Spelling suggestions: "subject:"tonsilectomia"" "subject:"tonsilectomias""
11 |
Uso do ácido tranexâmico em adenotonsilectomia em criançasBrum, Marília Ribeiro January 2011 (has links)
Objetivos: Tonsilectomia, com ou sem adenoidectomia, é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns na otorrinolaringologia pediátrica. Sangramento é uma potencial complicação. Foi avaliada a eficácia do ácido tranexâmico intravenoso na redução do volume de sangramento intraoperatório em crianças que submetidas a adenotonsilectomia. O desfecho secundário foi incidência de sangramento imediato e sangramento ao longo de dez dias de pós-operatório. Delineamento do estudo: Ensaio clínico randomizado duplo-cego. Materiais e métodos: Noventa e cinco crianças de ambos sexos entre quatro e doze anos de idade que foram submetidas a adenotonsilectomia foram alocadas para receber ácido tranexâmico intravenoso na pré-operatório e oito e dezesseis horas do período pós-operatórios. O volume de sangramento foi medido em mililitros (mL) ao final do procedimento. Resultados: Não houve redução estatisticamente significativa no volume de sangramento com o uso de ácido tranexâmico (média ± desvio padrão, 135,13 ± 71,44 [ácido tranexâmico] versus 158,21 ± 88,09 [placebo]; P = 0,195). Não foi observada diferença na incidência de hemorragia nos dez dias de pósoperatório. Conclusão: Não há benefício no uso de ácido tranexâmico para redução de sangramento no período de transoperatório de adenotonsilectomia em crianças. Mais estudos são necessários para avaliar o benefício de ácido tranexâmico na hemorragia pós-operatória. / Objectives / Hypothesis: Tonsillectomy, with or without adenoidectomy, is one of the most common surgical procedures in pediatric otolaryngology. Bleeding is a potential complication. We evaluated the efficacy of intravenous tranexamic acid in reducing intraoperative bleeding volume in children who underwent adenotonsillectomy. The secondary outcome was the incidence of immediate bleeding and bleeding to the tenth day. Study Design: Double-blind, randomized clinical trial. Methods: Ninety-five children of both sexes between four and twelve years of age who underwent adenotonsillectomy were allocated to receive intravenous tranexamic acid in the preoperative and at the eight and the sixteenth hours of the postoperative periods. Bleeding volume was measured in milliliters (mL) at the end of the procedure. Results: There was no statistically significant reduction in bleeding volume with the use of tranexamic acid (mean ± standard deviation, 135.13 ± 71.44 [tranexamic acid] versus 158.21 ± 88.09 [placebo]; P = 0.195). No difference was observed in the incidence of postoperative bleeding in the ten postoperative days. Conclusions: There is no benefit in the use of tranexamic acid for reducing bleeding during the transoperative period of adenotonsillectomy in children. More studies are required to evaluate the benefit of tranexamic acid in postoperative bleeding.
|
12 |
Avaliação na função pulmonar (pressão inspiratória, expiratória e volume pulmonar) em crianças com aumento de tonsilas: pré e pós adenotonsilectomia / Pulmonary function evaluation (inspiratory and expiratory pressure and lung volume) in children with enlarged tonsils: previous and after T&A surgeryBanzatto, Melissa Guerato Pires 03 March 2009 (has links)
Crianças com aumento do volume de tonsilas palatinas e faríngeas, freqüentemente apresentam anormalidades respiratórias tais como roncar, respiração oral e apnéia do sono, assim como atraso no crescimento, alterações físicas e emocionais. Sabe-se que a obstrução de vias aéreas superiores e conseqüentemente a respiração oral podem resultar em problemas pulmonares. A obstrução de vias aéreas superiores também pode conduzir a alterações na mecânica respiratória e evoluir para alterações no equilíbrio das forças musculares, causando disfunções faciais, torácicas e dos eixos posturais. As alterações na função pulmonar (Pressão Inspiratória Máxima, Pressão Expiratória Máxima e Volume Pulmonar) foram avaliadas em 32 crianças (6-13 anos, M: F) com aumento do volume de tonsilas que seriam submetidas a cirurgia de Adenoamigdalectomia na Divisão de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo. Todas as crianças foram avaliadas no pré e pósoperatório (3 e 6 meses) de adenotonsilectomia. A pressão Inspiratória e expiratória máxima foram medidas com o uso de um manovacuômetro. O volume pulmonar foi medido através do uso de um Inspirômetro de Incentivo infantil. Os perímetros torácicos e abdominais foram obtidos através de uma fita métrica comum. No pré-operatório os seguintes valores foram obtidos: pressão inspiratória máxima média de 24,72 cm/H2O, pressão expiratória máxima média de 37,50 cm/H2O, volume pulmonar médio de 682,81ml, perímetro torácico com média de 69,25cm e o perímetro abdominal com média de 67,50 cm. Todos os valores analisados apresentaram-se maiores no pós-operatório, sendo os resultados mais significantes a pressão inspiratória máxima com o valor de 28,62 cm/H2O no pós-operatório de 3 meses e 32,52 cm/H2O em seis meses. O volume pulmonar também apresentou um ganho de 265,47 ml no pós-operatório de seis meses em relação ao valor obtido no pré-operatório. Concluímos que a pressão inspiratória máxima apresentou um aumento significativo em seus valores no pós-operatório de 3 e 6 meses o que denota um ganho na força da musculatura respiratória inspiratória o que propiciou o aumento no volume pulmonar. Verificamos um aumento gradativo em todos os parâmetros estudados nos resultados obtidos no pós-operatório de 3 meses para os 6 meses. Os resultados comparativos entre os tamanhos das tonsilas (grau 3 e 4) não demonstraram diferença significativa. / Children with enlarged tonsils and pharynx, often exhibit respiratory abnormalities such as snoring, mouth breathing and sleep apnea, as well as delay in growth, physical and emotional changes. It is known that the upper airway obstruction and consequent mouth breathing may lead to lung problems. The obstruction of upper airway can also lead to changes in respiratory mechanics and evolve to changes in the balance of forces muscle, causing facial disorders, thoracic and axes posture. The changes in lung function (maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure and lung volume) were evaluated in 32 children (6-13 years old, M: F) with enlarged tonsils who would be subjected to surgery for adenotonsillectomy at Division of Otorhinolaryngology, University of São Paulo. All children were evaluated in the preoperative and postoperative (3 and 6 months) of adenotonsillectomy. The maximal inspiratory and expiratory pressures were measured using a manometer. The lung volume was measured by using a volumetric incentive spirometer. The thoracic and abdominal perimeters were obtained through a common tape. Preoperatively the following values were obtained: mean maximal inspiratory pressure of 24.72 cm/H2O, mean maximal expiratory pressure of 37.50 cm/H2O, mean pulmonar volume of 682.81 ml. Mean girth of 69.25 cm and mean Abdominal Perimeter of 67.50 cm. All figures analyzed were higher in the postoperative period, and the more significant result was maximal inspiratory pressure with a value of 28.62 cm/H2O the postoperative 3-month and 32.52 cm/H2O in six months. The lung volume also showed a gain of 265.47 ml in the postoperative period of six months from the value obtained preoperatively. We conclude that the maximal inspiratory pressure showed a significant increase in their values in the postoperative period of 3 and 6 months which indicates a gain in respiratory muscle strength which allowed the increase in lung volume. Noticed a gradual increase in all parameters studied the results in the postoperative period of 3 months to 6 months. The comparative results between the size of tonsils (grade 3 and 4) showed no significant difference.
|
13 |
Uso de sucralfato e de clindamicina tópicos na analgesia pós-adenotonsilectomia em criançasMiura, Maurício Schreiner January 2008 (has links)
Objetivo: A tonsilectomia, com ou sem adenoidectomia, é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em otorrinolaringologia pediátrica. Dor é a principal causa de morbidade no período pós-operatório. Avaliou-se efeito do sucralfato e da clindamicina tópicos na redução da dor orofaríngea em crianças submetidas à adenotonsilectomia. Delineamento do Estudo: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego. Pacientes e métodos: Avaliou-se 123 crianças de ambos sexos entre 4 e 12 anos de idade submetidas à adenotonsilectomia. Foram alocadas para receber clindamicina tópica, sucralfato tópico no ou placebo. A dor foi aferida por escala de dor com faces durante 5 dias. Resultados: Redução de dor orofaríngea foi significativa com uso de sucralfato, comparado ao placebo, durante os cinco dias de avaliação. Em relação à clindamicina, a redução da dor orofaríngea, comparada ao placebo, foi significativa somente no primeiro dia pós-operatório. Não se observou diferença nas contagens de aeróbios e anaeróbios por swab lingual entre a coleta pré-medicação e no terceiro dia pós-operatório. Não houve diferença quanto à redução de otalgia, uso de paracetamol, retorno à dieta normal, variação de peso, hemorragia secundária, vômitos e febre. Conclusão: Demonstrou-se efeito do uso de sucralfato na redução de dor orofaríngea no período pós-operatório de tonsilectomia . Entretanto, o sucralfato tópico parece não ter efeito potente a ponto de ser utilizado como analgésico único. Por ser simples, seguro, tolerável e de baixo custo, é importante alternativa no tratamento adjuvante da dor pós-tonsilectomia. Houve benefício do uso de clindamicina tópica na redução da dor no primeiro dia pós-operatório, sem efeito nos dias subseqüentes. Investigações futuras poderiam testar o uso da clindamicina tópica, não só nas primeiras 12 horas, mas durante os 5 dias de acompanhamento.
|
14 |
Uso de sucralfato e de clindamicina tópicos na analgesia pós-adenotonsilectomia em criançasMiura, Maurício Schreiner January 2008 (has links)
Objetivo: A tonsilectomia, com ou sem adenoidectomia, é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em otorrinolaringologia pediátrica. Dor é a principal causa de morbidade no período pós-operatório. Avaliou-se efeito do sucralfato e da clindamicina tópicos na redução da dor orofaríngea em crianças submetidas à adenotonsilectomia. Delineamento do Estudo: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego. Pacientes e métodos: Avaliou-se 123 crianças de ambos sexos entre 4 e 12 anos de idade submetidas à adenotonsilectomia. Foram alocadas para receber clindamicina tópica, sucralfato tópico no ou placebo. A dor foi aferida por escala de dor com faces durante 5 dias. Resultados: Redução de dor orofaríngea foi significativa com uso de sucralfato, comparado ao placebo, durante os cinco dias de avaliação. Em relação à clindamicina, a redução da dor orofaríngea, comparada ao placebo, foi significativa somente no primeiro dia pós-operatório. Não se observou diferença nas contagens de aeróbios e anaeróbios por swab lingual entre a coleta pré-medicação e no terceiro dia pós-operatório. Não houve diferença quanto à redução de otalgia, uso de paracetamol, retorno à dieta normal, variação de peso, hemorragia secundária, vômitos e febre. Conclusão: Demonstrou-se efeito do uso de sucralfato na redução de dor orofaríngea no período pós-operatório de tonsilectomia . Entretanto, o sucralfato tópico parece não ter efeito potente a ponto de ser utilizado como analgésico único. Por ser simples, seguro, tolerável e de baixo custo, é importante alternativa no tratamento adjuvante da dor pós-tonsilectomia. Houve benefício do uso de clindamicina tópica na redução da dor no primeiro dia pós-operatório, sem efeito nos dias subseqüentes. Investigações futuras poderiam testar o uso da clindamicina tópica, não só nas primeiras 12 horas, mas durante os 5 dias de acompanhamento.
|
15 |
Prevalência e gravidade da apneia nas crianças em programação de adenotonsilectomia com identificação de fatores de risco para complicações respiratórias após cirurgiaMartins, Renato Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Silke Anna Thereza Weber / Resumo: Objetivo: Identificar preditores de risco para complicações respiratórias após adenotonsilectomia (AT) em crianças menores que 12 anos com AOS que aguardam cirurgia, bem como a prevalência e gravidade da AOS. Métodos: Estudo prospectivo em hospital escola da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram incluídas crianças de ambos os gêneros, 2 a 12 anos de idade, com AOS e indicação de AT. Todos realizaram polissonografia de noite inteira no pré- e pós-operatório. Foram utilizados o teste t independente, teste t dependente, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Qui-quadrado para identificação de fatores de risco para morbidade respiratória após AT e estratificação da AOS. Resultados: As 82 crianças que realizaram AT foram divididas em 2 grupos de acordo com presença ou ausência de complicações respiratórias. Dezesseis crianças (20%), com idade média de 8,2 + 2,4 anos, apresentaram complicações respiratórias, sendo 9 gênero masculino. Foram observadas complicações respiratórias menores (SpO2 80 - 90%) e maiores (SpO2 < 80%, broncoespasmos intra- e pós-operatório e depressão respiratória). Asma, rinopatia e déficit de atenção foram preditores independentes de complicações respiratórias após AT. Entre as intervenções médicas, 1 criança realizou NBZ contínuas com broncodilatador, 6 necessitaram de reposicionamento de via aérea e NBZ com O2 suplementar e 1 fez uso de Narcan para reverter depressão respiratória. A prevalência de AOS em crianças de 2 a 12 anos foi de 93% (76 crianças), sendo 3... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
|
16 |
Uso de sucralfato e de clindamicina tópicos na analgesia pós-adenotonsilectomia em criançasMiura, Maurício Schreiner January 2008 (has links)
Objetivo: A tonsilectomia, com ou sem adenoidectomia, é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em otorrinolaringologia pediátrica. Dor é a principal causa de morbidade no período pós-operatório. Avaliou-se efeito do sucralfato e da clindamicina tópicos na redução da dor orofaríngea em crianças submetidas à adenotonsilectomia. Delineamento do Estudo: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego. Pacientes e métodos: Avaliou-se 123 crianças de ambos sexos entre 4 e 12 anos de idade submetidas à adenotonsilectomia. Foram alocadas para receber clindamicina tópica, sucralfato tópico no ou placebo. A dor foi aferida por escala de dor com faces durante 5 dias. Resultados: Redução de dor orofaríngea foi significativa com uso de sucralfato, comparado ao placebo, durante os cinco dias de avaliação. Em relação à clindamicina, a redução da dor orofaríngea, comparada ao placebo, foi significativa somente no primeiro dia pós-operatório. Não se observou diferença nas contagens de aeróbios e anaeróbios por swab lingual entre a coleta pré-medicação e no terceiro dia pós-operatório. Não houve diferença quanto à redução de otalgia, uso de paracetamol, retorno à dieta normal, variação de peso, hemorragia secundária, vômitos e febre. Conclusão: Demonstrou-se efeito do uso de sucralfato na redução de dor orofaríngea no período pós-operatório de tonsilectomia . Entretanto, o sucralfato tópico parece não ter efeito potente a ponto de ser utilizado como analgésico único. Por ser simples, seguro, tolerável e de baixo custo, é importante alternativa no tratamento adjuvante da dor pós-tonsilectomia. Houve benefício do uso de clindamicina tópica na redução da dor no primeiro dia pós-operatório, sem efeito nos dias subseqüentes. Investigações futuras poderiam testar o uso da clindamicina tópica, não só nas primeiras 12 horas, mas durante os 5 dias de acompanhamento.
|
17 |
Prevalência e gravidade da apneia nas crianças em programação de adenotonsilectomia com identificação de fatores de risco para complicações respiratórias após cirurgia / Prevalence and severity of OSA in children randomized to adenotonsilectomy and risk factors identification for respiratory complications after adenotonsillectomyMartins, Renato Oliveira [UNESP] 25 May 2017 (has links)
Submitted by RENATO OLIVEIRA MARTINS null (renatoceres@yahoo.com.br) on 2017-10-31T05:14:35Z
No. of bitstreams: 1
TESE FINAL Renato Oliveira Martins.pdf: 2247703 bytes, checksum: 106afd1687efe2ab88182bfadfa76408 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-11-09T19:23:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1
martins_ro_dr_bot.pdf: 2247703 bytes, checksum: 106afd1687efe2ab88182bfadfa76408 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-09T19:23:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
martins_ro_dr_bot.pdf: 2247703 bytes, checksum: 106afd1687efe2ab88182bfadfa76408 (MD5)
Previous issue date: 2017-05-25 / Objetivo: Identificar preditores de risco para complicações respiratórias após adenotonsilectomia (AT) em crianças menores que 12 anos com AOS que aguardam cirurgia, bem como a prevalência e gravidade da AOS. Métodos: Estudo prospectivo em hospital escola da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram incluídas crianças de ambos os gêneros, 2 a 12 anos de idade, com AOS e indicação de AT. Todos realizaram polissonografia de noite inteira no pré- e pós-operatório. Foram utilizados o teste t independente, teste t dependente, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Qui-quadrado para identificação de fatores de risco para morbidade respiratória após AT e estratificação da AOS. Resultados: As 82 crianças que realizaram AT foram divididas em 2 grupos de acordo com presença ou ausência de complicações respiratórias. Dezesseis crianças (20%), com idade média de 8,2 + 2,4 anos, apresentaram complicações respiratórias, sendo 9 gênero masculino. Foram observadas complicações respiratórias menores (SpO2 80 - 90%) e maiores (SpO2 < 80%, broncoespasmos intra- e pós-operatório e depressão respiratória). Asma, rinopatia e déficit de atenção foram preditores independentes de complicações respiratórias após AT. Entre as intervenções médicas, 1 criança realizou NBZ contínuas com broncodilatador, 6 necessitaram de reposicionamento de via aérea e NBZ com O2 suplementar e 1 fez uso de Narcan para reverter depressão respiratória. A prevalência de AOS em crianças de 2 a 12 anos foi de 93% (76 crianças), sendo 35% com AOS leve (26 crianças), 41% AOS moderada (34 crianças) e 20% AOS grave (16 crianças). Apenas 7% (6 crianças) não apresentavam AOS. A avaliação clínica por questionário e o exame otorrinolaringológico não foram capaz de estratificar clinicamente as crianças de acordo com sua gravidade, com exceção da DRGE. Conclusão: Crianças com idade entre 2 a 12 anos diagnosticadas com AOS que apresentam déficit de atenção, asma e rinopatia desenvolveram maiores complicações respiratórias após AT. A prevalência de AOS em crianças que aguardam o procedimento de AT foi de 93%. / Objective: To identify risk factors for respiratory complications after adenotonsillectomy in children ≤ 12 years of age with OSA awaiting AT surgery, as well as identify the prevalence and severity of OSA. Methods: Prospective study in a tertiary level Hospital of Botucatu Medical School. Children of both genders, aged 2 to 12 years old, with complaints of respiratory disorders and indication for adenotonsillectomy were included. All children underwent full-night PSG in the pre- and pos-operative. Independent t-test, t-dependent test, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis and Chi-square tests were used to identify risk factors for respiratory morbidity after AT and severity of OSA. Results: Eighty-two children who performed AT were divided into 2 groups according to the presence or absence of respiratory complications. Sixteen children (20%) mean age 8.2 ± 2.4 years presented respiratory complications, (9 male). Minor (SpO2 80-90%) and major respiratory complication (SpO2 < 80%, intra and postoperative bronchospasm and respiratory depression) were observed. Asthma, rhinopathy and attention-deficit were independent predictors of respiratory complications after TA. Among the medical interventions, 1 child performed continuous NBZ with a bronchodilator, 6 required airway repositioning and NBZ with supplemental O2, and 1 used narcan to reverse respiratory depression. The prevalence of OSA in children aged 2 to 12 years was 93% (76 children). Out of these, 35% (26 children) were mild, 41% (34 children) moderate and 20% (16 children) severe OSA. Only 7% (6 children) did not present OSA. Clinical evaluation by questionnaire and otorhinolaryngological examination were not able to clinically stratify children according to their severity, with the exception of GER. Conclusion: Children up to 12 years of age diagnosed with OSA who present attention-deficit, asthma and rhinopathy developed greater respiratory complications after AT. The prevalence rate of OSA in children waiting in the surgical row for the AT procedure was 93%.
|
18 |
Análise tridimensional do espaço aéreo faríngeo e posição do osso hioide em crianças com e sem indicação para adenotonsilectomia / Three-dimensional analysis of the airforce space and position of the hioide bone in children with and without indication for adenotonsilectomySantos, Cristiane Barbosa dos 23 June 2018 (has links)
Submitted by Liliane Ferreira (ljuvencia30@gmail.com) on 2018-07-09T15:05:50Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Cristiane Barbosa dos Santos - 2018.pdf: 4688835 bytes, checksum: 602178d58980b72a2d89f36e87f53f8d (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-10T11:01:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Cristiane Barbosa dos Santos - 2018.pdf: 4688835 bytes, checksum: 602178d58980b72a2d89f36e87f53f8d (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-10T11:01:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Cristiane Barbosa dos Santos - 2018.pdf: 4688835 bytes, checksum: 602178d58980b72a2d89f36e87f53f8d (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2018-06-23 / The pharynx is an organ that participates in the respiratory and digestive systems. Its
peculiar tubular anatomy may be mechanically obstructed, especially due to
adenotonsillar hyperplasia. This hyperplasia, when chronic, results in changes in
craniofacial growth and development. The present study aimed to perform the threedimensional
evaluation, using cone beam computed tomography (CBCT), of 4- to 9-
year-old children, with and without indication for adenotonsillectomy (AT) and with
maxillary atresia, comparing the measurements and the location of the minimum area
of the pharynx, as well as the total pharyngeal volume and the volume of the
subregions of the palatine tonsils and adenoids and, additionally, locating the position
of the hyoid bone (H) and correlating it with the total pharynx volume and the volume
of the subregions of the palatine tonsils and adenoids. For the selection of the nonprobabilistic
consecutive sampling, 487 children were screened at the
Otorhinolaryngology Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas, School of Medicine
of the Universidade Federal de Goiás, from March to December 2017. Inclusion criteria
were: age group between 4 and 9 years, presence of maxillary atresia, and balanced
face (evaluated by the S line) using facial analysis. Exclusion criteria were: obesity,
extensive caries, previous AT, presence of craniofacial syndromes or congenital
anomalies, history of traumas or surgeries in the region of head, neck, or face, previous
orthopedic/orthodontic treatment, early tooth loss, and dental Class II or III. The
diagnosis of maxillary atresia and the other oral conditions were performed by two
orthodontists. After selection, the patients were evaluated by an otorhinolaryngologist,
who conducted anamnesis, physical examination and flexible nasal endoscopy to
diagnose the obstruction due to adenotonsillar hyperplasia. The sample size
calculation, considering the minimum area of the pharynx as the primary variable,
defined 30 patients in each of the two study groups, the surgical and the non-surgical
groups, who underwent the Prick test. Posteriorly, they underwent CBCT exams to
evaluate the airflow and position of H. CBCTs were analyzed using the Invivo Dental
software to obtain the three-dimensional and two-dimensional measurements of the
pharyngeal airway space and the position of H. The age did not show statistical
difference between groups (p = 0.111). The surgical group had a higher frequency of
male participants. The measurements of total pharyngeal volume (p = 0.038), volume
of the adenoid region (p = 0.001), and minimum area of the pharynx (p = 0.011) showed
significant statistical differences between the grupos. In the surgical group, the highest
frequency of the minimum area of the pharynx was in the adenoid region (60.0%), while
in the non-surgical group the highest frequency was in the palatine tonsil region
(73.3%). The correlation coefficient between H-Tweed mandibular plane (MP) and the
volume of the palatine tonsil region was moderate in the surgical group (r = 0.408; p =
0.025). In conclusion, in this study: the pharyngeal volumes and the volume in the
adenoid region were signifcantly reduced in the patients of the surgical group
compared to the non-surgical group; the volume corresponding to the palatine tonsil
region was similar in both groups; the narrowest pharynx area was located at a higher
frequency in the region near the adenoid hyperplasia in the surgical group, whereas in
the non-surgical group it was located at a higher frequency in the palatine tonsil region;
no significant statistical difference was found for the position of H between the groups,
and the correlation between its position and the sagital and vertical cephalometric
patterns was weak. / A faringe é um órgão que participa dos sistemas respiratório e digestório. Sua peculiar anatomia tubular pode sofrer obstrução mecânica, em especial por hiperplasia adenotonsilar. Quando de caráter crônico, essa hiperplasia resulta em alterações no crescimento e no desenvolvimento craniofacial. O presente estudo teve como objetivo realizar a avaliação tridimensional, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), de crianças de 4 a 9 anos, com e sem indicação de adenotonsilectomia (AT) e com atresia de maxila, comparando as medidas e a localização da área mínima da faringe, assim como o volume total da faringe e das sub-regiões das tonsilas palatinas e adenoides e, adicionalmente, localizando a posição do osso hioide (H) e correlacionando-a com o volume total da faringe e das sub-regiões das tonsilas palatinas e adenoides. Para a seleção da amostra não probabilística consecutiva, foram triadas 487 crianças atendidas no Ambulatório de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás entre março e dezembro de 2017. Os critérios de inclusão compreenderam faixa etária entre 4 e 9 anos, presença de atresia maxilar e face balanceada (avaliada pela linha S) por análise facial. Os critérios de exclusão foram: obesidade, cáries extensas, AT prévia, presença de síndromes craniofaciais ou anomalias congênitas, histórico de traumas ou cirurgias na região da cabeça, pescoço ou face, tratamento ortopédico/ortodôntico prévio, perda precoce de dentes e Classe II ou III dentária. O diagnóstico de atresia maxilar e das demais condições bucais foi feito por duas ortodontistas. Após a seleção, os pacientes foram avaliados por otorrinolaringologista, que procedeu a anamnese, exame físico e endoscopia nasal flexível para diagnóstico de obstrução por hiperplasia adenotonsilar. Pelo cálculo amostral, considerando como variável de desfecho primário a área mínima da faringe, definiu-se o número de 30 sujeitos em cada um dos dois grupos de estudo, o cirúrgico e o não cirúrgico, os quais foram submetidos ao Prick test. Posteriormente, passaram por exame de TCFC para avaliação da via aerífera e da posição do H. As TCFCs foram analisadas usando o software Invivo Dental para obtenção das medidas tridimensionais e bidimensionais do espaço aéreo faríngeo (EAF) e do posicionamento do H. A idade não apresentou diferença estatística entre os grupos (p = 0,111). O grupo cirúrgico apresentou maior frequência de indivíduos do sexo masculino. As medidas de volume total (p = 0,038), volume da região das adenoides (p = 0,001) e área mínima da faringe (p = 0,011) apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. No grupo cirúrgico, houve maior frequência de área mínima na região das adenoides (60,0%) enquanto no grupo não cirúrgico houve maior frequência na região das tonsilas palatinas (73,3%). O coeficiente de correlação entre H-plano mandibular de Tweed (MP) e o volume da região das tonsilas palatinas foi moderado no grupo cirúrgico (r = 0,408; p = 0,025). Conclui-se que, neste estudo: os volumes aéreos faríngeos e da região das adenoides foram significativamente reduzidos nos pacientes do grupo cirúrgico em comparação com os do grupo não cirúrgico; o volume correspondente à região das tonsilas palatinas se apresentou semelhante para os dois grupos; a área de maior estreitamento faríngeo se localizou com maior frequência na região próxima à hiperplasia das adenoides no grupo cirúrgico, enquanto no não cirúrgico se localizou com mais frequência na região próxima às tonsilas palatinas; não houve diferença estatisticamente significativa na posição do H entre os grupos, e a correlação entre a sua posição e os padrões cefalométricos sagital e vertical foi fraca.
|
19 |
Morfina endovenosa para analgesia de crianças submetidas a tonsilectomias: ensaio clínico / Endovenous morphine for analgesia of children submitted to tonsilectomia: clinical trialAraújo, Marcus Cavalcante de Oliveira 16 August 2017 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-08-25T17:44:39Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Marcus Cavalcante de Oliveira Araújo - 2017.pdf: 5070283 bytes, checksum: fe80dd4118b1b88c12a8af5c53335ff4 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-09-15T12:51:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Marcus Cavalcante de Oliveira Araújo - 2017.pdf: 5070283 bytes, checksum: fe80dd4118b1b88c12a8af5c53335ff4 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T12:51:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Marcus Cavalcante de Oliveira Araújo - 2017.pdf: 5070283 bytes, checksum: fe80dd4118b1b88c12a8af5c53335ff4 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-08-16 / This dissertation was carried out in the form of two articles. The first
one had the objective conduct a systematic reviewof about intravenous and
intraoperative administration of morphine for the analgesia of children
submitted to palatine tonsillectomy. These surgeries may have significant
perioperative morbidity, with the possibility of nausea, vomiting and
respiratory events such as hypoxia, especially in pediatric patients, in
addition to postoperative pain, which is considered intense and can be
difficult to evaluate and treat. Morphine is an opioid drug that can be used as
an analgesic in these patients, but it also has the potential to lead to some of
these adverse events, which makes its use infrequent in these procedures.
Thus, a bibliographic review was performed in the electronic databases
Pubmed, Cochrane, Lilacs, Scielo and ClinicalKey, searching for studies
written in English, Portuguese or Spanish, published until June 2017. The
selected uniterms were "morphine", "opioid", "analgesia", "tonsillectomy" and
"tonsillectomies" and the keyword "tonsillectomy", separated by the AND and
OR interlocutors. Randomized, prospective clinical trials with patients up to
the age of 18 years who underwent tonsillectomy and who used intravenous
morphine administered intravenously with postoperative pain evaluation were
included. The research was complemented by a review of the bibliographic
references of each relevant article found. In the results found, the total
number of children evaluated was 1076, with physical status ASA I to III, and
the postoperative pain intensity evaluation was variable, being performed
through numerical pain scales (NRS), behavioral (FLACC, Hannallah,
CHEOPS and modified CHEOPS), by nursing assessment in the recovery
room or by simple patient complaint. Only one of the studies was placebocontrolled
and eight were double-blind. Pre-anesthetic medication was
administered in 6 studies and the main one was paracetamol
(acetaminophen). Morphine was used as the main analgesic, with pain
reduction, as well as analgesia recovery, and there were adverse effects in
the postoperative period, with variable incidence of nausea, vomiting,
Abstract xxi
pruritus, sedation and oxygen desaturation, but without reports of gravity.
The conclusion was that intravenous morphine can be successfully used to
treat pain in children after tonsillectomy, despite the need for rigorous
postoperative monitoring, mainly breathing, and addition of prevention of
nausea and vomiting.
The second article was a prospective randomized clinical trial aimed at
evaluating the use of intravenous morphine for postoperative analgesia in
children submitted to tonsillectomy. It includes fifty-seven children 5 to 12
years old, ASA I, submitted to elective tonsillectomy, with or without
adenoidectomy, under standardized general anesthesia and distributed in
two groups to receive intraoperative analgesia. One group received 0.1mg /
kg morphine intravenously shortly after intubation and another group did not.
Postoperative pain was assessed independently by parents / guardians and
children through the Face Pain Scale at 30, 60, 120, 180 and 240 minutes. In
addition, the time of awakening of the anesthesia, the need for rescue
analgesics and the possible adverse effects were observed. The results
showed that the group that used morphine had a lower level of pain both in
the evaluation by the children, at the moment of 30 min after awakening, and
by the parents / guardians, in the moments of 30, 60 and 180 minutes in
relation to the other group, without increase the awakening time of
anesthesia and without significant adverse effects. There was a greater need
for rescue analgesics in the group that did not use morphine. The conclusion
was that administration of intravenous morphine during surgery reduced the
intensity of pain in the immediate postoperative period, both in the reports of
the children and the parents / guardians, without increasing the time of
awakening from general anesthesia or adverse effects. / Esta dissertação foi realizada sob a forma de dois artigos. O primeiro
teve como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre administração via
endovenosa e intra-operatória de morfina para a analgesia de crianças
submetidas à tonsilectomia palatina. Estas cirurgias podem ter significativa
morbidade peri-operatória, com possibilidade de náuseas, vômitos e eventos
respiratórios como hipóxia, especialmente em pacientes pediátricos, além da
dor pós-operatória, considerada intensa e que pode ser de difícil avaliação e
tratamento. A morfina é uma droga opioide que pode ser utilizada como
analgésico nestes pacientes, mas também tem o potencial de levar a alguns
destes eventos adversos, o que torna seu uso pouco frequente nestes
procedimentos. Assim, foi realizada revisão bibliográfica nas bases de dados
eletrônicas Pubmed, Cochrane, Lilacs, Scielo e ClinicalKey, com busca de
estudos escritos em inglês, português ou espanhol, publicados até junho de
2017. Os unitermos selecionados foram “morphine”, “opioid”, “analgesia”,
“tonsillectomy” e “tonsillectomies” e a palavra-chave “amigdalectomia”,
separados pelos interlocutores AND e OR. Foram incluídos ensaios clínicos
randomizados, prospectivos, com pacientes até 18 anos de idade,
submetidos a tonsilectomia com utilização no intra-operatório de morfina
administrada via endovenosa e com avaliação da dor pós-operatória. A
pesquisa foi complementada pela revisão das referências bibliográficas de
cada artigo relevante encontrado. Nos resultados encontrados, o total de
crianças selecionadas foi de 1076, com estado físico ASA I a III, e a
avaliação da intensidade da dor pós-operatório foi variável, sendo realizada
através de escalas numérica de dor (NRS), comportamentais (FLACC,
Hannallah, CHEOPS e CHEOPS modificada), por avaliação da enfermagem
na sala de recuperação ou ainda pela simples queixa dolorosa do paciente.
Apenas um dos estudos foi controlado com placebo e oito foram duplocegos.
Medicação pré-anestésica foi administrada em 6 estudos, sendo a
principal o paracetamol (acetaminofeno). A morfina foi utilizada como
analgésico principal, com redução da dor, e também para resgate da
analgesia, e houve presença de efeitos adversos no pós-operatório, com
Resumo xix
incidências variáveis de náuseas, vômitos, prurido, sedação e dessaturação
do oxigênio, mas sem relatos de gravidade. A conclusão foi que a morfina
via endovenosa administrada no intraoperatório pode ser utilizada com
sucesso para tratamento de dor em crianças após tonsilectomia, apesar da
necessidade de monitorização pós-operatória rigorosa, principalmente da
respiração, além também da prevenção de náuseas e vômitos.
Já o segundo artigo trata-se de um ensaio clínico randomizado
prospectivo, com o objetivo de avaliar o uso de morfina endovenosa para
analgesia pós-operatória de crianças submetidas à tonsilectomia. Ele inclui
cinquenta e sete crianças de 5 a 12 anos, ASA I, submetidas à cirurgia
eletiva de tonsilectomia, com ou sem adenoidectomia, sob anestesia geral
padronizada e distribuídas em dois grupos para receberem analgesia intraoperatória.
Um grupo recebeu morfina 0,1mg/kg via endovenosa logo após a
intubação e outro grupo não. A dor pós-operatória foi avaliada de forma
independente por pais/responsáveis e pelas crianças através da Escala de
Dor pela Face nos momentos de 30, 60, 120, 180 e 240 minutos. Além disto,
observou-se o tempo de despertar da anestesia, a necessidade de
analgésicos de resgate e os possíveis efeitos adversos. Os resultados
demostraram que o grupo que utilizou morfina apresentou menor nível de
dor tanto na avaliação pelas crianças, no momento de 30 min após
despertar, quanto pelos pais/responsáveis, nos momentos de 30, 60 e 180
minutos em relação ao outro grupo, sem aumentar o tempo de despertar da
anestesia e sem efeitos adversos significativos. Houve maior necessidade
de analgésico de resgate no grupo que não utilizou morfina. A conclusão foi
que a administração de morfina via endovenosa durante a cirurgia reduziu a
intensidade da dor no pós-operatório imediato, tanto no relato das crianças
quanto no dos pais/responsáveis, sem aumentar o tempo de despertar da
anestesia geral ou os efeitos adversos.
|
20 |
Avaliação na função pulmonar (pressão inspiratória, expiratória e volume pulmonar) em crianças com aumento de tonsilas: pré e pós adenotonsilectomia / Pulmonary function evaluation (inspiratory and expiratory pressure and lung volume) in children with enlarged tonsils: previous and after T&A surgeryMelissa Guerato Pires Banzatto 03 March 2009 (has links)
Crianças com aumento do volume de tonsilas palatinas e faríngeas, freqüentemente apresentam anormalidades respiratórias tais como roncar, respiração oral e apnéia do sono, assim como atraso no crescimento, alterações físicas e emocionais. Sabe-se que a obstrução de vias aéreas superiores e conseqüentemente a respiração oral podem resultar em problemas pulmonares. A obstrução de vias aéreas superiores também pode conduzir a alterações na mecânica respiratória e evoluir para alterações no equilíbrio das forças musculares, causando disfunções faciais, torácicas e dos eixos posturais. As alterações na função pulmonar (Pressão Inspiratória Máxima, Pressão Expiratória Máxima e Volume Pulmonar) foram avaliadas em 32 crianças (6-13 anos, M: F) com aumento do volume de tonsilas que seriam submetidas a cirurgia de Adenoamigdalectomia na Divisão de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo. Todas as crianças foram avaliadas no pré e pósoperatório (3 e 6 meses) de adenotonsilectomia. A pressão Inspiratória e expiratória máxima foram medidas com o uso de um manovacuômetro. O volume pulmonar foi medido através do uso de um Inspirômetro de Incentivo infantil. Os perímetros torácicos e abdominais foram obtidos através de uma fita métrica comum. No pré-operatório os seguintes valores foram obtidos: pressão inspiratória máxima média de 24,72 cm/H2O, pressão expiratória máxima média de 37,50 cm/H2O, volume pulmonar médio de 682,81ml, perímetro torácico com média de 69,25cm e o perímetro abdominal com média de 67,50 cm. Todos os valores analisados apresentaram-se maiores no pós-operatório, sendo os resultados mais significantes a pressão inspiratória máxima com o valor de 28,62 cm/H2O no pós-operatório de 3 meses e 32,52 cm/H2O em seis meses. O volume pulmonar também apresentou um ganho de 265,47 ml no pós-operatório de seis meses em relação ao valor obtido no pré-operatório. Concluímos que a pressão inspiratória máxima apresentou um aumento significativo em seus valores no pós-operatório de 3 e 6 meses o que denota um ganho na força da musculatura respiratória inspiratória o que propiciou o aumento no volume pulmonar. Verificamos um aumento gradativo em todos os parâmetros estudados nos resultados obtidos no pós-operatório de 3 meses para os 6 meses. Os resultados comparativos entre os tamanhos das tonsilas (grau 3 e 4) não demonstraram diferença significativa. / Children with enlarged tonsils and pharynx, often exhibit respiratory abnormalities such as snoring, mouth breathing and sleep apnea, as well as delay in growth, physical and emotional changes. It is known that the upper airway obstruction and consequent mouth breathing may lead to lung problems. The obstruction of upper airway can also lead to changes in respiratory mechanics and evolve to changes in the balance of forces muscle, causing facial disorders, thoracic and axes posture. The changes in lung function (maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure and lung volume) were evaluated in 32 children (6-13 years old, M: F) with enlarged tonsils who would be subjected to surgery for adenotonsillectomy at Division of Otorhinolaryngology, University of São Paulo. All children were evaluated in the preoperative and postoperative (3 and 6 months) of adenotonsillectomy. The maximal inspiratory and expiratory pressures were measured using a manometer. The lung volume was measured by using a volumetric incentive spirometer. The thoracic and abdominal perimeters were obtained through a common tape. Preoperatively the following values were obtained: mean maximal inspiratory pressure of 24.72 cm/H2O, mean maximal expiratory pressure of 37.50 cm/H2O, mean pulmonar volume of 682.81 ml. Mean girth of 69.25 cm and mean Abdominal Perimeter of 67.50 cm. All figures analyzed were higher in the postoperative period, and the more significant result was maximal inspiratory pressure with a value of 28.62 cm/H2O the postoperative 3-month and 32.52 cm/H2O in six months. The lung volume also showed a gain of 265.47 ml in the postoperative period of six months from the value obtained preoperatively. We conclude that the maximal inspiratory pressure showed a significant increase in their values in the postoperative period of 3 and 6 months which indicates a gain in respiratory muscle strength which allowed the increase in lung volume. Noticed a gradual increase in all parameters studied the results in the postoperative period of 3 months to 6 months. The comparative results between the size of tonsils (grade 3 and 4) showed no significant difference.
|
Page generated in 0.0392 seconds