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A performatividade na linguagem dos Kaiowa/GuaraniJose Filho, Antonio 17 October 2005 (has links)
Orientador: Rajagopalan, Kanavillil / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-05T01:41:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O povo indígena Guarani é formado pelos sub-grupos Ñandeva, Kaiowa e Mbyá, porém, localizam-se no sul de Mato Grosso do Sul somente os Ñandeva e os Kaiowa. Não obstante às intempéries pelas quais passou, o povo guarani não perdeu seu modo de ser e viver, bem como língua e costumes, muito embora, evidentemente com algumas modificações marcadas pelo contato com o não-índio. Já no final do século XIX, a Cia Matte Laranjeiras que obteve do governo federal o arrendamento das terras da região para exploração da erva-mate inicia o desmantelamento das aldeias, transformando-as em áreas de extração da referida erva-mate (cf. Brand, 1997:61). A partir da década de 1940, os índios guarani são afastados de suas terras para ceder espaço às colônias agrícolas implantadas na Região de Dourados pelo governo federal. E no começo da década de 1950 inicia-se a implantação de fazendas de criação de gado em locais apropriados para tal fim.Em função do esbulho de suas terras, os índios guarani, Ñandeva e Kaiowa dispersaram por toda a região dando origem a um movimento denominado esparramo, e servindo de mão de obra barata, principalmente no tocante a extração da erva-mate.
Posteriormente foram reunidos indistintamente Kaiowa e Ñandeva em áreas reconquistadas e previamente demarcadas com a denominação de reservas indígenas. Deste modo, tais reservas agregaram índios de famílias diferentes da formação tradicional, sendo, pois, ainda, inevitável a aproximação entre os dois sub-grupos, dando origem a atual organização Kaiowa/Guarani.A preservação cultural e lingüística assegurada e mantida pelos Kaiowa/Guarani diz respeito à hipótese da resistência que direcionou meu trabalho.
Tal resistência implementada pelos Kaiowa/Guarani constitui objeto de análise no âmbito da performatividade da linguagem usada pelos professores índios dessa etnia, na interlocução com o não-índio / Abstract: The people indigenous Guarani are formed by the sub-groups Ñandeva, Kaiowa and Mbyá, however, they are located in the south of Mato Grosso do Sul only Ñandeva and Kaiowa. In spite of to the bad weather for the which it passed, didn't lose his way of to be and to live, as well as language and habits, very away, evidently with some modifications marked by the contact with the no-Indian. Already in the end of the century XIX, the Cia Matte Laranjeiras that obtained of the federal government the leasing of the lands of the area for exploration of the maté begins the dismantling of the villages, transforming them in areas of extraction of the referred maté (cf. Brand, 1997:61). Starting from the decade of 1940, the Indians Guarani is moved away of their lands to give up space to the agricultural colonies implanted in the Area of Dourados, MS by the federal government. And at the beginning of the decade of 1950 the implantation of cattle breeding farms begins at appropriate places for such end. In function of the dispossession of their lands, the Indians Guarani, Ñandeva and Kaiowa dispersed for the whole area creating a denominated movement spread, and serving as hand of cheap work, mainly concerning extraction of the maté. Later they were gathered Kaiowa and Ñandeva faintly in reconquered areas and previously demarcated with the denomination of indigenous reservations. This way, such reservations joined Indians of families different from the traditional formation now, as well as, approximating the two sub-groups giving origin the current organization Kaiowa/Guarani. The cultural and linguistic preservation insured and maintained by Kaiowa/Guarani says respect to the hypothesis of the resistance that addressed my work. Such resistance implemented by Kaiowa/Guarani constitutes analysis object in the extent of the performatividade of the language used by the Indian teachers of that etnia, in the dialogue with the no-Indian / Doutorado / Doutor em Linguística
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