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Funcionamento parental em uma amostra brasileira de pacientes com transtornos alimentares

Sanchez, Patrícia Castellano January 2006 (has links)
Introdução: Os Transtornos Alimentares são patologias que se caracterizam por apresentarem graves perturbações no comportamento alimentar, alteração na percepção da forma corporal, preocupação excessiva com o peso e medo patológico de engordar. São patologias que estão aumentando em incidência, causam grande morbidade, trazendo sérias conseqüências físicas, psicológicas e desadaptação social. Em relação à etiologia dos Transtornos Alimentares, os conhecimentos atuais falam de uma predisposição biológica, aspectos psicológicos e influências socioculturais como fatores que provocariam maior suscetibilidade à doença. Em relação aos aspectos psicológicos, estariam incluídas características psicológicas individuais e familiares. Dentre as características familiares, vários autores afirmam que o funcionamento parental, nessas famílias, é disfuncional. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi o de investigar se o funcionamento parental na infância, percebido por um grupo de pacientes com Transtornos Alimentares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre apresentava piores escores de funcionamento do que o percebido por controles normais. Método: Os participantes desta pesquisa foram 24 pacientes do sexo feminino, do Programa de Transtornos Alimentares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 97 controles de instituições de ensino. Os critérios de inclusão para os pacientes foram a presença de Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa ou Transtorno Alimentar não especificado; ser do sexo feminino; residir em Porto Alegre ou em cidades próximas; ter 15 anos ou mais e estar com Índice de Massa Corporal (IMC) mínimo próximo a 17. Os controles foram selecionados nas mesmas instituições de ensino das pacientes, pareados de acordo com a idade, sexo e escolaridade. Os critérios de inclusão para os controles foram não apresentar história de Transtornos Alimentares, transtornos psiquiátricos ou repetência escolar. Este estudo foi realizado através da aplicação do Instrumento de Vínculo Parental [Parental Bonding Instrument (PBI)], que contém duas escalas, uma que mede o cuidado, e a outra, a superproteção, embora chamada de proteção. Ao gerarem escores de cuidado e proteção, os pais podem ser efetivamente designados para um dos quatro quadrantes de funcionamento parental: Ótimo, Controle com Afeto, Controle sem Afeto, e Negligente. Resultados: Os escores, referidos, de cuidado da mãe e do pai, foram significativamente inferiores no grupo das pacientes em relação ao grupocontrole. Os escores referidos, de proteção materna foram significativamente maiores no grupo das pacientes em comparação ao grupo-controle. O estilo de maternagem predominante entre as pacientes foi o Controle sem Afeto e, no grupo-controle, o estilo Ótimo. Conclusão: As mães e os pais das pacientes com Transtornos Alimentares foram lembrados como menos cuidadosos do que os do grupo-controle, sendo que as mães dessas pacientes também foram lembradas como mais protetoras.Os resultados se assemelham ao de outros estudos, em diferentes culturas. Reforçam a importância do papel da família na predisposição e manutenção dos Transtornos Alimentares, bem como a necessidade de se incluir a família no processo terapêutico.
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Características clínicas e epidemiológicas do adulto contagiante da criança com tuberculose

Lima, João Antônio Bonfadini January 2003 (has links)
Introdução - A tuberculose é responsável na criança por casos de maior gravidade e de evolução rápida. As estratégias de controle desta doença na faixa pediátrica freqüentemente esbarram na incerteza diagnóstica. Por isso, a história epidemiológica de um adulto contagiante é fundamental na suspeita diagnóstica com vista à proposta terapêutica. Objetivo - Procurou-se determinar o perfil do adulto contagiante da criança com tuberculose identificada na rede pública de saúde. Local - Rede pública de saúde do município de Porto Alegre Delineamento - Estudo de casos Resultados - No período de 20 de julho de 2001 a 10 de agosto de 2002 foram selecionadas 50 crianças com média de idade de 76 meses, 60% do sexo feminino. A maioria das crianças (65%) apresentava formas pulmonares, fez o diagnóstico a nível hospitalar , vivia em famílias com 6 pessoas e renda familiar inferior a 2 salários mínimos regionais. A coinfecção pelo HIV foi identificada em 25% dos pacientes que realizaram teste de ELISA. Mais da metade das crianças freqüentava regularmente outro local além de sua residência. Um terço das crianças apresentava peso menor que o percentil 10 para a idade. O teste tuberculínico foi de bom rendimento, sendo reator forte em 67% dos pacientes. O indivíduo contagiante foi identificado em 78% dos casos, sendo principalmente do sexo masculino (56%), com idade média de 32 anos e na maioria das vezes um parente (79%), pai e mãe principalmente. Neste grupo de adultos, a co-infecção pelo HIV foi identificada em 43% dos testados. Mais de dois terços dos adultos contactantes foram diagnosticados após a criança doente, no processo de investigação do contato. Conclusão - Os familiares das crianças continuam, em Porto Alegre, a serem os prováveis contagiantes de crianças com tuberculose, dentre estes principalmente os pais. A co-infecção pelo HIV é um importante achado tanto na criança, quanto no adulto. È necessária uma reavaliação das rotinas de investigação e tratamento da infecção latente em crianças, pois muitos adultos contagiantes estão sendo diagnosticados a partir da identificação de uma criança doente.
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Iniciação sexual de mulheres jovens vivendo com HIV/Aids no município de São Paulo / Sexual Initiation of young women living with HIV/Aids in the city of São Paulo

Raquel Zanelatto Alves da Silva 15 December 2017 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo examinar especificidades no processo de iniciação sexual de jovens mulheres vivendo com HIV. Utilizaram-se dados do estudo transversal GENIH: gênero e infecção pelo HIV, com amostra probabilística, que entrevistou mulheres de 18 a 49 anos, usuárias dos serviços públicos de saúde no município de São Paulo. Analisaram-se variáveis referentes às características sociodemográficas, à primeira relação sexual e às trajetórias reprodutivas das jovens de 18 a 24 anos: 130 mulheres vivendo com HIV/Aids (MVHA) e 257 mulheres não vivendo com HIV/Aids (MNVHA). As MVHA foram estratificadas em infectadas por transmissão vertical (TV) e infectadas por outras vias (OV). Observou-se associação (p<0,05) entre iniciação sexual tardia e ser infectada por TV, possuir religião, ter cursado ensino médio completo ou mais e não ter feito uso de drogas na vida. As jovens infectadas por outras vias iniciaram-se mais cedo do que as demais, com parceiros bem mais velhos e relataram menor uso de preservativo na primeira relação sexual. Há diferenças significativas entre os grupos com relação ao tempo de vida sexual ativa, conjugalidade, número de gestações e aborto. Apesar de mais tardias, jovens infectadas por transmissão vertical (TV) apresentaram menor intervalo entre a primeira relação sexual e a primeira gravidez do que as demais, logo o adiamento do início da vida sexual não implica na postergação da trajetória reprodutiva. A multiplicidade de trajetórias sexuais e reprodutivas evidencia a diversidade de intercâmbios entre as experiências de socialização que se dão no âmbito da escola, família, trabalho e demais instituições a que as jovens pertencem. O processo de iniciação sexual das jovens vivendo com HIV carrega marcas das hierarquias de gênero que modulam a socialização juvenil / The present dissertation aimed at examining the specificities of the sexual initiation process of young women living with HIV. Data from the cross-sectional study called GENIH: Gender and HIV infection were used. A probabilistic sample included interviewing women aged 18-49, who were users of the public health services in the city of São Paulo. Variables relating to sociodemographic characteristics, first sexual intercourse, and reproductive trajectories of young women aged 18-24 130 women living with HIV (WLHIV) and 257 not living with HIV (WNLHIV) were analysed. The WLHIV were stratified either by vertical transmission infection (VT) or by other routes infection (OR). Association (p<0,05) between late sexual initiation and getting infected by (VT), having a religion, having attended high school or college, not having used drugs was noticed. Young women who got infected by other routes had an earlier initiation than the others, with significantly older partners, and reported less frequent use of condoms in the first sexual intercourse. There are significant differences between the groups concerning active sexual life length, conjugality, number of pregnancies and abortions. Though having a later initiation, young women infected by VT reported shorter time span between the first sexual intercourse and the first pregnancy than the others. Therefore the postponement of the sexual initiation does not imply in postponing the reproductive trajectory. The multiplicity of sexual and reproductive trajectories shows the diversity of interchanges among socializing experiences that take place in the context of school, family, work place and other institutions to which the young women belong. The process of sexual initiation of young women living with HIV is marked by the gender hierarchy that shapes the youth socialization
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Associação De Polimorfismos Nos Genes Dc-Sign E L-Sign Com A Proteção E Susceptibilidade A Transmissão Vertical Do Hiv-1 E Ao Desenvolvimento De Tuberculose Ativa Na População Pernambucana

Celerino da Silva, Ronaldo 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:01:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3044_1.pdf: 3924956 bytes, checksum: 99b96d0d22ff6f45843dca58dd009ba0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Doenças infecciosas são consideradas as principais causas de morbidade e mortalidade entre as sociedades humanas. AIDS e Tuberculose (TB) têm recebido particular interesse em decorrência do grande contingente de pessoas afetadas, e por serem consideradas bons modelos para estudos de susceptibilidade genética, em genes relacionados à imunidade, como DC-SIGN e L-SIGN, que detêm a capacidade de se ligar ao HIV-1 e ao Mycobacterium tuberculosis. Neste sentido, foi avaliado o papel de polimorfismos genéticos em DC-SIGN e L-SIGN em crianças expostas ao HIV-1 via transmissão vertical (TV), em pacientes com TB ativa e controles saudáveis, a fim de identificar marcadores genéticos de proteção e susceptibilidade na população pernambucana. Para isso, foram utilizadas 250 crianças expostas ao HIV-1 (58 HIV- e 192 HIV+) e 96 crianças controles, bem como, 160 pacientes com TB ativa (116 TB pulmonar e 44 TB extrapulmonar) e 170 controles saudáveis. Todos os grupos foram genotipados para SNPs contidos no promotor de DC-SIGN (através de PCR em tempo real com sondas alelo-específicas e/ou sequenciamento) e para o éxon 4 de DC-SIGN e L-SIGN (através de PCR convencional e eletroforese em gel de agarose). Os resultados foram diferenciados através dos testes do X2 e do exato de Fisher, sendo consideradas associações significativas com p<0,05. Entre os indivíduos expostos ao HIV-1 via TV, cinco SNPs do promotor de DC-SIGN, foram avaliados, sendo que três foram associados à proteção (-201T, -201 G/T e -336 G/G) e um a susceptibilidade (- 871 G/G). Para o éxon 4 de DC-SIGN não foram verificadas diferenças significativas entre expostos e controles, já para L-SIGN, variantes foram associadas a proteção (genótipos heterozigotos) e a suscetibilidade (genótipo 5/5) a TV. Entre pacientes TB, quatros SNPs foram avaliados para o promotor de DC-SIGN, obtendo-se cinco associações, sendo três com a proteção (-336 G/A, -871 G e -871 G/A) e duas com a susceptibilidade (-871 A e -871 A/A). Também não foram observadas diferenças significativas para o éxon 4 de DC-SIGN, porém para L-SIGN, foram encontradas quatro associações com a proteção (alelos com 4, 5 e 6 repetições e genótipo 6/5) e duas com a susceptibilidade (alelo com 9 repetições e genótipo 9/9).Este trabalho foi o primeiro a associar os variantes -201 T, -201 G/T, -336 G/G e -871 G/G de DC-SIGN com a TV do HIV-1, e de polimorfismos no éxon 4 de L-SIGN ao desenvolvimento de TB em uma população brasileira, sugerindo que polimorfismos, nesses genes, podem influenciar na proteção e susceptibilidade a infecções promovidas por vírus e bactérias
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TRAJETÓRIA DE JOVENS ADULTOS COM HIV: MEMÓRIAS E EXPERIÊNCIAS DA ADOLESCÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR / Life stories of hiv young adults: teenage memories and experiences in the school environment

FIRMINO, BARBARA REGINA 31 May 2017 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2017-10-04T17:39:59Z No. of bitstreams: 1 Barbara Regina Firmino.pdf: 1525895 bytes, checksum: 12478a5935a71181a9d39b4a447d4722 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T17:39:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbara Regina Firmino.pdf: 1525895 bytes, checksum: 12478a5935a71181a9d39b4a447d4722 (MD5) Previous issue date: 2017-05-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research presents the memories of young adults living with the human immunodeficiency virus (HIV), infected by vertical transmission (from birth), about their adolescence period at school. The proposed problem in the research was based on a professional experience in the Health Care area, more specifically, in the attendance to the HIV positive young and teenage public. The objectives of the study were to identify and investigate, through young adults’ memories, the experiences of positive HIV teenage students, infected by vertical transmission. Using the qualitative methodology of the Oral History, the survey was conducted at the Extension Service to HIV/AIDS Patients of the Sao Paulo University’s Medicine College’s General Hospital. Hence, eight young adults born between January/1995 and January/1998, of both sexes, with HIV through mother-to-child transmission and graduated in high school were selected to the individual interview. The theoretical basis presents: Morin, (2003), Goffman (2004), Matida and Gianna (2014), Sommerhalder (2010), Lang, Campos and Demartini (2010), Toledo (2011), Meihy e Ribeiro (2011) among others. The discussion shows ten categories where was found, through the interviewees’ narratives, how the silence about health conditions set in the educational environment. The lack of information on the subject still prevails and the stigma created around the HIV/AIDS epidemic, started in the 80s, has not been overcome yet. The life paths of these young individuals living with the human immunodeficiency virus (HIV) are part of the trajectory of the fight against the HIV/AIDS infection either in Brazil as worldwide, not only in the biological aspect, but also in the social, family and cultural areas involving the daily lives of individuals with HIV. Respondents highlighted the need for media coverage serving for HIV prevention and strong update for teachers. The conclusions aim at the presentation of the study to the advertising campaigns area of the IST Department, AIDS and Viral Hepatitis, to the DST/AIDS-SP Reference Center and Training and to the dialogue between Education and Health in the teachers’ training area. / Esta pesquisa apresenta as memórias de jovens adultos com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) pela transmissão vertical (desde o nascimento) sobre o período da adolescência na escola. O problema foi pautado sobre uma experiência profissional na área da saúde, no atendimento ao público jovem e adolescente vivendo com HIV. Os objetivos foram os de identificar e investigar, a partir das memórias de jovens adultos, as experiências de adolescentes escolares soropositivos pela transmissão vertical. Por meio da metodologia qualitativa da História Oral a pesquisa foi realizada no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram selecionados para a entrevista individual, oito jovens adultos nascidos entre janeiro/1995 até janeiro/1998, de ambos os sexos, com HIV pela transmissão vertical e com o Ensino Médio concluído. A base teórica apresenta: Morin, (2003), Goffman (2004), Matida e Gianna (2014), Sommerhalder (2010), Lang; Campos e Demartini (2010), Toledo (2011), Meihy e Ribeiro (2011) e outros de igual relevância. A discussão apresenta dez categorias com as quais, pela narrativa dos entrevistados foi possível constatar como o silêncio sobre a condição de saúde se ajustou ao meio educacional. A falta de informação sobre o tema ainda impera e o estigma criado em torno da epidemia HIV/AIDS iniciada na década de 80 ainda não foi superado. A história da vida desses jovens adultos com HIV faz parte da trajetória do combate à infecção do HIV/AIDS tanto no Brasil como no mundo, não somente no aspecto biológico, mas também nas esferas social, familiar e cultural que envolvem o cotidiano das pessoas com HIV. Os entrevistados ressaltaram a necessidade da veiculação de informações na mídia para prevenção do HIV e uma sólida atualização dos professores. As conclusões visam a apresentação do estudo à área de campanhas publicitárias do Departamento de IST, AIDS e Hepatites Virais, ao Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP e à interlocução da educação com a saúde na área formação dos professores.
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Contar ou não contar, eis a questão: um olhar psicanalítico sobre a experiência da revelação diagnóstica de HIV, em jovens infectados por transmissão vertical / To tell or not to tell, thats the question: a psychoanalytic look at the experience of the disclosure of HIV diagnosis in young people infected by mother-to-child-transmission

Castellani, Mayra Moreira Xavier 11 December 2014 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo investigar e fundamentar teoricamente, a partir da teoria psicanalítica de orientação freud-lacaniana, como se dá a experiência da revelação do diagnóstico de HIV, para a parceria afetivo-sexual, em adolescentes e jovens adultos infectados por transmissão vertical. É absolutamente compreensível a relação que se estabelece no âmbito da Saúde, entre revelação do diagnóstico e cuidados preventivos. No entanto, a clínica psicanalítica com os pacientes envolvidos nesta problemática nos indica que a revelação do diagnóstico é, para o paciente, uma experiência que ultrapassa muito o ato de informar um dado, sendo, antes, uma experiência subjetiva da revelação de uma identidade herdada. Por esse motivo, percebemos ser fundamental uma compreensão dos processos psíquicos envolvidos na experiência da revelação do diagnóstico destes jovens, levando em conta a singularidade de cada caso. Partimos de duas hipóteses: a revelação do diagnóstico ao parceiro afetivo-sexual pode ser influenciada por como lhe foi revelado seu diagnóstico, ou seja, sua herança do HIV, transmitida por sua mãe; a angústia associada à experiência da revelação do diagnóstico de HIV por transmissão vertical para o parceiro pode ser uma resposta à fantasia de desamparo. Na tentativa de compreender esse cenário, elegemos alguns conceitos psicanalíticos como bússola, que podem contribuir para o cerzimento de articulações teórico-clínicas, são eles: tabu, transmissão, identificação, fantasia e angústia. Além disso, realizamos entrevistas semi-dirigidas com quatro pacientes, que tinham diagnóstico de HIV/aids por transmissão vertical. A análise das falas dos entrevistados foi realizada a partir do referencial psicanalítico, utilizando principalmente as teorias construídas por Freud e Lacan. A partir disso, pudemos concluir que guardar o diagnóstico de HIV como segredo implica resguardar a posição do sujeito em sua fantasia fundamental, que funciona de anteparo para a angústia e está diretamente ligada ao Outro. Nesse sentido a solução para ausência de sofrimento psíquico não seria nem direcionar o sujeito para a denúncia do segredo, nem tampouco, sugestioná-lo a manter o segredo a sete chaves. Neste momento, é fundamental compreender o lugar que o segredo encena na subjetividade dos jovens, por meio da escuta psicanalítica. Além disso, é imprescindível cuidar da resposta do psicanalista no âmbito institucional, como membro da equipe de saúde, defendendo um manejo delicado entre o tempo de cada sujeito e a importância da revelação do diagnóstico, uma vez que o paradigma da subjetividade pode ser uma alternativa competente para resolver uma problemática ainda muito incompreendida em serviços de saúde especializados em HIV/Aids / The present study aims to investigate and to formalize theoretically, according to the psychoanalytic theory of Freud and Lacan, how is the experience of the disclosure of HIV serostatus to an intimate partnership, for adolescents and young adults infected by mother-to-child-transmission. The connection established under Healths context, between the disclosure of HIV serostatus and preventive care is absolutely understandable. However, the psychoanalytic treatment of patients involved in this issue indicates that disclosure of HIV diagnosis is an experience that exceeds just the act of informing, it is actually a subjective experience of revelation of an inherited identity. For this reason, we consider that it is fundamental to understand which psychological processes are involved in the experience of disclosing the HIV diagnosis, taking into account the uniqueness of each case. We have two hypotheses: the disclosure of HIV diagnosis to the partner may be influenced by how the individual received its own diagnosis, that represents the heritage of HIV, transmitted by the mother; the anguish associated with the experience of disclosing the HIV diagnosis through mother-to-child-transmission to the partner may be a response to the fantasy of helplessness. In trying to understand this scenario, we elect some psychoanalytic concepts such as a compass, that can contribute to make the theoretical and clinical link, they are: taboo, transmission, identification, fantasy and angst. In addition, we conducted semi-structured interviews with four patients who were diagnosed with HIV/AIDS through mother-to-child-transmission. The analysis of the interviewed peoples speeches was done by the psychoanalytic theoretical basis, mainly using the theories constructed by Freud and Lacan. The course of this research allowed us to conclude that keep HIV diagnosis as a secret means to safeguard the position of the individual in its fundamental fantasy, which works as a screen for anxiety and is directly linked to the Other. In this context, the solution to the absence of psychological pain would be neither to guide the individual to denunciate its secret, nor suggests to keep the secret under lock and key. At this point, it is essential to understand the place that the secret stages in the subjectivity of young people, through the psychoanalytic listening. Moreover, it is also essential to take care of the psychoanalysts work in the health institution, as a member of the health team, protecting the delicate handling between the time of each subject and the importance of disclosure, since the paradigm of subjectivity can be a competent alternative to solve a misunderstood issue inside the HIV/Aids specialized health services
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A epidemia da AIDS infantil & os sistemas de informação: limites e possibilidades da intervenção em saúde coletiva na cidade de São Paulo. / The epidemic of infantile aids and information systems: limits and possibilities of intervention in collective health in the city of São Paulo.

Nichiata, Lucia Yasuko Izumi 06 December 2001 (has links)
O impacto que a epidemia da aids vem produzindo sobre a população infantil é particularmente importante, pois, do total de casos notificados no mundo todo, entre adultos e crianças, aproximadamente 10% têm menos de 15 anos de idade, sendo a maioria proveniente dos países em desenvolvimento. A aids confirma a associação, historicamente determinada, entre as condições concretas de vida e a produção da doença. Tomando a expressão da epidemia como objeto do estudo, teve por finalidade oferecer subsídios para a intervenção em saúde coletiva no fenômeno da aids infantil, de transmissão vertical, especialmente, para o aprimoramento do Sistema de Informação em Vigilância Epidemiológica da aids. Adotou-se a como refererencial teórico-filosófico a determinação social do processo saúde-doença e as categorias analíticas exclusão/inclusão social e processo de adoecimento e morte por aids. A fonte empírica de dados foi obtida do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo e do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura Municipal de São Paulo. A análise dos dados demonstra a gravidade da situação: as crianças já nascem duplamente em desvantagem, têm suas mães e/ou pais acometidos pela doença e encontram pela frente um penoso processo de aprendizagem com a própria soropositividade. Evidenciaram-se situações que denotam exclusão social, na constatação do número de crianças órfãs de mães, na ocorrência de crianças institucionalizadas, na vulnerabilidade programática e no uso de drogas injetáveis pelas mães. No entanto, não ficou explícita a exclusão social como produto das formas diferenciadas de reprodução social dos grupos sociais. Apontou-se a necessidade de transformar a forma de captação da realidade pela vigilância epidemiológica, para superar os modelos multicausais que tornam invisíveis as dimensões sociais da doença. A ausência de visibilidade pública da exclusão social, especialmente no caso das crianças vulneráveis ao HIV/aids, está diretamente vinculada à sua ausência de autonomia, ou seja, à incapacidade do Sistema de Informação em Vigilância Epidemiológica em considerar a criança como sujeito com pleno direito de cidadania. Reconhece-se a necessária e urgente revisão da ficha de notificação, importante instrumento que informa sobre a epidemia, de modo a ser possível a caracterização da exclusão social das pessoas afetadas pelo HIV/aids no caso de crianças. Ao final apontam-se recomendações para a intervenção em saúde coletiva na Cidade de São Paulo frente à epidemia de aids infantil. / The impact that aids epidemic has been producing on the infantile population is particularly important, out of the total number of notified cases in the whole world, among adults and children, approximately 10% is composed of individuals who are younger than 15 years old and the majority comes from countries in development. Aids cases confirm the association, historically determined, between the concrete conditions of living and the disease production. Taking the expression of epidemic as the object of study, our study had as its objective to offer subsidy for the intervention of collective health at infantile aids phenomena, of vertical transmission, especially, to the improvement of Information System in Aids Epidemiological Surveillance. The social determination and the analytical categories social inclusion/exclusion and the process of becoming sick and dying due to aids were adopted as a theoretical-philosophic reference. Data is from the Sistema de Informação of the Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo (Health State Department of Epidemiological Surveillance Information System from the State of São Paulo) and from the Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura Municipal de São Paulo (Mortality Information Improvement Program from the Municipality of the City of São Paulo). The data analysis shows the seriousness of the situation: many children are born with double disadvantage, their fathers or mothers already have the disease and they will face a painful learning process with their own HIV positive status. We found some evident situations in which we could notice social exclusion, verifying the number of children without mothers, in institucionalized children, at programmatic vulnerability and the usage of injectable drugs by mothers. However, social exclusion was not explicit as a product of the different ways of social reproduction from the social groups. A need to transform the methodology of data recording by the epidemiological vigilance, to surpass the multicause models that make the social dimensions of the disease invisible. The lack of public ability to be aware and record data about social exclusion, especially in the case of children vulnerable to HIV/aids, is directly linked to the lack of autonomy, or due to the incompetence of the Epidemiological Surveillance Information System in considering the child as a person with rights to citizenship. We consider it urgent to review the notification record, important instrument that informs about the epidemic, in a way that enables health professionals to distinguish social exclusion of the affected people, mainly in case of HIV/aids positive children. At the end, proposals are made for intervention in collective health in the City of São Paulo, in order to better enable health professionals to have other resources to face infantile aids epidemic.
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MICRODELEÇÕES DA REGIÃO AZF (YQ11) DE DESCENDENTES POR PATRILINHAGEM DE HOMENS INFÉRTEIS

Rodovalho, Ricardo Goulart 27 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:39:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo Goulart Rodovalho.pdf: 490214 bytes, checksum: 86f31d10876ac161981506bf61d01362 (MD5) Previous issue date: 2008-03-27 / Male infertility is under a difficult condition of treatment, because it is not a single entity, but reflecting a variety of different pathological conditions, preventing a unique strategy of treatment. Structural changes in Y chromosome have been responsible for male infertility. We examined 26 family members of 13 patients with male infertility and had deletions in the AZF region. In the family 01, a father and a brother did not present a microdeletion. However, one son present a microdeletion in AZFa (sY84) and spermogram azoospermic but the another son present a microdeletion in AZFa (sY84) and AZFb (sY127) and a normal spermogram. The father of the family 02, a severe oligozoospermic man, presented a microdeletion in AZFa (sY84) and his son, conceived by ICSI process, also presented the same microdeletion. In the other families, only the men with changed spermogram had presented the microdeletion. Probably, in family 01, the father and the brother without microdeletions can to present microdeletions of previous or posterior regions to that one analyzed. The treatment with ICSI can lead to the vertical transmission of microdeletions in AZF region and also it can cause in the expansion of the mutation de novo . This result reinforces the need for an investigation of Y chromosome microdeletion in individual candidates for assisted reproduction, as well as a tracking genetic counseling. / A infertilidade masculina é considerada uma condição de difícil tratamento, o que ocorre pelo fato dela não ser uma entidade única, mas refletir uma variedade de diferentes condições patológicas, dificultando uma estratégia única de tratamento. Alterações estruturais no cromossomo Y têm sido o principal responsável pela infertilidade masculina. Nós investigamos 26 familiares de 13 pacientes portadores de infertilidade masculina que apresentaram deleções na região AZF. Na família 01, o pai e um irmão não apresentaram microdeleção. Entretanto um filho apresentou microdeleção em AZFa (sY84) e espermograma azoospérmico, mas o outro filho apresentou microdeleção em AZFa (sY84) e AZFb (sY127) e um espermograma normal. O pai da família 02, oligozoospérmico severo, apresentou microdeleção na região AZFa (sY84) e seu filho, gerado através da ICSI, também apresentou a mesma microdeleção. Nas outras famílias, apenas os homens com espermograma alterado apresentaram a microdeleção. Provavelmente, na família 01, o pai e o irmão sem microdeleção podem apresentar microdeleções em regiões anteriores ou posteriores àquela analisada. O tratamento com ICSI pode levar à transmissão vertical de microdeleções da região AZF e também pode ocasionar na expansão da mutação de novo . Este resultado reforça a necessidade de uma investigação de microdeleção do cromossomo Y em indivíduos candidatos a reprodução assistida, assim como um acompanhamento e aconselhamento genético.
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Contar ou não contar, eis a questão: um olhar psicanalítico sobre a experiência da revelação diagnóstica de HIV, em jovens infectados por transmissão vertical / To tell or not to tell, thats the question: a psychoanalytic look at the experience of the disclosure of HIV diagnosis in young people infected by mother-to-child-transmission

Mayra Moreira Xavier Castellani 11 December 2014 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo investigar e fundamentar teoricamente, a partir da teoria psicanalítica de orientação freud-lacaniana, como se dá a experiência da revelação do diagnóstico de HIV, para a parceria afetivo-sexual, em adolescentes e jovens adultos infectados por transmissão vertical. É absolutamente compreensível a relação que se estabelece no âmbito da Saúde, entre revelação do diagnóstico e cuidados preventivos. No entanto, a clínica psicanalítica com os pacientes envolvidos nesta problemática nos indica que a revelação do diagnóstico é, para o paciente, uma experiência que ultrapassa muito o ato de informar um dado, sendo, antes, uma experiência subjetiva da revelação de uma identidade herdada. Por esse motivo, percebemos ser fundamental uma compreensão dos processos psíquicos envolvidos na experiência da revelação do diagnóstico destes jovens, levando em conta a singularidade de cada caso. Partimos de duas hipóteses: a revelação do diagnóstico ao parceiro afetivo-sexual pode ser influenciada por como lhe foi revelado seu diagnóstico, ou seja, sua herança do HIV, transmitida por sua mãe; a angústia associada à experiência da revelação do diagnóstico de HIV por transmissão vertical para o parceiro pode ser uma resposta à fantasia de desamparo. Na tentativa de compreender esse cenário, elegemos alguns conceitos psicanalíticos como bússola, que podem contribuir para o cerzimento de articulações teórico-clínicas, são eles: tabu, transmissão, identificação, fantasia e angústia. Além disso, realizamos entrevistas semi-dirigidas com quatro pacientes, que tinham diagnóstico de HIV/aids por transmissão vertical. A análise das falas dos entrevistados foi realizada a partir do referencial psicanalítico, utilizando principalmente as teorias construídas por Freud e Lacan. A partir disso, pudemos concluir que guardar o diagnóstico de HIV como segredo implica resguardar a posição do sujeito em sua fantasia fundamental, que funciona de anteparo para a angústia e está diretamente ligada ao Outro. Nesse sentido a solução para ausência de sofrimento psíquico não seria nem direcionar o sujeito para a denúncia do segredo, nem tampouco, sugestioná-lo a manter o segredo a sete chaves. Neste momento, é fundamental compreender o lugar que o segredo encena na subjetividade dos jovens, por meio da escuta psicanalítica. Além disso, é imprescindível cuidar da resposta do psicanalista no âmbito institucional, como membro da equipe de saúde, defendendo um manejo delicado entre o tempo de cada sujeito e a importância da revelação do diagnóstico, uma vez que o paradigma da subjetividade pode ser uma alternativa competente para resolver uma problemática ainda muito incompreendida em serviços de saúde especializados em HIV/Aids / The present study aims to investigate and to formalize theoretically, according to the psychoanalytic theory of Freud and Lacan, how is the experience of the disclosure of HIV serostatus to an intimate partnership, for adolescents and young adults infected by mother-to-child-transmission. The connection established under Healths context, between the disclosure of HIV serostatus and preventive care is absolutely understandable. However, the psychoanalytic treatment of patients involved in this issue indicates that disclosure of HIV diagnosis is an experience that exceeds just the act of informing, it is actually a subjective experience of revelation of an inherited identity. For this reason, we consider that it is fundamental to understand which psychological processes are involved in the experience of disclosing the HIV diagnosis, taking into account the uniqueness of each case. We have two hypotheses: the disclosure of HIV diagnosis to the partner may be influenced by how the individual received its own diagnosis, that represents the heritage of HIV, transmitted by the mother; the anguish associated with the experience of disclosing the HIV diagnosis through mother-to-child-transmission to the partner may be a response to the fantasy of helplessness. In trying to understand this scenario, we elect some psychoanalytic concepts such as a compass, that can contribute to make the theoretical and clinical link, they are: taboo, transmission, identification, fantasy and angst. In addition, we conducted semi-structured interviews with four patients who were diagnosed with HIV/AIDS through mother-to-child-transmission. The analysis of the interviewed peoples speeches was done by the psychoanalytic theoretical basis, mainly using the theories constructed by Freud and Lacan. The course of this research allowed us to conclude that keep HIV diagnosis as a secret means to safeguard the position of the individual in its fundamental fantasy, which works as a screen for anxiety and is directly linked to the Other. In this context, the solution to the absence of psychological pain would be neither to guide the individual to denunciate its secret, nor suggests to keep the secret under lock and key. At this point, it is essential to understand the place that the secret stages in the subjectivity of young people, through the psychoanalytic listening. Moreover, it is also essential to take care of the psychoanalysts work in the health institution, as a member of the health team, protecting the delicate handling between the time of each subject and the importance of disclosure, since the paradigm of subjectivity can be a competent alternative to solve a misunderstood issue inside the HIV/Aids specialized health services
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"Prevenção da transmissão vertical do HIV/aids: compreendendo as crenças e percepções das mães soropositivas" / "Prevention for mother-to-child transmission: understanding HIV positive mother’s beliefs and perceptions"

Neves, Lis Aparecida de Souza 12 July 2005 (has links)
As medidas preventivas da transmissão vertical do HIV podem efetivamente reduzir as taxas da infecção nas crianças. No entanto, são necessárias a participação e adesão das mães ao tratamento. Buscando compreender as crenças que influenciam o comportamento das mães portadoras do HIV em relação às medidas profiláticas da transmissão vertical, desenvolvemos este estudo qualitativo. Foram entrevistadas 14 mulheres portadoras do HIV cujos filhos nasceram no município de Ribeirão Preto e tinham no mínimo 6 meses de vida. Os dados foram tratados de acordo com o método da Análise de Conteúdo e interpretados utilizando-se como referencial teórico o Modelo de Crenças em Saúde (Rosenstock, 1974), composto pelas dimensões susceptibilidade percebida, severidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas. Na análise emanaram categorias que evidenciam as contradições da epidemia da aids: na susceptibilidade percebida emergiram “invulnerabilidade antes da gravidez", “o pré-natal" e “susceptibilidade da criança"; quanto à severidade da doença – “subestimação do HIV" e “medo da morte"; “crescer saudável" e “não ser como eu", foram os benefícios percebidos pelas mães; em relação às barreiras possíveis, encontramos a “descrença na existência do vírus", “dificuldades financeiras" e “omissão do diagnóstico". Alguns aspectos das crenças podem ser considerados tanto como facilitadores como dificultadores da adesão materna, dependendo do contexto sócio-econômico e cultural em que vive a mãe. Conhecer a percepção das mães acerca das crenças que motivam os seus comportamentos proporciona aos profissionais de saúde maior compreensão desses comportamentos, permitindo ainda a possibilidade de elaboração de um planejamento mais efetivo de cuidados dentro de um contexto culturalmente significativo, com maior probabilidade de promover a adesão da clientela. / Prevention measures for the mother-to-child transmission of the HIV virus may effectively reduce infection rates in children. However, for such effectiveness to come true, mothers have to comply with the treatment. This study was carried out aiming to understand the beliefs which influence the HIV positive mothers’ behaviors towards prevention methods against mother-to-child transmission. Fourteen HIV infected women whose children were at least 6 months old and all born in Ribeirão Preto county were interviewed. Data were studied according to the Content Analyses method and interpreted using as a theoretical reference the Health Belief Model (Rosenstock, 1974), formed by the following dimensions: perceived susceptibility, perceived severity, perceived benefits and perceived obstacles. As we analyzed those data we came up with some under categories showing the AIDS epidemic paradox: in the perceived susceptibility appeared: “invulnerability prior to pregnancy"; “pre delivery"; “a child’s susceptibility" as for the disease seriousness. “Underestimation of the HIV virus";" fear of death"; “healthy growing up"; and “not the same as me" were the benefits mentioned by the mothers. As for the possible barriers, we found things like: “disbelief in the virus existence"; “financial problems"; “diagnosis omission". Some aspects of the beliefs may be considered both helpers and trouble-makers for a mother’s adhesion, varying according to the social, economic and cultural environment the mother lives in. Getting to know a mother’s perception regarding the beliefs motivating their behaviors provides the health professionals a higher understanding of such behaviors, allowing the possibility of making up an effective care plan within the context culturally meaningful, with a higher probability of promoting patients’ adhesion.

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