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Exposição à endotoxina no ambiente de trabalho e pesquisa de associação com asma, alergia e sibilo / Endotoxin exposition in workplaces and research association with asthma, allergy and wheezing

Freitas, Amanda de Souza 10 April 2014 (has links)
Em países industrializados, as doenças pulmonares são as que mais se destacam quando o assunto é doença ocupacional. Entre os técnicos, cuidadores de animais, médicos e cientistas, as doenças respiratórias e alérgicas a animais de laboratório representam a principal doença ocupacional. Entre os agentes presentes na sujeira orgânica, as endotoxinas são as mais relacionadas às respostas inflamatórias e causadoras de uma série de doenças respiratórias. As endotoxinas, componentes externos das bactérias gram-negativas, são encontradas em várias concentrações em suspensão no ar ou depositadas na poeira do chão, em materiais e equipamentos, no ambiente domiciliar, urbano, rural e em alguns estabelecimentos. É inevitável a exposição à endotoxina, no entanto, o nível de exposição das vias aéreas pode ser muito variado. Alguns estudos mostraram a correlação dos sintomas apresentados pelos trabalhadores de laboratórios ou biotérios com o nível de exposição às endotoxinas. OBJETIVOS: Avaliar a exposição às endotoxinas, presentes na poeira de laboratórios e biotérios e a sua relação com asma, rinite e atopia apresentadas pelos trabalhadores. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, realizado na Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto (USP-RP) e na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Foram coletadas amostras de poeira do chão de laboratórios e biotérios que continham rato, camundongo, cobaia, coelho ou hamster; e em laboratórios e salas administrativas que não tinham contato algum com esses animais. As amostras de poeira foram analisadas e a quantidade de endotoxina foi dosada pelo método Limulus amebocyte lysate (LAL). Esta quantidade foi relacionada com variáveis clínicas dos trabalhadores destes locais (sintomas, reatividade brônquica, espirometria e testes alérgicos). RESULTADOS: Foram coletadas amostras de poeira de 145 locais de trabalho. Destes, 74 (51%) da USP-RP e 71 (49%) da UNICAMP. Noventa e dois (63%) locais de trabalho continham animais de laboratório (57 da USP-RP e 35 da UNICAMP) e 53 não os continham (17 da USP-RP e 36 da UNICAMP). Foram utilizados os dados de 751 trabalhadores, 412 formaram o grupo exposto a animais de laboratório e 339 o grupo não exposto. O grupo exposto a animais de laboratório apresentou maior quantidade de endotoxina, 55 ± 79 UE por mg de poeira, quando comparado com o grupo não exposto, 19 ± 27 UE/mg (p < 0,001 pelo teste t de Student). Quando estratificada, a quantidade de endotoxina em elevada e baixa quantidade, a alta concentração (acima de 20,4 UE/mg) de endotoxina se associou ao relato de sibilos nos últimos 12 meses. Ou seja, 27% dos trabalhores expostos a elevadas concentrações relataram sibilos (p < 0,01 pelo teste do qui-quadrado). Porém, a quantidade de endotoxina não se associou com sintomas de rinite, com atopia, com o teste de hiperreatividade brônquica positiva. CONCLUSÃO: A exposição à endotoxina apresenta efeito no sistema respiratório dos trabalhadores mesmo não tendo se associado à asma. A alta concentração de endotoxina se associou com a presença de sibilos, ou seja, os trabalhadores de biotérios e de laboratórios que tem contato direto com animais de laboratório estão mais susceptíveis a apresentarem sibilos ao longo do ano, sendo necessárias medidas de prevenção para estes trabalhadores. / Respiratory diseases are the most common occupational illnesses in industrialized countries and, among them, asthma and allergies are highly prevalent. Respiratory diseases and laboratory animal allergies represent a major occupational illness among technicians, animal caretakers, doctors and scientists whose work requires such exposure. Among particles present on organic dust, endotoxin is the most related to the inflammation witch cause a numerous respiratory diseases. Endotoxin from gram-negative bacterias are airborne and found in different concentrations in dust and on the ground of home and rural environment, indoor or outdoor living areas. Exposure to endotoxin is unpreventable, but the degree of exposure may vary. Some studies have shown correlation between workers symptoms with degree of exposure. AIMS: Our aim was to evaluate amount of endotoxin exposure in laboratories and animal facilities and to test its association with asthma, rhinitis, and atopy presented by workers. METHODS: This is a cross-sectional study performed in the University of São Paulo, campus of Ribeirão Preto (USP-RP) and in the State University of Campinas (Unicamp). Dust samples were collected from laboratories and animal facilities with rat, mouse, guinea pig, rabbit or hamster. We also sampled workplaces without animals. These samples were analyzed by the method of Limulus amebocyte lysate (LAL). The concentration of endotoxin detected in those workplaces were tested for association with symptoms, bronchial hyperresponsiveness, spirometry data and skin prick test results. RESULTS: One hundred, forty-five workplaces had their dust sampled: 74 (51%) in USP-RP and 71 (49%) in Unicamp. Among those, 92 (63%) workplaces had laboratory animals (57 in USP-RP and 35 in UNICAMP) and 53 (37%) did not have animals. These workplaces had 751 workers or students, 412 were animal handlers and 339 were nonhandlers. Animal handlers workplaces were exposed to higher concentrations of endotoxin 55 ± 79 UE/mg as compared with the non-handlers group 19 ± 27 UE/mg (p < 0.001, Studentst test). We divided endotoxin concentration into two leves: high (> 20.4 UE/mg) and low concentration. The high concentration associated with wheezing prevalence, i.e. 27% of animal handlers exposed to high concentration reported wheezing in the last 12 months (p < 001, chi-squared test). The concentration of endotoxin was not associated with symptoms of rhinitis, atopy or bronchial hyperresponsiveness. CONCLUSION: Exposure to endotoxin has effect on workers respiratory system, although it is not associated with asthma. Higher endotoxin concentration is associated with wheezing. Therefore, animal handlers are prone to present wheezing and preventive measures are necessary for these workers.
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Exposição à endotoxina no ambiente de trabalho e pesquisa de associação com asma, alergia e sibilo / Endotoxin exposition in workplaces and research association with asthma, allergy and wheezing

Amanda de Souza Freitas 10 April 2014 (has links)
Em países industrializados, as doenças pulmonares são as que mais se destacam quando o assunto é doença ocupacional. Entre os técnicos, cuidadores de animais, médicos e cientistas, as doenças respiratórias e alérgicas a animais de laboratório representam a principal doença ocupacional. Entre os agentes presentes na sujeira orgânica, as endotoxinas são as mais relacionadas às respostas inflamatórias e causadoras de uma série de doenças respiratórias. As endotoxinas, componentes externos das bactérias gram-negativas, são encontradas em várias concentrações em suspensão no ar ou depositadas na poeira do chão, em materiais e equipamentos, no ambiente domiciliar, urbano, rural e em alguns estabelecimentos. É inevitável a exposição à endotoxina, no entanto, o nível de exposição das vias aéreas pode ser muito variado. Alguns estudos mostraram a correlação dos sintomas apresentados pelos trabalhadores de laboratórios ou biotérios com o nível de exposição às endotoxinas. OBJETIVOS: Avaliar a exposição às endotoxinas, presentes na poeira de laboratórios e biotérios e a sua relação com asma, rinite e atopia apresentadas pelos trabalhadores. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, realizado na Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto (USP-RP) e na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Foram coletadas amostras de poeira do chão de laboratórios e biotérios que continham rato, camundongo, cobaia, coelho ou hamster; e em laboratórios e salas administrativas que não tinham contato algum com esses animais. As amostras de poeira foram analisadas e a quantidade de endotoxina foi dosada pelo método Limulus amebocyte lysate (LAL). Esta quantidade foi relacionada com variáveis clínicas dos trabalhadores destes locais (sintomas, reatividade brônquica, espirometria e testes alérgicos). RESULTADOS: Foram coletadas amostras de poeira de 145 locais de trabalho. Destes, 74 (51%) da USP-RP e 71 (49%) da UNICAMP. Noventa e dois (63%) locais de trabalho continham animais de laboratório (57 da USP-RP e 35 da UNICAMP) e 53 não os continham (17 da USP-RP e 36 da UNICAMP). Foram utilizados os dados de 751 trabalhadores, 412 formaram o grupo exposto a animais de laboratório e 339 o grupo não exposto. O grupo exposto a animais de laboratório apresentou maior quantidade de endotoxina, 55 ± 79 UE por mg de poeira, quando comparado com o grupo não exposto, 19 ± 27 UE/mg (p < 0,001 pelo teste t de Student). Quando estratificada, a quantidade de endotoxina em elevada e baixa quantidade, a alta concentração (acima de 20,4 UE/mg) de endotoxina se associou ao relato de sibilos nos últimos 12 meses. Ou seja, 27% dos trabalhores expostos a elevadas concentrações relataram sibilos (p < 0,01 pelo teste do qui-quadrado). Porém, a quantidade de endotoxina não se associou com sintomas de rinite, com atopia, com o teste de hiperreatividade brônquica positiva. CONCLUSÃO: A exposição à endotoxina apresenta efeito no sistema respiratório dos trabalhadores mesmo não tendo se associado à asma. A alta concentração de endotoxina se associou com a presença de sibilos, ou seja, os trabalhadores de biotérios e de laboratórios que tem contato direto com animais de laboratório estão mais susceptíveis a apresentarem sibilos ao longo do ano, sendo necessárias medidas de prevenção para estes trabalhadores. / Respiratory diseases are the most common occupational illnesses in industrialized countries and, among them, asthma and allergies are highly prevalent. Respiratory diseases and laboratory animal allergies represent a major occupational illness among technicians, animal caretakers, doctors and scientists whose work requires such exposure. Among particles present on organic dust, endotoxin is the most related to the inflammation witch cause a numerous respiratory diseases. Endotoxin from gram-negative bacterias are airborne and found in different concentrations in dust and on the ground of home and rural environment, indoor or outdoor living areas. Exposure to endotoxin is unpreventable, but the degree of exposure may vary. Some studies have shown correlation between workers symptoms with degree of exposure. AIMS: Our aim was to evaluate amount of endotoxin exposure in laboratories and animal facilities and to test its association with asthma, rhinitis, and atopy presented by workers. METHODS: This is a cross-sectional study performed in the University of São Paulo, campus of Ribeirão Preto (USP-RP) and in the State University of Campinas (Unicamp). Dust samples were collected from laboratories and animal facilities with rat, mouse, guinea pig, rabbit or hamster. We also sampled workplaces without animals. These samples were analyzed by the method of Limulus amebocyte lysate (LAL). The concentration of endotoxin detected in those workplaces were tested for association with symptoms, bronchial hyperresponsiveness, spirometry data and skin prick test results. RESULTS: One hundred, forty-five workplaces had their dust sampled: 74 (51%) in USP-RP and 71 (49%) in Unicamp. Among those, 92 (63%) workplaces had laboratory animals (57 in USP-RP and 35 in UNICAMP) and 53 (37%) did not have animals. These workplaces had 751 workers or students, 412 were animal handlers and 339 were nonhandlers. Animal handlers workplaces were exposed to higher concentrations of endotoxin 55 ± 79 UE/mg as compared with the non-handlers group 19 ± 27 UE/mg (p < 0.001, Studentst test). We divided endotoxin concentration into two leves: high (> 20.4 UE/mg) and low concentration. The high concentration associated with wheezing prevalence, i.e. 27% of animal handlers exposed to high concentration reported wheezing in the last 12 months (p < 001, chi-squared test). The concentration of endotoxin was not associated with symptoms of rhinitis, atopy or bronchial hyperresponsiveness. CONCLUSION: Exposure to endotoxin has effect on workers respiratory system, although it is not associated with asthma. Higher endotoxin concentration is associated with wheezing. Therefore, animal handlers are prone to present wheezing and preventive measures are necessary for these workers.
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O papel de coinfecções helmínticas sobre atopia, asma e perfil de citocinas em crianças

Britto, Gabriela de Sales Guerreiro 02 May 2012 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2014-07-23T17:41:42Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Gabriela de Sales Guerreiro Britto.pdf: 1677695 bytes, checksum: 4fb745911831e57d13c8725d6f4e2689 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-23T17:41:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Gabriela de Sales Guerreiro Britto.pdf: 1677695 bytes, checksum: 4fb745911831e57d13c8725d6f4e2689 (MD5) / A asma é uma enfermidade crônica, que afeta cerca de 235 milhões de pessoas no mundo. Em uma pesquisa realizada através do ISAAC fase I (International Study of Asthma and Allergies in Childhood), o Brasil está entre os oito países do mundo que demonstraram prevalência mais alta de asma. Helmintos, principalmente aqueles que habitam a intimidade do corpo do hospedeiro, têm sido relatados como fortes moduladores do sistema imune em humanos e animais experimentais, e associados com a redução de doenças alérgicas e autoimunes. Crianças que vivem em áreas sem "higiene" são mais propensas a ter, não só uma, mas várias infecções por helmintos, ao mesmo tempo, mas a maneira como eles afetam atopia e asma ainda é controversa. O objetivo do presente trabalho foi investigar como coinfecções por parasitos intestinais (A. lumbricoides e T. trichiura) e Toxocara spp. afetam os seguintes desfechos: eosinofilia, IgE total e específica, reatividade cutânea a aeroalérgenos, sibilância atópica e não atópica e produção de citocinas por células sanguíneas das crianças estudadas, estimuladas ou não estimuladas por A. lumbricoides. O estudo foi realizado em 1.271 crianças de um grande centro urbano do Nordeste, Brasil. Os dados sobre sintomas de sibilância foram coletados por um questionário adaptado do ISAAC fase II. O sangue foi coletado para detectar IgE total e alérgeno específica, eosinofilia, anticorpos anti-IgG de Toxocara e produção de citocinas (IFN-γ, IL-5, IL-13 e IL-10). Outras avaliações foram realizadas, incluindo testes de puntura cutâneo (SPT) para aeroalérgenos, além disso, as infecções por helmintos intestinais foram diagnosticadas através do exame microscópico das amostras fecais. Considerando a prevalência de infecções helmínticas, 36,4% das crianças tinham apenas uma infecção, 12,7% tinham duas e 5,2% tinham três infecções. Eosinofilia >4% e >10% foi encontrada em 74,3% e 25,5% das crianças, respectivamente. IgE total >0,2 ug/mL ocorreu em 59,7%. IgE específica (sIgE) ≥0,70 kU/L e positividade para SPT, para pelo menos um alérgeno, foram encontrados em 37,1% e 30% das crianças, respectivamente. Um total de 22,7% das crianças apresentava sibilo em geral, 12% apresentaram sibilância não atópica, 10,7% tinham sibilo atópico e 26% eram não-sibilantes atópicas. A infecção por uma espécie de helminto foi associada com aumento de eosinofilia e IgE total e menor SPT e coinfecções mostraram uma associação dose- dependente com esses resultados. Helmintos, especialmente em coinfecções, foram associados com uma típica resposta imune Th2 modificada (evidenciada pela produção de IL-5; IL- 13 e IL-10), mas não foi encontrada associação com sibilo (atópico e não atópico). Coinfecções por helmintos induziram uma resposta imune Th2 melhorada e dose-dependente, evidenciada pela produção de IL-5, IL-13, o que explica a associação com o aumento de IgE total e de eosinofilia. No entanto, eles também ativaram uma rede regulatória conduzindo a uma resposta Th2-modificada, com a produção de IL-10 que, juntamente com a ativação de IgE policlonal, pode ter suprimido a reatividade na pele. No entanto, eles não foram capazes de afetar nem sibilo atópico, nem não atópico. Estudos adicionais devem ser realizados para elucidar os mecanismos moleculares da presente imunomodulação exercida pelos helmintos sob a atopia.
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Factores ambientales, nutricionales y de estilo de vida asociados con asma y atopia em uma zona rural de Ecuador

Benalcázar, Ana Lucía Moncayo January 2011 (has links)
p. 1-157 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-24T21:12:07Z No. of bitstreams: 1 22222222222tttt.pdf: 2420212 bytes, checksum: d208a267b6fe5b14ae33b31fc9319a4a (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:08:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 22222222222tttt.pdf: 2420212 bytes, checksum: d208a267b6fe5b14ae33b31fc9319a4a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:08:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 22222222222tttt.pdf: 2420212 bytes, checksum: d208a267b6fe5b14ae33b31fc9319a4a (MD5) Previous issue date: 2011 / O objetivo deste estudo foi investigar a influência de fatores ambientais, antropométricos e de estilo de vida em asma e atopia em uma área rural do Equador. Foi conduzido um estudo transversal, a partir do qual foram identificadas crianças e adolescentes, com e sem chiado no peito no ultimo ano, para serem incluídas no estudo caso-controle. Inicialmente, um estudo exploratório foi realizado para identificar se diferentes fatores (sócioeconômicos, ambientais, famíliares, estilo de vida, infecção por helmintos) estariam associados com sibilo atópico e não-atópico na área rural. Os resultados mostraram que sibilo não-atópico foi o fenótipo mais comum nesta área, e foi observado um padrão diferente de fatores de risco para sibilância atópica e não-atópica, o que pode sugerir que diferentes mecanismos podem estar envolvidos. Vários estudos nas áreas rurais e urbanas pobres na América Latina têm reportado que a asma não é atribuída a atopia. Da mesma forma, uma dissociação entre a IgE específica e reatividade ao teste cutâneo tem sido observada. Assim, testamos a hipótese de que na nossa população, infecções por helmintos, poderiam estar modificando estas associações. Os resultados mostram uma relação complexa entre helmintos, asma e atopia. Notou-se que a associação entre os marcadores de atopia foi mais débil nos indivíduos com presença de sensibilização para Ascaris, e a associação entre o teste cutâneo e sibilo, foi atenuada em indivíduos com infecção ativa com Ascaris e / ou Trichuris. Adicionalmente a IgE anti-Ascaris, mas não infecção ativa, incrementou o risco de sibilo, independentemente de IgE específica a alérgenos. Finalmente, uma nova hipótese sugere que a adoção de novos estilos de vida estaria conduzindo a um aumento da asma e atopia. Assim, estudou-se excesso de peso, por ser considerado um marcador de recentes mudanças nos padrões de vida e que, por sua vez, estaria associado com asma e atopia. A presença de teste cutâneo e IgE específica a alérgenos foi de 1,85 e 2,20 vezes maior em crianças com excesso de peso do que em crianças eutróficas/déficit, respectivamente. No entanto, o efeito em sibilo foi decorrente de um mecanismo não-atópico. Embora esses resultados precisem ser confirmados por estudos longitudinais, certamente contribuirão para uma melhor compreensão dos mecanismos da asma não-atopica nas aéreas rurais, que tem sido muito pouco compreendidos. / Salvador

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