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Ação alegórica em Esperando GodotBedin, Ciliane 06 August 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
323960.pdf: 1682326 bytes, checksum: c47c27efab5a656b14b022cc2ffd395b (MD5) / Busca-se lançar um olhar sobre a ação de Esperando Godot e trazê-la à cena por um viés musical. Este trabalho é realizado a partir de dois movimentos: um "teórico" e outro "prático". No primeiro movimento, parte-se da contextualização da obra de Beckett naquilo que se convencionou chamar de "a crise do drama". Godot, como se sabe, rompe com elementos do chamado teatro tradicional e, dentre eles, o conceito de ação. Um caminho é uma volta às estéticas de Aristóteles e Hegel na tentativa de compreender uma noção de ação simbólica que seria contraponto à ação de Godot. Para tal discussão, a argumentação vale-se das reflexões de Benjamin, momento em que se encontra a distinção entre o conceito de símbolo e alegoria. Assim, a tentativa foi aproximar o conceito de alegoria a Godot. Ao estudar tal conceito, percebe-se também uma possibilidade de relacionar alegoria e jogo. Percurso que, primeiro, busca apontar dois modos de compreender o jogo na obra de Beckett. O primeiro relacionando-se à compreensão de representação, e o segundo à possibilidade da criação cênica. O segundo passo do percurso, então, é buscar relacionar jogo e música. Para tal tarefa, busca-se compreender a dimensão musical na obra de Beckett. Depois, com alguns elementos da música em mãos a tentativa é realizar leituras da obra, apontando a presença desses elementos musicais nela. Quando a discussão digire-se à encenação, dois elementos musicais se tornam fundamentais: harmonia e ritmo, dentre outros secundários. Para por em jogo a Godot, realiza-se duas partituras: uma de texto e outra de cena. A primeira joga com as ações fragmentadas da obra para arranjar uma partitura de texto. Na segunda, ao colocar em jogo a primeira partitura, busca-se a construção cênica das ações fragmentadas. Na passagem do texto à cena, a tentativa é trazer elementos da música para construir as cenas, dentre eles, a noção de acorde do jazz. Relaciona-se assim improviso a partir de acordes musicais. Tendo essa proposta em vista, parte-se às encenações. Apresentam-se assim quatro encenações: Didi e Gogo: mais um dia; Godot em dias felizes e Quatro variações de Godot, e Godot. As encenações estão disponíveis em DVD. O passo seguinte é a justificativa das escolhas realizadas nas encenações, momento em que se traz ao corpo do texto a apresentação dos trabalhos realizados com os atores nos trabalhos cênicos. <br> / Abstract : To analyze the action of "Esperando a Godot" it is expected and also staged from a musical perspective. This work was made starting from two movements: one theoretical and another practical. In the first movement we start from the contextualization of the Beckett work, that was called "a crise do drama". Godot, as we know, breaks with the elements of traditional theatre and because of this also the action concept. For that reason is necessary to observe the two aeasthetics of Aristóteles and Hegel with the attempt of understand the idea of the symbolic action wich will be the counterpoint to the Godot action. For such discussion, the argumentation is valid itself for the Benjamin`s reflections, when its found the distinction between the symbol concept and the allegory. In that way, the attempt was to approximate the allegoric concept to the Godot aesthetic. On having studied the allegoric concept, there was perceived also the possibility of relating allegory and game. This study try to search two ways of understandings the game in the Beckett play. The first one, relating to the comprehension of representation and the second one to the possibility of the scenic creation. The second step of the study relates game and music. For such task, we need to understand the musical dimension in the Beckett work. After that, with some musical elements the attempt is to realize readings of the play, indicating the presence of these musical elements. When the discussion turns into the staging, two musical elements become fundamentals: harmony and rhythm, between other secondaries. Then, to bring into the play to Godot, it`s divided in two processes: a score of text and other one of scene. The first one, to play with the fragmented actions of the work to arrange a score of texts. The second one, on having placed in game the first score, to look for the construction of scenes. For this second process, which involves directly the staging work, the attempt is to search in the notion the jazz chords to realize this passage. In that way, improvisations are related from musical chords. Having this proposal, it is begun from the staging. In that way, four stagings are presented : Didi e Gogo: mais um dia; Godot em dias felizes, Quatro variações de Godot and Godot. The staging are available in DVD. The following step is the justificative of the choices realized in every staging, moment in which the presentation of the works made with the actors are shown in the text.
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Translation and dramaturgy: the case of Marina Carr's irish midlands on the brasilian stageFernandes, Alinne Balduino Pires January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Queen's University, Belfast, Faculty of Arts, Humanities and Social Sciences, School of Modern Languages, Irlanda do Norte / Made available in DSpace on 2016-01-15T14:25:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012
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A mulher na mitologia e dramaturgia irlandesa : o feminino no mito de Deirdre, em peças de John M. Synge e Vincent Woods /Tokita, Juliana Figueiredo. January 2012 (has links)
Orientador: Peter James Harris / Banca: Maria Celeste Tommasello Ramos / Banca: Beatriz Kopschitz Xavier Bastos / Resumo: O resgate da antiga tradição literária irlandesa é um contínuo processo de ressignificação e manutenção de todo arcabouço que representa a própria identidade do país. As personagens mitológicas estão presentes na memória da população e servem como inspiração para novas leituras e adaptações. O trabalho de releituras mitológicas intensificou- se principalmente durante o movimento do revivalismo celta (Celtic Revival, início do século XX), tendo como principal figura o dramaturgo William Butler Yeats. Inspirado pelo espírito nacionalista de dado movimento, John Millington Synge produziu diversas peças voltadas para a temática da vida e história celta, entre elas está Deirdre of the Sorrows (1910). Quase um século mais tarde, Vincent Woods escreveu A Cry from Heaven (2005), peça que também tem por base o mito The Exile of the Sons of Uisliu, vulgarmente conhecido como o mito de Deirdre. Esta dissertação analisa uma particularidade acerca da mitologia irlandesa, ou seja, o fato de esta tradição nos presentear com uma vasta quantidade de importantes personagens femininas. O mito de Deirdre, que originalmente leva o nome dos guerreiros, e filhos de Uisliu (The Exile of the Sons of Uisliu), possui como principal personagem uma mulher, Deirdre. Esta característica foi mantida e revisada por Synge e Woods. Neste sentido, averiguamos aspectos acerca da caracterização das personagens femininas presentes em cada uma das peças, de modo comparativo com as presentes no mito. Para tanto, utilizamos a tradução de Thomas Kinsella, presente na obra The Táin (1969), The Exile of the Sons of Uisliu. As ações e os discursos das personagens foram examinados. Deste modo, utilizamos a hipótese de que as personagens femininas nas peças de Synge e Woods poderiam (ou não) ser caracterizadas como mulheres mais independentes... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The work of deliverance from the ancient Irish literary tradition is a continuous process of re-signification and maintenance of all the collection of stories that represent the country's own identity. The mythical characters are present in the people's memories and are a source of inspiration for new readings and new adaptations. The work of mythological rereading became intense mainly during the Celtic Revival Movement, having as leading role the playwright William Butler Yeats. Inspired by the nationalist spirit from this period, John Millington Synge produced several plays regarding the celtic life and history, among them is Deirdre of the Sorrows (1910). Almost a century after Vincent Woods wrote A Cry from Heaven (2005), a play that is also shaped having the myth The Exile of the Sons of Uisliu, widely known as the myth of Deirdre, as source. This dissertation aimed to analyze one specificity regarding the Irish mythology, in other words, the fact that this traditions presents us with a wide amount of important female characters. The myth of Deirdre, that originally has the name of its warriors, and sons of Uisliu, has as the main character a woman, Deirdre. This feature was maintained and revised in a special manner by Synge and Woods. Thus, our goal was to research aspects of the female characterization present in each play, in a comparative manner with the same ones present in the myth. For such, Thomas Kinsella's translation, present in The Táin (1969), The Exile of the Sons of Uisliu was used. The female actions and speeches were examined, especially in dialogues with the male figure. Therefore, we worked with the hypothesis that the female characters in Vincent Woods's and Synge's plays could (or couldn't) have been characterized as independent and powerful women, if compared with their traditional... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O olhar pós-colonial na construção de uma identidade irlandesa : um estudo da peça Translations, de Brian Friel /Sampaio, Alexandre January 2008 (has links)
Orientador: Peter James Harris / Banca: Giséle Manganelli Fernandes / Banca: Thomas Bonnici / Resumo: Esta dissertação analisa a peça Translations (1980), de Brian Friel, a partir de uma leitura póscolonial da situação irlandesa do final da década de 1970. Como primeira produção da Companhia de Teatro Field Day, Translations fez parte do projeto de restabelecer a consciência política das artes em relação às tradições da nação, do sujeito irlandês e sua língua. Nossa proposta é a de que a peça de Friel se constrói como uma atualização histórica, a qual se desdobra em dois planos textuais, um denotativo e um figurativo, em que a relação colonial entre Irlanda e Inglaterra se apresenta como metáfora dos problemas contemporâneos que envolvem a República e o Norte. Assim, na busca por um conceito de identidade nacional e cultural irlandesa, pensamos a peça de Friel sob o enfoque da revisão histórica do nacionalismo, representada na releitura ficcional da colonização no período do século XIX. Para tanto, trabalhamos o desenvolvimento discursivo do nacionalismo irlandês para, então, focarmos na questão do discurso e suas formações e no pós-colonialismo como resposta às práticas hegemônicas. Por meio da seleção de trechos da peça - diálogos e rubricas -, analisamos a posição discursiva de cada personagem no embate cultural entre colonizado e colonizador, segundo as estratégias pós-coloniais de que se serve o escritor na representação do sujeito. Vemos que, em Translations, a busca por uma identidade livre de qualquer essencialismo revela uma consciência e intenção política do autor; além disso, subjacente a esse processo, está um exame "auto-crítico" da imagem do escritor pós-colonial e de seu posicionamento estratégico dentro da representação literária. / Abstract: This dissertation is an analysis of Brian Friel's play Translations (1980), based on a postcolonial reading of the Irish situation at the end of the 1970s. As the first production of the Field Day Theatre Company, Translations was part of a project which was aimed at reestablishing a political conscience in the artistic world regarding the nation's tradition, as well as the Irish subject and his/her language. We propose that Friel's play takes the form of a historical updating which operates both denotatively and figuratively, in which aspects of the colonial history of Ireland and England are used as a metaphor for contemporary problems involving the Republic and the North. Thus, in seeking a concept for Irish national and cultural identity, we consider Friel's play as a form of nationalist historical revision, represented as a fictional re-reading of nineteenth-century colonisation. We study the discursive development of Irish nationalism in order to focus on the issue of discourse and its formation, as well as on post-colonialism as a response to hegemonic practices. Based upon a selection of extracts from the play - both dialogue and stage directions -, we analyse the discursive position of the principal characters with regard to the cultural confrontation between colonised and coloniser, according to the postcolonial strategies available to the writer in his representation of the subject. In Translations, we see that the search for an identity free of essentialism reveals the author's conscience and political intention; in addition, we demonstrate that Friel is conducting a self-critical examination of the image and strategic position of the postcolonial writer. / Mestre
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A mulher na mitologia e dramaturgia irlandesa: o feminino no mito de Deirdre, em peças de John M. Synge e Vincent WoodsTokita, Juliana Figueiredo [UNESP] 28 February 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012-02-28Bitstream added on 2014-06-13T21:00:13Z : No. of bitstreams: 1
tokita_jf_me_sjrp.pdf: 1102521 bytes, checksum: 04547ae0d04a2a0520c86b16cea07dec (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O resgate da antiga tradição literária irlandesa é um contínuo processo de ressignificação e manutenção de todo arcabouço que representa a própria identidade do país. As personagens mitológicas estão presentes na memória da população e servem como inspiração para novas leituras e adaptações. O trabalho de releituras mitológicas intensificou- se principalmente durante o movimento do revivalismo celta (Celtic Revival, início do século XX), tendo como principal figura o dramaturgo William Butler Yeats. Inspirado pelo espírito nacionalista de dado movimento, John Millington Synge produziu diversas peças voltadas para a temática da vida e história celta, entre elas está Deirdre of the Sorrows (1910). Quase um século mais tarde, Vincent Woods escreveu A Cry from Heaven (2005), peça que também tem por base o mito The Exile of the Sons of Uisliu, vulgarmente conhecido como o mito de Deirdre. Esta dissertação analisa uma particularidade acerca da mitologia irlandesa, ou seja, o fato de esta tradição nos presentear com uma vasta quantidade de importantes personagens femininas. O mito de Deirdre, que originalmente leva o nome dos guerreiros, e filhos de Uisliu (The Exile of the Sons of Uisliu), possui como principal personagem uma mulher, Deirdre. Esta característica foi mantida e revisada por Synge e Woods. Neste sentido, averiguamos aspectos acerca da caracterização das personagens femininas presentes em cada uma das peças, de modo comparativo com as presentes no mito. Para tanto, utilizamos a tradução de Thomas Kinsella, presente na obra The Táin (1969), The Exile of the Sons of Uisliu. As ações e os discursos das personagens foram examinados. Deste modo, utilizamos a hipótese de que as personagens femininas nas peças de Synge e Woods poderiam (ou não) ser caracterizadas como mulheres mais independentes... / The work of deliverance from the ancient Irish literary tradition is a continuous process of re-signification and maintenance of all the collection of stories that represent the country´s own identity. The mythical characters are present in the people´s memories and are a source of inspiration for new readings and new adaptations. The work of mythological rereading became intense mainly during the Celtic Revival Movement, having as leading role the playwright William Butler Yeats. Inspired by the nationalist spirit from this period, John Millington Synge produced several plays regarding the celtic life and history, among them is Deirdre of the Sorrows (1910). Almost a century after Vincent Woods wrote A Cry from Heaven (2005), a play that is also shaped having the myth The Exile of the Sons of Uisliu, widely known as the myth of Deirdre, as source. This dissertation aimed to analyze one specificity regarding the Irish mythology, in other words, the fact that this traditions presents us with a wide amount of important female characters. The myth of Deirdre, that originally has the name of its warriors, and sons of Uisliu, has as the main character a woman, Deirdre. This feature was maintained and revised in a special manner by Synge and Woods. Thus, our goal was to research aspects of the female characterization present in each play, in a comparative manner with the same ones present in the myth. For such, Thomas Kinsella´s translation, present in The Táin (1969), The Exile of the Sons of Uisliu was used. The female actions and speeches were examined, especially in dialogues with the male figure. Therefore, we worked with the hypothesis that the female characters in Vincent Woods´s and Synge´s plays could (or couldn´t) have been characterized as independent and powerful women, if compared with their traditional... (Complete abstract click electronic access below)
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O olhar pós-colonial na construção de uma identidade irlandesa: um estudo da peça Translations, de Brian FrielSampaio, Alexandre [UNESP] 18 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008-02-18Bitstream added on 2014-06-13T19:59:50Z : No. of bitstreams: 1
sampaio_a_me_sjrp.pdf: 947406 bytes, checksum: 439f9305de41533c9a4b49fefb3caad1 (MD5) / Esta dissertação analisa a peça Translations (1980), de Brian Friel, a partir de uma leitura póscolonial da situação irlandesa do final da década de 1970. Como primeira produção da Companhia de Teatro Field Day, Translations fez parte do projeto de restabelecer a consciência política das artes em relação às tradições da nação, do sujeito irlandês e sua língua. Nossa proposta é a de que a peça de Friel se constrói como uma atualização histórica, a qual se desdobra em dois planos textuais, um denotativo e um figurativo, em que a relação colonial entre Irlanda e Inglaterra se apresenta como metáfora dos problemas contemporâneos que envolvem a República e o Norte. Assim, na busca por um conceito de identidade nacional e cultural irlandesa, pensamos a peça de Friel sob o enfoque da revisão histórica do nacionalismo, representada na releitura ficcional da colonização no período do século XIX. Para tanto, trabalhamos o desenvolvimento discursivo do nacionalismo irlandês para, então, focarmos na questão do discurso e suas formações e no pós-colonialismo como resposta às práticas hegemônicas. Por meio da seleção de trechos da peça – diálogos e rubricas –, analisamos a posição discursiva de cada personagem no embate cultural entre colonizado e colonizador, segundo as estratégias pós-coloniais de que se serve o escritor na representação do sujeito. Vemos que, em Translations, a busca por uma identidade livre de qualquer essencialismo revela uma consciência e intenção política do autor; além disso, subjacente a esse processo, está um exame “auto-crítico” da imagem do escritor pós-colonial e de seu posicionamento estratégico dentro da representação literária. / This dissertation is an analysis of Brian Friel’s play Translations (1980), based on a postcolonial reading of the Irish situation at the end of the 1970s. As the first production of the Field Day Theatre Company, Translations was part of a project which was aimed at reestablishing a political conscience in the artistic world regarding the nation’s tradition, as well as the Irish subject and his/her language. We propose that Friel’s play takes the form of a historical updating which operates both denotatively and figuratively, in which aspects of the colonial history of Ireland and England are used as a metaphor for contemporary problems involving the Republic and the North. Thus, in seeking a concept for Irish national and cultural identity, we consider Friel’s play as a form of nationalist historical revision, represented as a fictional re-reading of nineteenth-century colonisation. We study the discursive development of Irish nationalism in order to focus on the issue of discourse and its formation, as well as on post-colonialism as a response to hegemonic practices. Based upon a selection of extracts from the play – both dialogue and stage directions –, we analyse the discursive position of the principal characters with regard to the cultural confrontation between colonised and coloniser, according to the postcolonial strategies available to the writer in his representation of the subject. In Translations, we see that the search for an identity free of essentialism reveals the author’s conscience and political intention; in addition, we demonstrate that Friel is conducting a self-critical examination of the image and strategic position of the postcolonial writer.
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