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Salt sensitivity in C57 and eNOS knockout mice /

Leonard, Allison M., January 2005 (has links)
Thesis (M.Sc.)--Memorial University of Newfoundland, 2005. / Bibliography: leaves 132-142.
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Impacto de intervenção para fortalecimento da motivação para reduzir o consumo de sal entre mulheres com hipertensão arterial / Impact of an intervention for strenthening the motivation to reduce salt intake among women with hypertension

Cornelio, Marilia Estevam, 1982- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Cecília Bueno Jayme Gallani, Roberta Cunha Matheus Rodrigues / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T22:21:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cornelio_MariliaEstevam_D.pdf: 2981763 bytes, checksum: 18b06269df1c2d1cbb811915a48e52a0 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A redução do consumo de sal constitui importante intervenção não farmacológica para a prevenção e controle da hipertensão arterial. Entretanto, estudo prévio realizado junto a hipertensos constatou consumo elevado de sal, principalmente do sal adicionado no preparo dos alimentos por mulheres hipertensas. O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito de intervenção motivacional baseada em teoria (Programa SALdável) para redução do consumo de sal (uso de 4 gramas ou menos de sal no preparo das refeições) entre mulheres portadoras de hipertensão arterial, especificamente voltada para aumentar a percepção de auto-eficácia e modificar o hábito. Tratou-se de um estudo experimental, longitudinal com seis etapas em seguimento de três meses. Em T0 foram coletadas as variáveis sociodemográficas e clínicas, mensuradas as variáveis psicossociais (intenção, auto-eficácia e hábito) e o comportamento (medida subjetiva do comportamento, consumo de sal per capita e consumo de temperos prontos e excreção urinária de sódio de 24h), e realizada a randomização dos sujeitos em dois grupos: Intervenção (GI, n=43) e Controle (GC, n=49). Um (T1) e dois (T3) meses após T0, foram implementadas a primeira e segunda etapa da intervenção para o GI, respectivamente. Quinze dias após T1 (T2) e T3 (T4), foram realizados reforços das intervenções por contato telefônico. O GC foi submetido aos cuidados usuais do serviço de saúde. Três meses após T0 (T5), foram mensuradas as variáveis psicossociais e o comportamento em ambos os grupos. Os dados foram avaliados por meio de análise descritiva e de comparação. Análises de regressão linear foram realizadas para avaliar o efeito da intervenção sobre as medidas do comportamento e das variáveis psicossociais e para identificar os mediadores do efeito da intervenção. Por fim, foi calculado o tamanho do efeito da intervenção (effect size). Os resultados mostraram redução significativa do consumo de sal no GI e que a intervenção explicou a variabilidade de todas as medidas do comportamento de consumo de sal, exceto a excreção urinária de sódio de 24h. A intervenção ainda explicou 42,5% da variabilidade da intenção, 20,7% da variabilidade da auto-eficácia e 33,0% da variabilidade do hábito. Hábito foi identificado como mediador do efeito da intervenção sobre a medida subjetiva do comportamento de consumo de sal e auto-eficácia como mediadora do efeito da intervenção sobre a intenção. A intervenção baseada em teoria visando o aumento da percepção de auto-eficácia e modificação do hábito mostrou ser útil e efetiva para motivar as mulheres hipertensas a reduzirem o consumo de sal por meio da redução da adição de sal no preparo dos alimentos / Abstract: Salt intake reduction is the most important non-pharmacological intervention to prevent and control high blood pressure. However, previous study among individuals with hypertension evidenced elevated salt consumption, mainly the salt addition during cooking. The aim of this study was to verify the effect of a theory-based motivational intervention (SALdável Program) to reduce salt intake (use of less than 4g of salt/day during cooking meals) among women with hypertension, with particular focus on improving self-efficacy perception and changing the habit. It was an experimental study with six steps in three-month follow-up. At baseline (T0), demographic, clinical, psychosocial (intention, self-efficacy and habit) and salt intake behavioral variables (behavioral question, discretionary salt, consumption of seasoned salt/bouillons and 24-h urinary sodium excretion) were measured, and women were randomized to the intervention (IG, n=43) or the control group (CG, n=49). Intervention sessions were performed one (T1) and two (T3) months after the baseline, for IG. Fifteen days after T1 (T2) and T3 (T4) participants received reinforcement phone calls. Three months after baseline (T5), psychosocial and behavioral variables were measured in both groups. Data were assessed by means of descriptive and comparison analyses. Regression analyses were conducted to verify the effect of the intervention and to identify the mediators of intervention. Finally, effect size was calculated. Results demonstrated that salt intake decreased significantly in IG and that the intervention explained the variance of all salt intake variables, except for 24-h urinary sodium. Intervention also explained the variance of intention (42.5%), self-efficacy (20.7%) and habit (33.0%). Multiple mediation analyses demonstrated that habit remained the only significant mediator of the relation between intervention and the behavioral question of salt intake whereas self-efficacy mediated the effect of the intervention on intention. The theory-based intervention aimed at improving self-efficacy perception and changing habit is feasible and effective to motivate women to reduce salt intake by means of reducing salt addition during cooking / Doutorado / Doutor em Enfermagem
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Sensibilidade gustativa e consumo de sal em indivíduos hipertensos / Taste sensitivity and salt intake in hypertensive subjects

Piovesana, Paula de Moura, 1981- 07 July 2011 (has links)
Orientadores: Maria Cecília Bueno Jayme Gallani, Karina de Lemos Sampaio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T16:46:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Piovesana_PauladeMoura_M.pdf: 2223692 bytes, checksum: ebfdcd591157ef660b39154a725711dd (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Este estudo teve como objetivos avaliar a sensibilidade gustativa ao sal bem como sua relação com o consumo dietético de sal entre hipertensos e testar as relações entre sensibilidade gustativa, perfil clínico e sociodemográfico. Participaram do estudo 54 sujeitos com hipertensão arterial sistêmica, com idade entre 30 e 65 anos e um grupo de voluntários com 54 normotensos com idade entre 30 e 65 anos. Dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por meio de uma entrevista; o consumo de sal foi avaliado por meio de métodos de auto-relato (sal per capita, Questionário de Frequência Alimentar de Sódio - QFASó e recordatório alimentar de 24h) e da excreção urinária de sódio.Os limiares gustativos de detecção e de reconhecimento do sal foram avaliados por meio de soluções com cloreto de sódio em concentrações ascendentes pareadas com água destilada. Os dados foram analisados de forma descritiva e a seguir submetidos às análises inferenciais: chi-quadrado para verificação de associações de variáveis categóricas, como sociodemográficas e clínicas, Mann-Whitney para comparação entre grupos de variáveis de contínuas, coeficiente de correlação de Spearman para avaliar a correlação entre os métodos de avaliação de consumo de sal e os limiares e a regressão linear para identificar variáveis sociodemográficas e clínicas que explicariam a variabilidade dos limiares. O limiar de detecção médio foi de 0,011 ± 0,016 mol/L e o de reconhecimento foi de 0,020 ± 0,031 mol/L, ambos maiores entre os homens. Hipertensos apresentaram maiores limiares que os normotensos. Os limiares apresentaram correlação positiva com a idade e inversa com a renda e escolaridade na amostra total. O consumo de sódio estimado pelos diferentes métodos foi excessivo para hipertensos e normotensos, e ocorreu principalmente devido uso do sal no domicílio. Na amostra total, o limiar de reconhecimento correlacionou-se com o consumo de sódio avaliado pelo sal per capita (r=0,21, p=0,03) e com o consumo total (r=0,23, p=0,017). Entre os normotensos, houve correlação do limiar de reconhecimento com o QFASó (r=0,28, p=0,0432). O consumo de sódio avaliado por meio do sal per capita e do QFASó foi positivamente correlacionado aos limiares. Os valores médios da pressão arterial sistólica, diastólica e média, o índice de massa corpórea e a cintura abdominal foram maiores entre hipertensos; na amostra como um todo, estas variáveis foram associadas significativamente com aumentos de ambos os limiares. O sexo e a medida da cintura abdominal foram preditores independentes dos limiares. O uso de métodos de auto-relato para estimar o consumo de sódio e avaliação dos limiares podem colaborar no delienamento de intervenções direcionadas para a educação em saúde. Campanhas e intervenções direcionadas para redução no consumo de sal, devem considerar o além do comportamento alimentar, as alterações no paladar, na população em geral, priorizando hipertensos, e os indivíduos com sobrepeso ou obesidade / Abstract: This study aimed to evaluate salt taste sensitivity and its relationship with salt consumption among hypertensive subjects and to test the relation between taste sensitivity and sociodemographic & clinical profiles. This study enrolled hypertensive (n=54) and normotensive subjects (n=54), aged between 30 and 65 years. Sociodemographic data were obtained through interview and salt intake was evaluated with self-reported measures (discretionary salt, FFQ, and 24-hour recall) and through 24-hour urinary sodium.. Detection and recognition thresholds were assessed using solutions containing sodium chloride concentrations in ascending test paired with distilled water. Descriptive and inferential analysis were applied: chi-square test for verification of associations of categorical variables, Mann-Whitney test for comparison of continuous variables between groups, Spearman correlation test to assess the correlation between methods of salt intake and thresholds, and linear regression to identify sociodemographic and clinical variables that could explain the variability of the thresholds. The detection threshold was 0.011 ± 0.016 mol/L and the recognition threshold was 0.020 ± 0.031 mol/L, both were greater among men. Hypertensive presented higher thresholds than the normotensives. The thresholds were positively correlated with age and inversely with individual and family incomes and schooling in the total sample. Sodium intake estimated by different methods was excessive for hypertensive and normotensive, and it was given primarily because of salt use at home. In the total sample, the recognition threshold was correlated with sodium intake assessed by the discretionary salt (r=0.21, p=0.03) and total consumption (r=0.23, p=0.017). Among normotensive, there was a correlation between recognition threshold and FFQ (r=0.28, p=0.0432). Sodium intake given by discretionary salt and FFQ were positively correlated with the thresholds. The average values of systolic blood pressure, diastolic and mean, body mass index and waist circumference were higher among hypertensives, and in the sample as a whole, these variables were positively associated with increases in both thresholds. Sex and waist circumference were independent predictors of both thresholds. The use of self-report methods for estimating sodium intake and assessment thresholds can collaborate for the design of interventions in health education. Campaigns and targeted interventions to reduce salt intake, should consider the addition of nutritional behavior related to salt intake, changes in taste, in the general population, specially for hypertensive individuals, and those presenting overweight or obesity / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Effects of a high salt diet on the microcirculation in normotensive rats the role of reactive oxygen species /

Lenda, Deborah M. January 2001 (has links)
Thesis (Ph. D.)--West Virginia University, 2001. / Title from document title page. Document formatted into pages; contains xiv, 180 p. : ill. (some col.). Vita. Includes abstract. Includes bibliographical references.
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Effect of high salt intake on arteriolar responses to metabolic stimuli

Marvar, Paul J. January 2006 (has links)
Thesis (Ph. D.)--West Virginia University, 2006. / Title from document title page. Document formatted into pages; contains xiv, 197 p. : ill. Vita. Includes abstract. Includes bibliographical references.
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Efeito das estratégias de Planejamento da Ação e Enfrentamento de Obstáculos sobre a redução do consumo de sal entre mulheres hipertensas = um estudo piloto / Effect of the strategies of action and coping planning on salt consumption among hypertensive women : a pilot study

Agondi, Rúbia de Freitas, 1987- 07 August 2011 (has links)
Orientadores: Maria Cecilia Bueno Jayme Gallani, Roberta Cunha Matheus Rodrigues / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T16:15:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Agondi_RubiadeFreitas_M.pdf: 2404553 bytes, checksum: 5b72d1839ec04ec34589b92665a37799 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Estudos evidenciam elevado consumo de sódio entre pacientes hipertensos. Nesta população, a motivação/intenção, principal determinante da redução da adição de sal no preparo dos alimentos, explicou 22% da variabilidade deste comportamento, apontando para um gap na relação intenção-comportamento formado principalmente por sujeitos que possuem intenção positiva, mas falham na implementação da ação pretendida. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do uso de intervenções combinadas (Planejamento da ação e Enfrentamento de obstáculos) sobre a redução no consumo de sal entre mulheres hipertensas. Trata-se de estudo experimental, com estabelecimento dos grupos: Intervenção (GI, n=55) e Controle (GC, n=57), submetido ao cuidado usual da equipe de saúde. As variáveis de interesse foram obtidas na abordagem inicial (T0) e após dois meses de seguimento (T3): intenção, auto-eficácia, hábito e do comportamento (questão auto-avaliativa, consumo de sal per capita e temperos prontos e sódio urinário). Em T1, uma semana após T0, os pacientes do GI foram submetidos às intervenções. Os planejamentos de ação e de enfrentamento elaborados foram reforçados de forma presencial em T2 (um mês após T1) e por contatos telefônicos (entre T1 e T2 e entre T2 e T3). Os dados foram submetidos à análise descritiva e, a seguir, aos testes inferenciais qui-quadrado de Pearson, exato de Fischer ou Mann-Whitney para teste de associação e de comparação das variáveis categóricas e contínuas inter-grupos em T0. Os testes de Mann-Whitney e Wilcoxon pareado foram empregados para a comparação entre e intra-grupos das variáveis resposta. As mulheres submetidas às intervenções apresentaram redução significativa do consumo de sal estimado por todos os métodos de avaliação aplicados (sal per capita 6,7g vs. 5,3g, p?0,05; temperos prontos 0,6g vs. 0,1g, p?0,001; consumo de sal total 7,3g vs. 5,5g, p?0,01; sódio urinário 171,2 vs. 136,4, p?0,01; consumo de sal estimado pelo sódio urinário 9,9g vs. 7,9g, p?0,01). Não houve mudança significativa do consumo de sal no GC. Ambos os grupos apresentaram redução significativa do escore da variável hábito de adicionar mais que 4g/sal/dia aos alimentos, sendo que no T3, o escore da variável foi ainda menor para o GI. As variáveis intenção e auto-eficácia não se modificaram ao longo do seguimento para os dois grupos. Os resultados deste estudo piloto apontam para a eficácia das intervenções de planejamento de ação e de enfrentamento de obstáculos no auxílio às mulheres hipertensas na redução do consumo de sal. Estudos com amostras ampliadas e seguimentos prolongados são necessários para aumentar a capacidade de generalização dos dados bem como para avaliação da manutenção do efeito encontrado / Abstract: Studies have pointed a high sodium intake among hypertensive patients. In this population, the motivation/intention, the main determinant of salt added reduction on food preparation, explained 22% of the behavior variability, pointing to a gap on intention-behavior relationship, comprised mostly of individuals who have positive intentions, but fail to implement of the intended action. This study aimed to evaluate the effect of combined use of interventions (action planning and coping planning) on the reduction of salt intake among hypertensive women. This experimental study enrolled 112 subjects, 55 in the Intervention Group (GI) and 57 in the Control Group (GC), which received the usual care from the health team. Measures were taken at the baseline (T0) and two months after (T3) and comprised: behavioral intention, perceived self-efficacy, habit and the behavior (self-reported question, discretionary salt, spice salt consumption and 24-h urinary sodium). In T1, a week after T0, GI received the interventions. Reinforcements of the action and coping planning were done personally at T2 (one month after T1) and by telephone calls at intervals between T1 and T2, and between T2 and T3. After descriptive analysis, inferential analyzes were done: chi-square, Fisher exact or Mann-Whitney test to verify associations and differences inter-groups of categorical and continuous variables, at the baseline. Mann-Whitney and Wilcoxon paired tests were used to compare variables inter and intra-groups. Women subjected to the interventions showed significant reduction in salt intake estimated by all methods of evaluation (Discretionary salt 6.7g vs. 5.3g, p?0.05; salty spices 0.6g vs. 0.1g, p?0.001; total salt 7.3g vs. 5.5g, p?0.01; urinary sodium 171.2 vs. 136.4, p?0.01; salt consumption estimated by urinary sodium 9.9g vs. 7.9g, p?0.01). No significant reductions in salt intake were observed for the CG. No differences were observed for salt intake in the CG. Regarding to the psychosocial variables, both groups presented significant lower scores of the habit related to addition of more than 4g/salt/day. The habit score was even lower for the IG at T3. But there were no changes for the scores of intention and self-efficacy at the follow-up for the two groups. The results of this pilot study suggest the effectiveness of the action planning and coping planning strategies to assist hypertensive women to reduce salt intake. Studies with larger samples and longer follow-up are needed in order to generalize data as well as to verify the maintenance of the observed effect. / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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A sobrecarga salina induz a alterações hemodinâmicas e no remodelamento de matriz extracelular vascular em ratos normotensos / The salt overload induces hemodynamic changes and the remodelling of vascular extracellular matrix in normotensal rats

Silva, Juliane Cristina de Souza 11 June 2019 (has links)
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade no mundo. Entre estas doenças, a hipertensão arterial tem apresentado um dos índices mais significativos. A hipertensão arterial é uma doença multifatorial e, dentre os fatores desencadeantes, está o consumo excessivo de sal pela população. Segundo a OMS, a ingestão diária de sal por pessoa não deve ultrapassar o limite de 5g; porém, a maior parte dos países, incluindo o Brasil, ultrapassa o consumo de 10g de sal por pessoa por dia. Se considerarmos que o consumo de sal por dia ultrapassa os limites aceitáveis e que grande parte da população não apresenta hipertensão, surge como questionamento de como essa sobrecarga salina se relaciona com o desenvolvimento da hipertensão arterial e quais os mecanismos fisiológicos envolvidos numa fase pré-hipertensiva. Nossa hipótese é a de que a sobrecarga salina induz alterações na regulação hemodinâmica bem como adaptações vasculares independente de alterações na pressão arterial. Para responder nossa hipótese, foram utilizados ratos Wistar machos, distribuídos em três grupos experimentais: 1) controle (Cont), com acesso a água de beber livre de NaCl); 2) Sal-2, tratado com NaCl 1% na água de beber por 2 semanas; e 3) Sal-12, tratado com NaCl 1% na água de beber por 12 semanas. Os grupos experimentais foram usados para avaliar o modelo experimental (com acompanhamento de peso corporal e de ingestão de água e exceção de urina em gaiola metabólica), bem como para os estudos propostos: avaliação hemodinâmica (Estudo 1), avalição de fluxo regional (Estudo 2), estudo biomecânico da aorta (Estudo 3), e estudo do remodelamento vascular (Estudo 4). Para estes estudos, foi feita medida da pressão arterial e frequência cardíaca, teste biomecânico da aorta, avaliação de fluxo tecidual, avaliação histológica dos conteúdos de colágeno e lamelas elásticas; estudo de marcadores de fibrose vascular por imunohistoquímica e avaliação de metaloproteinases. Os principais resultados obtidos mostram que a sobrecarga salina não altera a pressão arterial, mas leva ao aumento da atividade simpática e redução da atividade parassimpática, além de reduzir a variabilidade da frequência cardíaca, normalmente relacionada ao aumento de risco cardiovascular. Os resultados indicam uma redução de fluxo tecidual, como no intestino e na aorta, sugerindo que pode haver remodelamento vascular reduzindo o aporte sanguíneo nestes tecidos. O estudo do remodelamento vascular sustenta a ideia de que a sobrecarga salina impõe tanto a artérias de condução como de resistência um importante remodelamento, aumentando a deposição de colágenos fibrilares e de colagenos IV e VII (não fibrilares), além de aumentar a marcação positiva para TGF-beta e Galectina 3. Este remodelamento é reforçado pela diferente marcação positiva para MMP-2, enzima importante da degradação da matriz colágena. A sobrecarga salina em períodos mais crônicos (Sal-12) apresenta redução da resistência da parede da aorta no teste biomecânico, sugerindo que o remodelamento observado possa não ser eficiente na manutenção fisiológica da estrutura vascular. Desta forma, mesmo que a sobrecarga salina não induza um efetivo aumento da pressão arterial para se considerar que estes animais normotensos estejam desenvolvendo hipertensão, é evidente seu efeito sobre os mecanismos regulatórios como o sistema nervoso simpático e parassimpático e sobre a estrutura vascular, levando à alteração na deposição de elementos da matriz extracelular e à modificação de suas características mecânicas. Tais características sugerem que a sobrecarga salina crônica está associada ao desenvolvimento de um estado semelhante aos níveis iniciais da hipertensão / Cardiovascular diseases are among the leading causes of mortality in the world. Among these diseases, hypertension has presented one of the most significant indexes. Arterial hypertension is a multifactorial disease and among the triggering factors is excessive salt intake by the population. According to WHO, the daily intake of salt per person should not exceed the limit of 5g; however, most countries, including Brazil, exceed 10 grams of salt per person per day. If we consider that salt intake per day exceeds acceptable limits and that a large part of the population does not present hypertension, it appears as a question of how this saline overload is related to the development of arterial hypertension and which physiological mechanisms involved in a prehypertensive phase. Our hypothesis is that saline overload induces changes in hemodynamic regulation as well as vascular adaptations independent of changes in blood pressure. To answer our hypothesis, we used male Wistar rats, distributed in three experimental groups: 1) control (Cont), with access to drinking water free of NaCl); 2) Salt-2, treated with 1% NaCl in drinking water for 2 weeks; and 3) Salt-12, treated with 1% NaCl in drinking water for 12 weeks. Experimental groups were used to evaluate the experimental model (with monitoring of body weight and water intake and urine exception in metabolic cage), as well as for the proposed studies: hemodynamic evaluation (Study 1), regional flow assessment (Study 2), biomechanical study of the aorta (Study 3), and study of vascular remodeling (Study 4). For these studies, blood pressure and heart rate were measured, aortic biomechanical test, evaluation of tissue flow, histological evaluation of collagen contents and elastic lamellae; study of vascular fibrosis markers by immunohistochemistry and evaluation of metalloproteinases. The main results show that saline overload does not alter blood pressure, but leads to increased sympathetic activity and reduced parasympathetic activity, as well as reducing heart rate variability, usually related to increased cardiovascular risk. The results indicate a reduction of tissue flow, as in the intestine and aorta, suggesting that there may be vascular remodeling reducing the blood supply in these tissues. The study of vascular remodeling supports the idea that saline overload imposes an important remodeling on both the conduction and resistance arteries, increasing the deposition of fibrillar collagens and collagens IV and VII (non-fibrillar), besides increasing the positive marking for TGF-Beta and Galectin 3. This remodeling is reinforced by the different positive labeling for MMP-2, an important enzyme of collagen matrix degradation. Saline overload in more chronic periods (Salt-12) presents a reduction of aortic wall resistance in the biomechanical test, suggesting that the observed remodeling may not be efficient in the maintenance of the vascular structure. Thus, even if the saline overload does not induce an effective increase in blood pressure to consider that these normotensive animals are developing hypertension, its effect on the regulatory mechanisms such as the sympathetic and parasympathetic nervous system and on the vascular structure is evident, leading to alteration in the deposition of elements of the extracellular matrix and the modification of its mechanical characteristics. Such characteristics suggest that chronic saline overload is associated with the development of a state similar to the initial levels of hypertension
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Sobrecarga de sal durante a gestação: efeito sobre o sistema renina angiotensiva sistêmico e renal da prole adulta de ratos Wistar / Salt overload during perinatal life: effect on the systemic and local renin-angiotensin system in adult offspring Wistar rats

Ramos, Débora Rothstein 31 August 2011 (has links)
O aporte de nutrientes ingerido pela mãe durante a gestação e o transporte dos nutrientes da placenta para o feto são essenciais para o crescimento fetal. A sobrecarga de sódio durante a gestação tem demonstrado ser um dos fatores responsáveis pela hipertensão na vida adulta da prole. Um estudo anterior em nosso laboratório demonstrou que além do aumento da pressão arterial, o sistema renina angiotensina (SRA) da prole de mães que receberam sobrecarga de sódio durante a gestação e lactação, não respondeu adequadamente em resposta a um teste com dieta hipersódica. O SRA é importante para a homeostase e a manutenção de eletrólitos no organismo. As enzimas ciclooxigenase-2 (COX-2) e óxido nítrico sintase neuronal (nNOS) interagem com o SRA. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da sobrecarga de sódio durante a gestação no SRA renal e sistêmico, COX-2 e nNOS da prole ao nascimento e na idade adulta. O grupo materno também foi investigado. Para tanto, ratas Wistar foram alimentadas com dieta normossódica (NS) ou hipersódica (HS) durante a gestação. Foram divididos em dois grupos: no primeiro grupo, foram estudados a mãe e o recém-nascido e no segundo grupo, a dieta foi trocada para NS ao nascimento independente da dieta materna e a prole masculina avaliada com 12 semanas de vida. A pressão arterial caudal (tcBP) foi medida na prole adulta e no grupo materno. Atividade da renina renal e plasmática, aldosterona sérica, expressão gênica da renina renal, COX-2, nNOS foram analisadas no rim da mãe, recém-nascido e na prole adulta avaliada após a administração de dieta NS, hipossódica (LS) ou hipersódica (HS) por 7 dias. A dieta hipersódica durante a gestação induziu: 1-) no grupo materno: maior pressão arterial e expressão protéica da COX-2 na medula renal, e diminuição da atividade da renina plasmática e renal e a aldosterona sérica; 2-) no grupo neonato: menor expressão do mRNA da COX-2 mRNA e maior expressão protéica de nNOS nos rins, e nenhuma diferença foi observada na aldosterona sérica, na atividade plasmática, renal, e expressão gênica da renina renal 3-) na prole adulta: a menor expressão gênica do mRNA de renina, atividade da renina plasmática e aldosterona sérica, maior atividade da renina renal, maior expressão gênica e protéica da COX-2 na medula renal e menor expressão gênica da nNOS no córtex renal. Foi observada uma resposta exacerbada da atividade da renina plasmática e renal após a administração das dietas HO ou HR. Em conclusão, a sobrecarga de sódio materna induz a ativação do SRA e da COX-2 na medula renal na prole adulta, tornando-as mais sensíveis ao sal. Essas características foram herdadas de fenótipo materno / Maternal nutrient intake and its transportation from the placenta to the fetus are essential for fetal growth during pregnancy. The sodium overload during pregnancy has been shown to be one of the factors responsible for hypertension and disturbance of renin angiotensin system (RAS) in adulthood offspring. The RAS is important for homeostasis and maintenance of electrolytes in the body. The enzymes cyclooxygenase-2 (COX-2) and neuronal nitric oxide synthase (nNOS) interact with RAS, especially in renin release. The aim of this study was to evaluate effects of maternal sodium overload during pregnancy on renal and systemic RAS, COX-2 and nNOS of offspring at birth and in adult age. A mother group was also investigated. For this, female Wistar rats were fed normossódica (NS) or hipersódica (HS) diet during pregnancy. It was divided in two groups: as soon as offspring´s birth one group was euthanized and studied the mother and new born. In second group, the diet was changed to NS diet independent of maternal diet after mother delivered and male offspring was studied at twelve weeks old. The tail cuff blood pressure (tcBP) of offspring and maternal group were evaluated. Plasma and renal renin activity, plasma aldosterone, gene expression of renal renin, COX-2, nNOS of mother, newborn and adult offspring were evaluated. The adult offspring RAS was evaluated after fed NS (control), low sodium (LS) or high sodium (HS) for 7 days. The high salt diet during pregnancy induced in 1) mother group: increased blood pressure and protein expression of COX-2 in renal medulla, and decreased plasma and renal renin activity and serum aldosterone. 2) newborn group: decreased gene expression of COX-2 mRNA and increased protein expression of nNOS in the kidney, and any difference was observed in serum aldosterone and plasma or renal renin activity or gene expression 3) adult offspring group: reduced gene expression of renin mRNA, plasma renin activity and serum aldosterone and increased renal renin. Also, increased gene and protein expression of COX-2 in the renal medulla and decreased nNOS gene expression in renal cortex. An exacerbated response of plasma or renal renin activity was observed after RAS stimulation or inhibition. In conclusion the maternal sodium overload induces an exacerbated response of the RAS and COX-2 activation in renal medulla in adult offspring. These characteristics were inherited from maternal phenotype
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Conhecimento, barreiras e atitudes em relação ao sódio na dieta de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada / Knowledge, barriers, and attitudes toward dietary sodium in patients with decompensated heart failure / Conocimiento, barreras y actitudes con respecto al sodio en la dieta de pacientes con insuficiencia cardíaca descompensada

Barilli, Sofia Louise Santin January 2015 (has links)
A restrição de sódio é a medida não farmacológica mais recomendada a pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Apesar dos esforços recorrentes dos profissionais da saúde em orientá-la, tal medida possui baixa prevalência e tem sido identificada entre os principais fatores precipitantes de descompensação e internações. Nesse contexto, o conhecimento das barreiras e atitudes que interferem na adesão a essa medida é um desafio para a equipe de saúde e merece ser explorado. O Questionário de Restrição de Sódio na Dieta (QRSD) – baseado na Teoria do Comportamento Planejado, recentemente validado para o português do Brasil – possibilita essa avaliação. A partir deste instrumento, este estudo objetivou verificar o conhecimento, as barreiras e as atitudes de pacientes admitidos por IC descompensada em relação ao sódio na dieta; também foram objetivos desse estudo: identificar as causas de descompensação da IC; comparar as variáveis sociodemográficas, variáveis clínicas e os escores do questionário entre os pacientes admitidos por não adesão à dieta e por não adesão à medicação e à dieta e aqueles descompensados por outras causas. Trata-se de estudo transversal, desenvolvido nas duas maiores Unidades de Emergência do Rio Grande do Sul, entre outubro de 2013 e outubro de 2014. Foram incluídos pacientes adultos, admitidos por IC descompensada (com fração de ejeção do ventrículo esquerdo – FEVE – reduzida ou preservada). Conforme a causa de descompensação, os pacientes foram divididos em dois grupos: a) não adesão à dieta e não adesão à medicação e à dieta; b) outras causas. O projeto foi aprovado quanto aos aspectos éticos e metodológicos nas duas instituições. Entre os dois centros, foram incluídos 225 pacientes. Predominaram o sexo masculino, a etiologia isquêmica e a classe funcional III da New York Heart Association. Para 203 pacientes, já havia sido prescrito dieta pobre em sódio. O conhecimento desses pacientes sobre os benefícios e riscos da restrição de sódio é elevado, e a opinião dos familiares e profissionais da saúde influencia positivamente o comportamento de adesão. As principais barreiras incluem o gosto dos alimentos com pouco sal e as preferências alimentares dos pacientes. Situações de tomada de decisão fora de casa parecem não influenciar de maneira significativa a adesão. As principais causas de descompensação foram infecção, hipertensão não controlada e a combinação de não adesão à medicação e não adesão à dieta. Quando comparadas as variáveis clínicas e sociodemográficas entre os dois grupos, houve diferença apenas na FEVE – significativamente menor nos pacientes admitidos por não adesão. Internações por causas preveníveis em pacientes graves também pioram prognóstico e a equipe deve estar atenta a essas taxas visando reduzí-las. Em relação aos escores do questionário, houve diferença significativa na subescala de controle comportamental percebido, indicando que os pacientes cuja causa de descompensação foi a não adesão possuem mais fatores e barreiras que impedem a realização do comportamento. Intervenções para esta população poderiam incluir pacientes e familiares, e se relacionarem a maneiras de acostumar gradualmente o paladar aos alimentos com pouco sal e ao ensino de preparações com temperos alternativos ao sal. / Sodium restriction is the most non-pharmacological intervention recommended for patients with heart failure (HF). Despite the recurring efforts of health professionals to councel it, adherence is low and this has been identified among the most common precipitanting factors of decompensation and hospitalization. In this context, to understand the barriers and attitudes that influence on adherence to this intervention is as a challenge for the health team and need to be explored. The Dietary Sodium Restriction Questionnaire (DSRQ) – based on the Theory of Planned Behavior, recently validated for use in Brazil – enables this evaluation. Through this instrument, this study aimed to verify the knowledge, barriers and attitudes related to dietary sodium of patients admitted for decompensated HF; it also were objectives: to identify the causes of decompensation of HF; to compare sociodemographic and clinical variables, as well as questionnaire scores among patients hospitalized for nonadherence to diet and nonadherence to medication and diet and those decompensated for other causes. This is a cross-sectional study, conducted in the two largest Emergency units of Rio Grande do Sul, between October 2013 and October 2014. Adult patients, admitted for decompensated HF (reduced or preserved left ventricular fraction ejection – LVEF) were included. According to cause of decompensation, patients were divided into two groups: a) nonadherence to diet and nonadherence to medication and diet; b) other causes. The project was approved on both institutions. In both centers, 225 patients were included, predominantly male, ischemic etiology and New York Heart Association functional class III at the time of interview. To 203 patients, a low-sodium diet had been prescribed. Patients’ knowledge related to benefits and risks of sodium restriction is high, and the opinion of family members and health professionals influences adherence behavior positively. The principal barriers include the taste of low-salt food and patients’ food preferences. Outside home situations do not seem to influence adherence significantly. The main causes of decompensation were infection, uncontrolled hypertension and the combination of nonadherence to medication and nonadherence to the diet. When comparing clinical and sociodemographic variables between the two groups, difference only was found in LVEF – significantly lower in patients admitted for nonadherence. Hospitalizations for preventable causes in critically ill patients also results in worsening prognosis and the health team must be aware of these rates in order to reduce them. In the questionnaire scores, there was significant difference in perceived behavioral control subscale, indicating that patients whose cause of decompensation was nonadherence have more factors and barriers that difficult behavior. Interventions for this population could include patients and family members, explaining forms to get used to low-salt foods gradually and teaching preparations with alternative sauce. It is expected that DSRQ can be applied in other situations and scenarios. / La restricción de sodio es la medida no farmacológica más recomendada para pacientes con insuficiencia cardíaca (IC). A pesar de los esfuerzos recurrentes de profesionales de la salud para orientarla, tiene baja prevalencia y está entre los principales factores desencadenantes de la descompensación y hospitalización. En este contexto, el conocimiento de las barreras y actitudes que influyen en la adherencia a esta medida es un desafío para el equipo de salud y merece ser explorado. Dietary Sodium Restriction Questionnaire (DSRQ) – basado en la Teoría del Comportamiento Planificado, recientemente validada para el portugués del Brasil – permite esta evaluación. A partir de este instrumento, este estudio tuvo como objetivo verificar los conocimientos, las barreras y las actitudes de los pacientes ingresados por IC descompensada con respecto al sodio en la dieta; fueron también objetivos del estudio: identificar las causas de la descompensación de la IC; comparar las variables sociodemográficas, variables clínicas y las puntuaciones del cuestionario entre los pacientes ingresados por no adherencia a la dieta y no adherencia a la medicación y a la dieta y aquellos descompensados por otras causas. Es un estudio transversal, realizado en las dos mayores Unidades de Emergencia del Río Grande do Sul, entre octubre 2013 y octubre 2014. Se incluyeron pacientes adultos ingresados por IC descompensada (con fracción de eyección del ventrículo izquierdo – FEVI – reducida o preservada). Conforme la causa de la descompensación, los pacientes fueron divididos en dos grupos: a) no adherencia a la dieta y no adherencia a la medicación y a la dieta; b) otras causas. El proyecto fue aprobado en los aspectos éticos y metodológicos en las dos instituciones. Entre los dos centros, se incluyeron 225 pacientes. Hubo predominio del sexo masculino, de la etiología isquémica y la clase funcional III de la New York Heart Association. Para 203 pacientes, había sido prescrito dieta baja en sodio. El conocimiento de estos pacientes con respecto a beneficios y riesgos de la restricción de sodio es alto, y las opiniones de los miembros de la familia y de los profesionales de la salud influye positivamente en el comportamiento de adherencia. Los principales obstáculos son el sabor de los alimentos con poca sal y las preferencias alimentarias de los pacientes. Decisiones fuera de casa no parecen influir significativamente la adherencia. Las principales causas de descompensación fueron infección, hipertensión no controlada y la combinación de no adherencia a la medicación y a la dieta. Al comparar las variables clínicas y sociodemográficas entre los dos grupos, hubo diferencia solo en la FEVI – significativamente menor en los pacientes ingresados por no adherencia. Hospitalizaciones por causas prevenibles en pacientes críticamente enfermos también empeoran el pronóstico y el equipo debe ser consciente de estas tasas con el fin de reducirlas. Con respecto a las puntuaciones del cuestionario, diferencias significativas en la subescala de control conductual percibido, lo que indica que los pacientes cuya causa de descompensación fue no adherencia tienen más factores y barreras que impiden la realización del comportamiento. Intervenciones para esta población podrían incluir los pacientes y las familias, y relacionar las formas de acostumbrarse gradualmente al gusto de los alimentos con poca sal y preparados con condimentos alternativos.
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Conhecimento, barreiras e atitudes em relação ao sódio na dieta de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada / Knowledge, barriers, and attitudes toward dietary sodium in patients with decompensated heart failure / Conocimiento, barreras y actitudes con respecto al sodio en la dieta de pacientes con insuficiencia cardíaca descompensada

Barilli, Sofia Louise Santin January 2015 (has links)
A restrição de sódio é a medida não farmacológica mais recomendada a pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Apesar dos esforços recorrentes dos profissionais da saúde em orientá-la, tal medida possui baixa prevalência e tem sido identificada entre os principais fatores precipitantes de descompensação e internações. Nesse contexto, o conhecimento das barreiras e atitudes que interferem na adesão a essa medida é um desafio para a equipe de saúde e merece ser explorado. O Questionário de Restrição de Sódio na Dieta (QRSD) – baseado na Teoria do Comportamento Planejado, recentemente validado para o português do Brasil – possibilita essa avaliação. A partir deste instrumento, este estudo objetivou verificar o conhecimento, as barreiras e as atitudes de pacientes admitidos por IC descompensada em relação ao sódio na dieta; também foram objetivos desse estudo: identificar as causas de descompensação da IC; comparar as variáveis sociodemográficas, variáveis clínicas e os escores do questionário entre os pacientes admitidos por não adesão à dieta e por não adesão à medicação e à dieta e aqueles descompensados por outras causas. Trata-se de estudo transversal, desenvolvido nas duas maiores Unidades de Emergência do Rio Grande do Sul, entre outubro de 2013 e outubro de 2014. Foram incluídos pacientes adultos, admitidos por IC descompensada (com fração de ejeção do ventrículo esquerdo – FEVE – reduzida ou preservada). Conforme a causa de descompensação, os pacientes foram divididos em dois grupos: a) não adesão à dieta e não adesão à medicação e à dieta; b) outras causas. O projeto foi aprovado quanto aos aspectos éticos e metodológicos nas duas instituições. Entre os dois centros, foram incluídos 225 pacientes. Predominaram o sexo masculino, a etiologia isquêmica e a classe funcional III da New York Heart Association. Para 203 pacientes, já havia sido prescrito dieta pobre em sódio. O conhecimento desses pacientes sobre os benefícios e riscos da restrição de sódio é elevado, e a opinião dos familiares e profissionais da saúde influencia positivamente o comportamento de adesão. As principais barreiras incluem o gosto dos alimentos com pouco sal e as preferências alimentares dos pacientes. Situações de tomada de decisão fora de casa parecem não influenciar de maneira significativa a adesão. As principais causas de descompensação foram infecção, hipertensão não controlada e a combinação de não adesão à medicação e não adesão à dieta. Quando comparadas as variáveis clínicas e sociodemográficas entre os dois grupos, houve diferença apenas na FEVE – significativamente menor nos pacientes admitidos por não adesão. Internações por causas preveníveis em pacientes graves também pioram prognóstico e a equipe deve estar atenta a essas taxas visando reduzí-las. Em relação aos escores do questionário, houve diferença significativa na subescala de controle comportamental percebido, indicando que os pacientes cuja causa de descompensação foi a não adesão possuem mais fatores e barreiras que impedem a realização do comportamento. Intervenções para esta população poderiam incluir pacientes e familiares, e se relacionarem a maneiras de acostumar gradualmente o paladar aos alimentos com pouco sal e ao ensino de preparações com temperos alternativos ao sal. / Sodium restriction is the most non-pharmacological intervention recommended for patients with heart failure (HF). Despite the recurring efforts of health professionals to councel it, adherence is low and this has been identified among the most common precipitanting factors of decompensation and hospitalization. In this context, to understand the barriers and attitudes that influence on adherence to this intervention is as a challenge for the health team and need to be explored. The Dietary Sodium Restriction Questionnaire (DSRQ) – based on the Theory of Planned Behavior, recently validated for use in Brazil – enables this evaluation. Through this instrument, this study aimed to verify the knowledge, barriers and attitudes related to dietary sodium of patients admitted for decompensated HF; it also were objectives: to identify the causes of decompensation of HF; to compare sociodemographic and clinical variables, as well as questionnaire scores among patients hospitalized for nonadherence to diet and nonadherence to medication and diet and those decompensated for other causes. This is a cross-sectional study, conducted in the two largest Emergency units of Rio Grande do Sul, between October 2013 and October 2014. Adult patients, admitted for decompensated HF (reduced or preserved left ventricular fraction ejection – LVEF) were included. According to cause of decompensation, patients were divided into two groups: a) nonadherence to diet and nonadherence to medication and diet; b) other causes. The project was approved on both institutions. In both centers, 225 patients were included, predominantly male, ischemic etiology and New York Heart Association functional class III at the time of interview. To 203 patients, a low-sodium diet had been prescribed. Patients’ knowledge related to benefits and risks of sodium restriction is high, and the opinion of family members and health professionals influences adherence behavior positively. The principal barriers include the taste of low-salt food and patients’ food preferences. Outside home situations do not seem to influence adherence significantly. The main causes of decompensation were infection, uncontrolled hypertension and the combination of nonadherence to medication and nonadherence to the diet. When comparing clinical and sociodemographic variables between the two groups, difference only was found in LVEF – significantly lower in patients admitted for nonadherence. Hospitalizations for preventable causes in critically ill patients also results in worsening prognosis and the health team must be aware of these rates in order to reduce them. In the questionnaire scores, there was significant difference in perceived behavioral control subscale, indicating that patients whose cause of decompensation was nonadherence have more factors and barriers that difficult behavior. Interventions for this population could include patients and family members, explaining forms to get used to low-salt foods gradually and teaching preparations with alternative sauce. It is expected that DSRQ can be applied in other situations and scenarios. / La restricción de sodio es la medida no farmacológica más recomendada para pacientes con insuficiencia cardíaca (IC). A pesar de los esfuerzos recurrentes de profesionales de la salud para orientarla, tiene baja prevalencia y está entre los principales factores desencadenantes de la descompensación y hospitalización. En este contexto, el conocimiento de las barreras y actitudes que influyen en la adherencia a esta medida es un desafío para el equipo de salud y merece ser explorado. Dietary Sodium Restriction Questionnaire (DSRQ) – basado en la Teoría del Comportamiento Planificado, recientemente validada para el portugués del Brasil – permite esta evaluación. A partir de este instrumento, este estudio tuvo como objetivo verificar los conocimientos, las barreras y las actitudes de los pacientes ingresados por IC descompensada con respecto al sodio en la dieta; fueron también objetivos del estudio: identificar las causas de la descompensación de la IC; comparar las variables sociodemográficas, variables clínicas y las puntuaciones del cuestionario entre los pacientes ingresados por no adherencia a la dieta y no adherencia a la medicación y a la dieta y aquellos descompensados por otras causas. Es un estudio transversal, realizado en las dos mayores Unidades de Emergencia del Río Grande do Sul, entre octubre 2013 y octubre 2014. Se incluyeron pacientes adultos ingresados por IC descompensada (con fracción de eyección del ventrículo izquierdo – FEVI – reducida o preservada). Conforme la causa de la descompensación, los pacientes fueron divididos en dos grupos: a) no adherencia a la dieta y no adherencia a la medicación y a la dieta; b) otras causas. El proyecto fue aprobado en los aspectos éticos y metodológicos en las dos instituciones. Entre los dos centros, se incluyeron 225 pacientes. Hubo predominio del sexo masculino, de la etiología isquémica y la clase funcional III de la New York Heart Association. Para 203 pacientes, había sido prescrito dieta baja en sodio. El conocimiento de estos pacientes con respecto a beneficios y riesgos de la restricción de sodio es alto, y las opiniones de los miembros de la familia y de los profesionales de la salud influye positivamente en el comportamiento de adherencia. Los principales obstáculos son el sabor de los alimentos con poca sal y las preferencias alimentarias de los pacientes. Decisiones fuera de casa no parecen influir significativamente la adherencia. Las principales causas de descompensación fueron infección, hipertensión no controlada y la combinación de no adherencia a la medicación y a la dieta. Al comparar las variables clínicas y sociodemográficas entre los dos grupos, hubo diferencia solo en la FEVI – significativamente menor en los pacientes ingresados por no adherencia. Hospitalizaciones por causas prevenibles en pacientes críticamente enfermos también empeoran el pronóstico y el equipo debe ser consciente de estas tasas con el fin de reducirlas. Con respecto a las puntuaciones del cuestionario, diferencias significativas en la subescala de control conductual percibido, lo que indica que los pacientes cuya causa de descompensación fue no adherencia tienen más factores y barreras que impiden la realización del comportamiento. Intervenciones para esta población podrían incluir los pacientes y las familias, y relacionar las formas de acostumbrarse gradualmente al gusto de los alimentos con poca sal y preparados con condimentos alternativos.

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