• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 116
  • 1
  • Tagged with
  • 118
  • 118
  • 70
  • 22
  • 19
  • 19
  • 17
  • 17
  • 17
  • 16
  • 16
  • 16
  • 15
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.
42

Avaliação do perfil sanguíneo de vacas prenhes e vazias submetidas à IATF com sêmen avaliado por sondas fluorescentes e sua relação com hemodinâmica uterina / Blood profile evaluation of pregnant and non pregnant cows subjected to TAI protocol with semen evaluated by fluorescent probes and their relationship with uterine hemodynamics

Bruna Marcele Martins de Oliveira 20 November 2015 (has links)
Neste trabalho foram estudados os perfis renal, hepático, energético, hormonal e de proteínas de fase aguda (proteinograma) para avaliar possíveis interações com o desempenho reprodutivo em bovinos. Para isso, foram delineados três experimentos. No experimento 1 o objetivo foi verificar se a inseminação artificial (IA) causa alterações nos perfis renal, hepático, energético, hormonal e de proteínas de fase aguda e estudar as relações entre esses perfis e a hemodinâmica uterina. Foram utilizadas amostras de sangue de vacas Nelore que foram inseminadas (GIA, n=9) ou não (GC, n=9). As amostras foram coletadas 30 horas antes da IA, 4, 24, 48 e 168 horas após a IA. No experimento 2 o objetivo foi estudar os efeitos da qualidade do sêmen sobre o perfil hepático e proteinograma, e estudar a relação dos perfis renal, hepático, energético, hormonal e proteinograma sobre a vascularização uterina. Foram utilizadas amostras sanguíneas de 362 vacas, que foram divididas em três grupos experimentais de acordo com a qualidade do sêmen: Boa (n=121), Média (n=121) e Regular (n=120). As amostras foram coletadas 30 horas antes da IA, 4 e 24 horas após a IA. Por fim, o experimento 3 é um estudo retrospectivo, realizado com o objetivo de comparar os perfis renal, hepático, energético, hormonal, e proteínas de fase aguda entre animais prenhes e vazios após a IA, e verificar se há relação entre a hemodinâmica uterina e a fertilidade. Neste experimento, os animais foram divididos em dois grupos experimentais de acordo com o resultado da IA (prenhe, n=76 X vazia, n=45). Em todos os experimentos, nos mesmos momentos da coleta de sangue, foram realizadas avaliações ultrassonográficas do útero no modo color Doppler e espectral. As amostras dos experimentos 1, 2 e 3 foram submetidas à quantificação das proteínas de fase aguda e dos componentes metabólicos utilizando analisador bioquímico automático (RX Daytona) e à dosagem hormonal, pela técnica de radioimunoensaio. Os dados foram analisados pelo PROC MIXED (SAS, versão 9.2, 2010). Foram consideradas diferenças estatísticas quando P&lt;0,05. No experimento 1, os grupos não diferiram quanto aos perfis renal, hepático, energético, hormonal e proteinograma, no entanto, o RI apresentou correlações positivas com AST e BHB e correlação negativa com estradiol. O estradiol também foi correlacionado com EV, entretanto essa correlação foi positiva. No experimento 2, os animais inseminados com sêmen B, M ou R apresentaram concentrações semelhantes das variáveis do perfil hepático e proteínograma. O RI foi correlacionado positivamente com colesterol, HDL, LDL, e progesterona, e negativamente com glicose, estradiol, albumina e proteína total. Já o EV apresentou correlações negativas com ureia, GGT e cortisol. No experimento 3, os grupos Vazio e Prenhe foram semelhantes quanto aos perfis renal, hepático, energético, hormonal, proteiograma e hemodinâmica uterina. Sendo assim, conclui-se que o processo da IA e a qualidade do sêmen utilizado não causam alterações sistêmicas, bem como a fertilidade não pode ser explicada por estas alterações. Adicionalmente, a hemodinâmica uterina é correlacionada com diversos parâmetros, no entanto, o padrão vascular do útero não mostrou relação com a fertilidade / In this study, were evaluated kidney, liver, energy, hormonal and acute phase proteins profiles to evaluate the possible interactions with the reproductive performance in cattle. For this, three experiments were designed. In experiment 1 the objective was to verify if artificial insemination (AI) causes changes in renal, liver, energetic, hormonal and acute phase proteins profiles and to study the relationship between these profiles and uterine hemodynamics. Blood samples from inseminated (GIA, n = 9) or non inseminated Nellore cows (CG, n = 9) were used. Samples were collected 30 hours before AI, 4, 24, 48 and 168 hours after AI. In experiment 2 the objective was to study the effects of semen quality on liver and protein profiles and study the relationship of renal, liver, energetic, hormonal and protein profiles on uterine vascularization. Blood samples of 362 cows were used, which were divided into three groups according to semen quality: Good (n = 121), medium (n = 121) and Regular (n = 1200. Samples were collected 30 hours before AI, 4 and 24 hours after AI. Finally, experiment 3 is a retrospective study, carried out in order to compare the renal, liver, energetic, hormonal, and acute phase proteins profiles between pregnant and non pregnant animals after AI, and check for relationship between uterine hemodynamics and fertility. In this experiment, animals were divided into two groups according to the result of AI (pregnant, n = 76 and non pregnant, n = 45). In all experiments, at the same time of blood sampling were performed sonographic evaluations of the uterus in color Doppler and spectral mode. The samples of experiments 1, 2 and 3 were subjected to quantification of acute phase proteins and metabolic components using automatic biochemical analyzer (RX Daytona) and to hormone dosage, by radioimmunoassay. Data were analyzed using PROC MIXED (SAS, version 9.2, 2010). Statistics differences were considered when P&lt;0,05. In experiment 1, the groups did not differ about kidney, liver, energetic, hormonal and protein profiles, however, the RI showed positive correlations with AST and BHB and negative correlation with estradiol. Estradiol was also correlated with EV, however this correlation was positive. In experiment 2, the animals inseminated with semen B, M or R showed similar concentrations of the variables of liver and proteinogram profiles. The RI was positively correlated with cholesterol, HDL, LDL, and progesterone, and negatively with glucose, estradiol, albumin and total protein. EV showed negative correlations with urea, GGT and cortisol. In Experiment 3, the non pregnant and pregnant groups were similar about kidney, liver, energetic, hormonal, proteiogram profiles and uterine hemodynamics. Thus, in this study were not observed systemic changes caused by AI process and by quality of semen, and systemic differences did not notice is between non pregnant and pregnant animals. Additionally, uterine hemodynamic is correlated with various parameters, however, the vascular pattern of the uterus was not correlated with fertility
43

Cardiotocografia computadorizada e dopplervelocimetria em gestações com insuficiência placentária: associação com a lesão miocárdica fetal e a acidemia no nascimento / Computerized fetal heart rate analysis and Doppler in the prediction of myocardial damage and acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency

Mariane de Fátima Yukie Maeda 23 October 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação entre os parâmetros da cardiotocografia computadorizada (cCTG) e da dopplervelocimetria com a lesão miocárdica fetal e com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: Estudo prospectivo com 49 gestações complicadas pela insuficiência placentária (Doppler de artéria umbilical anormal - índice de pulsatilidade [IP] > p95) diagnosticada entre 26 e 34 semanas. Todas as pacientes foram avaliadas pelo Doppler de artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso e pela cCTG (Sonicaid FetalCare, versão 2.2, por 30 minutos). Foi analisada a última avaliação fetal até 48h antes do parto e anterior à corticoterapia. Foi analisado o sangue de cordão umbilical no parto, para detectar a acidemia no nascimento (pH < 7,20) e a lesão miocárdica fetal (Troponina T cardíaca [cTnT] >= 0,09 ng/mL). A cTnT foi obtida em 38 casos e o pH em 46 casos. Resultados: Quinze (39,5%) recém-nascidos apresentaram cTnT >= 0,09 ng/ml e 20 (43,5%) pH < 7,20. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram menor número de movimentos por hora na cCTG (mediana 2 vs. 15, p=0,019). Houve correlação positiva entre o pH e o número de movimentos fetais por hora (rho=0,35; P=0,019) e com a frequência cardíaca fetal basal (rho 0,37, P=0,011), e correlação negativa entre o pH e o escore zeta do IP para veias (IPV) do ducto venoso (rho= -0,31, P=0,036). A regressão logística identificou o escore-zeta do IPV do ducto venoso (P=0,023) e a frequência cardíaca fetal basal (P=0,040) como variáveis independentes associadas com a acidemia no nascimento. A ocorrência de lesão miocárdica fetal, quando comparada ao grupo com cTnT normal, apresentou associação significativa com o escore zeta do IP da artéria umbilical (mediana 8,8 vs. 4,0; P=0,003), IPV do ducto venoso (mediana 2,6 vs. -1,4; P= 0,007), frequência cardíaca fetal basal (mediana 146 vs. 139 bpm; P=0,033), número de acelerações entre 10-15 bpm (mediana 0 vs. 1; P=0,013), duração dos episódios de baixa variação (mediana 21 vs. 10 min; P=0,038) e a variação de curto prazo (short-term variation-STV) (mediana 3,7 vs. 6,1 ms; P=0,003). Observou-se correlação positiva entre o valor da cTnT no cordão umbilical e a frequência cardíaca fetal basal (rho=0,33; P=0,042), e correlação negativa entre a cTnT e a STV (rho= -0,37; P=0,021). A regressão logística identificou a STV como fator preditor independente para o dano miocárdico fetal (P=0,01), sendo a STV <= 4,3 ms o melhor ponto de corte para predição do evento (sensibilidade de 66,7% e especificidade de 91,3%). Conclusão: Em gestações com insuficiência placentária detectada antes da 34ª semana gestacional, o IPV do ducto venoso e a frequência cardíaca fetal basal analisada pela cCTG são os preditores independentes associados com a acidemia no nascimento; e o valor da STV avaliada pela cCTG é a variável que melhor prediz a lesão miocárdica fetal. A cCTG é ferramenta importante no manejo de fetos com insuficiência placentária, principalmente quando associada a outros métodos propedêuticos como a dopplervelocimetria / Objective: To evaluate the reliability of fetal heart rate parameters analyzed by computerized cardiotocography (cCTG) and fetal Doppler to predict myocardial damage and acidemia at birth in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: Forty nine patients with placental insufficiency (abnormal umbilical artery Doppler - pulsatility index [PI] > p95) diagnosed between 26-34 weeks of gestation were prospectively studied. All patients were submitted to Dopplervelocimetry of umbilical artery, middle cerebral artery and ductus venosus and to the cCTG (Sonicaid Fetal Care, version 2.2; 30 minutes of duration). We analyzed the last fetal assessment 48h before delivery and prior to steroid therapy.Umbilical cord blood samples were collected at birth to detect acidemia (pH < 7.20) and myocardial damage (cTnT >= 0.09 ng/ml). The results of cTnT were available in 38 cases and in 46 cases we had the pH values. Results: Fifteen (39.5%) newborns had cTnT >= 0.09 ng/ml and 20 (43.5%) had a pH < 7.20. Fetuses who developed acidemia had fewer fetal movements per hour in cCTG (median 2 vs. 15, P=0.019). There was a positive correlation between pH and the number of fetal movements per hour (rho 0.35, P=0.019) and basal fetal heart rate (rho 0.37, P=0.011), and a negative correlation between pH and the zscore of pulsatility index for veins (PIV) of ductus venosus (rho= -0.31, P=0.036). The logistic regression analysis identified the z-score of PIV of ductus venosus (P=0.023) and basal fetal heart rate (P=0.040) as independent variables associated with acidemia at birth. The occurrence of fetal myocardial injury was significantly associated with z-score of PI of umbilical artery (median 8.8 vs. 4.0, P=0.003), PIV of ductus venosus (median 2.6 vs. -1.4, P=0.007), basal fetal heart rate (median 146 vs. 139 bpm, P=0.033), number of accelerations between 10-15 bpm (median 0 vs. 1, P=0.013), duration of episodes of low variation (median 21 vs. 10 min, P=0.038) and short-term variation (STV) (median 3.7 vs. 6.1 ms, P=0.003). We observed a positive correlation between the value of cTnT in the umbilical cord and basal fetal heart rate (rho=0.33, P=0.042), and a negative correlation between cTnT and STV (rho=-0.37, P=0.021). Logistic regression identified the STV as an independent predictor for myocardial damage (P=0.01), and STV <= 4.3 ms was the best cutoff to predict the event (sensitivity 66.7% and specificity of 91.3%). Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency detected before the 34th week of gestation, the PIV of ductus venosus and basal fetal heart rate analyzed by cCTG are independent variables associated with acidemia at birth; and the STV is the parameter that best predicts fetal myocardial injury. The cCTG is an important tool in the management of fetuses with placental insufficiency, especially when associated with other diagnostic methods such as Doppler
44

Efeitos da exposição materna à poluição na biometria e hemodinâmica fetais / Effects of maternal exposure to air pollution on fetal biometry and fetal hemodynamics

Mariana Azevedo Carvalho 12 August 2015 (has links)
Introdução: A poluição do ar é resultado de complexas interações que envolvem emissões de poluentes atmosféricos e que sabidamente causam consequências negativas para a saúde humana. De acordo com alguns estudos, a exposição à poluição, durante a gestação, pode afetar o peso ao nascimento, contudo, não há ainda conhecimento sedimentado sobre as janelas críticas de exposição à poluição durante a gestação e quais os efeitos no crescimento fetal e no fluxo placentário. Objetivos: Visando investigar, mais profundamente, o impacto da poluição na vida intrauterina, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da exposição à poluição, nos três trimestres da gestação, no crescimento fetal e na hemodinâmica feto-placentária avaliados no terceiro trimestre da gestação. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo com 386 gestantes, na cidade de São Paulo, intitulado ProcriAR. Os poluentes dióxido de nitrogênio (NO2) e ozônio (O3) foram medidos durante cada trimestre da gestação por meio da utilização de amostradores passivos individuais. No terceiro trimestre, foi realizada ultrassonografia fetal na qual foram avaliados: o diâmetro biparietal, a circunferência craniana, a circunferência abdominal, o comprimento do fêmur, o peso fetal, o índice de líquido amniótico e os índices de pulsatilidade (IP) de sonograma das artérias umbilical, cerebral média e uterinas. Foi realizada análise multivariada, controlada por idade materna, no momento da concepção, índice de massa corporal (IMC), paridade, tabagismo, consumo de álcool, cor, nível de escolaridade, estado civil, idade gestacional no momento do exame e sexo fetal. Resultados: Menor circunferência cefálica foi associada com a exposição ao O3 no primeiro trimestre (p = 0,012; beta = -0,005; intervalo de confiança de 95% (IC 95%), - 0,008, -0,001), e maior circunferência cefálica foi associada com a exposição ao NO2 no primeiro trimestre (p = 0,033; beta = 2,5 x 10-4; IC 95%, 2 x 10-5, 4,8 x 10-4). A exposição ao O3 no segundo trimestre foi associada a maiores valores de IP da artéria umbilical (p = 0,006; beta = 0,018; IC 95%, 0,005, 0,030), porém a exposição ao O3 no terceiro trimestre foi associada a menores valores de IP da umbilical (p = 0,004; beta = - 0,022; IC 95%, -0,037, - 0,007). Conclusão: Nossos resultados sugerem que, no ambiente de São Paulo, o O3 pode interferir no crescimento do polo cefálico e na resistência vascular placentária / Background: Air pollution may influence fetal growth and placental flow according to trimester-specific exposure. Objectives: To determine the influence of maternal air pollution exposure during each trimester of pregnancy on fetal growth and fetoplacental hemodynamics. Methods: ProcriAR, a prospective cohort study of 386 pregnant women, was conducted in the city of São Paulo. Nitrogen dioxide (NO2) and ozone (O3) were measured during each trimester using passive personal monitors. In trimester 3, we evaluated the biparietal diameter, head circumference, abdominal circumference, femur length, fetal weight, amniotic fluid index and Doppler velocimetry data of the umbilical, middle cerebral and uterine arteries. Multivariate analysis was performed, controlling for maternal age at conception, body mass index, parity, smoking, alcohol consumption, race, highest education level completed, and marital status and the fetus\'s gestational age and sex. Results: Reduced head circumference was associated with O3 exposure in trimester 1 (p = 0.012; beta = -0.005; 95% confidence interval (CI), -0.008, -0.001), and increased head circumference was associated with NO2 exposure in trimester 1 (p = 0.033; beta = 2.5 x 10-4; 95% CI, 2 x 10-5, 4.8 x 10-4). Exposure to O3 during the second and third trimesters was associated with higher (p = 0.006; beta = 0.018; 95% CI, 0.005, 0.030) and lower (p = 0.004; beta = -0.022; 95% CI, -0.037, -0.007) umbilical artery pulsatility values, respectively. Conclusion: Our results suggest that in the environment of São Paulo, O3 may interfere with fetal growth and vascular resistance
45

Cardiotocografia computadorizada e dopplervelocimetria em gestações com insuficiência placentária: associação com a lesão miocárdica fetal e a acidemia no nascimento / Computerized fetal heart rate analysis and Doppler in the prediction of myocardial damage and acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency

Maeda, Mariane de Fátima Yukie 23 October 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação entre os parâmetros da cardiotocografia computadorizada (cCTG) e da dopplervelocimetria com a lesão miocárdica fetal e com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: Estudo prospectivo com 49 gestações complicadas pela insuficiência placentária (Doppler de artéria umbilical anormal - índice de pulsatilidade [IP] > p95) diagnosticada entre 26 e 34 semanas. Todas as pacientes foram avaliadas pelo Doppler de artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso e pela cCTG (Sonicaid FetalCare, versão 2.2, por 30 minutos). Foi analisada a última avaliação fetal até 48h antes do parto e anterior à corticoterapia. Foi analisado o sangue de cordão umbilical no parto, para detectar a acidemia no nascimento (pH < 7,20) e a lesão miocárdica fetal (Troponina T cardíaca [cTnT] >= 0,09 ng/mL). A cTnT foi obtida em 38 casos e o pH em 46 casos. Resultados: Quinze (39,5%) recém-nascidos apresentaram cTnT >= 0,09 ng/ml e 20 (43,5%) pH < 7,20. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram menor número de movimentos por hora na cCTG (mediana 2 vs. 15, p=0,019). Houve correlação positiva entre o pH e o número de movimentos fetais por hora (rho=0,35; P=0,019) e com a frequência cardíaca fetal basal (rho 0,37, P=0,011), e correlação negativa entre o pH e o escore zeta do IP para veias (IPV) do ducto venoso (rho= -0,31, P=0,036). A regressão logística identificou o escore-zeta do IPV do ducto venoso (P=0,023) e a frequência cardíaca fetal basal (P=0,040) como variáveis independentes associadas com a acidemia no nascimento. A ocorrência de lesão miocárdica fetal, quando comparada ao grupo com cTnT normal, apresentou associação significativa com o escore zeta do IP da artéria umbilical (mediana 8,8 vs. 4,0; P=0,003), IPV do ducto venoso (mediana 2,6 vs. -1,4; P= 0,007), frequência cardíaca fetal basal (mediana 146 vs. 139 bpm; P=0,033), número de acelerações entre 10-15 bpm (mediana 0 vs. 1; P=0,013), duração dos episódios de baixa variação (mediana 21 vs. 10 min; P=0,038) e a variação de curto prazo (short-term variation-STV) (mediana 3,7 vs. 6,1 ms; P=0,003). Observou-se correlação positiva entre o valor da cTnT no cordão umbilical e a frequência cardíaca fetal basal (rho=0,33; P=0,042), e correlação negativa entre a cTnT e a STV (rho= -0,37; P=0,021). A regressão logística identificou a STV como fator preditor independente para o dano miocárdico fetal (P=0,01), sendo a STV <= 4,3 ms o melhor ponto de corte para predição do evento (sensibilidade de 66,7% e especificidade de 91,3%). Conclusão: Em gestações com insuficiência placentária detectada antes da 34ª semana gestacional, o IPV do ducto venoso e a frequência cardíaca fetal basal analisada pela cCTG são os preditores independentes associados com a acidemia no nascimento; e o valor da STV avaliada pela cCTG é a variável que melhor prediz a lesão miocárdica fetal. A cCTG é ferramenta importante no manejo de fetos com insuficiência placentária, principalmente quando associada a outros métodos propedêuticos como a dopplervelocimetria / Objective: To evaluate the reliability of fetal heart rate parameters analyzed by computerized cardiotocography (cCTG) and fetal Doppler to predict myocardial damage and acidemia at birth in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: Forty nine patients with placental insufficiency (abnormal umbilical artery Doppler - pulsatility index [PI] > p95) diagnosed between 26-34 weeks of gestation were prospectively studied. All patients were submitted to Dopplervelocimetry of umbilical artery, middle cerebral artery and ductus venosus and to the cCTG (Sonicaid Fetal Care, version 2.2; 30 minutes of duration). We analyzed the last fetal assessment 48h before delivery and prior to steroid therapy.Umbilical cord blood samples were collected at birth to detect acidemia (pH < 7.20) and myocardial damage (cTnT >= 0.09 ng/ml). The results of cTnT were available in 38 cases and in 46 cases we had the pH values. Results: Fifteen (39.5%) newborns had cTnT >= 0.09 ng/ml and 20 (43.5%) had a pH < 7.20. Fetuses who developed acidemia had fewer fetal movements per hour in cCTG (median 2 vs. 15, P=0.019). There was a positive correlation between pH and the number of fetal movements per hour (rho 0.35, P=0.019) and basal fetal heart rate (rho 0.37, P=0.011), and a negative correlation between pH and the zscore of pulsatility index for veins (PIV) of ductus venosus (rho= -0.31, P=0.036). The logistic regression analysis identified the z-score of PIV of ductus venosus (P=0.023) and basal fetal heart rate (P=0.040) as independent variables associated with acidemia at birth. The occurrence of fetal myocardial injury was significantly associated with z-score of PI of umbilical artery (median 8.8 vs. 4.0, P=0.003), PIV of ductus venosus (median 2.6 vs. -1.4, P=0.007), basal fetal heart rate (median 146 vs. 139 bpm, P=0.033), number of accelerations between 10-15 bpm (median 0 vs. 1, P=0.013), duration of episodes of low variation (median 21 vs. 10 min, P=0.038) and short-term variation (STV) (median 3.7 vs. 6.1 ms, P=0.003). We observed a positive correlation between the value of cTnT in the umbilical cord and basal fetal heart rate (rho=0.33, P=0.042), and a negative correlation between cTnT and STV (rho=-0.37, P=0.021). Logistic regression identified the STV as an independent predictor for myocardial damage (P=0.01), and STV <= 4.3 ms was the best cutoff to predict the event (sensitivity 66.7% and specificity of 91.3%). Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency detected before the 34th week of gestation, the PIV of ductus venosus and basal fetal heart rate analyzed by cCTG are independent variables associated with acidemia at birth; and the STV is the parameter that best predicts fetal myocardial injury. The cCTG is an important tool in the management of fetuses with placental insufficiency, especially when associated with other diagnostic methods such as Doppler
46

Efeito da eCG sobre a irrigação sanguínea das estruturas ovarianas e temperatura vulvar de búfalas murrah com ovulação sincronizada

Ruediger, Felipe Rydygier de January 2017 (has links)
Orientador: Eunice Oba / Resumo: Estratégias que busquem resultados reprodutivos superiores em búfalos devem ser pesquisadas. Para tanto, a gonadotrofina coriônica equina (eCG) vem sendo estudada apresentando resultados satisfatórios em búfalas, porém os mecanismos envolvidos na ação da eCG não foram totalmente esclarecidos. A termografia digital por infravermelho apresenta importância no estudo das variações de temperaturas da vulva durante o ciclo estral, podendo auxiliar na detecção do estro nesta espécie. O objetivo do presente estudo foi avaliar as variações morfológicas e de vascularização dos folículos e corpo lúteo (CL) e nas concentrações plasmáticas de progesterona (P4) e cortisol durante protocolo hormonal para a sincronização da ovulação com e sem eCG. Também objetivou-se avaliar a influência da fase reprodutiva e do clima sobre a temperatura da superfície da vulva em búfalas Murrah. Os animais foram aleatoriamente divididos em dois grupos, grupo com eCG (eCG, n=20) e grupo sem eCG (controle, n=20). No primeiro dia do protocolo hormonal (Dia 0), as vacas receberam um dispositivo intravaginal de P4 e administração de benzoato de estradiol. No dia 9, removeu-se o dispositivo de P4, administrou-se PGF2α em todas as búfalas e eCG nos animais do grupo eCG. No dia 11, foi administrado GnRH. A partir do dia 9, foram realizadas ultrassonografias doppler no período da tarde e termografia digital pela manhã e à tarde, diariamente até o dia 16 e depois nos dias 20, 24, 28 e 32, visando avaliar o desenvolvim... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Strategies that seek better reproductive results in buffaloes should be researched. Thus, equine chorionic gonadotrophin (eCG) was studied presenting satisfactory results when used in buffalo during the breeding season and anestrous period, but the mechanisms involved in the reproductive improvement observed with the eCG implementation were not fully understood. The superficial digital thermography may be important in the study of temperature variations of the vulva inherent to the estrous cycle, and may help in the detection of estrus in this species. The objective of the present study was to evaluate the morphological and irrigation alterations in the follicles and corpus luteum (CL) and the changes in plasma concentrations of progesterone (P4) during hormonal protocol for ovulation synchronization with and without eCG. As well the aim of this study was to evaluate the influence of the reproductive phase and the climate on the superficial vulvar temperature in Murrah buffaloes. The animals were randomly divided into two groups, group with eCG (eCG, n = 20) and group without eCG (control, n = 20). On the first day of the hormonal protocol (Day 0), cows received an intravaginal P4 device and estradiol benzoate administration. On day 9, the P4 device was removed, PGF2α was administered in all buffaloes and eCG in eCG group. On day 11, GnRH was administred. From day 9, Doppler ultrasonography was daily performed in the afternoon and digital thermography in the morning and after... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
47

Avaliação das variáveis obtidas pela ultrassonografia com Doppler das grandes artérias abdominais e da femoral em gatos e cães submetidos à sedação.

Mello, Fabíola Peixoto da Silva January 2016 (has links)
Informações em tempo real da direção e tipo de fluxo sanguíneo podem ser obtidas com ultrassonografia com Doppler. Não foram encontrados dados na literatura de valores obtidos por este método da artéria celíaca e mesentérica cranial de gatos. Além disso, ocasionalmente há necessidade de sedar os gatos e cães para realização deste exame em quaisquer vasos em que se deseja obter mais informações. O trabalho possui dois objetivos. Um foi avaliar os aspectos quantitativos da onda espectral formada pelo fluxo sanguíneo das artérias: aorta, celíaca, mesentérica cranial, renal, ilíaca externa e femoral de gatos e cães hígidos; e compará-los aos obtidos dos mesmos animais submetidos à sedação, com um protocolo para cada espécie. Os gatos foram sedados com midazolam, cetamina e butorfanol, e os cães, com acepromazina e butorfanol. Outro objetivo foi obter valores velocimétricos de referência para artéria celíaca e artéria mesentérica cranial em gatos, através do Doppler espectral. Para isso, foram avaliados 20 gatos e 20 cães hígidos. Como resultado dos gatos, foram obtidos os valores de pico de velocidade sistólica, velocidade diastólica final, média da velocidade média, média da velocidade máxima, índice de resistividade e índice de pulsatilidade, tanto da artéria celíaca quanto da artéria mesentérica cranial de animais hígidos não sedados, e; foram obtidos esses mesmos dados das artérias aorta, renal, ilíaca externa e femoral e todos comparados entre os gatos sedados e não sedados, onde não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, exceto na velocidade diastólica final e velocidade média da artéria celíaca, e índice de resistividade e de pulsatilidade da artéria ilíaca. Já nos cães, observou-se que houve diferença de pelo menos dois dos parâmetros dopplervelocimétricos avaliados das artérias selecionadas, exceto da artéria femoral. Dessa forma, nos gatos foram fornecidos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria celíaca e mesentérica cranial de animais não sedados, e conclui-se que, enquanto o protocolo utilizado nos gatos, com midazolam, cetamina e butorfanol, não alterou os valores encontrados nos vasos selecionados, exceto da artéria celíaca e da ilíaca; nos cães, o uso de acepromazina e butorfanol levou a modificação de parte desses valores em todos os vasos, exceto na artéria femoral. Assim, na realização deste exame com esses protocolos, essas diferenças devem ser consideradas. / Real time information about direction and type of blood flow can be obtained with Doppler ultrasound. No data was found in the literature regarding values of the celiac and cranial mesenteric artery in cats obtained through this method. Moreover, occasionally, for examining cats and dogs’ vessels about which we desire to get more information, there is a need to sedate these animals. This study has two objectives. One was to evaluate the quantitative aspects of spectral wave formed by the blood flow of aorta, celiac, cranial mesenteric, renal, external iliac and femoral arteries from healthy cats and dogs and compare them to the same animal under sedation, using one protocol for each species. The cats were sedated with midazolam, ketamine and butorphanol and the dogs with acepromazine and butorphanol. The second objective was to obtain velocimetric reference values from celiac and mesenteric cranial artery in cats. Twenty healthy cats and dogs were evaluated. As a result for the cats, values of peak systolic velocity, end diastolic velocity, time averaged mean velocity, time averaged maximum velocity, resistivity index and pulsatility index of both the celiac and the cranial mesenteric artery were obtained in healthy non-sedated animals, and; these same data from aorta, renal, external iliac and femoral were obtained, and all compared, between sedated and non-sedated cats, where statistically significant differences were not found, except in end diastolic velocity and average speed of the celiac artery, and resistance and pulsatility index of the iliac artery. In dogs, a difference was observed in at least two of the Doppler velocity parameters measured of the arteries, except for the femoral artery. Thus, Doppler velocity parameters of the celiac and cranial mesenteric artery in non-sedated cats were provided and it was concluded that the protocol used in cats, with midazolam, ketamina and buthorphanol did not alter the values of Doppler ultrasound in the selected vessels in cats, except celiac and external iliac artery. In addition, in dogs, the use of acepromazine and buthorphanol led to modification of part of these values in all vessels, except in the femoral artery. Thus, when carrying out this examination with these protocols, such differences should be considered.
48

Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.
49

Avaliação das variáveis obtidas pela ultrassonografia com Doppler das grandes artérias abdominais e da femoral em gatos e cães submetidos à sedação.

Mello, Fabíola Peixoto da Silva January 2016 (has links)
Informações em tempo real da direção e tipo de fluxo sanguíneo podem ser obtidas com ultrassonografia com Doppler. Não foram encontrados dados na literatura de valores obtidos por este método da artéria celíaca e mesentérica cranial de gatos. Além disso, ocasionalmente há necessidade de sedar os gatos e cães para realização deste exame em quaisquer vasos em que se deseja obter mais informações. O trabalho possui dois objetivos. Um foi avaliar os aspectos quantitativos da onda espectral formada pelo fluxo sanguíneo das artérias: aorta, celíaca, mesentérica cranial, renal, ilíaca externa e femoral de gatos e cães hígidos; e compará-los aos obtidos dos mesmos animais submetidos à sedação, com um protocolo para cada espécie. Os gatos foram sedados com midazolam, cetamina e butorfanol, e os cães, com acepromazina e butorfanol. Outro objetivo foi obter valores velocimétricos de referência para artéria celíaca e artéria mesentérica cranial em gatos, através do Doppler espectral. Para isso, foram avaliados 20 gatos e 20 cães hígidos. Como resultado dos gatos, foram obtidos os valores de pico de velocidade sistólica, velocidade diastólica final, média da velocidade média, média da velocidade máxima, índice de resistividade e índice de pulsatilidade, tanto da artéria celíaca quanto da artéria mesentérica cranial de animais hígidos não sedados, e; foram obtidos esses mesmos dados das artérias aorta, renal, ilíaca externa e femoral e todos comparados entre os gatos sedados e não sedados, onde não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, exceto na velocidade diastólica final e velocidade média da artéria celíaca, e índice de resistividade e de pulsatilidade da artéria ilíaca. Já nos cães, observou-se que houve diferença de pelo menos dois dos parâmetros dopplervelocimétricos avaliados das artérias selecionadas, exceto da artéria femoral. Dessa forma, nos gatos foram fornecidos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria celíaca e mesentérica cranial de animais não sedados, e conclui-se que, enquanto o protocolo utilizado nos gatos, com midazolam, cetamina e butorfanol, não alterou os valores encontrados nos vasos selecionados, exceto da artéria celíaca e da ilíaca; nos cães, o uso de acepromazina e butorfanol levou a modificação de parte desses valores em todos os vasos, exceto na artéria femoral. Assim, na realização deste exame com esses protocolos, essas diferenças devem ser consideradas. / Real time information about direction and type of blood flow can be obtained with Doppler ultrasound. No data was found in the literature regarding values of the celiac and cranial mesenteric artery in cats obtained through this method. Moreover, occasionally, for examining cats and dogs’ vessels about which we desire to get more information, there is a need to sedate these animals. This study has two objectives. One was to evaluate the quantitative aspects of spectral wave formed by the blood flow of aorta, celiac, cranial mesenteric, renal, external iliac and femoral arteries from healthy cats and dogs and compare them to the same animal under sedation, using one protocol for each species. The cats were sedated with midazolam, ketamine and butorphanol and the dogs with acepromazine and butorphanol. The second objective was to obtain velocimetric reference values from celiac and mesenteric cranial artery in cats. Twenty healthy cats and dogs were evaluated. As a result for the cats, values of peak systolic velocity, end diastolic velocity, time averaged mean velocity, time averaged maximum velocity, resistivity index and pulsatility index of both the celiac and the cranial mesenteric artery were obtained in healthy non-sedated animals, and; these same data from aorta, renal, external iliac and femoral were obtained, and all compared, between sedated and non-sedated cats, where statistically significant differences were not found, except in end diastolic velocity and average speed of the celiac artery, and resistance and pulsatility index of the iliac artery. In dogs, a difference was observed in at least two of the Doppler velocity parameters measured of the arteries, except for the femoral artery. Thus, Doppler velocity parameters of the celiac and cranial mesenteric artery in non-sedated cats were provided and it was concluded that the protocol used in cats, with midazolam, ketamina and buthorphanol did not alter the values of Doppler ultrasound in the selected vessels in cats, except celiac and external iliac artery. In addition, in dogs, the use of acepromazine and buthorphanol led to modification of part of these values in all vessels, except in the femoral artery. Thus, when carrying out this examination with these protocols, such differences should be considered.
50

Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.

Page generated in 0.4673 seconds