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Gestantes infectadas pelo HIV: AnÃlise das condutas utilizadas na prevenÃÃo da transmissÃo vertical do VÃrus da ImunodeficiÃncia Humana (HIV) em Fortaleza, Cearà no perÃodo de 1999 a 2001 / HIV infected pregnant women: Analysis of approaches used in the prevention of vertical transmission of Human Immunodeficiency Virus (HIV) in Fortaleza, Cearà in the period 1999-2001Maria do Socorro Cavalcante 17 September 2003 (has links)
In the last 20 years the human immunodeficiency virus (HIV) infection epidemic is presenting all over the world in a growing way the womenâs population. In that context, the HIV transmission from mother to infant appears as one of the challenges for the public health. Several studies are confirming the effectiveness of zidovudine in reduction of HIV transmission from mother to infant. In Brazil, since 1996, the recommendations of the ACTG 076 protocol have begun. In Ceara, the actions were systematized starting from 2000 without, however, being submitted to evaluation. The purpose of this study was to identify pregnant women infected by HIV and to analyze different ways to prevent HIV transmission from mother to infant in the period from 1999 to 2001 in Fortaleza, Ceara. In a first stage, from the databases relationship of the Public Health Central Laboratory and from the Newborn Information System with subsequent active search in subject medical records. After these two stages, 138 women infected by HIV that had their children in public maternities of Fortaleza were identified. The sub-notification found in this study was 70.3% of the cases. Only 47.5% of the pregnant women that accomplished prenatal had the opportunity to accomplish in a correct way all of the stages of the prophylaxis for the prevention of HIV transmission from mother to infant, including the conducts in the newborn. As for the closure of the 138 born childrenâs cases, 37.0% had continuation loss. According to the exposed, we come to the conclusion that there are still losses in the accomplishment of all stages of prophylactic conducts and loss in the exposed childâs following up, damaging the knowledge of the reduction in the HIV transmission. The need of optimization of surveillance and intervention actions is emphasized for the implementation of those actions. / Nos Ãltimos 20 anos a epidemia da infecÃÃo pelo vÃrus da imunodeficiÃncia humana (HIV) vem acometendo de maneira crescente a populaÃÃo de mulheres em todo o mundo. Nesse contexto, a transmissÃo vertical do HIV surge como um dos desafios para a saÃde pÃblica. VÃrios estudos confirmaram a eficÃcia da zidovudina na reduÃÃo da transmissÃo vertical. No Brasil, desde 1996 iniciaram-se as recomendaÃÃes para utilizaÃÃo do protocolo do ACTG 076. No CearÃ, essas aÃÃes foram sistematizadas a partir de 2000 sem, entretanto, serem submetidas à avaliaÃÃo. O objetivo deste estudo foi identificar gestantes infectadas pelo HIV e analisar as condutas profilÃticas utilizadas no perÃodo de 1999 a 2001 em Fortaleza, CearÃ. A partir do relacionamento de bancos de dados do LaboratÃrio Central de SaÃde PÃblica e do Sistema de InformaÃÃo de Nascidos Vivos, dados complementares foram obtidos com posterior busca ativa em prontuÃrios. Foram identificadas 138 mulheres infectadas pelo HIV que tiveram seus filhos em maternidades pÃblicas e conveniadas de Fortaleza. A subnotificaÃÃo encontrada no estudo foi de 70,3% dos casos. Apenas 47,5% das mulheres que frequentaram prÃ-natal tiveram a oportunidade de realizar de forma correta todas as etapas da profilaxia para a prevenÃÃo da transmissÃo vertical, incluindo as condutas no recÃm-nascido. Quanto ao enceramento dos casos das 138 crianÃas nascidas, 37,0% tiveram perda de seguimento. Diante dos resultados, conclui-se que ainda hà perdas significantes na realizaÃÃo das condutas profilÃticas e um elevado percentual de perda no seguimento das crianÃas expostas, contribuindo para o desconhecimento da prevalÃncia da transmissÃo vertical do HIV. Enfatiza-se a necessidade de otimizaÃÃo das aÃÃes de vigilÃncia e de intervenÃÃo para a implementaÃÃo dessas aÃÃes.
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Taxa de Transmissão Vertical da Infecção Pelo HIV e Manifestações Clínicas em Crianças Atendidas no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, 2005-2008.DIAS, C. F. 28 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-28 / Introdução: O principal indicador de monitoramento da redução da infecção pelo HIV em crianças é a taxa de incidência de AIDS em menores de cinco anos de idade, utilizado como proxy da taxa de transmissão vertical, uma vez que esta representa quase 90% da totalidade de casos.
Objetivos: Descrever o perfil das crianças atendidas do SAE de AIDS pediátrico do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG) em relação à taxa de transmissão vertical do HIV e as manifestações clínicas diagnosticadas.
Metodologia: Estudo descritivo realizado com crianças expostas à infecção pelo HIV por via vertical acompanhadas no Serviço de Assistência Especializado em AIDS Pediátrica de um hospital público em Vitória (ES), no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2008. O questionário utilizado continha perguntas sobre dados clínicos da mãe e da criança. Foi realizada análise descritiva com distribuição de freqüência para variáveis qualitativas e cálculo de mediana e distância interquartil para variáveis quantitativas. As comparações entre os casos positivos de HIV e os casos que negativaram foram testadas através de testes de qui-quadrado. Odds Ratio e intervalos de confiança foram calculados e análise multivariada de regressão logística foram utilizados na análise. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados: Duzentas e vinte e uma crianças (97,8%) foram expostas ao HIV durante a gestação ou parto. Um total de 47 (21,3%) crianças foi diagnosticado como doente de AIDS, sendo que 28 (56%) já entraram no serviço com o diagnóstico e 22 (44%) soroconverteram no período de seguimento. A taxa de transmissão vertical nesse período foi de 9,9% (IC 95% 6,0%-13,8%). Um total de 193 (87,3%) crianças deram entrada no serviço no primeiro ano de vida, 51,1% vs. 97,1% (p<0,001), quando comparamos os casos de aids com aqueles com sorologia negativa. Em relação às mães das crianças incluídas no estudo, o diagnóstico da infecção pelo HIV foi feito antes da gravidez em 97 (43,3%) casos, em 56 (25,0%) durante o pré-natal, em 59 (26,4%) o diagnóstico ocorreu no parto e após o parto. Em 12 casos (5,4%) o modo de contágio materno foi desconhecido. Entre os fatores independentemente associados com a transmissão vertical do HIV: ter entrado no serviço antes do primeiro ano de vida [OR=0,08 (0,170,37)], estar vivo [OR=0,12 (0,310,47)] e ter feito a profilaxia completa [OR=0,29 (0,09-0,97)] foram fatores protetores, enquanto que ter nascido de parto vaginal [OR=4,45 (1,4713,47)] foi fator de risco para a infecção pelo HIV. Em relação às manifestações clínicas nas crianças, a mais frequente foi ter anemia por mais de 30 dias (62%), seguida pela síndrome de emaciação (56%) e meningite bacteriana, pneumonia ou sepse (54%). Um total de 32% dos casos foram classificadas como da categoria C3, a mais grave de todas.
Conclusão: Os resultados mostraram uma alta taxa de transmissão vertical. Fazer a profilaxia completa e ter idade de entrada no serviço menor que 1 ano foram fatores de proteção e ter nascido de parto por via vaginal foi fator de risco para a transmissão vertical. Grande parte das crianças infectadas apresentaram manifestações moderadas e graves da AIDS, demonstrando a importância do monitoramento constante das medidas profiláticas para a mãe e a criança para o controle da transmissão vertical.
PALAVRAS CHAVE: AIDS, crianças, gestantes, Transmissão vertical
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Avaliação da diversidade microbiana intestinal de populações naturais do mosquito aedes aegypti / Gut microbiome diversity evaluation of Aedes aegypti mosquito natural populationsJarusevicius, Jaqueline [UNESP] 20 July 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-07-20 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Aedes aegypti (Ae. aegypti) é o principal vetor de dengue e é também responsável por transmitir outras arboviroses de importância em saúde pública, como as febres zika e chikungunya. Devido a falhas no controle da transmissão destas arboviroses, que tem como base a eliminação do mosquito vetor, o Brasil é um país endêmico para a dengue e a cada ano nos deparamos com epidemias cada vez mais graves. Ao se alimentar de sangue humano infectado o primeiro local de interação do vírus com o organismo do mosquito é o intestino. Além das respostas imunológicas antivirais para conter a infecção, neste ambiente também está presente a microbiota intestinal do mosquito, um importante modulador na infecção de patógenos. Compreender como a microbiota intestinal de mosquitos é definida e se modifica em uma determinada população é de grande interesse uma vez que isso pode elucidar a relação entre mosquitos e seus organismos simbiontes, e consequentemente auxiliar em processos de paratransgênese. A principal forma de aquisição das bactérias intestinais é através do contato com o ambiente, mas outros mecanismos como transmissão transestadial e vertical também devem influenciar no estabelecimento da microbiota intestinal. Neste estudo, nós analisamos a composição da microbiota intestinal de mosquitos Ae. aegypti de uma população de campo, coletados na cidade de Botucatu, SP, através do sequenciamento em larga escala da região hipervariavel V4 do gene 16S rRNA, e acompanhamos como esta composição é alterada durante colonização em insetário. Nossos resultados revelaram uma transição da composição da microbiota intestinal, principalmente pela diminuição progressiva da diversidade de bactérias como efeito da colonização. Os gêneros mais abundantes encontrados, como Pantoea, Burkholderia e Enterobacter, permaneceram em proporções similares ao longo destas gerações. Estes dados sugerem que existe transmissão de bactérias entre as gerações e que o ambiente intestinal possui mecanismos para manter a composição original de sua microbiota. / 2016/16952-9
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Consistência da história familiar de câncer em um estudo de base populacionalRoth, Fernanda Lenara January 2007 (has links)
Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por profundas mudanças sociais e econômicas, com melhorias das condições sanitárias, declínio da taxa de natalidade e aumento na expectativa de vida da população. Neste contexto, o câncer emergiu como importante problema de saúde pública. Estimativas realizadas pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) para o ano de 2008 indicam o surgimento de 466.730 casos novos de câncer no Brasil. O câncer de pele não-melanoma será o tipo mais incidente, seguido pelos tumores de mama, próstata, pulmão, colorretal, estômago e colo de útero. As elevadas taxas de incidência e mortalidade associadas à ocorrência do câncer de mama, por exemplo, sobretudo no Rio Grande do Sul, apontam para a necessidade de ações abrangentes para o controle do câncer nos mais diversos níveis de atuação. Embora existam muitos fatores de risco reconhecidamente associados ao desenvolvimento do câncer, a história familiar de câncer é significativamente um dos mais relevantes. No entanto, existem muito poucos estudos que investiguem a história familiar de câncer, notadamente, a história familiar de câncer em familiares de primeiro grau, em nível populacional. O presente estudo objetivou determinar a prevalência e a consistência da história de câncer em familiares de primeiro grau em uma amostra de mulheres de base populacional do sul do Brasil. Adicionalmente, foram realizadas verificações dos diagnósticos relatados, por meio de avaliações de documentos comprobatórios (laudos anátomo-patológicos ou laudos médicos) em um subgrupo dessa amostra. A prevalência da história relatada de câncer em familiares de primeiro grau, observada em 8.881 mulheres, atendidas em unidades do Programa Saúde da Família (PSF), das regiões Centro-Sul, Extremo-Sul e do Arquipélago (ilhas) de Porto Alegre foi de 25, 04%. Houve concordância satisfatória entre o relato inicial da história de câncer em familiares de primeiro grau e as informações fornecidas posteriormente nas entrevistas com realização de heredogramas (coeficiente Kappa: 0,76; p < 0,05; n: 1797 mulheres). As inconsistências do relato não estavam associadas aos baixos níveis educacionais da amostra (qui-quadrado: 2,027; p: 0,363). Em relação à verificação de documentos comprobatórios na amostra avaliada, a consistência da localização topográfica do tumor foi evidenciada em 79,01% dos casos e a consistência da idade relatada ao diagnóstico em 92,64%. O presente estudo caracterizou-se como uma das primeiras investigações sistemáticas em relação à prevalência e consistência da história de câncer em familiares de primeiro grau em nosso estado. Com base nos resultados encontrados, acredita-se que a coleta sistemática da história familiar de câncer, em nível de atendimento primário poderia configurar-se como um adequado recurso de identificação de indivíduos em situação de risco para o desenvolvimento de câncer.
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Cuidado profissional a mulheres com teste rápido positivo para HIVCarneiro, Ana Jaqueline Santiago January 2007 (has links)
129f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-02T12:00:08Z
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Previous issue date: 2007 / A feminização da aids trouxe o maior risco de transmissão vertical, fazendo com que fossem adotadas pelo Ministério da Saúde uma série de medidas no sentido de impedir a transmissão do HIV das mulheres infectadas para seus (as) filhos (as). Uma dessas medidas foi a implantação dos testes rápidos anti-HIV, que devem ser realizados por mulheres que não apresentem resultado de sorologia do pré-natal no momento do internamento em trabalho de parto. Esse exame deve ser realizado com aconselhamento pré e pós teste, independentemente do seu resultado, como qualquer outro exame para HIV. Porém, observa-se que esse aconselhamento não vem sendo realizado pelos (as) profissionais na oferta do teste em trabalho de parto, sobressaindo o cumprimento de medidas profiláticas destinadas à interdição da transmissão vertical, desvinculando as necessidades de cuidado das mulheres nas suas especificidades. Frente a essa realidade, foi desenvolvido um estudo de caráter qualitativo, que teve como objetivo investigar como as mulheres percebem o cuidado profissional que lhes é prestado durante o processo de realização do teste rápido nos períodos pré e pós-parto. Foram utilizados como categorias analíticas gênero e integralidade. O gênero constitui categoria relacional utilizado para discutir a naturalização da função reprodutiva da mulher e as relações de dominação entre homens e mulheres, tornando-as mais vulneráveis à infecção. A integralidade é apontada como uma perspectiva que permite se escapar ao reducionismo das necessidades dos sujeitos e aprendê-las de maneira ampliada, tornando as relações de cuidado mais humanizadas e acolhedoras. A técnica de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada realizada com doze mulheres puérperas atendidas no Centro de Testagem e Aconselhamento estadual para conclusão de diagnóstico, conforme fluxograma definido pelo Ministério da Saúde. O material empírico foi analisado por meio da técnica de análise de discurso segundo Fiorin, que consiste no estudo dos elementos discursivos, através dos quais se monta, por inferência, a visão de mundo dos sujeitos. A análise dos discursos das entrevistadas confirmou que o aconselhamento na testagem anti-HIV não vem ocorrendo nem no pré-natal, nem no trabalho de parto e nem no puerpério. O exame vem perdendo sua especificidade ao ser incorporado à prática clínica como exame de rotina, sendo que em muitos casos a mulher sequer foi informada sobre a sua realização, o que fere o direito reprodutivo de autonomia das mulheres. Os cuidados técnicos prevalecem nesse processo, em que os profissionais mantêm suas condutas direcionadas a procedimentos destinados a impedir a transmissão materno-fetal do vírus, e apresentam uma série de dificuldades para realizar o aconselhamento. As relações superficiais e autoritárias norteadas pelo modelo de atenção hegemônico refletem mecanismos de poder entre profissionais e usuárias, dificultando o acolhimento e o vínculo e desconsiderando as especificidades das mulheres, o que dificulta a identificação e o atendimento ampliado das suas necessidades, distanciado as práticas de saúde da perspectiva da integralidade. / Salvador
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Cuidado de mães aos filhos na vigência do HIV mediante o uso da escala de avaliação da capacidade para cuidar de crianças expostas ao HIV / Mothers care of the children in term of HIV using the scale of assessment of ability to care for children exposed to HIVFreitas, Julyana Gomes January 2010 (has links)
FREITAS, Julyana Gomes. Cuidado de mães aos filhos na vigência do HIV mediante o uso da escala de avaliação da capacidade para cuidar de crianças expostas ao HIV. 2010. 102 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-17T16:45:20Z
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Previous issue date: 2010 / The Assessment Scale of the Ability to take Care of Children Exposed to HIV (EACCC-HIV) estimates mothers’ care delivery to children born in conditions of HIV. The goal was to assess mothers’ ability to take care of children exposed to HIV through the EACCC-HIV and to verify the association between scale dimensions and maternal characteristics. This cross-sectional study was carried out in Fortaleza-CE in 2010. Participants were 62 HIV+ caregivers (mothers) with 64 children (two twins) exposed to HIV at birth and younger than one year. The mothers and children’s characteristics were evaluated; strategies to reduce vertical HIV transmission: Family Apgar and EACCC-HIV. The scale contains 52 items and five factors, used for certain ages between zero and 1 year: Factor 1: ability to administer AZT syrup (children up to 42 days of life); Factor 2: ability to prepare and administer powder milk (children up to 1 year); Factor 3: ability to prepare and administer complementary feeding (children > 4 months); Factor 4: ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethoprim (children > 42 days); Factor 5: ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination (all children). Answers are mediated by a factor or by the sum of all items, indicating the degree of care the mother develops. STATA 11.0 software was used for analysis, with significance set at 5%. Maternal age ranged between 18 and 42 years, 33.9% suffering from aids, 61.3% in lower socioeconomic classes. One of the children had aids (1.6%), 98.4% had starting AZT in the first hours of life, 3.1% was breastfed, 61.3% showed inadequate artificial milk consumption and 36.2% inadequate complementary feeding consumption. The Family Apgar indicated 34.4% severely functional. While factor 1 of the EACCC-HIV assessed 11 children, 72.7% of whom received adequate care, factor 2 assessed 64 children and indicated high ability for care delivery in 86.0% of the mothers. According to factor 3, care was concentrated between moderate (44.4%) and high (50%). Factor 4 estimated the care offered to 53 children, indicating high ability for care delivery in 76.5%, and factor 5 assessed the 62 mothers’ answers on the 64 children. In total, 95.3% showed high ability for adherence to clinical monitoring and vaccination. According to the global assessment, 29.7% of care was considered adequate (high ability for care delivery). The association between variables indicated significance between family Apgar and ability to administer powder milk (factor 2); parity and ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethropim; parity and education level and ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination: and staging and diagnosis time with global assessment of the scale. Through the EACCC-HIV, maternal care for the children could be assessed and interventions could be made to enhance child health, with a view to maintaining quality of life in cases of exposure to or contamination by HIV. / A Escala de Avaliação da Capacidade para Cuidar de Crianças Expostas ao HIV (EACCC-HIV) é um instrumento que estima o cuidado de mães às crianças nascidas na vigência do HIV. Objetivou-se avaliar a capacidade de mães para cuidar de crianças expostas ao HIV mediante a EACCC-HIV e verificar a associação entre as dimensões da escala e as características maternas. Estudo transversal desenvolvido em 2010 em Fortaleza-CE. Participaram 62 cuidadoras (mães) HIV+ com 64 filhos (dois gemelares) nascidos expostos ao HIV menores de 1 ano. Apreciaram-se as características das mães e das crianças; as estratégias para redução da transmissão vertical do HIV; Apgar familiar e a EACCC-HIV. A escala possui 52 itens e cinco fatores que são utilizados para determinadas idades entre zero e 1 ano: Fator 1: capacidade para administrar o AZT xarope (crianças até 42 dias de vida); Fator 2: capacidade para preparar e administrar o leite em pó (crianças até 1 ano); Fator 3: capacidade para preparar e administrar alimentação complementar (crianças > de 4 meses); Fator 4: capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetoprim (crianças > 42 dias); Fator 5: capacidade para garantir a adesão ao acompanhamento clínico e vacinação (todas as crianças). As respostas são mediadas por fator ou pela somatória de todos os itens, indicando-se o grau de cuidado desenvolvido pela mãe. Para análise utilizou-se o STATA 11.0, empregando-se nível de significância de 5%. A idade materna oscilou entre 18 e 42 anos, 33,9% com aids, 61,3% integrantes das classes D e E. Das crianças uma tinha aids (1,6%), 98,4% iniciaram o AZT nas primeiras horas de vida, 3,1% foram amamentadas, 61,3% tiveram consumo inadequado de leite artificial e 36,2% consumo inadequado de alimentação complementar. O Apgar familiar indicou 34,4% severamente funcional. Enquanto o fator 1 da EACCC-HIV avaliou 11 crianças, das quais 72,7% recebiam cuidados considerados adequados, o fator 2 avaliou 64 crianças e indicou que 86,0% das mães possuíam alta capacidade de cuidar. Pelo fator 3, o cuidado concentrou-se entre moderado (44,4%) e alto (50%). O fator 4 estimou o cuidado oferecido para 51 crianças, indicando que 76,5% tiveram alta capacidade para o cuidado, e o fator 5 avaliou respostas das 62 mães sobre as 64 crianças. Destas, 95,3% possuíam alta capacidade para adesão ao acompanhamento clínico e vacinação. Pela avaliação global, 29,7% dos cuidados foram considerados como adequados (alta capacidade para o cuidado). A associação de variáveis indicou significância entre Apgar da família e capacidade para administrar o leite em pó (fator 2); paridade e capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetropim; paridade e escolaridade e capacidade para garantir adesão ao acompanhamento clínico e vacinação; e estádio evolutivo e tempo de diagnóstico com avaliação global da escala. Com a EACCC-HIV favoreceu-se avaliar o cuidado materno dispensado às crianças e realizar intervenções em prol da saúde infantil para a manutenção da qualidade de vida na vigência da exposição ao HIV ou para aquelas infectadas pelo vírus.
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Escala de avaliação da capacidade para cuidar de crianças expostas ao HIV / Scale of evaluation of the capacity to take care of children displayed to the HIVBarroso, Léa Maria Moura January 2008 (has links)
BARROSO, Léa Maria Moura. Escala de avaliação da capacidade para cuidar de crianças expostas ao HIV. 2008. 174 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-16T13:36:43Z
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Previous issue date: 2008 / It was objectified with this research to construct a scale of evaluation of the capacity to take care of children displayed to HIV (EACCC-HIV); to elaborate item and dimensions and to evaluate the psychometric properties in validity terms and trustworthiness of the instrument. The validity of content of the EACCC-HIV was verified by the agreement enters the judges (opinion of five specialists) and the semantics analysis by Portuguese teacher and technique of Brainstorming. In the validity of construct were compared the contrasted groups. For the trustworthiness of the scale the Alpha of Cronbach and the test-retest had been used. The research was of the methodological type with quantitative boarding, carried through in two units of reference in the attendance of children displayed to the HIV in Fortaleza-CE. The sample applied in the pilot was constituted of 26 caregivers of children displayed to the HIV. How much to the methodological development, occurred of February to October of 2008, and in this had been used as instruments the initial scale with 55 item, the scale for the pilot with 70 item and the forms for evaluation with the judges. As the results had disclosed, in the 55 initial item an agreement of 98,5% (p=0,470) between the judges. However, 32 item had been kept, one excluded and 16 enclosed ones, being the total of 70 item for application in the pilot. After the semantics analysis, 14 item had been reformulated. With 70 item, the pilot instrument was applied in the sample of 26 caregivers of children displayed to the HIV. The majority of the caregivers had between 20 and 29 years; it coexisted the partner, the half had complete basic education and incomplete, great part was dismissed and received less from one minimum wage. In the contrasted groups, it was identified that not to have had statistical significant association between the changeable income and 49 item of the scale. It existed, however, significant association or bordering value in seven item (p<0,05). In this in case that it is suggested changeable income in the application of this scale in other research. The trustworthiness for the Alpha of Cronbach presented total value of 0,954 and p=0,0001. Therefore, it had internal consistency of the item, but for the test-retest it was not possible to carry through statistical tests. In the second phase with the judges, the total Alpha of Cronbach for clarity, relation dimension-item and relevance got the value of 0,800 and p=0.0001, demonstrating agreement between them. However, in the analysis for the clarity of the item equivalence was not observed (α=0,110 and p=0,262) and some item of the instrument had been reformulated or excluded. It was elaborated in the end the EACCC-HIV with 52 item and five dimensions. After the accomplishment of the study, got a trustworthy instrument capable to evaluate the capacity to take care of children displayed to the HIV. This could widely be used in the clinic and in the research, and, thus, it will contribute for the accomplishment of future studies with this thematic one. It is suggested, still, the application of the EACCC-HIV in bigger samples and with tests of association with the infantile and maternal variable and, in order to verify the trustworthiness and the validity of the instrument with new researchers and to arrive at a steady and reapplicable scale. / Objetivou-se com esta pesquisa construir uma escala de avaliação da capacidade para cuidar de crianças expostas ao HIV (EACCC-HIV); elaborar itens e dimensões e avaliar as propriedades psicométricas em termos de validade e confiabilidade do instrumento. A validade de conteúdo da EACCC-HIV foi verificada pela concordância entre os juízes (opinião de cinco especialistas) e a análise semântica por um professor de português e técnica de brainstorming. Na validade do construto comparou-se os grupos contrastados. Para a confiabilidade da escala utilizaram-se o alfa de cronbach e o teste-reteste. A pesquisa foi do tipo metodológica com abordagem quantitativa, realizada em duas unidades de referência no atendimento de crianças expostas ao HIV em Fortaleza-CE. A amostra aplicada no piloto foi constituída de 26 cuidadores de crianças expostas ao HIV. Quanto ao desenvolvimento metodológico, ocorreu de fevereiro a outubro de 2008, e neste foram utilizados como instrumentos a escala inicial com 55 itens, a escala para o piloto com 70 itens e os formulários para avaliação com os juízes. Conforme os resultados revelaram, nos 55 itens iniciais uma concordância de 98,5% (p=0,470) entre os juízes. No entanto, 32 itens foram mantidos, um excluído e 16 incluídos, ficando o total de 70 itens para aplicação no piloto. Após a análise semântica, 14 itens foram reformulados. Com 70 itens, o instrumento piloto foi aplicado na amostra de 26 cuidadores de crianças expostas ao HIV. A maioria dos cuidadores tinha entre 20 e 29 anos; convivia com o parceiro, a metade tinha o ensino fundamental completo e incompleto, grande parte estava desempregada e recebia menos de um salário mínimo. Nos grupos contrastados, identificou-se não ter havido associação estatisticamente significante entre a variável renda e 49 itens da escala. Existiu, porém, associação significante ou valor limítrofe em sete itens (p<0,05). Neste caso sugere-se a variável renda na aplicação desta escala em outras pesquisas. A confiabilidade pelo alfa de cronbach apresentou valor total de 0,954 e p=0,0001. Portanto, houve consistência interna dos itens, mas para o teste-reteste não foi possível realizar testes estatísticos. Na segunda fase com os juízes, o alfa de cronbach total para claridade, relação dimensão-item e relevância obteve-se o valor de 0,800 e p=0,0001, demonstrando concordância entre eles. Contudo, na análise para a claridade do item não se observou equivalência (α=0,110 e p=0,262) e alguns itens do instrumento foram reformulados ou excluídos. Elaborou-se no final a EACCC-HIV com 52 itens e cinco dimensões. Após a realização do estudo, obteve-se um instrumento confiável capaz de avaliar a capacidade para cuidar de crianças expostas ao HIV. Este poderá ser usado amplamente na clínica e na pesquisa, e assim, contribuirá para a realização de estudos futuros com esta temática. Sugere-se, ainda, a aplicação da EACCC-HIV em amostras maiores e com testes de associação com as variáveis maternas e infantis, a fim de verificar a confiabilidade e a validade do instrumento com novos pesquisadores e chegar a uma escala estável e replicável.
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Consistência da história familiar de câncer em um estudo de base populacionalRoth, Fernanda Lenara January 2007 (has links)
Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por profundas mudanças sociais e econômicas, com melhorias das condições sanitárias, declínio da taxa de natalidade e aumento na expectativa de vida da população. Neste contexto, o câncer emergiu como importante problema de saúde pública. Estimativas realizadas pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) para o ano de 2008 indicam o surgimento de 466.730 casos novos de câncer no Brasil. O câncer de pele não-melanoma será o tipo mais incidente, seguido pelos tumores de mama, próstata, pulmão, colorretal, estômago e colo de útero. As elevadas taxas de incidência e mortalidade associadas à ocorrência do câncer de mama, por exemplo, sobretudo no Rio Grande do Sul, apontam para a necessidade de ações abrangentes para o controle do câncer nos mais diversos níveis de atuação. Embora existam muitos fatores de risco reconhecidamente associados ao desenvolvimento do câncer, a história familiar de câncer é significativamente um dos mais relevantes. No entanto, existem muito poucos estudos que investiguem a história familiar de câncer, notadamente, a história familiar de câncer em familiares de primeiro grau, em nível populacional. O presente estudo objetivou determinar a prevalência e a consistência da história de câncer em familiares de primeiro grau em uma amostra de mulheres de base populacional do sul do Brasil. Adicionalmente, foram realizadas verificações dos diagnósticos relatados, por meio de avaliações de documentos comprobatórios (laudos anátomo-patológicos ou laudos médicos) em um subgrupo dessa amostra. A prevalência da história relatada de câncer em familiares de primeiro grau, observada em 8.881 mulheres, atendidas em unidades do Programa Saúde da Família (PSF), das regiões Centro-Sul, Extremo-Sul e do Arquipélago (ilhas) de Porto Alegre foi de 25, 04%. Houve concordância satisfatória entre o relato inicial da história de câncer em familiares de primeiro grau e as informações fornecidas posteriormente nas entrevistas com realização de heredogramas (coeficiente Kappa: 0,76; p < 0,05; n: 1797 mulheres). As inconsistências do relato não estavam associadas aos baixos níveis educacionais da amostra (qui-quadrado: 2,027; p: 0,363). Em relação à verificação de documentos comprobatórios na amostra avaliada, a consistência da localização topográfica do tumor foi evidenciada em 79,01% dos casos e a consistência da idade relatada ao diagnóstico em 92,64%. O presente estudo caracterizou-se como uma das primeiras investigações sistemáticas em relação à prevalência e consistência da história de câncer em familiares de primeiro grau em nosso estado. Com base nos resultados encontrados, acredita-se que a coleta sistemática da história familiar de câncer, em nível de atendimento primário poderia configurar-se como um adequado recurso de identificação de indivíduos em situação de risco para o desenvolvimento de câncer.
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Análise comparativa entre testes de ELISA convencional (soro) e papel filtro (sangue seco), para detecção de Toxoplasmose IgMMinuzzi, Ana Lucia M. January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Kelly Marques (pereira.kelly@gmail.com) on 2009-11-13T19:31:41Z
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Previous issue date: 2008 / Atualmente o potencial de uso do papel filtro é justificado, pois é um meio barato de coleta, armazenamento e transporte de amostras biológicas, uma vez que o material biológico após a coleta é estável e não infectante. É uma excelente alternativa para países com recursos limitados e com regiões de difícil acesso.A Toxoplasmose é uma doença infecciosa, que requer especial atenção em gestantes, pois se mantém assintomática na grande maioria dos casos, causando seqüelas de intensidade variável ao feto. Objetivo: Comparar os resultados de Anticorpos Anti-Toxoplasma IgM em papel filtro (sangue seco) e soro. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo comparativo com amostras coletadas entre Julho de 2006 e Julho de 2007, provenientes de gestantes atendidas no Programa de Proteção à Gestante do Estado de Goiás e encaminhadas para o Instituto de Diagnóstico e Prevenção da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Goiânia. As amostras são coletadas em papel filtro S&S 903 e posteriormente eluídas para realização dos testes de triagem pré-natal (Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovirus, Sífilis, Hepatites B e C, Anti-HIV, Chagas e Anti-HTLV). Foram coletadas 1755 amostras, sendo 1093 amostras negativas para Toxoplasmose IgM, 621 amostras positivas para Toxoplasmose IgM e 41 amostras indeterminadas para Toxoplasmose IgM. As amostras negativas para Toxoplasmose IgM foram provenientes de pacientes presumidamente positivas ou indeterminadas para marcadores de Hepatite B e confirmadas como negativas para Toxoplasmose IgM. As amostras positivas ou indeterminadas para Toxoplasmose IgM, foram provenientes de gestantes que na triagem inicial em papel filtro obtiveram estes resultados. Usou-se como critério de exclusão amostras hemolisadas ou lipêmicas e amostras com volume insuficiente para as devidas determinações. Resultados: Foram analisadas 1755 amostras em papel filtro e soro, onde inicialmente 621 amostras eram positivas, 1093 eram negativas e 41 eram amostras com resultados indeterminados para Toxoplasmose IgM. A concordância de resultados entre os dois métodos foi de 99,12 %. Encontrou-se um Índice Kappa de 0,98 ( ótima concordância). A Sensibilidade para Toxoplasmose IgM em Papel Filtro foi de 99, 83 %, enquanto que a Especificidade para o exame de Toxoplasmose IgM em Papel Filtro ficou em 98,73. Conclusões: A pesquisa de Toxoplasmose IgM em papel filtro é um método confiável para triagem de populações específicas, pois possui uma Sensibilidade de 99,83% e uma Especificidade de 98,73% , com um Índice Kappa de 0,98. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Currently the potential paper filter use is justified, because it is a cheap way of collecting,
storage and biological samples transport, since the biological material after collection is stable
and not infecting. Is an excellent alternative for countries with limited resources and with
difficult access regions. Toxoplasmosis is a infectious disease, that requires special attention
to pregnant women, because it remains asymptomatic in most cases, causing injuries of
varying intensity to the fetus. Objective: To compare the results of Auto-antibodies Anti-
Toxoplasmosis IgM in filter paper (dried blood) and serum. Methods: A study was carried out
with collected samples between July 2006 and July 2007, from pregnant women assisted by
the Pregnant Women Protection Program of the State of Goiás and routed for the APAEGoiânia’s
Prevention and Diagnostic Institute. Samples are collected in filter paper S&S 93
and then eluted for conducting the prenatal triage tests (Toxoplasmosis, Rubella,
Cytomegalovirus, Syphilis, Hepatitis B e C, Anti-HIV, Chagas’ disease and Anti-HTLV).
Were collected 1755 samples, with 1093 negative samples for Toxoplasmosis IgM, 621
positive samples for Toxoplasmosis IgM and 41 undetermined samples for Toxoplasmosis
IgM. Negative samples for Toxoplasmosis IgM were coming of vainly positive or
undetermined patients for labels of Hepatitis B and confirmed as negative for Toxoplasmosis
IgM. Positive or undetermined samples for Toxoplasmosis IgM, were coming of pregnant
women with in preliminary triage in filter paper obtained this results. It is used as a criterion
for exclusion hemolysate and lipaemic samples with insufficient volume for the necessary
determinations. Results: Were analyzed 1755 samples in filter paper and serum, firstly 621
samples were positive, 1093 were negative and 41 were samples with undetermined results
for Toxoplasmosis IgM. Results correlation between both methods was 99,12%. Kappa index
of 0,98 (great agreement) was found. Filter paper sensitivity for Toxoplasmosis IgM was
99,83%, while filer paper specificity for Toxoplasmosis IgM was 98,73%.
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Consistência da história familiar de câncer em um estudo de base populacionalRoth, Fernanda Lenara January 2007 (has links)
Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por profundas mudanças sociais e econômicas, com melhorias das condições sanitárias, declínio da taxa de natalidade e aumento na expectativa de vida da população. Neste contexto, o câncer emergiu como importante problema de saúde pública. Estimativas realizadas pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) para o ano de 2008 indicam o surgimento de 466.730 casos novos de câncer no Brasil. O câncer de pele não-melanoma será o tipo mais incidente, seguido pelos tumores de mama, próstata, pulmão, colorretal, estômago e colo de útero. As elevadas taxas de incidência e mortalidade associadas à ocorrência do câncer de mama, por exemplo, sobretudo no Rio Grande do Sul, apontam para a necessidade de ações abrangentes para o controle do câncer nos mais diversos níveis de atuação. Embora existam muitos fatores de risco reconhecidamente associados ao desenvolvimento do câncer, a história familiar de câncer é significativamente um dos mais relevantes. No entanto, existem muito poucos estudos que investiguem a história familiar de câncer, notadamente, a história familiar de câncer em familiares de primeiro grau, em nível populacional. O presente estudo objetivou determinar a prevalência e a consistência da história de câncer em familiares de primeiro grau em uma amostra de mulheres de base populacional do sul do Brasil. Adicionalmente, foram realizadas verificações dos diagnósticos relatados, por meio de avaliações de documentos comprobatórios (laudos anátomo-patológicos ou laudos médicos) em um subgrupo dessa amostra. A prevalência da história relatada de câncer em familiares de primeiro grau, observada em 8.881 mulheres, atendidas em unidades do Programa Saúde da Família (PSF), das regiões Centro-Sul, Extremo-Sul e do Arquipélago (ilhas) de Porto Alegre foi de 25, 04%. Houve concordância satisfatória entre o relato inicial da história de câncer em familiares de primeiro grau e as informações fornecidas posteriormente nas entrevistas com realização de heredogramas (coeficiente Kappa: 0,76; p < 0,05; n: 1797 mulheres). As inconsistências do relato não estavam associadas aos baixos níveis educacionais da amostra (qui-quadrado: 2,027; p: 0,363). Em relação à verificação de documentos comprobatórios na amostra avaliada, a consistência da localização topográfica do tumor foi evidenciada em 79,01% dos casos e a consistência da idade relatada ao diagnóstico em 92,64%. O presente estudo caracterizou-se como uma das primeiras investigações sistemáticas em relação à prevalência e consistência da história de câncer em familiares de primeiro grau em nosso estado. Com base nos resultados encontrados, acredita-se que a coleta sistemática da história familiar de câncer, em nível de atendimento primário poderia configurar-se como um adequado recurso de identificação de indivíduos em situação de risco para o desenvolvimento de câncer.
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