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Assimetria de anticorpos contra os grupos sanguíneos A e B Galα1-3Gal desfavorece o grupo sanguíneo B contra infecção por HIVOnsten, Tor Gunnar Hugo January 2010 (has links)
A principal hipótese para explicar o polimorfismo do sistema dos grupos sanguíneos ABH humana é a co-evolução com patógenos. Através de modelagem matemática já foi demonstrado que patógenos bacterianos que utilizam os glicanos ABH de superfície como receptores de adesão favorecem os fenótipos A e B enquanto os patógenos virais revestidos por estes glicanos favorecem o fenótipo nulo O que possui anticorpos naturais anti-A e anti-B. Limitações práticas têm impedido demonstrar até o presente momento como a co-evolução entre patógenos e hospedeiro atua sobre os anticorpos naturais contra os glicanos ABH. O presente trabalho demonstra pela primeira vez em uma grande população de doadores de sangue (N: 271.410) que a assimetria dos grupos sanguíneos do sistema ABO e seus respectivos anticorpos associados à reação cruzada do anti- Galα1-3Gal pode explicar a freqüência significativamente maior de infecção por HIV em doadores de sangue do grupo sanguíneo B. A reação cruzada anti-B causada pela maior capacidade de imuno-reconhecimento do anticorpo anti- Galα1-3Gal presente nos grupos sanguíneos A e O comparada ao encontrado no grupo B pode também justificar o predomínio do alelo A sobre o alelo B na maioria das populações humanas. / Co evolution with pathogens is the principal hypothesis to explain the polymorphism of the ABO blood group system. Mathematic models demonstrate that bacterial pathogens exploring ABH surface glycans as attachment receptors impose selective pressure in favour of A and B phenotypes while glycan covered viruses favor act in favour of the O phenotype who’s serum contains natural occurring anti-A and anti-B antibodies. Natural antibodies against ABH glycans acting in co evolution between hosts and pathogens has by practical limitations not been demonstrated until present. The present study demonstrated for the first time in a great population of blood donors (N: 271.410) that the asymmetry of ABO blood group system antigens and antibodies in associated with cross reacting anti- Galα1-3Gal antibodies can explain the higher frequency of HIV infection in blood donors of group B and also the higher frequency of the A allele compared to the B allele in most human populations.
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Assimetria de anticorpos contra os grupos sanguíneos A e B Galα1-3Gal desfavorece o grupo sanguíneo B contra infecção por HIVOnsten, Tor Gunnar Hugo January 2010 (has links)
A principal hipótese para explicar o polimorfismo do sistema dos grupos sanguíneos ABH humana é a co-evolução com patógenos. Através de modelagem matemática já foi demonstrado que patógenos bacterianos que utilizam os glicanos ABH de superfície como receptores de adesão favorecem os fenótipos A e B enquanto os patógenos virais revestidos por estes glicanos favorecem o fenótipo nulo O que possui anticorpos naturais anti-A e anti-B. Limitações práticas têm impedido demonstrar até o presente momento como a co-evolução entre patógenos e hospedeiro atua sobre os anticorpos naturais contra os glicanos ABH. O presente trabalho demonstra pela primeira vez em uma grande população de doadores de sangue (N: 271.410) que a assimetria dos grupos sanguíneos do sistema ABO e seus respectivos anticorpos associados à reação cruzada do anti- Galα1-3Gal pode explicar a freqüência significativamente maior de infecção por HIV em doadores de sangue do grupo sanguíneo B. A reação cruzada anti-B causada pela maior capacidade de imuno-reconhecimento do anticorpo anti- Galα1-3Gal presente nos grupos sanguíneos A e O comparada ao encontrado no grupo B pode também justificar o predomínio do alelo A sobre o alelo B na maioria das populações humanas. / Co evolution with pathogens is the principal hypothesis to explain the polymorphism of the ABO blood group system. Mathematic models demonstrate that bacterial pathogens exploring ABH surface glycans as attachment receptors impose selective pressure in favour of A and B phenotypes while glycan covered viruses favor act in favour of the O phenotype who’s serum contains natural occurring anti-A and anti-B antibodies. Natural antibodies against ABH glycans acting in co evolution between hosts and pathogens has by practical limitations not been demonstrated until present. The present study demonstrated for the first time in a great population of blood donors (N: 271.410) that the asymmetry of ABO blood group system antigens and antibodies in associated with cross reacting anti- Galα1-3Gal antibodies can explain the higher frequency of HIV infection in blood donors of group B and also the higher frequency of the A allele compared to the B allele in most human populations.
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Assimetria de anticorpos contra os grupos sanguíneos A e B Galα1-3Gal desfavorece o grupo sanguíneo B contra infecção por HIVOnsten, Tor Gunnar Hugo January 2010 (has links)
A principal hipótese para explicar o polimorfismo do sistema dos grupos sanguíneos ABH humana é a co-evolução com patógenos. Através de modelagem matemática já foi demonstrado que patógenos bacterianos que utilizam os glicanos ABH de superfície como receptores de adesão favorecem os fenótipos A e B enquanto os patógenos virais revestidos por estes glicanos favorecem o fenótipo nulo O que possui anticorpos naturais anti-A e anti-B. Limitações práticas têm impedido demonstrar até o presente momento como a co-evolução entre patógenos e hospedeiro atua sobre os anticorpos naturais contra os glicanos ABH. O presente trabalho demonstra pela primeira vez em uma grande população de doadores de sangue (N: 271.410) que a assimetria dos grupos sanguíneos do sistema ABO e seus respectivos anticorpos associados à reação cruzada do anti- Galα1-3Gal pode explicar a freqüência significativamente maior de infecção por HIV em doadores de sangue do grupo sanguíneo B. A reação cruzada anti-B causada pela maior capacidade de imuno-reconhecimento do anticorpo anti- Galα1-3Gal presente nos grupos sanguíneos A e O comparada ao encontrado no grupo B pode também justificar o predomínio do alelo A sobre o alelo B na maioria das populações humanas. / Co evolution with pathogens is the principal hypothesis to explain the polymorphism of the ABO blood group system. Mathematic models demonstrate that bacterial pathogens exploring ABH surface glycans as attachment receptors impose selective pressure in favour of A and B phenotypes while glycan covered viruses favor act in favour of the O phenotype who’s serum contains natural occurring anti-A and anti-B antibodies. Natural antibodies against ABH glycans acting in co evolution between hosts and pathogens has by practical limitations not been demonstrated until present. The present study demonstrated for the first time in a great population of blood donors (N: 271.410) that the asymmetry of ABO blood group system antigens and antibodies in associated with cross reacting anti- Galα1-3Gal antibodies can explain the higher frequency of HIV infection in blood donors of group B and also the higher frequency of the A allele compared to the B allele in most human populations.
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Resolução de discrepâncias do Sistema histo-sanguíneo ABO.Miola, Marcos Paulo 13 March 2017 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2018-01-09T11:15:21Z
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Previous issue date: 2017-03-13 / Introduction. ABO histo-blood group system is the most important transfusional system and the identification of its phenotypes is often performed by means of direct and reverse typing, which must always present concordant results. However, some genetic factors such as natural chimerisms and point mutations in the ABO gene may affect the expression of the antigens and antibodies of this system, contributing to the discrepancy in the phenotyping, requiring investigations to define the correct phenotype of receptors and blood donors. Objectives. The main objective of this study was to investigate the variations in the expression of the antigens of the ABO histo-blood group system. Its specific objectives were: 1. Selection of recipients and blood donors that presented discrepancies between the results of the direct and reverse phenotyping of the ABO histo-blood group system; 2. Investigation, using serological and molecular methods, of the causes of phenotypic changes and discrepancies between the results of direct and reverse phenotypes in the ABO histo-blood group system in the recipients and donors of blood. Material and Methods. Samples of recipients (n = 2) and blood donors (n = 7) presenting discrepancies between the direct and reverse phenotyping were selected. Phenotyping were performed using conventional and modified hemagglutination methods in tubes and gel columns with commercial antisera and lectins. Molecular investigations were performed using PCR-RFLP method and sequencing of exons 6 and 7 of the ABO gene and exon 2 of the FUT2 gene. Results. Four cases with poor expression of antigen A and absence of expected antibody, observed in hemagglutination, were identified as A2B, Ael and Aw. Four cases without antigenic alteration but carrying an irregular antibody anti-A1 or absence of expected antibody were characterized as AB, A1 and O and presented common ABO alleles. A case of non-dizygotic twins, phenotyped as AB and with double red blood cell population was characterized as hematopoietic chimera after extensive family analysis. The DNA extracted from buccal swab revealed the ABO (A101/B101) and FUT2 (SE*25.01.01/SE*25.01.01) genotypes in the male twin and the ABO (O01/O02) and FUT2 (SE*01.04.01/SE*01.06.03) genotypes in the female twin. Sequences of two new ABO (ABO*Aw.38; KT906366.1) and FUT2 (SE*01.06.03; KX550421) allele sequences were deposited on GenBank. Conclusions. Our results demonstrate that the use of serum and salivary serological assays combined with molecular methods are good tools to solving discrepancies between the direct and reverse phenotyping of the ABO histo-blood group system as well as elucidate cases of twin chimerism in humans, with a double population of red blood cells. In addition, they contribute to the identification of new alleles of the ABO and FUT2 genes. / Introdução. O sistema histo-sanguíneo ABO é o de maior importância transfusional e a identificação de seus fenótipos é frequentemente realizada por meios das tipagens direta e reversa as quais sempre devem apresentar resultados concordantes. Entretanto, alguns fatores genéticos como quimerismos naturais e mutações pontuais no gene ABO, podem afetar a expressão dos antígenos e anticorpos deste sistema, contribuindo com a discrepância nas fenotipagens, requerendo investigações para se definir o correto fenótipo de receptores e doadores de sangue. Objetivos. O objetivo geral deste estudo foi investigar as variações na expressão dos antígenos do sistema histo-sanguíneo ABO. Seus objetivos específicos compreenderam: 1. Seleção de receptores e doadores de sangue que apresentaram discrepâncias entre os resultados das fenotipagens direta e reversa do sistema histo-sanguíneo ABO; 2. Investigação, com o uso de métodos sorológicos e moleculares, das causas das alterações fenotípicas e discrepâncias entre os resultados das fenotipagens direta e reversa no sistema histo-sanguíneo ABO nos receptores e doadores de sangue. Material e Método. Foram selecionadas amostras de receptores (n=2) e doadores (n=7) de sangue com discrepâncias entre as fenotipagens direta e reversa. As fenotipagens foram realizadas com o uso dos métodos de hemaglutinação convencional e modificada, em tubos e colunas de gel, com antissoros comerciais e lectinas. As investigações moleculares foram realizadas com o uso dos métodos PCR-RFLP e sequenciamento dos exons 6 e 7 do gene ABO e do exon 2 do gene FUT2. Resultados: Quatro casos com fraca expressão do antígeno A e ausência do anticorpo esperado, observados na hemaglutinação, foram identificados como A2B, Ael e Aw. Quatro casos sem alteração antigênica, mas com presença de anticorpo irregular ou ausência do anticorpo esperado, foram caracterizados como AB, A1 e O e apresentaram alelos comuns. Um caso de gêmeos não dizigóticos, fenotipados como AB e com dupla população de hemácias foi caracterizado como quimera hematopoiética, após extensa análise familiar. O DNA extraído de swab bucal revelou os genótipos ABO (A101/B101) e FUT2 (SE*25.01.01/SE*25.01.01) no gêmeo masculino e os genótipos ABO (O01/O02) e FUT2 (SE*01.04.01/SE*01.06.03) no gêmeo feminino. As sequências de dois novos alelos dos genes ABO (ABO*Aw.38; KT906366.1) e FUT2 (SE*01.06.03; KX550421) foram depositadas no GenBank. Conclusões: Nossos resultados demonstram que o uso de análises sorológicas eritrocitárias e salivares combinadas a métodos moleculares são fundamentais na resolução de discrepâncias entre as fenotipagens direta e reversa do sistema histo-sanguíneo ABO bem como no esclarecimento de casos de quimerismo gemelar em humanos, contendo dupla população de hemácias. Além disso, contribuem para a identificação de novos alelos dos genes ABO e FUT2.
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Associação entre o sistema histo-sanguíneo ABO e mucosite oralLuciene Della Libera, Miguel 08 June 2016 (has links)
Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-04T14:58:22Z
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Previous issue date: 2016-06-08 / Introduction: Oral mucositis is one of the most frequent diseases resulting from the side effects of Chemotherapy and Radiotherapy. In addition to compromising the quality of life, it increases the risk of infections, especially in patients undergoing bone marrow transplantation. However, genetic risk factors related to the susceptibility to this disease have not been fully clarified. Objectives: The aim of this study was to verify whether there is an association between ABO blood group phenotyping and oral mucositis. Methods: Data were selected from two hundred twenty nine records of patients undergoing HSCT in the Unit of Bone Marrow Transplantation of Hospital de Base São José do Rio Preto; out from the underlying disease between March 2006 and March 2012. Group 1 (G1) comprised data from patients with mucositis demonstrations after HSCT; Group 2 (G2) comprised patients without data mucositis demonstrations after HSCT. The Chi-Square and Fisher Exact tests were used for comparison of proportions between patients with and without oral mucositis and other risk factors. The mean of ages was calculated using the t test. The values of Odds Ratio (OR) and confidence intervals (CI) of 95% were also calculated (p <0.05). Results: No statistically significant differences were observed in the frequency of erythrocyte phenotypes of the ABO blood group in patients with and without oral mucositis (χ2: 2.654, p = 0.448, DF = 3). Statistically significant differences were found between the frequencies of the ABO blood group phenotypes when comparisons were related to the type of transplantation, conditioning and degree of oral mucositis. Conclusion: ABO blood group is not associated to the occurrence of oral mucositis in patients undergoing bone marrow transplantation. / Introdução: Mucosite oral é uma das mais frequentes doenças resultantes dos efeitos colaterais de quimioterápicos e radioterápicos. Além de comprometer a qualidade de vida, aumenta os riscos de infecções, especialmente em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea. Contudo, fatores de risco genéticos envolvidos na suscetibilidade a esta doença ainda não foram totalmente esclarecidos. Objetivos: O objetivo geral deste estudo foi verificar se há associação entre os fenótipos eritrocitários do sistema histo-sanguíneo ABO e a mucosite oral. Casuística e Método: Foram selecionados dados de duzentos e vinte nove prontuários de pacientes submetidos ao TCPH na Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base de São José do Rio Preto, independente da doença de base, entre Março de 2006 e Março de 2012. O grupo 1 (G1) compreendeu dados de pacientes com manifestações de mucosite, após o TCPH; o grupo 2 (G2) compreendeu dados de pacientes sem manifestações de mucosite, após o TCPH. Os testes exato de Fisher e qui-quadrado foram utilizados para comparação das proporções entre pacientes com e sem mucosite oral e outros fatores de risco. As médias de idade foram calculadas com o uso do teste t. Os valores de Odds Ratio (OR) e de intervalos de confiança (IC) a 95% também foram calculados (p<0,05). Resultados: Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nas frequências dos fenótipos eritrocitários do sistema histo-sanguíneo ABO em pacientes com e sem mucosite oral (χ2: 2.654, p = 0.448, GL = 3). Também não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as frequências dos fenótipos eritrocitários ABO quando as comparações compreenderam tipo de transplante, condicionamento e graus de mucosite oral. Conclusão: O sistema histo-sanguíneo ABO não está associado à ocorrência de mucosite oral em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea.
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Estudo das alterações moleculares do gene ABO em doadores de sangue fenotipados como A3 e A3B / ABO gene molecular alterations in blood bank donators phenotyped as A3 e A3BDomingues, Alexandre Enéas 15 May 2007 (has links)
O sistema sanguíneo ABO é o mais importante grupo sanguíneo na medicina transfusional. Atualmente, a determinação do tipo sanguíneo dos doadores de sangue é feita através de testes sorológicos rotineiros de laboratório, porém outros testes realizados com o DNA humano obtido de amostra de sangue, tornam-se complementos valiosos para a determinação correta do grupo sanguíneo do doador e do receptor, aumentando a segurança transfusional. Estudos realizados com o grupo sanguíneo A3 e A3B demonstraram que este subgrupo possui um alto grau de heterogeneidade, uma vez que diversos eventos moleculares foram associados a ele, embora apenas um pequeno número de amostras tenha sido testado até hoje. Nesse trabalho, foi investigada a frequência e os tipos de eventos moleculares do grupo sanguíneo A3 e A3B em um grupo de 100 doadores de sangue. Para seleção desse grupo foram analisadas 12.283 amostras de doadores de sangue saudáveis de ambos os sexos do grupo sanguíneo A e AB obtidas na Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo, pelos métodos teste em tubo e gel teste. Obtiveram-se 13 amostras A3 e 87 amostras A3B. Após extração e quantificação do DNA genômico das amostras utilizou-se amplificação do DNA pela técnica de reação da polimerase em cadeia alelo específico (PCR-ASP) para as regiões 467C>T, 829G>A, 871G>A e 1060C>A (del C) do exon 7 do gene ABO. Os resultados de amplificação das regiões estudadas apontam para um novo genótipo, aqui denominado A30*/ , presente em 30,7% das amostras A3 e em 58,6% das amostras A3B (A30*/B10*) (necessária a confirmação por sequenciamento); detectou-se também o genótipo A302/A301 em 30,7% das amostras A3 e o genótipo A302/B104 em 17,1% das amostras A3B; outros genótipos já descritos para subgrupo A3 (A301/A301, A302/A302, uma amostra de cada) foram também verificados bem como presença da mutação na região 871G>A em 9 amostras A3 ; verificou-se também que mutações nas regiões 467 C>T e 1060 C>A (del C), anteriormente descritas somente em indivíduos A2 e A2B, são muito frequentes em indivíduos A3 e A3B. / ABO blood system is the most important blood group in transfusional medicine. Actualy, the blood group type in blood donors and receptors is determined by serological laboratorial tests, complemented by human DNA blood tests that assure the correct blood group determination for the blood donor and receptor, optimizing transfusional safety. Studies on blood subgroup A3 e A3B demonstrated a large subgroup heterogenity, with various associated molecular changes in small sample groups tested. At present study, it was proposed investigation about the frequency and the types of molecular alterations occuring among 100 blood donors samples phenotyped as A3 e A3B. These samples are selected after tub and gel tests analysis of 12.283 A and AB samples of healthy blood donors of both sex from Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo. Thirteen A3 and 87 A3B samples were selected, each sample genomic DNA was extracted and quantified and it was performed DNA amplification by alellic specific polimerase chain reaction (PCR-ASP). It was studied exon 7 ABO gene mutations 467C>T, 829G>A, 871G>A and 1060C>A (del C). Amplification results pointed that a new genotipe is present at these A3 and A3B subgroup, named in this study as the A30*/ genotipe (sequencing confirmation needed); these genotipe is present in 30.7% A3 samples and in 58.6% A3B samples (A30*/B10*). However, it was detected the ulterior decrived genotipes: A302 present in 30.7% A3 samples (A302/A301) and in 17.1% A3B samples (A302/B104); for subgroup A3 it was observed the genotipes A301/A301, A302/A302 (one sample each) and the presence of 871G>A mutation at 9 A3 samples; 467 C>T and 1060 C>A (del C) exon 7 ABO gene mutations descrived at A2 e A2B samples, are very frequents at these A3 e A3B samples tested.
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Sistemas Histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis como fatores de risco para a espondilite anquilosante.Camargo, Ulisses 22 September 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2018-02-07T18:29:25Z
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Previous issue date: 2016-09-22 / Introduction. The spondyloarthritis encomprises a group of diseases strongly
associated with HLA-B*27 gene. It has been proposed that genes not belonging to the
major histocompatibility complex human influence the genesis of these diseases
especially in patients HLA-B*27 negative. Objectives. The aim of this study was to test
the hypothesis that the antigens of the ABO, Secretor and Lewis histo-blood systems are
associated with spondyloarthritis, especially ankylosing spondylitis (AS). Material and
methods. Three hundred and ninety-four patients with clinical suspicion of
spondyloarthritis sent for identification of HLA-B*27 gene were analyzed. One hundred
and nineteen (30.2%) had confirmed the diagnosis of spondyloarthritis according to the
ASAS criteria. The remaining 275 (69.8%) were used as controls. The identification of
HLA-B*27 gene was performed using the PCR-SSOP method. The identification of the
antigens of the ABO, Secretor and Lewis histo-blood systems was performed using
hemagglutination and PCR-RFLP methods. The exact Fisher's test, the chi-square, and
the values of Odds Ratio (OR) and Confidence Interval set at 95% were calculated using
the GraphPad INSTAT software, accepting the error of 5%. Results. No statistically
significant differences were observed in the frequency of antigenic profiles of ABO (χ2:
1.152; p = 0.764; GL: 3), Secreto (χ2: 0.779; p = 0.377; GL: 1) and Lewis (χ2: 1.853; p
= 0.396; GL: 2) histo-blood groups between patients and controls. The Lea antigen was
more frequent in patients with AS compared to controls (OR: 1.833; 95% CI: 1025-
3284, p = 0.053). This antigen was strongly associated with AS in HLA-B*27 negative
patients compared to controls (OR: 4.469; 95% CI: 1931-10342; p = 0.0007). This
association remained only in males in the absence of HLA-B*27 gene (OR: 6.880; 95%
CI: 1852-25564; p = 0.004). Conclusions. AS is associated to the Lea antigen in HLAB*
27 negative male patients. / Introdução. As espondiloartrites compreendem um grupo de doenças fortemente
associadas ao gene HLA-B*27. Tem sido proposto que genes não pertencentes ao
complexo principal de histocompatibilidade humano influenciam a gênese destas
doenças especialmente nos pacientes HLA-B*27 negativos. Objetivos. O objetivo deste
estudo foi testar a hipótese de que os antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO,
Secretor e Lewis estão associados à espondiloartrites, especialmente a espondilite
anquilosante (EA). Material e método. Foram analisados 394 pacientes com suspeita
clínica de espondiloartrites encaminhados para identificação do gene HLA-B*27. Cento
e dezenove (30,2%) tiveram o diagnóstico de espondiloartrite confirmado de acordo
com os critérios ASAS. Os 275 (69,8%) restantes compuseram o grupo controle. A
identificação do gene HLA-B*27 foi realizada com o uso do método PCR-SSOP. A
caracterização dos antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis foi
realizada com o uso dos métodos hemaglutinação e PCR-RFLP. O teste exato de Fisher,
o qui-quadrado, os valores de Odds Ratio (OR) e do intervalo de confiança a 95% foram
calculados com o uso do software GraphPad Instat, aceitando o erro de 5%. Resultados.
Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nas frequências dos
perfis antigênicos dos sistemas histo-sanguíneos ABO (χ2: 1.152; p=0,764; GL: 3),
Secretor (χ2: 0.779; p=0,377; GL: 1) e Lewis (χ2: 1.853; p=0,396; GL: 2) de pacientes e
controles. Foi observada maior frequência do antígeno Lea em pacientes com EA,
comparados aos controles (OR: 1.833; IC 95%: 1.025 – 3.284; p=0,053). Este antígeno
mostrou-se fortemente associado à EA em pacientes HLA-B*27 negativos comparados
aos controles (OR: 4.469; IC 95%: 1.931 – 10.342; p=0,0007). Esta associação se
manteve apenas no gênero masculino na ausência do gene HLA-B*27 (OR: 6.880; IC
95%: 1.852 – 25.564; p = 0,004). Conclusões. A EA está associada ao antígeno Lea nos
pacientes masculinos HLA-B*27 negativos.
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Estudo das alterações moleculares do gene ABO em doadores de sangue fenotipados como A3 e A3B / ABO gene molecular alterations in blood bank donators phenotyped as A3 e A3BAlexandre Enéas Domingues 15 May 2007 (has links)
O sistema sanguíneo ABO é o mais importante grupo sanguíneo na medicina transfusional. Atualmente, a determinação do tipo sanguíneo dos doadores de sangue é feita através de testes sorológicos rotineiros de laboratório, porém outros testes realizados com o DNA humano obtido de amostra de sangue, tornam-se complementos valiosos para a determinação correta do grupo sanguíneo do doador e do receptor, aumentando a segurança transfusional. Estudos realizados com o grupo sanguíneo A3 e A3B demonstraram que este subgrupo possui um alto grau de heterogeneidade, uma vez que diversos eventos moleculares foram associados a ele, embora apenas um pequeno número de amostras tenha sido testado até hoje. Nesse trabalho, foi investigada a frequência e os tipos de eventos moleculares do grupo sanguíneo A3 e A3B em um grupo de 100 doadores de sangue. Para seleção desse grupo foram analisadas 12.283 amostras de doadores de sangue saudáveis de ambos os sexos do grupo sanguíneo A e AB obtidas na Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo, pelos métodos teste em tubo e gel teste. Obtiveram-se 13 amostras A3 e 87 amostras A3B. Após extração e quantificação do DNA genômico das amostras utilizou-se amplificação do DNA pela técnica de reação da polimerase em cadeia alelo específico (PCR-ASP) para as regiões 467C>T, 829G>A, 871G>A e 1060C>A (del C) do exon 7 do gene ABO. Os resultados de amplificação das regiões estudadas apontam para um novo genótipo, aqui denominado A30*/ , presente em 30,7% das amostras A3 e em 58,6% das amostras A3B (A30*/B10*) (necessária a confirmação por sequenciamento); detectou-se também o genótipo A302/A301 em 30,7% das amostras A3 e o genótipo A302/B104 em 17,1% das amostras A3B; outros genótipos já descritos para subgrupo A3 (A301/A301, A302/A302, uma amostra de cada) foram também verificados bem como presença da mutação na região 871G>A em 9 amostras A3 ; verificou-se também que mutações nas regiões 467 C>T e 1060 C>A (del C), anteriormente descritas somente em indivíduos A2 e A2B, são muito frequentes em indivíduos A3 e A3B. / ABO blood system is the most important blood group in transfusional medicine. Actualy, the blood group type in blood donors and receptors is determined by serological laboratorial tests, complemented by human DNA blood tests that assure the correct blood group determination for the blood donor and receptor, optimizing transfusional safety. Studies on blood subgroup A3 e A3B demonstrated a large subgroup heterogenity, with various associated molecular changes in small sample groups tested. At present study, it was proposed investigation about the frequency and the types of molecular alterations occuring among 100 blood donors samples phenotyped as A3 e A3B. These samples are selected after tub and gel tests analysis of 12.283 A and AB samples of healthy blood donors of both sex from Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo. Thirteen A3 and 87 A3B samples were selected, each sample genomic DNA was extracted and quantified and it was performed DNA amplification by alellic specific polimerase chain reaction (PCR-ASP). It was studied exon 7 ABO gene mutations 467C>T, 829G>A, 871G>A and 1060C>A (del C). Amplification results pointed that a new genotipe is present at these A3 and A3B subgroup, named in this study as the A30*/ genotipe (sequencing confirmation needed); these genotipe is present in 30.7% A3 samples and in 58.6% A3B samples (A30*/B10*). However, it was detected the ulterior decrived genotipes: A302 present in 30.7% A3 samples (A302/A301) and in 17.1% A3B samples (A302/B104); for subgroup A3 it was observed the genotipes A301/A301, A302/A302 (one sample each) and the presence of 871G>A mutation at 9 A3 samples; 467 C>T and 1060 C>A (del C) exon 7 ABO gene mutations descrived at A2 e A2B samples, are very frequents at these A3 e A3B samples tested.
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Fibrinogenio, FVII, FVIII, FIX, FX e FXI como fatores de risco para tromboembolismo venoso em pacientes de uma população brasileira / Fibrinogen, FVII, FVIII, FIX, FX and FXI as risk factors for venous throembolism among patients of a Brazilian populationMello, Tayana Bezerra Teixeira 07 May 2006 (has links)
Orientador: Joyce Maria Annichinno-Bizzacchi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Nos últimos anos tem sido demonstrada uma associação entre níveis elevados de certos fatores da coagulação e risco de tromboembolismo venoso (TEV). Entretanto, o número de estudos é pequeno e a maioria estão restritos a populações caucasóides. Neste estudo caso-controle emparelhado por idade, sexo e etnia investigamos os níveis plasmáticos do fibrinogênio, FVII, FVIII, FIX, FX, FXI, FvW e grupo sanguíneo (GS) ABO no risco trombótico. Foram analisados 175 pacientes com TEV (122 mulheres e 53 homens), com idade mediana de 36 anos (13-63), acompanhados no Ambulatório de Hemostasia da Unicamp no período de julho de 2002 a julho de 2005. Na análise univariada, níveis elevados de FVIII (OR: 5,3 IC95% 2,9-9,6), FvW (OR: 4,9 IC95% 2,7-8,9), FIX (OR: 2,4 IC95% 1,3-4,4), FXI (OR: 2,1 IC95% 1,1-4,0) e GS não O (OR: 3,0 IC95% 1,9-4,6) foram fatores de risco para TEV. O FVIII, FvW e GS não O foram associados ao risco tanto em membro inferior como em sítio incomum da doença. A análise de todas estas variáveis, segundo critério de seleção ¿stepwise¿, mostrou o FVIII (OR: 3,1 IC95% 1,6-6,0), FvW (OR:2,8 IC95% 1,4-5,4) e o GS não-O (OR:2,2 IC95% 1,3-3,5) como fatores de risco independentes para TEV e que o FIX e FXI agiram sinergicamente a estas variáveis no acréscimo do risco trombótico. Risco de recorrência foi conferido por elevações do FIX (OR: 4,7 IC95% 1,8-11,9) e FXI (OR: 3,4 IC95% 1,8-8,7). Os determinantes dos níveis plasmáticos do FVIII não estão totalmente esclarecidos. Como a LRP (Low density lipoprotein receptor related protein) tem um papel no catabolismo do FVIII, foram pesquisados os polimorfimos C200T, o A775P e o D2080N no gene codificador dessa proteína, como fator de risco para TEV e a influência dos mesmos sobre os níveis do FVIII e FvW. Não houve diferença nas prevalências destes polimorfismos entre pacientes e controles. No entanto, no grupo-controle, o genótipo DN, do polimorfismo D2080N, foi associado a menores concentrações do FVIII (77,4 UI/dl) e FvW (70,2 UI/dl), quando comparado ao genótipo DD (127 UI/dl e 108,4 UI/dl, respectivamente p<0,05). Em conclusão, nesta população brasileira miscigenada, o FVIII, FvW , FIX, FXI e GS não O foram associados ao risco de TEV e o polimorfismo D2080N, no gene da LRP, interferiu com os níveis plasmáticos de FVIII e FvW / Abstract: During the last years an association between high levels of certain coagulation factors and the risk for venous thromboembolism (VTE) has been demonstrated. The number of studies, however, is small, and most of them are restricted to Caucasian populations. In this case control study, matched for age, sex and ethnicity, we investigated the plasma levels of fibrinogen, FVII, FVIII, FIX, FX, FXI, vWF and the ABO blood group (BG) in the thrombotic risk. It was analyzed 175 patients with VTE (122 women and 53 men), median age 36 years (13-63), followed at the hemostasis outpatient clinic at the State University of Campinas ¿ UNICAMP, between July 2002 and July 2005. In univariate analysis, elevated levels of FVIII (OR: 5.3 95%CI 2.9-9.6), FvW (OR: 4.9 95%CI 2.7-8.9), FIX (OR: 2.4 95%CI 1.3-4.4), FXI (OR: 2.1 95%CI 1.1-4.0) and non O BG (OR: 3.0 95%CI 1.9-4.6) were risk factors for VTE. FVIII, FvW and non O BG were associated with the risk both in lower limbs and unusual sites of disease. Analysis of all these variables by stepwise selection criteria showed FVIII (OR:3.1 95%CI 1.6-6.0), FvW (OR:2.8 95%CI 1.4-5.4) and non O BG (OR:2.2 95%CI 1.3-3.5) as independent risk factors for VTE, and FIX and FXI increased synergistically the risk of thrombosis of these variables. Risk of recurrence was conferred by FIX (OR:4.7 IC95% 1.8-11.9) and FXI (OR:3.4 IC95% 1.8-8.7). The FVIII plasma levels determinants are not well established. Since LRP (Low density lipoprotein receptor related protein) has a role in the catabolism of FVIII, we evaluated the C200T, A775P and, D2080N polymorphisms in the gene coding of this protein, as risk factor for VTE and their influence upon the levels of FVIII and vWF. There was no difference regarding the prevalence of these polymorphisms between patients and controls. However, in the control group, the DN genotype, of the D2080N polymorphism, was associated with lower concentrations of FVIII (77.4 UI/dl) and vWF (70.2 UI/dl), when compared to DD genotype (127 UI/dl e 108.4 UI/dl, respectively p<0.05). In conclusion, in these Brazilian miscigenous population, increased levels of FVIII, FvW, FIX, FXI and non O BG were associated with VTE risk and the D2080N polymorphism, in the LRP gene, influenced plasma levels of FVIII and vWF / Doutorado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Doutor em Fisiopatologia Medica
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Associação entre os sistemas histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis e as formas clínicas da Doença de ChagasBernardo, Cássia Rubia 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP / Introduction: Chagas disease is caused by the protozoan Trypanosoma cruzi, which is transmitted to humans commonly in the feces of a hemipterous popularly known as barber. The natural infection occurs mainly in childhood. After a period of approximately two decades infected individuals develop clinical manifestations such as Chagas heart disease and Chagas gastrointestinal disease (Megaesophagus and/or Megacolon). The expression of the antigens belonging to histo-blood systems ABO, Secretor and Lewis, controlled by the genes ABO (9q34.1), FUT2 (19q13.3) and FUT3 (19p13.3) differs between the organs affected by Chagas disease. It is possible that the differential tissue expression of ABO, Secretor and Lewis histo-blood groups influences the clinical manifestations of Chagas disease. Aim: The aim if this study was to verify if the antigens of the histo-blood systems ABO, Secretor and Lewis are associated with different clinical forms of Chagas disease. Materials and methods: After obtaining the informed consent peripheral blood and serum samples from 827 individuals were collected. Patients were divided into three subgroups according to their clinical state (megacólon [n=66], megaesophagus [n=119] and cardiomyopathy [n=154]). The control group consisted of 488 blood donors properly fit for the donation. The Lewis and ABO phenotyping were performed by hemagglutination test tube and gel columns agglutination, respectively. The IgG anti-T. cruzi antibodies were identified by ELISA. FUT2 and FUT3 genotyping were carried out by PCR-RFLP. Results: The mean age of patients with Chagas disease was 64.8±11.2 and blood donors 34.3±11.0 (p<0.0001). The differences between the percentages of the sex of the patients and donors were statistically significant (p <0.0001). The frequencies of ABO, Secretor and Lewis distributed in the three forms of the disease compared with each other and with donors, did not give differences statistically significant. The comparison between the ABO and Secretor combined, according to the three forms of Chagas disease, showed statistically significant differences for megaesophagus form (p=0.015). The frequencies of ABO, Secretor and Lewis antigen profiles between patients and donors showed differences statistically significant in favor of BLeb antigen (p=0.032). Conclusion: The results suggest that the high expression of antigen B, which characterizes the B and AB blood groups under the control of functional FUT2 (Secretor) gene acts as a risk factor for megaesophagus form of the Chagas disease. / Introdução: A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, o qual é transmitido ao homem, comumente, pelas fezes de um hemíptero conhecido popularmente como barbeiro. A infecção natural ocorre principalmente na infância e após um período aproximado de duas décadas, parte dos indivíduos infectados desenvolvem manifestações clínicas como a Cardiopatia Chagásica Crônica e a doença do trato gastrointestinal (Megaesôfago e/ou Megacólon). A expressão dos antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis, controlada pelos genes ABO (9q34.1), FUT2 (19q13.3) e FUT3 (19p13.3), difere entre os órgãos acometidos por esta doença e pode influenciar suas manifestações clínicas. Objetivo: Avaliar se os antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis estão associados às diferentes formas clínicas da Doença de Chagas. Materiais e Métodos: Após a entrevista e obtenção do termo de consentimento livre e esclarecido, amostras de sangue periférico e soro de 827 indivíduos foram analisadas. Os pacientes com a forma crônica da Doença de Chagas foram divididos em três subgrupos de acordo com a forma clínica, (megacólon=66, megaesôfago=119 e cardiomiopatia=154). O grupo controle constitui-se de 488 doadores de sangue devidamente aptos à doação. As fenotipagens ABO e Lewis foram realizadas por métodos de hemaglutinação em tubos e colunas de gel, respectivamente. A pesquisa de anticorpos da classe IgG anti-T. cruzi foi realizada pelo teste de ELISA. Os genótipos FUT2 e FUT3 foram identificados por PCR-RFLP. Resultados: A média de idade dos pacientes chagásicos foi de 64,8±11,2 e dos doadores de sangue 34,3±11,0 (p<0.0001). As diferenças entre as porcentagens do sexo dos pacientes e doadores foram estatisticamente significantes (p< 0.0001). As frequências dos fenótipos ABO, Secretor e Lewis distribuídos nas três formas da doença comparados entre si e com os doadores, não revelaram diferenças estatisticamente significantes. A comparação entre os fenótipos ABO e Secretor combinados, de acordo com as três formas da Doença de Chagas, mostrou diferenças estatisticamente significantes para a forma megaesôfago (p=0,015). A comparação entre as frequências dos perfis antigênicos de pacientes e doadores, revelaram diferença estatisticamente significante para o perfil de antígenos BLeb (p=0,032). Conclusões: Os resultados sugerem que a expressão do antígeno carboidrato B, o qual caracteriza os grupos sanguíneos B e AB, cuja síntese está sob o controle dos genes funcionais FUT2 (Secretor), atua como um fator de risco para a forma megaesôfago da Doença de Chagas.
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