Spelling suggestions: "subject:"deterapia cênica"" "subject:"deterapia ciênica""
81 |
Avaliação da vascularização do pâncreas de camundongos diabéticos após injeção de VEGF / Vascularization of pancreas in diabetic mice after VEGF injectionVanessa Uemura da Fonseca 27 August 2012 (has links)
Há um número crescente de pessoas e animais com obesidade e sobrepeso, com consequente aumento no número de pacientes resistentes à insulina e portadores de Diabetes mellitus (DM). O fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) tem sido caracterizado como uma molécula importante em inúmeros mecanismos fisiopatológicos. Em diabéticos, pesquisas indicam uma redução deste fator em alguns tecidos estudados, sendo esta menor expressão envolvida com o desenvolvimento de hipóxia tecidual e não cicatrização de feridas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivos caracterizar um modelo diabético induzido por dieta, avaliar a vascularização, expressão gênica e proteica do VEGFA e seus receptores FLT1 e KDR em pâncreas de camundongos diabéticos e não diabéticos, antes e após a terapia gênica com VEGF. O estudo consistiu de 2 fases para as quais foram utilizados cinquenta camundongos, na primeira fase foram utilizados 28 animais distribuídos em 6 grupos experimentais: submetidos à dieta controle (CT) e dieta hipercalórica (DH) por 3, 4 e 6 meses. Na segunda fase, 4 grupos experimentais foram avaliados aos 4 meses: CT e DH sem vetor terapêutico (CTPLL e DHPLL) e CT e DH com vetor terapêutico (CTVEGF e DHVEGF). A análise gênica pelo PCR em tempo real e proteica pela imuno-histoquímica evidenciou queda na expressão de VEGF, FLT1 e KDR no grupo DH, sendo que a variável estereológica de densidade de volume vascular (Vv) indicou queda significativa (p<0,05) da vascularização pancreática no grupo DH em relação ao CT aos 3, 4 e 6 meses do estudo. O DM foi caracterizado com queda significativa (p<0,05) na insulinemia após 4 meses com DH. Após a injeção pancreática no grupo DHVEGF do lentivírus contendo a sequência que condifica o VEGF, foram observados aumento na expressão gênica de VEGF , FLT1 e KDR (p<0,05), com aumento de Vv vascular pancreático e aumento na insulinemia. Os resultados obtidos sugerem que é possível obter um modelo animal diabético induzido por dieta, que o VEGF e seus receptores participam da evolução e estabelecimento do quadro diabético, levando a uma redução da vascularização pancreática, e que o aumento na expressão do transgene no pâncreas de camundongos diabéticos possa contribuir para a revascularização pancreática e função das células B. / There is an increasing number of people and pets showing overweight and obesity, with a consequent growth of the number of insulin-resistant and diabetic patients. The vascular endothelial growth factor (VEGF) has been characterized as an important molecule in many physiopathological states. Recent studies indicate a reduction in VEGF content in some tissues of diabetic patients causing tissue hypoxia and impairing cicatrization. In this context, this study aimed to characterize a diet-induced diabetic animal model and to evaluate vascularization, gene and protein expression of VEGFA and its receptors KDR and FLT1, in pancreas of diabetic and non-diabetic mice before and after gene therapy with VEGF. The study was divided in two phases and fifty male mice were used. In the first phase 28 animals were distributed into 6 groups: control diet (CT) and high calorie diet (DH) for 3, 4 and 6 months. In the second phase, four experimental groups were evaluated at 4 months: CT and DH without therapeutic vector (CTPLL and DHPLL) and CT and DH with therapeutic vector (CTVEGF and DHVEGF). The genetic analysis using real time PCR and protein by immunohistochemistry showed decrease in expression of VEGF, FLT1 and KDR in the DH group, and the stereological estimate of vascular volume density (Vv) indicated a significant decrease (p <0,05 ) of vascularization in pancreatic DH group relative to the CT at 3, 4 and 6 months of the study. Diabetic mice were characterized with a significant decrease (p <0,05) in insulin after 4 months with DH. After injection of lentivirus containing the VEGF sequence in DHVEGF´s pancreas, increase in VEGF, FLT1 and KDR gene expression (p <0.05) was observed, accompanied by the increase of vascular Vv and insulinemia. The results suggest that it is possible to obtain a diabetic animal model induced by diet, that VEGF and its receptors participate in the development and establishment of the diabetic state, leading to a reduction of pancreas vascularization, and that the increase of transgene expression in the pancreas of diabetic mice may contribute to the revascularization and function of pancreatic B cells.
|
82 |
Construção e caracterização de vetores adenovirais portadores do cDNA para interferon-beta humano / Construction and characterization of adenoviral vectors carrying cDNA for human interferon-betaTaynah Ibrahim Picolo David 10 February 2017 (has links)
O melanoma representa menos de 5% de todos os cânceres de pele, porém, quando em estádio metastático possui prognóstico ruim. Entretanto, o genótipo dos melanomas pode prover uma oportunidade para intervenção terapêutica pelo fato de 90% dos casos de melanoma possuem p53 selvagem e grande parte destes possuem deleção na região cromossômica codificadora de interferon beta. Em prévios estudos, desenvolvemos o vetor adenoviral AdRGD-PG que fornece expressão do transgene em resposta à p53 através do promotor PG e ainda o tripeptídeo RGD, que possibilita que o adenovírus transduza uma maior gama de células pela alteração de seu mecanismo de entrada. Temos utilizado este vetor para entrega da versão murina de interferon beta em modelos de terapia gênica e imunoterapia de melanoma murino, revelando uma significativa habilidade do interferon beta em inibir a proliferação celular in vitro e in vivo e promover resposta imune antitumoral. No presente trabalho, os esforços se aplicam em adaptar essa estratégia em modelo de melanoma humano para observar se a mesma interação é encontrada. O vetor AdRGD-PGhIbeta, portador do cDNA de interferon beta humano (hIbeta) foi construído e expressão do transgene observada após transdução das linhagens estabelecidas de melanoma humano SK-MEL-05 e SK-MEL-147 (ambas p53 selvagem). Foi observado um robusto efeito antitumoral in vitro onde transferência de hIbeta promoveu acumulo de células hipodiploides (mais que 80% da população celular 96 horas após transdução) e evidências de morte por apoptose (exposição de fosfatidilserina e atividade de caspases 3/7) em ambas as linhagens. Nas duas linhagens, o efeito bystander foi demonstrado quando a presença de poucas células transduzidas (ex., 10%) foi suficiente para promover o acumulo significativo de células hipodiploides (mais que 40% neste exemplo). Em modelo de terapia gênica in situ utilizando células SK-MEL-147, também foi observado forte efeito antitumoral da hIbeta com total remissão do tumor de todos os animais tratados sem recidiva durante noventa dias. A presença de hIbeta na circulação dos animais foi confirmada 48h após o tratamento com AdRGD-PG hbeta mas presente em somente dois de sete animais 90 dias após o tratamento, sugerindo que o tratamento inicial e não um efeito off target foi responsável pela resposta. Com a finalidade de investigar efeitos colaterais do sequestro do vetor adenoviral pelo fígado, observamos a concentração circulante das enzimas aminotransferase de aspartate e aminotransferase de alanine (AST e ALT, respectivamente), que se mostrou não alterada quando comparadas entre animais que receberam injeção do vetor tratamento, vetor controle e solução salina. Com nossos resultados concluímos que vetores adenovirais carreando interferon-beta humano são capazes de transduzir a linhagem de melanoma SK-MEL-147 in vitro e in vivo, promovendo efeito bystander e remissão tumoral sem indução de efeitos adversos / Melanoma represents less than 5% of all cases of skin cancer, although, when metastatic, prognosis is dire. However, the genotype of melanomas might provide an opportunity for therapeutic intervention since 90% of melanoma cases possess wild-type p53 and a great portion of these possess deletion of the chromosomal region encoding interferon beta. In previous studies, we developed the adenoviral vector AdRGD-PG that supplies expression of the transgene in response to p53 through the PG promoter and that utilizes the RGD tripeptide, allowing the adenovirus to transduce a wider range of cells due to the alterated mechanism of entrance. We have used this vector to deliver the murine version of interferon beta in murine models of melanoma gene therapy and immunotherapy, revealing a significant ability of interferon beta to inhibit cellular proliferation in vitro and in vivo and promote an anti-tumor immune response. In the present project, we aimed to adapt this strategy for a human melanoma model in order to reveal if the same impact will be observed. The AdRGD-PGhIbeta vector encoding the human interferon beta (hIbeta) cDNA was constructed and expression of the transgene confirmed after transduction of the established human melanoma cell lines SK-MEL-05 and SK-MEL-147 (both wild-type p53). A striking anti-tumor effect was observed in vitro where the transfer of hIbeta promoted an accumulation of hypodiploid cells (over 80% of the cellular population 96 hours after transduction) and evidence of death by apoptosis (exposure of phosphatidylserine and activity of caspases 3/7) in both cell lines. In these cell lines, a bystander effect was demonstrated when the presence of few transduced cells (ex., 10%) was enough to promote significant accumulation of hypodiploid cells (over 40% in this example). In a model of in situ gene therapy using SK-MEL-147 cells, hIbeta induced a strong anti-tumor effect including total tumor remission in all treated animals without relapse during ninety days. The presence of hIbeta in the circulation of the animals was confirmed 48h after treatment with AdRGD-PGhIbeta, but was present in only two of the seven animals 90 days post-treatment, suggesting that the initial treatment, not off target effects, was responsible for the response. With the goal of investigating collateral effects of adenoviral sequestration by the liver, we assayed the circulating concentration of aspartate aminotransferase and alanine aminotransferase (AST and ALT, respectively), which showed no alteration when compared with animals that received the treatment with a control vector or saline solution. We conclude that our adenoviral vector carrying human interferon-beta is capable of transducing the human melanoma cell line SK-MEL-147 in vitro and in vivo, promoting a bystander effect and tumor remission without inducing adverse effects
|
83 |
Avaliação da transferência gênica por vetor viral na glândula lacrimal e resposta na neovascularização corneana / Evaluation of gene transfer by viral vector in the lacrimal gland and response to corneal neovascularizationLuís Fernando Resende da Silva Nominato 27 October 2017 (has links)
Objetivos: Os objetivos deste estudo foram: 1) determinar a eficácia da transferência gênica do vetor de adenovírus sorotipo 5, carreando o gene do receptor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) solúvel humano (sVEGFR1) para a glândula lacrimal (GL); 2) investigar se a expressão de sVEGFR1 interfere na neovascularização da córnea (NVC), induzida por queimadura alcalina; 3) avaliar a segurança do procedimento. Métodos: Trinta e dois ratos Wistar foram submetidos à queimadura central da córnea direita com solução de hidróxido de sódio (NaOH) 1 M. Os animais foram divididos em três grupos e injetados diretamente em sua GL direita 25 ?l de vetores virais AdVEGFR1 (1x1010 pfu) (12 animais), 25 ?l do vetor AdNull (1x1010pfu) (10 animais), ou 25 ?l de solução salina (Controle). Após sete dias, a NVC foi observada e fotografada na lâmpada de fenda. A secreção lacrimal foi medida com fenol. A presença do sVEGFR1 na GL foi testada por qPCR (quantitative polymerase chain reaction) e a coloração, por imunofluorescência. O qPCR foi também utilizado para comparar o RNA mensageiro (RNAm) de ilterleucina-1beta (IL-1?), ilterleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-?) na GL e no gânglio do trigêmeo (GT). Resultados: O vetor AdVEGFR1 transfectou 83% dos ratos. O sVEGFR1 estava presente nas células acinares da GL. A NVC foi prevenida em nove de doze animais do grupo AdVEGFR1, em comparação com o grupo Ad-Null (3:10) e o grupo Controle (1:10) (p=0,0317). A secreção lacrimal e o RNAm das citocinas na GL e no GT foram semelhantes nos três grupos (p>0,05). Conclusões: A transferência gênica do vetor adenoviral para a GL demonstrou expressão local do sVEGFR1 humano, e evitou a NVC na maioria dos olhos expostos a queimaduras alcalinas, se mostrando seguro para a estrutura e função da GL. / Purpose: The aims of this study were: 1) to determine the efficacy of adenovirus vector serotype 5 (Ad) encoding human soluble VEGF receptor 1 (sVEGFR1) gene transfer to the lacrimal gland (LG); 2) to investigate whether expression of sVEGFR1 acts in corneal neovascularization (CNV), induced by alkali burn and; 3) to evaluate the safety of the procedure. Methods: AdVEGFR1viral vectors (25 ?l, 1x1010pfu) were injected in the right LG of rats and compared with AdNull vector (25 ?l, 1x1010pfu) or 25?l saline (Control) before cornea alkali burn with 1 M NaOH. After seven days, CNV was observed and photographed in the slit lamp. Tear secretion was measured with phenol red thread. The animals were tested for human VEGFR1 mRNA and protein in the LG by qPCR and immunofluorescence staining, respectively. qPCR was also used to compare the mRNA of IL-1?, IL-6, and TNF-? in LG and ipsilateral trigeminal ganglion (TG). Results: Ad-VEGFR1 transfected 83% of the rats. VEGFR1 was present in LG acinar cells. CNV was prevented in 9 of 12 animals of Ad-VEGFR1 group, compared to Ad-Null (3:10) and Control (1:10) (p=0.0317). The tear secretion and the cytokines mRNA in LG and TG were similar all three groups (p>0.05). Conclusion: Adenoviral vector gene transfer to LG as the has shown local expression of human sVEGFR1, as It prevented CNV in most of the eyes exposed to alkali burn and was safe for LG structure and function.
|
84 |
Otimização e utilização de macroendonucleases quiméricas para tentativa de correção da distrofia muscular em modelo canino (GRMD) / Optimization and use of chimerics macroendonucleases attempt to reverse the muscular dystrophy in canine model (GRMD)José Luiz Nogueira 19 December 2011 (has links)
As doenças genéticas degenerativas atingem milhões de crianças em todo o mundo. Dentre essas doenças, a distrofia muscular, caracterizada como uma doença monogênica poderia ser tratada na sua origem através da terapia gênica. Assim, este estudo propõe à correção da mutação no gene da distrofina, causador da distrofia muscular através de modificações genéticas específicas. A criação de novas classes de terapêuticos que podem desencadear rearranjos no DNA genômico de maneira específica representa uma nova promessa para experimentos em terapia gênica. A tecnologia usada foi o RNA interferente (RNAi) que é utilizada para regulação da expressão gênica pós-transcricional. A Ku 70 é uma das proteínas específicas para a recombinação não homóloga, o RNAi foi usado na tentativa de atenuar a Ku70, prevalecendo então a expressão da recombinação homóloga, com intuito de corrigir a mutação gênica causadora da distrofia muscular em cães. Para tal avaliação, utilizamos linhagens de células tronco (CT) mesenquimais recentemente isoladas, oriundas de populações mononucleares da médula óssea de cães jovens afetados pela distrofia muscular, apresentando bons resultados em cultivo e caracterização. Este trabalho proporciona além da criação de uma nova terapêutica específica para a correção da distrofia muscular, o aumento do conhecimento e entendimento na indução de modificações genômicas em células, no desenvolvimento de novas classes de agentes terapêuticos moleculares que representam um grande potencial em estudos e no tratamento de várias doenças genéticas e infecciosas, degenerativas ou adquiridas. O presente trabalho apresenta métodos de isolamento e caracterização de células tronco-mesenquimais bem como a utilização de RNAi visando promover a recombinação homóloga entre o DNA transfectado e o alvo no DNA genômico. / The degenerative genetic diseases affect millions of children around the world. Among these diseases, muscular dystrophy, characterized as a monogenic disease can be treated at its source through gene therapy. Thus, this study proposes the correction of the gene that causes muscular dystrophy through genetic modification specific. The creation of new classes of therapeutics that can trigger rearrangements in the genomic DNA in a specific manner represents a new promise for gene therapy experiments. The technology will be used by RNA interference (RNAi) and that used to regulate gene expression post-transcriptional. The 70 Ku is a protein specific to the non-homologous recombination, RNAi was used in an attempt to mitigate the Ku70, then the prevailing expression of homologous recombination, aiming to correct the mutation that causes muscular dystrophy in dogs. For this evaluation, we use mesenchymal stem cell lines recently isolated populations derived from bone marrow mononuclear cells of young dogs affected by muscular dystrophy, presenting good results in characterization and culture. This work also provides the creation of a new specific therapy for the correction of muscular dystrophy, increased knowledge and understanding in the induction of genomic changes in cells in the development of new classes of molecular therapeutic agents have great potential in studies and treatment of various genetic and infectious diseases, degenerative or acquired. This paper presents methods for isolation and characterization of mesenchymal stem cells and the use of RNAi to promote homologous recombination between transfected DNA and genomic target DNA.
|
85 |
Efeito da administração de eritropoetina e de vetores recombinantes em parâmetros reprodutivos de coelhosCollares, Thais Farias 28 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:32:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertacao_thais_farias_collares.pdf: 421000 bytes, checksum: d922362fc9456c8a75d15a49744bf882 (MD5)
Previous issue date: 2010-05-28 / The administration of recombinant proteins is being used in sport as gene doping. In medicine, a recent therapeutic technique is the genetic therapy, which, up to this moment, shows results that indicate its efficiency in the treatment of some diseases. Recently, the potential for misuse of gene therapy among athletes has called the attention of scientists and sports regulating organs. The transfer of genes that could enhance athletic performance was named gene doping. The most important candidate genes for gene doping are Erythropoietin (EPO), vascular endothelial growth factor (VEGF), insulin-like growth factor I (IGF-1) and myostatin blockers. Nevertheless, gene therapy presents adverse indicators, such as inflammatory response and lack of control of gene activation. It is probable that in healthy individuals such problems would be aggravated. There are still no conclusive tests capable of detecting gene doping. However, recent researches have studied promising strategies. The reflection of the use of EPO on reproductive parameters in vivo has not yet been described. On the other hand, in vitro studies with cultured cells have shown that erythropoietin stimulates steroidogenesis in Leydig cells, triggering an increase in testosterone production. The objective of this study is to evaluate the effects of the administration of recombinant erythropoietin (rHuEpo) and erythropoietin gene transfer in reproductive parameters of rabbits. Fifteen rabbits were divided in 3 groups: group I (rHuEpo) received subcutaneously 25UI/kg of recombinant human erythropoietin, three times a week for 5 weeks; group II (pTarget/Epo) received a single dose of recombinant vector with the gene of the rabbit erythropoietin; group III (pTarget) received a single dose of empty pTarget vector (control). Throughout the experiment, reproductive and blood parameters were monitored, such as: sperm motility, spermatic vigor, sperm concentration, sperm viability, sperm morphology, erythrocytes and hematocrit level. Erythropoietin gene transfer and rHuEpo administration caused a significant increase in the number of erythrocytes. The animals which received rHuEpo showed an increase in the
hematocrit level, reaching numbers between 41,34 and 52,32. The statistical analysis proved that the treatment and the time did not interfer on sperm motility, sperm concentration and spermatic vigor (P<0.05). The percentage of morphologically normal cells in group I as well as in group II decreased over time, however, there was no statistical difference between the treatments (P<0.05). This study is the first to show the answers to the use of gene doping with the erythropoietin gene and the rHuEpo administration in reproductive and blood parameters. / A administração de proteínas recombinantes vem sendo utilizada no esporte como um meio de doping. Na medicina, um método terapêutico bastante recente é a terapia gênica, que até o momento, possui resultados indicando sua eficiência no tratamento de algumas doenças. Recentemente, o potencial para uso indevido desta terapia entre atletas tem despertado a atenção de cientistas e órgãos reguladores do esporte. A transferência de genes que poderiam melhorar o desempenho esportivo de atletas saudáveis foi denominada de doping genético. Os principais genes candidatos são eritropoetina (EPO), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) e bloqueadores da miostatina. Porém a terapia gênica apresenta indicadores adversos, como resposta inflamatória e falta de controle da ativação do gene. Em indivíduos saudáveis, é provável que essa situação seja agravada. Ainda não existem testes conclusivos para a detecção do doping genético, no entanto alguns estudos recentes têm o intuito de investigar algumas estratégias que apontam como promissoras. O reflexo do uso da EPO sobre parâmetros reprodutivos in vivo ainda não tem sido descritos, por outro lado, estudos in vitro com cultivo de células têm demonstrado que a eritropoetina estimula a esteroidogênese nas células de Leydig desencadeando um aumento na produção de testosterona. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração de rHuEpo (eritropoetina recombinante) e da transferência gênica com eritropoetina em parâmetros reprodutivos de coelhos. Quinze coelhos foram divididos em 3 grupos: grupo I (rHuEpo) receberam por via subcutânea 25UI/kg de eritropoetina humana recombinante, três vezes por semana durante cinco semanas, grupo II (pTarget/Epo) receberam dose única de vetor recombinante com o gene da eritropoetina de coelho; grupo III (pTarget) receberam dose única de vetor pTarget vazio (controle). Parâmetros sanguíneos e reprodutivos foram monitorados durante o experimento, tais como: motilidade, vigor espermático, concentração espermática, viabilidade espermática, morfologia espermática, hemácias e hematócrito. A
transferência gênica com eritropoietina e a administração de rHuEpo causaram um aumento significativo no número de eritrócitos. Os animais que receberam rHuEpo obtiveram um aumento no hematócrito, alcançando valores entre 41,34 e 52,32. A análise estatística mostrou que os tratamentos e o tempo não interferiram na motilidade, concentração espermática e vigor espermático (P <0,05). A porcentagem de células com morfologia normal, tanto do grupo I como do grupo II diminuiu no decorrer do tempo, mas não houve diferença estatística entre os tratamentos (P<0,05). Este é o primeiro estudo que relata as respostas do uso do doping genético com o gene da eritropoetina e da administração de rHuEpo em parâmetros sanguíneos e reprodutivos.
|
86 |
SUPEREXPRESSÃO INDUZIDA DE VEGF E HGF EM CÉLULAS MESENQUIMAIS ESTROMAIS DERIVADAS LÍQUIDO AMNIÓTICO NA INIBIÇÃO DA FIBROSE INTERSTICIAL APÓS ISQUEMIA AGUDA EM RATOS / AMNIOTIC FLUID-DERIVED MESENCHYMAL STEM CELLS OVEREXPRESSING VEGF OR HGF INHIBIT INTERSTITIAL FIBROSIS AFTER ISCHEMIC ACUTE RENAL INJURY IN RATSCunha, Marina Gabriela Monteiro Carvalho Mori da 17 August 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Despite extensive research on an effective treatment for acute renal injury (AKI), the mortality rate still remains high. Moreover, patients who survive AKI are at high risk for chronic progressive kidney disease. Mesenchymal stromal cells derived from human amniotic fluid (hAFSCs) are a new source of stem cells which express renal progenitor markers (CD24). The possibility of combining gene and cell therapy allows stem cells to be manipulated to overexpress vascular endothelial growth factor (VEGF) and hepatocyte growth factor (HGF), two of the most important growth factors for kidney regeneration. Therefore, the aim of this study was to evaluate whether hAFSCs overexpressing VEGF and HGF demonstrate a nephroprotective effect due to their mitogenic and anti-inflammatory effect, leading to a long term inhibition of fibrosis. In the first phase of this study, we isolated hAFSCs from human amniotic fluid samples, characterized their immunophenotypic properties and differentiation capacity and selected a clonal lineage which expresses CD24 and CD117 markers. This lineage was subqequently transduced with lentiviral vectors (LV) encoding VEGF and HGF. In a second phase, renal ischemia and reperfusion (IR) injury was induced in a rat model by clamping the renal pedicle for 50 minutes in 50 male Wistar rats. Treatment groups (n = 10 per group) were assigned as follows: a control group treated with Chang Medium only; a group which received non-transduced AFSC (1x106 cells/animal); a group which received AFSC transduced with LV-VEGF (1x106 cells/animal); a group which received AFSC transduced with LV-HGF (1x106 cells/animal); and a group treated with AFSC transduced both with LV-VEGF (0,5x106 cells/animal) and AFSC transduced with LV-HGF (0,5x106 cells/animal). Serum creatinine was measured at 24 hours, 48 hours and 2 months after IR injury and histological analysis was performed to analyze following parameters: tubular necrosis and hyaline cast formation by PAS and H&E staining at 48 hours, and interstitial fibrosis by Masson s Trichrome and Picrosirius Red staining at 2 months. Additionally, the expression of KI-67, α-SMA and TGF-β1 was assessed by immunohistochemistry. The results showed a beneficial effect of AFSCs delivered to rats with IR injury, which was characterized by a faster improvement in renal function and a lower fibrotic index. However, administration of hAFSCs overexpressing VEGF and HGF resulted in an even better outcome compared to non-transduced AFSCs. As early as 24 hours after AFSC delivery, a nephroprotective effect was observed after both hAFSC and hAFSC VEGF + HGF treatment, which was characterized by significantly lower creatinine values compared to those of the control group. At 48 hours, all treatment groups still demonstrated a significant increase in creatinine values compared to sham animals, except in the hAFSC HGF + VEGF group. In hAFSC HGF + VEGF and hAFSC VEGF treatment groups, a significant increase in renal tubules proliferation was observed, measured by an increase in KI-67 expression, which is probably due to the effect of VEGF overexpression. Furthermore, we observed a decrease in α-SMA and TGF-β expression at 48 hours in the non-transduced hAFSC, hAFSC HGF and hAFSC VEGF + HGF groups. As TGF-β1 is involved in transdifferentiation of tubular epithelial cells to α-SMA-positive myofibroblasts which increases extracellular matrix deposition, the reduction in the expression of α-SMA and TGF-β indicates an inhibition of fibrosis. Although VEGF and HGF have both been described to have nephroprotective properties, we interestingly observed that the hAFSC expressing both VEGF and HGF resulted in more pronounced kidney damage compared to non-treated animals when treated with 1x106 cells/animal, which suggests that toxic side effects are possibly induced by high secretion levels of growth factors. In conclusion, cellular therapy using the combination of hAFSCs transduced with lentiviral vectors encoding VEGF and HGF, resulted in a stronger nephroprotective effect than non-transduced hAFSC delivered to rats with I/R injury, which was characterized by an increased mitosis index, an improved renal function and an inhibition of genes involved in fibrosis resulting in a lower fibrotic index at two months. / O tratamento eficaz para a lesão renal aguda tem melhorado nos últimos anos, sendo objeto de inúmeras pesquisas, no entanto a taxa de mortalidade desta patologia ainda permanece elevada. Além disso, pacientes que sobrevivem após evento isquêmico possuem altos riscos de doença renal crônica progressiva. As células mesenquimais estromais do líquido amniótico humano (hAFSC) são uma nova fonte alternativa de células-tronco que expressam marcadores progenitores renais (CD24). A possibilidade da associação das terapias gênica e celular permite a manipulação dessas para superexpressar o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e o fator de crescimento de hepatócitos (HGF), dois dos fatores de crescimento mais importantes para a regeneração renal. Diante disso, o objetivo desse estudo foi avaliar se as hAFSCs transduzidas com VEGF e HGF possuem maior ação nefroprotetora, por meio de efeito mitótico e anti-inflamatório a curto prazo, levando a uma inibição da fibrose a longo prazo em modelos de isquemia e reperfusão renal. Na primeira fase do experimento, isolou-se, caracterizou-se as propriedades imunofenotípicas e a capacidade de diferenciação das hAFSCs e após selecionou-se uma linhagem clonal que expressasse os marcadores CD24 e CD117. Após essa linhagem foi transduzida com vetores lentivirais (VL) codificando VEGF e HGF. Na segunda fase, induziu-se lesão de isquemia e reperfusão (IR) renal pelo clampeamento do pedículo renal por 50 minutos, em 50 ratos Wistar, machos. O grupos de tratamento foram divididos como (n=10 por grupo): grupo controle, tratado somente com o meio Chang; grupo tratado com hAFSC não transduzidas (1x106/rato); grupo tratado com hAFSC transduzidas com LV-VEGF (1x106/rato); grupo tratado com hAFSC transduzidas com LV-HGF (1x106/rato) e o grupo tratado tanto com hAFSC transduzidas com LV-VEGF (0,5x106/rato) quanto LV-HGF (0,5x106/rato). A creatinina sérica foi mensurada em 24 horas, 48 horas e 2 meses após a lesão IR e as análises histológicas foram realizadas para avaliar os seguintes parâmetros: necrose tubular e formação de cilíndros hialinos pelas colorações de PAS e H&E em 48 horas e fibrose intersticial pelas colorações Tricrômico de Masson e Picrosirius Red em 2 meses Adicionalmente, a expressão de KI-67, -SMA e TGF- foram analisadas por imunoistoquímica em 48 horas. Os resultados permitiram observar um efeito benéfico da terapia com hAFSCs em lesões de IR pela melhora mais rápida da função renal e menor índice fibrótico a longo prazo, no entanto obteve-se um efeito ainda melhor quando associaram-se as hAFSCs. transduzidas com VEGF e HGF comparado com as hAFSC não transduzidas. Já em 24 h observou-se o efeito renoprotetor nos grupos hAFSC e hAFSC VEGF + HGF pelo valor significativamente menor da creatinina comparado com o controle. Em 48h todos os grupos ainda apresentavam valores significativamente elevados de creatinina comparado com os ratos sham, exceto o grupo hAFSC HGF + VEGF. Observou-se também que os grupos hAFSC VEGF +HGF e hAFSC VEGF tiveram um aumento significativo na proliferação tubular renal, provavelmente pelo efeito da superexpressão de VEGF. Além disso, observou-se redução da expressão de α-SMA e TGF-β em 48h nos grupos hAFSCs não-transduzidas, hAFSC VEGF+HGF e hAFSC HGF. Como o TGF- β1 está envolvido na transdiferenciação de células epiteliais tubulares em miofibroblastos α-SMA-positivos, o qual aumenta a deposição de matriz extracelular, a redução na expressão de α-SMA e TGF-β são indicadoras de inibição da fibrose. Apesar de serem descritos diversos benefícios nefroprotetores do VEGF e do HGF observou-se nesse estudo uma lesão renal mais pronunciada do que o controle nos grupos hAFSC VEGF e hAFSC HGF, tanto em relação à função renal quanto à necrose tubular, o que sugere um efeito tóxico causado pela alta concentração de secreção desses fatores de crescimento. A terapia celular utilizando a combinação de hAFSCs transduzida com vetores lentivirais codificando VEGF e HGF resultou em efeito nefroprotetor ainda maior do que sua forma não transduzida após evento isquêmico renal, o qual foi caracterizado pelo aumento do índice mitogênico, melhor função renal e inibição de genes fibrogênicos, levando a um menor índice fibrótico em dois meses.
|
87 |
Otimização de parâmetros de transferência in vivo do gene do hormônio de crescimento visando a correção fenotípica de camundongos anões / Optimization of in vivo transfer parameters of the growth hormone gene aiming at the phenotypic correction of dwarf miceLima Filha, Eliana Rosa 24 June 2016 (has links)
A deficiência de hormônio de crescimento (DGH) é tratada convencionalmente com repetidas injeções do hormônio recombinante. Este trabalho teve como objetivo estabelecer uma alternativa de tratamento baseada na transferência dos genes do hormônio de crescimento humano (hGH) ou de camundongo (mGH), em camundongos anões lit/lit ou lit/scid, mediante administração de DNA plasmidial associada à eletrotransferência, com a finalidade de atingir a máxima recuperação de crescimento em comparação ao camundongo normal (catch-up growth). Inicialmente foi realizada a administração do plasmídeo contendo o gene do mGH no músculo quadríceps exposto ou tibial anterior (TA) não exposto. Utilizando diferentes condições de eletrotransferência, baseadas em pulsos alternados de baixa (100 V/cm) e alta (1000 V/cm) voltagem (HV/LV, HV/8LV) ou em pulsos seguidos de baixa voltagem (8 pulsos de 150 V/cm), o músculo TA na condição HV/LV apresentou os maiores níveis de expressão de mGH: 6,7 ± 2,5 ng/mL. O tempo de exposição e a quantidade da enzima hialuronidase (HI) necessária para a eletrotransferência foram também analisados. O tempo de 30 minutos e a dose de 20 U de HI proporcionaram os melhores resultados de expressão. Diferentes quantidades de DNA foram também testadas, mas a administração de 50 μg DNA/animal foi confirmada como a melhor. Na padronização do volume de solução do plasmídeo administrado no TA, foi observado que a injeção de 20 μL de DNA apresentou expressão significativamente maior da proteína em comparação a de 10 μL. Buscando uma maior expressão de GH, foi realizado experimento adicionando poli-L-glutamato ao diluente do DNA, comparando também diferentes condições de eletrotransferência (HV/LV e 375 V/cm). A condição de 375 V/cm, sem a adição do polímero, proporcionou as maiores concentrações, tanto de hGH como de mGH, no soro de camundongos lit/scid e lit/lit, respectivamente. Quando utilizados 3 pulsos de 375 V/cm e a administração do plasmídeo com o gene do mGH em dois locais de cada músculo TA, foram obtidos os mais altos níveis de expressão atingindo 14,7 ± 3,7 ng mGH/mL. Estes foram os parâmetros utilizados em um bioensaio, no qual foi também determinada a medida do comprimento inicial e final do fêmur por radiografia. Neste bioensaio de 36 dias, a curva de crescimento dos camundongos lit/lit tratados foi similar a de camundongos heterozigotos não tratados e os níveis de mGH do grupo DNA foram significativamente maiores (P<0,0002) em relação ao grupo controle. Os camundongos tratados também apresentarem concentração de mIGF-I no soro superior a do grupo controle. Considerando os parâmetros de crescimento avaliados, o grupo tratado com DNA apresentou percentuais de incremento altamente significativos em relação ao grupo controle, com P<0,001 para o peso corpóreo e P<0,002 para o comprimento do corpo, da cauda e para ambos os fêmures, com valores de catch-up da ordem de 79% para o comprimento dos fêmures. Podemos concluir que foi estabelecida uma metodologia eficiente de transferência gênica não viral, que poderá levar a uma completa normalização de crescimento de camundongos anões mediante utilização de animais mais jovens, como mencionado na literatura e em trabalho recente do nosso grupo. / Growth hormone deficiency (GHD) is conventionally treated with repeated injections of the recombinant hormone. This work aimed at establishing an alternative treatment based on the transfer of the human (hGH) or mouse growth hormone (mGH) genes into lit/lit or lit/scid dwarf mice, using plasmid DNA administration associated with electrotransfer, in order to achieve the maximum growth recovery compared to normal mice (catch-up growth). Administration of the plasmid containing the mGH gene was first carried out in the exposed quadriceps or non-exposed anterior tibialis (TA) muscle. Using different electrotransfer conditions, based on alternate pulses of high (1000 V/cm) and low (100 V/cm) voltage (HV/LV, HV/8LV) or consecutive pulses of low voltage (8 pulses of 150 V/cm), the TA muscle in the HV/LV condition showed the highest levels of mGH expression: 6.7 ± 2.5 ng/mL. Exposure time and amount of the enzyme hyaluronidase (HI) required for electrotransfer were also analyzed. The time of 30 minutes and the dose of 20 U HI provided the best results of expression. Different amounts of DNA were also tested, but the administration of 50 μg DNA/animal was confirmed as the best. In the optimization of the volume of plasmid solution administered to TA, it was observed that injection of 20 μL of DNA showed a significantly higher expression of the protein compared with 10 μL. Aiming at a higher GH expression, an experiment was carried out by adding poly-L-glutamate to the DNA diluent, comparing also different electrotransfer conditions (HV/LV and 375 V/cm). The condition of 375 V/cm, without the polymer addition, provided the higher concentrations of both hGH and mGH in the serum of lit/scid or lit/lit mice, respectively. Using 3 pulses of 375 V/cm and administration of mGH-DNA in two locations on each TA muscle, the highest expression levels of up to 14.7 ± 3.7 ng mGH/mL were obtained. These were the parameters utilized in a bioassay, which was also carried out by measurement of the initial and final femur length by radiography. In this 36-day bioassay, the growth curve of treated lit/lit mice was similar to that of heterozygous untreated mice and the mGH levels of DNA group were significantly higher (P<0.0002) than the control group. Treated mice also showed a higher mIGF-I concentration in the serum compared to the control group. Concerning growth parameters, DNA-treated group showed percentages of increase highly significant compared to the control group, with P<0.001 for body weight and P<0.002 for body, tail and both femurs lengths, with catch-up values of the order of 79% for femur lengths. We can conclude that an efficient non-viral gene transfer methodology has been established, which lead to a complete growth normalization of the dwarf mice through the use of younger animals, as reported in the literature and in a recent paper of our group.
|
88 |
Uso da tomografia por emissão de pósitrons (PET) para identificação precoce de metástases e investigação da eficácia terapêutica da combinação p19Arf e Interferon-Beta em melanoma murino / Positron Emission Tomography (PET) as a tool for early detection of metastases and evaluation of the therapeutic efficacy of the combination p19Arf and Interferon Beta using metastatic mouse model of melanomaFreire, Maria Renata Valente Brandão 12 September 2017 (has links)
O melanoma maligno é um tipo de câncer com grande risco de produzir metástases e com altas taxas de mortalidade resultantes de diagnósticos tardios e falta de tratamentos eficazes. Ao longo dos últimos anos, a terapia gênica voltada para o câncer e o desenvolvimento de métodos capazes de visualizar processos moleculares e celulares ao longo da terapia, tem recebido especial atenção. Diante deste quadro, nossos objetivos foram utilizar o sistema de Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) para diagnosticar precocemente tumores e investigar a eficácia terapêutica de uma nova imunoterapia em um modelo animal de melanoma metastático. Visando atingir esses objetivos, padronizou-se a síntese e realizou-se o controle de qualidade do 9- [4-18F-fluoro-3-hidroximetil-butil) guanina, [18F] FHBG, considerado o padrão-ouro em estudos clínicos, para acompanhamento de terapia gênica por PET. Métodos: Sintetizou-se o [18F] FHBG, por substituição nucleofílica tipo 2 do precursor tosilato com [18F-] fluoreto de potássio /Kryptofix 2.2.2, seguido de desproteção com HCl 1 M e purificação por HPLC. A identidade química, pureza radioquímica e atividade específica do [18F] FHBG foram determinadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Introduziu-se o gene de timidina quinase (TK) com o vetor retroviral pCL-TK nas linhagens B16F10 (melanoma murino) e LLC (carcinoma de pulmão murino). Os estudos de captação in vitro dos radiotraçadores [18F] FHBG e [18F] FDG foram realizados nas linhagens celulares tumorais murinas transduzidas ou não com a proteína TK. Para os estudos in vivo, camundongos C57BL6 previamente inoculados intravenosamente com células de melanoma expressando a enzima TK, foram imageados subsequentemente utilizando os radiotraçadores [18F] FDG e [18F] FHBG. A eficácia da imunoterapia foi testada em modelo profilático e terapêutico animal de melanoma metastático. Resultados: O tempo de síntese total do [18F] FHBG variou entre 80-150 minutos. O rendimento radioquímico variou entre 1-4%, (n = 19) decaimento corrigido. A pureza radioquímica foi superior a 99% e a atividade específica variou entre 0,14GBq/μmoL-0,21GBq/μmoL. Com a introdução do gene timidina quinase (TK), obtiveram-se as linhagens repórter B16F10-TK e LLC-TK, para os estudos in vitro. As células B16F10 e LLC, expressando GFP foram utilizadas como linhagens controles. Estudos in vitro com o [18F] FHBG revelaram uma captação cerca de 4 vezes maior em células que expressam TK (B16-TK e LLC-TK) em comparação com as células controle GFP. O [18F] FDG apenas captou cerca de duas vezes mais em células TK do que em células que expressam GFP. A detecção de tumores em modelo animal de metástase pulmonar com o [18F] FDG ocorreu a partir de 15 dias do estabelecimento das lesões. No entanto, nos estudos in vivo com [18F] FHBG, houve captação apenas na região intestinal, durante as três semanas em que os animais foram acompanhados. A imunoterapia com células tratadas pela combinação de p19Arf e IFNβ, em camundongos C57BL6 com metástase pulmonar, conferiu redução do tamanho dos focos metastáticos aos animais tratados. Conclusões: Neste trabalho padronizou-se a síntese manual do [18F] FHBG, o qual foi avaliado em estudos in vitro e in vivo. Os estudos in vitro confirmaram a especificidade do [18F] FHBG no monitoramento da expressão de HSV1-tk em linhagens celulares. No entanto, o [18F] FHBG não se acumulou nas lesões metastáticas in vivo e estudos posteriores serão necessários para uma melhor caracterização utilizando o [18F] FHBG. O resultado do tratamento combinado de p19Arf e IFNβ foi promissor para o tratamento de lesões metastáticas. / Malignant melanoma is a type of cancer with a great risk of producing metastases and with high mortality rates resulting from late diagnosis and lack of effective treatments. Over the past few years, directed gene therapy for cancer and the development of methods to visualize molecular and cellular processes throughout therapy, have received special attention. In this context, our aim was to use the Positron Emission Tomography (PET) system, as a tool, for early detection of tumors and investigate the therapeutic efficacy of a new immunotherapy in an animal model of metastatic melanoma. To achieving these goals, the synthesis of [18F] FHBG, the gold standard in clinical studies for monitoring gene therapy by PET, was standardized and the quality control was performed. We also present the results of in vitro uptake and in vivo evaluation of [18F] FHBG, compared to [18F] FDG, the most commonly used radiopharmaceutical for diagnosis in oncology by PET. The vaccine was derived from transduced B16F10-TK cells with the adenoviral vectors AdRGDPGp19Arf and AdRGDPGIFNβ. Methods: [18F] FHBG was synthesized by type 2 nucleophilic radiofluorination of a tosylate precursor with [18F-] potassium fluoride / Kryptofix 2.2.2, followed by deprotection with 1N HCl and purification by HPLC. The chemical identity, radiochemical purity and specific activity of [18F] FHBG were determined by High Performance Liquid Chromatography (HPLC). The thymidine kinase (TK) gene was introduced with the pCL-TK retroviral vector into the B16F10 (murine melanoma) and LLC (murine lung carcinoma) lines. In vitro uptake studies of [18F] FHBG and [18F] FDG were performed on cell lines transduced or not with TK protein. For in vivo studies, C57BL6 mice, previously injected with HSV1tk expressing tumors, were subsequently imaged using the [18F] FDG and [18F] FHBG radiotracers. The efficacy of immunotherapy was tested in a prophylactic and therapeutic animal model of metastatic melanoma. Results: The total synthesis time of [18F] FHBG ranged from 80-150 min. The radiochemical yield ranged from 1-4%, (n = 19) corrected decay. Radiochemical purity was greater than 99% and the specific activity ranged from 0.14GBq / μmoL- 0.21GBq / μmoL. With the introduction of the thymidine kinase (TK) gene, the B16F10-TK and LLC-TK reporter lines were obtained for in vitro studies, B16F10 cells and LLC, expressing GFP, were used as controls. In vitro studies with [18F] FHBG revealed about 4-fold uptake in TK-expressing cells (B16-TK and LLC-TK) compared to GFP control cells. [18F] FDG binds only about twice as much in TK cells as in cells expressing GFP. The detection of tumors in an animal model of pulmonary metastasis with [18F] FDG occurred 15 days after lesion establishment. However, the in vivo studies with [18F] FHBG, the uptake was only found in the intestinal region, over the 3 weeks in which the mice were followed. Immunotherapy with cells treated by the combination of p19Arf and IFNβ, in C57BL6 mice with pulmonary metastasis, reduced the size of the metastatic foci in treated animals. Conclusions: In this study we demonstrate the standardization of [18F] FHBG synthesis and its use in in vitro and in vivo. The in vitro studies have confirmed the specificity of [18F] FHBG to monitor HSV1-tk expression in cell lines. However, [18F] FHBG did not accumulate in the metastatic lesions in vivo and further studies will be required for a better characterization using [18F] FHBG. The outcome of the combined treatment of p19Arf and IFNβ was promising for the treatment of metastatic lesions.
|
89 |
Terapia gênica na paracoccidioidomicose experimental utilizando vetor de expressão de HSP60 E mIL-12 / Gene therapy in experimental paracoccidioidomycosis using HSP60 expression vector and mIL-12Sessa, Thor Andreas Silva Di 02 December 2013 (has links)
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença sistêmica de caráter granulomatoso, causada pelo fungo termodimórfico Paracoccidioides spp. A PCM é endêmica na America Latina e aproximadamente 80% do pacientes vivem no território brasileiro. O tratamento medicamentoso é eficiente, entretanto, é longo e vários pacientes acabam abandonando e recidivas são comuns neste grupo. A utilização de uma vacina terapêutica poderia resultar na redução do tempo de tratamento assim como, recuperar a resposta imune do hospedeiro frente ao fungo. As vacinas de DNA são uma abordagem promissora na imunoterapia e podem ser injetadas por via intramuscular, intradérmica ou via mucosa. As proteínas de choque térmico (HSPs) são proteínas que estão ligadas a homeostase celular e também possuem efeitos imunológicos em diversos casos como doenças infecciosas e autoimunes. No presente trabalho, analisamos o esquema vacinal terapêutico em camundongos BALB/c previamente infectados intratraquealmente com 3x105 leveduras de P. brasiliensis Pb18, 60 dias depois, submetidos a imunização com pcDNA3 contendo sequências codificadoras de PbHSP60 e/ou IL-12 murina e/ou vetor vazio. Foi observada redução significativa no número de unidades formadoras de colônia (UFCs) nos pulmões de camundongos imunizados com PbHSP60. Os grupos que receberam PbHSP60+pcDNA3 vazio ou PbHSP60x2 apresentaram os maiores índices de redução da cargas fúngicas. A inclusão do plasmídeo contendo o inserto de mIL-12, resultou em um efeito deletério. A análise dos cortes histológicos indicou que os animais vacinados apresentavam áreas bem preservadas e com poucos ou nenhum foco de granuloma. Detectamos um perfil de citocinas típico Th1/Th2. Nossos resultados sugerem que a imunização utilizando plasmídeo contendo o inserto HSP60, tem grande potencial vacinal / The paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic granulomatous disease of character, caused by the thermally dimorphic fungus Paracoccidioides spp. The PCM is endemic in Latin America and approximately 80% of patients are living in Brazil. The medical treatment is effective, however, is long and many patients end up abandoning and relapses are common in this group.The use of a therapeutic vaccine could result in the reducing time of treatment as well as recover the host immune response against the fungus. DNA vaccines are a promising approach for immunotherapy and can be injected by intramuscular, intradermal, or mucosal route. The heat shock proteins (HSPs) are proteins that are linked to cellular homeostasis and also have immunological effects in many cases as infectious and autoimmune diseases. In the present study, we analyzed the therapeutic vaccine schedule in BALB/c mice previously infected intratracheally with 3x105 yeast of P. brasiliensis strain 18, and 60 days after, undergoing immunization with pcDNA3 containing coding sequences PbHSP60 and / or murine IL-12 and / or empty vector. Significant reduction was observed in the number of colony forming units (CFU) in the lungs of mice immunized with PbHSP60. The groups that received empty pcDNA3 and PbHSP60 or PbHSP60x2 have higher rates of reduced fungal loads. The inclusion of the plasmid containing the insert mIL-12 resulted in a deleterious effect. The analysis of histological sections indicated that vaccinated animals had wellpreserved, with few or no focus of granuloma areas. It was detected a profile typical Th1/Th2 cytokines. Our results suggest that immunization using plasmid containing the insert HSP60 vaccine has great potential
|
90 |
As vias de p53/ARF e interferon beta como alvos de terapia gênica de carcinoma colorretal / P53/Arf and interferon beta pathways as colorectal cancer gene therapy targetsDel Valle, Paulo Roberto 26 October 2018 (has links)
O câncer colorretal é o terceiro em mortalidade, e apesar das classificações moleculares, entre 30% e 40% dos pacientes apresentam recidiva após quimioterapia, o que aponta a necessidade de novas estratégias terapêuticas. É crescente o estudo de vetores virais para a terapia gênica do câncer, e dados do nosso laboratório mostraram que a entrega combinada dos genes Arf (supressor tumoral e parceiro funcional de p53) e interferon-beta (IFNbeta, citocina imunomodulatória), via vetores adenovirais sob o controle do promotor responsivo à p53 causou indução de morte celular massiva e um efeito imunomodulatório importante. Entretanto, esses resultados foram observados em modelos murinos. O presente trabalho avalia como a combinação da modulação das vias de p53 e IFNbeta impacta células de carcinoma colorretal humano em ensaios in vitro. Para isto, utilizamos nosso adenovírus para transferir p53 (p53) e IFN? como uma estratégia combinada para induzir a morte celular na presença de um modulador imunológico. As linhas celulares HCT116, HCT116p53-/- toleraram uma MOI (multiplicidade de infecção) de 25, enquanto uma MOI de 100 foi suportada por HT29 (mutante p53 R273H). O promotor PG, dependente de p53, como esperado, proporcionou níveis de expressão de GFP reduzidos em HCT116 p53 - / - e HT29, mas a expressão foi aumentada em todas as linhas celulares quando co-transduzida com o vetor codificando p53, mas não com IFNbeta. Em geral, HCT116 e HCT116p53-/- foram mais sensíveis à transferência de p53, enquanto o HT29 foi particularmente afetado pela combinação de p53 + IFNbeta. Esta tendência reflectiu-se na viabilidade celular (curva de crescimento, MTT), formação de colónias e acumulação de células hipodiplóides. Os níveis de morte celular correlacionaram-se com a atividade da caspase 3/7 e coloração com o Anexina V. Os marcadores de morte imunogênico ATP e calreticulina também foram aumentados, especialmente para o HT29 tratado com INFbeta sozinho ou em combinação com p53. Além disso, observamos aumento da expressão de TP63, TP73, bem como alvos transcricionais de p53, como p21 e NOXA, enquanto SESTRIN foi reduzido em ambas as linhagens HCT, mas aumentou em HT29. Adicionalmente, testamos a combinação p53 + IFNbeta em associação com quimioterápicos, revelando cooperação entre a transferência gênica e a doxorrubicina ou 5-FU, mesmo nas menores doses testadas. Ensaios em andamento incluem a avaliacao da ativacao de celulas dentriticas humanas expostas para as celulas tumorais tratadas com os vetores portadores de p53 e/ou IFNbeta. Com este projeto, nossa abordagem de transferência gênica revelará a resposta aos transgenes em modelo humano e também abrirá o caminho para estudar o envolvimento do sistema imune humano / Colorectal cancer is the third leading cause of cancer death and despite new molecular classifications, 30% to 40% of all patients will relapse after chemotherapy, pointing the need for new and innovative therapeutic strategies. The number of studies about viral vectors for gene therapy is growing, and previous data from our laboratory indicates that the combined delivery of Arf (a tumor suppressor gene and functional partner of p53) and interferon beta (IFNbeta, an immunomodulator cytokine), under a p53 responsive promoter, induced massive cell death and an important immunomodulatory effect. However, these results were only observed in murine models. Here we present an RGD-modified adenovirus whose transgene is under the control of a p53 responsive promoter (PG), used to transfer p53 (p53) and IFNbeta as a combined strategy to induce cell death in the presence of an immune modulator. Cell lines HCT116, HCT116 p53 -/- tolerated a MOI (multiplicity of infection) of 25, while a MOI of 100 was supported by HT29 (mutant p53 R273H). The p53-dependent PG promoter, as expected, provided reduced GFP expression levels in HCT116 p53 -/- and HT29, but the expression was increased in all cell lines when co-transduced with the p53 vector, but not with IFNbeta . In general, HCT116 and HCT116p53-/- were more sensitive to p53 gene transfer while HT29 was particularly affected by the combination of p53 + IFNtbeta. This trend was reflected in cell viability (growth curve, MTT), colony formation and accumulation of hypodiploid cells. Levels of cell death correlated with caspase 3/7 activity and staining with Annexin V. Immunogenic markers were also increased, especially for HT29 treated with INFbeta and p53/IFNbeta, as we detected exposure of calreticulin and release of ATP. Also, we observed increased expression of TP63, TP73 as well as p53 transcriptional targets, such as p21 and NOXA; SESTRIN was reduced in both HCTs but increased in HT29. Additionally, we tested the p53+IFNb combination in association with chemotherapeutics, revealing cooperation between gene transfer and doxorubicin or 5-FU even at the lowest doses tested. Ongoing studies include the evaluation of human dendritic cells exposed to tumor cells treated with the vectors for p53/IFNbeta. In conclusion, our combined gene transfer approach has potentiated the killing of colorectal cancer cell lines and may provide an immunomodulatory effect
|
Page generated in 0.0552 seconds