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Reutilização de implantes de norgestomet em vacas da raça Nelore / Used norgestomet implants in Nelore cows

Almeida, Alexandre Barreto de 17 December 2003 (has links)
Compararam-se as taxas de prenhez (TP) em vacas Nelore (Bos taurus indicus) utilizando implantes de norgestomet novos ou reutilizados associados ao valerato de estradiol (VE) e benzoato de estradiol (BE). Duzentos e quarenta e uma vacas Nelore amamentando foram separadas em dois grupos, e receberam implante auricular contendo 3 mg de norgestomet (n=122) ou implante de norgestomet (n=119) que já havia sido previamente utilizado por 10 dias. Os animais que receberam implante novo ou reutilizado, foram sub-divididos, e um lote recebeu uma injeção (IM) de 3 mg de norgestomet associados a 5 mg de valerato de estradiol e o outro, uma injeção (IM) de 50 mg de progesterona associados a 2 mg de benzoato de estradiol. No momento da retirada do implante todos os animais receberam 1 aplicação de análogo de PGF2α (IM) para assegurar a luteólise e 24 h após uma injeção de 1,0 mg de BE (IM). A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) ocorreu 54-56 h após a retirada do implante. Não houve interação entre tipo de implante e tipo de éster de estradiol para TP IATF nem TP Final. As TP IATF não diferiram entre animais que receberam implante novo ou reutilizado (48,3 vs 48,7%) nem entre os que receberam VE ou BE (49,5 vs 47,5%). O mesmo ocorreu para TP Final segundo tipo de implante, novo ou reutilizado (85,2 vs 86,5%) e segundo tipo de éster de estradiol, VE ou BE (86,5 vs 85,2%). Conclui-se que vacas Nelore amamentando podem apresentar adequadas TP IATF e TP Final quando tratadas por implantes de norgestomet novos ou reutilizados associados indistintamente ao valerato ou benzoato de estradiol. / Pregnacy rates (PR) were compared in Nelore cows (Bos taurus indicus) using new or used norgestomet implants associated to estradiol valerate (EV) and estradiol benzoate (EB). Two hundred forty one Nelore cows were synchronized and divided in two groups, they received auricular implants with 3 mg of norgestomet (n=122) or used norgestomet implants (n=119) previously used for 10 days. The animals that received new or used implants were sub-divided and received an administration (im) of 3 mg of norgestomet plus 5 mg of EV and another group received an administration of 50 mg of progesterone plus 2 mg of EB. When the implant was removed a dose of PGF2α analogous was given for all animals to assure luteolysis and 24 h later they received (im) of 1,0 mg of EB. The fixed-timed artificial insemination (AIFT) occurred 54-56 h after implant withdrawal. There was no difference between the two implants as well as no diffrence to EV or EB, neither PR AITF nor PR Finish. The PR AIFT did not differ among animals that received that received new or used implants (48,3 vs 48,7%) neither EV nor EB (49,5 vs 47,5%). The same happened to PR Finish either new or used (85,2 vs 86,5%) when EV or EB (86,5 vs 85,2%) were used. In this present study, it was concluded that Nelore suckling cows can show a regulated PR AIFT and PR Finish after treatments with new or used norgestomet implants associated to EV or EB.
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Supressão da Sincronização de Disparos Neuronais em Aglomerados de Redes Livres de Escala / Supressão da Sincronização de Disparos Neuronais em Aglomerados de Redes Livres de Escala

Lameu, Ewandson Luiz 22 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T19:26:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ewandson Luiz Lameu.pdf: 6871045 bytes, checksum: 35133e0038b470fc95e483092d60973c (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná / Functional brain networks are composed of cortical areas that are anatomically and functionally connected. One of the cortical networks for which more information is available in the literature is the cat cerebral cortex. Statistical analyses of the latter suggest that its structure can be described as a clustered network, in which each cluster is a scale-free network possessing highly connected hubs. Those hubs are strongly connected together. We have built a clustered scale-free network inspired in the cat and human cortex structure so as to study their dynamical properties. We focus on the synchronization of bursting activity of the cortical areas and how it can be suppressed by means of neuron deactivation through suitably applied light pulses. We show that is possible to effectively suppress bursting synchronization by acting on a single hub, because it is highly connected and have a strong influence over the network. / A rede funcional do cérebro é composta por áreas corticais que são anatômica e funcionalmente conectadas. Uma das redes corticais que mais se tem informação disponível na literatura é o córtex cerebral do gato. Análises estatísticas deste último sugerem uma estrutura que pode ser descrita como uma rede de sub-redes, onde cada sub-rede é do tipo livre de escala possuindo hubs muito conectados. Estes hubs são, por sua vez, intensamente conectados entre si. Constru ´ımos uma rede de sub-redes inspirados na estrutura cerebral de gatos e humanos a fim de estudar suas propriedades dinâmicas. Focamos na sincronização dos disparos neurais das áreas corticais e em como esse efeito pode ser suprimido por meio da desativação neural causada pela aplicação de pulsos de luz de forma apropriada. Mostramos que é possível suprimir efetivamente a sincronização dos disparos neurais perturbando um único hub, pois este tem muitas conexões e influencia fortemente toda a rede.
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SINCRONIZAÇÃO E MEMÓRIAS EM OSCILADORES COLPITTS ACOPLADOS

Bonetti, Robson Conrado 20 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T19:26:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Robson Conrado Bonetti.pdf: 15626603 bytes, checksum: 231dca9967dd4955a30038499164faa9 (MD5) Previous issue date: 2014-10-20 / We focus on the study of Colpitts oscillators. We have chosen this circuit due to the fact that it can be useful in applications to communication systems, as well as, it exhibits a rich dynamical behaviour for certain parameter values. In the Colpitts oscillator the operation frequency can vary from few Hertz up to the microwave frequency range, a characteristic that enables the use of this circuit to transmit information in channels with diferent frequency bandwidths. This thesis has two parts: (i) super persistent transient in a master-slave configuration with Colpitts oscillators, and (ii) short-time memories in coupled Colpitts. We considered Colpitts oscillators coupled according to a master-slave configuration to study chaos synchronisation. We revealed the existence of super persistent transients in this coupled system. Moreover, we showed that an additive noise in the slave system may suppress chaos synchronisation. When synchronisation is not suppressed, the noise induces longer transients. Moreover, we considered a network of coupled circuits, Colpitts oscillators, and we investigated memory storage with an external input. The memories were defined in terms of the diferences among the electrical currents amplitudes. We showed the existence of multiple memories, which enables us to use these systems to encode signals. / Concentramos o estudo nos osciladores Colpitts. Escolhemos este circuito devido ao fato de que ele pode ser útil em aplicações para sistemas de comunicação, bem como, exibe um rico comportamento dinâmico em certos valores de parâmetros. No oscilador Colpitts, a frequência de operação é de variar de alguns Hertz até a faixa de frequências de microondas, característica esta que permite a utilização deste circuito para transmitir informações em canais com diferentes larguras de banda de frequência. Esta tese tem duas partes:(i) transiente superpersistente em osciladores Colpitts numa configuração mestre-escravo; (ii) memórias de curta duração em Colpitts acoplados. Consideramos osciladores Colpitts acoplados de acordo com uma configuração mestre-escravo para estudar a sincronização de caos. Revelamos a existência de transientes superpersistentes neste sistema acoplado. Além disso, mostramos que um ruído aditivo no sistema escravo pode suprimir a sincronização caótica. Quando a sincronização é suprimida, o ruído induz transientes mais longos. Além disso, considerou-se uma rede de circuitos acoplados, osciladores Colpitts, e investigamos o armazenamento de memória com uma entrada externa. As memórias foram definidas em termos das diferenças entre as amplitudes das correntes elétricas. Mostramos a existência de múltiplas memórias, o que nos permite utilizar estes sistemas para codificar sinais.
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Uso de protocolos reprodutivos em ovelhas da raça Santa Inês sobre a sincronização e tempo médio para aparecimento do estro, a taxa de prenhez na IATF e no repasse / Use of reproductive protocols in Santa Inês ewes on estrus synchronization, mean time to onset of estrus and pregnancy rate by fixed-time artificial insemination or rebreeding

Biehl, Marcos Vinicius 03 July 2009 (has links)
Na década de 60, começaram a ser utilizadas técnicas e sincronização do estro, e durante os últimos trinta anos tem sido despertado o interesse do desenvolvimento de métodos para sincronizar o estro de ovelhas. Na maioria das vezes a IA está associada à um protocolo de sincronização do estro podendo assim ser realizada a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Três experimentos foram realizados com objetivo de avaliar a influência do efeito macho e tipos de rufião, reutilização do dispositivo e o método de inseminação utilizado, na sincronização do estro através do uso de dispositivos intra-vaginais (CIDR®- Control Internal Drog Release), associado com a aplicação intramuscular de eCG e PGF2 , sobre a taxa detecção e tempo médio para aparecimento do estro, taxa de prenhez na IATF e no primeiro estro após a sincronização. Exp. I: Foram utilizadas 270 ovelhas, separadas em três tratamentos: SM = (controle) sem rufiões; DL= recebeu rufiões com Desvio lateral peniano e o VS= recebeu rufiões vasectomizados. Os tratamentos foram submetidos ao mesmo protocolo, CIDR® por 7d, aplicação de 300UI de eCG e 6,71 mg de Dinoprost trometamina, na retirada do CIDR. As ovelhas foram submetidas a IATF pelo método transcervical em 55h após a retirada do CIDR. EXP.II: Foram utilizadas 275 ovelhas, divididas em 4 tratamentos: 7N= 7d com CIDR novo; 7U= 7d com CIDR já usado por 7d; 11N= 11d com CIDR novo; 11U= 11d com CIDR já usado por 7d. No dia da retirada do CIDR (D7 ou D11) foi realizada a aplicação de 300 UI de eCG e 6,71 mg de Dinoprost trometamina. As ovelhas foram submetidas a IATF pelo método transcervical, 49h após a retirada do CIDR. Exp.III: Foram utilizadas 247 ovelhas, divididas em 4 tratamentos: MN= as ovelhas foram sincronizadas e submetidas a monta natural com carneiros; IATF = as ovelhas foram submetidas a IATF por laparoscopia 48h após a retirada do CIDR; IATF+GnRH= as ovelhas foram submetidas a IATF por laparoscopia + 0,05 mg de Gonadorelina, quando 50% das ovelhas apresentaram sinais de estro; IA= as ovelhas foram inseminadas por laparoscopia no sistema AM/PM, 12h após o início dos sinais de estro. Todos os tratamentos foram submetidos ao mesmo protocolo, CIDR por 11 dias, aplicação de 300UI de eCG e 6,31 mg de Dinoprost trometamina, na retirada do CIDR. Nos experimentos I e II as ovelhas foram submetidas ao repasse com carneiros por 20 dias. O delineamento utilizado foi de blocos incompletos ao acaso, analisados pelo teste do Qui-quadrado e Tukey (estro). A taxa de detecção de estro no tratamento IATF (exp. III) foi de 59,7% sendo menor que os demais tratamentos (P<0,05). A taxa de prenhez da sincronização do tratamento MN (61,1%), foi maior (P<0,05) que os tratamentos IATF e IATF+GnRH. A inseminação artificial transcervical apresentou resultados médios que variaram de 21 a 35% e não apresentaram diferença (P>0,05). O efeito macho e o tipo de macho não apresentaram diferença na IATF. O protocolo de 11 dias, mostrou-se eficiente em induzir o estro em 79% das ovelhas sincronizadas. A IA realizada 12h após o estro propiciou, índice de prenhez semelhante à monta natural, proveniente do estro sincronizado. / In the 60s, estrus synchronization techniques began to be used, and during the last 30 years has attracted the interest of developing new methods to synchronize estrus in ewes. Three experiments were performed to determine: I) influence of male effect and type of teaser; II) Effect of new and used CIDR® (Control Internal Drug Release) with different time of implant; III) Different time to perform IA after CIDR removal and comparison of laparoscopy method with natural breed, on heat detection and onset of estrus and pregnancy rate of ewes. Exp. I: 270 ewes were used, divided into three treatments: SM = (control) without teaser; DL = teaser with lateral penis deviation and VS = vasectomized teaser. All ewes were subjected to the same protocol: CIDR® for 7 days and received im. 300UI of eCG plus 6.71 mg tromethamine dinoprost at CIDR withdrawal. Ewes were artificially inseminated by transcervical method, 55h after CIDR removal. There was no difference on onset of estrus for LD (55.7%) and VS (50.5%). Similarly, the distribution of estrus was similar (P>0.05) between treatments, where the averages were of 45:01 ± 14:30 h for LD 12:10 h and 44:00 ± 12:10h for VS. Pregnancy rate did not differ (P> 0.05) among treatments and was 34.0, 34.4 and 35.0% for LD, VS and SM, respectively. The male effect showed no influence on pregnancy rate when fixed-time artificial insemination was used. EXP.II: 275 ewes were used and divided into 4 treatments: 7N = 7d with new CIDR; 7U = 7d with already used CIDR for 7d; 11N = 11d with new CIDR; 11U = 11d with CIDR already used for 7d. On the withdrawal of the CIDR (D7 or D11) ewes received im. 300IU of eCG plus 6.71 mg tromethamine dinoprost at the time of CIDR removal. Ewes were submitted to FTAI, using the transcervical method, 49h after CIDR withdrawal. Total pregnancy rate in treatment 11N was higher (86.6%, P = 0.03) as compared with treatment 7U (71.4%). The protocols for estrus synchronization of 7 and 11d were effective in inducing the expression of estrus. The reuse of CIDR did not influence the rate of onset and average time to onset of estrus and pregnancy rate in the FTAI. Exp.III: 247 ewes were used and divided in four treatments: MN = ewes were synchronized and exposed to males during 20d; IATF = ewes were synchronized and inseminated by laparoscopy 48h after CIDR removal; AITF+GnRH= ewes were synchronized and inseminated by laparoscopy using 0.05 mg gonadorelin, when 50% of the ewes showed signs of estrus; AI = ewes received im. 300IU of eCG plus 6.71 mg tromethamine dinoprost at the time of CIDR removal and were inseminated by laparoscopy, 12h after the onset of signs of estrus. All treatments were subjected to the same protocol: CIDR for 11 days, intramuscular injection of 300UI of eCG plus 6.31 mg tromethamine dinoprost at CIDR removal. In all experiments ewes were exposed to rams (natural breeding), 10 days after FTAI. The experimental design was an incomplete randomized block, analyzed by chi- square and Tukey (estrus). The rate of detection of estrus in the treatment AITF (exp.III) was 59.7%, being lower than the other treatments (P <0.05). The pregnancy rate of the synchronization treatment MN (61.1%) was higher (P <0.05) that the treatments AITF and AITF+GnRH.Transcervical artificial insemination had average results that ranged from 21 to 35% and showed no difference (P> 0.05). The purpose and type of ram showed no difference in the AITF. The protocol of 11d, was effective in inducing estrus in the 79% of ewes synchronized. The IA conducted 12h after estrus provided, similar to pregnancy rate of natural builders, after the synchronization of estrus.
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Avaliação de sistemas de inseminação artificial com observação de estro ou em tempo fixo em vacas de corte azebuadas / Evaluation of systems for artificial insemination with observation of estrus or timed artificial insemination in zebu-crossed beef cows

BURGOS, Daniel de Castro 16 February 2012 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-02-08T12:21:58Z No. of bitstreams: 1 Daniel de Castro Burgos.pdf: 962079 bytes, checksum: 7910c72572139941c836e667e046d328 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-08T12:21:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniel de Castro Burgos.pdf: 962079 bytes, checksum: 7910c72572139941c836e667e046d328 (MD5) Previous issue date: 2012-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this experiment was to compare the results of the pregnancy obtained by the association of conventional Artificial Insemination (AI) with synchronized estrus together with GnRH in TAI with those of classical TAI in zebu cows. A total of 677 cows were synchronized with a progesterone vaginal device (P4) and 2 mg of estradiol benzoate (EB) on D1, D7 all cows received 530 μg of PGF2α and D9 implants were removed and all animals received 400 IU of eCG and were evaluated in three experiments divided as follows. In first experiment, 190 cows, without temporarily calf weaning and after removal of devices were divided into three groups: control group called EC received 0.4 mg of estradiol cypionate (EC) and TAI were inseminated 48 hours after removal of devices. The second and third groups did not receive ovulation inductor in removal of devices and were named ESTRUS PLUS GnRH 48 HOURS and ESTRUS PLUS GnRH 54 HOURS. These cows were observed for onset of estrus four times (12, 24, 36 and 48 hours) and those that showed estrus during this period were inseminated by the AM / PM method where estrus in the morning AI late afternoon and estrus in the afternoon with AI on the morning of next day; cows who have not appearing in estrus during this period of 48 hours after devices were removed, received 25 μg of GnRH and were inseminated immediately in the group ESTRUS PLUS GnRH 48 HOURS and 6 hours after application of GnRH cows from ESTRUS PLUS GnRH 54 HOURS were inseminated. In the 2nd experiment 242 cows were subjected to similar protocol, but was held temporarily weaned calves after removal of the implants. At the 3rd experiment 245 cows were subjected to two experimental protocols but using P4 devices previously used. Cows were examined by 5 MHz transrectal ultrasonography 45 days after insemination to detect pregnancy in experiments 1 and 2 and 35 days in experiment 3. In experiment 1, cows received the following pregnancy rates: group EC 58.18%, group ESTRUS PLUS GnRH 48 HOURS 56.21% and group ESTRUS PLUS GnRH 54 HOURS 61.97%. In experiment 2 pregnancy rates were: group EC 57.83%, group ESTRUS PLUS GnRH 48 HOURS 57.50% and group ESTRUS PLUS GnRH 54 HOURS 53.16%. In experiment 3 pregnancy rates were: group EC 57.14%, group ESTRUS PLUS GnRH 48 HOURS 56.10% and group ESTRUS PLUS GnRH 54 HOURS 54.43%. No significant difference were seen (p > 0,05) between the groups. In spite of the protocols showing equivalent results, its costs and labor hamper its use, and the use of classic TAI is simpler and more economically viable. / O objetivo deste experimento foi comparar os resultados de prenhez da associação de Inseminação Artificial (IA) convencional com estro sincronizado acompanhado de IATF utilizando GnRH com os da IATF clássica em vacas azebuadas. Um total de 677 vacas foram sincronizadas com dispositivo de progesterona (P4) e 2 mg de benzoato de estradiol (BE) no D1, no D7 todas receberam 530 μg de PGF2α e no D9 foram retirados os implantes e todos os animais receberam 400 UI de eCG e foram avaliadas em três experimentos divididos da seguinte forma. No 1º experimento 190 vacas, conduzidas sem apartação temporária dos bezerros após a retirada dos dispositivos, foram divididas em três grupos: O grupo controle chamado de CE recebeu 0,4 mg de cipionato de estradiol (CE) e foram inseminadas na IATF 48 horas após a retirada dos dispositivos. O segundo e o terceiro grupos não receberam indutor de ovulação na retirada dos dispositivos e foram chamados de estro mais GnRH 48 horas e estro mais GnRH 54 horas. Essas vacas foram observadas para apresentação de estro por quatro vezes (12, 24, 36 e 48 horas) e as que apresentaram estro neste período foram inseminadas pelo método AM/PM com estro pela manhã inseminação a tarde e estro pela tarde com inseminação na manhã do dia seguinte; as vacas que não apresentaram estro neste período receberam 48 horas após a retirada dos dispositivos, aplicação de 25 μg de GnRH e foram inseminadas imediatamente no grupo estro mais GnRH 48 horas e após 6 horas da aplicação do GnRH foram inseminadas as vacas do lote estro mais GnRH 54 horas. No 2º experimento 242 vacas foram submetidas a protocolo semelhante, porém realizou-se o desmame temporário dos bezerros após a retirada dos implantes. No 3º experimento 245 vacas foram submetidas ao protocolo do experimento 2 porém utilizando dispositivos de P4 anteriormente utilizados. As vacas foram examinadas por ultrasonografia transretal de 5 MHz em 45 dias após as inseminações para detecção de prenhez nos experimentos 1 e 2 e 35 dias no experimento 3. No experimento 1 as vacas obtiveram as seguintes taxas de prenhez: grupo CE 58,18%; grupo estro mais GnRH 48 horas 56,21% e grupo estro mais GnRH 54 horas 61,97%. No experimento 2 os números de gestação foram: grupo CE 57,83%; grupo estro mais GnRH 48 horas 57,50% e grupo estro mais GnRH 54 horas 53,16%. No experimento 3 os números de gestação foram: grupo CE 57,14%; grupo estro mais GnRH 48 horas 56,10% e grupo estro mais GnRH 54 horas 54,43%. Não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os grupos. Apesar dos protocolos se mostrarem equivalentes nos resultados, o aumento do custo e da mão-de-obra dificultam sua utilização, sendo a IATF clássica mais simples e economicamente viável.
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Efeito da dose e do momento da administração de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) no protocolo de sincronização da ovulação para transferência de embriões em tempo fixo / Effect of dose and moment of equine chorionic gonadotrophin (eCG) administration in the synchronization of ovulation protocol for fixed-time embryo transfer

Everton Luiz Reis 21 January 2005 (has links)
Este estudo avaliou os efeitos da administração de diferentes doses de eCG em dois momentos distintos no protocolo de sincronização da ovulação para inovulação em tempo fixo. No dia 0, as receptoras foram tratadas com dispositivo intravaginal contendo progesterona (DIP) e 2,0 mg de Benzoato de Estradiol (BE) associados a 50 mg de progesterona (P4) IM. A partir desse momento, os animais foram divididos homogeneamente para receberem 0,15 mg de d-cloprostenol (PGF2&#945;) e 400, 500 ou 600 UI de eCG no dia 5 (G-400d5, n=101; G-500d5, n=98; G-600d5, n=100, respectivamente) ou no dia 8 (G-400d8, n=100; G-500d8, n=99; G-600d8, n=96, respectivamente; fatorial 3x2). O DIP foi retirado no dia 8 e foi administrado 1 mg de BE no dia 9. No dia 17 os animais foram submetidos a ultra-sonografia ovariana e os que apresentaram mais que um corpo lúteo (CL) ou CL único maior que 18 mm de diâmetro receberam um embrião produzido in vitro. Em um grupo de animais, colheu-se amostras de sangue no dia 17 para determinação da concentração plamática de P4 (CPP4). Os animais tratados com eCG no dia 5 apresentaram maior taxa de aproveitamento [87,0 (260/299) vs. 81,7% (241/295), P<0,05], tendência de maior taxa de concepção [51,8 (132/255) vs. 45,0% (108/295), P=0,07], maior taxa de prenhez [44,1 (132/299) vs. 36,6% (108/295), P<0,05], maior número de CL (1,74 ± 0,09 vs. 1,13 ± 0,03, P<0,05) e maior proporção de receptoras com CL único de maior tamanho [CL 22: 65,7 (111/169) vs. 43,1% (94/218), P<0,05] que os tratados no dia 8. Não se observou efeito de dose sobre a taxa de aproveitamento [400: 82,1 (165/201) vs. 500: 83,8 (165/197) vs. 600: 87,2% (171/196), P<0,05], de concepção [400: 51,8 (85/164) vs. 500: 44,1 (71/161) vs. 600: 49,4% (84/170), P<0,05], de prenhez [400: 42,3 (85/201) vs. 500: 36,0 (71/197) vs. 600: 42,9% (84/196), P<0,05] e sobre a quantidade de receptoras com CL único de maior tamanho [400: 46,8 (65/139) vs. 500: 54,9 (73/133) vs. 600: 57,4 (66/115), P<0,05]. Os animais tratados com 600 UI de eCG apresentaram maior número de CL que os que receberam 400 ou 500 UI (400: 1,17 ± 0,03 vs. 500: 1,33 ± 0,06 vs. 600: 1,82 ± 0,12, P<0,05). No grupo que se determinou a CPP4 verificou-se que os animais que receberam eCG no dia 5 apresentaram maiores CPP4 que os do dia 8 (4,68 ± 0,43 vs. 2,73 ± 0,17 ng/ml, P<0,05). As novilhas tratadas com 600 UI de eCG apresentaram maiores CPP que as tratados com 400 ou 500 UI (400: 2,96 ± 0,22 vs. 500: 3,45 ± 0,38 vs. 600: 4,69 ± 0,55, P<0,05). Receptoras com mais de 1 CL apresentaram tendência de menores perdas gestacionais entre 30 e 60 dias de gestação que as com CL único [10,2 (4/49) vs. 17,5% (33/189), P=0,0547]. Os resultados são indicativos de maior eficiência do protocolo de sincronização da ovulação para transferência de embriões em tempo fixo com o uso de eCG no dia 5. A dose de eCG não influenciou na eficiência do tratamento / The aim of this study was to compare the effects of different doses of eCG administrated at two moments in a fixed-time embryo transfer protocol. On day 0, the heifers received a progesterone releasing vaginal insert (PRVI) and an injection of 2.0 mg Estradiol Benzoate (EB) associated with 50 mg progesterone (P4) i.m. The animals were randomly assigned to six treatment groups in a tree by two factorial design to receive 0.15 mg d-cloprostenol (PGF2&#945;) i.m. and 400, 500 or 600 IU eCG on day 5 (G-400d5, n=101; G-500d5, n=98; G-600d5, n=100, respectively) or on day 8 (G-400d8, n=100; G-500d8, n=99; G-600d8, n=96, respectively). On day 8, the PRVI was removed and an injection of 1 mg EB was administered on day 9. On Day 17, all heifers were examined by ultrasonography to determine the number of CL and those with more than one CL or a single CL with a diameter ?18 mm received an in vitro produced embryo. A subset of heifers were bled on day 17 for plasma P4 determination. The animals treated with eCG on day 5 presented higher proportion of heifers selected/treated [87.0 (260/299) vs. 81.7% (241/295), P<0.05], tendency to higher proportion of heifers pregnant/transferred [51.8 (132/255) vs. 45.0% (108/295), P<0.1], higher proportion of heifers pregnant/treated [44.1 (132/299) vs. 36.6% (108/295), P<0.05], higher CL number (1.74 ± 0.09 vs. 1.13 ± 0.03, P<0.05) and higher proportion of recipients with larger single CL [CL 22: 65.7 (111/169) vs. 43.1% (94/218), P<0.05] than those treated with eCG on day 8. Dose effects were not observed in the proportion of heifers selected/treated [400: 82.1 (165/201) vs. 500: 83.8 (165/197) vs. 600: 87.2% (171/196), P<0.05], pregnant/transferred [400: 51.8 (85/164) vs. 500: 44.1 (71/161) vs. 600: 49.4% (84/170), P<0.05], pregnant/treated [400: 42.3 (85/201) vs. 500: 36.0 (71/197) vs. 600: 42.9% (84/196), P<0.05] and proportion of recipients with larger single CL [400: 46.8 (65/139) vs. 500: 54.9 (73/133) vs. 600: 57.4 (66/115), P<0.05]. The animals that received 600 IU eCG presented higher CL number than those received 400 and 500 IU (400: 1.17 ± 0.03 vs. 500: 1.33 ± 0.06 vs. 600: 1.82 ± 0.12, P<0.05). In a subset of heifers that was performed a plasma P4 determination, the group that received eCG on day 5 presented higher plasmatic P4 concentration than those received eCG on day 8 (4.68 ± 0.43 vs. 2.73 ± 0.17 ng/ml, P<0.05). The use of 600 IU eCG presented higher plasmatic P4 concentration than 500 and 600 IU (400: 2.96 ± 0.22 vs. 500: 3.45 ± 0.38 vs. 600: 4.69 ± 0.55, P<0.05). Recipients with more than 1 CL tended to present lower pregnancy losses between 30 and 60 days than those with a single CL [10.2 (4/49) vs. 17.5% (33/189), P=0.0547]. The results suggest higher efficiency in the synchronization of ovulation protocol for fixed-time embryo transfer with eCG administration on day 5. The dose of eCG did not affect the efficiency of treatment
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O uso de FSH exógeno estimula o crescimento folicular final e a função luteínica de vacas Holandesas em lactação sincronizadas para Inseminação Artificial em Tempo Fixo? / Does exogenous FSH increase the final follicular growth and lutea function for TAI in lactating Holstein cows?

Henderson Ayres 02 September 2011 (has links)
Vacas leiteira de alta produção têm apresentado declínio da eficiência reprodutiva. Essa redução é devido a causas multifatoriais, entre elas a baixa concentração de estradiol (E2) no proestro e a baixa concentração de progesterona (P4) no ciclo estral subsequentente. O objetivo deste trabalho foi comparar o uso de gonadotrofina exógena na dinâmica folicular e na taxa de prenhez de vacas submetidas ao protocolo Ovsynch (Experimento 1) ou a protocolos utilizando P4 e E2 (Experimento 2). No Experimento 1, animais de primeiro serviço foram pré-sincronizados com dois protocolos (Presynch ou Double-Ovsynch). Já os animais de segundo ou mais serviços foram resincronizados com o protocolo Resynch. Os animais receberam GnRH (1&ordm; GnRH), seguido 7 dias depois pela adiministração de prostaglandina F2&alpha; (PGF2&alpha;). Nesse momento os animais foram divididos homogeneamente por paridade e número de inseminação em um de dois tratamentos: sem FSH (Ovsynch, n = 561) ou com FSH (Ovsynch + FSH, n = 571). O segundo GnRH (2&ordm; GnRH) foi administrado 56 horas após a PGF2&alpha; e a inseminação em tempo fixo foi realizada 16 horas após. Amostras de sangue foram colhidas no 1&ordm; e no 2&ordm; GnRH, na PGF2&alpha; e 6 e 13 dias após o 2&ordm; GnRH para dosagem de P4. Ainda, no 2&ordm; GnRH dosou-se também E2 No Experimento 2, os animais foram sincronizados no dia 0 com um dispositivo de P4 associado a 2 mg de benzoato de estradiol. Oito dias após o dispositivo foi removido e os animais receberam uma dose de PGF2&alpha;. Neste mesmo momento, as vacas foram divididas homogeneamente por paridade, número de serviços prévios, escore de condição corporal e presença de CL no inicio do protocolo em três tratamentos: Controle (sem tratamento adicional; n = 232); eCG (400 UI de eCG; n = 232) e FSH (20 mg de FSH; n = 230). Todos os animais receberam GnRH e foram insemados 56h após a retirada do dispositivo. Foram colhidas amostras de sangue a cada 48h do dia 11 ao dia 22. No Experimento 1, não houve efeito do FSH na concetração sérica de E2 no 2&ordm; GnRH (P = 0,88), no tamanho do maior folículo no 2 &ordm; GnRH (P = 0,63), na taxa de ovulação ao 2&ordm; GnRH (P = 0,69) ou na concentração sérica de P4 no 6&ordm; (P = 0,15) e 13&ordm; (P = 0,36) dia após o 2&ordm; GnRH. A taxa de prenhez foi semelhante (P&gt; 0,05) entre os animais tratados com Ovsynch (36,2%) e Ovsynch + FSH (39,1%). No Experimento 2, os tratamentos não alteraram o diâmetro do folículo ovulatório (P = 0,15), o intervalo entre a remoção do dispositivo de P4 e a ovulação (P = 0,30) e a taxa de ovulação (P = 0,44). Não houve efeito de tratamento na concentração sérica de P4 (P = 0,15). A taxa de prenhez foi diferente entre os tratamentos aos 30 dias após a IATF (Controle = 28,0a vs FSH = 18,7b vs eCG = 29,7a %; P = 0,01), mas não aos 60 dias (Controle = 21,6 vs FSH = 16,1 vs eCG = 24,1%; P = 0,08) e na perda de gestacional (Controle = 18,8 vs FSH = 14,0 vs eCG = 18,4%; P = 0,39). Assim, o tratamento com FSH não estimulou o crescimento folicular final e a função luteínica de vacas leiteiras de alta produção sincronizadas com os protocolos Ovsynch e P4/E2. / Fertility in high-producing dairy cows has decreased over the years, which has been associated with reduced estradiol (E2) concentrations during proestrus and suboptimal progesterone (P4) concentrations during early stages of gestation. The objectives of the present study were to evaluate the effects of exogenous gonadotropins on follicular dynamics and risk of pregnancy per artificial insemination (P/AI) in cows subjected to the Ovsynch protocol (Experiment 1) or to a P4/E2-based timed AI protocol (experiment 2). In experiment 1, cows were enrolled in the Ovsynch protocol (GnRH, 7 d PGF2&alpha;, 56 h GnRH, 16 h IA) either after presynchronization (Presynch or Double-Ovsynch; first AI postpartum) or 32 d after previous AI. At the PGF2&alpha; injection, cows were blocked by parity and number of AI and, within each block, randomly allocated to eitherreceive 20 mg of FSH at the moment of the PGF2&alpha;(Ovsynch + FSH, n = 571) or to remain as untreated control (Ovsynch, n = 561). Blood was sampled at the 1st and 2nd GnRH and PGF2&alpha; injections, as well as on d 6 and 13 after the 2nd GnRH to access P4 and E2 (at the 2nd GnRH only) concentrations. In experiment 2, cows were received a P4 device and 2 mg of estradiol benzoate. The device was removed 8 d later concurrently with an injection of PGF2&alpha;, followed by an injection of GnRH and AI at 56 h.At the PGF2&alpha; injection, cows were blocked by parity, number of AI, body condition score, and presence of a CL at device insertion.Within each block, cows were randomly allocated to receive either 20 mg of FSH (FSH, n = 230), 400 IU of eCG (eCG, n = 232), or no additional treatment at the moment of the PGF2&alpha; (Control, n = 232). Blood was sampled at every 48 h from 1 to 12 d after AI. In experiment 1, there was no effect of FSH on serum E2 at the 2nd GnRH (P = 0.88), follicle diameter at the 2nd GnRH (P = 0.63), ovulatory response to the 2nd GnRH (P = 0.69), or serum P4 on d 6 (P = 0.15) and 13 (P = 0.36) after the 2nd GnRH. Also, P/AI was similar (P &gt; 0.05) between Ovsynch (36.2%) and Ovsynch + FSH (39.1%). In experiment 2, treatment did not affect ovulatory diameter (P = 0.15), interval from P4 device removal and ovulation (P = 0.30), ovulatory response to the 2nd GnRH (P = 0.44), and serum P4 (P = 0.15). Interestingly, treatment with FSH reduced (P = 0.01) P/AI on d 30 (Control = 28.0a vs. FSH = 18.7b vs. eCG = 29.7a %), but not on d 60after timed AI (Control = 21.6 vs. FSH = 16.1 vs. eCG = 24.1%; P = 0.08).The risk of pregnancy loss was not affected by treatment (Control = 18.8 vs. FSH = 14.0 vs. eCG = 18.4%; P = 0.39). In conclusion, treatment with FSH failed to enhance the final growth of the ovulatory follicle and did not improve luteal function after AI in high-producing dairy cows synchronized with either the Ovsynch or P4/E2-based timed AI protocols.
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Reutilização de implantes de norgestomet em vacas da raça Nelore / Used norgestomet implants in Nelore cows

Alexandre Barreto de Almeida 17 December 2003 (has links)
Compararam-se as taxas de prenhez (TP) em vacas Nelore (Bos taurus indicus) utilizando implantes de norgestomet novos ou reutilizados associados ao valerato de estradiol (VE) e benzoato de estradiol (BE). Duzentos e quarenta e uma vacas Nelore amamentando foram separadas em dois grupos, e receberam implante auricular contendo 3 mg de norgestomet (n=122) ou implante de norgestomet (n=119) que já havia sido previamente utilizado por 10 dias. Os animais que receberam implante novo ou reutilizado, foram sub-divididos, e um lote recebeu uma injeção (IM) de 3 mg de norgestomet associados a 5 mg de valerato de estradiol e o outro, uma injeção (IM) de 50 mg de progesterona associados a 2 mg de benzoato de estradiol. No momento da retirada do implante todos os animais receberam 1 aplicação de análogo de PGF2&alpha; (IM) para assegurar a luteólise e 24 h após uma injeção de 1,0 mg de BE (IM). A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) ocorreu 54-56 h após a retirada do implante. Não houve interação entre tipo de implante e tipo de éster de estradiol para TP IATF nem TP Final. As TP IATF não diferiram entre animais que receberam implante novo ou reutilizado (48,3 vs 48,7%) nem entre os que receberam VE ou BE (49,5 vs 47,5%). O mesmo ocorreu para TP Final segundo tipo de implante, novo ou reutilizado (85,2 vs 86,5%) e segundo tipo de éster de estradiol, VE ou BE (86,5 vs 85,2%). Conclui-se que vacas Nelore amamentando podem apresentar adequadas TP IATF e TP Final quando tratadas por implantes de norgestomet novos ou reutilizados associados indistintamente ao valerato ou benzoato de estradiol. / Pregnacy rates (PR) were compared in Nelore cows (Bos taurus indicus) using new or used norgestomet implants associated to estradiol valerate (EV) and estradiol benzoate (EB). Two hundred forty one Nelore cows were synchronized and divided in two groups, they received auricular implants with 3 mg of norgestomet (n=122) or used norgestomet implants (n=119) previously used for 10 days. The animals that received new or used implants were sub-divided and received an administration (im) of 3 mg of norgestomet plus 5 mg of EV and another group received an administration of 50 mg of progesterone plus 2 mg of EB. When the implant was removed a dose of PGF2&alpha; analogous was given for all animals to assure luteolysis and 24 h later they received (im) of 1,0 mg of EB. The fixed-timed artificial insemination (AIFT) occurred 54-56 h after implant withdrawal. There was no difference between the two implants as well as no diffrence to EV or EB, neither PR AITF nor PR Finish. The PR AIFT did not differ among animals that received that received new or used implants (48,3 vs 48,7%) neither EV nor EB (49,5 vs 47,5%). The same happened to PR Finish either new or used (85,2 vs 86,5%) when EV or EB (86,5 vs 85,2%) were used. In this present study, it was concluded that Nelore suckling cows can show a regulated PR AIFT and PR Finish after treatments with new or used norgestomet implants associated to EV or EB.
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Sincronização da ovulação com dispositivo intravaginal de progesterona (CIDR&reg;) em novilhas Bos indicus, Bos indicus x Bos taurus e Bos taurus / Synchronization of ovulation with intravaginal progesterone device in Bos indicus, Bos indicus x Bos taurus and Bos taurus heifers

João Batista Pereira de Carvalho 04 August 2004 (has links)
O presente estudo avaliou os efeitos do tratamento com dispositivo intravaginal de progesterona (CIDR&reg;), associado ao benzoato de estradiol (BE) e à prostaglandina F2&alpha; (PGF), sobre a dinâmica folicular de novilhas B. indicus (Nelore e Gir), B. taurus (Angus e HPB) e respectivos cruzamentos. Para avaliar o efeito de diferentes concentrações séricas de progesterona (P4) na dinâmica folicular (fatorial 2 x 3), metade das novilhas dos três grupamentos genéticos receberam uma dose de PGF no momento da inserção do dispositivo (D0). Do D0 à retirada do dispositivo (D8), o crescimento folicular foi monitorado por ultra-sonografia em intervalos de 24h, e do D8 até a ovulação, essa monitoração foi realizada em intervalos de 12h. Amostras de sangue foram colhidas para dosagem da concentração de P4 no D0, no D3, no D6, no D8 e no D10. O diâmetro máximo do FD foi menor (P<0,05) nas novilhas B. indicus (9,5 ± 0,5mm) do que nas cruzadas (12,3 ± 0,4mm) e B. taurus (11,6 ± 0,5mm). O tratamento com PGF no D0 aumentou (P<0,05) o diâmetro do FD (11,9 ± 0,4 x 10,5 ± 0,5mm). A taxa de crescimento do FD foi menor (P<0,05) nas novilhas B. indicus (0,9 ± 0,1mm/dia) do que nas novilhas cruzadas (1,2 ± 0,1mm/dia) e B. taurus (1,1 ± 0,1mm/dia). A taxa de crescimento foi maior (P<0,05) nas novilhas tratadas com PGF no D0 (1,2 ± 0,1 x 0,9 ± 0,1mm/dia). A taxa de ovulação foi menor (P<0,05) nas novilhas B. indicus (39,1 %) do que nas novilhas cruzadas (84,0 %) e B. taurus (72,7 %). Novilhas tratadas com PGF no D0 apresentaram maior (P<0,05) taxa de ovulação (78,8 x 54,0 %). O intervalo entre a retirada do dispositivo de P4 (D8) e a ovulação foi maior (P<0,05) nas novilhas B. indicus (78,0 ± 2,3h) do que nas novilhas B. taurus (73,5 ± 1,0h). A concentração sérica de P4 durante o tratamento (D0 a D8) diferiu (P<0,05) entre as novilhas B. indicus (5,4 ± 0,4ng/ml), B. taurus (3,3 ± 0,2ng/ml) e cruzadas (4,3 ± 0,3ng/ml). A concentração de P4 foi menor (P<0,05) nas novilhas tratadas com PGF no D0 (3,3 ± 0,2 x 5,2 ± 0,3ng/ml). Em resumo, as novilhas B. indicus apresentaram menor taxa de crescimento (mm/dia), menor diâmetro máximo do FD, menor taxa de ovulação e maior concentração sérica de P4 durante o tratamento do que as novilhas B. taurus. O tratamento com PGF no D0 aumentou a taxa de crescimento folicular, o diâmetro máximo do FD e a taxa de ovulação, e diminuiu a concentração sérica de P4 durante o tratamento em novilhas. / This study evaluated the effect of treatment with progesterone intravaginal device (CIDR&reg;) associated to estradiol benzoate (BE) and prostaglandin F2&alpha; in the follicular dynamic of B. indicus (Nelore and Gir), B. taurus (Angus and BWH) and respectively cross-breed. Aiming to evaluate the effect of different plasmatic progesterone concentration (P4) in the follicular dynamic (3 by 2 factorial design), a half of heifers in each genetic group received PGF at moment of device insertion (D0). The ultrasonography was performed from D0 to D8 (device withdrawal) every 24 hours, and from D9 to ovulation every 12 hours to evaluate the follicular growth. All heifers were bled on D0, on D3, on D6, on D8 and on D10 for determination of serum progesterone concentration. The maximum diameter of DF was lower (P<0.05) in B. indicus heifers (9.5 ± 0.5mm) than in cross-breed (12.3 ± 0.4mm) and in B. taurus (11.6 ± 0.5mm) heifers. The PGF treatment on D0 increased (P<0.05) the diameter of DF (11.9 ± 0.4 x 10.5 ± 0.5mm). The growth rate of DF was lower (P<0.05) in B. indicus heifers (0.9 ± 0.1mm/day) than in cross-breed (1.2 ± 0.1mm/day) and in B. taurus (1.1 ± 0.1mm) heifers. The growth rate was higher (P<0.05) in heifers that received PGF on D0 (1.2 ± 0.1 x 0.9 ± 0.1mm/day). The ovulation rate was lower (P<0.05) in B. indicus heifers (39.1%) than in cross-breed (84.0%) and in B. taurus (72.7%). Heifers treated with PGF presented higher (P<0.05) ovulation rate (78.8 x 54.0%). The interval between device removal (D8) and ovulation was larger (P<0.05) in B. indicus (78.0 ± 2.3h) than in B. taurus heifers (73.5 ± 1.0h). The mean serum P4 concentration during the treatment (D0 to D8) differed (P<0.05) between B. indicus (5.4 ± 0.4ng/ml), B. taurus (3.3 ± 0.2ng/ml) and cross-breed (4.3 ± 0.3ng/ml) heifers. The P4 concentration was lower (P<0.05) in heifers that received PGF on D0 (3.3 ± 0.2 x 5.2 ± 0.3ng/ml). In brief B. indicus heifers presented lower growth rate (mm/day), lower maximum diameter of DF, lower ovulation rate and higher serum P4 concentration during the treatment than B. taurus heifers. The PGF treatment on D0 increased the follicular growth rate, the maximum diameter of DF and the ovulation rate, decreased the serum P4 concentration during the treatment in heifers.
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Emprego de diferentes doses de LH suíno na indução e sincronização da puberdade em marrãs / Use of different doses of Swine LH in puberty induction and synchronization in gilts

Rogério Dantas Gama 18 December 2003 (has links)
A pesquisa desenvolvida no Laboratório de Pesquisa em Suínos, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Campus de Pirassununga, estudou os efeitos de diferentes doses de LH suíno exógeno na indução e sincronização da puberdade em marrãs. Sessenta e sete fêmeas Camborough - 22 Agroceres PIC® com 140 dias de idade e 86 kg de peso vivo foram submetidas aos seguintes tratamentos: controle T1 (n = 21) - emprego de 600 UI de eCG (gonadotrofina coriônica eqüina) (Novormon&reg) e 72 horas depois 5,0 mg de LH (hormônio luteinizante) (Lutropin® - V); tratamento 2 T2(n = 23) - 600 UI de eCG (Novormon®) e, 72 horas depois, 2,5 mg de LH (Lutropin® - V) e tratamento 3 T3(n=23) - 600 UI de eCG (Novormon®) e, 72 horas depois, 1,25 mg de LH (Lutropin® - V). O estímulo com macho adulto era feito duas vezes ao dia, sendo a ovulação detectada pela ultra-sonografia transcutânea e a taxa de ovulação, pela contagem do número de corpos lúteos (CL) ao abate. O percentual de estro foi semelhante entre T1 (42,85%), T2 (60,87%) e T3 (52,18%), não havendo diferença estatística significativa (P=0,418). O percentual de fêmeas com degenerações císticas foi de 33,33% (T1); 39,13%(T2) e 39,13%(T3), não havendo diferença significativa entre os tratamentos (P=0,9057). O melhor intervalo tratamento - ovulação (LH - OV) ocorreu no grupo de fêmeas submetidas ao T2 (38,26 ± 2,84) demonstrado pela menor dispersão dos desvios comparando com T1 (37,17 ± 4,07) e T3 (36,25± 5,69), sendo o valor do desvio padrão diferente estatisticamente do de T3, porém igual ao valor de T1 sendo ainda o valor de T1 igual ao de T3(P<0,05). O intervalo entre a aplicação de eCG e estro do T1(85,33 ± 12,64 horas), T2 (84,40 ±17,50 horas) e T3 (89,14 ± 14,66 horas) foram semelhantes não havendo diferença estatística significativa (P= 0,6954). A duração do estro foi semelhante entre os três tratamentos (P = 0,2653), sendo de 41,44 ± 16,30 horas (T1); 48,57 ± 16,29 horas (T2); 39,33 ± 11,42 horas (T3). O número de Corpos Lúteos em T1 foi de 9,61 ± 5,43 (1-25); em T2 de 9,86 ±3,32 (1-16); em T3 de 8,13 ± 5,52 (0-20), não constatando diferença significativa (P=0,4259). Os menores desvios observados no tratamento T2 sugerem que a combinação de 600 UI de eCG seguida por 2,5 mg de LH após 72 horas, foi a mais efetiva na indução e sincronização do estro e ovulação em fêmeas suínas pré-púberes, considerando a metodologia experimental empregada. Na segunda parte do experimento, foram realizadas inseminações artificiais em tempo fixo em dois esquemas (E) diferentes: O (E1) recebeu uma única dose 36 h após a aplicação de LH e, o (E2) recebeu a primeira dose 24 h e a segunda dose 36 h após a aplicação de LH. As marrãs foram abatidas com 5 dias de gestação e os embriões foram colhidos. Não verificou-se diferença estatística entre os valores obtidos na taxa de recuperação (36,81±5,21 para E1 e 36,91±4,62 para E2), taxa de viabilidade embrionária (TVE) (59,28±6,91 para E1 e 62,25±6,26 para E2), taxa de fecundação (TF) (72,60±7,06 para E1 e 79,33±6,26 para E2) e número de estruturas totais (3,41±0,57 para E1 e 3,77±0,50 para E2) entre E1 e E2. Houve interação significativa entre tratamento e número de doses de sêmen para as variáveis TVE (T1=60,51± 8,18, T2=68,64±7,94 e T3=53,14±7,8) e TF (73,50±8,36 para T1, 89,93±8,11 para T2 e 64,46±8,05 para T3) (P=0,0036). Novos estudos envolvendo aplicação dos hormônios e n° de doses de sêmen, necessitam serem repetidos. / The research carried out at the Swine Research Laboratory, of FMVZ - USP, Campus of Pirassununga, studied the effects of the use of different hormonal doses on the induction and synchronization of puberty in gilts. Sixty-seven Camborough 22 Agroceres PIC® females with 140 days of age and 86kg of body weight were submitted to the following treatments: control T1 (n=21) - use of 600 IU of eCG (equine chorionic gonadotrophin) (Novormon®) and 72 hours later 5,0 mg of LH (Luteinizing hormone) (Lutropin® - V); treatment 2 T2 (n = 23) - 600 UI of eCG (Novormon®) and 72 hours later 2,5mg of LH (Lutropin® - V) and treatment 3 T3 (n = 23) - 600 UI of eCG (Novormon®) and 72 hours later 1,25mg of LH (Lutropin® - V). Adult boar stimulation was implemented twice a day, and ovulation was detected through transcutaneous ultrasonography and ovulation rate by corpora lutea (CL) counting at slaughter. The percentage of estrus was similar in T1 (42,85%), T2 (60,87%) and T3 (52,18%), and there was no significant statistic difference (P=0,418). The percentage of females with cystic degeneration was 33,33% (T1); 39,13%(T2) and 39,13%(T3), being no significant difference between the treatments (P=0,9057). The best interval between treatment and estrus (LH - OV) occurred in the group of females submitted to T2 (38,26 ± 2,84) demonstrated by lesser dispersion of the deviations comparing to T1 (37,17 ± 4,07) and T3 (36,25± 5,69); standard deviation was statistically different from T3, but similar to T1, and T1 was also similar to T3 (P<0,05). The interval between the administration of eCG and estrus in T1 (85,33 ± 12,64 hours), T2 (84,40 ±17,50 hours) and T3 (89,14 ± 14,66 hours) were similar, and there was no significant statistic difference (P= 0,6954). The duration of estrous was similar among the three treatments (P = 0,2653), being 41,44 ± 16,30 hours (T1); 48,57 ± 16,29 hours (T2); 39,33 ± 11,42 hours (T3). The number Corpus Luteum in T1 was 9,61 ± 5,43 (1-25); in T2 was 9,86 ±3,32 (1-16); in T3 was 8,13 ± 5,52 (0-20), and there was no significant difference (P=0,4259). The minor deviations observed in treatment T2 suggest that the association of 600 UI of eCG followed by 2,5 mg of LH after 72 hours, was more effective in the induction and synchronization of estrous and ovulation in pre-puberty female swine, considering the experimental methodology used. In the second part of the experiment, artificial insemination was performed at determined timing following two different programs (E). E1 received a single dose 36 hours after administration of LH and E2 received the first dose after 24 hours and the second dose 36 hours after the administration of LH. The gilts were slaughtered with 5 days of pregnancy and the embryos were collected. No statistic difference was observed among the values obtained for recovery rate (36,81±5,21 for E1 and 36,91±4,62 for E2), embryonary viability rate (TVE) (59,28±6,91 for E1 and 62,25±6,26 for E2), fecundation rate (TF) (72,60±7,06 for E1 and 79,33±6,26 for E2) and number of total structures (3,41±0,57 for E1 and 3,77±0,50 for E2) among E1 and E2. There was significant interaction between treatment and the number of doses of semen for the values TVE (T1=60,51± 8,18, T2=68,64±7,94 and T3=53,14±7,8) and TF (73,50±8,36 for T1, 89,93±8,11 for T2 and 64,46±8,05 for T3) (P=0,0036). New research involving the use of hormones and the number of doses of semen need to be repeated.

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