ciclo. Nesta perspectiva, a consulta puerperal de enfermagem tem o papel de prevenir essas alterações por meio de orientações e esclarecimentos das dúvidas apresentadas pelas puérperas, sendo importante atrelar o saber social/familiar com o saber científico e encaminhar para outros profissionais sempre que necessário. Assim, esta pesquisa objetivou identificar as principais queixas e problemas apresentados pelas puérperas durante a consulta e elaborar um fluxograma que se adapte às necessidades das puérperas atendidas na instituição. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e transversal com tratamento quantitativo dos dados. A estratégia utilizada para obtenção dos dados foi a entrevista semiestruturada, sendo composta por dados referentes à situação sociodemográfica, pré-natal, parto, puerpério e exame físico do binômio mãe-filho. As mães de recém-nascidos que permaneceram hospitalizados após a alta materna foram excluídas do estudo. O estudo foi realizado na maternidade de um hospital privado do interior paulista, entre os meses de outubro e dezembro de 2016, com uma população de 114 puérperas que tiveram o seu parto no respectivo período. Das puérperas avaliadas, 55,9% eram primíparas, e a faixa etária variou entre 19 e 43 anos de idade. No que se refere ao pré-natal, 97,3% realizaram mais que 06 consultas e 66,7% referiram não terem recebido nenhuma orientação sobre o período puerperal nas consultas de pré-natal. O parto cesáreo ocorreu em 89,5% dos casos. Todas as puérperas estavam praticando o aleitamento materno, e 42,1% destas relataram dificuldades em amamentar. No geral, essas dificuldades foram referentes a realizar a \"pega correta\" do recém-nascido ao seio materno. Dentre as complicações mamárias, verificou-se que 36,8% foram relativas a traumas mamilares, sendo as fissuras mamárias responsáveis por 30,7% dos casos. Das pacientes atendidas, 80,7% das puérperas necessitaram de orientações sobre autocuidado e/ou para os cuidados dispensados ao recém-nascido. Dos recém-nascidos avaliados, 90,4% apresentaram bom estado geral e foram liberados para a casa e 9,6% foram encaminhados para avaliação com pediatra. Conclui-se que, apesar da consulta puerperal ter indicado melhorias na assistência oferecida ao binômio mãe-filho, evidenciou-se o número reduzido de puérperas que retornaram ao serviço para realização da consulta puerperal, seja pela cultura de medicalização ou pela predileção das mulheres em realizar a consulta de puerpério com o médico. Com base nesses achados, faz-se necessário realizar ações educativas com as grávidas a fim de esclarecer a importância da consulta puerperal de enfermagem na prevenção e identificação precoce de complicações no binômio mãe-filho. / Puerperium is the ultimate stage of the pregnancy-puerperium cycle and is permeated by intense physical and psychological changes. These changes may be influenced by the guidelines received during pregnancy in the prenatal consultations, courses for pregnant women, and by the sociocultural environment in which the puerperal woman is inserted, which may entail pathological specific changes of this cycle. From this perspective, the puerperal nursing consultation has the role of preventing these changes by means of guidelines and clarifications of the doubts presented by puerperal women, and it is important to associate social/family knowledge with scientific knowledge and refer them to other professionals whenever required. Accordingly, this research was intended to identify the main complaints and problems presented by puerperal women during the consultation and to draw up a flowchart adapted to the needs of the puerperal women served at the institution. This is a descriptive, exploratory and cross-sectional study, where the data were processed quantitatively. The strategy used to obtain the data was the semi-structured interview, which was composed of data relating to sociodemographic situation, prenatal, delivery, puerperium and physical examination of the mother-child binomial. Mothers of newborns who remained hospitalized after maternal discharge were discarded from the study. The study was performed in the maternity ward of a private hospital in the countryside of São Paulo, between the months of October and December 2016, with a population of 114 puerperal women who had their delivery in the respective period. Of the surveyed puerperal women, 55.9% were primiparous, and the age range varied between 19 and 43 years. Regarding prenatal care, 97.3% underwent more than 06 consultations and 66.7% claimed that they did not receive any guideline about the puerperal period in the prenatal consultations. Cesarean delivery occurred in 89.5% of the cases. All the puerperal women were breastfeeding, and 42.1% of them reported difficulties in breastfeeding. In general, these difficulties were related to performing the \"right handling\" of the newborn on the maternal breast. Among the breast-related complications, we found that 36.8% were related to nipple traumas, where breast fissures were responsible for 30.7% of the cases. Of the treated patients, 80.7% of the puerperal women required guidelines on self-care and/or for the care provided to the newborn. Of the evaluated newborns, 90.4% presented good general condition and were released to the home and 9.6% were referred for evaluation with a pediatrician. We can conclude that, although the puerperal consultation has indicated improvements in the care offered to the mother-child binomial, we perceived a decreased number of puerperal women who returned to the service to undergo the puerperal consultation, either by the culture of medicalization or the preference of women in terms of undergoing the puerperium consultation with the physician. Based on these findings, there is a need to perform educational actions with pregnant women in order to clarify the importance of the puerperal nursing consultation in preventing and identifying as early as possible complications in the mother-child binomial.
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Mortalidade materna no Estado do Maranhão / Maternal mortality in the State of Maranhão

Guarda, Olivani Izabel Domanski 23 February 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-09T20:02:20Z No. of bitstreams: 1 OlivaniGuarda.pdf: 1436445 bytes, checksum: 999fb8a8ae64b0f9111e85cc447406c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-09T20:02:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OlivaniGuarda.pdf: 1436445 bytes, checksum: 999fb8a8ae64b0f9111e85cc447406c0 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Maternal mortality is a serious public health problem in Brazil, especially in the Northeast region and most significantly in the State of Maranhão. This study aimed to characterize maternal mortality in Maranhão between 2010 and 2014. This is a descriptive, retrospective study of all maternal deaths declared in the SIM between 2010 and 2014 of women residing in the State, by Regional Health. It was based In data collected in SIM, SINASC and in the Deputy Secretary of Health Surveillance of the Government of the State of Maranhão. Sociodemographic variables focused on age, race / color, schooling and marital status. The variables related to the deaths focused on the moment of death, place of occurrence and type of obstetric cause. There were 516 maternal deaths and 472 were submitted to spatial analysis. The following results were observed: MMR in the State presented very high and high values, according to WHO classification, in most of the Health Region in the years studied. The highest spatial density of deaths occurred in the Regional of São Luis. Predominant direct obstetric causes in brown women, between 20 and 29 years, with no partner and with little schooling, which portrays the expression of social inequity and evidences the need to improve prenatal care, delivery and puerperium in the State of Maranhão / A mortalidade materna é um grave problema de saúde pública no Brasil, principalmente na região Nordeste e mais expressivamente no Estado do Maranhão. Este estudo objetivou caracterizar a mortalidade materna no Maranhão no período de 2010 a 2014. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo de todos os óbitos maternos declarados no SIM entre 2010 a 2014 de mulheres residentes no Estado, por Regional de Saúde. Foi baseado em dados coletados no SIM, SINASC e na Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde do Governo do Estado do Maranhão. As variáveis sociodemográficas enfocaram a faixa etária, raça/cor, escolaridade e situação conjugal. As variáveis relacionadas aos óbitos enfocaram o momento de ocorrência do óbito, local de ocorrência e o tipo de causa obstétrica. Foram encontrados 516 óbitos maternos e destes, 472 foram submetidos à análise espacial. Observaram-se os seguintes resultados: A RMM no Estado apresentou valores muito altos e altos, conforme classificação da OMS, na maioria das Regionais de Saúde nos anos estudados. A maior densidade espacial de óbitos ocorreu na Regional de São Luís. Predominaram as causas obstétricas diretas em mulheres pardas, entre 20 a 29 anos, sem companheiro e com pouca escolaridade, o que retrata a expressão da iniquidade social e evidencia a necessidade de melhorar a assistência ao pré-natal, parto e puerpério no Estado do Maranhão.
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Significados do cuidado materno para adolescentes com filhos pré-termo internados em unidade neonatal / Meanings of maternal care for adolescents with preterm infants admitted to a neonatal unit

Soares, Fernanda de Moura 26 April 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-07-03T17:32:18Z No. of bitstreams: 1 FernandaSoares.pdf: 709069 bytes, checksum: a4d756d2894b50d1273a4c7edc7998d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-03T17:32:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FernandaSoares.pdf: 709069 bytes, checksum: a4d756d2894b50d1273a4c7edc7998d7 (MD5) Previous issue date: 2016-04-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introduction: Taking care of a newborn preterm amid its fragility, it is a delicate activity for any mother, especially for adolescent mothers who, in most cases, the emotional immaturity and inexperience can experience this moment as a very conflictive exercise. Objective: To analyze the meanings of maternal care for adolescents with preterm children admitted to the neonatal unit. Method: This is an analytical descriptive research with a qualitative approach, which was attended by twenty teenage mothers from 10 to 19, who were accompanying their preterm children admitted to a state reference hospital in Northeast Brazil. To obtain data were collecting information on secondary source and semi-structured interview. Data analysis was performed according to the Content Analysis, thematic modality. Results: The reports emerged three central themes: "The no possibility of maternal care", "Learning to care" and "Different experiences in the care of teenage mothers to newborn preterm." For teenage mothers each neonate inpatient unit allowed a differentiated understanding of care. The meanings of maternal care were expressed as feeling and practices involving the supply of the needs of infants, including breastfeeding and Kangaroo. Final considerations: Given the results, it is concluded that the construction of the meanings of maternal care for teenage mothers interviewed was influenced by the various environments of the Neonatal Unit (NICU UCINCo and UCINCa) and also the guidelines received by the neonatal team. In Unit Kangaroo where teenage mothers were closer to the child, empowerment, effectiveness of care and the recognition of being a mother could. / Introdução: Cuidar de um recém-nascido pré-termo, em meio a sua fragilidade, representa uma atividade delicada para qualquer mãe, principalmente para puérperas adolescentes que, em sua maioria, pela imaturidade emocional e inexperiência podem vivenciar esse momento como um exercício bastante conflitivo. Objetivo: Analisar os significados do cuidado materno para adolescentes com filhos pré-termo internados em unidade neonatal. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva analítica, com abordagem qualitativa, na qual participaram vinte mães adolescentes, de 10 a 19 anos, que estavam acompanhando seus filhos pré-termo internados em uma maternidade de referência estadual do Nordeste brasileiro. Para obtenção de dados foi realizada coleta de informações em fonte secundária e entrevista semi-estruturada. A análise dos dados foi realizada segundo a Análise de Conteúdo, modalidade temática. Resultados: Dos relatos emergiram três temas centrais: “A não possibilidade do cuidado materno”, “Aprendendo a cuidar” e “Diferentes vivências no cuidado de mães adolescentes ao recém-nascido pré-termo”. Para as mães adolescentes cada unidade de internação do neonato possibilitou uma compreensão diferenciada sobre o cuidar. Os significados do cuidado materno foram expressos como sentimento e práticas que envolvem o suprimento das necessidades dos bebês, incluindo o aleitamento materno e o Método Canguru. Considerações finais: Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a construção dos significados do cuidado materno para as mães adolescentes entrevistadas foi influenciada pelos diversos ambientes da Unidade Neonatal (UTIN, UCINCo e UCINCa) e, também, pelas orientações recebidas pela equipe neonatal. Na Unidade Canguru, onde as mães adolescentes estavam mais próximas do filho, foi possível o empoderamento, a efetivação dos cuidados e o reconhecimento do ser mãe.
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EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO NOS PARÂMETROS CARDIOVASCULARES DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE / EFFECT OF AEROBIC TRAINING IN PARAMETERS CARDIOVASCULAR PATIENTS IN HEMODIALYSIS

AZOUBEL, Luana Manaisse 05 May 2017 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-07-18T13:47:20Z No. of bitstreams: 1 Luana Azoubel.pdf: 13315246 bytes, checksum: f1f9522c4da46dc3eae1e7295ce5f6e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-18T13:47:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luana Azoubel.pdf: 13315246 bytes, checksum: f1f9522c4da46dc3eae1e7295ce5f6e8 (MD5) Previous issue date: 2017-05-05 / CNPQ / Introduction: Chronic kidney disease is an epidemical problem raising all over the world, it is estimated that one million individuals undergo dialysis treatment and in Brazil this number is around 112.000. Several studies have been shown the high prevalence of autonomic disfunction in hemodialysis patients and this disfunction is associated to cardiac events such sudden cardiac death, heart failure and myocardial infarction. In contrast, aerobic training is an important ally in autonomic improvement and hence in heart rate variability. Objective: Verify cardiovascular adaptations 12 weeks post aerobic training in hemodialysis patients. Materials and methods: 14 patients undergoing hemodialysis treatment joined the study, they were divided in two groups, a control group (GC) and active group (GA), both with 7 subjects (4 women). This study occurred at Centro de Prevenção de Doenças Renais at Hospital Universitário Presidente Dutra of Universidade Federal do Maranhão and Centro de Nefrologia do Maranhão. The subjects of GA underwent an aerobic exercise protocol, an intensity between 60% and 80% of maximal heart rate. The data normality was analyzed by Shapiro-Wilk test, for groups characterization we adopted Student’s paired T test and Wilcoxon for non parametrics values. Statistical analysis between groups was tested with two-way ANOVA and post-hoc Student Newman-Keulls. Results: Body composition between groups was different for both body mass index from 24,71±2,34 to 18,88±1,83 and fat mass 22,70±4,94 to 13,69±3,05 in GA. Cardiovascular parameters in GA, resting heart rate was lower in post training 77,14±9,08 to 69,86±7,53 and VO2 values rised significantly from 18,98±0,82 to 22,53±2,63 in comparision between baseline and after 12 weeks the values. Systolic blood pressure was lower at sleep period, with 120,80±10,85 (mmHg) in baseline and 109,00±15,00 (mmHg) post training at Day 1 and also in Day 2, with 127,20±15,82 mmHg in baseline and 110,70±16,40 mmHg post training. In Day 2, after aerobic protocol intervention there was a reduction in systolic blood pressure value from waking period to sleep period, with 125,50±17,03 mmHg and 110,70±16,40 mmHg respectively. In regard to GA autonomic modulation, HF (n.u) index improved from 47,41±15,95 (n.u) to 69,35±19,3 (n.u) and sympathovagal balance decreased from 1,20±0,60 to 0,59±0,68, when compared their baselines and after 12 weeks values. Between groups, GA showed better values, HF (n.u) index and LF/HF respectively were 69,35±19,37 (n.u); 0,59±0,63 and 43,63±21,07 (n.u); 2,40±3,13 and GC the values were 43,63±21,07 (n.u); and 2,40±3,13. Conclusion: Moderate aerobic training, in 12 weeks, improved cardiorespiratory fitness and autonomic modulation in hemodialysis patients. Besides, GA at the end of this study had better body composition values then GC. / Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é um crescente problema epidemiológico, estimase que no mundo mais de 1 milhão de pessoas realize tratamento dialítico, e no Brasil este número aparece em torno de 112 mil indivíduos aproximadamente. Estudos têm demonstrado alta prevalência de disfunção autonômica em pacientes submetidos à hemodiálise, e esta disfunção está associada à eventos cardíacos como morte súbita, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio. O treinamento aeróbio é um importante aliado na melhora do balanço autonômico e consequentemente na variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Objetivo: Avaliar as alterações cardiovasculares de pacientes em hemodiálise após 12 semanas de treinamento aeróbio. Materiais e métodos: 14 pacientes submetidos ao tratamento dialítico participaram deste estudo, estes foram alocados em dois grupos, ativos (GA) e controle (GC) com 7 indivíduos (4 mulheres e 3 homens) cada. Este estudo foi realizado no Centro de Prevenção de Doenças Renais (CPDR), do Hospital Universitário Presidente Dutra (HUPD), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Centro de Nefrologia do Maranhão (CENEFROM). Os participantes do GA foram submetidos a um protocolo de treinamento aeróbio com intensidade de 60% a 80% da frequência cardíaca máxima. Os dados tiveram sua normalidade testada através do teste de Shapiro-Wilk, e para caracterização entre grupos adotamos o teste T pareado de Student e Wilcoxon para variáveis não pareadas. A análise estatítica entre os grupos foi realizada através do teste two-way ANOVA com post-hoc Student Newman-Keulls. Resultados: A composição corporal entre os grupos foi diferente para o índice da massa corpórea de 24,71±2,34 kg/m² para 18,88±1,83 kg/m² e massa gorda de 22,70±4,94 kg para 13,69±3,05 kg, o GA apresentou valores melhores em relação ao GC. Na análise dos parâmetros cardiovasculares, no GA a FC de repouso reduziu de 77,14±9,08 bpm para 69,86±7,53 bpm e o VO2 pico aumentou significativamente em relação aos seus níveis basais de 18,98±0,82 ml.kg.min para 22,53±2,63 ml.kg.min, o valor do VO2 após 12 semanas de intervenção foi maior no GA, com valor de 22,53±2,63 ml.kg.min para 18,23±0,82 ml.kg.min do GC. A PAS no período do sono, teve seus valores diminuídos ao compararmos basal e pós tanto no Dia-1 de 120,80±10,85 mmHg para 109,00±15,00 mmHg, como no Dia-2 de 127,20±15,82 mmHg para 110,70±16,40 mmHg. No Dia-2 após a intervenção com protocolo aeróbio houve redução do valor da PAS do período de vigília para o período do sono, de 125,50±17,03 mmHg para 110,70±16,40 mmHg, respectivamente. Os valores ecocardiográficos não obtiveram diferenças significativas. No que concerne à modulação autonômica do GA, este alcançou melhora no índice HF (n.u) de 47,41±15,95 (n.u) para 69,35±19,37 (n.u) e no balanço simpatovagal com redução de 1,20±0,60 para 0,59±0,68, comparando seus valores basais e pós 12 semanas. Entre grupos, o GA obteve melhores valores de VFC, o índice HF (n.u) e o LF/HF do GA foram respectivamente 69,35±19,37 (n.u); 0,59±0,63 e para o GC os valores foram 43,63±21,07 (n.u); 2,40±3,13. Conclusão: O treinamento aeróbio de intensidade moderada, em 12 semanas, proporcionou melhora cardiorrespiratória e autonômica nos pacientes submetidos à hemodiálise. Além disso, o GA obteve valores de composição corpórea melhores que os sedentários ao final do estudo.
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RELAÇÃO MÃE-FILHO E ANEMIA EM CRIANÇAS DE 12 A 36 MESES EM SÃO LUIS-MA: uma contribuição da Coorte Brisa. / Mother-child relationship and anemia in children from 12 to 36 months In São Luis-Ma: A contribution from the breeze cohort.

COSTA, Luciana Cavalcante 06 April 2017 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-08-10T13:22:04Z No. of bitstreams: 1 Luciana Costa.pdf: 11428748 bytes, checksum: 909f4a62b5e693f3f553eb4e6bfb0cae (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-10T13:22:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana Costa.pdf: 11428748 bytes, checksum: 909f4a62b5e693f3f553eb4e6bfb0cae (MD5) Previous issue date: 2017-04-06 / FAPEMA / The mother-child relationship is essential to provide good health conditions in childhood, there is no first year of life, but throughout early childhood to this stage in a critical stage of development, Anemia. Anemia is a global public health problem with important consequences resulting from isolated or multiple causes that act concomitantly and influence a child's health. The objective of this study was verified in relation to the mother-child and the occurrence of anemia in children aged 12-36 months in São Luís. This is study "BRISA cohort, carried out in the cities of São Luís-MA and Ribeirão Preto. The data were collected at the time of birth and did not follow the second year of life (12 to 36 months). 5,166 birth cohort births. For an investigation of anemia, blood collection data were used for 2,213 children. The prevalence of anemia in children aged 12-36 months was 24.0%, and the proposed model showed good adjustment and had no suggestions Plausible modifications (RMSEA = 0.019, CFI = 0.965, TLI = 0.961). The mother-child relationship had no effect on the occurrence of anemia in the child (CF = 0.031, p = 0.377). The study confirms the high prevalence of anemia, underscoring a magnitude of the problem among children living in a capital city in the Brazilian Northeast, but there is no relationship between mother and child. / A relação mãe-filho é essencial para proporcionar boas condições de saúde na infância, não somente no primeiro ano de vida, mas durante toda a primeira infância pois esta consiste em uma fase crítica do desenvolvimento, tornando a criança vulnerável a inúmeras doenças, dentre elas, a anemia. A anemia é um problema global de saúde pública com consequências importantes, resultante de causas isoladas ou múltiplas que atuam concomitantemente e influenciam a saúde da criança. O objetivo desse estudo foi verificar associação entre relação mãe-filho e ocorrência de anemia em crianças de 12 a 36 meses em São Luís. Trata-se de um estudo “Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimentos em duas cidades brasileiras” - Coorte BRISA, realizada nas cidades de São Luís-MA e Ribeirão Preto - SP. Nesta investigação foram incluídos apenas os dados de São Luís. Os dados utilizados foram coletados por ocasião do nascimento e no seguimento do segundo ano de vida (12 a 36 meses). A amostra final foi de 5.166 nascimentos da coorte de nascimento. Para a investigação de anemia utilizou-se dados de coleta de sangue de 2.213 crianças. Para analisar os efeitos da relação mãe-filho sobre a ocorrência de anemia em crianças de 12 a 36 meses, foi utilizado modelagem por equações estruturais. A prevalência de anemia em crianças de 12 a 36 meses foi de 24,0%. O modelo proposto mostrou bom ajuste e não houve sugestões plausíveis de modificação (RMSEA=0,019; CFI=0,965; TLI=0,961). A relação mãe-filho não mostrou efeito na ocorrência de anemia na criança (CF= 0,031; p=0,377). O estudo confirma a alta prevalência da anemia, ressaltando a magnitude do problema entre as crianças que vivem em uma capital do Nordeste brasileiro, porém parece não haver associação entre relação mãe-filho e ocorrência de anemia nessa faixa etária.
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Avaliação do impacto da iniciativa hospital amigo da criança nas taxas de aleitamento materno em clientela do Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS

Braun, Maria Luiza Gonzaga January 2001 (has links)
OBJETIVO: Avaliar o impacto da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) nas taxas de aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida da criança. MÉTODOS: Este é um estudo observacional prospectivo, que acompanhou duas coortes de crianças nascidas em hospital de Porto Alegre (Brasil), uma antes (n=187) e outra após (n=250) a implantação da IHAC. Todas as crianças saudáveis, com peso de nascimento igual ou maior do que 2.500g e com amamentação iniciada. O acompanhamento foi realizado mediante visitas domiciliares ou contato telefônico no final do primeiro, segundo, quarto e sexto mês de vida da criança, ou até interrupção do aleitamento materno se ocorrida antes dos seis meses. RESULTADOS: As curvas de sobrevida nos primeiros seis meses mostraram freqüências do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo maiores entre as crianças nascidas após a implantação da IHAC. As crianças nascidas antes da IHAC tiveram uma prevalência 66% maior de ter o leite materno exclusivo interrompido no final do 1º mês e uma prevalência de interrupção precoce do aleitamento materno 55% maior no 4º mês de idade, após ajuste para variáveis idade, renda per capita, estado civil e sexo do bebê. O impacto positivo nas taxas de aleitamento materno exclusivo praticamente se limitou aos dois primeiros meses. A população menos privilegiada foi aparentemente a mais beneficiada com a Iniciativa. CONCLUSÕES: A IHAC aumentou significativamente as taxas de aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida, sobretudo o exclusivo. No entanto, o impacto foi de curta duração para a amamentação exclusiva, o que aponta para a necessidade de estratégias de sustentação dessa prática.
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Análise da confiança materna para amamentar e duração do aleitamento materno exclusivo entre mães adolescentes / Analysis of maternal confidence for breastfeeding and duration of exclusive breastfeeding among lactating adolescents

Raquel Germano Conde 22 August 2016 (has links)
A prática do aleitamento materno e seus benefícios para a saúde materno-infantil tem sido alvo de muitos estudos científicos. Apesar das evidências de benefícios, há a necessidade de se ampliar a visão sobre as questões que envolvem a amamentação, compreendendo este processo como multifatorial. Assim, a idade materna é um dos fatores que influenciam a amamentação, pois mães adolescentes podem apresentar maiores dificuldades para início e manutenção desta prática. Além disso, a confiança materna tem sido identificada como uma variável modificável e protetiva no que tange ao aleitamento materno, já que influencia no seu início, adesão e manutenção. Assim, os objetivos deste estudo foram: verificar a confiança materna para amamentar entre mães adolescentes; identificar a prevalências do aleitamento materno exclusivo nos intervalos de 30, 60 e 180 dias de vida; verificar a associação entre a confiança materna das adolescentes para amamentar e a duração do aleitamento materno exclusivo, nos intervalos de 30, 60 e 180 dias pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo, observacional e analítico, realizado no alojamento conjunto do CRSM-MATER, no município de Ribeirão Preto/ SP. A coleta de dados foi realizada entre em janeiro de 2014 a junho de 2015. A amostra foi constituída por 160 mães adolescentes. Para coleta de dados, foram aplicados um questionário sobre informações sociodemográficas e obstétricas e o instrumento Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) entre as mães adolescentes admitidas no alojamento conjunto. Posteriormente, estas adolescentes foram acompanhadas por meio de busca fonada em 30, 60 e 180 dias pós-parto, com a utilização do terceiro instrumento de coleta de dados, com questões referentes à alimentação oferecida à criança e intercorrências durante o período de amamentação. Os dados foram analisados com a utilização do programa estatístico Statistical Analysis System SAS® 9.0. Para caracterizar a amostra, a análise dos dados foi fundamentada na estatística descritiva. Para verificar a relação entre a confiança materna e os tempos de amamentação foi realizada a análise de variância (ANOVA) e o Coeficiente de Correlação de Pearson. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, os dados foram submetidos ao Teste Exato de Fisher. Para todas as análises estatísticas, foram considerados nível de significância de 5%. A maioria das participantes (56,90%) apresentou alto nível de confiança para amamentar. A prevalência do aleitamento materno exclusivo foi de 62% nos 30 dias pós-parto, 52,59% nos 60 dias e 16% aos 180 dias pós-parto. Não houve associação estatisticamente significativa entre a confiança da adolescente com a duração do aleitamento materno exclusivo. Houve associação estatisticamente significativa entre a confiança e as variáveis \"intercorrência na gestação\" (p=0,0069) e \"intercorrência no trabalho de parto e/ou parto\"(p=0,0316), ou seja, as adolescentes que não tiveram nenhuma intercorrência na gestação ou no trabalho de parto e/ou parto apresentaram maior confiança na amamentação. Conclui-se que a confiança elevada não foi um fator preditivo da prevalência do AME entre as mães adolescentes, porém foram identificados fatores que influenciaram na confiança para amamentar. Assim, ressalta- se a importância de sua análise na prática clínica com o intuito de fornecer subsídios que favoreçam a melhoria dos índices de amamentação e, consequentemente, da saúde materno- infantil / The practice of breastfeeding and its benefits for maternal and child health has been the subject of many scientific studies. Despite the evidence of benefits, there is the need to expand the vision of the issues surrounding breastfeeding, understanding this process as multifactorial. Thus, maternal age is one of the factors that influence breastfeeding, as teenage mothers may have greater difficulty in initiation and maintenance of this practice. In addition, maternal confidence has been identified as a modifiable and protective variable in relation to breastfeeding, as it influences the beginning, adhesion and maintenance. The objectives of this study were to verify the mother\'s confidence in breastfeeding among teenage mothers; identify the prevalence of exclusive breastfeeding in the ranges of 30, 60 and 180 days of life; verify the association between maternal breastfeeding confidence to the adolescents and duration of exclusive breastfeeding, in intervals of 30, 60 and 180 days postpartum. This is a prospective longitudinal, observational and analytical, held at the rooming CRSM-MATER, in Ribeirão Preto / SP. Data collection was conducted from January 2014 to June 2015. The sample consisted of 160 nursing mothers adolescents. For data collection, they were applied a questionnaire on sociodemographic and obstetrical information and the Breastfeeding Self- Efficacy Scale tool (BSES) among adolescent mothers admitted to the rooming. Subsequently, these adolescents were accompanied by search in 30, 60 and 180 days postpartum, using the third data collection instrument, with questions relating to food offered to children and complications during the breastfeeding period. Data were analyzed using the statistical program Statistical Analysis System SAS® 9.0. To characterize the sample, the analysis was based on descriptive statistics. To investigate the relationship between maternal confidence and breastfeeding times was performed by analysis of variance (ANOVA) and Pearson\'s correlation coefficient. To determine the association between the qualitative variables, the data were submitted to Fisher\'s exact test. For all statistical analyzes were considered 5% significance level. Most participants (56.90%) showed a high level of confidence to breastfeed. The prevalence of exclusive breastfeeding was 62% within 30 days postpartum, 52.59% in 60 days and 16% at 180 days postpartum. There was no statistically significant association between adolescent trust with the duration of exclusive breastfeeding. There was a statistically significant association between the trust and the variables \"complications during pregnancy\" (p = 0.0069) and \"complications during labor and / or childbirth\" (p = 0.0316), that is, the teenagers who did not have no complications during pregnancy or labor and / or delivery showed greater confidence in breastfeeding. It is concluded that the high confidence was not a predictor of the prevalence of exclusive breastfeeding among teenage mothers, but were identified factors that influenced the confidence to breastfeed. Thus, we emphasize the importance of his analysis in clinical practice in order to provide subsidies to encourage the improvement of breastfeeding rates and consequently maternal and child health
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Autoeficácia na amamentação no pós-parto imediato entre puérperas adolescentes e adultas em uma maternidade no município de Ribeirão Preto/SP / Breastfeeding Self-efficacy in the immediate postpartum period between adolescents and adults mothers at a maternity hospital in Ribeirao Preto, Brazil

Carolina Maria de Sá Guimarães 28 July 2015 (has links)
O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até o sexto mês de vida da criança, e complementado até 2 anos ou mais. Esta recomendação baseia-se nos inúmeros benefícios da amamentação já descritos pela literatura. Apesar destes benefícios, os índices de amamentação no Brasil e no mundo encontram-se abaixo do recomendado. Dentre os fatores que levam as mulheres a desmamar precocemente destaca-se a confiança em amamentar, também conhecida como Autoeficácia na Amamentação, que é uma variável modificável e pode, assim, ser melhorada quando é identificada. Os objetivos deste estudo foram: verificar a autoeficácia na amamentação entre puérperas adolescentes e adultas no pós-parto imediato; comparar os escores da autoeficácia na amamentação entre os dois grupos; verificar a associação entre as variáveis socioeconômicas, obstétricas e neonatais e os níveis de autoeficácia na amamentação. Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, realizado no alojamento conjunto do CRSM-MATER, no município de Ribeirão Preto/SP. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a julho de 2014, utilizando-se como instrumentos um questionário com informações sociodemográficas e obstétricas; e a versão brasileira da Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) que avaliou a autoeficácia na amamentação. A amostra foi constituída de 400 puérperas, sendo 306 adultas e 94 adolescentes. Os dados foram processados e analisados utilizando-se os programas estatísticos Statistical Analysis System SAS® 9.0 e R versão 3.0. A análise dos dados foi fundamentada na estatística descritiva para caracterizar a amostra; para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, foi realizado o Teste Exato de Fisher; para comparar os valores de autoeficácia entre puérperas adolescentes e adultas, as médias foram submetidas ao teste t- Student. Para todos os testes foi considerado um nível de significância de 5%. Tanto entre as puérperas adolescentes quanto entre as puérperas adultas, a maioria (54%) apresentou níveis elevados de autoeficácia, e a diferença entre os escores de adolescentes e adultas não foi estatisticamente significativo (p=0,3482). Entre as adolescentes, níveis de autoeficácia mais elevados e estatisticamente significativos estavam associados às variáveis: ter apoio da mãe ou da sogra no pós-parto (p=0,0083), amamentar na primeira hora de vida (p=0,0244) e estar em aleitamento materno exclusivo no momento da coleta de dados (p=0,0148). Entre as adultas, as que se declararam de cor preta ou parda apresentaram níveis de autoeficácia mais elevados, como também as que apresentavam maior nível de escolaridade, sendo estes resultados estatisticamente significativos, (p=0,0304 e p=0,0280 respectivamente). Conclui-se que a idade isoladamente não foi um fator preditivo da autoeficácia mais elevada, porém cada grupo apresentou particularidades que influenciaram a confiança da mulher no ato de amamentar. Os profissionais devem estar atentos à autoeficácia na amamentação, visto que é uma variável modificável, com o intuito de direcionar ações específicas aos grupos de mulheres adolescentes e adultas, favorecendo assim o aumento dos índices de aleitamento / The World Health Organization (WHO) recommends exclusive breastfeeding for the first six months of life and continued breastfeeding with complementary foods up for two years. This recommendation is based on the benefits described on the scientific literature. However, Brazilian and world exclusive breastfeeding rates are lower than recommended. The maternal confidence for breastfeeding, called Breastfeeding Self-efficacy, is one reasons for the early weaning and is a modifiable variable that can be improved, once it is identified. The aims of this study are: measure breastfeeding self-efficacy between adolescents and adults mothers in the immediate postpartum; comparing breastfeeding self-efficacy scores between these two groups; verifying the association between socioeconomics, obstetrics and neonatal results with breastfeeding self-efficacy levels. This is an observational, cross-sectional and descriptive study, developed at a maternity hospital in Ribeirao Preto, Brasil. Data were collected between January and July 2014; the sociodemografics and obstetrics information were collected using a questionnaire developed for this study; the breastfeeding self-efficacy scores was obtained using the Brazilian version of the Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES). The sample consisted of 400 mothers, with 306 adults and 94 adolescents. Data were processed and analyzed using the Statistical Analysis System SAS® 9.0 and R 3.0 version. Descriptive statistics were used to analyze the socio-demographics and obstetrics datas; Fisher Exact Test was used to verify association between qualitative variables; Student t-test was used to compare medians of breastfeeding self-efficacy between adolescents and adults mothers. For all tests was considered a 5% significance level. Most adolescents and adults mothers (54%) presented high levels of breastfeeding self-efficacy and there was no statistical significant difference between scores of adolescents and adults mothers (p=0,3482). Between the adolescents mothers, the high levels of breastfeeding self-efficacy were associated with these variables: have support of mother or mother in law at the postpartum period (p=0,0083), breastfeeding at the first hour of life (p=0,0244) and exclusively breastfeeding at the moment of data collection (p=0,0148). Between the adults mothers, women whom were considered themselves as black or brown-skinned had high levels of breastfeeding self-efficacy, as also whom had more educational levels and this results were statistical significant (p=0,0304 and p=0,0280 respectively). In conclusion, the maternal age only was not a predictive of high level of breastfeeding self-efficacy. However, each group of mothers presented particularities that could influence the women breastfeeding confidence. Health professionals need to be careful about breastfeeding self-efficacy since this is a modifiable variable, in order to direct specific actions for each group of mothers (adolescents and adult mothers) to improve the breastfeeding rates

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