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Bases ecológicas para o manejo de Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae) em sistemas orgânicos de produção de tomate

Togni, Pedro Henrique Brum 03 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-04-13T16:22:02Z No. of bitstreams: 1 2009_PedroHenriqueBrumTogni.pdf: 3570491 bytes, checksum: 0384bdcc97a6fd8478b97991da93546f (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-04-15T14:41:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_PedroHenriqueBrumTogni.pdf: 3570491 bytes, checksum: 0384bdcc97a6fd8478b97991da93546f (MD5) / Made available in DSpace on 2010-04-15T14:41:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_PedroHenriqueBrumTogni.pdf: 3570491 bytes, checksum: 0384bdcc97a6fd8478b97991da93546f (MD5) Previous issue date: 2009-03 / A mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B é considerada uma das principais pragas do tomateiro por causar perdas de produtividade devido a danos diretos e pela transmissão de diversas viroses (Geminiviridae). As aplicações de inseticidas para seu controle têm se mostrado cada vez mais incipientes. Isso evidencia a necessidade de novas técnicas de manejo baseado nas interações ecológicas entre a mosca-branca e outros componentes bióticos e abióticos do agroecossistema do tomateiro. Em estudos anteriores o consórcio do tomateiro com coentro reduziu os níveis populacionais de B. tabaci, principalmente em sistemas orgânicos de produção. Porém, os mecanismos pelos quais o coentro pode afetar as populações de mosca-branca ainda não são evidentes. O objetivo deste trabalho é gerar bases científicas para o manejo ecológico de B. tabaci em cultivos de tomate orgânico a partir do consórcio tomate+coentro e do manejo do tipo de irrigação (gotejamento e aspersão). No capítulo 1, foi realizado um experimento em olfatômetro de múltipla escolha do tipo X para avaliar se B. tabaci é atraída pelos voláteis do tomateiro e como o coentro pode afetar esses padrões. Machos e fêmeas da mosca-branca foram atraídos pelos voláteis constitutivos do tomateiro, indicando que os infoquímicos têm um papel importante na seleção da planta hospedeira por este herbívoro. Entretanto, ao contrário do esperado, os voláteis constitutivos do coentro não foram repelentes para o inseto. Quando apresentados em conjunto com os voláteis do tomateiro houve uma redução na preferência pela escolha dos voláteis do tomateiro por B. tabaci. No capítulo 2, foi comparado em campo a flutuação populacional de B. tabaci biótipo B e a ocorrência de predadores e parasitóides em monocultivo de tomate e tomate consorciado com coentro, submetidos a irrigação por gotejamento e por aspersão em diferentes fases fenológicas do tomateiro. Adultos e ninfas de B. tabaci foram menos abundantes nos tratamentos consorciados com coentro, principalmente após as cinco primeiras semanas de amostragem e nos tratamentos irrigados por aspersão. Quanto aos inimigos naturais, foi verificada maior abundância e diversidade de espécies nos tratamentos com coentro, principalmente após a floração e quando irrigado por aspersão. O tipo de irrigação e o consórcio com o coentro afetaram de forma distinta a abundância de diferentes grupos de inimigos naturais como joaninhas, moscas predadoras e parasitóides. No capítulo 3, objetivou-se descrever os padrões espaciais de adultos de mosca branca no início do ciclo da cultura do tomateiro irrigado por aspersão ou gotejamento e plantado em monocultura ou em consórcio com coentro. A população inicial que colonizou os tomateiros apresentou um padrão agregado nos dois sistemas de irrigação na primeira semana de amostragem. No gotejamento esse padrão agregado se manteve ao longo do período de amostragem, enquanto que na aspersão o efeito mecânico da água sobre os indivíduos alterou a distribuição da população que passou a aleatória. O consórcio com o coentro reduziu a colonização da plantas de tomate por B. tabaci. As populações permaneceram agregadas principalmente nas parcelas de monocultivo de tomate, sendo mais evidente no gotejamento onde não há ação mecânica da água sobre os indivíduos. A dispersão do Begomovirus acompanhou a dispersão do vetor na área sendo observado um padrão agregado no gotejamento e aleatório na aspersão. Portanto, o consórcio tomate+coentro e a irrigação por aspersão afetaram a distribuição espacial de adultos de mosca-branca e a incidência de viroses associadas. Esses resultados reforçam a importância do plantio do coentro antes do transplante do tomateiro para o campo. Contudo, ainda são necessários novos trabalhos para identificar os voláteis produzidos pelas plantas e verificar a interação química entre estes e B. tabaci. Apesar de ser recomendado o plantio de tomate em sistemas irrigados por gotejamento devido à incidência de doenças, este trabalho demonstra que para mosca-branca a irrigação por aspersão pode ser mais favorável para seu controle e favorece a abundância e diversidade de inimigos naturais. Dessa forma, essas duas práticas culturais (consórcio tomate+coentro e tipo de irrigação) podem ser estratégias eficientes como medida preventiva para colonização, estabelecimento, distribuição e incidência de B. tabaci e Begomovirus em cultivos de tomate orgânico durante o período de baixa precipitação pluviométrica. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The whitefly Bemisia tabaci biotype B stands out, among the diverse community of pest herbivores that colonize the tomato crop, due to the direct damages and transmission of several pathogenic viruses (Geminiviridae) causing productivity losses. The spraying of insecticides for its control selects resistant populations and promotes the dispersion of adults to other cropped areas. This shows the necessity of new techniques based on knowledge of several ecological interactions relating the tomato and the biotic and abiotic components of tomato agroecosystem. Previous field observations showed that the intercropping of coriander and tomato crops together can reduce the population levels of B. tabaci, mainly in organic crop system. Therefore, how coriander can affect the whiteflies populations is unknown. The objective of this work was to generate new scientific bases for the ecological management of B. tabaci in organic tomato crop systems through intercropping with coriander and managing irrigation systems (sprinklers and drip). Chapter 1: A multiple-choice test in an olfactometer (X type) was conducted to evaluate if B. tabaci is attracted by the tomato volatiles and how the coriander volatiles can affect this pattern. Male and female of whiteflies were attracted by constitutive volatiles of tomato plants showing that these infochemicals have an important role in plant selection by this herbivore. However, on the contrary of what was expected, the constitutive volatiles of coriander alone were not repellent to the insect. Nonetheless, when exposed in a combination with tomato volatiles, there was a reduction in the preference of B. tabaci for tomato plants. Chapter 2: The dynamics of B. tabaci populations and the occurrence of predators and parasitoids in tomato monocultures and tomato-coriander bicultures, submitted to drip and sprinklers irrigation, were compared during different phenological stages of tomato plants. Adults and nymphs of B. tabaci were less abundant in the tomato-coriander biculture treatments, mainly after the five first weeks of sampling, and in the plots irrigated by sprinklers. Higher abundance and species diversity of natural enemies was observed in the treatments with coriander, mainly after its flowering and in the treatments under sprinklers irrigation. The irrigation management and the consortium with coriander affected distinctly the abundance of different groups of natural enemies, such as ladybeetles, predaceous flies, and parasitoids. This knowledge will be helpful in the conservation biological control of different tomato pests, and in different periods of the year. Chapter 3: The spatial distribution pattern of whitefly adults during the colonization period in tomato monoculture and the tomato-coriander biculture and irrigated by drip or sprinkler was described. The initial population that colonized tomato plants in the first sampling week showed a clumped pattern in both drip and sprinklers irrigation systems. The clumped population pattern remained in all sampling periods in the drip system. On the other hand, the mechanical effect of the water from sprinklers on the individuals changed the aggregation pattern from a clumped distribution to a random distribution. The tomato-coriander biculture reduced the plant colonization by B. tabaci compared to the monoculture. The adult population remained clumped, mainly in the plots of single cropped tomato, remaining more evident in plots with drip irrigation where there is no mechanical action of water on the adults. The dispersion of Begomovirus followed the vector dispersion in the area, and it was observed a clumped pattern under the drip irrigation and a random distribution pattern under the sprinklers irrigation. This way, the tomato-coriander biculture and the irrigation by sprinklers affected the spatial distribution of whitefly adults and the incidence of viruses. These results reinforce the importance of planting coriander before the tomato plant in order to diminish the colonization rate of whitefly and reduce the losses caused by disease. Additional studies are needed to identify the volatiles produced by plants and understand the chemical interactions of these volatiles and B. tabaci. Natural enemies specific against these species of whitefly should also be evaluated for population control. Instead of recommendations for irrigating tomato crop by drip system to reduce disease attack, this study showed that for whitefly control the sprinklers system is more efficient. This way, these two cultural practices can be efficient strategies as measures to prevent colonizing and establishing of B. tabaci and Begomovirus in organic tomato crops during the period of low incidence of rains.
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Expressão fenotípica e mecanismos de ação de genes envolvidos na resistência ampla e begomovírus monopartidos e bipartidos em tomate

Carvalho, Rita de Cássia Pereira 04 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-04-15T13:27:21Z No. of bitstreams: 1 2009_RitadeCassiaPereiraCarvalho.pdf: 2361769 bytes, checksum: ee31b12b9ddcc84d89f8251635fde1d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-05-05T19:12:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_RitadeCassiaPereiraCarvalho.pdf: 2361769 bytes, checksum: ee31b12b9ddcc84d89f8251635fde1d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-05T19:12:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_RitadeCassiaPereiraCarvalho.pdf: 2361769 bytes, checksum: ee31b12b9ddcc84d89f8251635fde1d1 (MD5) Previous issue date: 2009-04 / O tomateiro é uma das hortaliças mais importantes no Brasil tanto em área cultivada como pela importância sócio-econômica, entretanto o seu cultivo no país e no mundo tem sido severamente afetado por espécies de Begomovirus (família Geminiviridae). Estes vírus são transmitidos eficientemente pela mosca-branca (Bemisia tabaci), importante insetopraga, responsável por perdas quantitativas e qualitativas nesta cultura. Espécies de Begomovirus podem apresentar o genoma constituído por um ou dois componentes genômicos (DNA-A e DNA-B), sendo denominados monopartidos e bipartidos respectivamente. A maioria das espécies do complexo viral conhecido como Tomato yellow leaf curl disease (TYLCD) apresenta genoma monopartido, entretanto, espécies relatadas no Brasil são de begomovírus bipartidos, cuja incidência e severidade foram significativamente ampliadas com a introdução no país do biótipo B de B. tabaci, que contribuiu também para o aumento da diversidade de espécies destes vírus no país. Devido a essa grande diversidade de espécies virais, aliada à desvantagens de controle químico do vetor, a melhor opção para o controle de begomovírus vem sendo o emprego de cultivares resistentes ao vírus e/ou ao vetor. Programas de melhoramento tem se baseado na introgressão de genes de resistência presentes em espécies silvestres de Solanum para a espécie cultivada S. lycopersicum. Recentemente foi identificada no Brasil (Embrapa Hortaliças) uma fonte de resistência recessiva monogênica (gene tcm-1) na linhagem de tomate TX-468-RG de S. lycopersicum, derivada do híbrido Tyking, frente à begomovírus monopartidos e bipartidos. Esta resistência se caracteriza pela ausência de sintomas de infecções virais e limitação da acumulação sistêmica de vírus nos tecidos infectados. TX-468-RG constitui uma fonte promissora para programas de melhoramento, no entanto, marcadores moleculares para esse gene ainda não estão disponíveis limitando a incorporação deste locus tcm-1 em linhagens de tomateiro via melhoramento assistido. Neste contexto, este trabalho visou aprofundar a caracterização da resistência presente em TX-468-RG. Inicialmente, avaliou-se o comportamento de cinco híbridos comerciais de tomate para indústria, amplamente cultivados no Brasil Central, e do híbrido HEI-036 (contendo o gene Ty-1 em heterozigose) em diferentes épocas de infecção por Tomato severe rugose virus (ToSRV). Diferenças significativas para a maioria dos componentes analisados foram detectadas entre grupos contrastantes de inoculação. O híbrido HEI-036 mostrou-se promissor exibindo resistência ao ToSRV, além de alto potencial produtivo. Observou-se também que plantas expostas a pressões elevadas de moscas-brancas virulíferas até os 36 dias após semeadura apresentaram perdas severas de produtividade, podendo esse dano ser atenuado via utilização de técnicas adequadas de manejo em combinação com a adoção de cultivares com resistência genética (ex. gene Ty-1) (Capítulo 2). No Capítulo 3, acessos de Solanum (seção Lycopersicon) foram avaliados em busca de resistência simultânea a begomovírus e nematóides, dois dos principais grupos de patógenos que causam prejuízo `a cultura do tomateiro. Considerando que genes de resistência a begomovírus podem estar ligados em repulsão com o gene que confere resistência a Meloidogyne spp., buscou-se obter resistência simultânea a esses patógenos. O begomovírus bipartido Tomato rugose mosaic virus, ToRMV, os monopartidos Tomato yellow leaf curl virus, TYLCV e Tomato yellow leaf curl Sardinia virus, TYLCSV, bem como as espécies Meloidogyne incognita e M. javanica foram usados na avaliação de resistência. Alguns acessos combinaram alto nível de resistência a begomovírus e também a nematóides. Para begomovírus, observou-se uma diversidade de fatores de resistência mediando a reação dos acessos testados frente à infecção de begomovírus bipartidos e monopartidos no gênero Solanum (Seção Lycopersicon). Neste trabalho, fontes de resistência à mosca-branca também foram avaliadas usando como critério de seleção a redução do número de ovos e pupas presentes em amostras foliares. O acesso LA 716 apresentou elevados níveis de resistência à mosca-branca (Capítulo 4). Aspectos epidemiológicos e possíveis mecanismos envolvidos na infecção por begomovírus foram avaliados estudando o efeito de uma linhagem resistente de tomate na dispersão do vírus pelo vetor e na translocação viral nos tecidos infectados de plantas resistentes. Estudos foram conduzidos com a linhagem TX- 468-RG, resistente a begomovírus monopartidos e bipartidos. A resistência de TX-468- RG a Tomato yellow leaf curl virus-Israel (TYLCV-IL) resultou na restrição da acumulação viral, inclusive em condições de fluxo contínuo de vírus, bem como resultou na redução da dispersão primária e secundária do vírus. Os resultados permitem concluir que a incorporação e o uso desta fonte de resistência poderão ter impactos epidemiológicos positivos no manejo das espécies virais limitando a dispersão dos vírus em condições de campo (Capítulo 5). Como TX-468-RG também demonstrou ser resistente a espécies de begomovírus bipartidos devido a não manifestação de sintomas e redução da acumulação viral, o mesmo impacto epidemiológico é esperado no manejo de begomovírus bipartidos empregando-se essa fonte de resistência. Para determinar se o (s) mesmo (s) fator (es) genético (s) presente em TX-468-RG controla (m) resistência à espécies de Begomovirus monopartidos e bipartidos, avaliaram-se famílias F2:3 frente ao TYLCV-IL. Os resultados confirmaram uma herança monogênica recessiva mediando a resistência a monopartidos, e esses dados serão posteriormente, comparados com a avaliação das mesmas famílias F2:3 frente a begomovírus bipartidos, que será realizada no Brasil sob condições controladas (Capítulo 6). O Capítulo 7 apresenta os dados sobre a identificação de marcadores do tipo RAPD associados com resistência a begomovírus bipartido encontrada na linhagem TX- 468-RG (locus tcm-1). Foram testados 520 primers da OPERON nos parentais suscetível e resistente e na população segregante F2 proveniente do cruzamento Ohio 8245 x TX-468-RG. Após avaliações sucessivas desse conjunto de primers, sete marcadores RAPD foram identificados ligados em associação e em repulsão com a região genômica contendo locus tcm-1. A informação de sequências destes amplicons RAPD poderá ser utilizada na síntese de primers para convertê-los em outra classe de marcadores mais estáveis (SCARs) para serem utilizados em uma plataforma de seleção assistida visando monitorar a incorporação da resistência derivada de TX-468-RG em linhagens elite de tomate. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Tomato represents of one of the most an important horticultural crops cultivated in Brazil. This crop has been drastically affected by Begomovirus (family Geminiviridae) infection. These viruses are efficiently transmitted by the whiteflys (Bemisia tabaci) causing severe damages to the crop. The Begomovirus comprises viruses with a circular ssDNA genome, and could be divided in monopartite and bipartite species according to their genome composition (DNA-A and/or DNA-B). The Tomato yellow leaf curl disease (TYLCD) complex comprises several species of monopartite begomoviruses and Tomato yellow leaf curl virus (TYLCV) is considered the prevalent and the most severe begomovirus species in tomatoes growing areas. In Brazil, so far, only bipartite begomoviruses have been reported. Their incidence and severity in the country has drastically increased after the introduction of the biotype B of B. tabaci. This new vector also contributed for increasing diversity of begomovirus species. Due to begomovirus diversity and the difficulties to control their vector, breeding strategies aiming to introgress resistance to begomoviruses from wild species of Solanum to cultivated S. lycopersicum has been considered the best control measure. Recently, a recessive resistance to monopartite and bipartite begomoviruses found in the Brazilian line TX-468-RG conferred by the tcm-1 gene derived from the hybrid Tyking was identified. This resistance is characterized by absence of symptoms and restriction of virus accumulation in infected tissues. Therefore, TX-468-RG represents an important source of begomovirus resistance. However, no molecular markers are available to be used in assisted breeding for introgression of the tcm-1 locus into elite tomato lines. In this context, this work aimed to further characterize the resistance present in the line TX-468-RG comparing this gene with other resistance genes available in commercial lines of tomato. Firstly, the performance of five commercial hybrids for tomato processing largely cultivated in Central Brazil and the hybrid HEI-036 (harboring the Ty-1 gene) were compared at different times of infection by Tomato severe rugose virus (ToSRV) before and after transplanting to the field. Significant differences in all agronomical parameters analyzed were observed among the materials. The hybrid HEI- 036 demonstrated the best performance showing resistance to ToSRV, in addition, to high fruit yield. The plants exposed to high population of viruliferous whiteflies until 36 days after sowing showed a drastic reduction in tomato production; however, a correct management by adopting cultivation measures and genetic resistance (eg. Ty-1 gene) could reduce these losses (Capítulo 2). In Chapter 3, Solanum accessions were evaluated for simultaneous resistance to begomoviruses and nematodes, considering that resistance genes to these two pathogen groups seem to be present in a repulsion-linkage phase. Monopartites (Tomato yellow leaf curl virus - TYLCV and Tomato yellow leaf curl Sardinia virus - TYLCSV) and bipartites (Tomato rugose mosaic virus- ToRMV) begomoviruses and Meloidogyne (M. incognita and M. javanica) species were employed for screening for simultaneous resistance. Few accessions combined high resistance levels to begomoviruses and nematodes. The performance of the accessions challenged with begomoviruses, indicated the possible existence of several host determinants driven the resistance to monopartite and bipartite begomoviruses in these accessions of Solanum (Section Lycopersicon) tested. In this work, resistance to the whiteflies were also assayed, based on reduction of the insect colonization (measured by the amount of eggs and pupae found in infested leafs). The accession LA 716 presented high levels of resistance to the whiteflies (Chapter 4). The effects on virus epidemiology and the possible mechanisms involved in virus resistance were studied by using the resistance line TX-468-RG harboring the tcm-1 gene. The resistance of TX-468-RG to the monopartite Tomato yellow leaf curl virus - Israel (TYLCV-IL) resulted in restriction of virus accumulation in infected tissues even under a constant virus supply (by grafting of infected tissues). Also, the use of this resistant line reduced primarily and secondary virus dispersion by the vector. These results suggest that the use of resistant lines could have a positive impact by reducing virus spread under field conditions. (Capítulo 5). Since TX-468-RG also showed resistance to bipartite begomoviruses, similar epidemiological impact could be expected by using this resistance line to control these viruses. Aiming to determine if the same genetic determinants are responsible for the resistance to monopartite and bipartite begomoviruses, F2:3 families derived from Ohio 8245 x TX-468-RG were challenged with TYLCV-IL. The results confirmed the recessive monogenic genetic control of this resistance and these results will be compared with the same experiments that will be performed in Brazil with the bipartite begomoviruses (Capítulo 6). The Chapter 7 presented the data obtained after evaluation of 520 primers (OPERON family) using a segregant F2 population originated from the crossing between Ohio 8245 and TX-468-RG. After a massive RAPD evaluation, a set of seven primers found in association or repulsion with the genomic region potentially hosting the loci of tcm-1 was selected. Further sequencing information of these amplicons, will allow the these conversion RAPD by markers to SCAR markers, which are much more stable and useful for introgressing the resistant determinants derived from TX-468-RG into elite tomato lines.
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Efeito de diferentes doses de silício, nitrogênio e potássio na incidência da traça-do-tomateiro, pinta-preta e produtividade do tomate industrial

Santos, Marília Cristina dos 27 February 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2008. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2011-02-08T18:18:37Z No. of bitstreams: 1 2008_MariliaCristinaDosSantos.pdf: 600568 bytes, checksum: 959c8a9b60335dfc593843f09792f7be (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-02-10T00:00:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_MariliaCristinaDosSantos.pdf: 600568 bytes, checksum: 959c8a9b60335dfc593843f09792f7be (MD5) / Made available in DSpace on 2011-02-10T00:00:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_MariliaCristinaDosSantos.pdf: 600568 bytes, checksum: 959c8a9b60335dfc593843f09792f7be (MD5) / O tomate ocupa o segundo lugar entre as hortaliças na ordem de importância econômica. A cultura está exposta a vários insetos e patógenos que limitam a produção. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do silício, nitrogênio e potássio na incidência de pinta-preta e traça-do-tomateiro, bem como na produtividade de tomate industrial. O experimento foi conduzido na FAL-UnB, em delineamento inteiramente casualizado, com 14 tratamentos (Testemunha - sem adubação; 2, 4, 6 e 8 kg.ha-1 de SiO2; 60, 120, 180 e 240 kg.ha-1 de nitrogênio; 100, 200, 300 e 400 kg.ha-1 de K2O.; NPK conforme análise do solo), 3 genótipos (Viradoro, Tospodoro e HEI O35) em 4 repetições, totalizando 168 parcelas. Para avaliação da produtividade e classificação dos frutos utilizou-se norma do MAPA. Foi avaliado o número de minas da traça-do-tomateiro e os danos causados por alternaria em cinco datas ao longo do ciclo. Foi observado que a menor dose de cada adubo proporcionou maior produção de frutos adequados ao processamento. O genótipo HEI 035 apresentou menor número de frutos descoloridos e brocados, diferindo estatisticamente dos resultados observados nos demais genótipos. Porém, HEI 035 apresentou maior número de frutos com coração preto, diferindo estatisticamente de Tospodoro que apresentou o menor valor. Foi observado maior número de frutos com rachadura nas menores doses de Si, N e K que não diferiu estatisticamente da testemunha, mas diferiu do tratamento NPK que apresentou o menor número de frutos rachados. HEI 035 apresentou o maior número de frutos com fundo preto. Verificou-se redução no número de minas da traça com o aumento das doses de silício e potássio e aumento dos danos da traça com o aumento das doses de nitrogênio. Observou-se aumento na incidência de pinta-preta ao longo do desenvolvimento da cultura, possivelmente, em função da elevação da temperatura e U.R. do ar durante o ciclo. Não foi observado efeito significativo do silício, nitrogênio e potássio no controle da doença. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Tomato production is at second place among vegetable crops in Brazil in economical relevance. This crop is exposed to many pests that limit yield. The aim of this research was to evaluate silicon, nitrogen and potassium effect on blight infection, tomato pinworm injuries and yield. The experiment was carried out at FAL- UnB in a completely randomized design, with 14 treatments (control - no fertilization; 2, 4, 6 and 8 kg.ha-1 of SiO2; 60, 120, 180 e 240 kg.ha-1 of nitrogen; 100, 200, 300 e 400 kg.ha-1 of K2O.; NPK according to soil analyses), 3 genotypes (Viradoro, Tospodoro and HEI 035) in 4 replicates, in a total of 168 parcels. A MAPA norm was used to evaluate yield and classify fruits. Pinworm leaf mines and blight damage were evaluated five times during crop cycle. The lowest fertilizers doses in each nutrient resulted in the highest yield of adequate tomato fruits for processing. EH showed the lowest discolored and insect damaged fruits, statistically different from those observed on the other genotypes. Nevertheless, HEI 035 showed the highest fruit number with black heart disorder, statistically different from Tospodoro´s result, which was the lowest. The highest number of cracked fruits in each nutrient dose was observed at the lowest dose, and did not differed statistically from control, but differed from NPK that showed the lowest result. HEI 035 showed the highest number of blossom-end rot fruits. It was observed a decrease in the number of pinworm leaf mines with an increase in silicon and potassium doses and an increase in the number of mines with an increase on nitrogen doses. Blight damage increased during crop development, possibly, due to increases on temperature and relative humidity during crop cycle. It was not observed a significant effect o silicon, nitrogen and potassium on blight control.
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Variabilidade genômica e geográfica de espécies de begomovírus em tomateiro e em dois gêneros de plantas daninhas no Brasil

Fernandes, Niday Alline Nunes 04 March 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2010. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-07-04T17:47:09Z No. of bitstreams: 1 2010_NidayAllineNunesFernandes.pdf: 4304016 bytes, checksum: 19ab08c8d2743f9b7e0e0637e8bf1295 (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-07-08T00:40:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_NidayAllineNunesFernandes.pdf: 4304016 bytes, checksum: 19ab08c8d2743f9b7e0e0637e8bf1295 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-08T00:40:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_NidayAllineNunesFernandes.pdf: 4304016 bytes, checksum: 19ab08c8d2743f9b7e0e0637e8bf1295 (MD5) / Até o inicio da década de 1990 as begomoviroses apresentavam ocorrência esporádica e sem importância econômica no tomateiro (Solanum lycopersicum L.). No entanto, um complexo de espécies de Begomovirus foi identificado no Brasil após a introdução no país de Bemisia tabaci biótipo B. Um elevado grau de relacionamento genético tem sido observado entre algumas espécies de Begomovirus reportadas em tomateiro e aquelas registradas em plantas invasoras associadas com o cultivo desta hortaliça. Desta forma, existem fortes evidências de transferência natural de segmentos genômicos entre as espécies virais presentes nestas diferentes plantas hospedeiras. O cultivo de tomateiro para consumo in natura no Brasil é conduzido em uma grande amplitude de condições agroclimáticas incluindo a região Amazônica, a Zona da Mata e o Semi-árido nordestino, a região do „Cerrado‟ (no Centro-Oeste) e, principalmente, as condições subtropicais do Sudeste e Sul do país. O objetivo deste trabalho foi prospectar e caracterizar a variabilidade genética das espécies de Begomovirus registradas na cultura do tomateiro para consumo in natura no Brasil (no período entre 2001 e 2010) e em duas plantas daninhas dos gêneros Cleome (presente em regiões de clima quente) e Leonurus (presente em regiões subtropicais). Os isolados foram caracterizados via PCR com primers universais para segmentos conservados do DNA-A e DNA-B e via sequenciamento de um segmento do DNA-A. Estes „primers‟ foram desenhados para anelar com sequencias conservadas presentes na região 5‟-terminal do gene AV1 (CP) e na região 3‟-terminal do gene AC1 (Rep), englobando uma região com 1100 pares de base. Duzentas e cinquenta e duas amostras foliares de tomateiro foram coletadas nas principais áreas produtoras nas cinco regiões do Brasil. Os resultados indicaram que todos os isolados de tomateiro apresentam genoma bipartido, não havendo ainda nenhum registro de espécies de genoma monopartido. Existe uma aparente regionalização das espécies virais, com algumas sendo predominantes em condições de clima mais quente e outras em condições de clima subtropical. As espécies Tomato golden mosaic virus (descrita antes do ingresso do biótipo B no Brasil) e Tomato yellow spot virus não foram detectadas neste levantamento. Sete potenciais novas espécies, ainda não descritas anteriormente, estão emergindo no país, sendo que algumas já apresentam ampla distribuição geográfica enquanto que outras ainda vêm se mantendo de maneira endêmica. Existem algumas estirpes que estão divergindo dos isolados das espécies originais a ponto de representarem potenciais novas espécies. Estirpes de espécies de Begomovirus reportadas inicialmente em outras plantas cultivadas e/ou plantas daninhas estão aparentemente se adaptando e infectando tomateiro. No gênero Cleome foi identificado um complexo de isolados contendo pelo menos três novas espécies filogeneticamente relacionadas com vírus presentes infectando plantas do gênero Sida (Malvaceae) e com a espécie Tomato yellow spot virus (ToYSV). Os isolados de L. sibiricus apresentaram elevada identidade (95,1 a 97,1%) com estirpes de ToYSV (previamente descritas infectando tomateiro e feijoeiro). Desta forma, L. sibiricus é uma hospedeira de isolados de begomovírus que apresentam estreita relação genética com espécies infectando plantas cultivadas no Brasil. De modo geral, os resultados obtidos confirmam a extraordinária variabilidade de Begomovirus de genoma bipartido do Novo Mundo e o complexo cenário que ainda permanece na etiologia das begomoviroses do tomateiro. Este estudo ainda reforça a importância das plantas daninhas e nativas da flora como fontes de material genético viral necessário para a emergência de novas espécies com diferentes características biológicas, ecológicas e moleculares. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In Brazil, the begomoviruses in tomatoes (Solanum lycopersicum L.) were minor diseases up to the 1990´s. However, an extremely diverse complex of Begomovirus species has arised after the introduction into the country of the whitefly Bemisia tabaci biotype B. The high degree of relationship of some tomato and weed-infecting begomoviruses suggests a natural transfer of genetic material among these viral isolates. In Brazil, fresh-market tomatoes are grown under a wide array of agroclimatic conditions ranging from warm and humid equatorial area in the Amazon River Basin to the semi-arid Northeast region. It is also cultivated in the dry and mild climates of the Brazilian Savannah (“Cerrado”) in Center-West region and mainly in the subtropical mild climates of Southeast and South regions. The main objective of the present work was to evaluate the nation-wide genetic variability of Begomovirus species infecting fresh-market tomatoes during the years 2001 and 2010 and also in two genera of weed plants: Cleome (present in warm regions) and Leonurus (present in subtropical areas). This survey was done via PCR with universal primers targeting conserved regions of both DNA-A and DNA-B components and via sequencing analysis of a PCR amplicon of 1100 base pairs encompassing a region of the DNA-A component between the 5‟-end of the AV1 (CP) gene and the 3‟-end of the AC1 (Rep) gene. Two-hundred-fifty two leaf samples were collected in the main tomato production areas in all Five Brazilian regions. All isolates had bipartite genome with no report of monopartite species. Some viral species formely described in Brazil were not detected in this survey, including Tomato golden mosaic virus (described before the entrace of the biotype B) and Tomato yellow spot virus. There is a geographic distribution of some viral species displayed a regional pattern, with one group of species being prevalent in warm conditions and other group being prevalent in subtropical areas. Seven potential new viral species are emerging in tomatoes, with some of them already showing a wide geographic distribution, whereas others are yet endemic and restricted to some specific areas. A group of strains are diverging from the original viral species and many isolates might represent new species according to the current taxonomic rules. Strains of Begomovirus species originally reported on other cultivated plant species and weeds are also moving into tomatoes. A complex of at least three viral species was characterized in the genus Cleome with species genetically related to Tomato yellow spot virus (ToYSV) and with viruses reported infecting the genus Sida (Malvaceae). Leonurus sibiricus isolates displayed high identity levels (from 95.1 a 97.1%) with ToYSV strains previously reported infecting tomatoes and beans. Therefore, L. sibiricus is an alternative host of viral species closely related to viruses able to infect cultivated crops in Brazil. In general, the results indicated the extraordinary diversity of the bipartite Begomovirus species from the New World area. The scenario of tomato-infecting begomoviruses remains extremely diverse in Brazil, difficulting the precise diagnosis of particular members within this species complex. The present study also reinforces the importance of native flora and weed species as sources of viral genetic material necessary for the intense upsurge of new species with distinct biological, ecological, and molecular properties.
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Epidemias de oídio e requeima do tomateiro orgânico em diferentes sistemas de irrigação : quantificação e progresso temporal / Epidemics of powdery mildew and late blight in organic tomatoes under different irrigation systems : quantification and temporal progress

Lage, Daniel Anacleto da Costa 05 December 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-30T11:12:44Z No. of bitstreams: 1 2012_DanielAnacletodaCostaLage.pdf: 2068890 bytes, checksum: b5b726a1819c6a700f71e0a68091048d (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-30T11:54:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_DanielAnacletodaCostaLage.pdf: 2068890 bytes, checksum: b5b726a1819c6a700f71e0a68091048d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-30T11:54:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_DanielAnacletodaCostaLage.pdf: 2068890 bytes, checksum: b5b726a1819c6a700f71e0a68091048d (MD5) / O atual entendimento da epidemiologia da requeima (Phytophthora infestans) e do oídio (Leveillula taurica) em tomateiro (Solanum lycopersicum) é fortemente baseado em estudos conduzidos em regiões temperadas, havendo a necessidade de mais estudos em condições climáticas subótimas e em cultivo orgânico. O inverno na região dos Cerrados brasileiro é caracterizado por um clima seco e elevada amplitude térmica. Essa condição é desfavorável ao desenvolvimento da grande maioria das doenças fúngicas e bacterianas do tomateiro. Um eficiente manejo da água de irrigação neste período pode permitir a obtenção de elevadas produtividades e menores problemas fitossanitários, o que se torna uma excelente oportunidade para o desenvolvimento da agricultura orgânica. O objetivo deste trabalho foi avaliar epidemias de oídio e de requeima em tomateiro orgânico sob diferentes sistemas e estratégias de irrigação em condições de ambiente seco. A avaliação da severidade de doenças com emprego de escalas diagramáticas proporciona facilidade, simplicidade e maior dinâmica de trabalho, assegurando medições com boa precisão, acurácia e reprodutibilidade, sem a necessidade de amostragens destrutivas. A escala diagramática proposta por James em 1971 para requeima é muito utilizada, mas não existe nenhuma escala disponível para oídio do tomateiro. Duas escalas foram desenvolvidas para avaliação da severidade do oídio, separadamente para folhas e folíolos de tomateiro. As escalas foram construídas a partir de coletas de folhas com diversos níveis de severidade e, com base nos limites máximos e mínimos observados em campo, foram propostos seis níveis de severidade: 1%, 5%, 10%, 20%, 40% e 60%. A validação das escalas foi realizada com auxílio de 16 avaliadores que as utilizaram para avaliação de folhas e folíolos com diferentes níveis de severidade da doença. O emprego das escalas diagramáticas proporcionou o aumento da acurácia e da precisão da maioria dos avaliadores e permitiu a reprodutibilidade das estimativas de severidade de oídio tanto para folíolos quanto para folhas de tomateiro. As escalas foram utilizadas no estudo do progresso temporal do oídio em diferentes sistemas e estratégias de irrigação nos anos de 2009, 2010 e 2011. Estes foram instalados em área de cultivo orgânico da Embrapa Hortaliças (Brasília, DF), em blocos ao acaso com doze tratamentos, três repetições e cem plantas por parcela. Em 2009 e 2010, foram avaliados os seguintes sistemas: gotejamento com uma linha lateral (GO1L) ou duas linhas laterais (GO2L) por fileira de plantas; gotejamento com uma linha lateral com “mulch” plástico (GOM) ou “mulch” orgânico de palhada de milho (GOP); sulco (SU); microaspersão subcopa (MI); e aspersão convencional acima do dossel (AS). Para o manejo da irrigação foram adotadas duas estratégias, com base na tensão de água do solo, designadas como umidade elevada (tensão matricial de 15-30 kPa) e moderada (tensão matricial de 30-60 kPa). Os sistemas SU e GOP foram manejados apenas com umidade moderada. No ano de 2011, os sistemas GO1L, GO2L, GOM, manejados com umidade moderada, e GOP foram substituídos pelos sistemas: microaspersão acima do dossel (MA) e dois sistemas combinados de gotejamento com microaspersão acima do dossel, sendo um irrigado por alternância de sistemas (GMA) e o outro em que a microaspersão visou apenas o controle de oídio (GMC). A avaliação da severidade do oídio foi realizada semanalmente, sendo obtidas as seguintes variáveis epidemiológicas: severidade da doença na metade do curso da epidemia (Y50), severidade máxima (Ymáx), área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e taxa de progresso da doença (r) com base no modelo Gompertz. Constatou-se que o controle do oídio foi promovido pelos sistemas que molharam completamente a parte aérea do tomateiro, independentemente do tamanho das gotas geradas por cada sistema. A dinâmica temporal da requeima foi estudada com emprego da escala diagramática de James (1971) nos anos de 2009 e 2011, nos seguintes sistemas: GO1L; GO2L; GOM; SU; MI; e AS. A severidade da doença foi avaliada semanalmente e o modelo de progresso temporal do tipo Gompertz foi ajustado aos dados observados sendo comparadas as variáveis Y50, Ymáx, AACPD e r. Não ocorreram epidemias de requeima no ano de 2010. Com base nos dados de 2009 e 2011, verificou-se que a irrigação por aspersão promoveu maior desenvolvimento de epidemias de requeima, mesmo em ambiente seco em comparação com os sistemas GO/SU. As irrigações por gotejamento e por sulco desfavoreceram a doença consistentemente em ambos os anos. Os tratamentos irrigados no sistema MI apresentaram intensidades intermediárias de requeima entre AS e GO/SU. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present understanding of the epidemiology of tomato (Solanum lycopersicum) late blight (LB – Phytophthora infestans) and powdery mildew (PM – Leveillula taurica) is strongly based on studies conducted in temperate climates, while epidemics on suboptimal environmental conditions (for the disease) and organic cropping have been scarcely studied. Winter in the Brazilian Cerrado is characterized by dry weather and wide daily thermal ranges. These conditions are unfavorable to the establishment of most fungal and bacterial diseases of the tomato crop, and therefore, combined with an efficient irrigation water management, leads to high fruit yields and reduced phytosanitary problems. These conditions are marked as excellent to organic cropping. The objective of this work was to evaluate field epidemics of powdery mildew and late blight in organic tomato in different systems and strategies of irrigation, in dry weather. Disease severity evaluations by means of diagrammatic scales increase precision, accuracy and reproducibility, while avoiding destructive sampling. One such scale is already available for LB (James, 1971) and is widely used, but no such scale is available for tomato PM caused by Leveillula taurica. Two separate scales were developed for assessing PM severity in tomato leaves and leaflets. From a wide field collection of PM affected leaves, and based on the minimum and maximum severity levels observed, six severity levels are proposed, independently for the leaf and leaflet: 1%, 5%, 10%, 20%, 40% e 60%. Validation was done by 16 subjects, who rated sets of leaves and leaflets with varying PM severity levels. Employment of the scales resulted in enhancement of accuracy and precision of most raters, and also allowed for better reproducibility of the estimates both for detailed (leaflet) and broad (complete leaf) levels. The scales were then employed to study temporal progress of PM in tomato under different irrigation systems and water levels for three consecutive years from 2009 to 2011. Experiments were carried out in the organic cropping area of Embrapa Hortaliças (Brasília, DF), in randomized complete blocks with 12 treatments, three replicates and 100 plants per plot. In 2009 and 2010 the following irrigation systems were studied: drip irrigation, with one lateral plastic tape line (GO1L) or two tape lines (GO2L) per line of plants; drip irrigation, with one lateral tape line and plastic (GOM) or straw (GOP) mulch; furrow irrigation (SU); small droplet, microsprinkler irrigation, below plant canopy (MI); and conventional (above plant canopy) overhead irrigation (AS). Two irrigation strategies were combined with most systems named above, based on the soil water tensions: high soil moisture, irrigated at soil matric tensions of 15-30 kPa, and moderate soil moisture, irrigated at 30-60 kPa. Two systems (SU and GOP) were managed in moderate soil moisture only. In 2011, systems GO1L, GO2L, GOM, managed at the moderate level, and GOP, were replaced by the following systems: microsprinkler above plant canopy (MA) and two systems combining drip and microsprinkler irrigation above plant canopy, one alternating every other system for irrigation (GMA) and the other in which the microsprinkler was aimed only at PM control (GMC). Powdery mildew severity was estimated weekly, and the following epidemiological variables were obtained: disease severity at half of the epidemic course (Y50), maximum disease severity (Ymax), area under disease progress curve (AUDPC) and disease progress rate (r) based on the Gompertz model. Results showed that best PM control was promoted by irrigation systems that wetted aerial plant parts most completely, irrespective of the water droplet size. The study of the temporal dynamics of tomato LB was done with the aid of James (1971) scale in 2009 and 2011, in the following systems: GO1L; GO2L; GOM; SU; MI; and AS. Late blight severity was assessed weekly, the Gompertz model was fit to the disease data and the following variables were compared: Y50, Ymax, AACPD and r. No LB epidemics were observed in 2010. Conventional overhead irrigation promoted the development of severe epidemics, even in dry weather in comparison with GO and SU systems. Drip and furrow irrigations had the lowest values of all epidemiological variables consistently in both years. Plots irrigated by the MI system displayed intermediate LB levels, between AS and GO/SU.
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Identificação de espécies hiperacumuladores e prospecção de genes relacionados à tolerância de plantas a cádmio / Identification of hyperaccumulator species and prospecting plant genes related to cadmium tolerance

Silva, Adriano Alves da January 2010 (has links)
Nas últimas décadas, com aumento da industrialização e o uso mais intenso de práticas agrícolas, está havendo a liberação de altas quantidades de elementos potencialmente tóxicos na biosfera, como o metal pesado cádmio (Cd), que é muito tóxico à maioria dos organismos. Uma alternativa para solucionar este problema é o uso da fitoextração, que se baseia no cultivo de plantas para recuperar áreas degradadas. Porém, atualmente, poucas espécies de plantas foram descritas como hiperacumuladoras de Cd e há pouca informação sobre os mecanismos envolvidos na tolerância das plantas dessas espécies a altos teores deste metal em seus tecidos. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar novas espécies da família Solanaceae hiperacumuladoras de cádmio e os respectivos genes relacionados à sua absorção, translocação e acúmulo em plantas. Utilizaram-se três estratégias de análise. Inicialmente foram identificadas novas espécies hiperacumuladoras de Cd. Após, realizou-se um estudo na espécie modelo Arabidopsis thaliana para identificar genes relacionados a absorção, translocação e acúmulo de Cd nas plantas e, finalmente, buscou-se a aplicação dos conhecimentos obtidos em A.thaliana em duas espécies identificadas neste trabalho como hiperacumuladoras de Cd. Foram identificadas e caracterizadas duas espécies hiperacumuladoras de plantas, Solanum americanum e Solanum lycopersicum (tomate), cultivares Micro-Tom e Gaúcho. Os resultados obtidos evidenciaram que os genes HMA2 e HMA3 de A. thaliana estão relacionados ao processo de acúmulo de Cd na parte aérea da planta. Nesse estudo, foram identificados genes ortólogos aos genes HMA2 e HMA3 de A. thaliana em tomate, cv. Micro-Tom. A análise dos genes HMA2 e HMA3 indica alteração de suas expressões quando as plantas são expostas a Cd, sugerindo a participação desses genes em algum mecanismo de tolerância do tomate a esse metal pesado. Estudos de análise funcional dos genes identificados (HMA2 e HMA3) em tomate, cv. Micro- Tom, será importante para comprovar a importância desses dois genes nos processos de detoxificação e acúmulo de Cd nos tecidos das plantas. / In recent decades, with increasing industrialization and more intensive management of agricultural practices, the release of large quantities of potentially toxic elements in the biosphere has also increased, such as the heavy metal cadmium (Cd), which is extremely toxic element to most organisms. An alternative to solve this problem is phytoextraction, which is based on the use of plants to recover degraded areas. But so far, few plant species have been described as a Cd hyperaccumulator and there is little information about the mechanisms that allow these plants to tolerate high levels of this methal in their tissues. The aim of this study was to identify and characterize new species of Solanaceae Cd hyperaccumulators species and the genes related with Cd absorption, translocation and accumulation in these plants. Three strategies were used. First, Cd hyperaccumulators species were identified. Then, a study in the model specie Arabidopsis thaliana was performed to indentify genes related to Cd absorption, translocation and accumulation and, finally, we tried to apply the knowledge obtained in A. thaliana to two species described here as Cd hyperaccumulators. Two new Cd hyperaccumulator plant species were identified and characterized, Solanum americanum and Solanum lycopersicum (tomato), cultivar Micro-Tom and Gaucho. In this study, the A. thaliana genes HMA2 and HMA3 were related to the process of shoot Cd accumulation. From this result, we identified orthologous genes in tomato cv. Micro-Tom to the A. thaliana genes HMA2 and HMA3. The analysis of these genes indicates change in their expressions patterns when plants are exposed to cadmium, suggesting their participation in some mechanism of tolerance of this species to heavy metal. Functional analysis studies of identified genes (HMA2 and HMA3) in tomato cv. Micro-Tom will be important to demonstrate the importance of these two genes in the process of detoxification and accumulation of Cd in tissues.
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Resistência induzida por Trichoderma harzianum em resposta a Alternaria alternata em tomateiro / Resistance induced by Trichoderma harzianum in response Alternaria alternata IN tomato

Meirelles, Gustavo Borges January 2014 (has links)
Trichoderma spp. são fungos benéficos que após interagir com as raízes melhora o vigor das plantas. Trichoderma spp. produzem uma variedade de MAMPs (Padrões Moleculares Associados a Micro-organismos) que estimulam a indução de resistência (IR) em plantas. A IR por Trichoderma spp. pode aumentar a resistência contra patógenos através das respostas mediadas por ácido salicílico (AS), ácido jasmônico (JA), etileno (ET). Estas respostas reguladas são antagônicas entre as diferentes vias de sinalização de defesa relacionadas à JA/ ET e AS, sensibilizando a planta para uma resistência melhorada contra patógenos. Neste estudo utilizamos um sistema entre três componentes Solanum lycopersicum, Trichoderma harzianum e Alternaria alternata. A sinalização molecular envolvido durante a supressão da doença por T. harzianum foi analisado nas plantas de tomate cv. Micro-Tom subsequente à infecção por A. alternata. As vias de sinalização de AS, JA e ET foram exploradas durante IR por T. harzianum. À aplicação dos esporos de T. harzianum nas raízes das plantas de tomate aumentou a resistência contra A. alternata causador da mancha foliar da cultura. O intervalo de 15 dias entre a aplicação de T. harzianum e de A. alternata foi suficiente para suprimir os sintomas causados por A. alternata no tomate. A severidade da doença foi estimada 96 horas após inoculação do patógeno desafiante. A quantificação do DNA por qPCR foi utilizado para verificar as diferenças da biomassa do patógeno. O resultado obtido da quantidade de DNA de A. alternata foi 74 vezes menor nas plantas previamente tratadas com T. harzianum isolado Th1 em comparação com as plantas não tratadas com Th 1. O tratamento com os hormônios etileno e metil jasmonato indicou que as vias do JA e ET estão parcialmente relacionadas com a suscetibilidade à A. alternata em plantas de tomate. Foi avaliado o fenótipo de IR de plantas de tomate silenciadas para o gene de fator de resposta de ET. A análise do desenvolvimento dos sintomas demonstrou que a IR por T. harzianum não envolveu a resposta do ET. Finalmente, análise da expressão gênica indica que a resistência induzida por T. harzianum é controlada pelo aumento da biossíntese do JA combinado com a diminuição da sinalização de resposta do AS e ET. / Trichoderma spp. are beneficial fungi that after interacting with the roots improves plant health. Trichoderma spp. produce a variety of MAMPs (Associated Molecular Patterns Micro-organisms) that stimulate the induction of resistance (IR) in plants. The IR by Trichoderma spp. can increase resistance against pathogens mediated through salicylic acid (SA), jasmonic acid (JA), ethylene (ET) responses. These responses regulated are antagonistic between different defense signaling pathways related to JA/ET and AS, sensitizing the plant for enhanced resistance against pathogens. In this study we used a system of three components Solanum lycopersicum, Trichoderma harzianum and Alternaria alternata. The molecular signaling involved during disease suppression by T. harzianum was analyzed in tomato plants cv. Micro-Tom subsequent to infection by A. alternata. The signaling pathways of SA, JA and ET have been explored for IR T. harzianum. In the application of spores of T. harzianum in the roots of tomato plants increased resistance against A. alternata causing leaf spot of culture. The 15 day interval between application of T. harzianum and A. alternata was sufficient to suppress symptoms caused by A. alternata in tomato. The effect of IR elicited by T. harzianum was from his association with the roots of tomato for 15 days. Disease severity was estimated 96 hours after inoculation the challenge pathogen. DNA quantification by qPCR was used to determine differences in biomass of the pathogen. The result of the amount of DNA of A. alternata was 74 times lower in treated plants T. harzianum isolated Th1 compared with plants not treated with Th 1. Treatment with ethylene and methyl jasmonate indicated that the hormones JA and ET pathways are partially related to susceptibility to A. alternata in tomato plants. IR phenotype of tomato plants silenced for gene ET response factor was evaluated. The analysis of the development of symptoms demonstrated that IR by T. harzianum did not involve the response of ET. Finally, gene expression analysis indicates that IR by T. harzianum is controlled by increasing the biosynthesis of JA combined with the decrease in the response signaling SA and ET.
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Respostas ecofisiológicas e bioquímicas de duas cultivares de tomate (Lycopersicum esculentum MILL.) cultivadas em sistemas de agricultura natural e convencional.

NELSON S.TAVARES 23 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2683_Dissertação Nelson S. Tavares 2006.pdf: 10103168 bytes, checksum: 9902034452978e6c02b5e711006f14c4 (MD5) Previous issue date: 2006-02-23 / R E S U M O Hoje o mundo tem interesse em consumir alimentos saudáveis e livres de resíduos químicos para manter a saúde do ser humano e do planeta em que vivemos. Foram avaliadas as alterações que ocorrem em plantas de tomate (Lycopersicum esculentum Mill.) cultivadas em sistemas de produção natural e convencional utilizando as cultivares Gaúcho e Salada Especial, em Vila Velha, Espírito Santo. As folhas e os frutos foram analisados nos laboratórios de instituições oficiais determinado-se o peso, o volume, os teores de água, a matéria seca, as cinzas, a matéria seca livre de cinzas, a proteína total, os aminoácidos livres, os sólidos solúveis totais, o nitrato, os compostos fenólicos, a perda de água, tempo de prateleira e os macro e micronutrientes. No campo foram medidas a fotossíntese e a clorofila. Não houve produção do primeiro plantio natural. No entanto, após quatro plantios repetidos nos mesmos canteiros, a produção foi de 21 t/ha. A produção de frutos do cultivo convencional foi de 56 t/ha, sendo 165% maior que a do cultivo natural. O aumento da produtividade no cultivo natural foi dependente da capacidade das plantas em se adaptarem ao meio ambiente sem aportes químicos. A produção de fenol total nas folhas e frutos dos produzidos em sistema de cultivo natural foi 36,86% maior que nas plantas de tomate produzidas no sistema convencional, enquanto o teor de aminoácidos livres totais foi 305,53% maior nas folhas e frutos do cultivo convencional. As plantas do cultivo natural tiveram maior eficiência no uso de água (EUA) para fixar CO2. As plantas do cultivo convencional gastaram 714 mL de água para fixar 1,0 g de CO2 enquanto as plantas do cultivo natural gastaram 321 mL para fixar 1,0 g de CO2. As plantas do sistema de cultivo natural produziram mais matéria vegetal por unidade de recurso natural alocado que as plantas do sistema de cultivo convencional. Os frutos do cultivo natural tiveram 16,76% mais potássio, o maior tempo de prateleira e mantiveram as características de qualidade por 6 dias a mais que os frutos do cultivo convencional. Palavras-chave: Agricultura natural, tomate, fenóis, aminoácidos, fotossíntese, água - uso.
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Resistência de porta-enxertos e híbridos de tomateiro à Ralstonia solanacearum

BUSATO, L. M. 22 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:33:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10479_Laedio Magno Busato20170518-73947.pdf: 619733 bytes, checksum: 1a3d9792299f86c904e1dcf0f926fddc (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Diante da grande necessidade de desenvolvimento de técnicas que potencializem a produção de alimentos livres de produtos químicos para atender a grande pressão da sociedade mundial por alimentos mais saudáveis e devido ao aumento do uso de técnicas de enxertia, objetivou-se neste trabalho avaliar a resistencia de porta-enxertos e diferentes híbridos de tomate (Solanum lycopersicum L.) sobre Ralstonia solanacearum, agente causal da murcha bacteriana do tomateiro. O experimento foi realizado em casa de vegetação, com plantas cultivadas em vasos de 21 litros, com espaçamento de 0,55m x 1,0m e sistema de irrigação por gotejamento. Foram testados 12 tratamentos, oriundos da combinação com enxertia de 4 porta-enxertos (TSV2261, AV3-1509, Shincheonggang e Defensor) e de 3 híbridos comerciais (Fusion, Ivanhoé e BRS Imigrante), adicionados de 7 tratamentos contendo plantas não enxertadas dos genótipos em estudo, totalizando 19 tratamentos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado dividido em dois grupos, ambos com 19 tratamentos, para avaliações de características distintas. O primeiro grupo foi inoculado com suspensão de inoculo contendo 6,0 x 107 UFC de R. solanacearum/mL, e avaliada a resistência dos tratamentos à murcha bacteriana. O segundo grupo não foi inoculado, de modo a se avaliar o potencial produtivo, o desenvolvimento vegetativo e o efeito proveniente da enxertia para cada material genético. Todos os híbridos testados foram suscetíveis à murcha bacteriana. Apenas o porta-enxerto TSV2261 apresentou resistência completa ao isolado de R. solanacearum utilizado nos testes. Para os porta-enxertos Defensor e Shincheonggang, houve variação no nível de resistência de acordo com o hibrido enxertado. Os porta-enxertos Defensor, AV3-1509, Shincheonggang e TSV2261 apresentaram produtividade inferior aos híbridos e aos tratamentos enxertados, o que permite inferir que sua utilização em áreas infestadas com R. solanacearum é viável quando enxertados com hibridos produtivos. Todos os híbridos apresentaram variação na quantidade (frutos/planta) e qualidade (peso e calibre diâmetro) dos frutos quando comparados testes puros com os tratamentos enxertados, sendo que os enxertados sobre Shincheonggang apresentaram maior porcentagem de frutos com maior diâmetro para todos os híbridos avaliados. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que a enxertia é uma alternativa viável e eficiente para o cultivo do tomateiro em solos infestados com R. solanacearum, porém a escolha dos materiais genéticos deve ser criteriosa para garantir o sucesso da técnica e da lavoura. Palavras-chave: tomate, murcha bacteriana, enxertia, manejo integrado.
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Caracterização citogenética de cultivares de Lycopersicon esculentum Mill. e espécies afins

OLIVEIRA, Maria Betânia Melo de January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4495_1.pdf: 728619 bytes, checksum: 9b2bd7eb066091b213cc0e54058b34f5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Com o intuito de avaliar as características citológicas das espécies pertencentes ao gênero Lycopersicon foram realizadas análises citogenéticas com coloração convencional e hibridização in situ em algumas espécies desse gênero. Todos os materiais apresentaram 2n=24 cromossomos, exceto os tetraplóides, com 2n=48. Os cariótipos foram simétricos constituídos de um par de cromossomos satelitados nas espécies diplóides. O número e a posição dos sítios ribossomais (DNAr 5S e 45S) observados com a hibridização in situ foi igualmente semelhante nas cinco espécies analisadas, não havendo, aparentemente, nenhuma diferença no tamanho. São discutidas a estabilidade cariotípica quanto ao número cromossômico e aos sítios de DNAr 5S e 45S entre as espécies

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