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Comparação entre métodos de determinação da carga e de velocidade de execução do treinamento de força nas adaptações neuromusculares e no desempenho de capacidades funcionais em mulheres idosas : ensaio clínico randomizadoTiggemann, Carlos Leandro January 2013 (has links)
Objetivo: determinar e comparar as respostas neuromusculares e funcionais em mulheres idosas, entre treinamento de força (TF) tendo suas cargas determinadas por meio de percentual de uma repetição máxima (%1RM) ou pela percepção de esforço (PE) (estudo 1), e por meio de diferentes velocidades de execução, sendo uma tradicional e outra máxima, ambas prescritas pela PE (estudo 2). Métodos: o estudo caracteriza-se como um ensaio clínico randomizado. 37 mulheres idosas (60 – 75 anos), aparentemente saudáveis e não praticantes de TF, foram divididas em três grupos experimentais: grupo de TF com cargas determinadas pelo %1RM com velocidade tradicional de execução (2 segundos para cada fase de contração) (n = 12); grupo TF com cargas determinadas pela PE com velocidade tradicional (n = 13); e grupo de TF com cargas determinadas pela PE e velocidade máxima de execução (n = 12). Após duas sessões de familiarização e uma de caracterização, os grupos foram submetidos ao TF por 12 semanas, com frequência semanal de 2 sessões. O TF consistiu na realização de 5 exercícios (3 membros inferiores e 2 membros superiores), 2 a 3 séries, 8 a 15 repetições, 45 a 70% de 1RM ou índices de percepção de esforço (IEP) de 13 a 18 (Escala RPE de Borg), conforme o microciclo e grupo de treinamento. As avaliações neuromusculares foram constituídas de testes de 1RM, de repetições máximas, de saltos (agachado e contramovimento) e da taxa de produção de força, enquanto que o desempenho funcional foi avaliado por meio dos testes de velocidade de caminhada, de subir degraus, de sentar e levantar, timed up and GO e caminhada de 6 minutos. A comparação entre os grupos durante o estudo foi realizadas através da análise de variância para medidas repetidas com fator grupo, e em caso de interação, o desdobramento foi realizado para análise individual dos efeitos principais, sendo utilizado o pacote estatístico SPPS v.18 ( = 0,05). Resultados: os principais resultados demonstram que não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, força resistente e potência) entre treinamentos de força prescritos por %1RM e pela PE, sendo ambos efetivos; não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, taxa de produção de força e potência) entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos; não existem diferenças no desempenho de capacidades funcionais entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos. Conclusão: o treinamento de força prescrito pela percepção de esforço em mulheres idosas, é efetivo nas adaptações neuromusculares e no desempenho das capacidades funcionais. A velocidade de execução utilizada, seja ela tradicional ou máxima, não representa um fator diferencial nas respostas adaptativas estudadas. / Objective: To determine and compare the functional and neuromuscular responses in elderly women, between strength training (ST) with their load chosen through certain percentage of one repetition maximum (%1RM) or perceived exertion (PE) (study 1) and by using different execution speeds, one being a traditional and another maximum speed, both prescribed by PE (study 2). Methods: The study is characterized as a randomized controlled trial. 37 older women (60 - 75 years), apparently healthy and non-practitioners of ST were divided in three groups: ST group with loads determined by %1RM with traditional velocity (2 s for each contraction phase) (n = 12), ST group with loads determined by PE with traditional velocity (n = 13) and ST group with loads determined by PE and maximum velocity (n = 12). The groups were submitted to the ST for 12 weeks, with 2 sessions by week. The ST consisted of 5 exercises (3 for lower and 2 for upper limbs), 2 to 3 sets, 8-15 reps, 45-70%1RM or rating of perceived exertion (RPE) from 13-18 (RPE Scale Borg), as according to the microcycle and group of training. The evaluations corresponded to neuromuscular tests of 1RM, maximum repetitions, jumps (squat and countermovement) and rate of force development, whereas functional performance was evaluated by means of tests of speed walking, climbing stairs, to chair rise time, timed up and GO and 6-minute walk. The effects of training and between groups comparison was tested by repeated measures analysis of variance with group factor e statistical package SPPS v.18.0 was used for all analysis ( =0.05). Results: The main findings of the study show that there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal, endurance and power strength) between ST prescribed by %1RM and PE, being both prescriptions effective. In addition, there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal force, rate of force development and power) between ST performed in traditional and maximum velocity, being both effective. Moreover, there are no differences in the performance of functional capabilities between performed in traditional execution speed and maximum, both being effective. Conclusion: ST prescribed by PE in older women is effective in the neuromuscular adaptations and performance of functional capabilities. The velocity of motion used, traditional or maximum, do not represent a differential factor in the adaptive responses studied.
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Comparação entre métodos de determinação da carga e de velocidade de execução do treinamento de força nas adaptações neuromusculares e no desempenho de capacidades funcionais em mulheres idosas : ensaio clínico randomizadoTiggemann, Carlos Leandro January 2013 (has links)
Objetivo: determinar e comparar as respostas neuromusculares e funcionais em mulheres idosas, entre treinamento de força (TF) tendo suas cargas determinadas por meio de percentual de uma repetição máxima (%1RM) ou pela percepção de esforço (PE) (estudo 1), e por meio de diferentes velocidades de execução, sendo uma tradicional e outra máxima, ambas prescritas pela PE (estudo 2). Métodos: o estudo caracteriza-se como um ensaio clínico randomizado. 37 mulheres idosas (60 – 75 anos), aparentemente saudáveis e não praticantes de TF, foram divididas em três grupos experimentais: grupo de TF com cargas determinadas pelo %1RM com velocidade tradicional de execução (2 segundos para cada fase de contração) (n = 12); grupo TF com cargas determinadas pela PE com velocidade tradicional (n = 13); e grupo de TF com cargas determinadas pela PE e velocidade máxima de execução (n = 12). Após duas sessões de familiarização e uma de caracterização, os grupos foram submetidos ao TF por 12 semanas, com frequência semanal de 2 sessões. O TF consistiu na realização de 5 exercícios (3 membros inferiores e 2 membros superiores), 2 a 3 séries, 8 a 15 repetições, 45 a 70% de 1RM ou índices de percepção de esforço (IEP) de 13 a 18 (Escala RPE de Borg), conforme o microciclo e grupo de treinamento. As avaliações neuromusculares foram constituídas de testes de 1RM, de repetições máximas, de saltos (agachado e contramovimento) e da taxa de produção de força, enquanto que o desempenho funcional foi avaliado por meio dos testes de velocidade de caminhada, de subir degraus, de sentar e levantar, timed up and GO e caminhada de 6 minutos. A comparação entre os grupos durante o estudo foi realizadas através da análise de variância para medidas repetidas com fator grupo, e em caso de interação, o desdobramento foi realizado para análise individual dos efeitos principais, sendo utilizado o pacote estatístico SPPS v.18 ( = 0,05). Resultados: os principais resultados demonstram que não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, força resistente e potência) entre treinamentos de força prescritos por %1RM e pela PE, sendo ambos efetivos; não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, taxa de produção de força e potência) entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos; não existem diferenças no desempenho de capacidades funcionais entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos. Conclusão: o treinamento de força prescrito pela percepção de esforço em mulheres idosas, é efetivo nas adaptações neuromusculares e no desempenho das capacidades funcionais. A velocidade de execução utilizada, seja ela tradicional ou máxima, não representa um fator diferencial nas respostas adaptativas estudadas. / Objective: To determine and compare the functional and neuromuscular responses in elderly women, between strength training (ST) with their load chosen through certain percentage of one repetition maximum (%1RM) or perceived exertion (PE) (study 1) and by using different execution speeds, one being a traditional and another maximum speed, both prescribed by PE (study 2). Methods: The study is characterized as a randomized controlled trial. 37 older women (60 - 75 years), apparently healthy and non-practitioners of ST were divided in three groups: ST group with loads determined by %1RM with traditional velocity (2 s for each contraction phase) (n = 12), ST group with loads determined by PE with traditional velocity (n = 13) and ST group with loads determined by PE and maximum velocity (n = 12). The groups were submitted to the ST for 12 weeks, with 2 sessions by week. The ST consisted of 5 exercises (3 for lower and 2 for upper limbs), 2 to 3 sets, 8-15 reps, 45-70%1RM or rating of perceived exertion (RPE) from 13-18 (RPE Scale Borg), as according to the microcycle and group of training. The evaluations corresponded to neuromuscular tests of 1RM, maximum repetitions, jumps (squat and countermovement) and rate of force development, whereas functional performance was evaluated by means of tests of speed walking, climbing stairs, to chair rise time, timed up and GO and 6-minute walk. The effects of training and between groups comparison was tested by repeated measures analysis of variance with group factor e statistical package SPPS v.18.0 was used for all analysis ( =0.05). Results: The main findings of the study show that there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal, endurance and power strength) between ST prescribed by %1RM and PE, being both prescriptions effective. In addition, there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal force, rate of force development and power) between ST performed in traditional and maximum velocity, being both effective. Moreover, there are no differences in the performance of functional capabilities between performed in traditional execution speed and maximum, both being effective. Conclusion: ST prescribed by PE in older women is effective in the neuromuscular adaptations and performance of functional capabilities. The velocity of motion used, traditional or maximum, do not represent a differential factor in the adaptive responses studied.
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Comparação entre métodos de determinação da carga e de velocidade de execução do treinamento de força nas adaptações neuromusculares e no desempenho de capacidades funcionais em mulheres idosas : ensaio clínico randomizadoTiggemann, Carlos Leandro January 2013 (has links)
Objetivo: determinar e comparar as respostas neuromusculares e funcionais em mulheres idosas, entre treinamento de força (TF) tendo suas cargas determinadas por meio de percentual de uma repetição máxima (%1RM) ou pela percepção de esforço (PE) (estudo 1), e por meio de diferentes velocidades de execução, sendo uma tradicional e outra máxima, ambas prescritas pela PE (estudo 2). Métodos: o estudo caracteriza-se como um ensaio clínico randomizado. 37 mulheres idosas (60 – 75 anos), aparentemente saudáveis e não praticantes de TF, foram divididas em três grupos experimentais: grupo de TF com cargas determinadas pelo %1RM com velocidade tradicional de execução (2 segundos para cada fase de contração) (n = 12); grupo TF com cargas determinadas pela PE com velocidade tradicional (n = 13); e grupo de TF com cargas determinadas pela PE e velocidade máxima de execução (n = 12). Após duas sessões de familiarização e uma de caracterização, os grupos foram submetidos ao TF por 12 semanas, com frequência semanal de 2 sessões. O TF consistiu na realização de 5 exercícios (3 membros inferiores e 2 membros superiores), 2 a 3 séries, 8 a 15 repetições, 45 a 70% de 1RM ou índices de percepção de esforço (IEP) de 13 a 18 (Escala RPE de Borg), conforme o microciclo e grupo de treinamento. As avaliações neuromusculares foram constituídas de testes de 1RM, de repetições máximas, de saltos (agachado e contramovimento) e da taxa de produção de força, enquanto que o desempenho funcional foi avaliado por meio dos testes de velocidade de caminhada, de subir degraus, de sentar e levantar, timed up and GO e caminhada de 6 minutos. A comparação entre os grupos durante o estudo foi realizadas através da análise de variância para medidas repetidas com fator grupo, e em caso de interação, o desdobramento foi realizado para análise individual dos efeitos principais, sendo utilizado o pacote estatístico SPPS v.18 ( = 0,05). Resultados: os principais resultados demonstram que não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, força resistente e potência) entre treinamentos de força prescritos por %1RM e pela PE, sendo ambos efetivos; não existem diferenças nas adaptações neuromusculares (força máxima, taxa de produção de força e potência) entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos; não existem diferenças no desempenho de capacidades funcionais entre treinamentos de força realizados em velocidade de execução tradicional e máxima, sendo ambos efetivos. Conclusão: o treinamento de força prescrito pela percepção de esforço em mulheres idosas, é efetivo nas adaptações neuromusculares e no desempenho das capacidades funcionais. A velocidade de execução utilizada, seja ela tradicional ou máxima, não representa um fator diferencial nas respostas adaptativas estudadas. / Objective: To determine and compare the functional and neuromuscular responses in elderly women, between strength training (ST) with their load chosen through certain percentage of one repetition maximum (%1RM) or perceived exertion (PE) (study 1) and by using different execution speeds, one being a traditional and another maximum speed, both prescribed by PE (study 2). Methods: The study is characterized as a randomized controlled trial. 37 older women (60 - 75 years), apparently healthy and non-practitioners of ST were divided in three groups: ST group with loads determined by %1RM with traditional velocity (2 s for each contraction phase) (n = 12), ST group with loads determined by PE with traditional velocity (n = 13) and ST group with loads determined by PE and maximum velocity (n = 12). The groups were submitted to the ST for 12 weeks, with 2 sessions by week. The ST consisted of 5 exercises (3 for lower and 2 for upper limbs), 2 to 3 sets, 8-15 reps, 45-70%1RM or rating of perceived exertion (RPE) from 13-18 (RPE Scale Borg), as according to the microcycle and group of training. The evaluations corresponded to neuromuscular tests of 1RM, maximum repetitions, jumps (squat and countermovement) and rate of force development, whereas functional performance was evaluated by means of tests of speed walking, climbing stairs, to chair rise time, timed up and GO and 6-minute walk. The effects of training and between groups comparison was tested by repeated measures analysis of variance with group factor e statistical package SPPS v.18.0 was used for all analysis ( =0.05). Results: The main findings of the study show that there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal, endurance and power strength) between ST prescribed by %1RM and PE, being both prescriptions effective. In addition, there are no differences in neuromuscular adaptations (maximal force, rate of force development and power) between ST performed in traditional and maximum velocity, being both effective. Moreover, there are no differences in the performance of functional capabilities between performed in traditional execution speed and maximum, both being effective. Conclusion: ST prescribed by PE in older women is effective in the neuromuscular adaptations and performance of functional capabilities. The velocity of motion used, traditional or maximum, do not represent a differential factor in the adaptive responses studied.
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Pico de força das articulações do membro inferior e ativação muscular da coluna dorso-lombar durante o manuseio de carga com estilo livreSant'Anna, Patrícia Cilene Freitas January 2003 (has links)
o objetivo do presente estudo foi analisar o pico de força articular (FA) do tornozelo, joelho e quadril do membro inferior direito, e a ativação eletromiográfia (AE) da musculatura da coluna dorso-lombar no manuseio de carga, no movimento de colocar e retirar uma caixa situada no chão e na altura dos olhos. Foram utilizadas cargas correspondentes a I% e 10% da massa corporal do sujeito, totalizando-se oito tarefas. A amostra foi composta por 4 mulheres e 4 homens, na faixa etária entre 23 a 36 anos. Nenhuma instrução foi dada em relação à forma de execução da tarefa caracterizando-a como estilo livre. Para a análise do pico de FA utilizou-se a dinâmica inversa 2D, com auxílio de rotinas desenvolvidas no software MATLAB. Para análise da AE foi utilizada a eletromiografia de superfície. Adotou-se um Índice Postural (IP) nas tarefas de altura baixa para quantificar a postura no início da retirada da carga, e no final da colocação da mesma. Para o tratamento estatístico foi realizado o teste de normalidade de Shapiro-Wlik, e de homogeneidade de Levene após a ANOVA e post-hoc Tukey-b. O nível de significância foi p< 0.05. Em todas as situações o pico de FA apresentou um padrão em que os valores foram maiores no tornozelo, seguidos pelo joelho e depois pelo quadril. O fator que influenciou significativamente o pico de FA, o valor RMS e pico de AE foi a altura, sendo os maiores valores encontrados na altura baixa com peso pesado no movimento de retirar. Em uma relação temporal, os picos de FA e picos de AE na tarefa da altura baixa no movimento de retirar, em sua maioria, ocorreram na primeira metade do movimento, e no movimento de colocar na segunda metade. Já em uma relação temporal na tarefa da altura alta, não houve um padrão. O IP identificou que a amostra realizou uma postura predominantemente de agachamento, não havendo diferença intra e entre os sujeitos. Durante o manuseio de carga na altura baixa, o instante do pico de FA ocorreu quando o joelho e o quadril estavam em flexão máxima, e o tornozelo em desiflexão. Infere-se, então, que as articulações estudadas podem estar mais suscetíveis a lesões nestes espaços temporais ao se manusearem cargas que se encontram ao nível do chão.
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Pico de força das articulações do membro inferior e ativação muscular da coluna dorso-lombar durante o manuseio de carga com estilo livreSant'Anna, Patrícia Cilene Freitas January 2003 (has links)
o objetivo do presente estudo foi analisar o pico de força articular (FA) do tornozelo, joelho e quadril do membro inferior direito, e a ativação eletromiográfia (AE) da musculatura da coluna dorso-lombar no manuseio de carga, no movimento de colocar e retirar uma caixa situada no chão e na altura dos olhos. Foram utilizadas cargas correspondentes a I% e 10% da massa corporal do sujeito, totalizando-se oito tarefas. A amostra foi composta por 4 mulheres e 4 homens, na faixa etária entre 23 a 36 anos. Nenhuma instrução foi dada em relação à forma de execução da tarefa caracterizando-a como estilo livre. Para a análise do pico de FA utilizou-se a dinâmica inversa 2D, com auxílio de rotinas desenvolvidas no software MATLAB. Para análise da AE foi utilizada a eletromiografia de superfície. Adotou-se um Índice Postural (IP) nas tarefas de altura baixa para quantificar a postura no início da retirada da carga, e no final da colocação da mesma. Para o tratamento estatístico foi realizado o teste de normalidade de Shapiro-Wlik, e de homogeneidade de Levene após a ANOVA e post-hoc Tukey-b. O nível de significância foi p< 0.05. Em todas as situações o pico de FA apresentou um padrão em que os valores foram maiores no tornozelo, seguidos pelo joelho e depois pelo quadril. O fator que influenciou significativamente o pico de FA, o valor RMS e pico de AE foi a altura, sendo os maiores valores encontrados na altura baixa com peso pesado no movimento de retirar. Em uma relação temporal, os picos de FA e picos de AE na tarefa da altura baixa no movimento de retirar, em sua maioria, ocorreram na primeira metade do movimento, e no movimento de colocar na segunda metade. Já em uma relação temporal na tarefa da altura alta, não houve um padrão. O IP identificou que a amostra realizou uma postura predominantemente de agachamento, não havendo diferença intra e entre os sujeitos. Durante o manuseio de carga na altura baixa, o instante do pico de FA ocorreu quando o joelho e o quadril estavam em flexão máxima, e o tornozelo em desiflexão. Infere-se, então, que as articulações estudadas podem estar mais suscetíveis a lesões nestes espaços temporais ao se manusearem cargas que se encontram ao nível do chão.
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Efeito crônico do alongamento realizado antes ou após treinamento de força de isquiotibiais na flexibilidade e na forçaAlmeida, Paulo Henrique Foppa de January 2010 (has links)
Orientadora : Profa. Dr. Anna Raquel Silveira Gomes / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Educaçao Física. Defesa: Curitiba, 25/02/2010 / Bibliografia: fls. 36-40 / Área de concentraçao: Exercício e esporte / Resumo: Introducao: A literatura indica que tanto o alongamento como o treinamento de forca podem aumentar a forca e a flexibilidade. Porem, nao se sabe se a realizacao concomitante das duas atividades pode incrementar estes ganhos. Objetivo: Verificar o efeito do alongamento realizado antes ou apos os treinos de forca dos musculos isquiotibiais na flexibilidade e na forca muscular. Metodos: Foram recrutados 35 militares (18,5 } 0,41 anos), os quais foram distribuidos de forma balanceada e aleatoria pela forca normalizada de isquiotibiais em 4 grupos: Treinamento de Forca (TF) (n=9) - exercicio para isquiotibiais duas vezes por semana, durante 8 semanas; Alongamento Antes (AA) (n=9) - alongamento dos isquiotibiais imediatamente antes do treinamento de forca; Alongamento Depois (AD) (n=9) - alongamento dos isquiotibiais imediatamente depois do treinamento de forca; Controle (CC) (n=8). O treinamento de forca consistiu de exercicio para os isquiotibiais, composto por 3 series de 8-12 repeticoes maximas. O alongamento foi realizado em posicao estatica para isquiotibiais em duas repeticoes, com duracao de 30 segundos e intervalo de 10 segundos. Foi utilizada a celula de carga e o teste de 1RM para medir a forca muscular e fotogrametria para medir a flexibilidade, nos musculos isquiotibiais e quadriceps. A analise estatistica foi realizada pela comparacao entre grupos, por meio de analise de variancia (ANOVA) para medidas repetidas, post hoc Fisher, com significancia p.0,05. Resultados: Foi observado aumento da forca nos grupos TF e AA tanto nos musculos isquiotibiais (12,78 } 5,4% e 11,37 } 5,7%) como no quadriceps (7,11 } 6,4% e 7,48 } 12,4%) respectivamente. No entanto, ocorreu diminuicao da flexibilidade de isquiotibiais no grupo AA (-9,39 } 10,7%). O grupo AD apresentou aumento apenas da forca de isquiotibiais (5,73 } 8,8%), sem qualquer prejuizo da flexibilidade. Foi observado ainda aumento da Taxa de Desenvolvimento de Forca (TDF) dos isquiotibiais apenas no grupo TF (70,51 } 85,3%; p=0,005). Conclusoes: O treinamento de forca isolado causou ganho de forca nos musculos agonistas e antagonistas do exercicio, sem alteracao da flexibilidade, sendo ainda o unico treinamento que gerou aumento da TDF nos musculos flexores do joelho. A adicao de alongamento antes do treino de forca nao interferiu nos ganhos de forca, mas acarretou diminuicao da flexibilidade dos musculos agonistas. No entanto, quando o alongamento foi posicionado apos o treino de forca a flexibilidade foi mantida. / Abstract: Background: Literature points that both stretching and resistance training can increase strength and flexibility. However, it is not known if the combined effects of these activities may improves these gains. Aim: investigate the effects of chronic stretching performed before or after hamstring strength training in the muscle flexibility and strength. Methods: It was selected 35 army recruits (18,5 } 0,41 years), quartilized by hamstring normalized force into 4 groups: strength training (TF) (n=9) . hamstring strength training performed twice a week, during 8 weeks; stretching before (AA) (n=9) - hamstring stretching performed immediately before strength training; stretching after (AD) (n=9) - hamstring stretching immediately after strength training; Control (CC) (n=8). The strength training consisted of 3 sets of 8-12 maximum repetitions for the hamstring muscles. Stretching was performed on static position, two repetitions for 30 seconds each, with 10 seconds resting. It was used a load cell and the 1RM test for muscle force measure and the photogrammetry for hamstring and quadriceps flexibility measure. The analysis among the groups were compared by the analysis of variance (ANOVA) for repeated measures, post hoc Fisher, significance level set at p.0,05. Results: It was observed a strength increase in the TF and AA groups both in the hamstring (12,78 } 5,4% and 11,37 } 5,7%) and quadriceps (7,11 } 6,4% and 7,48 } 12,4%). Hamstring flexibility decrease for the AA (-9,39 } 10,7%). The AD group displayed increase only in the hamstring strength (5,73 } 8,8%), without flexibility variation. It was observed a hamstring rate of force development (RFD) increase only in the TF group (70,51 } 85,3%; p=0,005). Conclusions: Isolated strength training induced gains of strength in agonists and antagonists muscles of exercise, with no flexibility alteration, was still the only training that induced gains of RFD of knee flexor muscles. Stretching before resistance training did not impair strength gains, but decreased flexibility in the agonist muscles. Nevertheless, stretching after strength training did not interfere in flexibility.
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Pico de força das articulações do membro inferior e ativação muscular da coluna dorso-lombar durante o manuseio de carga com estilo livreSant'Anna, Patrícia Cilene Freitas January 2003 (has links)
o objetivo do presente estudo foi analisar o pico de força articular (FA) do tornozelo, joelho e quadril do membro inferior direito, e a ativação eletromiográfia (AE) da musculatura da coluna dorso-lombar no manuseio de carga, no movimento de colocar e retirar uma caixa situada no chão e na altura dos olhos. Foram utilizadas cargas correspondentes a I% e 10% da massa corporal do sujeito, totalizando-se oito tarefas. A amostra foi composta por 4 mulheres e 4 homens, na faixa etária entre 23 a 36 anos. Nenhuma instrução foi dada em relação à forma de execução da tarefa caracterizando-a como estilo livre. Para a análise do pico de FA utilizou-se a dinâmica inversa 2D, com auxílio de rotinas desenvolvidas no software MATLAB. Para análise da AE foi utilizada a eletromiografia de superfície. Adotou-se um Índice Postural (IP) nas tarefas de altura baixa para quantificar a postura no início da retirada da carga, e no final da colocação da mesma. Para o tratamento estatístico foi realizado o teste de normalidade de Shapiro-Wlik, e de homogeneidade de Levene após a ANOVA e post-hoc Tukey-b. O nível de significância foi p< 0.05. Em todas as situações o pico de FA apresentou um padrão em que os valores foram maiores no tornozelo, seguidos pelo joelho e depois pelo quadril. O fator que influenciou significativamente o pico de FA, o valor RMS e pico de AE foi a altura, sendo os maiores valores encontrados na altura baixa com peso pesado no movimento de retirar. Em uma relação temporal, os picos de FA e picos de AE na tarefa da altura baixa no movimento de retirar, em sua maioria, ocorreram na primeira metade do movimento, e no movimento de colocar na segunda metade. Já em uma relação temporal na tarefa da altura alta, não houve um padrão. O IP identificou que a amostra realizou uma postura predominantemente de agachamento, não havendo diferença intra e entre os sujeitos. Durante o manuseio de carga na altura baixa, o instante do pico de FA ocorreu quando o joelho e o quadril estavam em flexão máxima, e o tornozelo em desiflexão. Infere-se, então, que as articulações estudadas podem estar mais suscetíveis a lesões nestes espaços temporais ao se manusearem cargas que se encontram ao nível do chão.
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Efeitos do envelhecimento e do treinamento de força sobre a morfologia e vias de sinalização de atrofia e hipertrofia nos músculos gastrocnêmio e sóleo em ratosRibeiro, Manoel Benício Teixeira 31 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-10-29T20:20:54Z
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2015_ManoelBenícioTeixeiraRibeiro.pdf: 1342563 bytes, checksum: efa5030c27beb1fe4075152120dac2f1 (MD5) / Introdução: A sarcopenia é associada ao declínio progressivo de massa muscular, força e qualidade de contração, como resultado da diminuição da síntese e aumento da degradação de mioproteínas durante o envelhecimento biológico. O Treinamento de Força (TF) é indicado para minimizar os efeitos deletérios inerentes ao envelhecimento, como a sarcopenia, promovendo mudanças intracelulares que levam a hipertrofia, aumento de força e função muscular. O conhecimento das alterações moleculares após o TF em um modelo de envelhecimento é pouco estudado. Objetivo: Avaliar os efeitos do TF, sobre a expressão de mRNA e fatores relacionados com a atrofia e hipertrofia e na AST das fibras musculares dos músculos gastrocnêmio e sóleo em ratos idosos. Metodologia: Vinte e quatro Rattus Norvegicus foram divididos em 4 grupos: jovem sedentário (J), jovem treinado (JT), senil sedentário (S) e senil treinado (ST). Durante 12 semanas os ratos foram treinados no protocolo de TF de subida de escada vertical com pesos anexados à cauda. As sessões de treinamento consistiram em quatro subidas na escada com 65, 85, 95 e 100% da capacidade máxima de carregamento do rato, conforme determinado na sessão anterior. Após 48 horas, os músculos gastrocnêmio e sóleo foram extraídos e divididos para análise de PCR em Tempo Real e AST. Resultados: O envelhecimento aumentou as citocinas inflamatórias como TNFα em ambos os músculos, porém sem modificação do TWEAK no gastrocnêmio. Os atrogenes e miostatina também aumentaram (p<0,05). O eixo IGF-1/mTOR/p70S6K-1 foi reduzido no musculo gastrocnêmio (p < 0,05). Para o sóleo não houve diferença. No músculo gastrocnêmio o Fn14 aumentou (p<0,05) e no sóleo houve redução (p<0,05). MyoD aumentou no gastrocnêmio (p<0,05) e no sóleo não apresentou diferença. Para as citocinas TNFα e TWEAK houve aumento no músculo gastrocnêmio (p<0,05) e no sóleo não houve diferença modulados pelo TF. O eixo IGF-1/mTOR/p70S6K e o MyoD no gastrocnêmio e sóleo aumentou (p<0,05). Nós observamos redução na AST para ambos os músculos no envelhecimento (p<0,05), porém no TF houve um aumento da AST (p<0,05). Conclusão: O TF minimizou a redução da AST por meio do aumento dos níveis de mRNA relacionados a fatores de síntese proteica, redução de atrogenes e citocinas nos músculos gastrocnêmio e sóleo em ratos idosos. As alterações no tamanho das fibras musculares, a modulação das vias de síntese e degradação nos músculos estudados, demonstraram a importância do TF como estratégia para reduzir os efeitos deletérios inerentes ao envelhecimento biológico. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: Sarcopenia is associated with a progressive decline in muscle mass, strength and quality of contraction as a result of decreased synthesis and increased myoprotein degradation during biological aging. Strength training (ST) has been indicated to minimize the deleterious effects inherent to aging, such as sarcopenia, promoting intracellular changes that lead to hypertrophy, increasing strength and function. Knowledge of molecular changes after ST in an aging model has been little studied. Purpose: This study aimed to evaluate the effects of ST in mRNA levels of factors related to atrophy and hypertrophy and cross sectional area (CSA) of the muscle fibers in the gastrocnemius and soleus muscles in aged rats. Methods: Twenty-four Wistar rats divided into 4 groups: young sedentary (YS), young trained (YT), old sedentary (OS) and old trained (OT). For 12 weeks, the mice were trained using a ST protocol consisting of a vertical ladder climb with weights attached to the tail. Training sessions consisted of four climbs on the ladder with 65, 85, 95 and 100% of the maximum rat loading capacity as determined in the previous session. After 48 hours, the gastrocnemius and soleus muscles were extracted and separated for Real-Time PCR analysis and CSA measurement. Results: Aging increased inflammatory cytokines such as TNFα in both muscles, but without modifying TWEAK in the gastrocnemius. Atrogenes and Myostatin also increased (p <0.05). The IGF-1 / mTOR / p70S6K-1 axis was reduced in the gastrocnemius muscle (p <0.05). However, for the soleus no difference was observed. In the gastrocnemius muscle Fn14 increased (p <0.05) and the soleus was reduced (p <0.05). MyoD increased in the gastrocnemius (p <0.05) yet the soleus presented no difference. For the TNFα and TWEAK cytokines there was an increase in the gastrocnemius muscle (p <0.05), yet in the soleus no difference was observed after ST. The IGF-1 / mTOR / p70S6K-1 axis and MyoD increased in the gastrocnemius and soleus (p <0.05). We observed a reduction in CSA for both muscles in aging (p <0.05), however, there was an increase in CSA after ST (p <0.05). Conclusion: ST minimized the reduction of AST through increased mRNA levels related to protein synthesis factors, and reduced cytokines and atrogenes in the gastrocnemius and soleus muscle in aged rats. Changes in the size of muscle fibers, synthesis modulation and degradation pathways in the muscles studied demonstrated the importance of ST as a strategy to reduce the deleterious effects inherent to biological aging.
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controladoCosta, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controladoCosta, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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