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Variação sazonal da apneia do sono : evidência de uma década de polissonografias em Porto Alegre

Cassol, Cristiane Maria January 2010 (has links)
Contextualização: Apneia do sono está associada com desfechos cardiovasculares. No Rio Grande do Sul, a mortalidade cardiovascular e respiratória é maior durante o inverno. Testou-se a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia (IAH) de pacientes submetidos à polissonografia, para investigação de transtornos do sono, no inverno seria maior do que no verão. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado em Porto Alegre, de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, através da análise de banco de dados com 7.523 pacientes, de ambos os gêneros, submetidos à polissonografia basal, de noite inteira, realizada em laboratório do sono. Dados meteorológicos, de poluição atmosférica e mortalidade, foram obtidos a partir do 8º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia, Fundação Estadual de Proteção Ambiental e Secretaria Estadual de Saúde, respectivamente. A sazonalidade foi investigada através do método cosinor para identificar padrão oscilatório do IAH ao longo do ano. Resultados: A análise de cosinor confirmou a existência de padrão circanual para o IAH, com acrofase em agosto e nadir em fevereiro. IAH nos seis meses mais frios foi 26.5±25.2/h e 23.4±24.1, nos meses mais quentes (P<0.0001), mesmo após ajustar para gênero, idade e IMC. Maior mortalidade cardiorespiratória também foi evidente nos meses mais frios. O IAH correlacionou-se inversamente com temperatura ambiente, e diretamente com pressão atmosférica, umidade relativa do ar e níveis de monóxido de carbono. Correlações com precipitação, material particulado < 10 micrômetros, dióxido sulfúrico e ozônio não obtiveram significância estatística. Conclusões: Pacientes submetidos à polissonografia no período de inverno apresentaram mais transtornos respiratórios obstrutivos sono-relacionados do que nas outras estações. Este achado gera a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia poderia estar associado com o reconhecido fenômeno epidemiológico relacionado ao frio, no qual há maior mortalidade cardiorespiratória.
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Saude mental e qualidade de vida em estudantes universitarios

Cerchiari, Edneia Albino Nunes 19 November 2004 (has links)
Orientador: Dorgival Caetano / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:21:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cerchiari_EdneiaAlbinoNunes_D.pdf: 4183223 bytes, checksum: 92f2ad42d38bbd25ff21bc68951536b6 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Aprofundando o conhecimento sobre as relações entre a universidade e a trajetória do estudante universitário, em diferentes cursos e momentos da graduação, o presente estudo teve como objetivo investigar a saúde mental e a qualidade de vida de estudantes universitários, bem como, identificar as características sócio-demográficas e do processo ensino-aprendizagem que poderiam estar relacionadas com o bem-estar e a qualidade de vida desses estudantes e ainda verificar a estabilidade da estrutura e a validade fatorial dos intrumentos: WHOQOL-100 e Bref, QSG-60 e 30. Realizou-se um estudo de corte transversal, em uma amostra de 558 estudantes universitários, de ambos os sexos, dos cursos de Ciência da Computação, Direito, Enfermagem e Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Utilizaram-se, para a coleta dos dados, três instrumentos auto-aplicáveis: Questionário de Dados Sócio-Demográficos e Processo Ensino-Aprendizagem; Questionário de Saúde Geral de Goldberg ¿QSG-60, desenvolvido por GOLDBERG, em 1972, e adaptado à nossa população por PASQUALI et al., em 1996 - instrumento de rastreamento destinado a identificar distúrbios menores da saúde mental; Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida-WHOQOL-100, criado pelo WHOQOL Group (OMS), adaptado à nossa realidade por FLECK et al. (1999), instrumento composto por 100 itens. Os dados foram analisados utilizando-se o Programa SPSS 10.0 for Windows. Para a avaliação de possíveis interrelações entre as variáveis sócio-demográficas e o processo ensino-aprendizagem foi utilizado o coeficiente de correlação de Spermann e também foi realizada uma análise de regressão múltipla. As diferenças entre as médias (variáveis quantitativas) foram verificadas por ANOVA (F) e, para verificação da estrutura dos instrumentos WHOQOL-100, WHOQOL-BREF, QSG-60 e QSG-30, foram realizadas Análises dos Componentes Principais com rotação Varimax. Para a avaliação da consistência interna, utilizou-se o Alfa de Cronbach e para a correlação item-total, o coeficiente de Spearman-Brown. Os resultados obtidos convalidam a análise fatorial do Questionário de Saúde Geral de Goldberg em suas versões de 60 e 30 itens, como instrumento adequado para avaliação de Transtornos Mentais Menores (TMM) em estudantes universitários; os instrumentos WHOQOL-100 e WHOQOL-BREF, como instrumentos capazes de avaliar a qualidade de vida em diferentes culturas e subpopulações, com a necessidade, entretanto, de ajustes nos itens que compõem cada domínio. A prevalência total dos TMM foi 25%; os fatores mais afetados foram: fator 5 (distúrbios psicossomáticos), fator 1 (tensão ou estresse psíquico) e fator 3 (falta de confiança na capacidade de desempenho), respectivamente por ordem de magnitude; há uma correlação significativa entre o surgimento de TMM e as variáveis gênero, ano de ingresso, atividade remunerada, curso e tipo de moradia tendo, no 3º ano, o seu maior valor e os estudantes de Enfermagem foram os mais afetados. Quanto à qualidade de vida, nos domínios físico, psicológico, nível de independência e ambiente os estudantes universitários tiveram escores significativamente menores (p<0,05) do que os do grupo controle (FLECK et al., 1999) e, comparados aos do grupo de paciente (FLECK et al., 1999), o domínio ambiente foi significativamente menor (p<0,05) e nos domínios psicológico e relações sociais, similares. As variáveis gênero, período, atividade remunerada, renda familiar e opção de escolha do curso estão correlacionadas significativamente (p<0,05) com a qualidade de vida do estudante universitário. Esperamos que este estudo possa contribuir para uma melhor política de assistência aos estudantes, intervindo adequadamente nas esferas biológica, social e psicológica dos mesmos, assim como, no direcionamento e planejamento dos objetivos pedagógicos de cada curso da UEMS e no curso de Enfermagem da UFMS / Abstract: The present study was based on a deep investigation of the relationships between the university and the undergraduate students¿ trajectory in different courses and moments of their graduating process. The study aimed to search into students¿ mental health and quality of life, as well as to identify the sociodemographic features and learning process that could be related to those students¿ welfare and quality of life.A transversal study was carried out on a sample of 588 male and female undergraduate students attending to the Computer Science, Law, Nursing and Languages courses of the State University of Southern Mato Grosso (UEMS) and the Nursing course of the Federal University of Southern Mato Grosso (UFMS). Three self-report instruments were employed for collection of data: the Sociodemographic Data and Learning Process Questionnaire; the General Health Questionnaire (QSG-60) , which is a tracing instrument used to identify minor mental disorders and was developed by Goldberg in 1972 and later adjusted to our population by Pasquali in 1996; the World Health Organization Quality of Life Evaluation (WHOQOL-100), which was created by the WHOQOL.Group (OMS) and adjusted to our reality by FLECK in 1999 and contains 100 items. The SPSS Program 10.0 for Windows was used to analyze the collected data. Possible correlations between sociodemographic variables and learning process were evaluated by means of the Spermann coefficient and also by a mutual regression analysis. The differences among the scores averages (quantity variables) were checked by ANOVA (F) and the main components were rotated to Varimax criterion in order to test the factor structure of the instruments WHOQOL-100, WHOQOL-BREF, QSG-60 and QSG-30. And finally, the Cronbach¿s Alpha was used to evaluate the internal consistency and the Spermann-Brown coefficient was employed to measure correlations between each item and total score. The results proved the factor analysis of the Goldberg General Health Questionnaire, 30 and 60 items, to be a suitable instrument for the evaluation of Minor Mental Disorders in undergraduate students. The WHOQOL-100 and WHOQOL-BREF were also proved to be efficient instruments to evaluate quality of life of different population and cultural settings, although some adjustments of the items in each domain are necessary. A prevalence of 25% of MMD was found and the most affected factors were: factor 5 (psychosomatic disturbance), factor 1 (tension or psycho-stress) and factor 3 (lack of self-confidence on the performance capacity), enumerated according to their magnitude. There is a significant correlation between the MMD and the gender, year of enrollment, attended course, job and type of dwelling place, especially on the third year. The students from the nursing course were the most affected. Regarding to the quality of life, in the physical and psychological domains, independence level and environment, the undergraduate students got significantly lesser scores (p<0,05) than the control group (FLECK et al., 1999). Compared to the ones of the patient group (FLECK, 1999), the environment domain was also significantly lesser (p<0,05) and in the psychological and social relations domains the scores were alike. The gender, classes period, job, family income and choice of course are significantly correlated to the undergraduate student¿s quality of life. We hope that the present study might contribute to the improvement of the students welfare politics, through suitable intermediation in their biological, social and psychological spheres, and also help in the guidance and planning of the pedagogical objects of each course from the UEMS and the nursing course from UFMS / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Insonia e uso de hipnoticos na população geral de Campo Grande, MS

Souza, Jose Carlos Rosa Pires de 19 December 2001 (has links)
Orientadores: Rubens Nelson Amaral de Assis Reimão, Luis Alberto Magna / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-31T16:57:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_JoseCarlosRosaPiresde_D.pdf: 2496394 bytes, checksum: 127edd539f6a7bff66942dc984ac8191 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Entre os 88 distúrbios do sono, a insônia é o mais comum. Fez-se um levantamento epidemiológico, analítico e de corte transversal, para se detectar a prevalência da insônia e do uso de hipnóticos nos habitantes da área urbana de Campo Grande, MS, Brasil, com idade igual ou superior a 18 anos. Foram feitas 408 entrevistas domiciliares, por amostragem aleatória e estratificada por gênero, faixa etária e classe socioeconômica, mediante a aplicação de um questionário padronizado e sob consentimento do entrevistado. Dividiram-se os sujeitos em 2 grupos segundo os critérios da Asda (1997): insones e não-insones e os primeiros em insones com distúrbio de iniciar o sono (DIS), de mantê-lo (DMS) e despertar precoce (DDP); agudos (até 1 mês de duração) e crônicos (mais de 1 mês); leves, moderados e severos. Compararam-se os grupos quanto à idade, gênero, estado civil, grau de instrução, situação socioeconômica, ocupação, uso regular de hipnóticos e quem os prescreveu e uso de meios alternativos para dormir melhor. Para a análise estatística usaram-se métodos descritivos e os testes de qui-quadrado (?2), teste exato de Fisher e inferências com base nos parâmetros da distribuição binomial. O nível de significância adotado foi de 5% e o intervalo de confiança foi o de 95%. A prevalência geral da insônia foi 19,1% (dp=2,0%), prevalecendo DIS (p=0,0043) e crônica (p=0,7022), mais em mulheres (p=0,0015) e em pessoas com baixo grau de instrução (p=0,0317). No último mês 6,9% (dp=1,3%) usaram hipnóticos e destes 68,1% mais de 3 vezes por semana; ao longo da vida 17,2% (dp=1,9%) dos quais 70,3% nos últimos 2 anos. Tanto no último mês, quanto ao longo da vida, entre os usuários de hipnóticos, houve o predomínio de insones (p<<0,0001), mulheres (p=0,0372 e p<0,0001) e pessoas com idade acima dos 30 anos (p=0,0536 e p=0,0091). Em 91,4% dos casos houve prescrição médica dos hipnóticos, não havendo predomínio significativo de uma especialidade sobre as demais e 36,8% (dp=2,4%) referiram o hábito de usar meios alternativos para dormir melhor, como a ingestão de algum tipo de bebida, o que ocorreu mais entre os insones (p<<0,0001). Houve uma alta prevalência da insônia e do uso de hipnóticos em Campo Grande, apontando a necessidade de novos estudos nacionais envolvendo este importante problema de saúde pública / Abstract: Among the 88 sleep disorders, insomnia is the most common. An epidemiological, analytical and transversal cut study was done to detect the prevalence of insomnia and the use of hypnotics in the inhabitants of the urban area of Campo Grande, MS, Brazil, of ages from 18 or over. 408 domiciliar interviews were done using randomized sampling stratified for gender and age. The interviews were conducted by a questionnaire under the consent of the subject. The subjects were divided into two groups according to the criteria of Asda (1997): insomniacs and non-insomniacs. The first in ones, insomniacs with sleep initiation disorders (DIS), those with sleep maintenance disorders (DMS), and early arousing disorder ones (DDP); those with acute problems (up to 1 month of duration) and chronic ones (over 1 month); the ones with light, moderate, and severe problems. The groups were compared for age, gender, marital status, schooling level, social-economical situation, occupation, regular use of hypnotics and who have prescribed them, and use of alternative means to sleep better. For the statistical analysis, descriptive methods were used and qui-square (?2), Fisher test, inferences based on parameters of binomial distribution. The significance level was 5% and the confidence interval of 95%. The general prevalence of insomnia was 19,1%(sd=2,0%), prevalent DIS (p=0,0043) and chronic (p=0,7022), more in women (p=0,0015) of low schooling level (0,0317). In the last month 6,9% (sd=1,3%) used hypnotics and from these 68,1 % over 3 times a week; in the life span 17,2% (sd=1,9%) from which 70,3% in the last 2 years. Both in the last month and along the life among the users of hypnotics there was the predominance of insomniacs (p<<0,0001), women (p=0,0372 and p<0,0001) and over 30 years of age (p=0,0536 and p= 0,0091); the great majority with doctor¿s prescription (91,4%, with no prevalence of specialty) and 36,8% (sd=2,4%) had the habit of using alternative means to sleep better, being the most prevalent habit to ingest some kind of beverage; this habit occurred among insomniacs (p<<0,0001). There was a high prevalence of insomnia and the use of hypnotics in Campo Grande, Brazil, showing the need of new national studies involving this important issue of public health / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Ciências Médicas
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Comportamentos alimentares noturnos inadequados: caracterização clínica e polissonográfica / Inadequate night eating behaviors: clinical and polysomnography characterization

Azevedo, Alexandre Pinto de 17 May 2010 (has links)
Comportamentos alimentares noturnos inadequados (CANI) são caracterizados por comportamento alimentar desorganizado exclusivamente durante o período da noite. Seus portadores apresentam comportamento alimentar diurno normal sem evidência de sintomas típicos de bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar periódica ou hiperfagia psicogênica. É possível diferenciar duas síndromes distintas: a síndrome alimentar noturna (SAN) e o distúrbio alimentar relacionado ao sono (DARS). Este estudo avaliou voluntários portadores de CANI clinicamente e polissonograficamente, objetivando a identificação da presença de co-morbidades psiquiátricas, de comportamento alimentar e o padrão de sono. Para tanto foram convocados através da mídia indivíduos portadores de comportamento alimentar noturno inadequado caracterizado por episódios de ingestão alimentar hipercalórica noturna ocorrendo após o jantar ou refeição equivalente e antes de iniciado o sono e/ou presença de episódios bem definidos de ingestão alimentar após o início do sono, contando com um ou mais despertares noturnos com objetivo de comer ou beber; com idades entre 18 e 50 anos e com disponibilidade para participar dos protocolos da pesquisa. Foram utilizados como instrumentos de investigação uma anamnese clínica inicial, a Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DSM-IV - SCID-I/P, o Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ), os diários de registros alimentar e de sono, além da realização de polissonografia. Responderam espontaneamente à convocação 138 indivíduos que inicialmente foram entrevistados por telefone. Destes, identificou-se que 79 indivíduos (57%) possuíam sintomas sugestivos de comportamento alimentar noturno inadequado, sem co-morbidade clínica associada que justificasse os sintomas. Compareceram efetivamente para participação da pesquisa 38 indivíduos. Destes 78,95% eram do sexo feminino, com idades médias de 42,21 ± 8,89anos no momento as avaliação, com IMC médio de 32,21 ± 7,58 Kg/m2 e idade média de início dos sintomas de 30,47 ± 8,82 anos. Aproximadamente 78,8% dos pacientes apresentavam sobrepeso ou obesidade. Avaliação de padrão alimentar revelou que 76,32% dos participantes apresentavam-se nada ou pouco faminto ao acordar pela manhã e 76,32% deles fazem a primeira refeição após as 09h. Em torno de 42,1% dos entrevistados apresentavam bastante ou extremo desejo para fazer lanches no período entre o jantar e a hora de dormir. O consumo alimentar diário superior a 50% após o jantar foi referido por 31,77% dos participantes avaliados, sendo que 60,53% afirmam consumir entre 25 e 50% do total alimentar diário após o jantar. Em torno de 57,9% afirmaram apresentar bastante ou extremo desejo ou urgência para realizar lanches quando acorda no meio da noite e 71% referiram que apresentam pelo menos um tanto de necessidade de comer para conseguir voltar a dormir. Referem estar conscientes durante o evento 78,9% dos voluntários, sendo que 44,7% apresentam nenhum ou pouco controle sobre este comportamento. Na avaliação do padrão de sono, 84% referiram acordar no meio da noite de 3 a 7 dias por semana, apresentando pelo menos 2 despertares por noite 68,4% deles. Queixaram-se de sono de má qualidade 47,4% dos voluntários e 26,3% apresentam necessidade de cochilos diurnos em 3 a 7 dias por semana. A avaliação da polissonografia revelou um aumento do índice de micro-despertares em 81,8% dos participantes avaliados, com redução da eficiência do sono abaixo da faixa considerada normal em 45,45% deles. O tempo total de vigília após iniciado o sono esteve aumentado em cerca de 80% dos voluntários com tempo médio de 60,43 ± 39,87 minutos. Pelo menos um diagnóstico psiquiátrico foi realizado em 71% dos voluntários. Transtornos do humor foram os diagnósticos mais prevalentes (57,89%), seguido de transtorno de ansiedade (13,16%). Em torno de 34,21% dos participantes já fizeram uso de benzodiazepínicos, entre eles lorazepam, alprazolam, clonazepam, midazolam, diazepam e bromazepam, objetivando melhora da qualidade de sono. Foi possível identificar sintomas típicos de SAN na amostra de voluntários avaliados apresentando hiperfagia noturna, anorexia matinal e episódio recorrentes de despertares notunos para ingestão de alimentos. Além de apresentarem pior qualidade de sono, com aumento dos despertares noturnos e conseqüente redução da eficiência do sono. Não foi identificado nenhum indivíduo com sintomas sugestivos de DARS. Com o presente, apesar de a amostra ser limitada em números de participantes, foi possível identificar que portadores de SAN apresentam piora de qualidade de sono, redução da eficiência do sono, aumento do índice de micro-despertares, aumento da prevalência de co-morbidades psiquiátricas e aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade / Inadequate nocturnal eating behaviors (INEB) are characterized by disorganized feeding patterns occurring exclusively at night. These patients present a normal diurnal eating pattern without evidence of typical symptoms of bulimia nervosa, binge eating disorder or psychogenic overeating. It is possible to differentiate two distinct syndromes: night eating syndrome (NES) and sleep related eating disorders (SRED). This study evaluated volunteers with clinical and polysomnographic INEB, identifying the presence of psychiatric comorbidities, the behavior of food intake and sleep patterns. It was called individuals with night eating episodes characterized by inadequate intake of high calorie food at night after dinner and before the beginning of sleep and/or the presence of episodes of food intake after sleep, with at least one awakening in order to eat or drink, aged between 18 and 50 years and with availability to participate in protocols. Were used as research tools and an initial clinical history, the Structured Clinical Interview for Axis I Disorders DSM-IV - SCID-I / P, the Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ), the daily records of food and sleep, addition to polysomnography. Spontaneously responded to the call 138 individuals and then they were initially interviewed by telephone. Of these, we identified that 79 individuals (57%) had symptoms suggestive of inadequate nocturnal eating behavior. Third-eight individuals were effectively part of the research. Of these, 78.95% was female, mean age of 42.21 years at the time of evaluation, with an average BMI of 32.21 kg/m2 and mean age at onset of symptoms was 30.47 years. Approximately 78.8% of patients were overweight or obese. Evaluation of dietary habits revealed that 76.32% of participants had become nothing or a little hungry when they wake up in the morning and 76.32% of them make the first meal after 09h. Around 42.1% were very or extreme desire to make snacks at the period between dinner and bedtime. The daily food intake more than 50% after the dinner was reported by 31.77% of participants assessed, and 60.53% say that consume between 25 and 50% of total daily food intake after dinner. Around 57.9% said they have extreme urgency or desire to make snacks when wake up in the middle of the night and 71% said they have at least \"somewhat\" need to eat to get back to sleep. A report being conscious during the event 78.9% of the volunteers, and 44.7% says have no or little control over this behavior. In the assessment of sleep patterns, 84% reported waking up at night 3 to 7 days a week, with at least two awakenings per night was reported by 68.4% of them. The complaint of poor sleep quality was reported by 47.4% of the volunteers and 26.3% of them have need for daytime naps in 3 to 7 days a week. The evaluation of polysomnography showed an increase in the rate of micro-arousals in 81.8% of participants evaluated with reduced sleep efficiency below the range considered normal in 45.45% of them. The total time awake after falling asleep was increased by about 81% of volunteers with a mean of 60.43 minutes. At least one psychiatric diagnosis was performed in 71% of the volunteers. Mood disorders were the most prevalent diagnosis (57.89%), followed by anxiety disorder (13.16%). Around 34.21% of the participants have made use of benzodiazepines, including lorazepam, alprazolam, clonazepam, midazolam, diazepam and bromazepam, aiming at improving the quality of sleep. It was possible to identify symptoms of SAN in the sample of subjects studied as nocturnal hyperphagia, morning anorexia and recurrent episodes of awakenings for snacks. Associated with poor sleep quality with increased awakenings and consequent reduction of sleep efficiency. It was not find any individual with symptoms suggestive of SRED. With this, even though the sample is limited in numbers of participants, that patients with SAN have a lower quality of sleep, increased prevalence of psychiatric comorbidities and increased prevalence of obesity
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Perturbações do sono em doentes com limitação crônica ao fluxo aéreo

Marchiori, Roseane Cardoso January 1992 (has links)
Este estudo foi realizado prospectivamente, para descrever o quadro polissonográflco de pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo e para testar a hipótese de que a qualidade do sono destes pacientes é semelhante à de pessoas sem pneumopatia mas com queixas de sono perturbado. Foi criado um índice de qualidade do sono, composto por escores atribuídos a cinco variáveis polissonográflcas, totalizando de zero a dez pontos. Foram estudados 22 pacientes consecutivos (16 homens, sete mulheres), portadores de limitação crônica ao fluxo aéreo, com sintomas há mais de três anos, idade mínima de 18 anos. O grupo controle foi composto por 11 pacientes (oito homens, três mulheres), que procuraram o Laboratório do Sono da Santa Casa de Misericórdia, para avaliação de distúrbio do sono. Os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tinham idade (média ± um desvio padrão) de 54 ± 16 anos, com variação de 21 a 73 anos: a altura foi de 1,68 ± 0,07 metro, com variação de 1,68 a 1,84 metro: o peso foi de 71 ± 14 quilogramas, com variação de 54 a 108 quilogramas e o índice de massa corporal foi 25,0 ± 3,6 Kg / m2, com variação de 20,4 a 34,0 Kg/m2. A relação VEF1 / CVF foi, em média, 47 ± 18 %, com variação de 24 a 67%. O volume expiratório forçado em um segundo foi, em média, 1,30 ± O,71 litro, com variação de 0,39 a 3,43 litro, o que correspondeu a 39 ± 17 % do previsto, com variação de 12 a 69%. Houve 39 ± 27 % de melhora do VEF1, 15 minutos após o uso de broncodUatador, com variação de 14 a 120 %. Nos pacientes em estudo, a dificuldade em iniciar o sono esteve associada à dificuldade em manter o sono ( p O,Ol), à hipoxemia em vigília (p=0,04), bem como à presença de disritmias respiratórias (p=0,006). A presença de disritmias respiratórias associou-se, também, a uma latência ao sono REM prolongada. A menor percentagem de sono de ondas lentas correlacionou-se com maior número de movimentos corpóreos (p=0,02) e maior número de despertares com mais de cinco minutos (P= 0,03). O índice de qualidade do sono correlacionou-se com a eficiência do sono (p= 0,06) e com a dessaturação durante o sono (p=0,006). Não se observou correlação entre a saturação máxima de oxigênio arterial e o índice de qualidade do sono (p= 0,30). Assim, é difícil prever, pela oximetria da vigília, a qualidade do sono de um paciente com limitação crônica ao fluxo aéreo. Dois dos 22 pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tiveram o diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia do sono. Os grupos diferiram quanto aos dados de saturação máxima, média e mínima de oxigênio, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram valores inferiores aos dos controles. Houve diferença, também, quanto aos dados de índice de qualidade do sono e percentagem de estágio 1, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram mais sono superficial e índice de qualidade do sono inferior aos dos pacientes do grupo controle. As diferenças persistiram mesmo após a remoção dos dois casos com apnéias. Conclui-se que pneumopatas tem sono mais perturbado do que pacientes que consultaram por distúrbio do sono e que esta perturbação é relacionada à hipoxemia noturna.
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Comportamentos alimentares noturnos inadequados: caracterização clínica e polissonográfica / Inadequate night eating behaviors: clinical and polysomnography characterization

Alexandre Pinto de Azevedo 17 May 2010 (has links)
Comportamentos alimentares noturnos inadequados (CANI) são caracterizados por comportamento alimentar desorganizado exclusivamente durante o período da noite. Seus portadores apresentam comportamento alimentar diurno normal sem evidência de sintomas típicos de bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar periódica ou hiperfagia psicogênica. É possível diferenciar duas síndromes distintas: a síndrome alimentar noturna (SAN) e o distúrbio alimentar relacionado ao sono (DARS). Este estudo avaliou voluntários portadores de CANI clinicamente e polissonograficamente, objetivando a identificação da presença de co-morbidades psiquiátricas, de comportamento alimentar e o padrão de sono. Para tanto foram convocados através da mídia indivíduos portadores de comportamento alimentar noturno inadequado caracterizado por episódios de ingestão alimentar hipercalórica noturna ocorrendo após o jantar ou refeição equivalente e antes de iniciado o sono e/ou presença de episódios bem definidos de ingestão alimentar após o início do sono, contando com um ou mais despertares noturnos com objetivo de comer ou beber; com idades entre 18 e 50 anos e com disponibilidade para participar dos protocolos da pesquisa. Foram utilizados como instrumentos de investigação uma anamnese clínica inicial, a Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DSM-IV - SCID-I/P, o Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ), os diários de registros alimentar e de sono, além da realização de polissonografia. Responderam espontaneamente à convocação 138 indivíduos que inicialmente foram entrevistados por telefone. Destes, identificou-se que 79 indivíduos (57%) possuíam sintomas sugestivos de comportamento alimentar noturno inadequado, sem co-morbidade clínica associada que justificasse os sintomas. Compareceram efetivamente para participação da pesquisa 38 indivíduos. Destes 78,95% eram do sexo feminino, com idades médias de 42,21 ± 8,89anos no momento as avaliação, com IMC médio de 32,21 ± 7,58 Kg/m2 e idade média de início dos sintomas de 30,47 ± 8,82 anos. Aproximadamente 78,8% dos pacientes apresentavam sobrepeso ou obesidade. Avaliação de padrão alimentar revelou que 76,32% dos participantes apresentavam-se nada ou pouco faminto ao acordar pela manhã e 76,32% deles fazem a primeira refeição após as 09h. Em torno de 42,1% dos entrevistados apresentavam bastante ou extremo desejo para fazer lanches no período entre o jantar e a hora de dormir. O consumo alimentar diário superior a 50% após o jantar foi referido por 31,77% dos participantes avaliados, sendo que 60,53% afirmam consumir entre 25 e 50% do total alimentar diário após o jantar. Em torno de 57,9% afirmaram apresentar bastante ou extremo desejo ou urgência para realizar lanches quando acorda no meio da noite e 71% referiram que apresentam pelo menos um tanto de necessidade de comer para conseguir voltar a dormir. Referem estar conscientes durante o evento 78,9% dos voluntários, sendo que 44,7% apresentam nenhum ou pouco controle sobre este comportamento. Na avaliação do padrão de sono, 84% referiram acordar no meio da noite de 3 a 7 dias por semana, apresentando pelo menos 2 despertares por noite 68,4% deles. Queixaram-se de sono de má qualidade 47,4% dos voluntários e 26,3% apresentam necessidade de cochilos diurnos em 3 a 7 dias por semana. A avaliação da polissonografia revelou um aumento do índice de micro-despertares em 81,8% dos participantes avaliados, com redução da eficiência do sono abaixo da faixa considerada normal em 45,45% deles. O tempo total de vigília após iniciado o sono esteve aumentado em cerca de 80% dos voluntários com tempo médio de 60,43 ± 39,87 minutos. Pelo menos um diagnóstico psiquiátrico foi realizado em 71% dos voluntários. Transtornos do humor foram os diagnósticos mais prevalentes (57,89%), seguido de transtorno de ansiedade (13,16%). Em torno de 34,21% dos participantes já fizeram uso de benzodiazepínicos, entre eles lorazepam, alprazolam, clonazepam, midazolam, diazepam e bromazepam, objetivando melhora da qualidade de sono. Foi possível identificar sintomas típicos de SAN na amostra de voluntários avaliados apresentando hiperfagia noturna, anorexia matinal e episódio recorrentes de despertares notunos para ingestão de alimentos. Além de apresentarem pior qualidade de sono, com aumento dos despertares noturnos e conseqüente redução da eficiência do sono. Não foi identificado nenhum indivíduo com sintomas sugestivos de DARS. Com o presente, apesar de a amostra ser limitada em números de participantes, foi possível identificar que portadores de SAN apresentam piora de qualidade de sono, redução da eficiência do sono, aumento do índice de micro-despertares, aumento da prevalência de co-morbidades psiquiátricas e aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade / Inadequate nocturnal eating behaviors (INEB) are characterized by disorganized feeding patterns occurring exclusively at night. These patients present a normal diurnal eating pattern without evidence of typical symptoms of bulimia nervosa, binge eating disorder or psychogenic overeating. It is possible to differentiate two distinct syndromes: night eating syndrome (NES) and sleep related eating disorders (SRED). This study evaluated volunteers with clinical and polysomnographic INEB, identifying the presence of psychiatric comorbidities, the behavior of food intake and sleep patterns. It was called individuals with night eating episodes characterized by inadequate intake of high calorie food at night after dinner and before the beginning of sleep and/or the presence of episodes of food intake after sleep, with at least one awakening in order to eat or drink, aged between 18 and 50 years and with availability to participate in protocols. Were used as research tools and an initial clinical history, the Structured Clinical Interview for Axis I Disorders DSM-IV - SCID-I / P, the Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ), the daily records of food and sleep, addition to polysomnography. Spontaneously responded to the call 138 individuals and then they were initially interviewed by telephone. Of these, we identified that 79 individuals (57%) had symptoms suggestive of inadequate nocturnal eating behavior. Third-eight individuals were effectively part of the research. Of these, 78.95% was female, mean age of 42.21 years at the time of evaluation, with an average BMI of 32.21 kg/m2 and mean age at onset of symptoms was 30.47 years. Approximately 78.8% of patients were overweight or obese. Evaluation of dietary habits revealed that 76.32% of participants had become nothing or a little hungry when they wake up in the morning and 76.32% of them make the first meal after 09h. Around 42.1% were very or extreme desire to make snacks at the period between dinner and bedtime. The daily food intake more than 50% after the dinner was reported by 31.77% of participants assessed, and 60.53% say that consume between 25 and 50% of total daily food intake after dinner. Around 57.9% said they have extreme urgency or desire to make snacks when wake up in the middle of the night and 71% said they have at least \"somewhat\" need to eat to get back to sleep. A report being conscious during the event 78.9% of the volunteers, and 44.7% says have no or little control over this behavior. In the assessment of sleep patterns, 84% reported waking up at night 3 to 7 days a week, with at least two awakenings per night was reported by 68.4% of them. The complaint of poor sleep quality was reported by 47.4% of the volunteers and 26.3% of them have need for daytime naps in 3 to 7 days a week. The evaluation of polysomnography showed an increase in the rate of micro-arousals in 81.8% of participants evaluated with reduced sleep efficiency below the range considered normal in 45.45% of them. The total time awake after falling asleep was increased by about 81% of volunteers with a mean of 60.43 minutes. At least one psychiatric diagnosis was performed in 71% of the volunteers. Mood disorders were the most prevalent diagnosis (57.89%), followed by anxiety disorder (13.16%). Around 34.21% of the participants have made use of benzodiazepines, including lorazepam, alprazolam, clonazepam, midazolam, diazepam and bromazepam, aiming at improving the quality of sleep. It was possible to identify symptoms of SAN in the sample of subjects studied as nocturnal hyperphagia, morning anorexia and recurrent episodes of awakenings for snacks. Associated with poor sleep quality with increased awakenings and consequent reduction of sleep efficiency. It was not find any individual with symptoms suggestive of SRED. With this, even though the sample is limited in numbers of participants, that patients with SAN have a lower quality of sleep, increased prevalence of psychiatric comorbidities and increased prevalence of obesity
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Perturbações do sono em doentes com limitação crônica ao fluxo aéreo

Marchiori, Roseane Cardoso January 1992 (has links)
Este estudo foi realizado prospectivamente, para descrever o quadro polissonográflco de pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo e para testar a hipótese de que a qualidade do sono destes pacientes é semelhante à de pessoas sem pneumopatia mas com queixas de sono perturbado. Foi criado um índice de qualidade do sono, composto por escores atribuídos a cinco variáveis polissonográflcas, totalizando de zero a dez pontos. Foram estudados 22 pacientes consecutivos (16 homens, sete mulheres), portadores de limitação crônica ao fluxo aéreo, com sintomas há mais de três anos, idade mínima de 18 anos. O grupo controle foi composto por 11 pacientes (oito homens, três mulheres), que procuraram o Laboratório do Sono da Santa Casa de Misericórdia, para avaliação de distúrbio do sono. Os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tinham idade (média ± um desvio padrão) de 54 ± 16 anos, com variação de 21 a 73 anos: a altura foi de 1,68 ± 0,07 metro, com variação de 1,68 a 1,84 metro: o peso foi de 71 ± 14 quilogramas, com variação de 54 a 108 quilogramas e o índice de massa corporal foi 25,0 ± 3,6 Kg / m2, com variação de 20,4 a 34,0 Kg/m2. A relação VEF1 / CVF foi, em média, 47 ± 18 %, com variação de 24 a 67%. O volume expiratório forçado em um segundo foi, em média, 1,30 ± O,71 litro, com variação de 0,39 a 3,43 litro, o que correspondeu a 39 ± 17 % do previsto, com variação de 12 a 69%. Houve 39 ± 27 % de melhora do VEF1, 15 minutos após o uso de broncodUatador, com variação de 14 a 120 %. Nos pacientes em estudo, a dificuldade em iniciar o sono esteve associada à dificuldade em manter o sono ( p O,Ol), à hipoxemia em vigília (p=0,04), bem como à presença de disritmias respiratórias (p=0,006). A presença de disritmias respiratórias associou-se, também, a uma latência ao sono REM prolongada. A menor percentagem de sono de ondas lentas correlacionou-se com maior número de movimentos corpóreos (p=0,02) e maior número de despertares com mais de cinco minutos (P= 0,03). O índice de qualidade do sono correlacionou-se com a eficiência do sono (p= 0,06) e com a dessaturação durante o sono (p=0,006). Não se observou correlação entre a saturação máxima de oxigênio arterial e o índice de qualidade do sono (p= 0,30). Assim, é difícil prever, pela oximetria da vigília, a qualidade do sono de um paciente com limitação crônica ao fluxo aéreo. Dois dos 22 pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tiveram o diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia do sono. Os grupos diferiram quanto aos dados de saturação máxima, média e mínima de oxigênio, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram valores inferiores aos dos controles. Houve diferença, também, quanto aos dados de índice de qualidade do sono e percentagem de estágio 1, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram mais sono superficial e índice de qualidade do sono inferior aos dos pacientes do grupo controle. As diferenças persistiram mesmo após a remoção dos dois casos com apnéias. Conclui-se que pneumopatas tem sono mais perturbado do que pacientes que consultaram por distúrbio do sono e que esta perturbação é relacionada à hipoxemia noturna.
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Risco de apneia obstrutiva do sono detectado pelo questionário de Berlim está associado com aterosclerose coronariana

Massierer, Daniela January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Associação entre alterações do sono e qualidade de vida em pacientes com transtorno de humor bipolar em eutimia

Giglio, Larriany Maria Falsin January 2008 (has links)
Introdução: Distúrbios do sono têm sido descrito no transtorno de humor bipolar (THB). Dentre as queixas específicas podemos incluir: os despertares freqüentes durante a noite; pobre qualidade de sono; redução do tempo total de sono e pesadelos. A maioria dos pacientes com THB apresentam problemas relacionados à insônia, mas uma porcentagem significativa de pacientes apresenta sintomas de hipersonia com aumento de horas de sono a noite e sonolência excessiva diurna. Métodos: cento e noventa pacientes bipolares tipo I diagnosticados através de uma entrevista clínica estruturada para transtornos mentais DSM-IV (SCID), foram distribuídos em dois grupos baseados na presença ou ausência de distúrbios do sono verificadas pelas questões 4, 5 e 6 da escala de avaliação para depressão de Hamilton (HAM-D), qualidade de vida (QV), incapacidade e disfunção global foram avaliadas usando o instrumento de avaliação da qualidade de vida da organização mundial da saúde (WHOQOL-Brief), a escala de incapacidade (Sheehan) e a avaliação de funcionalidade global (GAF), respectivamente. Resultados: as queixas de sono tiveram um impacto negativo na qualidade de vida geral, observada na diminuição dos escores da WHOQOL e da GAF e aumento nos escores da Sheehan. Conclusão: os nossos resultados mostraram que pacientes eutímicos possuem alterações significativas do sono e, especialmente, que estas alterações estão fortemente associadas a uma pior qualidade de vida avaliada através da WHOQOL, GAF e SHEEHAN, indicando a importância de manter um sono normal nos pacientes bipolares (PB). Futuros estudos são justificáveis para pesquisar o dano do distúrbio do sono usando escalas mais específicas.
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Associação entre o tamanho das tonsilas palatinas e faríngeas com a pressão da artéria pulmonar em crianças

Granzotto, Eduardo Homrich January 2009 (has links)
Introdução: Hiperplasia adenotonsilar (HAT) é a principal causa de distúrbios respiratórios do sono em crianças, levando a inúmeras complicações. Cor pulmonale. é a mais severa, onde há aumento insidioso e assintomático da pressão da artéria pulmonar antes da descompensação cardíaca, somente podendo ser diagnosticado por cateterismo cardíaco ou ecodopplercardiografia, exames com indicação e acesso limitado. Adenotonsilectomia é o tratamento de eleição nesses pacientes, entretanto existem atrasos para a cirurgia em vários países, aumentando da morbi-mortalidade por exposição prolongada à patologia. Necessita-se de métodos diagnósticos mais baratos e acessíveis para avaliar quais crianças com HAT estão sob risco de desenvolver complicações cardíacas. Estudos já atestaram que sintomas e exame físico não fazem satisfatoriamente esse papel. Objetivo: O objetivo desse estudo é avaliar correlação entre medida de tonsila palatina e faríngea por radiografia de perfil e pressão da artéria pulmonar aferida por ecodopplercardiografia, em crianças com indicação cirúrgica por HAT. Materiais e Métodos: Estudo transversal com amostra consecutiva de crianças com indicação de adenotonsilectomia por distúrbios respiratórios do sono. O tamanho das tonsilas foi aferido por radiografia de perfil, pressão da artéria pulmonar por ecodopplercardiografia e sintomas clínicos e qualidade de vida pelo questionário OSA-18. A relação tonsila/faringe foi inserida em curva ROC para identificar o melhor ponto de corte para identificar crianças com hipertensão da ateria pulmonar. Resultados: Participaram do estudo 45 crianças com média de idade de 72,0±32,3 anos, sendo que 6 (13%) apresentaram hipertensão da artéria pulmonar pela ecodopplercardiografia. Correlação entre pressão da artéria pulmonar sistólica (sPAP) e relação tonsila/faringe foi forte (r = 0,624; p < 0,0001). Os valores da relação tonsila/faringe foram significativamente maiores nos pacientes com HP do que nos normotensos (p < 0,001). relação adenóide/nasofaringe e OSA-18 não se relacionaram significativamente com as variáveis. O ponto de corte da relação tonsila/faringe identificado na cuva ROC com melhor especificidade ainda com sensibilidade 100% foi 0,66. A média de sPAP nas crianças com relação tonsila/faringe > 0,66 foi significativamente maior que nas com relação tonsila/faringe < 0,66 (p < 0,001). Conclusão: A relação tonsila/faringe apresenta ótima correlação com sPAP em crianças com HAT e indicação cirúrgica por distúrbios respiratórios do sono. Crianças com relação tonsila/faringe > 0,66 podem estar em maior risco de complicações cardíacas, portanto sendo indicado investigação complementar com ECD ou preferência na fila de cirurgia.

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