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Estudo do potencial citotóxico e genotóxico do geraniol em células mononucleares do sangue periférico e de hepatocarcinoma humano HepG2Queiroz, Thaís Bernardes de January 2017 (has links)
Orientador: Edson Luis Maistro / Resumo: Os monoterpenos são compostos terpênicos não-nutritivos, conhecidos por possuírem atividade protetora contra doenças. São produzidos pelas plantas como metabólitos secundários, sendo os compostos de maior frequência nos óleos essenciais. Presente no óleo essencial de diversas plantas aromáticas, o geraniol – monoterpeno alcoólico acíclico – é uma das moléculas mais comumente utilizadas pelas indústrias de sabor e fragrância. Além disso, inúmeras pesquisas o apontam como um composto promissor contra o câncer, o que torna imprescindível avaliar os riscos genéticos de seu uso frequente pela população. Diante do exposto, o presente estudo objetivou avaliar o potencial citotóxico, genotóxico e mutagênico do geraniol em células mononucleares do sangue periférico humano (células não-metabolizadoras) e em células de hepatocarcinoma humano HepG2 (células metabolizadoras), através, respectivamente, do teste do MTT, do ensaio cometa, e do teste do micronúcleo com bloqueio da citocinese. Para as células mononucleares, 4 concentrações (100, 50, 25 e 10 µg/mL) obtiveram viabilidade ≥ 80% nos ensaios de citotoxicidade, enquanto que para HepG2 foram 3 concentrações (5, 2,5 e 1,25 µg/mL), as quais foram empregadas nos testes. Para verificação de quebras em cadeia simples e duplas do DNA, foi realizado o ensaio do cometa alcalino, expondo os dois tipos celulares aos tratamentos com as concentrações de geraniol por um período de 4 horas, em triplicata, e 100 cometas por lâmina/concentração fora... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Avaliação do efeito quimiopreventivo de Brassica oleracea (variedade acephala) e do omeprazol em um modelo experimental de indução do refluxo duodenogastroesofágico / Evaluation of the chemopreventive effect of Brassica oleracea (acephala group) and omeprazole in an experimentally induced duodeno-gastroesophageal reflux modelWisnieski, Fernanda [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-03-25 / Objetivos: Avaliar, em um modelo experimental, a aplicabilidade do teste do micronúcleo em células sanguíneas e da medula óssea no diagnóstico de alterações esofágicas decorrentes da doença do refluxo gastroesofágico; e ainda investigar o efeito quimiopreventivo de Brassica oleracea e do fármaco omeprazol. Método: A dose do extrato de Brassica oleracea foi determinada pelos testes de toxicidade in vitro e in vivo, enquanto que o refluxo duodeno-gastroesofágico foi induzido em ratos Wistar machos pelo modelo cirúrgico anastomose esofagojejunal. Oito semanas após a cirurgia, os animais foram tratados com 500 mg/Kg do extrato ou com 30 mg/Kg do Omeprazol por quatro semanas. Os animais foram pesados semanalmente. Após o término dos tratamentos, o tubo esofágico dos animais foi removido para análise histológica, enquanto que amostras de sangue e da medula óssea foram obtidas para o teste do micronúcleo. Resultados: Os animais do grupo Refluxo apresentaram um peso inferior quando comparados com os animais do grupo Controle (p < 0,0001). Entretanto, o peso dos animais não diferiu significativamente entre os tratamentos. Todos os animais do grupo Refluxo não tratados desenvolveram esofagite severa e um deles desenvolveu um carcinoma epidermóide escamoso 12 semanas após a cirurgia. Os animais tratados com o Omeprazol apresentaram uma menor incidência de espongiose (p = 0,028) e um menor grau de esofagite (p = 0,018) quando comparados com os animais não tratados. Para os animais tratados com o extrato, esta melhora não foi estatisticamente significativa. A distribuição e freqüência dos micronúcleos, bem como a freqüência dos eritrócitos micronucleados não diferiram significativamente entre os grupos e tratamentos estudados. Conclusões: O modelo anastomose esofagojejunal permitiu o estudo da evolução da doença do refluxo gastroesofágico até a esofagite severa. O tratamento com Omeprazol reduziu o processo inflamatório na mucosa esofágica, enquanto que esse efeito foi apenas indicativo nos animais tratados com Brassica oleracea. Os tipos celulares avaliados pelo teste do micronúcleo não reproduziram as características esofágicas determinadas histologicamente. Considerando a importância desse teste na investigação da genotoxicidade de substâncias in vivo, a avaliação de células diretamente expostas ao refluxo exploraria as reais alterações decorrentes da doença do refluxo gastroesofágico, bem como os possíveis efeitos dos tratamentos. / Aim: To evaluate, in an experimental model, the applicability of erythrocyte micronucleus assay in diagnosis of esophageal damage caused by gastroesophageal reflux disease (GERD) and to investigate the chemopreventive effect of Brassica oleracea extract and Omeprazole pump inhibitor drug. Methods: Brassica oleracea dose of 500 mg/Kg was determined using in vitro and in vivo toxicity tests. Male Wistar rats underwent esophagojejunostomy model to produce duodeno-gastroesophageal reflux. Eight weeks after surgical procedure, animals were treated with 500 mg/Kg of Brassica oleracea extract or 30 mg/Kg of Omeprazole for four weeks. The animals were weighed once a week. After the last treatment, the esophagus of each animal was removed for histological analysis, as well as, blood and bone marrow samples were obtained for erythrocyte micronucleus test. Results: Body weights of Reflux group were significantly lower than Control group (p < 0.0001). This difference was not observed among treatments. All non-treated animals of Reflux group developed severe esophagitis and one animal developed squamous cell carcinoma type twelve weeks after surgery. Omeprazole-treated animals developed lower incidence of spongiosis (p = 0.028) and lower grade of esophagitis (p = 0.018) compared to non-treated animals. Whereas the animals treated with Brassica oleracea extract showed the same results, no significant difference was observed. Micronucleated erythrocytes and micronucleus frequencies did not differ signicantly among groups and treatments and were not associated with histological alterations. Conclusions: The esophagojejunostomy model allowed the study of GERD progression ultil severe esophagitis. The Omeprazole treatment reduced the inflammatory process in esophageal mucosa and this effect was only indicative in Brassica oleracea treatment. The cell types evaluated by micronucleus assay did not reproduce the esophageal characteristics determined histologically. Considering the importance of this test in investigation of genotoxicity of various substances in vivo, the evaluation of esophageal cells exposed directly to reflux could show the real alterations caused by GERD, as well as the possible effects of Brassica oleracea extract and Omeprazole treatments. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da citotoxicidade e ação genotóxica de extratos orgânicos e ácido úsnico de Cladonia substellata (Líquen) e derivados pirazólicos sintéticosROCHA, Tamiris Alves 24 February 2015 (has links)
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Tamiris Alves Rocha-Mestrado em Bioquímica e Ficiologia 2015.pdf: 6258985 bytes, checksum: 337ba3f55e633f8d9665b955f6a0c0fd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-28T19:02:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-02-24 / FACEPE / A incidência de casos de câncer vem crescendo em ritmo acelerado em todo o mundo, o que tem despertado o interesse na busca de tratamentos mais eficazes. Geralmente, as drogas utilizadas nessas terapias, causam algum tipo de efeito colateral podendo também, em certas circunstâncias, ser carcinogênicos. Desta forma ensaios para avaliar a atividade genotóxica desses fármacos são necessários para promover uma segurança na utilização desses terapêuticos. As substâncias liquênicas apresentam várias atividades biológicas, podendo ser candidatas promissoras a drogas antineoplásicas. O objetivo deste estudo foi verificar a atividade citotóxica de extratos orgânicos e ácido úsnico obtido de Cladonia substellata bem como efeitos genotóxicos deste metabólito liquênico e seus derivados pirazólicos sintéticos. Os extratos orgânicos foram obtidos a partir da extração por esgotamento a quente em aparelho de Soxhlet do talo de C. substellata. O ácido úsnico foi obtido por purificação do extrato etéreo, seguido por sucessivas cristalizações até obtenção de alto grau de pureza da substância. Os derivados pirazólicos foram sintetizados através da reação do ácido úsnico purificado com as fenil-hidrazinas substituídas e quantidade equivalentes de bicarbonato de sódio (NaHCO3). Análises cromatográficas em camada delgada (CCD) e liquida de alta eficiência (CLAE), ressonância magnética nuclear de prótons (RMN-H1) e Carbono 13 (RMN-C13), bem como infravermelho (IV) foram realizadas para confirmação estrutural da molécula do ácido úsnico purificado e dos derivados pirazólicos. O ensaio de citotoxicidade foi realizado pelo método do brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio (MTT), avaliado os extratos orgânicos e o ácido úsnico purificado de C. substellata frente às linhagens de células tumorais NCI-H292 (carcinoma mucoepidermoide de pulmão humano), HEp-2 (carcinoma de laringe humana) e HL-60 (leucemia promielocitica aguda). Os testes de genotoxicidade in vivo, foram feitos pelo ensaio cometa e teste do micronúcleo. Os extratos orgânicos e o ácido úsnico purificado apresentaram porcentagem de inibição celular muito significativa (>70%), de modo que o extrato etéreo (100%) e o composto 3e (90,3%) apresentaram os melhores resultados para a linhagem celular MCF-7. O ácido úsnico purificado apresentou CI50 de 4, 97 μg/mL e 2,19 μg/mL às células NCI-H292 e HEp-2 respectivamente, enquanto que o extrato clorofórmico foi o que apresentou maior atividade frente à linhagem celular HL-60 com CI50 de 3,34 μg/mL. A análise estatística do ensaio cometa e teste do micronúcleo demonstrou que o ácido úsnico e todos os compostos derivados (3a-3f) não apresentaram valores significativos (p ≥ 0,05) quando comparados com o controle negativo. Desta forma, os compostos testados não foram genotóxicos e mutagênicos. Assim, os dados apresentados são animadores e ampliam os horizontes para realização de novos ensaios com o intuito de se aprofundar o conhecimento acerca destas novas moléculas. / The incidence of cancer is increasing at a rapid pace worldwide, which has raised interest in the search for more effective treatments. Generally, the drugs used in these therapies cause some kind of side effect may also in certain circumstances be carcinogenic. Thus assays for evaluating the genotoxic activity of these agents are needed to promote safety in using these therapeutics. The liquenicas substances have various biological activities and may be promising candidates for anticancer drugs. The objective of this study was to determine the cytotoxic activity of organic extracts and usnic acid obtained from Cladonia substellata and genotoxic effects of this lichen metabolite and their synthetic pyrazole derivatives. The organic extracts were obtained from hot extraction in a Soxhlet apparatus depletion of stem C. substellata. The usnic acid was obtained by purification of the ether extract, followed by repeated crystallisations to achieve high purity of substance. The pyrazole derivatives were synthesized by the reaction of purified usnic acid with the substituted phenylhydrazines and equivalent amount of sodium bicarbonate (NaHCO3). Thin layer chromatographic analysis (TLC) and high performance liquid (HPLC), nuclear magnetic resonance of protons (H1-NMR) and carbon 13 (C13-NMR) and infrared (IR) were performed to confirm the structure of the molecule purified usnic acid and pyrazole derivatives. The cytotoxicity assay was performed by the method of 3- [4,5-dimethylthiazol-2,5-diphenyltetrazolium bromide] (MTT assay), rated the organic extracts and the purified usnic acid of C. substellata front of tumor cell lines NCI-H292 (human pulmonary mucoepidermoid carcinoma), HEp-2 (human laryngeal carcinoma) and HL-60 (acute promyelocytic leukemia). The in vivo genotoxicity tests were made by the comet assay and micronucleus test. The organic extracts and purified usnic acid showed very significant percentage of cellular inhibition (> 70%), so that the ethereal extract (100%) and Compound 3e (90,3%) showed the best results for cell line MCF-7. The purified usnic acid showed IC50 4, 97 mg / mL and 2.19 mg / mL to NCI-H292 cells and Hep-2 respectively, while the chloroform extract showed the most activity against the HL-60 cell line with IC50 3.34 mg / mL. Statistical analysis of the comet assay and micronucleus test showed that the usnic acid and its derivative compounds (3a-3f) showed no significant differences (p ≥ 0.05) when compared to the negative control. Thus, the compounds tested were not genotoxic and mutagenic. Thus, the data presented are encouraging and broaden the horizons for new tests in order to increase knowledge about these new molecules.
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Investigação de potencial genotóxico e clastogênico/aneugênico do extrato de frutos de Crataegus oxyacantha análises in vitro /Quadros, Ana Paula Oliveira de January 2016 (has links)
Orientador: Edson Luis Maistro / Resumo: Cerca de 11% dos medicamentos considerados essenciais pela OMS são derivados de plantas medicinais, daí a importância do desenvolvimento de testes científicos sobre essas plantas, avaliando, além do seu real potencial farmacológico, a genotoxicidade, mutagenicidade, antigenotoxicidade, citotoxicidade, dentre outros, para esclarecer se o uso de tais plantas por seres humanos é seguro. Crataegus oxyacantha é uma planta originalmente encontrada na Europa e, devido à suas potencialidades medicinais, já há muito tempo foi introduzida no continente sulamericano. Pertencente à família Rosaceae, a árvore forma, na primavera, cachos grandes de flores brancas ou rosas de fragrância agradável, que no outono se transformam em pequenos frutos vermelhos. A importância da C. oxyacantha se dá pela presença comprovada de flavonóides, que são conhecidos por sua ação antioxidante. Devido a inexistência na literatura de estudos investigando a toxicidade genética de C. oxyacantha para os seres humanos, o presente estudo foi elaborado visando avaliar se o extrato de frutos desta planta apresenta efeitos citotóxico, genotóxico e clastogênico/aneugênico em leucócitos humanos e células HepG2 em cultura, e mutagênico em cepas de Salmonella typhimurium (teste de Ames). Os resultados da análise de genotoxicidade mostraram que o extrato não apresentou efeitos genotóxicos nas concentrações de 2,5 e 5,0 µg/ml em ambos os tipos celulares analisados, no entanto, em concentrações acima de 10 µg/ml verificou-s... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: About 11% of medicines considered essential by WHO are derived from medicinal plants, being important to develop scientific tests on these plants, evaluating several aspects as its pharmacological potential, genotoxicity, mutagenicity, antigenotoxicity, cytotoxicity, among others, to clarify if the use of such plants is safe for humans. Crataegus oxyacantha is a plant originally found in Europe and due to its medicinal potential, was at long time introduced in the South American continent. Belonging to the Rosaceae family, the tree form in the spring, large bunches of white flowers and pleasant fragrance of roses, which in autumn turn into small red fruits. The importance of C. oxyacantha is attributed to the presence of flavonoids as constituents, which are known for their antioxidant activity. Considering the absence in the literature of studies investigating the genetic toxicity of C. oxyacantha to humans, this study was designed to evaluate if the fruits extract of this plant present a cytotoxic, genotoxic and clastogenic/aneugenic effects in cultured human HepG2 and leukocytes cells, and mutagenicity in Salmonella typhimurium strains (Ames test). The results of genotoxicity analysis evidenced that the extract showed no genotoxic effects at 2.5 and 5.0 ug/ml concentrations, in both cell types tested, however, at concentrations above of 10 ug/ml significant DNA damage was observed. The micronucleus test results showed that the concentrations above of 10 ug/ml also produced... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação de danos genômicos em Caranguejo-Uçá (Ucides cordatus) expostos a sedimentos contaminados por hidrocarbonetos policíclicos aromáticos no Estuário do Rio Potengi (Natal/RN)CABRAL, Carolina Barbosa 24 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-24 / CNPq / Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são compostos orgânicos prioritários em estudos ambientais devido a sua toxicidade para os sistemas biológicos. Estes são conhecidos precursores de efeitos carcinogênicos e mutagênicos para animais e humanos. O estuário do Rio Potengi/Jundiaí é o mais importante do Rio Grande do Norte e, além de sevir como berçário para diversos organismos, este abriga o Porto de Natal, terminal pesqueiro, indústrias, etc., cujas atividades podem estar ameaçando a saúde deste ecossistema. Visando investigar danos genômicos em caranguejo e associar a contaminação do sedimento por HPAs no estuário do Rio Potengi - Natal (RN), foram coletados caranguejos-uçá (Ucides cordatus) e sedimentos da sua loca em 4 diferentes estações ao longo do estuário. A contaminação dos sedimentos por HPA foi avaliada em paralelo aos efeitos genotóxicos nestes caranguejos. As concentrações de HPAs foram determinadas através do método de cromatografia gasosa acoplado a um espectrômetro de massas, e as alterações genéticas foram avaliadas pelo teste de micronúcleo (macrolesões) e ensaio cometa (microlesões). As concentrações dos HPAs totais variaram de 3,25 ng g⁻¹ a 1065 ng g⁻¹, sendo uma estação classificada como pouco contaminada, e as demais como moderadamente contaminadas. Alguns compostos apresentaram concentrações acima do nível limiar de efeito adotado pela Agência Ambiental do Canadá, sugerindo que ocasionalmente podem causar efeitos tóxicos aos organismos locais. A frequência de micronúcleos nos Caranguejos-Uçá foi significativamente maior que no controle (U. cordatus coletados na Estação Ecológica da Juréia), e correlacionaram positivamente com os HPAs, sugerindo que estes sejam potenciais agentes causadores desta genotoxicidade. Os resultados do ensaio cometa não apresentaram correlação com os HPAs e nem com a frequência de micronúcleos, sugerindo que outras variáveis ambientais e/ou compostos lançados no ambiente sejam os principais responsáveis pelas microlesões observadas. Este estudo mostra que a poluição crônica por HPAs no estuário do Rio Potengi/Jundiaí está contribuindo com danos genômicos nos U. cordatus, podendo ameaçar a conservação destes organismos, que já estão na lista de espécies sobreexplotadas ou ameçadas de sobreexplotação. A abordagem utilizada neste trabalho foi eficaz na avaliação da saúde do caranguejo-Uçá, porém estudos complementares utilizando outras classes de contaminantes e outros tipos de medidas biológicas são necessárias. / Polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs) are priority organic compounds in environmental studies due to their toxic potential to biological systems. They are known carcinogenic and mutagenic precursors to animals and humans. The Potengi/Jundiaí is the most important estuary in Rio Grande do Norte and, besides serving as a nursery for various organisms, it houses the Port of Natal, fishing terminals, industries, etc., that may be threatening the health of this ecosystem. This study aimed to investigate genomic damages on crabs and test the correlation with PAH contamination in sediments from Potengi estuary, in Natal (RN). Uçá-crabs (Ucides cordatus) and sediments from their burrow were collected in 4 different stations along of estuary. PAHs concentrations were determined by gas chromatograph coupled to a mass spectrometer, and the genetic alterations were evaluated by micronucleus test (macrolesions) and comet assay (microlesions). Total PAHs ranged from 3.25 ng g⁻¹ to 1065 ng g⁻¹. One station was classified as low contaminated, and the others as moderately contaminated. Some compounds showed concentrations above threshold effects level, proposed by Environment Agency of Canada, suggesting that occasionally they may cause toxic effects to local organisms. Micronuclei frequency in Uçá crabs was significantly higher than the control site (U. cordatus collected at Juréia – Itatins Ecological Station), and a positive correlation with PAHs was observed, pointing out these compounds as important stressors to the genotoxic effects observed. There was no correlation between comet assay and PAH or micronuclei frequency, indicating that some other environmental variables and/or compounds are the major responsible for the observed microlesions. This study showed that PAHs chronically introduced in the Potengi/Jundiaí estuary may threaten the conservation of U. cordatus, which is already listed as an overexploited species or under threat of overexploitation. The methodology used was efficient in the evaluation of these crabs' health, but complementary studies investigating other classes of contaminants and others biological measures are necessary.
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Avaliação do potencial genotóxico de géis de clareadores caseirosMonteiro, Marcilio Jorge Fernandes, 92-99251-5703 20 February 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-03-06T13:57:00Z
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Previous issue date: 2017-02-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / At-home bleaching modality has been widely used in the last decades because it is
considered safer for the dental element and has proven clinical efficacy. The aim of this
study was to evaluate the genotoxic potential of 10% hydrogen peroxide (PH) in patients
submitted at-home bleaching using a tray and two types of bleaching strips. The volunteers
included in the study were randomly divided into: TOB Group - Oral B whitening strips; TUD
Group - Ultradent whitening strips; And MPH Group - trays. The sample size was 20
participants per group for a study with 80% power and 5% alpha. The evaluation was done
through the Micronucleus test, in three periods: before the bleaching procedure (D0),
immediately after the end of treatment (D14) and 30 days after the end of treatment (D30),
from the count of 1000 Cells. Data were submitted to the Shapiro-Wilk normality test and the
Kruskal-Wallis-Dunn test that showed that there was no significant difference between the
groups and between the periods analyzed (p = 0.0109). It was concluded that there was no
genotoxicity of hydrogen peroxide (PH) to 10% in patients submitted to home bleaching in
the different forms of application tested and in the periods evaluated. / A modalidade de clareamento caseiro vem sendo bastante empregada nas últimas
décadas por ser considerada mais segura para o elemento dental e apresentar
comprovada eficácia clínica. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial
genotóxico do peróxido hidrogênio (PH) a 10% em pacientes submetidos ao
clareamento caseiro, utilizando moldeira e dois tipos de tiras clareadoras. Os
voluntários incluídos na pesquisa foram aleatoriamente divididos em: Grupo TOB -
tiras clareadoras da Oral B; Grupo TUD - tiras clareadoras da Ultradent; e Grupo
MPH – moldeiras. O tamanho amostral foi de 20 participantes por grupo para um
estudo com poder de 80% e alfa de 5%. A avaliação foi feita através do teste de
Micronúcleos, em três tempos: antes do procedimento de clareamento (D0),
imediatamente após o fim do tratamento (D14) e 30 dias após o final do tratamento
(D30), a partir da contagem de 1000 células. Os dados foram submetidos ao teste
de normalidade Shapiro-Wilk e ao teste de Kruskal-Wallis-Dunn que expôs que não
houve diferença significante entre os grupos e entre os tempos analisados (p=
0.0109). Concluiu-se que não houve genotoxicidade do peróxido hidrogênio (PH) a
10% em pacientes submetidos ao clareamento caseiro nas diferentes formas de
aplicação testadas e nem nos tempos avaliados.
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Efeito do tamanho das nanopartículas de prata na indução de danos citotóxicos e genotóxicos nas linhagens celulares CHO-K1 e CHO-XRS5 / Effect of silver nanoparticles size in the induction of cytotoxic and genotoxic damage in CHO-K1 and CHO-XRS5 cell linesSouza, Tiago Alves Jorge de 27 June 2013 (has links)
Devido às características especiais as nanopartículas (10-9m) estão sendo utilizadas em uma ampla gama de produtos, porém é conhecido que a utilização dessas partículas podem causar efeitos biológicos adversos, aumentando a preocupação em relação à saúde e ao meio ambiente. Recentemente, as nanopartículas de prata (AgNPs) têm sido alvo de estudos genotóxicos e citotóxicos, sendo que ainda não existe um consenso acerca da relação entre tamanho e toxicidade dessas partículas. Assim, este trabalho avaliou a citotoxicidade e a genotoxicidade das AgNPs de 10 e 100 nm nas linhagens celulares CHO-K1 e CHO-XRS5, por meio do Ensaios de Viabilidade Celular, Sobrevivência Clonogênica, Teste do Micronúcleo, o Ensaio Cometa e Cinética do Ciclo Celular por Citometria de Fluxo. Em todos os ensaios, as células foram expostas por 24 h à diferentes concentrações de AgNPs (0,025 a 5,0 g/ml) e, as células não tratadas foram utilizadas como controle negativo. A concentração de 5,0 g/ml foi citotóxica nos ensaios de Viabilidade Celular e Sobrevivência Clonogênica, sendo excluída dos ensaios de genotoxicidade. De maneira geral, as células CHO-XRS5 apresentaram menor viabilidade e maior quantidade de danos no DNA do que as células CHO-K1. As AgNPs de 10 nm causaram maiores níveis de danos no DNA em ambas as linhagens e um aumento de células em subG1 logo após o tratamento na linhagem CHO-K1. Entretanto, no tempos 24 e 72 h após o tratamento foi verificada a maior toxicidade (células em subG1) das AgNPs de 100 nm quando comparadas com suas homólogas menores (10 nm). Assim, foi observado que as AgNPs de 10 nm apresentam efeito tóxico a curto prazo similar ou maior do que a mesma concentração de partículas de 100 nm. No entanto, os efeitos genotóxicos e citotóxicos de longo prazo das AgNPs de 100 nm foram maiores do que os da partículas de 10 nm para ambas as linhagens celulares, comprovando que a exposição às AgNPs maiores (100 nm) pode causar mais efeitos biológicos adversos do que suas homólogas menores (10 nm). / Due to their particular characteristics, nanoparticles (10-9m) are being used in a range of products. However, these particles can cause adverse biological effects and because of that, there is a great concern about the health and environmental risks related to the use of these particles. Recently, silver nanoparticles (AgNPs) have been used in a variety of cytotoxicity and genotoxicity studies, but there are still controversies regarding the association between the size and the toxicity of these particles. Thus, in this study, we aimed to evaluate the cytotoxicity and genotoxicity of AgNPS (10 and 100 nm) in two different cell lines, CHO-K1 and CHO-XRS5, by performing Cell Viability assay (XTT), Clonogenic assay, Micronucleus test, Comet assay, as well as by investigating the Cell Cycle kinetics using the flow cytometry. For all the different assays, the cell cultures were exposed for 24 hours to different concentrations of AgNPs (0.025 to 5.0 g/ml) and the untreated cells were used as the negative controls. Since results from the Viability and Clonogenic assays indicated that the concentration of 5.0 g/ml was cytotoxic for both cell lines, this concentration was not included in the genotoxic assays. Our results indicated that the CHO-XRS5 cells presented a lower viability and higher levels of DNA damage compared to the CHO-K1 cells. The 10 nm-AgNPs induced greater levels of DNA damage than the 100 nm-particles in both cell lines and the former also led to a subG1 arrest soon after the treatment only in the CHO-K1 cell line. In contrast, results from all the other assays indicated that greater levels of toxicity were induced by the 100 nm-AgNPs when compared to the 10 nm-particles, both 24 and 72 h after the treatment. Thus, at the same concentration, the short-term effects of the 10 nm-AgNPs were equal to or more toxic than those of the 100 nm-particles. Nevertheless, both long-term genotoxicity and cytotoxicity induced by the 100 nm-AgNPs were greater than those induced by the 10 nm-particles for both cell lines, which suggests that the exposure to greater size particles (100 nm) can cause more adverse biological effects than the exposure to the smaller particles(10 nm).
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Investigação dos efeitos citotóxico e genotóxico do extrato de salix alba L. análises in vitro, in vivo e histológicas /Terrazas, Peterson Menezes. January 2017 (has links)
Orientador: Edson Luis Maistro / Resumo: A Salix alba L. (SA), popularmente conhecida como Salgueiro Branco, é uma planta utilizada na medicina popular para o tratamento de inflamações crônicas e agudas, infecções, dores, febre, entre outros. A caracterização fitoquímica do extrato da casca desta planta revelou que seu principal componente é a salicina, com uma concentração de 4,94 mg/mL, um precursor do anti-inflamatório ácido acetilsalicílico. Considerando que existem poucos estudos que avaliam a ação tóxica e citotóxica do extrato da SA, o presente estudo foi elaborado visando investigar o potencial citotóxico, genotóxico e mutagênico da SA em células mononucleares do sangue periférico humano e de hepatocarcinoma humano HepG2 in vitro, e em diferentes células de camundongos in vivo, utilizando alguns dos testes tradicionais na área de mutagênese, como o teste do MTT, o Ensaio do Cometa e o Teste do Micronúcleo, bem como a verificação de potencial citotoxicidade por meio de análises histológicas e histoquímicas. Os testes de viabilidade celular e citotoxicidade (azul de tripan e MTT) permitiram a escolha de 3 concentrações do extrato da SA para serem analisadas nos ensaios de genotoxicidade in vitro: 5, 50 e 100 µg/mL. Pelo ensaio cometa com as células mononucleares de sangue periférico, pôde-se observar que as concentrações de 50 e 100 µg/mL acarretaram um aumento estatisticamente significativo de danos no DNA, em comparação ao controle negativo. Já no teste do micronúcleo, as 3 concentrações avaliadas (5, 50 e 1... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Salix alba L. (SA), popularly known as White Willow, is a plant used in folk medicine for the treatment of chronic and acute inflammations, infections, pains, fever, among others. The phytochemical characterization of the bark extract of this plant revealed that its main component is salicin, with a concentration of 4.94 mg/mL, a precursor of the antiinflammatory acetylsalicylic acid. Considering that there are few studies evaluating the toxic and cytotoxic action of SA extract, the present study was designed to investigate the cytotoxic, genotoxic and mutagenic potential of SA bark wood extract in human peripheral blood mononuclear cells and human hepatoma cell line HepG2 in vitro and in different mouse cells in vivo using some of the traditional mutagenesis tests such as the MTT test, the Comet assay and the Micronucleus test, and cytotoxicity in the liver of mice also by histological and histochemical analysis. Cell viability and cytotoxicity tests (trypan blue and MTT) allowed the choice of 3 concentrations of the SA extract to be analyzed in the in vitro genotoxicity assays: 5, 50 and 100 μg/mL. By the comet assay with the peripheral blood mononuclear cells, it was observed that concentrations of 50 and 100 μg/ml resulted in a statistically significant increase in DNA damage, as compared to the negative control. In the micronucleus test, the 3 concentrations evaluated (5, 50 and 100 μg/mL) did not produce significant increases of micronucleated binucleate cells, as well ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Investigação da genotoxidade de larvicidas biológicos e sintéticos utilizados para controle de Aedes aegyptiEliane Bezerra de Mélo, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A dengue é atualmente considerada a mais importante arbovirose que afeta o homem. O
agravamento desta situação epidemiológica tem acarretado um aumento expressivo no uso de
inseticidas organofosforados no combate ao vetor, principalmente o temefós, que é amplamente
e sistematicamente aplicado em ambientes urbanos em reservatórios de água, até para o
consumo humano. Este projeto propôs investigar efeito genotóxico (clastogênico) em células
de mamíferos, induzido pela exposição ao temefós (grau técnico 95,5%), e ao biolarvicida
Bacillus thuringiensis sorovar. israelenses (Bti) - IPS 82, ambos empregados no controle do
Aedes aegypti. Na avaliação genotóxica foram utilizadas células da medula óssea de
camundongos albinos Swiss Webster de ambos os sexos, empregando-se os testes de metáfase e
de micronúcleos para detecção dos danos cromossômicos: aberrações cromossômicas e
micronúcleos. Os camundongos foram tratados com temefós (grau técnico 95,5%) nas
concentrações de 27,75; 55,5 e 111 mg/kg ou com água destilada 10 ml/kg, via gavagem, como
controle negativo ou com Ciclofosfamida a 25 mg/kg, via i.p., como controle positivo por 24,
48 e 72h, em dose única ou em 9 doses repetidas (1 dose/semana). Outros grupos foram
tratados com Bti nas doses de 204 e 122,4 UFC (Unidade Formadora de Colônia) ou água
destilada (200 μl) como controle negativo, via gavagem, por 24 e 48h. Os resultados
observados confirmaram a ação genotóxica induzida pelo inseticida temefós em camundongos
de ambos os sexos, com a formação de micronúcleo em eritrócitos policromáticos (PCE MN),
em todas as concentrações testadas 24h após o tratamento único. Na concentração de 111,00
mg/kg induziu PCE MN também após 48 e 72h em dose única e após tratamento com 9 doses.
O temefós induziu também aberrações cromossômicas nas células em metáfases, em todas as
concentrações testadas, 24h após tratamento único, e na concentração de 111,00 mg/kg,
também após 48 e 72h de tratamento único. A Ciclofosfamida padronizada como controle
positivo, para detecção de genotoxicidade, assegurou a confiabilidade dos experimentos
realizados nos padrões estabelecidos. O Bti, através dos experimentos realizados, não induziu
formação de micronúcleos, portanto, não foi considerado como um agente mutagênico e/ou
genotóxico. A citotoxicidade do Bti também foi avaliada em diferentes doses e tempos de
permanência em ambos o sexo, não apresentando diferença estatisticamente significativa ao
nível de 5% em comparação com o controle negativo. Esta investigação veio comprovar a
preocupação pelos potenciais riscos que o uso sistemático, constante ou mesmo esporádico de
inseticidas de síntese em ambiente antropico, na agricultura e em programas de controles de
vetores, pode induzir ao homem ao nível mutagênico e/ou genotóxico. É imprescindível, para o
uso seguro para a saúde e o meio ambiente, a investigação do potencial mutagênico e/ou
genotóxico de produtos utilizados para o controle de insetos
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Efeito do tamanho das nanopartículas de prata na indução de danos citotóxicos e genotóxicos nas linhagens celulares CHO-K1 e CHO-XRS5 / Effect of silver nanoparticles size in the induction of cytotoxic and genotoxic damage in CHO-K1 and CHO-XRS5 cell linesTiago Alves Jorge de Souza 27 June 2013 (has links)
Devido às características especiais as nanopartículas (10-9m) estão sendo utilizadas em uma ampla gama de produtos, porém é conhecido que a utilização dessas partículas podem causar efeitos biológicos adversos, aumentando a preocupação em relação à saúde e ao meio ambiente. Recentemente, as nanopartículas de prata (AgNPs) têm sido alvo de estudos genotóxicos e citotóxicos, sendo que ainda não existe um consenso acerca da relação entre tamanho e toxicidade dessas partículas. Assim, este trabalho avaliou a citotoxicidade e a genotoxicidade das AgNPs de 10 e 100 nm nas linhagens celulares CHO-K1 e CHO-XRS5, por meio do Ensaios de Viabilidade Celular, Sobrevivência Clonogênica, Teste do Micronúcleo, o Ensaio Cometa e Cinética do Ciclo Celular por Citometria de Fluxo. Em todos os ensaios, as células foram expostas por 24 h à diferentes concentrações de AgNPs (0,025 a 5,0 g/ml) e, as células não tratadas foram utilizadas como controle negativo. A concentração de 5,0 g/ml foi citotóxica nos ensaios de Viabilidade Celular e Sobrevivência Clonogênica, sendo excluída dos ensaios de genotoxicidade. De maneira geral, as células CHO-XRS5 apresentaram menor viabilidade e maior quantidade de danos no DNA do que as células CHO-K1. As AgNPs de 10 nm causaram maiores níveis de danos no DNA em ambas as linhagens e um aumento de células em subG1 logo após o tratamento na linhagem CHO-K1. Entretanto, no tempos 24 e 72 h após o tratamento foi verificada a maior toxicidade (células em subG1) das AgNPs de 100 nm quando comparadas com suas homólogas menores (10 nm). Assim, foi observado que as AgNPs de 10 nm apresentam efeito tóxico a curto prazo similar ou maior do que a mesma concentração de partículas de 100 nm. No entanto, os efeitos genotóxicos e citotóxicos de longo prazo das AgNPs de 100 nm foram maiores do que os da partículas de 10 nm para ambas as linhagens celulares, comprovando que a exposição às AgNPs maiores (100 nm) pode causar mais efeitos biológicos adversos do que suas homólogas menores (10 nm). / Due to their particular characteristics, nanoparticles (10-9m) are being used in a range of products. However, these particles can cause adverse biological effects and because of that, there is a great concern about the health and environmental risks related to the use of these particles. Recently, silver nanoparticles (AgNPs) have been used in a variety of cytotoxicity and genotoxicity studies, but there are still controversies regarding the association between the size and the toxicity of these particles. Thus, in this study, we aimed to evaluate the cytotoxicity and genotoxicity of AgNPS (10 and 100 nm) in two different cell lines, CHO-K1 and CHO-XRS5, by performing Cell Viability assay (XTT), Clonogenic assay, Micronucleus test, Comet assay, as well as by investigating the Cell Cycle kinetics using the flow cytometry. For all the different assays, the cell cultures were exposed for 24 hours to different concentrations of AgNPs (0.025 to 5.0 g/ml) and the untreated cells were used as the negative controls. Since results from the Viability and Clonogenic assays indicated that the concentration of 5.0 g/ml was cytotoxic for both cell lines, this concentration was not included in the genotoxic assays. Our results indicated that the CHO-XRS5 cells presented a lower viability and higher levels of DNA damage compared to the CHO-K1 cells. The 10 nm-AgNPs induced greater levels of DNA damage than the 100 nm-particles in both cell lines and the former also led to a subG1 arrest soon after the treatment only in the CHO-K1 cell line. In contrast, results from all the other assays indicated that greater levels of toxicity were induced by the 100 nm-AgNPs when compared to the 10 nm-particles, both 24 and 72 h after the treatment. Thus, at the same concentration, the short-term effects of the 10 nm-AgNPs were equal to or more toxic than those of the 100 nm-particles. Nevertheless, both long-term genotoxicity and cytotoxicity induced by the 100 nm-AgNPs were greater than those induced by the 10 nm-particles for both cell lines, which suggests that the exposure to greater size particles (100 nm) can cause more adverse biological effects than the exposure to the smaller particles(10 nm).
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