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Comparação da eficácia entre a toxina onabotulínica A com a abobotulínica A, na equivalência de 1:3, para o tratamento da assimetria na paralisia facial de longa duração / Comparison of the efficacy of the 1:3 onabotulinumtoxinA:abobotulinumtoxinA ratio for the treatment of asymmetry after long-term facial paralysisAdelina Fatima do Nascimento Remigio 07 April 2015 (has links)
A aplicação de toxina botulínica A no lado não paralisado (LNP) é feita para tratar a assimetria resultante da paralisia facial (PF). As unidades de toxina onabotulinica A (Ona) e toxina abobotulinica A (Abo) não são equivalentes. Comparou-se a taxa de conversão de 1:3 em pacientes com PF. Cinquenta e cinco pacientes (idade entre 16 e 67 anos, 43 mulheres), com PF de longa duração foram tratados de forma aleatória com a aplicação de Ona (n = 25) ou Abo (n = 30) no LNP. Efeitos adversos, simetria facial, satisfação subjetiva e Índice de Incapacidade Facial (IIF) foram avaliados após 1 e 6 meses. Os resultados mostraram que a incidência de efeitos adversos foi maior com Abo (93,3% vs. 64,0%, p = 0,007). Avaliação Clínica do LNP diminuiu após 1 mês e aumentou novamente aos 6 meses, sem diferenças entre os grupos. A nota do lado paralisado (LP) foi menor no grupo Ona antes do tratamento, mas semelhante em ambos os grupos depois do tratamento. A nota do LP aumentou depois de 1 mês, e aos 6 meses foi ainda maior que a nota de prétratamento em ambos os grupos. A avaliação subjetiva melhorou em todos os momentos em comparação com a nota do pré-tratamento e diferiu entre os dois grupos apenas em 1 mês, quando o grupo Abo ficou um pouco mais paralisado. Índice de Função Física (IFF) e Índice de Bem-Estar Social (IBES), subescalas do Índice de Incapacidade Facial (IFF), entre os dois grupos não foram diferentes. Concluímos que ambas as toxinas reduziram a assimetria de forma eficiente em pacientes com FP. Os efeitos adversos foram maiores com Abo na equivalência de 1:3 / Botulinum toxin A injection into the nonparalyzed side (NPS) is used to treat asymmetry resulting from facial palsy (FP). OnabotulinumtoxinA (ONA) and abobotulinumtoxinA (ABO) units are not equivalent. We compared the conversion ratio of 1:3 in patients with FP. Fifty-five patients (aged 16-67 years, 43 women) with long-standing FP were randomly treated with either ONA (n = 25) or ABO (n = 30) injections into the NPS. Adverse effects, facial symmetry, subjective satisfaction, and Facial Disability Index (FDI) were assessed after 1 and 6 months. The results showed that the incidence of adverse effects was higher with ABO (93.3% vs. 64.0%, p = 0.007). Clinical scores of the NPS decreased after 1 month and increased again at 6 months, with no betweengroup differences. Scores of the paralyzed side were lower in the ONA group before treatment, but similar in both groups thereafter. The paralyzed side scores increased after 1 month, and at 6 months were still higher than the pretreatment scores in both groups. Subjective assessment improved at all time points compared to pretreatment score and differed between the two groups only at 1 month, when the ABO group was a bit too paralyzed. The Physical Function and Social/Well-Being Function subscales of the FDI did not differ between the two groups. We conclude that both toxins efficiently reduced asymmetry in patients with FP. Adverse effects were higher with ABO at an equivalence ratio of 1:3
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Efeitos da toxina botulínica na marcha de crianças com paralisia cerebral espástica / Effects of botulinum toxin on gait in children with spastic cerebral palsyPiucco, Elaine Carmelita 26 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The posture and movement disorders typical of spastic cerebral palsy are often associated with several factors related to injury in the central nervous system, including muscle spasticity. The use of botulinum toxin type A in the lower limbs to reduce the muscle tone in children with spastic cerebral palsy, associated with different therapeutic approaches, including physiotherapy, is intended to assist in the normalization of gait through the improvement in proprioception, selective motor control and strength. Few studies discuss the effects of the botulinum toxin in the functional and biomechanical aspects of the gait cycle. This study aimed to investigate the effects of botulinum toxin type A on gait in children with spastic cerebral palsy. Participated 22 subjects with spastic cerebral palsy, divided into experimental group with 10 children (11±2 years) that received botulinum toxin type A in the lower limbs and the control group with 12 children (10±2 years) who have not received the toxin. The variables analyzed were resistance degree to passive movements of lower limbs (Ashworth Spasticity Modified Scale), gross motor function on dimensions D and E (GMFM), functional abilities in self-care, mobility and social function areas (PEDI), coactivation index of the rectus femoris and semitendinosus muscles, angular and spatiotemporal kinematic variables of the hip and knee in the sagittal plane. All procedures for data collection were performed twice in both groups with a range of 30 to 45 days between the 1st and 2nd assessment (for the experimental group before and between 30-45 days after botulinum toxin type A). The Analysis of Variance and the nonparametric Kruskal-Wallis test were used for data analysis and in case of significant effects they were carried out multiple comparisons. The Spearman correlation coefficient was used to examine the relationship between the variables and time of physical therapy during the study period. The level of significance was p<0,05. Regarding the effect of botulinum toxin type A in the variables analyzed, there were not observed statistically significant differences in any of the variables between the 1st and 2nd evaluation. It was found as longer the duration of physical therapy performed by the child, greater the stride length normalized by the height and lower the level of muscle coactivation and the level of gross motor function in the dimensions D and E of the GMFM. It can be concluded that the application of botulinum toxin type A does not show effect on gait in children with spastic cerebral palsy classified in stages I and II of the GMFCS. / As desordens da postura e do movimento características à paralisia cerebral espástica são freqüentemente associadas a diversos fatores ligados à lesão no sistema nervoso central, entre eles a espasticidade muscular. A utilização da toxina botulínica tipo A nos membros inferiores para redução do tônus muscular em crianças com paralisia cerebral espástica, associada a diferentes abordagens terapêuticas, inclusive a fisioterapia, tem a finalidade de auxiliar na regularização da marcha por meio da melhora na propriocepção, controle motor seletivo e a força. Poucos estudos discutem sobre os efeitos da toxina botulínica nos aspectos funcionais e biomecânicos durante o ciclo de marcha. Este estudo objetivou investigar os efeitos da toxina botulínica tipo A na marcha de crianças com paralisia cerebral espástica. Participaram 22 sujeitos de ambos os sexos com paralisia cerebral espástica divididos em grupo experimental com 10 crianças (11±2 anos) que receberam toxina botulínica tipo A nos membros inferiores e grupo controle com 12 crianças (10±2 anos) que não receberam a toxina. As variáveis analisadas foram grau de resistência para movimentos passivos dos membros inferiores (Escala de Espasticidade Ashworth Modificada), função motora ampla nas dimensões D e E (GMFM), habilidades funcionais nas áreas de auto-cuidado, mobilidade e função social (PEDI), índice de coativação dos músculos reto femoral e semitendíneo e variáveis cinemáticas angulares e espaço-temporais do quadril e joelho no plano sagital. Todos os procedimentos de coleta de dados foram realizados duas vezes em ambos os grupos, com intervalo de 30 a 45 dias entre a 1ª e 2ª avaliação (para o grupo experimental, antes e entre 30-45 dias após a aplicação da toxina botulínica tipo A). Os dados foram analisados por meio da Análise de Variância Univariada e o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e em caso de efeitos significativos procederam-se comparações múltiplas. O coeficiente de correlação de Spearmann foi usado para examinar a relação entre as variáveis e o tempo de atendimento fisioterapêutico no período do estudo. O nível de significância foi p<0,05. Com relação ao efeito da toxina botulínica tipo A nas variáveis analisadas, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis entre a 1ª e a 2ª avaliação. Constatou-se que quanto maior o tempo de atendimento fisioterapêutico realizado pela criança, maior comprimento da passada normalizado pela estatura e menor o índice de coativação muscular e o nível de função motora ampla nas dimensões D e E do GMFM. Pode ser concluído que a aplicação de toxina botulínica tipo A não demonstra efeito na marcha de crianças com paralisia cerebral espástica classificadas nos níveis I e II do GMFCS.
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Efeito da toxina botulinica tipo a no tratamento de espasticidade de pacientes com sequelas de AVC e sua influência na funcionalidade: meta-análise / Effect of botulinic type a toxin in the treatment of spasicity of patients with AVC sequels and its influence on functionality: meta-analysisBorges, Michelle Jayme 20 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-20 / Stroke continues to be a major concern today. It is a disease closely related to the decline of
functional capacity and quality of life, and the clinical picture is varied, presenting as one of the
sequelae, hemiparesis or spastic hemiplegia. Botulinum toxin type A acts by blocking
neuromuscular transmission via inhibition of acetylcholine release and is a well-established
treatment for post-stroke spasticity. In the literature there are no unified results for the use of
Botulinum Toxin Type A with formulations such as BOTOX / DYSPORT / XEOMIN, which justifies
the gathering of results of studies already produced, with a view to the construction of updated
knowledge, due to the heterogeneity of the studies to the applicability of the toxin. Through a
systematic review of the literature followed by meta-analysis, we aimed to present evidence
from clinical trials on the effects of Botulinum Toxin Type A (BOTOX / DYSPORT / XEOMIN) on
upper and lower limb spasticity and its influence on the functionality in patients sequelae of
stroke. This is a documentary research, in three stages: titles, abstracts and full text, for which
electronic databases were searched in the English, Spanish and Portuguese languages, using the
Ashworth Modified Scale and Disability Assessment Scale ( DAS), restricting data from the last
10 years. Eligible articles fulfilled inclusion and exclusion criteria. Thus, 18 studies were
included, with a total of 2573 patients (Subjected to toxin: n = 2112; Not submitted to toxin, n
= 460). The quality of the studies was assessed using the Newcastle-Ottawa Scale. The
existence of publication bias by the funnel plot was analyzed. The data of interest were
extracted and directed to a table for the calculation of the frequency ratio and odds ratio of the
results. For the execution of the meta-analysis, the software STATA IC / 64 version 16.1 was
used. The overall estimate of the frequency of the effect of botulinum toxin type A on spasticity
was 93% (95% CI 0.90 to 0.95, p = 0.00) and functionality resulted in 64% (95% CI, : 0.40 to
0.89, p = 0.00) for the dressing domain; with 69% (95% CI: 0.42 to 0.96, p = 0.00) for
hygiene; 69% (95% CI 0.46 to 0.92, p = 0.00) for upper limb position and 79% higher (95% CI
0.68 to 0.90, p = 0, The results showed a high heterogenicity between the studies, probable
publication bias for the funnel plot (t = 2, 95% CI = 0.4-8, p = 0.05) and the results suggest a
positive association between the effect of botulinum toxin type A on spasticity in MMSS and
MMII post-stroke, highlighting the Dysport formulation, followed by Botox and finally Xeomin,
besides the improvement in functionality with emphasis on the pain domain, after hygiene and
positioning of the upper limb. / O Acidente Vascular Cerebral (AVC) continua sendo uma das grandes preocupações da
atualidade. É uma doença intimamente relacionada ao declínio da capacidade funcional e
qualidade de vida, e o quadro clínico é variado, apresentando como uma das sequelas,
hemiparesia ou hemiplegia espástica. A toxina botulínica tipo A, age através do bloqueio da
transmissão neuromuscular via inibição da liberação de acetilcolina e é um tratamento bem
estabelecido para espasticidade pós-AVC. Na literatura não há resultados unificados, para o uso
da Toxina Botulínica Tipo A com formulações, como BOTOX/DYSPORT/XEOMIN, o que justifica a
reunião de resultados de estudos já produzidos, com vista à construção de conhecimento
atualizado, pela heterogenicidade dos estudos quanto à aplicabilidade da toxina. Através de
uma revisão sistemática da literatura seguida de metanálise, objetivou-se apresentar evidências
a partir de ensaios clínicos sobre os efeitos da Toxina Botulínica Tipo A
(BOTOX/DYSPORT/XEOMIN) na espasticidade de membros superiores e inferiores e sua
influência na funcionalidade em pacientes sequelados de AVC. Trata-se de pesquisa documental,
em três etapas: títulos, resumos e texto completo, para a qual foi realizada busca em bases de
dados eletrônicos, nos idiomas em inglês, espanhol e português, utlizando a Escala Modificada
de Ashworth e Disability Assessment Scale (DAS), restringindo dados dos últimos 10 anos. Os
artigos elegíveis preeencheram critérios de inclusão e exclusão. Sendo assim, inclui-se 18
estudos, com um total de 2573 pacientes (Submetidos à toxina: n= 2112; Não submetido à
toxina, n= 460). A qualidade dos estudos foi avaliada por meio da Escala de Newcastle-Ottawa.
Analisou-se a existência de viés de publiação pelo funnel plot. Os dados de interesse foram
extraídos e direcionados a uma tabela para o cálculo da razão de frequência e odds ratio dos
resultados. Para a execução da meta-análise foi utlizado o software STATA IC/64 versão 16.1. A
estimativa global da freqüência do efeito da toxina botulínica tipo A na espasticidade foi de 93%
(IC a 95%: 0,90 a 0,95; p= 0,00) e da funcionalidade resultou em 64% (IC a 95%: 0,40 a
0,89; p=0,00) para o domínio vestir; com 69% (IC a 95%: 0,42 a 0,96; p=0,00) para higiene;
69% (IC a 95%: 0,46 a 0,92; p=0,00) para posição do membro superior e a maior 79% (IC a
95%: 0,68 a 0,90; p=0,06) relacionado a dor.As conclusões mostraram alta heterogenicidade
entre os estudos, provável viiés de publicação pelo funnel plot (t=2; IC 95%=0,4-8; p=0,05) e
os resultados sugerem associação positiva entre o efeito a toxina botulínica tipo A na
espasticidade em MMSS e MMII pós- AVC, destacando a formulação Dysport, seguida de Botox
e por fim Xeomin, além da melhora na funcionalidade com ênfase no domínio dor, depois
higiene e posicionamento do membro superior.
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Efeito da toxina botulínica tipo A na viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos saudáveis, expostos à fumaça de cigarro e diabéticos / Effect of botulinum toxin type A on cutaneous flap viability in diabetic, tobacco-exposed, and healthy ratsCristina Pires Camargo 01 December 2014 (has links)
Introdução: Os autores estudaram o efeito da toxina botulinica tipo A (BontA) na viabilidade de retalhos cutâneos em ratos saudáveis, expostos à fumaça de cigarro e diabéticos. Material e métodos: Foram avaliados 90 ratos Wistar machos com peso variando entre 170 a 469 g (média 282,56 g). Esses animais foram divididos em seis grupos: saudáveis com aplicação de solução fisiológica (SF) (C1), saudáveis com aplicação de Toxina botulínica tipo A (BontA) (C2), expostos à fumaça de cigarro com aplicação de SF (T1), expostos à fumaça de cigarro com aplicação de BontA (T2), diabéticos com aplicação de SF (D1) e diabéticos com aplicação de BontA (D2). Os ratos pertencentes ao grupo exposição à fumaça de cigarro foram expostos por um período de 28 dias duas vezes ao dia ininterruptamente. O Diabete foi induzido pela injeção, intravenosa de estreptozotocina (55 mg/Kg) 56 dias antes do início dos procedimentos. Sete dias antes da realização do retalho cutâneo foi injetado ao longo do retalho, BontA (20u) ou SF 0,9%, de acordo com o subgrupo ao qual o animal foi alocado. Foi realizado procedimento para obtenção de retalho cutâneo dorsal (3x10 cm) e no sétimo pósoperatório os retalhos foram fotografados e a seguir realizada eutanásia. As fotografias foram digitalizadas e analisadas pelo programa Image J®, através do qual foi aferido área viável e área total. Através do programa Excel® foi calculado a razão da área viável/área total dos retalhos dorsais dos animais. A seguir foi coletado amostra de tecido com dimensões de 0,4x5 cm, para análise das arteríolas (lúmen, diâmetro, espessura média da parede arteriolar e razão do lúmen/espessura média), segundo método de estereologia. Resultados: A razão de área viável/área total apresentou diferença significativa no grupo controle tratado com BontA, (C2 x C1; 0,9 ± 0,1 vs 0,67 ± 0,15, p= 0,001). O mesmo comportamento foi observado no grupo diabete que recebeu a aplicação de BontA (D2 x D1 groups; 0,97±0,2 vs 0,61±0,24, p=0,018). O grupo exposto à fumaça de cigarro não apresentou diferença estatística. À estereologia, não houve diferença da avaliação miscrocópica dos grupos controle e expostos à fumaça de cigarro. O grupo diabete mostrou diferença estatística nos animais que receberam a aplicação de BontA em relação os que receberam SF, lúmen (p=0,004), diâmetro (p=0,05), razão lúmen/espessura média (p=0,003). Conclusão: a toxina botulínica tipo A aumentou a viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos sadios e diabéticos no sétimo pós-operatório. Houve aumento do lúmen, diâmetro, razão do lúmen/ espessura média dos retalhos cutâneos dos animais diabéticos / Background: Botulinum toxin A (BoNTA) might be effective in reducing skin flap necrosis. This study investigated BoNTA influence on skin flap viability in healthy, tobacco-exposed and diabetic rats. Methods: Ninety male Wistar rats (170 a 469 g) were randomly divided into six groups: control+saline solution (C1), control+BoNTA (C2), tobacco-exposed+saline solution (T1), tobacco-exposed+BoNTA (T2) diabetes+saline solution (D1) and diabetes+BoNTA (D2). A dorsal random skin flap (3 × 10 cm) was performed on each rat. Total flap and necrosis areas were measured through macroscopic evaluation using ImageJ® software. Survival area /total area ratio was calculated. After euthanasia skin flap samples were collected for stereological assessment. Lumen, diameter, wall thickness, and lumen/wall thickness ratio of all arterioles along the panniculus carnosus were measured. Results: Survival flap area/total flap area ratio increased in control group with BoNTA injection compared with control animals injected with saline solution (C2 x C1 groups; 0.9 ± 0.1 vs 0.67 ± 0.15, p= 0.001). A similar result was found in the diabetic group injected with BontA when compared with the diabetic group injected with saline solution (D2 x D1 groups; 0.97±0.2 vs 0.61±0.24, p=0.018). We did not observe any difference in skin flap viability in the tobacco-exposed groups (T1 x T2 groups; 0.64± 0.21 vs 0.74±0.24, p=0.871)). Lumen(p=0.004), diameter(p=0.05) and lumen/wall thickness ratio (p=0.003) were increased in diabetic BoNTA-treated animals compared with diabetic animals injected with saline solution. This effect was not observed in control groups or in the tobacco-exposed groups. Conclusion: BoNTA increased skin flap viability in control and diabetic rats on the seventh postoperative day and resulted in increased lumen, diameter, and lumen/wall thickness ratio in the diabetic animals
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Avaliação do efeito da toxina botulínica no lado são em pacientes com paralisia facial de longa duração / Evaluation of the botulinum toxin effect in the healthy side of patients with long-standing facial paralysisAlessandra Grassi Salles 22 November 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A paralisia facial de longa duração cursa com déficit funcional e estético, responsáveis por distúrbios psicológicos e prejuízo na qualidade de vida. Mesmo técnicas cirúrgicas modernas de reanimação conseguem restabelecer apenas parcialmente a movimentação emocional e a simetria entre as hemifaces. A toxina botulínica tipo A provoca paralisia muscular flácida reversível, corrigindo desequilíbrios entre músculos agonistas hipoativos e antagonistas relativamente hiperativos. Não há na literatura séries padronizadas com mais de 10 pacientes com paralisia facial tratados por meio da aplicação de toxina botulínica no lado são a fim de obter maior simetria na dinâmica facial na região da boca. MÉTODOS: Este estudo prospectivo teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento adjuvante com toxina botulínica no lado são de 25 pacientes com paralisia facial de longa duração, previamente tratados cirurgicamente. O tempo de seguimento foi de 6 meses. Foram métodos de avaliação escala clínica padronizada, grau de satisfação do paciente, Índices de Função Física (IFF) e de Bem-Estar Social (IBES) e eletromiografia de superfície. A dose total de toxina botulínica variou de 15 a 69 U, média 37,9 ± 5,4 U. Dezesseis pacientes apresentaram efeitos adversos com duração média de 14,1 ± 7,3 dias, incluindo dificuldade para articular palavras, beber, mastigar e se adaptar à redução do sorriso. RESULTADOS: 1) Houve redução significante da assimetria entre as hemifaces, de 48,4% após 1 mês e 16,8% aos 6 meses. O ganho de simetria após 1 mês ocorreu em decorrência da diminuição do movimento do lado são, combinada à melhora da avaliação do lado paralisado. Aos 6 meses, com a perda do efeito clínico da toxina botulínica, a nota do lado são voltou a ser semelhante à do pré-tratamento. A redução de assimetria nessa fase ocorreu devido à melhora significante do lado paralisado em relação ao pré-tratamento. 2) A avaliação subjetiva do paciente em relação à simetria apresentou aumento significante, 1 mês e 6 meses em relação ao pré-tratamento. 3) Houve aumento do IFF ao longo do tempo, porém não significante. O IBES apresentou aumento significante aos 6 meses, comparado ao pré-tratamento. 4) Um mês após a aplicação, o efeito da toxina botulínica levou à diminuição significante do potencial de ação do lado não-paralisado. Após 6 meses, o valor voltou a ser semelhante ao do pré-tratamento. CONCLUSÕES: O tratamento proposto permitiu, com técnica minimamente invasiva, obter melhor simetria facial estática, evidenciada pela posição do ângulo da boca, do filtro labial, dos sulcos nasogenianos, do nariz e do supercílio, e melhor simetria dinâmica, principalmente ao sorrir, falar, na exposição dos dentes e na movimentação facial como um todo. Mesmo após a perda do efeito clínico da droga aos 6 meses, houve 18% de melhora da avaliação clínica do lado paralisado em relação ao pré-tratamento, e melhora dos índices de satisfação e qualidade de vida dos pacientes. / INTRODUCTION: Long-standing facial paralysis presents with functional and aesthetic deficits, which are responsible for psychological disturbances and life quality impairment. Even after modern facial reanimation surgical techniques, the emotional movement and the symmetry of the hemifaces is only partially restablished. Botulinum toxin type A causes reversible flacid muscle paralysis, thus correcting imbalances among hypoactive agonists and relatively hyperactive antagonists. There are no standardized series in the literature with more than 10 facial paralysis patients treated with botulinum toxin injection in the non-paralysed side in the mouth area, with the objective of obtaining better dynamic facial symmetry. METHODS: This prospective study had the objective of evaluate, with 6 months follow-up, the effects of the adjuvant treatment using botulinum toxin in the healthy hemiface of 25 patients with long-standing facial paralysis, previously treated surgically. The methods of evaluation were a standardized clinical scale, the patients degree of satisfaction, the Physical Function and Social/well-being Function subscales of the Facial Disability Index and surface electromyography. Total botulinum toxin dose varied from 15 to 69 U, mean 37,9 ± 5,4 U. Sixteen patients presented adverse effects with mean duration time 14,1 ± 7,3 days, including difficulty in speaking, drinking, eating and adapting to the reduced smile. RESULTS: 1) There was significant reduction of facial asymmetry, of 48,4% at 1 month and of 16,8% at 6 months post-treatment. The better symmetry 1 month post-treatment was consequent to reduced movement on the non-paralysed side combined to better evaluation on the paralysed side. At 6 months, the non-paralysed side had similar grading than that of pre-treatment, showing absence of clinical effect of the toxin. At this time, the asymmetry reduction was due to significant increase in the evaluation of the paralysed side in relation to the pre-treatment. 2) Patients satisfaction with facial symmetry showed significant increase, 1 month and 6 months post-treatment. 3) The Physical Function Index increased, but not significantly. The Social/well-being Function Index showed significant increase at 6 months compared to pre-treatment. 4) There was significant decrease in the action potential of the non-paralysed side one month post-injection of the botulinum toxin. After 6 months, the value returned to baseline. CONCLUSIONS: The proposed treatment allowed, with minimally invasive technique, better facial symmetry at rest, evidenced by better mouth, nose and brow position, and on facial movement as a whole, especially when smiling, speaking or exposing teeth. Even after the loss of the clinical effect of the drug at 6 months, there was an 18% increase in the clinical evaluation of the paralysed side in relation to pre-treatment, and increase in the satisfaction and quality of life indexes.
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Correlação entre a espessura da parede vesical e os achados urodinâmicos em pacientes com lesão medular traumática. Avaliação da influência das alterações morfológicas da bexiga nos resultados da injeção de toxina botulínica tipo-A no detrusor / Association between the bladder wall thickness and urodynamic findings in patients with spinal cord injury. Evaluation of the influence of the morphological changes of the bladder on the results of botulinum toxin type-A injection in the detrusorJosé Ailton Fernandes Silva 08 April 2013 (has links)
Medir a espessura da parede vesical (EPV) através da ultrassonografia, correlacioná-la com os parâmetros urodinâmicos e avaliar o papel destes parâmetros para lesão do trato urinário superior. Avaliar também o papel das alterações da forma da bexiga nos resultados de injeção de toxina botulínica tipo-A (BTX-A) no detrusor em pacientes com lesão medular traumática (LMT). Trata-se de dois estudos. O primeiro é um estudo transversal de 272 pacientes com LMT submetidos à ultrassonografia renal e de bexiga e estudo urodinâmico. A parede anterior da bexiga foi medida e comparada com os dados urodinâmicos. A cistografia foi realizada em 57 pacientes. O segundo foi um estudo prospectivo avaliando os resultados da injeção de BTX-A no detrusor em 27 pacientes considerando os achados urodinâmicos (pré e pós procedimento) e as deformidades da bexiga (cistografia). A média da EPV foi de 3,94 mm e foi estatisticamente maior em pacientes com hiperatividade detrusora neurogênica associada à dissinergia vesicoesfincteriana (HDN/DVE), em comparação com aqueles sem DVE (p<0,001). Essa média também foi maior em pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O (p<0,001). A média da pressão detrusora máxima (Pdet Max) foi estatisticamente maior nos pacientes com refluxo vesicoureteral (RVU) em comparação com aqueles sem RVU (100,7 vs 61,2 cmH2O respectivamente, p=0,022). Pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O apresentaram prevalência de hidronefrose 4,2 vezes maior, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O. Não houve associação estatística entre EPV e hidronefrose ou RVU. Vinte e sete pacientes foram submetidos à injeção de BTX-A no detrusor. A média de tempo de continência urinária foi de 8 meses. Nove pacientes (33,3%) tinham forma vesical alterada e 8 casos (29,6%) tinham divertículos. A capacidade cistométrica máxima, Pdet max, volume reflexo e complacência não apresentaram diferença significativa na presença de divertículos ou alteração da forma. O aumento da EPV está associado à complacência < 20 mL/cmH2O e HDN/DVE em pacientes com LMT. No entanto, não houve relação entre a EPV e hidronefrose ou RVU. Baixa complacência e HDN/DVE são os principais fatores de risco para dano ao trato urinário superior. A presença de divertículos ou alteração da forma vesical não influenciou nos resultados após injeção de BTX-A no detrusor. / To investigate the ultrasonographic bladder wall thickness (BWT), urodynamic parameters and evaluate the role of such measurements for the upper and lower urinary tract deterioration and also assess the role of changes in bladder shape in the outcome of botulinum toxin type A (BTX-A) into the detrusor in patients with spinal cord injury (SCI). There are two studies. First study was a cross-sectional study involving two hundred and seventy two patients with SCI who underwent renal and bladder ultrasonography and urodynamic evaluation. The anterior bladder wall was measured and compared to urodynamic data. Cystography was done in 57 patients. The second was a prospective study about injection of BTX-A into the detrusor performed in 27 patients considering urodynamic parameters and cystography findings. Mean BWT was 3.94 mm. BWT was statistically higher in patients with neurogenic detrusor overactivity associated to detrusor sphincter dyssynergia (NDO/DSD) and in those with compliance < 20 mL/cmH2O. Patients with low compliance (< 20 mL/cmH2O), had 4.2 times higher prevalence of hydronephrosis, compared to patients with compliance ≥ 20 mL/cmH2O. Mean of Pdet max was statistically higher in patients with vesicoureteral reflux (VUR) compared to those without (100.7 vs 61.2 cmH2O respectively, p=0.022). There was no statistical association between BWT and hydronephrosis or VUR. Twenty seven patients underwent injection of BTX-A into the detrusor. The average time of urinary continence was 8 months. Nine patients (33.3%) had altered bladder shape and 8 cases (29.6%) had diverticula. The maximum cystometric capacity, NDO, reflex volume and compliance showed no statistically significant difference in the presence of diverticula or altered bladder shape. Increased BWT is associated with low compliance and NDO/DSD in patients with SCI. However, there was no relationship between BWT and hydronephrosis or VUR. Low compliance and NDO/DSD are the main risk factors for the upper urinary tract damage. The presence of diverticula or changes in bladder shape did not influence the results after injection of BTX-A into the detrusor.
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AVALIAÇÃO DE POTÊNCIA DE TOXINA BOTULÍNICA TIPO A POR ENSAIOS BIOLÓGICOS E MÉTODO POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA EM FASE REVERSA / POTENCY EVALUATION OF BOTULINUM TOXIN TYPE A BY BIOASSAYS AND REVERSE-PHASE LIQUID CHROMATOGRAPHY METHODFreitas, Guilherme Weber de 26 February 2015 (has links)
Botulinum toxin type A (BTTA) is a polypeptide with 1296 amino acids and its used in some pathologies like hyperhidrosis and migraine, but the cosmetic area is the most important application. BTTA is produced from broth-culture synthesized by the Clostridium botulinum as a single peptide with 150 kDa. Reversed-phase liquid chromatography (RP-LC) method was developed and validated for the assessment of botulinum toxin type A in biopharmaceutical formulations. A RP-LC method was carried out on a Zorbax 300 SB C18 column (150 mm x 4.6 mm i.d.), maintained at 45 ºC. The mobile phase A consisted of 0.05 M sodium sulphate buffer, pH 2.8, and the mobile phase B was acetonitrile, run isocratically at flow rate 0.3 mL/min. Cromatographic separation was obtained with retention time of 11.4 min, and was linear over the concentration range of 0.2-100 IU/mL (r2 = 0.9999) with photodiode array (PDA) detection at 214 nm. The limits of detection and quantitation were 0.04 and 0.16 IU/mL, respectively. Specificity was established in degradation studies, which also showed that there was no interference of the excipients. Equally, the accuracy was 100.31% with bias lower than 0.80%. The method was correlated with in vivo and in vitro bioassays. Moreover, the in vitro cytotoxicity test of related proteins and higher molecular weight forms showed significant differences (p <0.05) compared to intact molecule. The validated methods were applied for the determination of BTTA in biopharmaceutical-derived products, giving mean values of the estimated content/potencies 1.16% lower compared to the in vivo bioassay. It is concluded that represents a contribution to establish new alternatives to monitor stability, quality control and thereby assure efficacy of the biotechnology-derived product. / A toxina botulínica tipo A (BTTA) é um polipeptídio constituído de 1296 aminoácidos e é recomendada para patologias, como hiperhidrose e enxaqueca, mas é especialmente usada como cosmético. A toxina botulínica é produzida através do processo de fermentação bacteriana e após sucessivas etapas de purificação resulta em uma proteína com 150 kDa responsável pelo seu efeito biológico. No presente trabalho foi desenvolvido e validado método por cromatografia líquida em fase reversa (CL-FR) para a avaliação de potência de BTTA em formulações de produtos biofarmacêuticos. No método foi utilizada coluna Zorbax 300 SB C18 (150 mm x 4,6 mm d.i.), mantida a 45 ºC. A fase móvel A foi constituída por tampão sulfato de sódio 0,05 M, pH 2,8, e a fase móvel B por acetonitrila, eluídas em vazão isocrática de 0,3 mL/min. O método utilizou detector de arranjo de diodos (DAD) a 214 nm. A separação cromatográfica foi obtida em 11,4 min, sendo linear na faixa de concentração de 0,2-100 UI/mL (r2 = 0,9999). Os limites de detecção e quantificação foram 0,04 e 0,16 UI/mL, respectivamente. A especificidade foi avaliada em estudos de degradação, que também demonstraram que não houve interferência dos excipientes. A exatidão foi 100,31 com bias inferior a 0,80. O método validado foi correlacionado com bioensaios in vivo e in vitro. Além disso, realizou-se o teste de citotoxicidade in vitro das formas degradadas, as quais apresentaram diferença significativa em relação a forma intacta (p <0,05). O método proposto foi aplicado para avaliação da potência de BTTA em formulações biofarmacêuticas, e os resultados foram comparados com o bioensaio in vivo, observando-se diferença das médias de teor/potência de 1,16% inferior para o método cromatográfico. Contribuíu-se assim para estabelecer procedimentos que aprimoram a caracterização ou o controle da qualidade, garantindo a segurança e eficácia do produto biotecnológico.
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Correlação entre a espessura da parede vesical e os achados urodinâmicos em pacientes com lesão medular traumática. Avaliação da influência das alterações morfológicas da bexiga nos resultados da injeção de toxina botulínica tipo-A no detrusor / Association between the bladder wall thickness and urodynamic findings in patients with spinal cord injury. Evaluation of the influence of the morphological changes of the bladder on the results of botulinum toxin type-A injection in the detrusorJosé Ailton Fernandes Silva 08 April 2013 (has links)
Medir a espessura da parede vesical (EPV) através da ultrassonografia, correlacioná-la com os parâmetros urodinâmicos e avaliar o papel destes parâmetros para lesão do trato urinário superior. Avaliar também o papel das alterações da forma da bexiga nos resultados de injeção de toxina botulínica tipo-A (BTX-A) no detrusor em pacientes com lesão medular traumática (LMT). Trata-se de dois estudos. O primeiro é um estudo transversal de 272 pacientes com LMT submetidos à ultrassonografia renal e de bexiga e estudo urodinâmico. A parede anterior da bexiga foi medida e comparada com os dados urodinâmicos. A cistografia foi realizada em 57 pacientes. O segundo foi um estudo prospectivo avaliando os resultados da injeção de BTX-A no detrusor em 27 pacientes considerando os achados urodinâmicos (pré e pós procedimento) e as deformidades da bexiga (cistografia). A média da EPV foi de 3,94 mm e foi estatisticamente maior em pacientes com hiperatividade detrusora neurogênica associada à dissinergia vesicoesfincteriana (HDN/DVE), em comparação com aqueles sem DVE (p<0,001). Essa média também foi maior em pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O (p<0,001). A média da pressão detrusora máxima (Pdet Max) foi estatisticamente maior nos pacientes com refluxo vesicoureteral (RVU) em comparação com aqueles sem RVU (100,7 vs 61,2 cmH2O respectivamente, p=0,022). Pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O apresentaram prevalência de hidronefrose 4,2 vezes maior, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O. Não houve associação estatística entre EPV e hidronefrose ou RVU. Vinte e sete pacientes foram submetidos à injeção de BTX-A no detrusor. A média de tempo de continência urinária foi de 8 meses. Nove pacientes (33,3%) tinham forma vesical alterada e 8 casos (29,6%) tinham divertículos. A capacidade cistométrica máxima, Pdet max, volume reflexo e complacência não apresentaram diferença significativa na presença de divertículos ou alteração da forma. O aumento da EPV está associado à complacência < 20 mL/cmH2O e HDN/DVE em pacientes com LMT. No entanto, não houve relação entre a EPV e hidronefrose ou RVU. Baixa complacência e HDN/DVE são os principais fatores de risco para dano ao trato urinário superior. A presença de divertículos ou alteração da forma vesical não influenciou nos resultados após injeção de BTX-A no detrusor. / To investigate the ultrasonographic bladder wall thickness (BWT), urodynamic parameters and evaluate the role of such measurements for the upper and lower urinary tract deterioration and also assess the role of changes in bladder shape in the outcome of botulinum toxin type A (BTX-A) into the detrusor in patients with spinal cord injury (SCI). There are two studies. First study was a cross-sectional study involving two hundred and seventy two patients with SCI who underwent renal and bladder ultrasonography and urodynamic evaluation. The anterior bladder wall was measured and compared to urodynamic data. Cystography was done in 57 patients. The second was a prospective study about injection of BTX-A into the detrusor performed in 27 patients considering urodynamic parameters and cystography findings. Mean BWT was 3.94 mm. BWT was statistically higher in patients with neurogenic detrusor overactivity associated to detrusor sphincter dyssynergia (NDO/DSD) and in those with compliance < 20 mL/cmH2O. Patients with low compliance (< 20 mL/cmH2O), had 4.2 times higher prevalence of hydronephrosis, compared to patients with compliance ≥ 20 mL/cmH2O. Mean of Pdet max was statistically higher in patients with vesicoureteral reflux (VUR) compared to those without (100.7 vs 61.2 cmH2O respectively, p=0.022). There was no statistical association between BWT and hydronephrosis or VUR. Twenty seven patients underwent injection of BTX-A into the detrusor. The average time of urinary continence was 8 months. Nine patients (33.3%) had altered bladder shape and 8 cases (29.6%) had diverticula. The maximum cystometric capacity, NDO, reflex volume and compliance showed no statistically significant difference in the presence of diverticula or altered bladder shape. Increased BWT is associated with low compliance and NDO/DSD in patients with SCI. However, there was no relationship between BWT and hydronephrosis or VUR. Low compliance and NDO/DSD are the main risk factors for the upper urinary tract damage. The presence of diverticula or changes in bladder shape did not influence the results after injection of BTX-A into the detrusor.
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