Spelling suggestions: "subject:"ultrassonografia doppler"" "subject:"ultrassonografia koppler""
31 |
Terapia com ondas de choque extracorpórea para tratamento da disfunção erétil de homens transplantados renais / Low-intensity extracorporeal shockwave therapy for the treatment of erectile dysfunction in kidney transplant recipientsYamaçake, Kleiton Gabriel Ribeiro 23 May 2019 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A disfunção erétil (DE) em pacientes transplantados renais é frequente. A modalidade de tratamento ideal não deve interferir com a função do enxerto. A terapia de onda de choque extracorpórea de baixa intensidade (TOCE) tem atraído interesse devido às suas propriedades angiogênicas e mostrou resultados interessantes quando usada para tratar pacientes com doença cardiovascular e em homens com DE. Nosso objetivo é estudar a eficácia e segurança da TOCE para o tratamento da DE de provável etiologia vascular em homens transplantados renais. MÉTODOS: Foram selecionados 20 homens (média de idade = 53,7 anos, 46 a 61 anos) que foram submetidos a transplante de rim há pelo menos 6 meses e com DE há pelo menos 6 meses. O estudo foi duplo-cego, realizado em um único centro, prospectivo, randomizado e placebo-controlado. Dez pacientes foram randomizados para o grupo de terapia placebo e 10 pacientes para o grupo TOCE .O protocolo da TOCE consistiu em 2 sessões de tratamento por semana durante 3 semanas. O tratamento placebo foi realizado utilizando o mesmo dispositivo, porém com substituição do probe eficaz por um sem emissão de energia, mas que proporcionava um som e uma sensação de pulso durante o tratamento. A avaliação pré-tratamento e do seguimento foi realizada com o Índice Internacional de Função Erétil-5 (IIEF-5) e Escore de Rigidez Peniana (EHS) após 1, 3 e 12 meses. Ultra-sonografia Doppler do pênis com fármaco ereção foi realizada antes da terapia e após o tratamento (3 meses). RESULTADOS: Não houve diferença entre estes dois grupos no escore basal do IIEF-5 e EHS. No início do estudo, 1 e 3 meses após o último tratamento, o IIEF-5 no grupo TOCE foi de 10,9 ± 5,1, 15,6 ± 6,1 e 17,2 ± 5,7, respectivamente. O IIEF-5 no grupo placebo foi de 14,9 ± 3, 16,6 ± 5,4 e 16,5 ± 5, respectivamente. O comportamento entre os 2 grupos ao longo do tempo foi significativamente estatistico (p=0,0177). A melhora do escore IIEF-5 foi superior a 5 pontos em 70% (variou de 1-14) dos pacientes no grupo TOCE e em 10% (variou de 0-10) dos pacientes no grupo placebo, 3 meses após o tratamento. A análise após 12 meses foi realizada exclusivamente no grupo TOCE. A alteração média no IIEF-5 após 12 meses foi de 4,8 no grupo TOCE. A média do IIEF-5 após 12 meses foi de 15,7 ± 6,45, mostrando estabilidade da melhora inicial. No início do estudo, 1 e 3 meses após o último tratamento, o EHS no grupo TOCE foi de 2 ± 1,05, 2,5 ± 0,85 e 2,6 ± 0,84, respectivamente. O EHS no grupo placedo foi de 2 ± 0,67, 2,4 ± 0,7 e 2,4 ± 0,7, respectivamente. Percebemos um comportamento semelhante nos dois grupos (p=0,724). No grupo TOCE, notamos um EHS médio um pouco maior após 3 meses. Os parâmetros da ultra-sonografia doppler peniana não diferiram entre os grupos e não apresentaram melhoras significativas. CONCLUSÕES: A TOCE é um tratamento não farmacológico com eficácia clínica em homens transplantados renais com DE. Além do seu potencial de reabilitação, é viável e eficaz. Não verificamos impacto nos parâmetros do doppler peniano apesar do efeito da neoangiogênese do método / INTRODUCTION AND OBJECTIVE: Erectile dysfunction (ED) in kidney transplant patients is frequent. The ideal treatment modality should not interfere with the graft function. Low-intensity Extracorporeal Shock Wave Therapy Extracorporeal (Li-ESWT) has been of interest due to its angiogenic properties and has shown interesting results when used to treat patients with cardiovascular disease and non-transplanted men with ED. Our objective is to study the efficacy of Li-ESWT for the treatment of ED of probable vascular etiology in kidney transplanted men. METHODS: Twenty men (mean age = 53.7 years, range 46 to 61 years) that have been submitted to kidney transplant for at least 6 months and have been suffering from ED for at least 6 months were selected for the treatment. This was a double-blinded, single-center, prospective, randomized, placebo-controlled trial. Ten patients were randomized into the placebo therapy arm and 10 patients into the Li-ESWT arm. The Li-ESWT protocol consisted of a 2 treatment sessions per week for 3 weeks. The placebo treatment was performed using the same device replacing the effective probe for one that emits zero energy, but delivers a sound and pulse sensation during treatment. Initial and follow-up assessment was performed with International Index of Erectile Function Questionnaire-5 (IIEF-5) score and Erection Hardness Score (EHS) after 1, 3 and 12 months. Penile ultrasound Doppler with drug erection was performed before therapy and after treatment (3 months). RESULTS: There was no difference between these 2 groups in baseline IIEF-5 score and EHS. At baseline, 1 and 3 months after the last treatment, the IIEF-5 in the Li-ESWT group were 10.9 ± 5.1, 15.6 ± 6.1 and 17.2 ± 5.7, respectively. The IIEF-5 in the sham therapy group were 14.9 ± 3, 16.6 ± 5.4 and 16.5 ± 5, respectively. The interaction was significant (p = 0.0177), indicating significantly different behaviors between the groups over time. The IIEF-5 score improved to higher than 5 points in 70% (range, 1-14) of the patients in the Li-ESWT group and 10% (range, 0-10) of the patients in the placebo treatment group, 3 months after treatment. The analysis after 12 months was performed exclusively in the Li-ESWT group. The mean change in IIEF-5 after 12 months was 4.8 in the Li-ESWT group. The mean of the IIEF-5 score after 12 months was 15.7 ± 6.45, showing stability of the initial improvement. At baseline, 1 and 3 months after the last treatment, the EHSs in the Li-ESWT group were 2±1.05, 2.5±0.85, and 2.6±0.84, respectively. The EHSs in the sham treatment group were 2±0.67, 2.4±0.7, and 2.4±0.7, respectively. We noticed a similar behavior in both groups (P=0,724). In the Li-ESWT group, we noticed a slightly higher mean EHS after 3 months. Penile Doppler ultrasound parameters did not differ between groups and did not show significant improvements. CONCLUSIONS: Li-ESWT is a non pharmacological treatment with clinical efficacy in kidney transplant recipients with ED. Besides its restorative potential, this treatment is feasible and effective. Despite evidences suggesting neoagiogenesis, our protocol had no impact in penile Doppler parameters
|
32 |
Avaliação ultrassonográfica da bainha do nervo óptico como preditor de deterioração neurológica em pacientes com traumatismo cranioencefálico / Optic nerve sheath ultrasonography to assess predictors of neurological deterioration in patients with traumatic brain injuryBarreira, Clara Monteiro Antunes 25 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é uma das maiores causas de mortalidade e incapacidade em adultos em todo o mundo. Uma complicação frequente e precoce do TCE é o desenvolvimento de hipertensão intracraniana, cujo diagnóstico e tratamento intensivo geralmente requer monitorização invasiva da pressão intracraniana (PIC); o interesse científico neste campo é crescente. Neste contexto, estudos recentes têm demonstrado que é possível detectar hipertensão intracraniana de forma não-invasiva através da aferição ultrassonográfica do diâmetro da bainha do nervo óptico (BNO), utilizando-se ultrassonografia do nervo óptico (USNO) com insonação pela janela transorbitária. Não se sabe ainda, entretanto, se essa aferição do diâmetro da BNO por USNO tem um real significado prognóstico quando aplicada em pacientes na fase aguda de um TCE. Neste estudo, objetiva-se avaliar o valor prognóstico da aferição do diâmetro da BNO por USNO, avaliada na admissão, em pacientes vítimas de TCE moderado e grave. MÉTODOS: Avaliaramse prospectivamente pacientes vítimas de TCE moderado ou grave (pontuação < 15 na escala de coma de Glasgow [GCS] ou com lesão intracraniana aguda na tomografia de crânio) admitidos na Unidade de Emergência do HCFMRP-USP, com idades entre 18 e 80 anos, de fevereiro/2015 a julho/2015. Após consentimento livre e esclarecido, estes pacientes foram submetidos a avaliação clínica com escalas padronizadas (NOS-TBI), e radiológica (incluindo tomografia de crânio e USNO) e seguidos até sua alta para avaliação cega do seu desfecho funcional (avaliada pela escala modificada de Rankin [mRS]). Após análise univariada, utilizou-se regressão linear e regressão logística multivariada, para identificação de preditores independentes do déficit neurológico (NOS-TBI) e da incapacidade funcional na alta (mRS). Aplicou-se, ainda, curva ROC e estatística C para avaliar a acurácia da USNO em relação incapacidade grave ou óbito intra-hospitalar. RESULTADOS: 70 pacientes foram analisados, sendo 63 (90%) homens, idade média 37,5 ± 15,1 anos, sendo 32 (45%) pacientes com TCE grave e 29 (41%) causados por acidentes de trânsito. Na análise multivariada por regressão linear, o diâmetro médio da BNO (B=4,8; IC 95%: 0,51 a 9,1; p=0,029) e a gravidade do comprometimento do nível de consciência (GCS) na admissão (B=-1,97; IC 95%: -2,9 a -1,0; p<0,001) foram os únicos preditores independentes da severidade do déficit neurológico na alta pela escala NOS-TBI. Na regressão logística multivariada, o diâmetro médio da BNO (OR:2,1; IC 95%:1,1 a 3,9; p=0,021) foi independentemente associado com um escore de mRS>=4 à alta, mesmo após ajuste para idade e GCS na admissão. CONCLUSÕES: Uma maior distensão da bainha do nervo óptico nas primeiras 24 após TCE moderado a grave está independentemente associada a pior déficit neurológico e capacidade funcional à alta. Esses resultados sugerem que a USNO deve ser mais explorada como método com potencial para orientar medidas terapêuticas intensivas de neuroproteção e controle de hipertensão intracraniana na fase aguda do TCE. / BACKGROUND: Traumatic brain injury (TBI) is a major cause of mortality and disability among adults worldwide. Intracranial hypertension is a frequent and early complication in such patients and its diagnosis and intensive management often require invasive monitoring of intracranial pressure (ICP). In this context, recent studies have shown that it is possible to non-invasively detect intracranial hypertension by ultrasound measurement of optic nerve sheath diameter (ONSD), using optic nerve ultrasound (ONUS) with trans-orbital window insonation. It is still unclear, however, whether the ONSD measurement through ONUS has real prognostic significance when applied to patients in the acute phase of a TBI. In this study, we aimed to evaluate the prognostic value of ONSD measurement by ONUS at admission in patients with moderate and severe TBI. METHODS: We prospectively evaluated patients with moderate or severe TBI (score <15 Glasgow Coma Scale [GCS] or acute intracranial lesion on CT scan) admitted to the Emergency Unit of HCFMRP- USP, aged 18 to 80 years, from February / 2015 to July / 2015. After informed consent, these patients underwent clinical evaluation with standardized scales (NOS-TBI), and radiological (including CT scan and ONUS), and blinded functional outcome assessment at discharge (assed by modified Rankin Scale - mRS). After univariate analysis, we used linear regression and multivariate logistic regression to identify independent predictors of neurological deficit at discharge (NOS-TBI and mRS). We also used ROC Curves and C statistics to evaluate the accuracy of different ONSD cut-offs to identify severe disability and death at discharge. RESULTS: We analyzed 70 patients, 63 (90%) men, mean age 37.5 ± 15.1 years, 32 (45%) with severe TBI, 29 (41%) caused by traffic accidents. After multivariate linear regression analysis, the average diameter of the ONSD (B=4.8; IC 95%: 0.51 a 9.1; p=0.029) and the severity of consciousness impairment (GCS) at admission (B=-1,97; IC 95%: -2,9 a -1,0; p<0,001) were the only independent predictors of neurological deficit severity by the NOS-TBI scale at discharge. On multivariate logistic regression analysis, after age and GCS adjust, the mean ONSD was independently associated with a mRS>=4 at discharge. CONCLUSIONS: Increased distension of the optic nerve sheath in the first 24 after a moderate to severe TBI is independently associated with a worse neurological and functional outcome at discharge. Our results indicate that additional studies should be performed to test ONUS as a method with potential to guide intensive therapeutic measures of neuroprotection and intracranial hypertension control in the acute phase after TBI.
|
33 |
Associação entre características tomográficas do osso temporal e a qualidade da janela transtemporal com o ultrassom transcraniano colorido em pacientes com AVC e AIT: estudo observacional analítico / Association between tomographic characteristics of the temporal bone and transtemporal window quality with transcranial color Doppler ultrasound in patients with stroke or transient ischemic attack: analytical and observational studyBrisson, Rodrigo Tavares 09 May 2018 (has links)
Introdução: O ultrassom transcraniano colorido (UTCC) é uma técnica ultrassonográfica que incorpora a imagem do parênquima cerebral à avaliação do fluxo sanguíneo dos vasos do polígono de Willis. Uma de suas maiores limitações é a necessidade de uma janela transtemporal adequada para insonação transcraniana, o que está ausente em cerca de 5-44% dos pacientes. A hiperostose da escama temporal tem sido fortemente associada a falência de janela transtemporal. Objetivamos neste estudo observacional analítico, avaliar a relação entre a a qualidade da janela transtemporal determinada com o UTCC e as características do osso temporal determinada com a tomografia computadorizada de crânio (TC). Materiais e métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, analítico, observacional com avaliação de registros médicos onde foram incluídos para análise um total de 187 pacientes com acidente vascular cerebral ou AIT admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto entre Julho de 2014 e Janeiro de 2015 que realizaram UTCC e TC de acordo com o protocolo institucional. Classificamos a qualidade das janelas dos pacientes com um escore validado em nosso serviço. A análise da espessura e densidade do osso temporal nos exames de TC foi realizada de forma cega para os demais dados clínicos e ultrassonográficos. Resultados: Ausência de Janela temporal bilateral foi encontrada em 21,93% dos pacientes da amostra e destes pacientes (78,05%) foram do sexo feminino p value < 0,0001. A média de idade dos pacientes com presença de Janela temporal foi de 59,9±13,9 anos e as medias de idade dos pacientes sem janela temporal foi de 70,5±12,7 anos com p value <0,001. A área sob a curva ROC para acurácia diagnóstica na detecção de ausência de janela a partir da espessura da escama temporal foi de 0,8232 (0,7504; 0,896) e para o ponto de corte de espessura da escama temporal na ROI de 2,23mm encontramos uma sensibilidade de 0,878 e especificidade de 0,537; Em uma regressão logística univariada, obtivemos que para cada 1 mm de aumento na espessura do osso temporal, obtivemos Odds Ratio (OR) de 4,16 em não se obter janela transtemporal pelo UTCC. Em uma regressão logística multivariada, a espessura da escama temporal em mm (OR : 3,04; IC95%: 1,73-5,35; p: 0,001) idade (OR de 1,07; IC95%: 1,03-1,11; p: 0,003) sexo feminino (OR: 5,99 IC95%:2,09-17,15; p: 0,009) se associaram com ausência da janela transtemporal e a presença de pneumatização óssea na escama do osso temporal (OR: 7,90; IC95%: 1,94-32,04; p: 0,003) se associou com presença da janela transtemporal. Discussão e conclusão: Em concordância com estudos prévios de DTC, os resultados encontrados com a técnica de UTCC sugerem que mulheres idosas possuem maior espessura da escama temporal e por consequência maior taxa de falência de janela transtemporal. Maior espessura do osso temporal e presença de pneumatização do osso temporal são fatores independentes que aumentam a chance de falência de janela transtemporal. A partir da espessura do osso temporal é possível prever a falência de janela transtemporal e assim identificar pacientes elegíveis para a realização do UTCC ou DTC / Introduction: Transcranial color Doppler ultrasound (TCDU) is an ultrasonographic technique that incorporates the image of the cerebral parenchyma to evaluate blood flow in the vessels of the Willis polygon. One of its major limitations is the need for a transtemporal window suitable for transcranial insonation, which is absent in about 5-44% of patients. Hyperostosis of the temporal scale has been strongly associated with transtemporal window failure. In this analytical observational study, we aimed to evaluate the association between the quality of the transtemporal window determined with the TCDU and the characteristics of the temporal bone determined by cranial computed tomography (CT). Materials and methods: This was a retrospective, analytical, observational study with evaluation of medical records where a total of 187 patients with stroke or TIA admitted to the Emergency Unit of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto between July 2014 and January 2015 who underwent TCDU and CT according to the institutional protocol. We rated the quality of patients\' windows with a score validated at our service. Analysis of temporal bone thickness and density on CT scans was performed blindly for other clinical and ultrasonographic data. Results: Absence of bilateral temporal window was found in 21.93% of the patients in the sample and of these patients 78.05% were female p value <0.0001. The mean age of the patients with presence of temporal window was 59.9 ± 13.9 years and the mean age of patients without temporal window was 70.5 ± 12.7 years with p value <0.001. The area under the ROC curve for diagnostic accuracy in the detection of window absence, from the thickness of the temporal bone, was 0.8232 IC 95% (0.7504; 0.896) and for the cutoff point of the temporal scale thickness at ROI of 2.23mm we found a sensitivity of 0.878 and Specificity of 0.537; In a univariate logistic regression, we found that for each 1 mm of increase in temporal bone thickness, there was an odds ratio (OR) of 4.16 of not being able to obtain a transtemporal window by the TCDU. In a univariate logistic regression, we found that for each 1 mm increase in thickness of the temporal bone, obtained odds ratio (OR) of 4.16 to not obtain transtemporal window by the TCDU. In a multivariate logistic regression, the thickness in mm of the temporal scale (OR: 3.04; 95% CI: 1.73 to 5.35; p: 0.001), age (OR 1.07; 95% CI: 1,03 to 1.11, p: 0.003), being female (OR 5.99 95% CI: 2.09 to 17.15, P: 0.009) were associated with the absence of the transtemporal window, and the presence of bone pneumatized scale in the temporal region (OR: 7.90; 95% CI: 1.94 to 32.04, P: 0.003) was associated with the absence of the transtemporal window. Discussion and conclusion: In agreement with previous TCD studies, we have found that older women have a greater thickness of temporal scales and, consequently, a higher rate of transtemporal window failure on TCDU. From temporal bone thickness it is possible to predict transtemporal window failure and therefore to predict those patients with acute stroke that are suitable for UTCC or TCD exams.
|
34 |
Efeitos da exposição materna à poluição na biometria e hemodinâmica fetais / Effects of maternal exposure to air pollution on fetal biometry and fetal hemodynamicsCarvalho, Mariana Azevedo 12 August 2015 (has links)
Introdução: A poluição do ar é resultado de complexas interações que envolvem emissões de poluentes atmosféricos e que sabidamente causam consequências negativas para a saúde humana. De acordo com alguns estudos, a exposição à poluição, durante a gestação, pode afetar o peso ao nascimento, contudo, não há ainda conhecimento sedimentado sobre as janelas críticas de exposição à poluição durante a gestação e quais os efeitos no crescimento fetal e no fluxo placentário. Objetivos: Visando investigar, mais profundamente, o impacto da poluição na vida intrauterina, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da exposição à poluição, nos três trimestres da gestação, no crescimento fetal e na hemodinâmica feto-placentária avaliados no terceiro trimestre da gestação. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo com 386 gestantes, na cidade de São Paulo, intitulado ProcriAR. Os poluentes dióxido de nitrogênio (NO2) e ozônio (O3) foram medidos durante cada trimestre da gestação por meio da utilização de amostradores passivos individuais. No terceiro trimestre, foi realizada ultrassonografia fetal na qual foram avaliados: o diâmetro biparietal, a circunferência craniana, a circunferência abdominal, o comprimento do fêmur, o peso fetal, o índice de líquido amniótico e os índices de pulsatilidade (IP) de sonograma das artérias umbilical, cerebral média e uterinas. Foi realizada análise multivariada, controlada por idade materna, no momento da concepção, índice de massa corporal (IMC), paridade, tabagismo, consumo de álcool, cor, nível de escolaridade, estado civil, idade gestacional no momento do exame e sexo fetal. Resultados: Menor circunferência cefálica foi associada com a exposição ao O3 no primeiro trimestre (p = 0,012; beta = -0,005; intervalo de confiança de 95% (IC 95%), - 0,008, -0,001), e maior circunferência cefálica foi associada com a exposição ao NO2 no primeiro trimestre (p = 0,033; beta = 2,5 x 10-4; IC 95%, 2 x 10-5, 4,8 x 10-4). A exposição ao O3 no segundo trimestre foi associada a maiores valores de IP da artéria umbilical (p = 0,006; beta = 0,018; IC 95%, 0,005, 0,030), porém a exposição ao O3 no terceiro trimestre foi associada a menores valores de IP da umbilical (p = 0,004; beta = - 0,022; IC 95%, -0,037, - 0,007). Conclusão: Nossos resultados sugerem que, no ambiente de São Paulo, o O3 pode interferir no crescimento do polo cefálico e na resistência vascular placentária / Background: Air pollution may influence fetal growth and placental flow according to trimester-specific exposure. Objectives: To determine the influence of maternal air pollution exposure during each trimester of pregnancy on fetal growth and fetoplacental hemodynamics. Methods: ProcriAR, a prospective cohort study of 386 pregnant women, was conducted in the city of São Paulo. Nitrogen dioxide (NO2) and ozone (O3) were measured during each trimester using passive personal monitors. In trimester 3, we evaluated the biparietal diameter, head circumference, abdominal circumference, femur length, fetal weight, amniotic fluid index and Doppler velocimetry data of the umbilical, middle cerebral and uterine arteries. Multivariate analysis was performed, controlling for maternal age at conception, body mass index, parity, smoking, alcohol consumption, race, highest education level completed, and marital status and the fetus\'s gestational age and sex. Results: Reduced head circumference was associated with O3 exposure in trimester 1 (p = 0.012; beta = -0.005; 95% confidence interval (CI), -0.008, -0.001), and increased head circumference was associated with NO2 exposure in trimester 1 (p = 0.033; beta = 2.5 x 10-4; 95% CI, 2 x 10-5, 4.8 x 10-4). Exposure to O3 during the second and third trimesters was associated with higher (p = 0.006; beta = 0.018; 95% CI, 0.005, 0.030) and lower (p = 0.004; beta = -0.022; 95% CI, -0.037, -0.007) umbilical artery pulsatility values, respectively. Conclusion: Our results suggest that in the environment of São Paulo, O3 may interfere with fetal growth and vascular resistance
|
35 |
Avaliação do perfil sanguíneo de vacas prenhes e vazias submetidas à IATF com sêmen avaliado por sondas fluorescentes e sua relação com hemodinâmica uterina / Blood profile evaluation of pregnant and non pregnant cows subjected to TAI protocol with semen evaluated by fluorescent probes and their relationship with uterine hemodynamicsOliveira, Bruna Marcele Martins de 20 November 2015 (has links)
Neste trabalho foram estudados os perfis renal, hepático, energético, hormonal e de proteínas de fase aguda (proteinograma) para avaliar possíveis interações com o desempenho reprodutivo em bovinos. Para isso, foram delineados três experimentos. No experimento 1 o objetivo foi verificar se a inseminação artificial (IA) causa alterações nos perfis renal, hepático, energético, hormonal e de proteínas de fase aguda e estudar as relações entre esses perfis e a hemodinâmica uterina. Foram utilizadas amostras de sangue de vacas Nelore que foram inseminadas (GIA, n=9) ou não (GC, n=9). As amostras foram coletadas 30 horas antes da IA, 4, 24, 48 e 168 horas após a IA. No experimento 2 o objetivo foi estudar os efeitos da qualidade do sêmen sobre o perfil hepático e proteinograma, e estudar a relação dos perfis renal, hepático, energético, hormonal e proteinograma sobre a vascularização uterina. Foram utilizadas amostras sanguíneas de 362 vacas, que foram divididas em três grupos experimentais de acordo com a qualidade do sêmen: Boa (n=121), Média (n=121) e Regular (n=120). As amostras foram coletadas 30 horas antes da IA, 4 e 24 horas após a IA. Por fim, o experimento 3 é um estudo retrospectivo, realizado com o objetivo de comparar os perfis renal, hepático, energético, hormonal, e proteínas de fase aguda entre animais prenhes e vazios após a IA, e verificar se há relação entre a hemodinâmica uterina e a fertilidade. Neste experimento, os animais foram divididos em dois grupos experimentais de acordo com o resultado da IA (prenhe, n=76 X vazia, n=45). Em todos os experimentos, nos mesmos momentos da coleta de sangue, foram realizadas avaliações ultrassonográficas do útero no modo color Doppler e espectral. As amostras dos experimentos 1, 2 e 3 foram submetidas à quantificação das proteínas de fase aguda e dos componentes metabólicos utilizando analisador bioquímico automático (RX Daytona) e à dosagem hormonal, pela técnica de radioimunoensaio. Os dados foram analisados pelo PROC MIXED (SAS, versão 9.2, 2010). Foram consideradas diferenças estatísticas quando P<0,05. No experimento 1, os grupos não diferiram quanto aos perfis renal, hepático, energético, hormonal e proteinograma, no entanto, o RI apresentou correlações positivas com AST e BHB e correlação negativa com estradiol. O estradiol também foi correlacionado com EV, entretanto essa correlação foi positiva. No experimento 2, os animais inseminados com sêmen B, M ou R apresentaram concentrações semelhantes das variáveis do perfil hepático e proteínograma. O RI foi correlacionado positivamente com colesterol, HDL, LDL, e progesterona, e negativamente com glicose, estradiol, albumina e proteína total. Já o EV apresentou correlações negativas com ureia, GGT e cortisol. No experimento 3, os grupos Vazio e Prenhe foram semelhantes quanto aos perfis renal, hepático, energético, hormonal, proteiograma e hemodinâmica uterina. Sendo assim, conclui-se que o processo da IA e a qualidade do sêmen utilizado não causam alterações sistêmicas, bem como a fertilidade não pode ser explicada por estas alterações. Adicionalmente, a hemodinâmica uterina é correlacionada com diversos parâmetros, no entanto, o padrão vascular do útero não mostrou relação com a fertilidade / In this study, were evaluated kidney, liver, energy, hormonal and acute phase proteins profiles to evaluate the possible interactions with the reproductive performance in cattle. For this, three experiments were designed. In experiment 1 the objective was to verify if artificial insemination (AI) causes changes in renal, liver, energetic, hormonal and acute phase proteins profiles and to study the relationship between these profiles and uterine hemodynamics. Blood samples from inseminated (GIA, n = 9) or non inseminated Nellore cows (CG, n = 9) were used. Samples were collected 30 hours before AI, 4, 24, 48 and 168 hours after AI. In experiment 2 the objective was to study the effects of semen quality on liver and protein profiles and study the relationship of renal, liver, energetic, hormonal and protein profiles on uterine vascularization. Blood samples of 362 cows were used, which were divided into three groups according to semen quality: Good (n = 121), medium (n = 121) and Regular (n = 1200. Samples were collected 30 hours before AI, 4 and 24 hours after AI. Finally, experiment 3 is a retrospective study, carried out in order to compare the renal, liver, energetic, hormonal, and acute phase proteins profiles between pregnant and non pregnant animals after AI, and check for relationship between uterine hemodynamics and fertility. In this experiment, animals were divided into two groups according to the result of AI (pregnant, n = 76 and non pregnant, n = 45). In all experiments, at the same time of blood sampling were performed sonographic evaluations of the uterus in color Doppler and spectral mode. The samples of experiments 1, 2 and 3 were subjected to quantification of acute phase proteins and metabolic components using automatic biochemical analyzer (RX Daytona) and to hormone dosage, by radioimmunoassay. Data were analyzed using PROC MIXED (SAS, version 9.2, 2010). Statistics differences were considered when P<0,05. In experiment 1, the groups did not differ about kidney, liver, energetic, hormonal and protein profiles, however, the RI showed positive correlations with AST and BHB and negative correlation with estradiol. Estradiol was also correlated with EV, however this correlation was positive. In experiment 2, the animals inseminated with semen B, M or R showed similar concentrations of the variables of liver and proteinogram profiles. The RI was positively correlated with cholesterol, HDL, LDL, and progesterone, and negatively with glucose, estradiol, albumin and total protein. EV showed negative correlations with urea, GGT and cortisol. In Experiment 3, the non pregnant and pregnant groups were similar about kidney, liver, energetic, hormonal, proteiogram profiles and uterine hemodynamics. Thus, in this study were not observed systemic changes caused by AI process and by quality of semen, and systemic differences did not notice is between non pregnant and pregnant animals. Additionally, uterine hemodynamic is correlated with various parameters, however, the vascular pattern of the uterus was not correlated with fertility
|
36 |
Eficiência de um programa de clonagem bovina por SCNT e diferentes tipos de apresentações gestacionais / Efficiency of a bovine SCNT cloning program and different types of pregnancies presentationsJardim, Izabelle Balbi 15 April 2016 (has links)
A clonagem bovina por transferência nuclear de células somáticas (SCNT) é uma biotécnica ainda pouco eficiente devido aos elevados custos em sua aplicação e às altas perdas gestacionais oriundas de alterações do desenvolvimento embrionário e placentário. Desse modo, o uso comercial da clonagem bovina por SCNT é pouco viável atualmente, sendo aplicada majoritariamente em pesquisa. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estudar a eficiência de um programa de clonagem por SCNT, identificando pontos críticos no desenvolvimento do concepto, assim como detectar diferentes apresentações gestacionais induzidas por esta biotécnica. Para isso, 215 embriões clonados foram transferidos para receptoras de embriões e 30 prenhezes foram confirmadas pela detecção de batimentos cardíacos no concepto por ultrassonografia transretal, totalizando 14.0% de índice de gestação. Em 6.1% das receptoras foi identificado por ultrassonografia sinais das vesículas embrionárias sem presença de batimento cardíaco (gestações anembrionadas) e em 7.4% das receptoras não foram detectados sinais do concepto embora o CL tenha sido mantido por mais de 25 dias pós-ovulação (CLs persistentes). Este estudo mostrou que os maiores índices de perdas gestacionais ocorreram antes do dia 25 (dia 0 = ovulação). Ao analisar as perdas gestacionais após o diagnóstico de gestação (dia 25 a 35), um maior número de perdas ocorreu entre os dias 30 e 40 (26.7%) e entre os dias 40 e 60 (20.0%), não sendo identificada a formação de placentônios nessas prenhezes. Além disso, as receptoras gestantes que desenvolveram placentônios prolongaram a gestação após esses períodos críticos, sendo detectado um novo aumento da frequência de perdas no terço final da gestação. Sendo assim, o presente estudo confirma a baixa eficiência da técnica de clonagem bovina por SCNT e identifica os períodos críticos do desenvolvimento do concepto, sendo eles o período imediato pós-reconhecimento materno da gestação, anteriormente aos 25 dias, o período de completo desenvolvimento placentário e formação de placentônios, entre os dias 30 e 60, e o período de aumento da exigência funcional da placenta devido ao acelerado desenvolvimento do feto no terço final da gestação. Além disso, pela primeira vez na literatura é relatada a ocorrência das apresentações gestacionais aberrantes, as prenhezes anembrionadas e aquelas com CL persistente após a transferência de embriões clonados por SCNT. Novos estudos são necessários para um melhor entendimento da origem e das causas dessas apresentações, as quais podem ser decorrentes de perdas gestacionais precoces ou mau funcionamento de tecidos do concepto como o trofoectoderma e a massa celular interna. / Cloning by somatic cell nuclear transfer (SCNT) in cattle is still an inefficient biotechnique due to the high costs for its application and also to the high pregnancy losses resulted from changes in embryonic and placental development. Thus, the commercial use of the bovine cloning by SCNT is not commercially feasible, being mainly applied for research interests. In this context, the present study investigated the efficiency of a cloning program by SCNT with the objective of to identify the critical periods for conceptuses development and to detect different gestational presentations induced by this biotechnique. Two hundred fifteen embryos were transferred into embryo recipient cows and 30 pregnancies were confirmed by heart beats detection in the embryo by transrectal ultrasonography, totaling 14.0% of pregnancy rate. 6.1% of the recipients were diagnosed presenting embryonic vesicles without the presence of heart beats (anembryonic gestations) and 7.4% of the recipients did not present any signal of the conceptus and the CL kept active for more than 25 days post-ovulation (persistent CL). This study showed that the higher rates of embryo loss occurred before day 25 (day 0 = ovulation). Analyzing the data of pregnancy losses after diagnosis of pregnancy (days 25 to 35), higher amount of losses occurred between days 30 and 40 (26.7%) and between 40 and 60 (20.0%). Placentomes were not identified in any of these pregnancies. In addition, the recipient in which presented developed placentonios had their pregnancies prolonged. However, a new increase in the frequency of losses was observed in the final three months of gestation. Thus, this study confirms the low efficiency of bovine cloning by SCNT and identified the critical periods for the development of the conceptus, as the period immediately after maternal recognition of pregnancy, before 25 days of pregnancy, the period of full placental development and placentomes development, between days 30 and 60, and the period of placental functional requirements increase due to the rapid development of the fetus, during the last three months of gestation. Also, this work for the first time in the literature reported the occurrence of aberrant gestational presentations, the anembryonic and persistent CL gestations, after embryo transfer of bovine cloned embryos by SCNT. Further studies are necessary to understand the origin and causes of these aberrant gestational presentations, which may be due to early pregnancy loss or malfunction of conceptus tissues as trophoectoderm and inner cell mass.
|
37 |
Associação entre características tomográficas do osso temporal e a qualidade da janela transtemporal com o ultrassom transcraniano colorido em pacientes com AVC e AIT: estudo observacional analítico / Association between tomographic characteristics of the temporal bone and transtemporal window quality with transcranial color Doppler ultrasound in patients with stroke or transient ischemic attack: analytical and observational studyRodrigo Tavares Brisson 09 May 2018 (has links)
Introdução: O ultrassom transcraniano colorido (UTCC) é uma técnica ultrassonográfica que incorpora a imagem do parênquima cerebral à avaliação do fluxo sanguíneo dos vasos do polígono de Willis. Uma de suas maiores limitações é a necessidade de uma janela transtemporal adequada para insonação transcraniana, o que está ausente em cerca de 5-44% dos pacientes. A hiperostose da escama temporal tem sido fortemente associada a falência de janela transtemporal. Objetivamos neste estudo observacional analítico, avaliar a relação entre a a qualidade da janela transtemporal determinada com o UTCC e as características do osso temporal determinada com a tomografia computadorizada de crânio (TC). Materiais e métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, analítico, observacional com avaliação de registros médicos onde foram incluídos para análise um total de 187 pacientes com acidente vascular cerebral ou AIT admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto entre Julho de 2014 e Janeiro de 2015 que realizaram UTCC e TC de acordo com o protocolo institucional. Classificamos a qualidade das janelas dos pacientes com um escore validado em nosso serviço. A análise da espessura e densidade do osso temporal nos exames de TC foi realizada de forma cega para os demais dados clínicos e ultrassonográficos. Resultados: Ausência de Janela temporal bilateral foi encontrada em 21,93% dos pacientes da amostra e destes pacientes (78,05%) foram do sexo feminino p value < 0,0001. A média de idade dos pacientes com presença de Janela temporal foi de 59,9±13,9 anos e as medias de idade dos pacientes sem janela temporal foi de 70,5±12,7 anos com p value <0,001. A área sob a curva ROC para acurácia diagnóstica na detecção de ausência de janela a partir da espessura da escama temporal foi de 0,8232 (0,7504; 0,896) e para o ponto de corte de espessura da escama temporal na ROI de 2,23mm encontramos uma sensibilidade de 0,878 e especificidade de 0,537; Em uma regressão logística univariada, obtivemos que para cada 1 mm de aumento na espessura do osso temporal, obtivemos Odds Ratio (OR) de 4,16 em não se obter janela transtemporal pelo UTCC. Em uma regressão logística multivariada, a espessura da escama temporal em mm (OR : 3,04; IC95%: 1,73-5,35; p: 0,001) idade (OR de 1,07; IC95%: 1,03-1,11; p: 0,003) sexo feminino (OR: 5,99 IC95%:2,09-17,15; p: 0,009) se associaram com ausência da janela transtemporal e a presença de pneumatização óssea na escama do osso temporal (OR: 7,90; IC95%: 1,94-32,04; p: 0,003) se associou com presença da janela transtemporal. Discussão e conclusão: Em concordância com estudos prévios de DTC, os resultados encontrados com a técnica de UTCC sugerem que mulheres idosas possuem maior espessura da escama temporal e por consequência maior taxa de falência de janela transtemporal. Maior espessura do osso temporal e presença de pneumatização do osso temporal são fatores independentes que aumentam a chance de falência de janela transtemporal. A partir da espessura do osso temporal é possível prever a falência de janela transtemporal e assim identificar pacientes elegíveis para a realização do UTCC ou DTC / Introduction: Transcranial color Doppler ultrasound (TCDU) is an ultrasonographic technique that incorporates the image of the cerebral parenchyma to evaluate blood flow in the vessels of the Willis polygon. One of its major limitations is the need for a transtemporal window suitable for transcranial insonation, which is absent in about 5-44% of patients. Hyperostosis of the temporal scale has been strongly associated with transtemporal window failure. In this analytical observational study, we aimed to evaluate the association between the quality of the transtemporal window determined with the TCDU and the characteristics of the temporal bone determined by cranial computed tomography (CT). Materials and methods: This was a retrospective, analytical, observational study with evaluation of medical records where a total of 187 patients with stroke or TIA admitted to the Emergency Unit of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto between July 2014 and January 2015 who underwent TCDU and CT according to the institutional protocol. We rated the quality of patients\' windows with a score validated at our service. Analysis of temporal bone thickness and density on CT scans was performed blindly for other clinical and ultrasonographic data. Results: Absence of bilateral temporal window was found in 21.93% of the patients in the sample and of these patients 78.05% were female p value <0.0001. The mean age of the patients with presence of temporal window was 59.9 ± 13.9 years and the mean age of patients without temporal window was 70.5 ± 12.7 years with p value <0.001. The area under the ROC curve for diagnostic accuracy in the detection of window absence, from the thickness of the temporal bone, was 0.8232 IC 95% (0.7504; 0.896) and for the cutoff point of the temporal scale thickness at ROI of 2.23mm we found a sensitivity of 0.878 and Specificity of 0.537; In a univariate logistic regression, we found that for each 1 mm of increase in temporal bone thickness, there was an odds ratio (OR) of 4.16 of not being able to obtain a transtemporal window by the TCDU. In a univariate logistic regression, we found that for each 1 mm increase in thickness of the temporal bone, obtained odds ratio (OR) of 4.16 to not obtain transtemporal window by the TCDU. In a multivariate logistic regression, the thickness in mm of the temporal scale (OR: 3.04; 95% CI: 1.73 to 5.35; p: 0.001), age (OR 1.07; 95% CI: 1,03 to 1.11, p: 0.003), being female (OR 5.99 95% CI: 2.09 to 17.15, P: 0.009) were associated with the absence of the transtemporal window, and the presence of bone pneumatized scale in the temporal region (OR: 7.90; 95% CI: 1.94 to 32.04, P: 0.003) was associated with the absence of the transtemporal window. Discussion and conclusion: In agreement with previous TCD studies, we have found that older women have a greater thickness of temporal scales and, consequently, a higher rate of transtemporal window failure on TCDU. From temporal bone thickness it is possible to predict transtemporal window failure and therefore to predict those patients with acute stroke that are suitable for UTCC or TCD exams.
|
38 |
Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento / Fetal venous Doppler in pregnancies with placental dysfunction: correlation with pH at birthOrtigosa, Cristiane 18 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O presente estudo, realizado em gestantes de alto risco com diagnóstico de insuficiência placentária, tem como objetivo avaliar o fluxo sanguíneo fetal na veia portal esquerda (VPE), veia umbilical (VU) e ducto venoso (DV), e estabelecer quais parâmetros associam-se com a acidemia fetal no nascimento. MÉTODO: Pesquisa prospectiva envolvendo 58 gestantes, classificadas segundo a presença ou ausência do diagnóstico de acidemia no nascimento, de acordo com o pH no sangue da artéria umbilical, constituindo-se de: Grupo I: 26 casos (acidemia pH<7,20) e Grupo II: 32 casos (pH normal pH7,20). Foram excluídos da pesquisa os casos com diagnóstico pós-natal de anomalia do RN e aqueles em que não se obteve a mensuração do pH no nascimento. As seguintes variáveis dopplervelocimétricas da VPE e VU foram comparadas entre os grupos: escore-zeta da TAMxV (time averaged maximum velocity) (cm/s), Q/Kg (fluxo sanguíneo por Kg de peso fetal) (ml/min/kg) e presença de pulsatilidade; e o escore-zeta do índice de pulsatilidade para veias (IPV) do DV. RESULTADOS: O escore-zeta da TAMxV (rho=0,392, P=0,002) e o Q/Kg da VPE (rho=0,274, P=0,037), o escore-zeta do IPV do DV (rho=-0,377, P=0,004) e o Q/Kg da VU (rho=0,261, P=0,048) apresentaram correlação significativa com o pH no nascimento. Realizando-se a análise de regressão logística multivariada, as variáveis independentes que restaram no modelo final para a ocorrência de acidemia no nascimento (pH<7,20) foram: escore-zeta da TAMxV da VPE (OR=0,41; IC95% 0,25 a 0,71; P=0,001) e fluxo reverso na VPE (OR=0,004; IC95% 0,00 a 0,15; P=0,003), ambas demonstrando efeito protetor para acidemia. Com o presente modelo, constatou-se que 74,1% dos casos são corretamente classificados para acidemia no nascimento. CONCLUSÕES: pela análise do Doppler venoso fetal na insuficiência placentária constatou-se que a acidemia no nascimento (pH<7,20) está associada de forma independente com o fluxo reverso na VPE e com o escore-zeta da TAMxV da VPE, ambos demonstrando efeito protetor com redução do risco para a acidemia / OBJECTIVE: This study, conducted in high-risk pregnancies with placental insufficiency, aims to avaliate blood flow in the fetal left portal vein (LPV), umbilical vein (UV) and ductus venosus (DV), and establish which parameters are associated with acidemia at birth. METHOD: A prospective research involving 58 pregnant women, classified according to the presence or absence of the diagnosis of fetal acidosis at birth, according to pH in the blood of the umbilical artery, consisting of: Group I: 26 cases (acidemia, pH <7,20) and Group II: 32 cases (normal pH, pH 7,20). Exclusion criteria were patients who had postnatal diagnosis of abnormality of the newborn and those in which the pH measurement was not obtained at birth. The following Doppler variables of LPV and UV were compared between the groups: TAMxV (Time Averaged Maximum Velocity) (cm/s) zeta-score, Q/kg (blood flow per kg of fetal weight) (ml/min/kg) and presence of pulsatility; and DV pulsality index for veins (PIV) zetascore. RESULTS: LPV TAMxV zeta-score (rho=0.392, P=0.002) and Q/kg (rho=0.274, P=0.037), DV PIV zeta-score (rho=-0.377, P=0.004) and UV Q/kg (rho=0.261, P=0.048) showed significant correlation with pH at birth. Performing the multivariate logistic regression analysis, the independent variables that remained in the final model were: TAMxV of LPV zeta-score (OR=0.41; IC95% 0.25 a 0.71; P=0.001) and reverse flow in LPV (OR=0.004; IC95% 0.00 a 0.15; P=0.003), both showing a protective effect to reduce the risk of acidemia. With this model, it was found that 74,1% of cases are correctly classified to birth acidemia. CONCLUSION: by analysis of fetal venous Doppler in placental insufficiency we found that acidemia at birth (pH <7.20) is independently associated with reverse flow in the LPV and LPV TAMxV z-score, both showing a protective effect with reduced risk for the event
|
39 |
Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento / Fetal venous Doppler in pregnancies with placental dysfunction: correlation with pH at birthCristiane Ortigosa 18 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O presente estudo, realizado em gestantes de alto risco com diagnóstico de insuficiência placentária, tem como objetivo avaliar o fluxo sanguíneo fetal na veia portal esquerda (VPE), veia umbilical (VU) e ducto venoso (DV), e estabelecer quais parâmetros associam-se com a acidemia fetal no nascimento. MÉTODO: Pesquisa prospectiva envolvendo 58 gestantes, classificadas segundo a presença ou ausência do diagnóstico de acidemia no nascimento, de acordo com o pH no sangue da artéria umbilical, constituindo-se de: Grupo I: 26 casos (acidemia pH<7,20) e Grupo II: 32 casos (pH normal pH7,20). Foram excluídos da pesquisa os casos com diagnóstico pós-natal de anomalia do RN e aqueles em que não se obteve a mensuração do pH no nascimento. As seguintes variáveis dopplervelocimétricas da VPE e VU foram comparadas entre os grupos: escore-zeta da TAMxV (time averaged maximum velocity) (cm/s), Q/Kg (fluxo sanguíneo por Kg de peso fetal) (ml/min/kg) e presença de pulsatilidade; e o escore-zeta do índice de pulsatilidade para veias (IPV) do DV. RESULTADOS: O escore-zeta da TAMxV (rho=0,392, P=0,002) e o Q/Kg da VPE (rho=0,274, P=0,037), o escore-zeta do IPV do DV (rho=-0,377, P=0,004) e o Q/Kg da VU (rho=0,261, P=0,048) apresentaram correlação significativa com o pH no nascimento. Realizando-se a análise de regressão logística multivariada, as variáveis independentes que restaram no modelo final para a ocorrência de acidemia no nascimento (pH<7,20) foram: escore-zeta da TAMxV da VPE (OR=0,41; IC95% 0,25 a 0,71; P=0,001) e fluxo reverso na VPE (OR=0,004; IC95% 0,00 a 0,15; P=0,003), ambas demonstrando efeito protetor para acidemia. Com o presente modelo, constatou-se que 74,1% dos casos são corretamente classificados para acidemia no nascimento. CONCLUSÕES: pela análise do Doppler venoso fetal na insuficiência placentária constatou-se que a acidemia no nascimento (pH<7,20) está associada de forma independente com o fluxo reverso na VPE e com o escore-zeta da TAMxV da VPE, ambos demonstrando efeito protetor com redução do risco para a acidemia / OBJECTIVE: This study, conducted in high-risk pregnancies with placental insufficiency, aims to avaliate blood flow in the fetal left portal vein (LPV), umbilical vein (UV) and ductus venosus (DV), and establish which parameters are associated with acidemia at birth. METHOD: A prospective research involving 58 pregnant women, classified according to the presence or absence of the diagnosis of fetal acidosis at birth, according to pH in the blood of the umbilical artery, consisting of: Group I: 26 cases (acidemia, pH <7,20) and Group II: 32 cases (normal pH, pH 7,20). Exclusion criteria were patients who had postnatal diagnosis of abnormality of the newborn and those in which the pH measurement was not obtained at birth. The following Doppler variables of LPV and UV were compared between the groups: TAMxV (Time Averaged Maximum Velocity) (cm/s) zeta-score, Q/kg (blood flow per kg of fetal weight) (ml/min/kg) and presence of pulsatility; and DV pulsality index for veins (PIV) zetascore. RESULTS: LPV TAMxV zeta-score (rho=0.392, P=0.002) and Q/kg (rho=0.274, P=0.037), DV PIV zeta-score (rho=-0.377, P=0.004) and UV Q/kg (rho=0.261, P=0.048) showed significant correlation with pH at birth. Performing the multivariate logistic regression analysis, the independent variables that remained in the final model were: TAMxV of LPV zeta-score (OR=0.41; IC95% 0.25 a 0.71; P=0.001) and reverse flow in LPV (OR=0.004; IC95% 0.00 a 0.15; P=0.003), both showing a protective effect to reduce the risk of acidemia. With this model, it was found that 74,1% of cases are correctly classified to birth acidemia. CONCLUSION: by analysis of fetal venous Doppler in placental insufficiency we found that acidemia at birth (pH <7.20) is independently associated with reverse flow in the LPV and LPV TAMxV z-score, both showing a protective effect with reduced risk for the event
|
40 |
Avaliação das variáveis obtidas pela ultrassonografia com Doppler das grandes artérias abdominais e da femoral em gatos e cães submetidos à sedação.Mello, Fabíola Peixoto da Silva January 2016 (has links)
Informações em tempo real da direção e tipo de fluxo sanguíneo podem ser obtidas com ultrassonografia com Doppler. Não foram encontrados dados na literatura de valores obtidos por este método da artéria celíaca e mesentérica cranial de gatos. Além disso, ocasionalmente há necessidade de sedar os gatos e cães para realização deste exame em quaisquer vasos em que se deseja obter mais informações. O trabalho possui dois objetivos. Um foi avaliar os aspectos quantitativos da onda espectral formada pelo fluxo sanguíneo das artérias: aorta, celíaca, mesentérica cranial, renal, ilíaca externa e femoral de gatos e cães hígidos; e compará-los aos obtidos dos mesmos animais submetidos à sedação, com um protocolo para cada espécie. Os gatos foram sedados com midazolam, cetamina e butorfanol, e os cães, com acepromazina e butorfanol. Outro objetivo foi obter valores velocimétricos de referência para artéria celíaca e artéria mesentérica cranial em gatos, através do Doppler espectral. Para isso, foram avaliados 20 gatos e 20 cães hígidos. Como resultado dos gatos, foram obtidos os valores de pico de velocidade sistólica, velocidade diastólica final, média da velocidade média, média da velocidade máxima, índice de resistividade e índice de pulsatilidade, tanto da artéria celíaca quanto da artéria mesentérica cranial de animais hígidos não sedados, e; foram obtidos esses mesmos dados das artérias aorta, renal, ilíaca externa e femoral e todos comparados entre os gatos sedados e não sedados, onde não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, exceto na velocidade diastólica final e velocidade média da artéria celíaca, e índice de resistividade e de pulsatilidade da artéria ilíaca. Já nos cães, observou-se que houve diferença de pelo menos dois dos parâmetros dopplervelocimétricos avaliados das artérias selecionadas, exceto da artéria femoral. Dessa forma, nos gatos foram fornecidos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria celíaca e mesentérica cranial de animais não sedados, e conclui-se que, enquanto o protocolo utilizado nos gatos, com midazolam, cetamina e butorfanol, não alterou os valores encontrados nos vasos selecionados, exceto da artéria celíaca e da ilíaca; nos cães, o uso de acepromazina e butorfanol levou a modificação de parte desses valores em todos os vasos, exceto na artéria femoral. Assim, na realização deste exame com esses protocolos, essas diferenças devem ser consideradas. / Real time information about direction and type of blood flow can be obtained with Doppler ultrasound. No data was found in the literature regarding values of the celiac and cranial mesenteric artery in cats obtained through this method. Moreover, occasionally, for examining cats and dogs’ vessels about which we desire to get more information, there is a need to sedate these animals. This study has two objectives. One was to evaluate the quantitative aspects of spectral wave formed by the blood flow of aorta, celiac, cranial mesenteric, renal, external iliac and femoral arteries from healthy cats and dogs and compare them to the same animal under sedation, using one protocol for each species. The cats were sedated with midazolam, ketamine and butorphanol and the dogs with acepromazine and butorphanol. The second objective was to obtain velocimetric reference values from celiac and mesenteric cranial artery in cats. Twenty healthy cats and dogs were evaluated. As a result for the cats, values of peak systolic velocity, end diastolic velocity, time averaged mean velocity, time averaged maximum velocity, resistivity index and pulsatility index of both the celiac and the cranial mesenteric artery were obtained in healthy non-sedated animals, and; these same data from aorta, renal, external iliac and femoral were obtained, and all compared, between sedated and non-sedated cats, where statistically significant differences were not found, except in end diastolic velocity and average speed of the celiac artery, and resistance and pulsatility index of the iliac artery. In dogs, a difference was observed in at least two of the Doppler velocity parameters measured of the arteries, except for the femoral artery. Thus, Doppler velocity parameters of the celiac and cranial mesenteric artery in non-sedated cats were provided and it was concluded that the protocol used in cats, with midazolam, ketamina and buthorphanol did not alter the values of Doppler ultrasound in the selected vessels in cats, except celiac and external iliac artery. In addition, in dogs, the use of acepromazine and buthorphanol led to modification of part of these values in all vessels, except in the femoral artery. Thus, when carrying out this examination with these protocols, such differences should be considered.
|
Page generated in 0.0802 seconds