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Determinantes sociais da saúde: os olhares dos profissionais da atenção básica do município de Marília-SP / Social determinants of health: primary care professionals eyes in the municipal district of MariliaVernasque, Juliana Ribeiro da Silva 11 February 2011 (has links)
Os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) constituem hoje importante objeto de estudo no campo da Saúde Coletiva, pois a compreensão dos mesmos possibilita ações de cuidado e de resposta às necessidades de saúde nos âmbitos de promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde, além de auxiliar na diminuição das vulnerabilidades, das iniquidades em saúde e concorrer para a promoção da justiça social. O objetivo deste estudo foi identificar quais aspectos dos DSS são reconhecidos pelos profissionais de atenção básica do município de Marília no cotidiano do trabalho em saúde, bem como são apreendidos e manejados como necessidades na produção de cuidados em saúde. Esta pesquisa é de natureza qualitativa, utilizando como método entrevistas semi-estruturadas e observações participantes de tipo etnográfico. Foram entrevistadas cinco profissionais de saúde de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e cinco profissionais de uma unidade de ESF (Estratégia Saúde da Família). Foi realizado tratamento interpretativo-compreensivo do material de campo, baseado nas categorias do modelo de DSS de Dahlgren e Whitehead (1991), no conceito de Cuidado em saúde de Ayres (2009) e no quadro das necessidades de saúde de Schraiber e Mendes Gonçalves (2000) e Cecílio (2001). Para apresentação dos resultados foram agrupados quatro eixos temáticos: 1) Condições de vida e trabalho; 2) O estilo de vida dos indivíduos; 3) Redes sociais e comunitárias e 4) Condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais. A interpretação dos resultados levou às seguintes conclusões principais: a necessidade da abordagem dos DSS na formação dos profissionais de saúde e, também, incentivo às atividades de educação permanente, reuniões com a comunidade, ações intersetoriais e políticas públicas com essa finalidade; o trabalho em equipe favorece intervenções de saúde mais atentas aos DSS; ações integrais de cuidado em saúde, tais como, o acolhimento, a escuta ampliada dos sujeitos, que proporcionará uma comunicação mais efetiva com o outro, o respeito à autonomia e a formação de vínculos, expandem as possibilidades de efetivos cuidados e resposta às necessidades de saúde, contribuindo para um cuidado em saúde mais humanizado, integral e equitativo / Social Determinants of Health (SDH) are nowadays an important object of study in the field of Public Health. On understanding them will allow actions of care and response to health needs in the promotion, prevention, treatment and health recovery; besides helping to reduce vulnerabilities, health inequities and contribute to the promotion of social justice. Firstly, the purpose of the study was to identify which aspects of SDH are recognized for the Primary Care Professionals in the Municipal district of Marilia; as well as they are perceived and managed to promote health. Secondly, this research selected a qualitative method, which the interview guide used was semi-structured and ethnographic observations of the participants. Thirdly, five women professionals, public health authorities, were interviewed in a Basic Health Unit (BHU) and five more public health authorities of a FHS (Family Health Strategy). Fourthly, a treatment was performed in an interpretive understanding way to the field material, based on the categories of SDH pattern by Dahlgren and Whitehead (1991), the concept of health care by Ayres (2009) and in the context of the health needs by Schraiber and by Mendes Gonçalves (2000) and by Cecilio (2001). In order to present the results were grouped four themes: 1) Conditions of life and work, 2) The lifestyle of individuals, 3) Social Networking and Community 4) Socioeconomic, cultural and environmental on the whole. Finally, the interpretation of such results led to the following main conclusions: the need for SDH approach in the training of health professionals and also stimulate the activities of Continuing Education, attending meetings with the community, intersectoral action and public policies for this purpose; teamwork promotes health interventions more responsive to SDH; full shares of health care, such as hospitality, extended listening of the individuals that will provide more effective communication with others, respect for autonomy and the formation of bonds expands the possibilities for effective care and health needs, helping with a health care more humane, comprehensive and equitable
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Costs of illness, demand for medical care, and the prospect of community health insurance schemes in the rural areas of Ethiopia /Asfaw, Abay. January 2003 (has links)
Thesis (doctoral)--Universität, Bonn, 2002. / Includes bibliographical references (p. 207-218).
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Utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentesAbreu, Kelly Piacheski de January 2013 (has links)
A utilização de serviços de emergência por usuários não urgentes contribui para a superlotação e interfere na capacidade da equipe para atender toda a demanda, prejudicando a prestação de cuidados aos usuários urgentes. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes. Estudo epidemiológico analítico, transversal do tipo inquérito/survey. Utilizou-se uma amostra aleatória simples com 386 usuários não urgentes do grupo etário de 18 a 59 anos. Os dados foram coletados de maio a junho de 2012, por meio de aplicação de questionário. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e analítica. Entre os respondentes 68,4% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 36,7 anos, 60,1% eram procedentes do município de Porto Alegre e 40,7% pertenciam ao nível econômico C. Dos participantes, 51,3% possuíam doença crônica, 88,6% aguardaram pelo menos 24 horas para procurar atendimento após o início dos sintomas e aproximadamente 53% procuraram o serviço de emergência por conta própria. Os motivos de utilização do serviço de emergência por usuários não urgentes referentes à preferência do usuário se associaram a estar trabalhando, a realizar cuidados caseiros antes de ir ao serviço de emergência e utilizar o serviço por conta própria. Os motivos referentes à disponibilidade de tecnologias se associaram a estar trabalhando, possuir lesões de pele e abscessos, aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência, acreditar que exames de imagem eram necessários e apresentar maior tempo de início dos sintomas. Os motivos relacionados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre se associaram a possuir vínculo com o ambulatório do hospital e apresentar duas ou mais morbidades crônicas. Os motivos referentes ao acesso se associaram a não possuir problemas de extremidades e o motivo referente à percepção de urgência se associou a aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência e pertencer aos níveis econômicos menos favorecidos. Os motivos para utilizar o serviço de emergência refletiram as necessidades de saúde e anseios dos usuários que devem ser levados em consideração na organização da rede de atenção. / The use of emergency department for non-urgent patients contribute to the overcrowding and interfere with the team’s capacity to meet the full demand, thus affecting the care provided to urgent patients. The present study aimed to analyze the use of the Emergency Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre by patients with non-urgent problems. A analytical cross-sectional epidemiological survey was conducted. A simple random sample comprised of 386 non-urgent patients aged between 18 and 59 years was analyzed. Data were collected between May and June 2012 using a questionnaire. Descriptive and analytical statistics was used for data analysis. Of all respondents, 68.4% were females, mean age was 36.7 years, 60.1% were from the city of Porto Alegre and 40.7% belonged to socioeconomic level C. Of all participants, 51.3% had a chronic disease, 88.6% waited for less than 24 hours to seek health care after the onset of symptoms and approximately 53% sought the emergency service by themselves. The user preference-related reasons for non-urgent patients to use the emergency service were associated with occupation, performing home care before seeking the emergency service, and using the service by themselves. The technology availabilityrelated reasons were associated with occupation, skin lesions and abscesses, waiting for 31 to 120 days to have requested tests performed in the referral health service, believing that imaging exams were required, and longer time for symptoms to appear. Reasons related to Hospital de Clínicas de Porto Alegre were associated with being registered with the hospital’s outpatient service and having two or more chronic diseases. Additionally, access-related reasons were associated with not having extremity problems and emergency perception-related reasons were associated with waiting for 31 to 120 days to have the requested tests performed in the referral health service and belonging to lower socioeconomic levels. The reasons for using emergency services reflected users’ health needs and concerns, which should be taken into consideration in the health network organization. / El uso de los servicios de emergencia por pacientes no urgentes contribuye a la superpoblación e interfieren en la capacidad del equipo para atender la sobredemanda, perjudicando la prestación de cuidados al paciente de urgencia. Se objetivó analizar la utilización del Servicio de Emergencia del Hospital de Clínicas de Porto Alegre por pacientes con demandas no urgentes. Estudio epidemiológico analítico, transversal, del tipo averiguación/survey. Se utilizó una muestra aleatoria simple con 386 pacientes no urgentes del grupo etario de 18 a 59 años. Datos recolectados de mayo a junio de 2012, mediante cuestionario. Para analizar los datos se utilizó estadística descriptiva y analítica. Entre los que respondieron, 68,4% eran de sexo femenino, la media etaria fue 36,7 años, 60,1% procedían del municipio de Porto Alegre y 40,7% pertenecía al nivel económico C. De los participantes, 51,3% padecía enfermedad crónica, 88,6% aguardaron al menos 24 horas para buscar atención luego del inicio de los síntomas y aproximadamente 53% escogió el servicio de emergencia por cuenta propia. Las razones de utilización del servicio de emergencia por pacientes no urgentes en referencia a su preferencia se asoció a estar trabajando, a realizar cuidados caseros antes de presentarse en Emergencias y utilizar el servicio por propia decisión. Las razones referidas a la disponibilidad de tecnologías se asociaron a estar trabajando, tener lesiones dérmicas y abscesos, aguardar entre 31 y 120 días para efectuarse análisis solicitados en el servicio de salud de referencia, suponer que se necesitaba de estudios de imágenes y presentar mayor tiempo de inicio de síntomas. Las razones relacionadas al Hospital de Clínicas de Porto Alegre se asociaron a poseer vínculos con el ambulatorio del hospital y presentar dos o más condiciones crónicas. Las razones referidas al acceso se asocian a no poseer problemas de extremidades, y la razón referente a la percepción de urgencia se asoció a aguardar entre 31 y 120 días para efectuar análisis solicitados en el servicio de salud de referencia y pertenecer a los niveles económicos menos favorecidos. Los motivos para utilizar el servicio de emergencia reflejaron las necesidades de salud y aspiraciones de los pacientes, que deben ser tomados en consideración en la organización de la red de atención.
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Utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentesAbreu, Kelly Piacheski de January 2013 (has links)
A utilização de serviços de emergência por usuários não urgentes contribui para a superlotação e interfere na capacidade da equipe para atender toda a demanda, prejudicando a prestação de cuidados aos usuários urgentes. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes. Estudo epidemiológico analítico, transversal do tipo inquérito/survey. Utilizou-se uma amostra aleatória simples com 386 usuários não urgentes do grupo etário de 18 a 59 anos. Os dados foram coletados de maio a junho de 2012, por meio de aplicação de questionário. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e analítica. Entre os respondentes 68,4% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 36,7 anos, 60,1% eram procedentes do município de Porto Alegre e 40,7% pertenciam ao nível econômico C. Dos participantes, 51,3% possuíam doença crônica, 88,6% aguardaram pelo menos 24 horas para procurar atendimento após o início dos sintomas e aproximadamente 53% procuraram o serviço de emergência por conta própria. Os motivos de utilização do serviço de emergência por usuários não urgentes referentes à preferência do usuário se associaram a estar trabalhando, a realizar cuidados caseiros antes de ir ao serviço de emergência e utilizar o serviço por conta própria. Os motivos referentes à disponibilidade de tecnologias se associaram a estar trabalhando, possuir lesões de pele e abscessos, aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência, acreditar que exames de imagem eram necessários e apresentar maior tempo de início dos sintomas. Os motivos relacionados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre se associaram a possuir vínculo com o ambulatório do hospital e apresentar duas ou mais morbidades crônicas. Os motivos referentes ao acesso se associaram a não possuir problemas de extremidades e o motivo referente à percepção de urgência se associou a aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência e pertencer aos níveis econômicos menos favorecidos. Os motivos para utilizar o serviço de emergência refletiram as necessidades de saúde e anseios dos usuários que devem ser levados em consideração na organização da rede de atenção. / The use of emergency department for non-urgent patients contribute to the overcrowding and interfere with the team’s capacity to meet the full demand, thus affecting the care provided to urgent patients. The present study aimed to analyze the use of the Emergency Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre by patients with non-urgent problems. A analytical cross-sectional epidemiological survey was conducted. A simple random sample comprised of 386 non-urgent patients aged between 18 and 59 years was analyzed. Data were collected between May and June 2012 using a questionnaire. Descriptive and analytical statistics was used for data analysis. Of all respondents, 68.4% were females, mean age was 36.7 years, 60.1% were from the city of Porto Alegre and 40.7% belonged to socioeconomic level C. Of all participants, 51.3% had a chronic disease, 88.6% waited for less than 24 hours to seek health care after the onset of symptoms and approximately 53% sought the emergency service by themselves. The user preference-related reasons for non-urgent patients to use the emergency service were associated with occupation, performing home care before seeking the emergency service, and using the service by themselves. The technology availabilityrelated reasons were associated with occupation, skin lesions and abscesses, waiting for 31 to 120 days to have requested tests performed in the referral health service, believing that imaging exams were required, and longer time for symptoms to appear. Reasons related to Hospital de Clínicas de Porto Alegre were associated with being registered with the hospital’s outpatient service and having two or more chronic diseases. Additionally, access-related reasons were associated with not having extremity problems and emergency perception-related reasons were associated with waiting for 31 to 120 days to have the requested tests performed in the referral health service and belonging to lower socioeconomic levels. The reasons for using emergency services reflected users’ health needs and concerns, which should be taken into consideration in the health network organization. / El uso de los servicios de emergencia por pacientes no urgentes contribuye a la superpoblación e interfieren en la capacidad del equipo para atender la sobredemanda, perjudicando la prestación de cuidados al paciente de urgencia. Se objetivó analizar la utilización del Servicio de Emergencia del Hospital de Clínicas de Porto Alegre por pacientes con demandas no urgentes. Estudio epidemiológico analítico, transversal, del tipo averiguación/survey. Se utilizó una muestra aleatoria simple con 386 pacientes no urgentes del grupo etario de 18 a 59 años. Datos recolectados de mayo a junio de 2012, mediante cuestionario. Para analizar los datos se utilizó estadística descriptiva y analítica. Entre los que respondieron, 68,4% eran de sexo femenino, la media etaria fue 36,7 años, 60,1% procedían del municipio de Porto Alegre y 40,7% pertenecía al nivel económico C. De los participantes, 51,3% padecía enfermedad crónica, 88,6% aguardaron al menos 24 horas para buscar atención luego del inicio de los síntomas y aproximadamente 53% escogió el servicio de emergencia por cuenta propia. Las razones de utilización del servicio de emergencia por pacientes no urgentes en referencia a su preferencia se asoció a estar trabajando, a realizar cuidados caseros antes de presentarse en Emergencias y utilizar el servicio por propia decisión. Las razones referidas a la disponibilidad de tecnologías se asociaron a estar trabajando, tener lesiones dérmicas y abscesos, aguardar entre 31 y 120 días para efectuarse análisis solicitados en el servicio de salud de referencia, suponer que se necesitaba de estudios de imágenes y presentar mayor tiempo de inicio de síntomas. Las razones relacionadas al Hospital de Clínicas de Porto Alegre se asociaron a poseer vínculos con el ambulatorio del hospital y presentar dos o más condiciones crónicas. Las razones referidas al acceso se asocian a no poseer problemas de extremidades, y la razón referente a la percepción de urgencia se asoció a aguardar entre 31 y 120 días para efectuar análisis solicitados en el servicio de salud de referencia y pertenecer a los niveles económicos menos favorecidos. Los motivos para utilizar el servicio de emergencia reflejaron las necesidades de salud y aspiraciones de los pacientes, que deben ser tomados en consideración en la organización de la red de atención.
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Utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentesAbreu, Kelly Piacheski de January 2013 (has links)
A utilização de serviços de emergência por usuários não urgentes contribui para a superlotação e interfere na capacidade da equipe para atender toda a demanda, prejudicando a prestação de cuidados aos usuários urgentes. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por usuários com demandas não urgentes. Estudo epidemiológico analítico, transversal do tipo inquérito/survey. Utilizou-se uma amostra aleatória simples com 386 usuários não urgentes do grupo etário de 18 a 59 anos. Os dados foram coletados de maio a junho de 2012, por meio de aplicação de questionário. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e analítica. Entre os respondentes 68,4% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 36,7 anos, 60,1% eram procedentes do município de Porto Alegre e 40,7% pertenciam ao nível econômico C. Dos participantes, 51,3% possuíam doença crônica, 88,6% aguardaram pelo menos 24 horas para procurar atendimento após o início dos sintomas e aproximadamente 53% procuraram o serviço de emergência por conta própria. Os motivos de utilização do serviço de emergência por usuários não urgentes referentes à preferência do usuário se associaram a estar trabalhando, a realizar cuidados caseiros antes de ir ao serviço de emergência e utilizar o serviço por conta própria. Os motivos referentes à disponibilidade de tecnologias se associaram a estar trabalhando, possuir lesões de pele e abscessos, aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência, acreditar que exames de imagem eram necessários e apresentar maior tempo de início dos sintomas. Os motivos relacionados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre se associaram a possuir vínculo com o ambulatório do hospital e apresentar duas ou mais morbidades crônicas. Os motivos referentes ao acesso se associaram a não possuir problemas de extremidades e o motivo referente à percepção de urgência se associou a aguardar de 31 a 120 dias para realizar exames solicitados no serviço de saúde de referência e pertencer aos níveis econômicos menos favorecidos. Os motivos para utilizar o serviço de emergência refletiram as necessidades de saúde e anseios dos usuários que devem ser levados em consideração na organização da rede de atenção. / The use of emergency department for non-urgent patients contribute to the overcrowding and interfere with the team’s capacity to meet the full demand, thus affecting the care provided to urgent patients. The present study aimed to analyze the use of the Emergency Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre by patients with non-urgent problems. A analytical cross-sectional epidemiological survey was conducted. A simple random sample comprised of 386 non-urgent patients aged between 18 and 59 years was analyzed. Data were collected between May and June 2012 using a questionnaire. Descriptive and analytical statistics was used for data analysis. Of all respondents, 68.4% were females, mean age was 36.7 years, 60.1% were from the city of Porto Alegre and 40.7% belonged to socioeconomic level C. Of all participants, 51.3% had a chronic disease, 88.6% waited for less than 24 hours to seek health care after the onset of symptoms and approximately 53% sought the emergency service by themselves. The user preference-related reasons for non-urgent patients to use the emergency service were associated with occupation, performing home care before seeking the emergency service, and using the service by themselves. The technology availabilityrelated reasons were associated with occupation, skin lesions and abscesses, waiting for 31 to 120 days to have requested tests performed in the referral health service, believing that imaging exams were required, and longer time for symptoms to appear. Reasons related to Hospital de Clínicas de Porto Alegre were associated with being registered with the hospital’s outpatient service and having two or more chronic diseases. Additionally, access-related reasons were associated with not having extremity problems and emergency perception-related reasons were associated with waiting for 31 to 120 days to have the requested tests performed in the referral health service and belonging to lower socioeconomic levels. The reasons for using emergency services reflected users’ health needs and concerns, which should be taken into consideration in the health network organization. / El uso de los servicios de emergencia por pacientes no urgentes contribuye a la superpoblación e interfieren en la capacidad del equipo para atender la sobredemanda, perjudicando la prestación de cuidados al paciente de urgencia. Se objetivó analizar la utilización del Servicio de Emergencia del Hospital de Clínicas de Porto Alegre por pacientes con demandas no urgentes. Estudio epidemiológico analítico, transversal, del tipo averiguación/survey. Se utilizó una muestra aleatoria simple con 386 pacientes no urgentes del grupo etario de 18 a 59 años. Datos recolectados de mayo a junio de 2012, mediante cuestionario. Para analizar los datos se utilizó estadística descriptiva y analítica. Entre los que respondieron, 68,4% eran de sexo femenino, la media etaria fue 36,7 años, 60,1% procedían del municipio de Porto Alegre y 40,7% pertenecía al nivel económico C. De los participantes, 51,3% padecía enfermedad crónica, 88,6% aguardaron al menos 24 horas para buscar atención luego del inicio de los síntomas y aproximadamente 53% escogió el servicio de emergencia por cuenta propia. Las razones de utilización del servicio de emergencia por pacientes no urgentes en referencia a su preferencia se asoció a estar trabajando, a realizar cuidados caseros antes de presentarse en Emergencias y utilizar el servicio por propia decisión. Las razones referidas a la disponibilidad de tecnologías se asociaron a estar trabajando, tener lesiones dérmicas y abscesos, aguardar entre 31 y 120 días para efectuarse análisis solicitados en el servicio de salud de referencia, suponer que se necesitaba de estudios de imágenes y presentar mayor tiempo de inicio de síntomas. Las razones relacionadas al Hospital de Clínicas de Porto Alegre se asociaron a poseer vínculos con el ambulatorio del hospital y presentar dos o más condiciones crónicas. Las razones referidas al acceso se asocian a no poseer problemas de extremidades, y la razón referente a la percepción de urgencia se asoció a aguardar entre 31 y 120 días para efectuar análisis solicitados en el servicio de salud de referencia y pertenecer a los niveles económicos menos favorecidos. Los motivos para utilizar el servicio de emergencia reflejaron las necesidades de salud y aspiraciones de los pacientes, que deben ser tomados en consideración en la organización de la red de atención.
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Práticas de enfermeiras da USF Jardim Boa Vista: em pauta a participação social / Nurses practices at the Jd. Boa Vista family health unit: addressing social participationBarbara Ribeiro Buffette Silva 19 December 2012 (has links)
O objeto deste estudo são as práticas que favorecem a participação social, realizadas por enfermeiros na Atenção Básica, em Unidade de Saúde da Família (USF). As práticas dos enfermeiros na Atenção Básica têm sido orientadas pelas diretrizes das políticas públicas de saúde, por isso devem adotar a concepção do processo-saúde doença sancionada no Sistema de Saúde brasileiro, a de que esse processo tem determinantes e condicionantes associados às formas de vida dos indivíduos e grupos sociais. Portanto, as práticas devem ser planejadas para responder necessidades de saúde ampliadas. Contudo, os protocolos que orientam práticas de enfermeiros privilegiam o enfoque da clínica médica, limitando o objeto dessas práticas a agravos e doenças. A literatura registra a descrição de práticas preponderantemente ancoradas nos saberes da clínica médica, centradas em agravos, doenças, processos característicos de determinadas fases da vida; ou seja, práticas que respondem principalmente necessidades de preservação da vida. Defende-se que a inclusão da participação social como uma das finalidades das práticas de saúde permite respostas a necessidades de saúde ampliadas, considerando-se que essa participação está nas raízes das necessidades de saúde, na medida em que possibilita o aprimoramento das condições de reprodução social. Referencial teórico: necessidades de saúde são reconhecidas como necessidades de reprodução social, portanto, determinadas pela inserção social dos indivíduos e grupos sociais, e se conformarão de forma distinta nas diferentes classes sociais. Portanto, necessidades de saúde não são respondidas apenas em serviços de saúde. Para respondê-las é necessário que se considere as necessidades de reprodução social - originadas nas formas de trabalhar e de viver, que estão na base dos processos saúde-doença; a necessidade da presença do Estado, que garante direitos para viabilizar respostas a necessidades de reprodução social e as necessidades de participação social, que possibilitam colocar em jogo necessidades acima de interesses, possibilitando o aprimoramento das necessidades de reprodução social. Participação neste estudo é compreendida como processos de lutas sociais voltadas para a transformação de condições da realidade social, de carência econômica e/ou opressão sociopolítica e cultural. Objetivo geral: apreender características das práticas operacionalizadas por enfermeiros, na AB, que tenham como uma das finalidades o estímulo à participação social de usuários do serviço e de grupos sociais. Objetivos específicos: identificar as práticas realizadas por enfermeiros de uma USF; identificar e analisar as práticas realizadas por enfermeiros que favorecem mobilização e participação social; analisar as práticas que efetivam a participação social, realizadas por enfermeiros. Finalidade: subsidiar as práticas de saúde na AB, com ênfase nas do enfermeiro, para que sejam operacionalizadas como respostas a necessidades de saúde ampliadas. Procedimentos metodológicos: estudo qualitativo, do tipo estudo de caso, realizado em uma USF da Supervisão de Saúde do Butantã com todos os enfermeiros que atuavam na Estratégia de Saúde da Família. Primeiro foram realizadas entrevistas e depois observação participante de práticas que favoreciam a participação social. Necessidades de saúde e participação social foram as categorias analíticas. O projeto foi aprovado por Comitês de Ética em Pesquisa e respeitou os preceitos éticos recomendados. Resultados: Foram identificadas, nos processos de trabalho de enfermeiras da USF, práticas pautadas na concepção dos determinantes sociais do processo saúde-doença; portanto, práticas ampliadas, tanto voltadas a atendimento individual ao usuário quanto ao coletivo, a grupos sociais. Essas práticas incorporavam a associação entre condições de reprodução social e processos saúde-doença; ou seja, respondiam a necessidades de saúde ampliadas, para além daquelas concretizadas no corpo bio-psíquico. Ao construir com os sujeitos do cuidado a compreensão desse nexo, essas práticas possibilitavam a mobilização, inerente à participação social, com vistas ao aprimoramento das condições de trabalho e vida e, consequentemente, de saúde. Portanto, os espaços de respostas a necessidades de saúde ampliadas não eram restritos ao cuidado individual e os de mobilização para a participação social não eram restritos, nem exclusivos do Conselho Gestor. Essas práticas participativas estavam incorporadas nos processos de trabalho das enfermeiras da USF; portanto, legitimadas pela gerente da USF, também enfermeira, em sintonia com características de gestão democrática dessa USF. Considerações finais: para que as práticas de saúde respondam a necessidades de saúde, a participação social deve ser incorporada às finalidades dos processos de trabalho de todos os trabalhadores de saúde. Acredita-se que essa é a forma de garantir que as necessidades de saúde dos moradores sejam reconhecidas e possam ser tomadas como objeto, não só dos processos de trabalho da USF, mas também dos processos de participação social, uma vez que essa participação possibilita a modificação da realidade concreta dos grupos sociais, pela via do aprimoramento das condições de reprodução social que estão, por sua vez, nas raízes das necessidades de saúde. No entanto, esse processo deve ser reconhecido pelos trabalhadores, a começar pela gerência dos serviços, para não serem esporádicos, eventuais. / The objects of the present study are the practices that favor social participation, performed by primary health care nurses working in Family Health Units (FHU). Primary health nurses practices have been guided by public health policies, and should, therefore, adopt the concept of the health-diseases process as sanctioned by the national health system, which states that there are determining and conditioning factors associated with the life styles of individuals and social groups. For this reason, nurses must plan their practices aiming to meet broader health needs. However, the protocols guiding nurses practices focus mainly on clinical medicine, thus limiting the objects of these practices to illness and disease. Literature records the description of practices based predominantly on clinical medicine knowledge, centered on illness, disease, and processes characteristic of specific life phases; i.e., practices that meet mainly the needs for the preservation of life. It is believed that including social participation as one of the goals of health care would allow achieving responses for the broader health needs, since that participation stands in the roots of health needs, as it permits to enhance the conditions of social reproduction. Theoretical framework: health needs are recognized as the needs of social reproduction, hence, they are determined by the social insertion of individuals and social groups, and will emerge in different ways in the different social classes. Therefore, health needs are not met exclusively at health services. In order to meet health needs, it is necessary to consider the needs of social reproduction which originate in the different ways of working and living, and stand at the basis of health-diseases processes; the need for the presence of the State, which assures the rights to meeting the needs of social reproduction and of social participation, which permit to attend to needs before interests, thus allowing an enhancement of the social reproduction needs. Participating in this study is understood as the processes of social battles aimed at transforming the conditions of social reality, economic needs and/or sociopolitical and cultural oppression. Overall objective: to identify the characteristics of the practices conducted by primary health care nurses, which aim to encourage the social participations of patients and social groups. Specific objectives: to identify the practices conducted by the nurses of a FHU; identify and analyze the nurses practices that benefit mobilization and social participation; analyze the nurses practices that make social participation effective. Purpose: to support primary health care practices, focused on nurses practices, so they are conducted as responded to broader health needs. Methodological procedures: qualitative case study, performed with all nurses working with Family Health Strategy at the FHU of the Butantã Health Division. First, interviews were conducted. After, were made the participant observation of practices that favor social participation. Health needs and social participation were the analytical categories. The project was approved by Research Ethics Committees and complied with all ethical principles. Results: It was identified, in the FHU nurses working processes, practices based on the concept of the social determinants of the health-disease process; hence, broader practices, aiming at the health care to individuals as well as to social groups. Those practices incorporated the association between the conditions of social reproduction and health-disease processes; in other words, they answered broader health needs, beyond those of the bio-psyche-body. By achieving an understanding of that nexus with the subjects of care, those practices allowed for mobilization, inherent to social participation, with a view to improving ones work, life, and, thus, health conditions. Therefore, the spaces for answering broader health needs were not restricted to individual care, and those of mobilization for social participation were not restricted nor exclusive of the Administration Committee. These participative practices were incorporated in the working processes of FHU nurses; however, legitimated by the FHU manager, who was also a nurse, in harmony with the characteristics of the democratic administration of the referred FHU. Final remarks: in order for health practices to meet health needs, social participation must be incorporated to the purposes of the working processes of all health care workers. This is the way of assuring that the health needs of the local population will be recognized and made the object not only of the work at the FHU, but also of processes of social participation, as the latter allows making a change in the concrete reality of the social groups, by improving the conditions of social reproduction, which, on their hand, stand within the roots of the health needs. Nevertheless, workers, particularly and firstly the management, must acknowledge that process, so it does not become periodic, sporadic.
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Representações de comunidade para o trabalho em saúde: demandas e necessidades médico-sociais no cotidiano das práticas do Programa de Saúde da Família / Representations of the community to the work in health: medical-social demands and necessities in the daily practices of the Family Health ProgramAriane Machado Palma 28 April 2009 (has links)
Trata-se das representações de comunidade para o trabalho em saúde tal como a tomam os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) tendo por base demandas e necessidades médico-sociais: violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental, em um serviço de atenção primária à saúde no município de São Paulo. O percurso metodológico adotado é o da pesquisa qualitativa na modalidade de Estudo de Caso e as técnicas utilizadas foram: entrevista em profundidade semi-estruturada e grupo focal. O serviço de saúde estudado localiza-se em um território definido por bolsão de pobreza e é composto por duas equipes de saúde da família e três equipes ampliadas de saúde bucal, mental e de reabilitação. Vinte e seis profissionais de saúde participaram do estudo. A análise dos dados empíricos parte de três núcleos temáticos: trajetórias e percepções do cotidiano de práticas do PSF; relação serviço de saúde e comunidade; e compreensões temáticas das demandas e necessidades médico-sociais da comunidade. Neste sentido, apreendem-se limites e potencialidades do trabalho em saúde e da relação serviço de saúde e comunidade frente às demandas e necessidades relacionadas à violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental; e discute-se que os profissionais de saúde possuem diferentes percepções acerca de comunidade, o que influencia diretamente o ser profissional diante dela. Compreende-se que profissionais de saúde podem instigar e integrar abordagens intersetoriais para atuarem com demandas e necessidades médico-sociais da comunidade, dependendo assim, se estas forem desveladas e acolhidas nas práticas de cuidado dos serviços de atenção primária à saúde. / It is about the representations of the community to the work in health, as well as the family health program professionals take it, having as a base the medical-social necessities: violence, overuse of alcohol and drugs, mental suffering in a primary attention health service in Sao Paulo municipality. The methodology adopted is the qualitative research in the case study modality and the techniques used were: semi-structured deep interview and focal group. The health service studied is placed in a territory defined as poverty pool and it is composed by two family health groups and three amplified buccal, mental health and rehabilitation. Twenty six health professionals participated in this study. The empiric data analysis starts from three thematic nucleuses: trajectory and daily perception of the practices of the FHP; relation health service and community; and thematic comprehension about the medicalsocial demands and necessities of the community. In this way, it is learned the limits and potentialities of the work in health and the relation health service and community before the demands and necessities related to violence, overuse of alcohol and drugs and mental suffering; and it is discussed that health professionals have different perceptions about the community, what influences directly the professional before it. It is understood that health professionals can instigate and integrate intersectorial approaches to deal with medical-social demands and necessities of the community, depending if these are unveiled and included in the practices of care of primary attention services to health.
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Determinantes sociais da saúde: os olhares dos profissionais da atenção básica do município de Marília-SP / Social determinants of health: primary care professionals eyes in the municipal district of MariliaJuliana Ribeiro da Silva Vernasque 11 February 2011 (has links)
Os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) constituem hoje importante objeto de estudo no campo da Saúde Coletiva, pois a compreensão dos mesmos possibilita ações de cuidado e de resposta às necessidades de saúde nos âmbitos de promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde, além de auxiliar na diminuição das vulnerabilidades, das iniquidades em saúde e concorrer para a promoção da justiça social. O objetivo deste estudo foi identificar quais aspectos dos DSS são reconhecidos pelos profissionais de atenção básica do município de Marília no cotidiano do trabalho em saúde, bem como são apreendidos e manejados como necessidades na produção de cuidados em saúde. Esta pesquisa é de natureza qualitativa, utilizando como método entrevistas semi-estruturadas e observações participantes de tipo etnográfico. Foram entrevistadas cinco profissionais de saúde de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e cinco profissionais de uma unidade de ESF (Estratégia Saúde da Família). Foi realizado tratamento interpretativo-compreensivo do material de campo, baseado nas categorias do modelo de DSS de Dahlgren e Whitehead (1991), no conceito de Cuidado em saúde de Ayres (2009) e no quadro das necessidades de saúde de Schraiber e Mendes Gonçalves (2000) e Cecílio (2001). Para apresentação dos resultados foram agrupados quatro eixos temáticos: 1) Condições de vida e trabalho; 2) O estilo de vida dos indivíduos; 3) Redes sociais e comunitárias e 4) Condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais. A interpretação dos resultados levou às seguintes conclusões principais: a necessidade da abordagem dos DSS na formação dos profissionais de saúde e, também, incentivo às atividades de educação permanente, reuniões com a comunidade, ações intersetoriais e políticas públicas com essa finalidade; o trabalho em equipe favorece intervenções de saúde mais atentas aos DSS; ações integrais de cuidado em saúde, tais como, o acolhimento, a escuta ampliada dos sujeitos, que proporcionará uma comunicação mais efetiva com o outro, o respeito à autonomia e a formação de vínculos, expandem as possibilidades de efetivos cuidados e resposta às necessidades de saúde, contribuindo para um cuidado em saúde mais humanizado, integral e equitativo / Social Determinants of Health (SDH) are nowadays an important object of study in the field of Public Health. On understanding them will allow actions of care and response to health needs in the promotion, prevention, treatment and health recovery; besides helping to reduce vulnerabilities, health inequities and contribute to the promotion of social justice. Firstly, the purpose of the study was to identify which aspects of SDH are recognized for the Primary Care Professionals in the Municipal district of Marilia; as well as they are perceived and managed to promote health. Secondly, this research selected a qualitative method, which the interview guide used was semi-structured and ethnographic observations of the participants. Thirdly, five women professionals, public health authorities, were interviewed in a Basic Health Unit (BHU) and five more public health authorities of a FHS (Family Health Strategy). Fourthly, a treatment was performed in an interpretive understanding way to the field material, based on the categories of SDH pattern by Dahlgren and Whitehead (1991), the concept of health care by Ayres (2009) and in the context of the health needs by Schraiber and by Mendes Gonçalves (2000) and by Cecilio (2001). In order to present the results were grouped four themes: 1) Conditions of life and work, 2) The lifestyle of individuals, 3) Social Networking and Community 4) Socioeconomic, cultural and environmental on the whole. Finally, the interpretation of such results led to the following main conclusions: the need for SDH approach in the training of health professionals and also stimulate the activities of Continuing Education, attending meetings with the community, intersectoral action and public policies for this purpose; teamwork promotes health interventions more responsive to SDH; full shares of health care, such as hospitality, extended listening of the individuals that will provide more effective communication with others, respect for autonomy and the formation of bonds expands the possibilities for effective care and health needs, helping with a health care more humane, comprehensive and equitable
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Gestão do cuidado domiciliar pelo cuidador de um familiar dependente para o autocuidadoNeves, Ana Carolina de Oliveira Jeronymo 10 July 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-07-10 / Este estudo tem por objeto a gestão do cuidado domiciliar pelo cuidador de um familiar parcial ou totalmente dependente para o autocuidado. O enfoque são as necessidades e demandas ao cuidador familiar de usuários do SUS, em atendimento domiciliar. Objetivou-se: desenvolver uma teoria substantiva sobre a gestão do cuidado domiciliar pelo cuidador familiar de adultos e idosos, parcial ou totalmente dependentes para o autocuidado; descrever como o cuidador gere o cuidado de seu familiar, no âmbito domiciliar; compreender as necessidades e as demandas do usuário, sob o olhar do cuidador familiar; analisar os custos financeiros, sociais e emocionais emanados do cuidado domiciliar, na ótica do cuidador familiar. Realizou-se uma pesquisa de natureza qualitativa, com a utilização do referencial metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados, desenvolvida em duas etapas; em ambas executou-se a técnica da observação participante. Na primeira foi realizado ambiência e coleta de dados em prontuário para avaliação do perfil sociodemográfico e de saúde, aplicado a todos os usuários do Programa de Atenção Domiciliar Interdisciplinar, totalizando 46 participantes. Na segunda foram entrevistados dezenove cuidadores familiares, aplicando-se quatro instrumentos para avaliação da capacidade do autocuidado do usuário; avaliação do perfil sociodemográfico e de saúde do cuidador familiar; classificação econômica familiar; avaliação da sobrecarga do cuidador. Além da realização de uma entrevista gravada, com questões semiestruturadas. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos amostrais. O primeiro foi constituído por seis cuidadores de familiares totalmente dependentes para o autocuidado, que não possuíam ajuda de cuidadores remunerados. O segundo foi composto por cinco cuidadores de familiares totalmente dependentes para o autocuidado, que possuíam o auxílio de cuidadores remunerados. O terceiro compreendeu três cuidadores de familiares parcialmente dependentes para o autocuidado, sem auxílio do cuidador remunerado. O quarto, constituído por cinco participantes, possibilitou a validação do modelo teórico substantivo, a partir dos achados desta pesquisa. A análise dos dados ocorreu concomitantemente à coleta de dados e foi conduzida mediante os três tipos de codificação: aberta, axial e seletiva. Emergiram dos dados as seguintes categorias: tornando-se cuidador do seu ente querido, adoecido e dependente de cuidados; gerindo o cuidado no contexto domiciliar: a compreensão e o atendimento das necessidades e demandas pelo cuidador familiar; tecendo a rede de relações: a família e os serviços de saúde como espaço do cuidado; recebendo a assistência da equipe multiprofissional do Programa de Atenção Domiciliar Interdisciplinar e compreendendo o orçamento familiar: condições que influenciam o cuidar em domicílio; buscando serviços e distribuindo funções: estratégias para a gestão do cuidado; cuidando de seu familiar: sentindo a sobrecarga física, emocional, financeira e social. O familiar assume a função de cuidador, de forma integral, executando procedimentos, planejando e organizando recursos, buscando serviços, supervisionando, enfim, gerindo o cuidado domiciliar. Nessa gama de funções e responsabilidades, sentem-se sobrecarregados. Sendo assim, a atuação da equipe multiprofissional do Serviço de Atenção Domiciliar é imprescindível para a manutenção do cuidado domiciliar mediante o desenvolvimento do sistema apoio-educação, auxílio ou mesmo realização de procedimentos de maior complexidade. / This study aims at the management of home care by the caregiver of a family member partially or totally dependent for self care. The focus is on the needs and demands of the family caregiver of SUS users, in home care. The objective of this study was to: develop a substantive theory about the management of home care by the family caregiver of adults and the elderly, partially or totally dependent for self-care; describe how the caregiver manages the care of his family member, at home; understand the needs and demands of the user, under the eyes of the family caregiver; to analyze the financial, social and emotional costs emanating from home care, from the point of view of the family caregiver. A qualitative research was carried out using the methodological framework of Grounded Theory developed in two stages; in both the participant observation technique was executed. In the first one, an ambience and data collection in medical records for the evaluation of the sociodemographic and health profile was carried out, applied to all users of the Interdisciplinary Home Care Program, totaling 46 participants. In the second, nineteen family caregivers were interviewed, applying four instruments to assess the user's self-care capacity; evaluation of the sociodemographic and health profile of the family caregiver; family economic classification; caregiver overload assessment. In addition, to conducting a recorded interview with semistructured questions. Participants were divided into four sample groups. The first group consisted of six caregivers of family members totally dependent on self-care, who did not have the help of paid caregivers. The second group consisted of five caregivers of family members totally dependent on self-care, who had the help of paid caregivers. The third group comprised three caregivers of partially dependent relatives for self-care, without the assistance of the paid caregiver. The fourth, made up of five participants, allowed the validation of the theoretical model, based on the findings of this research. The data analysis was carried out concomitantly with data collection and was conducted using the three types of coding: open, axial and selective. The following categories emerged from the data: becoming caring for your loved one, sick and dependent on care; managing care in the home context: understanding and meeting the needs and demands of the family caregiver; weaving the network of relationships: the family and health services as a locus of care; receiving the assistance of the multiprofessional team of the Interdisciplinary Home Care Program and understanding the family budget: conditions that influence home care; seeking services and distributing functions: strategies for the management of home care by the family; caring for your family member: feeling the physical, emotional, financial and social overload. The family member assumes the role of caregiver, in an integral way, executing procedures, planning and organizing resources, seeking services, supervising, and finally managing home care. In this range of roles and responsibilities, they feel overwhelmed. Therefore, the work of the multiprofessional team of the Home Care Service is essential for the maintenance of home care through the development of the support-education system, assistance or even the implementation of more complex procedures.
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Models for Local Implementation of Comprehensive Cancer Control: Meeting Local Cancer Control Needs Through Community CollaborationBehringer, Bruce, Lofton, Staci, Knight, Margaret L. 01 December 2010 (has links)
The comprehensive cancer control approach is used by state, tribes, tribal organizations, territorial and Pacific Island Jurisdiction cancer coalitions to spur local implementation of cancer plans to reduce the burden of cancer in jurisdictions across the country. There is a rich diversity of models and approaches to the development of relationships and scope of planning for cancer control activities between coalitions and advocates in local communities. The national comprehensive cancer control philosophy provides an operational framework while support from the Centers for Disease Control and Prevention enables coalitions to act as catalysts to bring local partners together to combat cancer in communities. This manuscript describes multiple characteristics of cancer coalitions and how they are organized. Two models of how coalitions and local partners collaborate are described. A case study method was used to identify how five different state and tribal coalitions use the two models to organize their collaborations with local communities that result in local implementation of cancer plan priorities. Conclusions support the use of multiple organizing models to ensure involvement of diverse interests and sensitivity to local cancer issues that encourages implementation of cancer control activities.
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