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Avaliação da dinâmica resiliente em atletas paraibanosNeves, Flávia Silva 24 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Resilience sport has very specific characteristics for being of individuals living a context of constant pressures and stress, due to the design of competitive sport as an area of high performance and selectivity. Interest in resilience in this context is necessary because the competition is configured as a confrontation and thus triggers fears and pressures on athletes, and it becomes a situation steeped in adversity. Objectives: This study aimed to examine the general dynamics of the resilient athletes who regularly participate in competitions, state of Paraíba . Method: 263 athletes took part in the following sports modalities: Taekwondo, Judo, Water Sports (swimming, diving, synchronized swimming), Handball, Basketball and Volleyball. They were catholics (67.6%), mostly male (58.9%), mostly unmarried (92%) , ages ranging from 12 to 40 years (M = 17.8, SD = 4.9), with education levels ranging from middle school to high school (76.3%), where (59.2%) had an income ranging between one thousand and five thousand. To collect the data, we used the following instruments: bio-socio-demographic questionnaire, sports pressure test , sporting Test of Fear (Roffé, 2004), RI - Resilience Inventory (Benevides-Pereira, 2008) and where they were asked two open questions: What will cause pressure on the competitive situation? How do you solve this? For the data analysis of bio-socio-demographic questionnaire , pressure tests of sport , sporting fear, and IR - Resilience Inventory outside, descriptive and multivariate statistics were used, by the means of SPSS statistical program. For the data analysis of the open questions, we used the categorical thematic content category (Figueiredo, 1993). Results: From the analysis of categorical content themes, emerged two thematic categories, 10 categories and 23 subcategories . Thematic Class I - Pressure (categories: technical aspects, results, competition, team, psychosocial, no pressure) and Thematic Class II - Coping with pressure (categories: emotional control, competitive attitudes, social support and religiosity). In relation to pressure test , the most prevalent pressure were: results pressure (M = 3.56, SD = 1.22), self- inner (M = 3.22, SD = 1.42) and pressure from the coach (M = 3.10, SD = 1.26). Related to the sporting test of fear sports, the most prevalent were: fear of injuring themselves (M = 2.90, SD = 1.45), fear of getting badly in the competition (M = 2.88, SD = 1.42), fear of not being able to give the expected (M = 2.86 , SD = 1.35), fear of not being able to turn back the result (M = 2.70, SD = 1.38) and fear of failure (M = 2.67, SD = 1.35). In all RI factors (Tenacity and Innovation-IT, Emotional Sensitivity- SE, Assertiveness-AS, Empathy-EM, Job Satisfaction- ST, and Emotional Competence-EC) were found higher mean scores showing a relatively good resilience. No significant differences were found in t test, by Student (p ≤ 0.05) on individual sports (Taekwondo, Judo, Water Sports - swimming, diving, synchronized swimming - and gymnastics) and collective (Handball, Basketball and Volleyball), but in terms of gender factors in "IT", "CE" and "SE". Also for the athletes, the result indicated that the higher the pressure for results , the higher is "IT" and "AS" . The higher the self-demands, the higher "IT" and the higher the pressure of person the higher "AS" and "IN". Regarding to the fears, the higher the "CE" minor fears of getting badly, not giving what is expected and giving back the result. Conclusion: The sport is a space that leads to adversity, but it also can promote resilience, strengthening of social support networks and multidisciplinary monitoring. Training in the management of internal and external resources is essential to promote resilience. / Introdução: A Resiliência esportiva apresenta características bem especificas por tratar-se de indivíduos que vivem um contexto de constantes pressões e estresse, em virtude da concepção do esporte competitivo como um espaço de seletividade e alto desempenho. O interesse pela resiliência neste contexto se faz necessário uma vez que a competição se configura como um confronto e deste modo desencadeia pressões e medos nos atletas, e se torna uma situação impregnada de adversidade. Objetivos: Este estudo teve por Objetivo Geral analisar a dinâmica do processo resiliente em atletas paraibanos que regularmente participam de competições esportivas. Método: Contou-se com a participação, de forma não probabilística e acidental, de 263 atletas das modalidades Taekwondo, Judô, Esportes Aquáticos (Natação, Saltos Ornamentais, Nado Sincronizado), Handebol, Basquete e Vôlei, com idades variando de 12 a 40 anos (M=17,8; DP=4,9), sendo a maioria do sexo masculino (58,9%), a maioria solteira (92%), com nível de escolaridade que variava de Ensino Fundamental ao Ensino Médio (76,3%), onde (59,2%) possuíam renda variando entre mil e cinco mil reais, e (67,6%) eram católicos. Para a coleta dos dados, utilizaram-se os seguintes instrumentos: Questionário bio-sócio-demográfico, Teste de pressão desportiva, Teste do medo desportivo (Roffé, 2004), o IR Inventário de Resiliência (Benevides-Pereira, 2008) e uma questão aberta onde foram feitas duas perguntas: O que lhe causa pressão em situação de competição? Como você resolve esta situação? Para a análise dos dados do questionário bio-sócio-demográfico e dos Testes de pressão desportiva e medo desportivo, e IR Inventário de Resiliência fora, realizadas estatísticas descritivas e multivariadas, por meio do programa estatístico SPSS. Já para os dados da questão aberta, utilizou-se a análise de conteúdo categorial temática (Figueiredo, 1993). Resultados: Na análise de conteúdo categorial temática emergiram duas classes temáticas, 10 categorias, e 23 subcategorias, à saber: Classe Temática I Pressão (categorias: aspectos técnicos, resultado, competição, equipe, psicossocial, ausência de pressão) e Classe Temática II Enfrentamento à Pressão (categorias: controle emocional, atitudes competitivas, suporte social e religiosidade) em relação ao Teste de pressão esportiva as pressões mais prevalentes foram: pressão dos resultados (M=3,56, DP=1,22), auto-exigências internas (M=3,22, DP=1,42) e pressão do treinador (M=3,10, DP=1,26); em relação ao Teste de medo desportivo os medos mais prevalentes foram: medo de lesionar-se (M=2,90, DP=1,45); medo de começar mal na competição (M=2,88, DP=1,42); medo de não poder dar o que se espera (M=2,86, DP=1,35); medo de não pode dar a volta no resultado (M=2,70, DP=1,38) e medo de fracassar (M=2,67, DP=1,35). Em todos os fatores IR (Tenacidade e Inovação-TI, Sensibilidade Emocional-SE, Assertividade-AS, Empatia-EM, Satisfação no Trabalho-ST, e Competência Emocional-CE) foram encontrados escores médios altos demonstrando uma resiliência relativamente boa. Não foram encontradas diferenças significativas no teste t de Student (p≤0,05) entre modalidades individuais (Taekwondo, Judô, Esportes Aquáticos - Natação, Saltos Ornamentais, Nado Sincronizado - e Ginástica) e coletivas (Handebol, Basquete e Vôlei); mas sim em relação ao sexo nos fatores TI , CE e SE . Ademais para os atletas os resultaram indicaram que quanto maior a pressão por resultados maior a TI e a AS ; quanto maior as autoexigências maior a TI e quanto maior a pressão do treinado maior a AS e a EM ; em relação aos medos quanto maior o CE menores os medos de começar mal, de não poder dar o que se espera e dar a volta no resultado. Conclusão: O esporte é um espaço gerador de adversidade, mas que por sua vez pode promover a resiliência, o fortalecimento das redes de apoio social, do acompanhamento multidisciplinar e o treino no manejo de recursos internos e externos é fundamental para promover a resiliência.
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