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Influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência do aleitamento maternoMatos, Salete de January 2016 (has links)
Objetivo: Analisar a influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo, aos 3 e 6 meses de vida da criança em uma amostra expostas a diferentes ambientes intrauterinos. Métodos: Estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de mães e seus recém-nascidos, no qual os grupos foram classificados de acordo com as exposições maternas ocorridas no período gestacional, como diabetes mellitus, tabagismo ou desfecho do recém-nascido, como pequeno para idade gestacional, além de um grupo controle. Para algumas análises, os grupos em estudo foram subdivididos em grupo de condições intrauterinas adversas e grupo controle. A amostra foi selecionada em três hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2011 a 2015. As mães e seus recém-nascidos foram avaliados ao nascimento, 7 e 15 dias, primeiro, terceiro e sexto mês de vida da criança. O aleitamento materno e o aleitamento materno exclusivo foram avaliados desde a entrevista do 15º dia até a entrevista do sexto mês de vida. Os questionários Parental Bonding Instrument (PBI), que avalia a percepção dos cuidados maternos e Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), que avalia a presença de sintomas depressivos após o parto, foram autoaplicados na entrevista do terceiro mês. Os testes utilizados foram ANOVA com post hoc de Tukey, teste Kruskal-Wallis com post hoc de Dunn, ANOVA de duas vias, ANCOVA e a Regressão de Poisson. As análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences versão 18.0. Resultados: A amostra foi composta de 212 duplas mãe/criança, 40 no grupo de mães com diabetes mellitus, 55 no grupo de tabagistas, 21 no grupo de nascidos pequenos para idade gestacional e 96 no grupo controle. A associação entre cuidado materno e amamentação entre os grupos em estudo mostrou que as mães que não praticavam mais o aleitamento materno no 3º mês de vida da criança apresentaram maiores escores na percepção de proteção e menores escores na percepção de cuidados maternos do que aquelas crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo (p=0,038; p=0,017, respectivamente). O grupo controle apresentou maior escore na percepção de cuidados e menor escore na percepção de proteção materna em relação ao grupo de ambientes intrauterinos adversos (p=0,005, p=0,049, respectivamente). Em relação aos resultados da análise de regressão de Poisson entre amamentação, grupos, PBI e EPDS os dados mostram que, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 3 meses aumenta em 10,4% e até os 6 meses aumenta em 4,7% (p<0,001 e 0,004, respectivamente). Em relação ao aleitamento materno exclusivo, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 6 meses aumenta em 5,4% (p=0,002). As puérperas que perceberam restrição de carinho de suas mães aos 6 meses, apresentaram risco de 2,42% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar. Aquelas mães que perceberam suas mães como negligentes, apresentaram tendência de maior risco de 2,53% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar aos 6 meses de vida da criança. Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que o estilo parental de baixo cuidado e de superproteção percebidos durante a infancia, interfere na frequencia do aleitamento materno e leva a sintomas depressivos após o parto. Demonstram, ainda, que os sintomas depressivos maternos após o parto influencia na frequencia da amamentação. / Objective: To analyze the influence of maternal care perceived by mothers on the frequency of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 3 and 6 months of the child's life in a sample exposed to different intrauterine environments. Methods: A longitudinal observational study used a convenience sample of mothers and their newborns. They were classified according to maternal exposure occurring during pregnancy, such as diabetes mellitus, smoking or outcome newborn, the small for gestational age, and a control group. For some analyzes, the study groups were divided into two groups: the group of adverse intrauterine conditions and control group. The recruitment of participants was in three hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2011 to 2015. The mothers and their newborns were evaluated at the newborns birth, 7 and 15 days, first, third and sixth month of child’s life. Breastfeeding and exclusive breastfeeding was evaluated from the 15th day to the sixth month of life, through questionnaires. The Parental Bonding Instrument questionnaires (PBI), which evaluates the perception of maternal care and Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), to assess the presence of depressive symptoms after delivery, were self-administered in the third month interview. The statistical tests used were ANOVA one-way with post hoc Tukey, Kruskal-Wallis test with post hoc Dunn, The two-way ANOVA, ANCOVA test and Poisson regression. Analyzes were performed using the Statistical Package for the Social Sciences version 18.0. Results: The sample was composed of 212 mothers with their child, 40 pairs in the diabetes mellitus group, 55 in the smokers group, 21 in small for gestational age group and 96 in the control group. The association between maternal care and breastfeeding among study groups showed that mothers who no longer practiced breastfeeding in the 3rd month of the child's life had higher scores in the perception of protection and lower scores in the perception of maternal care than those children who were in exclusive breastfeeding (p = 0.038, p = 0.017, respectively). The control group had higher scores of perceived care and lower perception of maternal protection in relation to the adverse intrauterine environment group (p=0.005, p=0.049, respectively). Regarding the results of the Poisson regression analysis between breastfeeding groups, PBI, and EPDS data show that each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 3 months increased by 10.4% and up 6 months increases by 4.7% (p <0.001 and 0.004, respectively). Compared with exclusive breastfeeding, each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 6 months increased by 5.4% (p = 0.002). The mothers realized that restriction affection from their mothers at 6 months had a risk of 2.42% compared to the great care category to not breastfeed. Those mothers who perceived their mothers as negligent tended to increase the risk of 2.53% compared to the great care category for not breastfeeding at 6 months of child's life. Conclusion: The findings of this study suggest that low care and overprotection parenting style perceived during childhood, interfere with the frequency of breastfeeding and leads to depressive symptoms after delivery. They also demonstrated those maternal depressive symptoms after birth influences breastfeeding frequency.
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Padrões de crescimento intrauterino e pós-natal : influência no neurodesenvolvimento de pré-termos de muito baixo pesoFilipouski, Gabriela Ribeiro January 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar, em uma coorte de bebês prematuros de muito baixo peso de nascimento, a influência da idade gestacional e da nutrição perinatal no desenvolvimento aos 24 meses de idade corrigida. Método: Foram estudadas 125 crianças pré-termo de muito baixo peso de nascimento nascidas ou internadas em uma unidade de terapia intensiva neonatal nas primeiras 48 horas de vida. Os bebês foram classificados como pequenos para a idade gestacional no nascimento (PIG) e na alta (PIG/PIG); adequados para a idade gestacional no nascimento (AIG) e pequenos para idade gestacional na alta (AIG/PIG); e adequados para a idade gestacional no nascimento (AIG) e na alta (AIG/AIG). A Bayley Scales of Infant and Toddler Development III (BSID-III) foi utilizada para a avaliação do neurodesenvolvimento aos 24 meses de idade corrigida. Resultados: 15 recém-nascidos nasceram ≤ 27 semanas, 73 entre 28-31 semanas e 37 > 31 semanas, as menores pontuações na BSID-III ocorreram no grupo mais imaturo. Por outro lado, 56 foram classificados como PIG/PIG, 55 como AIG/PIG, e 14 como AIG/AIG, não havendo diferença na BSID-III entre estes grupos, embora o grupo PIG/PIG tenha apresentado idade gestacional significativamente maior. Conclusão: Os recém-nascidos que foram PIG/PIG tinham idade gestacional maior do que os outros, e tiveram avaliação do neurodesenvolvimento semelhante, sugerindo que a nutrição perinatal desempenha um papel importante no desenvolvimento aos 2 anos de idade corrigida. / Aim: To assess the influence of gestational age and perinatal nutrition on development at 24 months corrected age in a cohort of very low birth weight preterm infants. Method: 125 very low birth weight preterm infants admitted to a neonatal intensive care unit within the first 48 hours of life were studied. The infants were classified as born small for gestational age (SGA) and still SGA at discharge (SGA/SGA); born adequate for gestational age (AGA) and SGA at discharge (AGA/SGA); and born AGA and still AGA age at discharge (AGA/AGA). The Bayley Scales of Infant and Toddler Development III (BSID-III) were used for assessment of neurodevelopment at 24 months corrected age. Results: 15 neonates were born at ≤27 weeks, 73 at 28–31 weeks, and 37 at >31 weeks with lowest BSID-III scores in the more immature group. 56 were classified as SGA/SGA, 55 as AGA/SGA, and 14 as AGA/AGA with no difference in BSID-III among the groups even though SGA/SGA group had significantly higher gestational age. Conclusion: Neonates who were SGA/SGA had higher gestational age than the others, and they had similar neurodevelopment assessment suggesting that perinatal nutrition plays an important role in development at 2 years corrected age.
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Padrões de crescimento intrauterino e pós-natal : influência no neurodesenvolvimento de pré-termos de muito baixo pesoFilipouski, Gabriela Ribeiro January 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar, em uma coorte de bebês prematuros de muito baixo peso de nascimento, a influência da idade gestacional e da nutrição perinatal no desenvolvimento aos 24 meses de idade corrigida. Método: Foram estudadas 125 crianças pré-termo de muito baixo peso de nascimento nascidas ou internadas em uma unidade de terapia intensiva neonatal nas primeiras 48 horas de vida. Os bebês foram classificados como pequenos para a idade gestacional no nascimento (PIG) e na alta (PIG/PIG); adequados para a idade gestacional no nascimento (AIG) e pequenos para idade gestacional na alta (AIG/PIG); e adequados para a idade gestacional no nascimento (AIG) e na alta (AIG/AIG). A Bayley Scales of Infant and Toddler Development III (BSID-III) foi utilizada para a avaliação do neurodesenvolvimento aos 24 meses de idade corrigida. Resultados: 15 recém-nascidos nasceram ≤ 27 semanas, 73 entre 28-31 semanas e 37 > 31 semanas, as menores pontuações na BSID-III ocorreram no grupo mais imaturo. Por outro lado, 56 foram classificados como PIG/PIG, 55 como AIG/PIG, e 14 como AIG/AIG, não havendo diferença na BSID-III entre estes grupos, embora o grupo PIG/PIG tenha apresentado idade gestacional significativamente maior. Conclusão: Os recém-nascidos que foram PIG/PIG tinham idade gestacional maior do que os outros, e tiveram avaliação do neurodesenvolvimento semelhante, sugerindo que a nutrição perinatal desempenha um papel importante no desenvolvimento aos 2 anos de idade corrigida. / Aim: To assess the influence of gestational age and perinatal nutrition on development at 24 months corrected age in a cohort of very low birth weight preterm infants. Method: 125 very low birth weight preterm infants admitted to a neonatal intensive care unit within the first 48 hours of life were studied. The infants were classified as born small for gestational age (SGA) and still SGA at discharge (SGA/SGA); born adequate for gestational age (AGA) and SGA at discharge (AGA/SGA); and born AGA and still AGA age at discharge (AGA/AGA). The Bayley Scales of Infant and Toddler Development III (BSID-III) were used for assessment of neurodevelopment at 24 months corrected age. Results: 15 neonates were born at ≤27 weeks, 73 at 28–31 weeks, and 37 at >31 weeks with lowest BSID-III scores in the more immature group. 56 were classified as SGA/SGA, 55 as AGA/SGA, and 14 as AGA/AGA with no difference in BSID-III among the groups even though SGA/SGA group had significantly higher gestational age. Conclusion: Neonates who were SGA/SGA had higher gestational age than the others, and they had similar neurodevelopment assessment suggesting that perinatal nutrition plays an important role in development at 2 years corrected age.
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Prédiction des enfants petits pour l’âge gestationnel par biométrie fœtale et étude de l’impact du délai échographie-accouchementReboul, Quentin 11 1900 (has links)
Objectifs : Comparer différentes méthodes échographiques de surveillance de croissance fœtale au troisième trimestre de la grossesse dans la prédiction des enfants nés petits pour l’âge gestationnel (PAG) et étudier l’impact du délai entre l’échographie et l’accouchement.
Méthodes : Les données sont issues de l’étude multicentrique prospective réalisée au Québec IRNPQEO/3D. Différentes méthodes échographiques sont comparées : le périmètre abdominal à partir d’Hadlock (Hadlock PA), d’Intergrowth study 21st (Intergrowth PA) ou de Salomon (Salomon PA) ; l’estimation du poids fœtal à partir des courbes customisées de Gardosi (Gardosi EPF) et d’Hadlock (Hadlock EPF) ; et la vitesse de croissance (VCPA) entre les 2ème et 3ème trimestres à partir du PA. Les délais entre l’échographie et l’accouchement étudiés étaient : <4 semaines d’aménorrhée (SA), <6SA et <10SA.
Résultats : Sur 1831 patientes, le délai échographie-accouchement a été <4 semaines pour 17%, <6 semaines pour 47,5% et <10 semaines pour 96%. L’aire sous les courbes ROC (AUC) pour la prédiction des PAG étaient 0.772, 0.768, 0.766, 0.765, 0.708 et 0.674 respectivement pour Salomon PA, Hadlock EPF, Hadlock PA, Intergrowth PA, Gardosi EPF et la VCPA. La meilleure AUC était 0.856 pour le Hadlock PA, 0.824 pour Hadlock PA et 0.784 pour Hadlock EPF, pour des délais respectivement <4, <6 et <10 semaines. Pour un taux de 10% de faux positifs, la meilleure sensibilité était de 60.0% pour Intergrowth PA, 44.3% pour Hadlock PA et 42.1% pour Salomon PA pour des délais respectivement <4, <6 et <10 semaines.
Conclusion: La biométrie fœtale au troisième trimestre a une faible performance pour prédire les PAG. / Objectives: To compare third trimester ultrasound screening methods to predict small for gestational age (SGA), and to evaluate the impact of the ultrasounddelivery interval on screening performance Methods: Data were collected from IRNPQEO/3D study: a multicenter prospective singleton cohort study in Quebec hospitals. We compared SGA prediction by the following methods: Abdominal circumference Z-score based on Hadlock (Hadlock AC), Intergrowth 21st study (Intergrowth AC) or Salomon (Salomon AC); estimated fetal weight (EFW) Z-score from Hadlock (Hadlock EFW); EFW based on customized curves from Gardosi (Gardosi EFW) and fetal growth velocity (FGVAC) based on AC between the second and the third trimester. Ultrasound-delivery intervals studied were: <4 weeks, <6 weeks and <10 weeks.
Results: 1805 patients had a third trimester ultrasound performed (median gestational age 32). Ultrasound-delivery interval was less than 4 weeks in 17% cases, less than 6 weeks in 47.5% and less than 10 weeks in 96% of cases. Areas under ROC curve (AUC) were 0.772, 0.768, 0.766, 0.765, 0.708 and 0.674 respectively for Salomon AC, Hadlock EFW, Hadlock AC, Intergrowth AC, Gardosi EFW and FGVAC. The best AUC were 0.856 for Hadlock AC, 0.824 for Hadlock AC and 0.784 for Hadlock EFW, for intervals <4, 6 and 10 weeks, respectively. At a fixed 10% false positive, best detection rates were 60.0% for Intergrowth AC, 44.3% for Hadlock AC and 42.1% for Salomon AC, for intervals <4, 6 and 10 weeks, respectively.
Conclusion: Third trimester ultrasound measurements provide poor to moderate prediction for SGA. A shorter ultrasound-delivery interval provides a better prediction.
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Epidemiological Studies of Preeclampsia : Maternal & Offspring PerspectivesGunnarsdóttir, Jóhanna January 2017 (has links)
Preeclampsia is a placental-related disorder characterized by generalized endothelial activation. Vascular predisposition is associated with the occurrence of preeclampsia and the recurrence risk is substantial. Onset of preeclampsia is preceded by placental hypo-perfusion, and placental over-production of vasoconstrictive agents might explain symptoms such as hypertension and proteinuria. Preeclampsia is associated with the birth of small-for-gestational-age (SGA) infants. The trajectory of postnatal growth in SGA-born children is described as catch-up, but it is unclear whether prenatal preeclampsia is independently associated with postnatal growth. The objectives were: firstly, to study the association between partner change and prior miscarriages on the occurrence of preeclampsia and SGA; secondly, to study postnatal growth in children prenatally exposed to preeclampsia; and thirdly, to address the association between blood pressure (BP) changes during pregnancy and risks of preeclampsia and SGA. Population-based cohort studies were performed with information from the following registers: Swedish Medical Birth Register, Uppsala Mother and Child Database and Stockholm-Gotland Obstetric Database. Associations were estimated with logistic and linear regression analyses, with adjustments for maternal characteristics, including body mass index, pre-gestational diseases and socioeconomic factors. The results were, firstly, that partner change was associated with preeclampsia and SGA birth in the second pregnancy but depended on the outcome of the first pregnancy, and that a history of recurrent miscarriages was associated with increased risks of preeclampsia and SGA. Secondly, prenatal exposure to preeclampsia was associated with increased offspring growth in height during the first five years. This association was also seen in children born with normal birth weight for gestational age. Thirdly, pre-hypertension in late gestation and elevated diastolic BP from early to mid-gestation were both associated with SGA birth. Further, women with pre-hypertension in early gestation without lowered diastolic BP until mid-gestation seemed to represent a risk group for preeclampsia. To conclude, the importance of previous pregnancy outcomes in the antenatal risk evaluation was highlighted. Secondly, the results imply that postnatal growth trajectory is related to maternal preeclampsia, in addition to SGA. Thirdly, the association between BP changes within a normal range and SGA may challenge the clinical cut-off for hypertension in pregnancy.
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Exposition à la caféine durant la grossesse : les facteurs prédictifs de la consommation et association aux issues indésirables de grossesseGamaoun, Rihab 02 1900 (has links)
INTRODUCTION: Plusieurs études ont été menées sur le risque d’issus indésirables de grossesse associé à la prise de caféine durant la grossesse; cependant aucune étude n'a encore été réalisée sur les facteurs prédictifs de cette exposition. Pourtant, une prise en considération de ces facteurs augmenterait l’efficacité des recommandations nutritionnelles à ce sujet. En outre, peu d'études ont évalué le risque de nouveau-nés petits pour l'âge gestationnel (PAG) comparé aux autres issues indésirables de grossesse.
OBJECTIFS: 1) Déterminer la fréquence de la consommation de caféine durant la grossesse et ses facteurs prédictifs ; 2) quantifier l’association de cette exposition au risque de (PAG).
MÉTHODE: 3458 participantes ont été sélectionnées aléatoirement dans le Registre Québécois des Grossesses (RQG) créé par l’appariement de trois banques de données administratives : RAMQ, MED–ÉCHO et ISQ. Des analyses statistiques ont permis d’étudier les facteurs prédictifs de cette utilisation et une étude cas-témoins a permis de quantifier le risque de (PAG) qui lui est associé.
RÉSULTATS: 87,3% des participantes consommaient de la caféine avant leur grossesse et 71,4% durant. L'âge maternel avancé, le tabagisme, l'hypertension et les hospitalisations avant la grossesse sont des facteurs prédictifs de la consommation de caféine durant la grossesse. Une augmentation de 20% de risque de PAG a été observée [OR = 1,19; 95% IC (1,01–1,40)].
CONCLUSION: La consommation de caféine pendant la grossesse est répandue et la sécurité de cette utilisation doit être questionnée. Nos résultats suggèrent que la consommation de caféine durant la grossesse augmenterait le risque de PAG. / BACKGROUND: Several studies have been conducted on the association between several adverse pregnancy outcomes and caffeine intake during pregnancy; but, no study has yet been conducted on the predictors of such exposure. However, a consideration of these factors would contribute in making nutritional recommendations in this regard more efficient. In addition, few studies had evaluated the risk of small for gestational age infants (SGA) compared to other adverse pregnancy outcomes.
OBJECTIVES: 1) To determine the frequency of caffeine consumption during pregnancy and its predictors, 2) Quantify the association between SGA outcome and this exposure.
METHODS: 3458 participants were randomly selected from the Quebec Pregnancy Registry (QPR) created by the linking of three administrative databases: RAMQ, MED-ECHO and ISQ. Statistical analyzes were used to examine predictors of the use and case-control study was conducted to quantify the risk of SGA associated with it.
RESULTS: 87.3% of participants consumed caffeine prior to pregnancy and 71.4% during. Maternal age, smoking, hypertension and hospitalizations before pregnancy are predictors of caffeine consumption during pregnancy. A 20% increase in SGA risk was observed [OR = 1.19, 95% CI (1.01 - 1.40)].
CONCLUSION: Caffeine consumption during pregnancy is common and safety of this use must be questioned. Our results suggest that caffeine consumption during pregnancy increases the risk of SGA.
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Influência da restrição de crescimento intra-uterino na idade da menarca: estudo da coorte de nascidos vivos de Ribeirão Preto de 1978/9 / Influence of intrauterine growth restriction on the age of menarche: the cohort study of live births of Ribeirao Preto in 1978/9Leite, Francine 08 January 2009 (has links)
LEITE, F. Influência da restrição de crescimento intra-uterino na idade da menarca: estudo da coorte de nascidos vivos de Ribeirão Preto de 1978/9. 2008. 85 p. Dissertação (Mestrado) apresentada à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP. A idade da menarca é um marco da puberdade e, quando antecipada, parece estar associada a um maior risco de desenvolvimento de câncer de mama, síndrome metabólica e obesidade. É possível que alterações no ambiente intrauterino, como a restrição de crescimento do feto, levem a interferências no sistema hipotálamo-hipófise-gonadal resultando em alterações na idade da menarca. Em vista da controvérsia dos fatores que influenciam na idade da menarca, este estudo testou a hipótese da associação entre restrição de crescimento intra-uterino (baixo peso ao nascer, pequeno para idade gestacional, restrição intra-uterina de Kramer) e antecipação da idade da menarca. Em uma sub-amostra foi testada a possível interação entre a restrição de crescimento intra-uterino e o índice de massa corpórea. Para esse estudo foram utilizadas informações coletadas nos seguimentos de 1987/9 e 2004/5 de 1056 meninas nascidas em Ribeirão Preto, provenientes do estudo de coorte dos nascidos vivos em Ribeirão Preto de 1978/9. Menarca antecipada foi definida como primeiro sangramento vaginal ocorrido antes dos 12 anos de idade. Análise univariada foi seguida de análise bivariada e multivariada por meio de modelo generalizado empregando distribuição de Poisson para estimativa de riscos relativos e erro padrão por meio de método robusto. Os fatores de confusão controlados foram idade, escolaridade e situação conjugal da mãe, número de irmãos, comprimento ao nascer, prematuridade e índice de massa corpórea (apenas para a subamostra). Em média, a menarca ocorreu aos 12,3 anos (DP=1,5). A ocorrência de menarca antecipada foi de 27,7% (n= 293) para a coorte inteira e de 29,1% (n= 172) na sub-amostra. Foi encontrada associação negativa entre restrição de crescimento intra-uterino, seja representado por baixo peso ao nascer (Risco Relativo, RR= 0,47; Intervalo de Confiança de 95%, IC95%: 0,26-0,84), pequeno para idade gestacional (RR = 0,57;IC95%:0,37-0,89) ou restrição de Kramer (RR= 0,65; IC95%:0,47-0,92), com a antecipação da idade da menarca. Os resultados foram semelhantes na análise da sub-amostra, porém sem significância estatística. Quando o índice de massa corpórea foi considerado na análise da sub-amostra, não houve modificação dos resultados. Desta forma, este estudo demonstrou associação negativa entre restrição de crescimento intra-uterino e antecipação da idade da menarca, ou seja, a restrição de crescimento foi fator de proteção da menarca antecipada. / LEITE, F. Influence of intrauterine growth restriction on the age of menarche: the cohort study of live births of Ribeirao Preto in 1978/9. 2008. 85 p. Dissertation (Master) submitted to the Faculty of Medicine of Ribeirao Preto/USP. This study tested the hypothesis of association between intrauterine growth restriction and early age of menarche. For this study, follow-up data (n = 1056) from the population based livebirth cohort study of Ribeirao Preto of 19789 were analyzed. Early menarche was defined as having the first menstrual event before 12 years-old and intrauterine growth restriction was defined by three measurements: low birthweight (< 2500grs), small for gestational age (< 10% Williams growth curve) and fetal growth ratio (< 0.85 mean weight for gestational age). Relative risks were estimated by generalized estimation equations (Poisson distribution) with robust method for estimation of standard errors. Analyzes were adjusted for maternal age, education and marital status, number of siblings, birth length and preterm. Body mass index was tested as intervenient or interaction factor in a subsample of the cohort examined at 9 yrs-old. The mean age of menarche was 12.3 years (Standard Deviation = 1.5). Early menarche was observed for 27.7% for the entire cohort and 29.1% for the sub-sample. Negative association was observed between intrauterine growth restriction and early menarche. The adjusted relative risks and respective confidence intervals (95% CI) for low birth weight, small for gestational age and fetal growth ratio were respectively: 0.47 (95% CI: 0.26-0.84), 0.57 (95% CI: 0,37-0,89), and 0.65 (95%CI: 0,47-0, 92). No evidence that body mass index was an intermediate or interaction factor was observed. Thus, this study showed a negative association between intrauterine growth restriction and anticipation of age of menarche.
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Peso ao nascimento e Síndrome dos Ovários Policísticos: mais uma associação tardia dentro da reprogramação fetal? / Birth weight and Polycystic Ovary Syndrome: an additional association within fetal reprogramming?Melo, Anderson Sanches de 19 May 2009 (has links)
Introdução:A história natural da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) tem início durante a fase do crescimento fetal, que é umperíodo em que ocorre a diferenciação e a maturação funcional dos órgãos e tecidos. Quando surgem condições adversas durante a vida fetal, existe predomínio do processo catabólico, que promove a restriçãode crescimento intra-útero e o nascimento de recém-nascidos (RN) pequenos para a idade gestacional (PIG). Durante esta fase de hipoxemia fetal crônica, surgem alterações na expressão gênica de proteínas nucleares (reprogramação fetal) que poderão codificar manifestações fenotípicas na vida adulta, a depender das células que foram acometidas. Este processo, associado à predisposição genética e aos fatores ambientais, pode favorecer o surgimento da SOP. Objetivo:Avaliar se os RN de termo PIG (femininos) têm maior prevalência de SOP na idade adulta quando comparados aos RN Adequados para Idade Gestacional (AIG) na população da coorte de indivíduos nascidos em Ribeirão Preto durante o período de 31.05.1978 e 01.06.1979. Casuística e Métodos:Foram convocadas 440 mulheres de novembro/2007 à outubro/2008 para avaliação de repercussões reprodutivase metabólicas no menacme. Deste total, concordaram em participar da pesquisa 355 pacientes (268 AIG e 87 PIG), sendo que 138 AIGs e 37 PIGs foram excluídas devido ao uso de anticoncepcional hormonal (97) e pela presença de gestação ou amamentação (78). Todas as mulheres foram submetidas à anamnese (com avaliação da idade, das características do ciclo menstrual, dos sinais/sintomas do hiperandrogenismo, do peso, da altura e do índice de massa corpórea). Realizamos a dosagem hormonal (FSH, LH, prolactina, testosterona, DHEAS, 17-OH progesterona, insulina), a avaliação bioquímica (lipidograma, glicemia e teste de tolerância oral com 75 gramas de glicose), a SHBG e a ultra-sonografia pélvica para definição do diagnóstico de SOP. Também avaliamos o índice de androgênios livres (FAI),a resistência insulínica (RI) (através do HOMA) e a prevalência da síndrome metabólica (SMET). A coleta foi realizada entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual, após jejum de 12 horas. Resultados:a prevalência de SOP foi mais elevada no grupo PIG (32%) do que em mulheres do grupo AIG (13,8%), com risco relativo de 2,02 (IC95%: 1,27 - 3,21, p=0,0097) . Em relação aos critérios de SOP,a irregularidade menstrual (PIG: 51% vs AIG: 25,4%, p=0,0012) e o hiperandrogenismo (PIG: 41,2% vs AIG:22,3%, p=0,01) foram mais elevados nas pacientes PIG. Já a ultrassonografia, os exames bioquímicos, o FAI, e a avaliação hormonal não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Também não houve diferenças entre os grupos em relação às prevalências de SMET e RI. Conclusão: Mulheres PIG ao nascimento representam um grupo de risco para o desenvolvimento da SOP durante o menacme. Estudos de seguimento destas mulheres devem ser realizados para avaliar a relação do pesoao nascer com a prevalência de doenças cardiovasculares e metabólicas ao longo da vida. / Introduction:The natural history of Polycystic Ovary Syndrome (POS) starts during fetal growth, a period during which the differentiation and functional maturation of organs and tissues occurs. When adverse conditions arise during fetal life there is a predominance of the catabolic process, which promotes intrauterine growth restriction and the birth of small for gestational age (SGA) newborns (NB). During this phase of chronic fetal hypoxemia, changes in the gene expression of nuclearproteins arise (fetal reprogramming) that might code for phenotypic manifestations during adult life depending on the affected cells. This process, together with genetic predisposition and environmental factors, may favor the onset of POS. Objective:To determine whether term female SGA NB have a higher prevalence of POS during adult age compared to women adequate for gestational age (AGA) at birth in the population of the cohort of individuals born in Ribeirão Preto during the period from 31.05.1978 to 01.06.1979. Cases and Methods:From November 2007 to October 2008, 440 women have been convoked for the assessment of reproductive and metabolic repercussions during menacme. Among them, 355 appeared (268 AGA and 87 SGA), with 137 AGAs and 38 SGAs being excluded from the study due to the use of a hormonal contraceptive (98) and to the presence of pregnancy or breast-feeding (77). The medical history of all women was taken, including age, characteristics of the menstrual cycle and of signs and symptoms of hyperandrogenism, height, and body mass index. We performed hormone determination (FSH, LH, prolactin, testosterone, DHEAS, 17-OH progesterone), biochemical evaluation (lipid profile, glycemia and 75 g oral glucose tolerance test), and pelvic ultrasound for the definition of the diagnosis of POS. Blood was collected between the third and fourth day ofthe menstrual cycle after a 12 hour fast. Results:The prevalence of POS was higher in the SGA group (32%) than in the AGA group (13.8%), with relative risk of 2,02 (IC 95%: 1,27- 3,21, p=0,0097). Regarding the criteria for a diagnosis of POS, chronic anovulation (SGA:51% vs AGA: 25,4%, p = 0.0012) and clinical hyperandrogenism (SGA: 41.2% vs AGA: 22.3%, p = 0.01) were more elevated in SGA patients. In contrast, ulrasonography and the biochemical and hormonal exams did not show significant differences between groups. Conclusion:Women who were SGA at birth represent a risk group for the development of POS during menacme. Following studies this women should be performed to assess the relation to birth weight with the prevalence of cardiovascular and metabolic diseases during of life.
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Predição da restrição do crescimento fetal pela medida da altura uterina / Prediction of fetal growth restriction by uterine heightMartinelli, Silvio 08 March 2004 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar o poder de predição da medida da altura uterina para a restrição do crescimento fetal (RCF), por meio da curva de MARTINELLI et al. (2001), tendo como limite o percentil 5 e 10 para a idade gestacional e comparar com a curva de BELIZÁN et al. (1978). Entre julho de 2000 e fevereiro de 2003, 238 gestantes de alto risco foram submetidas a medidas de altura uterina, da 20a à 42a semana de gestação. Todas possuíam idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce. A confirmação do diagnóstico de RCF foi dada após o nascimento pela curva de RAMOS (1983). Entre as gestantes, 50 (21,0%) tiveram recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. O mesmo observador realizou 1617 medidas de altura uterina, com fita métrica, da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino. Para a ocorrência de RCF, considerando um exame positivo se uma medida de altura uterina encontrava-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional na curva de MARTINELLI et al. (2001), a sensibilidade (S) foi de 78%, especificidade (E) de 77,1%, valor preditivo positivo (VPP) de 47,6% e valor preditivo negativo (VPN) de 92,9%. Utilizando como limite o percentil 5, foram obtidos S= 64%, E= 89,9%, VPP= 62,7% e VPN= 90,4%, para o diagnóstico da RCF. Utilizando-se a curva de BELIZÁN et al. (1978) e considerando positivo exame com um valor abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, os resultados encontrados foram S= 54%, E= 97,3%, VPP= 84,4% e VPN= 88,8% para a identificação da RCF. Comparada à curva de BELIZÁN et al. (1978), a curva de altura uterina de MARTINELLI et al. (2001) apresentou maior sensibilidade e valor preditivo negativo, consistindo em método de triagem mais adequado para a RCF / The aim of this study was to correlate uterine height measurements below the 5th and 10th percentiles using MARTINELLI et al. (2001) curve to fetal growth restriction (FGR) and to compare with the BELIZÁN et al. (1978) curve. During the period of July 2000 and February 2003, 238 pregnant women of high risk were submitted to uterine height measurements between the 20th and 42nd weeks of gestation. The whole group had well-known gestational age, confirmed by early ultrasound. The diagnosis of FGR was confirmed after birth according to RAMOS (1983). Among these women, 50 (21,0%) gave birth to light for gestational age infants. The same observer, using tape measure, performed 1617 uterine height measurements, from the upper border of the symphysis pubis to the fundus uteri. For the diagnosis of FGR, being considered as positive the exam with measurements below the 10th percentile according to MARTINELLI et al. (2001) curve, the sensitivity (SE), specificity (SP), positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) were 78,0%, 77,1%, 47,6% and 92,9%, respectively. For the 5th percentile, this curve showed SE= 64,0%, SP= 89,9%, PPV= 62,7% and NPV= 90,4% for the detection of FGR. The BELIZÁN et al. (1978) curve, having the 10th percentile as the limit, yielded SE= 54,0%, SP= 97,3%, PPV= 84,4% and NPV= 88,8% for the identification of FGR. We conclude that, when used for screening FGR, the MARTINELLI et al. (2001) curve showed greater sensitivity and negative predictive value, and presents better results than that of Belizán et al. (1978)
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Idade gestacional, peso ao nascer e prevalência de Pequenos para Idade Gestacional no Município de São Paulo / Gestational age, birth weight and Prevalence of Small to Gestational Age in the city of São PauloRaspantini, Priscila Ribeiro 02 March 2017 (has links)
Introdução: Idade gestacional (IG) e peso ao nascer, assim como a frequência de nascimentos PIG (pequeno para idade gestacional), são importantes preditores da morbimortalidade neonatal. Os partos cesáreos têm sido indicados como um dos fatores que tem colaborado para o aumento da prematuridade. Conhecer a distribuição populacional da IG segundo tipo de parto e estabelecer a proporção de nascimentos considerados PIG e seus fatores de risco pode contribuir para o conhecimento do perfil dos nascidos vivos no Município de São Paulo (MSP). Objetivos: Estudar o padrão de distribuição da idade gestacional nos nascimentos ocorridos no MSP; calcular a prevalência de PIG com base em três curvas de crescimento fetal (Alexander, Fenton e Kim e Intergrowth); e investigar os fatores risco para PIG. Metodologia: Estudo transversal com base nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Foram estudados nascimentos hospitalares e de gestações únicas, nos anos de 2013 e 2014, no município de São Paulo. Realizou-se uma análise de distribuição dos nascimentos segundo IG, comparando tipo de parto e de hospital (SUS e não SUS). Para cálculo da prevalência de PIG usou-se a idade gestacional baseada na data da última menstruação (DUM) e as três curvas de crescimento fetal citadas. Foi empregada a regressão multinível para avaliação dos fatores de risco materno, do recém-nascido e socioeconômicos individuais, sendo a variável de contexto a vulnerabilidade do distrito de residência. Resultados: Houve um desvio à esquerda da IG para o total de nascimentos e entre os nascidos na rede não SUS, mais acentuado entre nascimentos por cesárea. A mediana de IG na rede SUS foi 39 semanas e na rede não SUS, 38. A prevalência de PIG variou consideravelmente, sendo 6,4 por cento dos nascimentos utilizando a curva Intergrowth e 12,4 por cento e 12,2 por cento com base nas curvas de Fenton e Kim e Alexander, respectivamente. Maiores prevalências de PIG foram encontradas em extremos de IG, pré-termos e termos tardios. Os fatores de risco para PIG, independente da prematuridade, foram malformação congênita, RN sexo feminino, primiparidade e pré-natal com menos de quatro consultas. Entre os não PT também estiveram associados: mãe adolescente, baixa escolaridade materna, raça/cor negra e gestante usuária do SUS, bem como morar em distrito com alta vulnerabilidade. Recém-nascidos PT estiveram associados com idade materna acima de 35 anos. Conclusão: A diferença na duração da gestação está relacionada ao tipo de hospital em que ocorrem os nascimentos e à alta frequência de cesáreas na rede privada. As prevalências de PIG foram bastante distintas entre as curvas, mostrando que esse indicador deve ser avaliado com cautela, pois alguns RN podem ser erroneamente classificados como PIG. O contexto de vulnerabilidade no MSP esteve associado a nascer PIG de forma discreta. Os fatores de risco individuais explicaram melhor o desfecho e foram diferentes segundo a prematuridade, desvantagens socioeconômicas e foram risco apenas entre não prematuros / Introduction: Gestational age (GA), birth weight and the frequency of small for gestational age (SGA) births are important predictors of neonatal morbidity and mortality. Cesarean section has been indicated as one of the factors that has contributed to the increase of prematurity. The aims of this study were to know the population distribution of GA according to type of delivery and to establish the proportion of births considered SGA and how its risk factors may contribute to the knowledge of the profile of live births in the city of São Paulo (SP). Another important objectives were study the pattern of distribution of gestational age in the births occurred in SP, to assess the prevalence of SGA based on three fetal growth curves (Alexander, Fenton and Kim and Intergrowth) and investigate the risk factors for SGA. Methodology: Cross-sectional study based on data from the Live Birth Information System (Sinasc). We studied hospital births and single pregnancies, in the years of 2013 and 2014, in the city of São Paulo. An analysis of the distribution of births according to GA, comparing type of delivery and hospital (public and private) was performed. Gestational age based on the date of the last menstruation (LMP) and the three fetal growth curves were used to calculate the prevalence of SGA. Multilevel regression was used to assess maternal, newborn and socioeconomic risk factors, with the context variable being the vulnerability of the residence district. Results: There was a shift to the left of the GA for total births and among those born in the private hospitals, more pronounced among cesarean births. The median GA in the public hospitals was 39 weeks and in the privates, 38. The prevalence of SGA varied considerably, with 6.4 per cent of births using the Intergrowth curve and 12.4 per cent and 12.2 per cent based on the curves of Fenton and Kim and Alexander, respectively. Higher prevalences of SGA were found in preterm (PT), and late term extremes. The risk factors for SGA, independent of prematurity, were congenital malformation, female newborn, primiparity and prenatal with less than four visits. Among the non preterms were also associated: adolescent mother, low maternal schooling, race / black color and pregnant user public health service, as well as living in a district with high vulnerability. PT newborns were associated with maternal age above 35 years. Conclusion: The difference in the length of gestation is related to the type of hospital where births occur and the high frequency of cesarean sections in the private hospitals. As SGA prevalences were very different between the curves, showing that this indicator should be evaluated with caution, some items may be erroneously classified as SGA. The context of vulnerability in SP was associated with being born SGA discretely. Individual risk factors better explain the outcome and were different according to a prematurity, socioeconomic disadvantages and were only risk among non preterms
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