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Glamour e sombras na expatriação de executivos e executivas globais: intercorrências no trabalho e na família

Spanger, Maria Aparecida Fleury Costa 21 September 2012 (has links)
CAPES / A presente tese trata da expatriação de profissionais qualificados, chamados de executivos/as globais. Naturalizada pela sociedade, a prática da expatriação promove alterações significativas no modo de trabalhar e de viver destes profissionais, transbordando para a vida de seus cônjuges e filhos. Como objetivo geral pretendeu-se identificar a influência das vivências de expatriação na atuação profissional e pessoal do executivo e da executiva global e de seus cônjuges. A pesquisa empírica, realizada no Brasil e na França buscou demonstrar, no contexto da globalização, como os/as executivos/as globais concebem e administram a imbricação entre o trabalho e a família no processo da expatriação. A pesquisa baseou-se em uma abordagem qualitativa, de natureza interpretativista, visando resgatar o universo simbólico das representações, dos significados, da subjetividade e intencionalidade dos sujeitos da pesquisa. Para ancorar a interpretação do conjunto de dados coletados foi utilizado um aporte teórico transdisciplinar, de cunho crítico, envolvendo a antropologia, a sociologia, a economia e a filosofia. Foi possível constatar uma expressiva diferença entre o discurso das empresas transnacionais sobre a expatriação e a realidade daqueles que a vivenciam – os/as executivos/as, seus cônjuges e filhos, o que revelou lacunas, tanto na preparação quanto no acompanhamento dos profissionais na expatriação. A mobilidade internacional requerida dos/as executivos/as globais pelas empresas transnacionais é ancorada pelo suporte oferecido pela família, resultando, entre outras consequências, em rupturas nas carreiras profissionais dos cônjuges. A expatriação oferece oportunidades de carreira e ganhos materiais, mas promove simultaneamente um comprometimento da saúde física e psíquica da família e das relações de conjugalidade e parentalidade. Constatou-se que a reduzida intensidade das trocas culturais no ambiente de trabalho e na vida social na expatriação, é tributária de uma concepção instrumental reducionista, presente nos programas de gestão de mobilidade internacional de empresas transnacionais. / The present thesis deals with the expatriation of qualified professionals, called global executives. Taken for granted by society, the practice of expatriation promotes significant changes in the way to work and living of these professionals, overflowing to the life of their spouses and children. The main objective of this thesis is to identify the influence of the expatriation experiences on the professional and personal actuation of the global executives and their spouses. The empirical survey conducted in Brazil and France demonstrates how global executives conceive and manage the imbrications between work and family during the expatriation process. The research was based on a qualitative approach, of hermeneutic nature, aiming to rescue the symbolic universe of the representations, meanings, subjectivity and willfulness of the subjects of this study. The interpretation of the collected data set was anchored on a transdisciplinary theoretical approach, involving anthropology, sociology, economy and philosophy. It was possible to note a significant difference between the discourse of the transnational companies on expatriation and the reality of those who experienced it - the global executives and their families, which revealed gaps, both in preparation and in the monitoring of the professionals in expatriation. The required international mobility of global executives is anchored by the support offered by their families, resulting, among other consequences, in ruptures in the professional career of actives spouses. While expatriation offers career opportunities and wealth, it also compromises the physical and psychical health of the family and the relations of conjugality and parenting of these professionals. It was noted that the reduced intensity of cultural exchanges in the workplace and in social life during the expatriation is considered as the result of a reductionist instrumental conception, present in the management programs of the transnational companies.
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Interfaces entre o trabalho e a família e os vínculos organizacionais: explorando a tríade família-trabalho-organização

Aguiar, Carolina Villa Nova 04 July 2016 (has links)
Submitted by Carolina Aguiar (carol_aguiar@terra.com.br) on 2016-08-01T12:12:55Z No. of bitstreams: 1 TESE_CarolinaAguiar.pdf: 3322047 bytes, checksum: 97fb54948e2633d5394f65eb4f25eb1a (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2017-05-29T14:53:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_CarolinaAguiar.pdf: 3322047 bytes, checksum: 97fb54948e2633d5394f65eb4f25eb1a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-29T14:53:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_CarolinaAguiar.pdf: 3322047 bytes, checksum: 97fb54948e2633d5394f65eb4f25eb1a (MD5) / FAPESB / A presente tese nasce da intenção de oferecer uma contribuição ao campo de estudo do comportamento humano nas organizações, mais especificamente das diferentes formas de vinculação do indivíduo com a organização na qual está inserido, tendo como ponto de partida o pressuposto de que tal comportamento não deve ser explicado exclusivamente com base em variáveis ocupacionais e organizacionais. Para tal, optou-se pela utilização de construtos oriundos do campo das interfaces entre o trabalho e a família, já que eles representam variáveis que não são exclusivas do ambiente de trabalho, mas também não são totalmente desvinculadas dele. Para a condução do estudo, dois vínculos organizacionais foram contemplados – o comprometimento e o entrincheiramento organizacional – sendo a sua escolha pautada na necessidade de continuidade de uma agenda de pesquisa que pretende melhor delimitar esses vínculos, tendo no estudo de seus antecedentes uma etapa importante e urgente. No campo das interfaces entre trabalho e família, dois construtos também foram contemplados: o conflito trabalho-família e a interface positiva entre trabalho e família. Trata-se de duas perspectivas antagônicas, mas não excludentes, de compreensão das formas como a combinação dessas duas esferas da vida pode ser percebida pelos indivíduos. Diante disso, a tese traçou como objetivo geral avaliar o potencial dos construtos relativos às duas perspectivas sobre a interface trabalho-família de contribuírem para ampliar a delimitação empírica entre os vínculos de comprometimento e entrincheiramento organizacional. Para alcançá-lo, entretanto, algumas etapas preliminares revelaram-se imprescindíveis, envolvendo a análise conceitual das interfaces entre trabalho e família e, ainda, a proposta de instrumentos de medida adequados para a população brasileira. Participaram do estudo um total de 646 trabalhadores de diferentes organizações e segmentos ocupacionais. Dois instrumentos de pesquisa foram utilizados: o primeiro deles foi composto por escalas relativas à interface positiva entre trabalho e família e respondido por 200 participantes com o objetivo de alcançar uma versão preliminar da medida a ser proposta. O segundo instrumento, aplicado nos demais 446 participantes, contemplou todos os construtos da pesquisa, contendo as escala de comprometimento organizacional, de entrincheiramento organizacional, do conflito e da interface positiva entre trabalho e família, além de medidas complementares como a escala de suporte organizacional e de adequação familiar e, ainda, de dados sócio-demográficos. Para as análises de validação, foram realizadas análises fatoriais exploratórias (método de extração PAF e rotação direct oblimin) e confirmatórias (através da modelagem por equações estruturais), além de observados os índices de consistência interna. Para as investigações envolvendo as relações entre as interfaces trabalho-família e os vínculos organizacionais, foram utilizadas análises descritivas, regressões lineares múltiplas (método Enter) e, ainda, análises de clusters. O trabalho obteve como principais resultados a proposta de medidas válidas e fidedignas para a mensuração do conflito e da interface positiva entre o trabalho e a família. Além disso, os resultados apontaram que as interfaces entre as duas esferas da vida foram capazes de predizer, de forma significativa, ambos os vínculos organizacionais, apresentando padrões de relações substancialmente distintos com cada um deles. Ademais, foi possível identificar que as interfaces entre o trabalho e a família desempenharam importante papel quando os dois vínculos foram considerados simultaneamente. Conclui-se, portanto, que, a presente tese foi capaz de contribuir de forma significativa com os dois campos de estudo nos quais está inserida, oferecendo evidências adicionais sobre os limites empíricos entre o comprometimento e o entrincheiramento organizacional, além de fortalecer a perspectiva de que os comportamentos humanos na organização devem ser compreendidos com base em variáveis internas e externas ao ambiente de trabalho. / The thesis intends to bring a contribution to the study of human behavior in the organizations, more specifically to the different manners individuals are bonded with the organization in which are inserted, assuming as starting point that behavior must not be exclusively explained based on occupational and organizational variables. With that purpose, this study utilized constructs originated in the work and family interface, once they represent variables not exclusively from the working environment, but also not entirely detached to them. Two organizational linkages served as pillars to the study – commitment and entrenchment – and they have been chosen due to the necessity of a study agenda intended to better delimit those linkages, as well as the urgency and importance of the investigation of their antecedents. In the work and family interface field of study, two constructs were also contemplated: the work-family conflict and the positive interface between work and family. They are opposite perspectives, but not excluding concepts, of understanding the ways the combinations of those two spheres of life may be realized by individuals. In this context, the thesis presents as general goal evaluating the potential of the constructs concerning both perspectives of work and family interface so it contributes to broadening the empiric delimitation between the linkages of organizational commitment and entrenchment. Nevertheless, in order to achieve it, specific preliminary steps are essential, which involve the conceptual analysis of work and family interface, as well as the proposal of adequate measuring instruments to the Brazilian population. The study comprised a total of 646 workers from different organizations and occupational sectors. Two research instruments were utilized: the first one was formed by scales regarding the positive work and family interface and was answered by 200 participants to achieve a preliminary version of the measures to be proposed. The second instrument, applied to the remaining 446 participants, comprised all constructs from the research, including the organizational commitment, organizational entrenchment and positive work and family interface scales, as well as complementary measures such as the organizational support scale, family adequacy and social-demographic data. For the validation analysis, the study performed exploratory (PAF extraction method and direct oblimin rotation) and confirmatory (via structural equations modeling) factorial analyses, as well as the verification of the internal consistency. For the investigation of the relation between work and family interface and organizational linkages, the study utilized descriptive analyses, multiple linear regressions (Enter method) and cluster analyses. The thesis obtained as main result the proposal of valid and reliable tools for measuring the conflict and the positive interface between work and family. Furthermore, the results indicated that the two spheres of life interface were capable of substantially predicting both organizational linkages, presenting relationship patterns considerably distinct from each of them. Moreover, it was possible to identify that the work and family interfaces perform an important role when two linkages were simultaneously considered. In conclusion, the thesis could significantly contribute with the two fields of study in which it is inserted, offering additional evidences about empirical limits between organizational commitment and entrenchment, along with strengthening the perspective that human behavior in the organizations must be understood based on internal and external variables to the work environment.
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Empreendedorismo e família: quando flexibilizar horários se torna uma sobrecarga para as mulheres

Tanure, Paula Torres 24 February 2014 (has links)
Submitted by Paula Torres Tanure (paulatorrestanure@yahoo.com.br) on 2014-03-25T16:38:04Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Final - última.pdf: 913390 bytes, checksum: 329d95533974878204574a407d75a1f5 (MD5) / Approved for entry into archive by PAMELA BELTRAN TONSA (pamela.tonsa@fgv.br) on 2014-03-25T16:43:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Final - última.pdf: 913390 bytes, checksum: 329d95533974878204574a407d75a1f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-25T17:28:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Final - última.pdf: 913390 bytes, checksum: 329d95533974878204574a407d75a1f5 (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Women’s entrepreneurship, as a considerably new field in company administration, still receives little attention from this area, especially when regarding national publications. The increasing number of women entering entrepreneurship also awakens the interest in knowing what motivated them to undertake this kind of work and the reality of these women who face double or even triple working hours. The search for schedule flexibility in order to spend more time with family leads these women to opting for self-employment as a means of work. This study aimed at analyzing if women’s choice for entrepreneurship is related to the need of conciliating work and family. For the data collection we performed interviews with entrepreneur women of the city of São Paulo and adjacent cities. The interviews showed that they are motivated to entrepreneurship in order to have more time with family, however, in counterpoint, they face work overload. Despite having more time with family, they also long for the development of the business. / O empreendedorismo feminino, como um campo consideravelmente novo em administração de empresas, recebe ainda pouca atenção da área, principalmente quando se trata de publicações nacionais. O crescente número de mulheres ingressantes no empreendedorismo também desperta o interesse em conhecer de perto o que as motivou a empreender e a realidade dessas mulheres que enfrentam duplas e até mesmo triplas jornadas de trabalho. A busca pela flexibilidade de horários para passarem mais tempo com a família faz com que as mulheres optem pelo autoemprego como forma de trabalho. Conduziu-se este estudo, com o objetivo de analisar se a escolha das mulheres pelo empreendedorismo está relacionada à necessidade de conciliar trabalho e família. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas com mulheres empreendedoras da capital paulista e grande São Paulo. As entrevistas, em profundidade, realizadas para este estudo com mulheres empreendedoras, mostrou que elas são motivadas a optarem pelo empreendedorismo para terem mais tempo com a sua família, mas, em contraponto ao benefício de poderem estar mais presentes em momentos da família, elas enfrentam uma sobrecarga de trabalho. No entanto, apesar de desejarem ter mais tempo para a família, elas também almejam o crescimento do negócio.
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Fatores de risco ao envolvimento materno com filhos préescolares : associações com estresse e burnout

Zanfelici, Tatiane Oliveira 11 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2359.pdf: 1333601 bytes, checksum: b4596b8e9cd0eee7eec054d789340ba3 (MD5) Previous issue date: 2009-03-11 / Universidade Federal de Sao Carlos / Healthy infant development greatly depends on the quality of interactions between the children and their primary caregivers. In its turn, based on Bronfrenbrenner´s bioecological model, parental involvement is affected by the responsibilities and relationships that parents must attend to in various spheres of their lives, which can contribute to the intensification or distancing of the parent-child relationship. As such, it is hypothesized that the parents jobs can have a positive or negative influence on their children s development, depending on the frequency with which job-related demands interfere with their family involvement, generating insatisfaction and stress. The effect of such problems should be even more intense when occupational stress is extreme and chronic, leading to burnout. In view of the importance of identifying factors that can affect the quality of parental involvement, the overall objective of this study was to examine the relationships that exist among stress, burnout and parental involvement among mothers whose children attend preschool. In total, 56 working mothers were interviewed, whose children (between three and five years old) attended a public daycare for at least half days. Using instruments previously tested in other studies, measures were made of the frequency of demands in the family and work spheres and of conflicts between these demands, of the adequacy of various practical resources (support provided by their husband and other relatives) and psychological resources (work satisfaction, perception of the adequacy of their family role performance) to help them deal with these demands, and of the results of the stress process on the well-being of the mothers (stress and burnout symptoms) and on their involvement with the target child. Mothers who reported spending a greater number of hours on domestic chores had higher stress and burnout scores and made lower evaluations of the frequency of their involvement with the target child. In addition, on days with a heavy workload, the respondents reported that they had less frequent positive parenting interactions with their child, such as playing and conversing. With respect to stress and burnout, the regression analyses indicated that mothers who said that work demands interfered with their family life had lower job satisfaction at the same time that the more the mothers could allow family tasks to reduce work performance (without losing their jobs), the greater their job satisfaction. The greater the mothers job satisfaction (fewer extra demands and more flexibility) the lower their stress. Reinforcing this, mothers whose job demands interfered more frequently with their family life had less positive perceptions of the adequacy of their parental role performance and presented symptoms of burnout with a higher frequency. These results provide information that contributes to a better understanding of a critical phase in the life of working women, while their children are young, pointing to a need for a widening of the social support network of workers with children in this age group, and for the review of policies and worker s rights, so as to reduce the stress and burden felt by working parents and to promote more positive parenting involvements in the lives of their children. / O desenvolvimento infantil saudável depende significativamente da qualidade das interações entre a criança e seus cuidadores principais. Por sua vez, segundo o modelo bioecológico de Bronfenbrenner, o envolvimento parental é afetado pelas responsabilidades e relacionamentos que os pais mantêm nas diferentes esferas de suas vidas que podem contribuir para a estreitamento ou distanciamento da relação pai-filho. Assim, levanta-se a hipótese de que o trabalho dos pais pode influenciar positiva ou negativamente no desenvolvimento dos filhos, a depender da freqüência com a qual demandas na esfera profissional interfiram no envolvimento familiar, gerando insatisfações e estresse. O efeito destes problemas deveria ser ainda mais intenso quando o estresse ocupacional fosse extremo e crônico, levando ao burnout. Tendo em vista a importância de identificar fatores que podem afetar a qualidade do envolvimento parental, o objetivo geral desta pesquisa foi de examinar as relações entre estresse, burnout e envolvimento parental em mães trabalhadoras, cujos filhos freqüentam escolas infantis. Foram entrevistadas 56 trabalhadoras, mães de filhos de três a cinco anos que freqüentavam uma creche pública em pelo menos meio período. Utilizando instrumentos previamente testados em outros estudos, foram aferidas a freqüência das demandas nas esferas de trabalho e família e dos conflitos entre estas, a adequação de diferentes recursos práticos (apoio recebido do marido e familiares) e psicológicos (satisfação no trabalho, percepção da adequação do desempenho no papel familiar) para lidar com estas demandas e os resultados do processo de estresse para o bem-estar das mães (sintomas de estresse e burnout ) e no seu envolvimento com o filho alvo. Verificou-se que as mulheres que afirmavam dedicar mais horas às atividades domésticas atingiram mais altos escores de estresse e burnout e se avaliaram como estando menos envolvidas com seus filhos alvo. Além disso, em dias de carga de trabalho pesada, as respondentes disseram que interagiam menos com seus filhos em atividades relacionadas ao envolvimento parental positivo, como brincar e conversar. Em relação ao estresse e ao burnout, as análises de regressão apontaram que quanto mais freqüentemente as demandas no trabalho interferiam na vida familiar, menor a satisfação no trabalho, ao mesmo tempo em que mães que puderam deixar demandas familiares reduzirem seu desempenho no trabalho (sem perder o emprego) estavam mais satisfeitas no trabalho. Quanto maior a satisfação no trabalho (menos tarefas extras e maior flexibilidade), menores os escores de estresse. Reforçando isso, quanto mais freqüentes foram as demandas do âmbito profissional que interferiam na família, mais baixa a percepção da adequação do desempenho no papel familiar e mais freqüentes foram os sintomas de burnout. Estes resultados trazem informações que contribuem para uma melhor compreensão de uma fase crítica na vida de mulheres que trabalham enquanto seus filhos são pequenos, apontando para a necessidade de ampliação da rede de suporte social de trabalhadores que têm filhos nessa faixa etária, bem como a revisão de políticas e direitos trabalhistas, a fim de reduzir a sobrecarga e o estresse parental e para promover um envolvimento mais positivo na vida dos filhos.
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Sustentabilidade da vida humana e as possibilidades da divisão sexual do trabalho doméstico

Sartor, Angela Kalckmann Romanó 10 May 2011 (has links)
A sustentabilidade da vida humana, entendida como conjunto de atividades necessárias para o processo de reprodução social e manutenção da vida, por não ser considerada como trabalho produtivo, não tem sido tratada como prioritária para o desenvolvimento da sociedade e do indivíduo. Desenvolvida basicamente por mulheres no ambiente doméstico, é palco de desigualdades e conflitos, onde mulheres que não conseguem dividir responsabilidades vivem a dupla, tripla jornada de trabalho. Esta pesquisa tem como objetivo conhecer quais as estratégias as mulheres curitibanas, que possuem trabalho remunerado fora do lar com exigência de escolaridade de nível médio, estão utilizando para enfrentar este desafio, com quem e com o que podem contar. É uma pesquisa qualitativa-interpretativa, que entrevistou 15 mulheres e procurou entender o significado da divisão sexual do trabalho, isto é, como o trabalho doméstico é dividido entre homens e mulheres de uma mesma família, e qual é a participação do Estado e do empregador. Através dos discursos das entrevistadas percebe-se que o momento é de avanços e permanências, onde a reprodução de comportamentos convive com mudança de valores e atitudes. O modelo predominante da divisão sexual do trabalho, definido por Hirata e Kergoat, é o da conciliação, embora apareçam os modelos tradicionais e de parceria em menor escala. Destaca-se também a participação das avós na emancipação das mulheres mães trabalhadoras, que podem contar com as suas próprias mães, sobretudo quando não conseguem o apoio do Estado e do empregador, por meio de creches para seus filhos. No que se refere às inovações tecnológicas notou-se que contribuíram significativamente como poupadores de tempo e esforço para realização das tarefas domésticas, mas não representam o foco principal na divisão sexual do trabalho. / The sustainability of human life, meaning the activities necessary for the process of social reproduction and life maintenance, as not conceived as productive work has not been treated as a priority for the development of the individual or the society. Performed basically by women in the domestic environment, it is the scene of inequalities and conflicts, in which women who cannot divide responsibilities face a double or triple day work. The object of this research is to know which strategies the working women of Curitiba, holders of a high school diploma, are using to go through this challenge, what services they can be provided and who they can count on. This qualitative and interpretative research has interviewed 15 women and tried to understand the meaning of the gender division of labour i.e. how is domestic work divided between men and women of the same family, and what is the role of the Government and the employer. Their testimonies evidence they are facing times of change and persistency, where the reproductive behaviour coexists with change of values and attitudes. The prevalent model of gender division of labor, defined by Hirata and Kergoat, is the conciliation, although traditional and partnership models also occur in a smaller degree. Grandmothers play a substancial role on the emancipation of the working women. They can count on their own mothers mostly when they cannot get the Government and employer’s support through day-cares for their children. Technological innovations have significantly contributed as time and effort savers for the accomplishment of domestic tasks, but do not quite picture the main focus in the gender division of labour.
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Sustentabilidade da vida humana e as possibilidades da divisão sexual do trabalho doméstico

Sartor, Angela Kalckmann Romanó 10 May 2011 (has links)
A sustentabilidade da vida humana, entendida como conjunto de atividades necessárias para o processo de reprodução social e manutenção da vida, por não ser considerada como trabalho produtivo, não tem sido tratada como prioritária para o desenvolvimento da sociedade e do indivíduo. Desenvolvida basicamente por mulheres no ambiente doméstico, é palco de desigualdades e conflitos, onde mulheres que não conseguem dividir responsabilidades vivem a dupla, tripla jornada de trabalho. Esta pesquisa tem como objetivo conhecer quais as estratégias as mulheres curitibanas, que possuem trabalho remunerado fora do lar com exigência de escolaridade de nível médio, estão utilizando para enfrentar este desafio, com quem e com o que podem contar. É uma pesquisa qualitativa-interpretativa, que entrevistou 15 mulheres e procurou entender o significado da divisão sexual do trabalho, isto é, como o trabalho doméstico é dividido entre homens e mulheres de uma mesma família, e qual é a participação do Estado e do empregador. Através dos discursos das entrevistadas percebe-se que o momento é de avanços e permanências, onde a reprodução de comportamentos convive com mudança de valores e atitudes. O modelo predominante da divisão sexual do trabalho, definido por Hirata e Kergoat, é o da conciliação, embora apareçam os modelos tradicionais e de parceria em menor escala. Destaca-se também a participação das avós na emancipação das mulheres mães trabalhadoras, que podem contar com as suas próprias mães, sobretudo quando não conseguem o apoio do Estado e do empregador, por meio de creches para seus filhos. No que se refere às inovações tecnológicas notou-se que contribuíram significativamente como poupadores de tempo e esforço para realização das tarefas domésticas, mas não representam o foco principal na divisão sexual do trabalho. / The sustainability of human life, meaning the activities necessary for the process of social reproduction and life maintenance, as not conceived as productive work has not been treated as a priority for the development of the individual or the society. Performed basically by women in the domestic environment, it is the scene of inequalities and conflicts, in which women who cannot divide responsibilities face a double or triple day work. The object of this research is to know which strategies the working women of Curitiba, holders of a high school diploma, are using to go through this challenge, what services they can be provided and who they can count on. This qualitative and interpretative research has interviewed 15 women and tried to understand the meaning of the gender division of labour i.e. how is domestic work divided between men and women of the same family, and what is the role of the Government and the employer. Their testimonies evidence they are facing times of change and persistency, where the reproductive behaviour coexists with change of values and attitudes. The prevalent model of gender division of labor, defined by Hirata and Kergoat, is the conciliation, although traditional and partnership models also occur in a smaller degree. Grandmothers play a substancial role on the emancipation of the working women. They can count on their own mothers mostly when they cannot get the Government and employer’s support through day-cares for their children. Technological innovations have significantly contributed as time and effort savers for the accomplishment of domestic tasks, but do not quite picture the main focus in the gender division of labour.
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Trabalho e relacionamentos - encontros e desencontros em espaços diversos: as experiências de servidores do IFES

Bullerhahn, Iria 18 December 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-03-22T15:22:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10973_DISSERTA__O_IRIABULLERJAHN_vers_o final.pdf: 3311017 bytes, checksum: 8beb90c862a85432eab97f98862dd0ac (MD5) Previous issue date: 2017-12-18 / Trabalhar no setor público tornou-se meta de uma grande parcela da população, visando não só a segurança como também outros benefícios que não são propiciados pela contratação baseada na Consolidação das Leis do Trabalho. Em alguns casos, como no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, que possui campus em diversos municípios do Estado, essa busca chegou ao ponto de os profissionais que moram em determinado município fazer concurso ou até mesmo no momento da nomeação aceitar ir para outro local diferente do seu. Essa pesquisa buscou compreender a dinâmica de vida pessoal e de trabalho dos Técnicos Administrativos em Educação (TAE) que estão lotados em campus de cidades do interior. Utilizou-se, para tanto, metodologia quali-quantitativa com triangulação concomitante, do tipo estratégia aninhada. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário sociodemográfico e duas escalas (Significados do Trabalho e Bem-estar Psicológico) enviados a todos os TAE que trabalham em campi do interior, resultando em uma amostra de 125 participantes. De maneira complementar, foram realizadas 18 entrevistas a fim de explorar de forma mais detalhada os resultados obtidos. Os dados recebidos por meio do questionário foram tratados com utilização de estatística descritiva e de análise de conteúdo. Os dados das escalas passaram por Análise Fatorial Exploratória, aplicando-se estatística de Alpha de Cronbach para verificar a consistência interna dos fatores, sendo estes depois tratados por estatística descritiva. A entrevista semiestruturada foi objeto de uma análise de conteúdo, de forma complementar ao questionário. Os resultados quanto ao significado do trabalho para esses TAE mostram que a maioria considera o trabalho como uma das coisas mais importantes da vida. Os dois primeiros pontos na ordem de prioridade em relação ao trabalho e demais esferas da vida foram: família e trabalho. Sobre os Produtos Valorizados do Trabalho, os fatores mais expressivos foram: contato social, auto-expressiva e ambiente adequado, agradável e propício. Em relação às normas societais, os respondentes concordam que o empregado deve ter responsabilidade, ser comprometido e respeitar à hierarquia. Por outro lado, também concordam que tem direito à autonomia, ao desenvolvimento no seu trabalho, devendo a remuneração e as tarefas distribuídas serem justas. Além disso, os empregadores devem cuidar da saúde de seus empregados, como também manter um ambiente de trabalho agradável. Sobre o bem-estar psicológico, verificou-se que é importante trabalhar em um campus do interior, uma vez que isso proporciona um processo contínuo de desenvolvimento, permite seguir um propósito de vida, revelado pelo nível de auto-realização e de relações positivas com os outros. De modo geral, mudar de cidade; enfrentar problemas relacionais, de laços familiares e sociais não impactou nos significados do trabalho atribuído pelos TAE ou em seu bem-estar psicológico. Entretanto, o mesmo não se observa ao se comparar os resultados pelos campi de interior. Essa dissertação foi desenvolvida dentro da linha de pesquisa Gestão de Operações no Setor Público. O produto técnico resultante dessa dissertação consiste em um relatório de sugestões ao IFES de forma a melhorar a permanência dos TAE nesses locais. PALAVRAS-CHAVE: Sentidos e Significados do Trabalho; Bem-estar Psicológico; Trabalho no Interior. / Working in the public sector has become the goal of a large portion of the population, aiming not only for safety but also for other benefits that are not provided by employment based on the Consolidation of Labor Laws. In some cases, such as the Federal Institute of Education, Science and Technology of Espírito Santo, which has a campus in several municipalities of the State, this search has reached the point where the professionals who live in a certain municipality make a competition or even at the time of the appointment accept go somewhere other than yours. This research sought to understand how the Administrative Technicians in Education (TAE) who took office in cities of the interior of Espírito Santo perceive their experiences of life and work and the consequences of these experiences in their work and personal life. Quali-quantitative methodology with concomitant triangulation of the nested strategy type was used. The data were collected through the application of a sociodemographic questionnaire and two scales (Meanings of Work and Psychological Well-being) sent to all the TAE that work on the interior campuses, resulting in a sample of 125 participants. Complementarily, 18 interviews were carried out in order to explore in a more detailed way the results obtained. The data received through the questionnaire were treated using descriptive statistics and content analysis. The scales data were analyzed by Exploratory Factor Analysis, using Cronbach's Alpha statistics to verify the internal consistency of the factors, which were then treated by descriptive statistics. The semi-structured interview was the subject of a content analysis, in a way that complements the questionnaire. The results as to the meaning of the work for these TAE show that most consider work to be one of the most important things in life. The first two points in the order of priority in relation to work and other spheres of life were: family and work. In relation to Valued Products of Work, the most expressive factors were: social contact, selfexpressive and adequate environment, pleasant and conducive. Regarding societal norms, the respondents agree that the employee must be responsible, committed and respect the hierarchy. On the other hand, they also agree that they have the right to autonomy, to development in their work, and the remuneration and the tasks distributed must be fair. In addition, employers must take care of the health of their employees, as well as maintain a pleasant work environment. Regarding the psychological well-being, it was found that it is important to work on a campus of the interior, since it provides a continuous process of development, allows to follow a way of life revealed by the level of self-realization and positive relationships with others. In general, change of city; to deal with relational problems, family and social ties did not impact on the meanings of the work attributed by TAE or on their psychological well-being. However, the same is not observed when comparing the results by indoor campuses. This dissertation was developed within the line of research Operations Management in the Public Sector. The technical product resulting from this dissertation consists of a report of suggestions to the Ifes in order to improve the permanence of the TAE in those places.

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