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Estudo sobre o impacto da internação em crianças admitidas em unidade de terapia intensiva pediátricaAlievi, Patrícia Tollens January 2007 (has links)
Introdução: A avaliação de resultados do tratamento de pacientes criticamente doentes é ainda predominantemente baseada mais em taxas de mortalidade do que em instrumentos associados com morbidade. Assim, a avaliação por meio do comprometimento funcional, interação social e função cognitiva desses pacientes após internação em UTI é parte de uma iniciativa crescente para se suplementar as informações de mortalidade com resultados funcionais, tendo o potencial de prover uma visão mais ampla do desempenho da unidade. Objetivos: Avaliar o impacto da internação sobre os desempenhos cognitivo e global em crianças admitidas na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudo longitudinal e observacional de amostra de conveniência de crianças gravemente doentes. Foram utilizados os indicadores PIM (Pediatric Index of Mortality), para gravidade e risco de morte na admissão, PCPC (Pediatric Cerebral Performance Category), para morbidade cognitiva, e POPC (Pediatric Overall Performance Category), para morbidade global, na admissão e na alta, e a diferença entre as classificações de alta e de admissão (escores delta), para morbidade relacionada à UTI. Foram empregados os testes de Kruskal-Wallis para comparação de indicadores e de correlação de Spearman para associação com variáveis categóricas, considerando um α=0,05. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e solicitada concordância dos pais para participação no estudo. Resultados: Foram avaliados 443 pacientes, sendo 54% do sexo masculino, com mediana de idade de 12 meses (Intervalo Inter-quartil [IQ] 4–45) e mediana de permanência na UTI de 4,24 dias (IQ 2,4–8). A taxa de mortalidade foi de 6,3%, a mediana do PIM da admissão foi de 2,36% (IQ 1–7), e 43% dos pacientes foram admitidos por doença respiratória. Na admissão, 46% dos pacientes tinham algum grau de morbidade cognitiva (PCPC >1) e 66% de morbidade global (POPC >1). Na alta, 60% de morbidade cognitiva e 86% de morbidade global. Na avaliação de morbidade relacionada à UTI, 25% dos pacientes mostraram variação na área cognitiva (delta-PCPC≠0), enquanto que 41% mostraram variação global (delta-POPC≠0) na alta em comparação à admissão. Houve uma correlação positiva do tempo de internação na UTI e do PIM com os escores delta, tanto para o domínio cognitivo (rs=0,18 & rs=0,32; p<0,0001) quanto global (rs=0,21 & rs=0,33; p<0,0001). Conclusões: Ainda que influenciado por elevado grau de morbidade na admissão, o impacto da internação na UTI é mais importante no domínio global do que no cognitivo. Da mesma forma, tanto o risco de morte na admissão quanto o tempo de permanência têm efeito significativo na morbidade de pacientes gravemente doentes. Palavras-chave: desfecho, cuidados intensivos, Categoria de Performance Cerebral Pediátrica, Categoria de Performance Global Pediátrica, morbidade. / Introduction: The assessment of treatment results for critically ill patients is still primarily based on mortality rates rather than on morbidity instruments. Therefore, assessment of results by means of functional impairment, social interaction and cognitive functioning of patients after hospitalization in ICU is part of a growing initiative to supplement informations on mortality with functional results, giving the potencial of providing an insight about the unit performance. Objective: To assess the impact of hospitalization on cognitive and functional performances of children admitted to the pediatric ICU of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: Longitudinal and observational study of a convenient sample of critically ill children. PIM (Pediatric Index of Mortality), for severity of illness and death risk on admission, PCPC (Pediatric Cerebral Performance Category), for cognitive morbidity, and POPC (Pediatric Overall Performance Category), for overall morbidity, on admission and discharged, and the difference between discharge and admission (the delta scores), for morbidity related to the ICU, were used. The Kruskal-Wallis test was used to compare variables and the Spearman correlation to associate categorical variables, considering α=0.05. The study was approved by the institution’s Ethics Committee and the informed consent was applied. Results: 443 patients were assessed; 54% were male, with median age was 12 months (IQ 4-45) and median ICU length of stay was 4.24 days (2.4-8). The mortality rate was 6.3%. Median PIM on admission was 2.36% (1-7), and 43% of patients were admitted because of respiratory disease. On admission, 46% of patients had some degree of cognitive morbidity (PCPC >1) and 66% overall morbidity (POPC >1). On discharge, 60% had cognitive morbidity and 86% overall morbidity. In the assessment of morbidity related to the ICU, 25% of the patients showed variation in the cognitive area (delta-PCPC≠0), whereas 41% showed variation in the global area (delta-POPC≠0) at the time of discharge in comparison to admission. There was positive correlation between ICU length of stay and PIM with the delta scores, for the cognitive area (rs=0.18 & rs=0.32; p<0.0001) and the global area (rs=0.21 & rs=0.33; p<0.0001). Conclusions: Even if influenced by high degree of morbidity at admission, the impact of hospitalization in ICU was more important in the global area than in the cognitive one. In the same way, both risk of mortality and length of stay had a significant effect in morbidity of critically ill patients. Key-words: outcome, critical care, Pediatric Cerebral Performance Category, Pediatric Overall Performance Category, morbidity.
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Estudo sobre o impacto da internação em crianças admitidas em unidade de terapia intensiva pediátricaAlievi, Patrícia Tollens January 2007 (has links)
Introdução: A avaliação de resultados do tratamento de pacientes criticamente doentes é ainda predominantemente baseada mais em taxas de mortalidade do que em instrumentos associados com morbidade. Assim, a avaliação por meio do comprometimento funcional, interação social e função cognitiva desses pacientes após internação em UTI é parte de uma iniciativa crescente para se suplementar as informações de mortalidade com resultados funcionais, tendo o potencial de prover uma visão mais ampla do desempenho da unidade. Objetivos: Avaliar o impacto da internação sobre os desempenhos cognitivo e global em crianças admitidas na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudo longitudinal e observacional de amostra de conveniência de crianças gravemente doentes. Foram utilizados os indicadores PIM (Pediatric Index of Mortality), para gravidade e risco de morte na admissão, PCPC (Pediatric Cerebral Performance Category), para morbidade cognitiva, e POPC (Pediatric Overall Performance Category), para morbidade global, na admissão e na alta, e a diferença entre as classificações de alta e de admissão (escores delta), para morbidade relacionada à UTI. Foram empregados os testes de Kruskal-Wallis para comparação de indicadores e de correlação de Spearman para associação com variáveis categóricas, considerando um α=0,05. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e solicitada concordância dos pais para participação no estudo. Resultados: Foram avaliados 443 pacientes, sendo 54% do sexo masculino, com mediana de idade de 12 meses (Intervalo Inter-quartil [IQ] 4–45) e mediana de permanência na UTI de 4,24 dias (IQ 2,4–8). A taxa de mortalidade foi de 6,3%, a mediana do PIM da admissão foi de 2,36% (IQ 1–7), e 43% dos pacientes foram admitidos por doença respiratória. Na admissão, 46% dos pacientes tinham algum grau de morbidade cognitiva (PCPC >1) e 66% de morbidade global (POPC >1). Na alta, 60% de morbidade cognitiva e 86% de morbidade global. Na avaliação de morbidade relacionada à UTI, 25% dos pacientes mostraram variação na área cognitiva (delta-PCPC≠0), enquanto que 41% mostraram variação global (delta-POPC≠0) na alta em comparação à admissão. Houve uma correlação positiva do tempo de internação na UTI e do PIM com os escores delta, tanto para o domínio cognitivo (rs=0,18 & rs=0,32; p<0,0001) quanto global (rs=0,21 & rs=0,33; p<0,0001). Conclusões: Ainda que influenciado por elevado grau de morbidade na admissão, o impacto da internação na UTI é mais importante no domínio global do que no cognitivo. Da mesma forma, tanto o risco de morte na admissão quanto o tempo de permanência têm efeito significativo na morbidade de pacientes gravemente doentes. Palavras-chave: desfecho, cuidados intensivos, Categoria de Performance Cerebral Pediátrica, Categoria de Performance Global Pediátrica, morbidade. / Introduction: The assessment of treatment results for critically ill patients is still primarily based on mortality rates rather than on morbidity instruments. Therefore, assessment of results by means of functional impairment, social interaction and cognitive functioning of patients after hospitalization in ICU is part of a growing initiative to supplement informations on mortality with functional results, giving the potencial of providing an insight about the unit performance. Objective: To assess the impact of hospitalization on cognitive and functional performances of children admitted to the pediatric ICU of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: Longitudinal and observational study of a convenient sample of critically ill children. PIM (Pediatric Index of Mortality), for severity of illness and death risk on admission, PCPC (Pediatric Cerebral Performance Category), for cognitive morbidity, and POPC (Pediatric Overall Performance Category), for overall morbidity, on admission and discharged, and the difference between discharge and admission (the delta scores), for morbidity related to the ICU, were used. The Kruskal-Wallis test was used to compare variables and the Spearman correlation to associate categorical variables, considering α=0.05. The study was approved by the institution’s Ethics Committee and the informed consent was applied. Results: 443 patients were assessed; 54% were male, with median age was 12 months (IQ 4-45) and median ICU length of stay was 4.24 days (2.4-8). The mortality rate was 6.3%. Median PIM on admission was 2.36% (1-7), and 43% of patients were admitted because of respiratory disease. On admission, 46% of patients had some degree of cognitive morbidity (PCPC >1) and 66% overall morbidity (POPC >1). On discharge, 60% had cognitive morbidity and 86% overall morbidity. In the assessment of morbidity related to the ICU, 25% of the patients showed variation in the cognitive area (delta-PCPC≠0), whereas 41% showed variation in the global area (delta-POPC≠0) at the time of discharge in comparison to admission. There was positive correlation between ICU length of stay and PIM with the delta scores, for the cognitive area (rs=0.18 & rs=0.32; p<0.0001) and the global area (rs=0.21 & rs=0.33; p<0.0001). Conclusions: Even if influenced by high degree of morbidity at admission, the impact of hospitalization in ICU was more important in the global area than in the cognitive one. In the same way, both risk of mortality and length of stay had a significant effect in morbidity of critically ill patients. Key-words: outcome, critical care, Pediatric Cerebral Performance Category, Pediatric Overall Performance Category, morbidity.
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Estudo sobre o impacto da internação em crianças admitidas em unidade de terapia intensiva pediátricaAlievi, Patrícia Tollens January 2007 (has links)
Introdução: A avaliação de resultados do tratamento de pacientes criticamente doentes é ainda predominantemente baseada mais em taxas de mortalidade do que em instrumentos associados com morbidade. Assim, a avaliação por meio do comprometimento funcional, interação social e função cognitiva desses pacientes após internação em UTI é parte de uma iniciativa crescente para se suplementar as informações de mortalidade com resultados funcionais, tendo o potencial de prover uma visão mais ampla do desempenho da unidade. Objetivos: Avaliar o impacto da internação sobre os desempenhos cognitivo e global em crianças admitidas na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudo longitudinal e observacional de amostra de conveniência de crianças gravemente doentes. Foram utilizados os indicadores PIM (Pediatric Index of Mortality), para gravidade e risco de morte na admissão, PCPC (Pediatric Cerebral Performance Category), para morbidade cognitiva, e POPC (Pediatric Overall Performance Category), para morbidade global, na admissão e na alta, e a diferença entre as classificações de alta e de admissão (escores delta), para morbidade relacionada à UTI. Foram empregados os testes de Kruskal-Wallis para comparação de indicadores e de correlação de Spearman para associação com variáveis categóricas, considerando um α=0,05. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e solicitada concordância dos pais para participação no estudo. Resultados: Foram avaliados 443 pacientes, sendo 54% do sexo masculino, com mediana de idade de 12 meses (Intervalo Inter-quartil [IQ] 4–45) e mediana de permanência na UTI de 4,24 dias (IQ 2,4–8). A taxa de mortalidade foi de 6,3%, a mediana do PIM da admissão foi de 2,36% (IQ 1–7), e 43% dos pacientes foram admitidos por doença respiratória. Na admissão, 46% dos pacientes tinham algum grau de morbidade cognitiva (PCPC >1) e 66% de morbidade global (POPC >1). Na alta, 60% de morbidade cognitiva e 86% de morbidade global. Na avaliação de morbidade relacionada à UTI, 25% dos pacientes mostraram variação na área cognitiva (delta-PCPC≠0), enquanto que 41% mostraram variação global (delta-POPC≠0) na alta em comparação à admissão. Houve uma correlação positiva do tempo de internação na UTI e do PIM com os escores delta, tanto para o domínio cognitivo (rs=0,18 & rs=0,32; p<0,0001) quanto global (rs=0,21 & rs=0,33; p<0,0001). Conclusões: Ainda que influenciado por elevado grau de morbidade na admissão, o impacto da internação na UTI é mais importante no domínio global do que no cognitivo. Da mesma forma, tanto o risco de morte na admissão quanto o tempo de permanência têm efeito significativo na morbidade de pacientes gravemente doentes. Palavras-chave: desfecho, cuidados intensivos, Categoria de Performance Cerebral Pediátrica, Categoria de Performance Global Pediátrica, morbidade. / Introduction: The assessment of treatment results for critically ill patients is still primarily based on mortality rates rather than on morbidity instruments. Therefore, assessment of results by means of functional impairment, social interaction and cognitive functioning of patients after hospitalization in ICU is part of a growing initiative to supplement informations on mortality with functional results, giving the potencial of providing an insight about the unit performance. Objective: To assess the impact of hospitalization on cognitive and functional performances of children admitted to the pediatric ICU of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: Longitudinal and observational study of a convenient sample of critically ill children. PIM (Pediatric Index of Mortality), for severity of illness and death risk on admission, PCPC (Pediatric Cerebral Performance Category), for cognitive morbidity, and POPC (Pediatric Overall Performance Category), for overall morbidity, on admission and discharged, and the difference between discharge and admission (the delta scores), for morbidity related to the ICU, were used. The Kruskal-Wallis test was used to compare variables and the Spearman correlation to associate categorical variables, considering α=0.05. The study was approved by the institution’s Ethics Committee and the informed consent was applied. Results: 443 patients were assessed; 54% were male, with median age was 12 months (IQ 4-45) and median ICU length of stay was 4.24 days (2.4-8). The mortality rate was 6.3%. Median PIM on admission was 2.36% (1-7), and 43% of patients were admitted because of respiratory disease. On admission, 46% of patients had some degree of cognitive morbidity (PCPC >1) and 66% overall morbidity (POPC >1). On discharge, 60% had cognitive morbidity and 86% overall morbidity. In the assessment of morbidity related to the ICU, 25% of the patients showed variation in the cognitive area (delta-PCPC≠0), whereas 41% showed variation in the global area (delta-POPC≠0) at the time of discharge in comparison to admission. There was positive correlation between ICU length of stay and PIM with the delta scores, for the cognitive area (rs=0.18 & rs=0.32; p<0.0001) and the global area (rs=0.21 & rs=0.33; p<0.0001). Conclusions: Even if influenced by high degree of morbidity at admission, the impact of hospitalization in ICU was more important in the global area than in the cognitive one. In the same way, both risk of mortality and length of stay had a significant effect in morbidity of critically ill patients. Key-words: outcome, critical care, Pediatric Cerebral Performance Category, Pediatric Overall Performance Category, morbidity.
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Estudio descriptivo de las unidades de neonatología de los hospitales de los Servicios de Salud Metropolitanos.Castillo González, Sofía, Jiménez Belmar, Carla January 2005 (has links)
No description available.
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Desfecho do paciente de ventilação mecânica prolongada após alta da Unidade de Terapia IntensivaPotrichi, Ines Cristina Pereira 30 June 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:06:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2016-06-30 / Introduction. Given the advances in technology, the skilled human resources, and the fight for life of critically ill patients, the Intensive Care Unit (ICU) can develop a population of ¿chronically and critically ill patients". Their main characteristic is the dependence on Prolonged Mechanical Ventilation (PMV) and they may also present other additional characteristics. The incidence of PMV in the ICU is below 11%, which represents a minority; however, these patients are responsible for a disproportionate amount of resource use, requiring frequent care and with unfavorable outcomes. Objective. To analyze the outcome of patients depending on Prolonged Mechanical Ventilation after discharge from the ICU. Method. This is a retrospective, documentary, descriptive and exploratory cross-sectional study. The study was conducted at the Waldemar Alcântara General Hospital (Hospital Geral Waldemar Alcântara ¿ HGWA). Patient¿s information were obtained from medical records of the adult ICU and the Special Care Unit (SCU). A total of 142 medical records dating from 2012 to 2014 were analyzed. Data were collected from June to September 2015. Data were entered into a collection instrument and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 19.0 for Windows. Inferential analysis was performed with statistical significance set at p<0.05. Results. There was a higher percentage of: individuals over 59 years old (28.9%), men (58.5%) and external demand (82.4%). Regarding diagnosis, admission due to CAP associated with respiratory failure presented a higher percentage of records (54.9%) among the comorbidities recorded: hypertension (54.2%), heart disease (34.5%), diabetes (32.4%) and neurological sequelae (19.7%). Smoking (53.7%) was the most common deleterious habit. The main cause that led to mechanical ventilation was acute respiratory failure (90.1%). 15.5% of these patients had undergone some type of surgery, with laparotomy (40.9%) as the most prevalent, and 25.4% of patients underwent further surgeries and laparotomy (55.6%) was once again the most prevalent. The most prevalent complications in the adult ICU were: sepsis (64.1%), acute renal failure treated by dialysis (53.5%) and Pneumonia Associated with Mechanical Ventilation (35.2%). Only 14.1% of patients undergoing Prolonged Mechanical Ventilation (PMV) achieved success in their withdrawal and the main outcomes in the adult ICU were death (35.2%) and discharge (64.1%). In the SCU, nearly a third of patients (30.2%) presented new sepsis, only 39.4% were successful in the withdrawal of mechanical ventilation, 29.3% were decannulated and the main outcomes were death (61.5%), referral to another hospital (1.1%), discharge for the Homecare Program (16.5%) and home car discharge (20.9%). Considering the statistical inferences of the various characteristics listed from diagnosis to admission, comorbidities and complications in ICU, only: Acute Myocardial Infarction, sensory alterations, liver disease, acute renal failure not requiring dialysis, Pneumonia associated with Mechanical Ventilation and Cardiopulmonary Resuscitation presented statistical associations (p<0.05). Previous surgery (laparotomy) before and after admission to the ICU was significantly associated with the outcome (death or discharge) among the records of the adult ICU. Only Acute renal failure requiring dialysis and Hemodynamic Instability were statistically associated with death outcome in the SCU but not with comorbidities. At the end, the duration of mechanical ventilation was statistically associated (p <0.05) with patient¿s outcome in the SCU. Conclusion. Patients undergoing PMV are part of a group with high mortality and permanence rates. A small percentage of this population could succeed in removing the MV and hospital discharge or follow-up by the Home Care Program. / Introdução. Frente aos avanços da tecnologia, dos recursos humanos especializados, da luta para vida de pacientes criticamente enfermos, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pode originar uma população denominada de ¿doente crítico crônico¿. Estes possuem como característica principal a dependência de Ventilação Mecânica Prolongada (VMP) e pode apresentar também outras características adicionais. A incidência de VMP na UTI encontra-se abaixo de 11%, fato que representa minoria, porém estes são responsáveis por uma quantidade desproporcional de utilização de recursos, com necessidade de cuidados frequentes e desfechos desfavoráveis. Objetivo. Analisar o desfecho do paciente de Ventilação Mecânica Prolongada após alta da UTI. Método. Estudo transversal retrospectivo, documental, descritivo e exploratório realizado no Hospital Geral Waldemar Alcântara (HGWA). As informações do paciente foram originárias dos prontuários da UTI adulto dando segmento com as da Unidade de Cuidados Especiais (UCE). Foram avaliados 142 prontuários do período de 2012 a 2014,
sendo a coleta de dados realizada de junho a setembro de 2015. Os dados foram transcritos para um instrumento de coleta e analisados com auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 19.0 para Windows. Para análise de inferência foram considerados significativos os valores de p<0,05. Resultados. Observou-se um maior quantitativo percentual: faixa etária até 59 anos (28,9%), de homens (58,5%) e de procedência externa (82,4%). Com relação ao diagnóstico, à admissão PAC Associada a Insuficiência Respiratória teve maior número percentual de registros (54,9%) entre as comorbidades registradas: hipertensão (54,2%), cardiopatia (34,5%), diabetes (32,4%) e sequelas neurológicas (19,7%). Dos hábitos deletérios, tabagismo (53,7%) foi predominante. A principal causa que levou a intervenção da ventilação mecânica foi IRpA (90,1%). 15,5% destes pacientes já haviam sido submetidos a algum tipo de cirurgia prévia, a laparotomia (40,9%) foi a mais prevalente, 25,4% dos pacientes passaram por novas cirurgias e novamente a laparotomia (55,6%) foi predominante. Dentre as complicações na UTI adulto, prevaleceram: SEPSE (64,1%), Insuficiência Renal Aguda Dialítica (53,5%) e Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (35,2%), apenas 14,1% dos pacientes que estavam submetidos à Ventilação Mecânica Prolongada (VMP) conseguiram obter êxito na sua retirada e na UTI adulto tiveram como desfecho o óbito (35,2%) e alta (64,1%). Na UCE, quase um terço (30,2%) apresentou nova SEPSE, apenas 39,4% tiveram sucesso na retirada da ventilação mecânica neste setor, 29,3% sofreram decanulação e tiveram como desfecho o óbito (61,5%), transferência para outro hospital (1,1%), alta para o Programa de Atendimento Domiciliar (16,5%) e alta domiciliar (20,9%). Nas inferências estatísticas, das diversas características que foram listadas do diagnóstico à admissão, comorbidades e complicações na UTI, somente: Infarto Agudo do Miocárdio, Rebaixamento sensório, Hepatopatia, Insuficiência Renal Aguda não dialítica, Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica e Parada Cardiorrespiratória tiveram associações estatísticas (p<0,05), cirurgia prévia (laparotomia) antes e após a internação na UTI, obteve-se significância no desfecho (óbito ou alta) desses prontuários da UTI adulto. Apenas Insuficiência Renal Aguda dialítica e Instabilidade Hemodinâmica tiveram significância estatística com o desfecho referente a óbito na UCE e não houve com as comorbidades e no final o tempo de ventilação mecânica teve relação com significância estatística (p<0,05) com o desfecho do paciente na UCE. Conclusão.Os pacientes em VMP integram um grupo com mortalidade e permanência elevada. Um pequeno percentual dessa população conseguiu obter êxito na retirada da VM, bem como alta domiciliar ou acompanhada pelo Programa de atendimento Domiciliar.
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Mensuração do cortisol salivar de recém-nascidos internados em Unidade de Terapia IntensivaCabral, Débora Macedo 12 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-12 / INTRODUCTION: Stress can be described as a state of tension necessary to maintain
homeostasis. The body needs the hormonal response to stress to survive certain situations. However, excessive stimulation or hormonal response to stress, also called allostatic load, is deteriorating and unhealthy, because it goes beyond the ability to adapt the subject. The environmental conditions and therapeutic practices, peculiar to the ICU, on premature infants and patients can not be neglected, since affect the physiological status and neurobehavioral baby. OBJECTIVE: To evaluate the stress in newborns admitted to neonatal intensive care unit through the concentration of salivary cortisol. METHODS: We conducted a prospective, quantitative, observational two groups of newborns with a capital of northeastern Brazil. The first of 12 newborn infants in the NICU considered experimental group (EG) and the second consisting of 43 infants in the home environment considered as the control group (CG). We used to climb Neonatal Facial Coding System for disposal of acute pain. We conducted the measurement of salivary cortisol concentration of EG on the second day of life (D2) and on the ninth day of life (D9). The CG had saliva collected with two weeks of life in the residence of the child. RESULTS: No child had facial pain. The means found the concentration of salivary
cortisol for the D2 and D9 EG and CG were, respectively, 4315.1 ± 2649.2ng/dl, 1826 ±
1225.2ng/dl and 1016.6 ± 830.0ng/dl. Factors such as gender, weight, gestational age were not determinants of the variability of the adrenal response. The newborn infants showed greater cortisol concentration than healthy infants, explaining the presence of stress, which seems to be more intense during the first days of hospitalization. CONCLUSION: The concentration of salivary cortisol is suitable for the measurement of stress in newborns admitted to NICU. It is necessary to individualize treatment, adapting, to the needs of each baby admitted in order to minimize the effects of stress. / INTRODUÇÃO: O estresse pode ser descrito como um estado de tensão necessário à manutenção da homeostase. O organismo precisa da resposta hormonal ao estresse para
sobreviver a determinadas situações. No entanto, a excessiva estimulação ou resposta hormonal ao estresse, também chamada de carga alostática, é deteriorante e insalubre, visto que ultrapassa a capacidade de adaptação do sujeito. As condições ambientais e práticas terapêuticas, peculiares à UTI, sobre recém-nascidos prematuros e doentes não pode ser desprezada, visto que afetam o estado fisiológico e neurocomportamental do bebê. OBJETIVO: Mensurar o estresse em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal através da concentração de cortisol salivar. MÉTODO: Realizou-se um estudo prospectivo, quantitativo, observacional em dois grupos de RN de uma capital do nordeste do Brasil. O primeiro de 12 RN internados na UTIN considerado como grupo experimental (GE) e o segundo composto por 43 RN em ambiente domiciliar considerado como o grupo controle (GC). Utilizou-se a escalada Neonatal Facial Coding System para descarte da dor aguda. Realizou-se a mensuração da concentração de cortisol salivar do GE no segundo dia de vida (D2) e no nono dia de vida (D9). O GC teve a saliva coletada com duas semanas de vida, na própria residência da criança. RESULTADOS: Nenhuma criança possuía mímica facial de dor. As médias encontradas da concentração de cortisol salivar para o GE em D2 e D9 e para o GC foram, respectivamente, 4.315,1 ± 2.649,2ng/dl, 1.826 ± 1.225,2ng/dl e 1.016,6 ± 830,0ng/dl. Fatores como sexo, peso, idade gestacional não foram determinantes da variabilidade da resposta adrenal. Os RN internados demonstraram maior concentração de cortisol que RN saudáveis, elucidando a presença de estresse, que parece ser mais intenso nos primeiros dias de internação. CONCLUSÃO: A concentração do cortisol salivar é adequada para a mensuração do estresse em RN internados em UTIN. É necessário individualizar o tratamento, adequando-o às necessidades de cada bebê internado, buscando minimizar os efeitos do estresse.
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Avaliação da frequência de sinais sugestivos de disfagia em pacientes de um centro de tratamento intensivoVanin, Gabriela de Martini January 2004 (has links)
Objetivos: descrever os sinais sugestivos de disfagia de uma população heterogênena de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) geral, através de uma avaliação clínica fonoaudiológica à beira do leito. Métodos: estudo de prevalência (transversal) em pacientes admitidos no CTI de HCPA. Uma avaliação fonoaudioógica à beira do leito que investiglu sinais sugestivos de disfagia foi realizada nos pacientes logo antes da alta do CTI. Pacientes que aparesentaram no mínimo dois sinais foram considerados em risco para disfagia. Resultado: 99 pacientes foram estudados. 54 (54,5%) apresentaram no mínimo dois sinais sugestivos para disfagia. O sinal mais freqüente nesta população foi o de alteração respiratória (44,4%), seguido por alteração da qualidade vocal (33,3%), ausculta cervical (33%) e elevação laríngea (30%). O grupo de pacientes com doenças respiratórias foi o que apresentou o maior número de sinais indicativos de disfagia (81,8%). Conclusão: sinais sugestivos de disfagia foram freqüentes na amostra estudada. Tal fato sugere a necessidade de novos estudos para avaliar o rastreamento sistemático de disfagia no CTI.
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Comunicação entre equipe de enfermagem e cliente submetido à entubação orotraquealMotta, Alyne Henri dos Santos January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este é um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi analisar como a equipe de enfermagem vivencia a comunicação com o cliente submetido à entubação orotraqueal na unidade de terapia intensiva, baseado nos pressupostos teóricos de diversos autores que abordam a comunicação interpessoal. Realizado em uma UTI de adultos, de um hospital geral de médio porte na cidade de Feira de Santana- Bahia, 2006, sendo entrevistados 11 profissionais de enfermagem, e os resultados obtidos foram submetidos à técnica de análise temática de Bardin, permitindo o estabelecimento de três categorias: “Vivência da comunicação entre equipe de enfermagem intensivista e cliente entubado”, permeada por sentimentos de ansiedade, angústia, frustração e fuga, manifestadas pela dificuldade de expressão verbal do cliente, aliadas à dificuldade de interpretação da equipe com relação ao que o cliente quer expressar; “ Meios utilizados pela equipe de enfermagem intensivista e o cliente entubado para estabelecer comunicação”, sendo utilizado a comunicação verbal através da fala pela equipe e da escrita pelos clientes entubados, sendo que este também utilizava a comunicação não verbal, através de expressões faciais, movimentos de cabeça, gestos, para solicitar ajuda, expressar sentimentos, chamar atenção; “Dificuldades do processo de comunicação entre equipe de enfermagem intensivista e o cliente entubado”, relacionadas ao uso da prótese ventilatória e associadas a dinâmica de trabalho intensa, que predispõe à falta de tempo para comunicar-se. Concluímos que a vivência da comunicação, para eles, é permeada de emoções e sentimentos, que contribuem para ineficiência comunicacional, havendo a dificuldade de decodificação dos sinais não verbais emitidos pelo cliente, pois a sobrecarga de trabalho impede que haja tempo suficiente para que se estabeleça a comunicação de maneira adequada. / Salvador
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Grupo sala de espera na unidade de terapia intensiva : acolhimento dos familiares pela enfermeira / Waiting room group in the intensive care unit : the reception of the family by nurseMoreira, Débora de Araújo January 2011 (has links)
MOREIRA, Débora de Araújo. Grupo sala de espera na unidade de terapia intensiva : acolhimento dos familiares pela enfermeira. 2011. 87 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-05-23T11:37:28Z
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Previous issue date: 2011 / The Intensive Care Unit (ICU) is a local in the hospital for receiving patients with injuries to life, whether clinical or surgical. During the time of admission of patients, their relatives have exalted feelings of anxiety, fears and doubts arising from separation and imminent risk of loss of their relative. Own rules and routines of the ICU, the restricted access of family in the unity and the unknowledge of the environment can exacerbate fear about functioning, care and interventions provided. This study aimed to: Develop a waiting room group to welcome family members of ICU patients as a strategy for humanization of assistance; Describe the stages of group process in the family host; analyze the group approach as a tool in the host of family of ICU patients. Qualitative research, descriptive and exploratory methodological, based in the “Group process for nurses” proposed by Maxine Looms (1979). The study was performed in the waiting room of the Intensive Care Unit (ICU) in a public hospital located in Fortaleza-Ceará, Brazil. During the period from June to September 2011, the study respondents were family members who had relatives admitted into Intensive Care Unit. The inclusion of family members was conditional on signing the consent form. In the first stage, we made 37 individual interviews to know family needs about having a family member in the ICU. In the intervention phase with waiting room groups we had on average 20 visitors per day. The individual evaluation phase of these groups was performed with 26 relatives. The results showed that the family members need information of health status and diagnosis of their patient and this information should be clear and with less technical language. Professionals should be respectful and truthful when the information is provided. The groups were conducted following systematic guidelines and explaining the ICU routines. In the end we held orientations of questions of the group itself. In the evaluation of the groups found that the family felt welcomed and attended carefully to the proposed activities. The guidelines regarding handwashing and the possibility to talk / touch the patient were identified in speeches as relevant topics covered in the group. The information received on these activities generated change in the behavior of the family at the time of visit. The host is a strategy referenced successfully in serving families. The study showed that the performance of an educational group in the waiting room of the ICU, coordinated by nurses, can reduce unknownledge and anxiety of family members during the visit, not only to the patient, the nature and causes of disease, but also risks related to therapy. As well as encourage and motivate families to cope with the pain of hospitalization of their relative, thus helping to reduce the distress and suffering of all involved. Health promotion in the tertiary level, with the participation of the family becomes effective and concrete the Humanization of the hospital, with the expansion of its care and scientific knowledge, in addition to inpatient and techniques implemented them. / A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é a unidade hospitalar destinada a receber pacientes com agravos à vida, sejam clínico ou cirúrgico. Durante o tempo de internamento dos pacientes, também seus familiares tem exaltados sentimentos de angústia, medos e dúvidas decorrentes da separação e do risco iminente da perda deste ente. As regras e rotinas próprias da UTI, o acesso restrito dos familiares a unidade e o desconhecimento do ambiente podem vir exacerbar o medo quanto ao funcionamento, cuidados e intervenções prestadas. Este estudo teve como objetivos: Desenvolver um grupo sala de espera de acolhimento aos familiares de pacientes em UTI como estratégia da política de humanização da assistência; Descrever as etapas do processo grupal no acolhimento aos familiares; Analisar a abordagem grupal como instrumento no acolhimento ao familiar de pacientes internados na UTI. Pesquisa qualitativa, tipo descritivo exploratório e como fundamentação metodológica o Group process for nurses proposta por Maxine Looms (1979). O local do estudo foi a sala de espera do Centro de Terapia Intensiva (CTI) em hospital público de referência no Estado, situado em Fortaleza-CE, Brasil. Durante o período de junho a setembro de 2011, os participantes do estudo foram os familiares que possuíam parentes internados no Centro de Terapia Intensiva. Na primeira etapa participaram de entrevistas individuais 37 familiares para conhecermos as necessidades que estes possuíam por ter um familiar internado em UTI. Na fase de intervenção com os grupos de sala de espera participaram em média 20 visitantes por dia. A fase de avaliação individuais destes grupos foi realizada com 26 familiares. A inclusão dos familiares esteve condicionada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os resultados mostraram que os familiares têm necessidade de informações do estado de saúde e do diagnóstico de seus familiares e que estas, devem ser claras e com menos linguagem técnica. Os profissionais devem ter respeito e sinceros quando as informações forem dadas. Os grupos foram realizados seguindo roteiro sistematizado com orientações das rotinas na UTI e no final realizávamos orientações de perguntas do próprio grupo. Na avaliação dos grupos verificou-se que os familiares sentiram-se acolhidos e que participavam com atenção as atividades propostas. As orientações quanto a lavagem das mãos e poder conversar/tocar com paciente foram apontadas nos discursos como temas relevantes abordados no grupo. E que as informações recebidas sobre estas atividades geraram mudança no comportamento dos familiares no momento da visita. O acolhimento é uma estratégia referenciada com êxito no atendimento aos familiares. O estudo evidenciou que a realização de um grupo educativo na sala de espera da UTI, coordenado por enfermeiros poderá reduzir insegurança e a ansiedade dos familiares durante a visita, não só quanto ao paciente, à natureza e às causas da doença, mas também, aos riscos relacionados à terapêutica. Assim como, incentivar e motivar os familiares no enfrentamento da dor da hospitalização do parente, ajudando assim a diminuir a angústia e o sofrimento de todos os envolvidos. A promoção de saúde, em nível terciário, com a participação da família torna-se efetiva e concreta a Humanização no ambiente hospitalar, com a ampliação de seus cuidados e conhecimentos científicos, para além dos pacientes internados e das técnicas a eles implementadas.
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Uma nova metodologia baseada na avaliação heurística e simulação realista para o desenvolvimento de interfaces de ventiladores mecânicos centrado no usuário / A new method based on heuristic evaluation and realistic simulation for the development of mechanical ventilators centered on the user interfaceMaia, Nathalia Parente de Sousa January 2014 (has links)
MAIA, N. P. S. Uma nova metodologia baseada na avaliação heurística e simulação realista para o desenvolvimento de interfaces de ventiladores mecânicos centrado no usuário. 90 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Eliene Nascimento (elienegvn@hotmail.com) on 2015-03-17T12:58:18Z
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Previous issue date: 2014 / Introduction: New human-machine interfaces have been developed to incorporate the new modes and ventilatory parameters. Multiple monitoring data and alarms are presented in graphical interfaces, which many consider still far from ideal for the primary users, healthcare professionals. Hypothesis: Noncompliance with the heuristic human machine interaction can compromise the usability of lung mechanical ventilators by users (doctors, nurses, physiotherapists) Objectives: To develop a new methodology for evaluating and implementing improvements on a ventilator interface pulmonary mechanical intensive care unit (ICU) second heuristic principles. Methods: An experimental study, using two methodologies: one centered on heuristic evaluation by an expert, and the second one focused on a comparative assessment by non-experts. Was held during the period from January 2013 to March 2014, the Laboratory of Respiratory (RespLab). The research was divided into three steps: 1st) evaluating the usability of six habilities (connect, adjust or alter ventilation modes and their parameters; adjust and react appropriately to different types of alarms, monitor respiratory mechanical parameters, and set the trigger mode non-invasive) ventilation interface for experts users; 2nd) Implementation of suggestions for improvements to the interface by a team of specialist engineers in mechanical ventilation (MV); 3rd) Comparison between interfaces (old and new), for users not experts, assessing six tasks (call, adjust the patient, adjust the volume control ventilation (VCV), measurement of mechanical, adjust the pressure control ventilation (PCV), pressure suport ventilation adjustment (PSV). The analysis of the 1st step was descriptive. The outcomes of the 3rd step were: execution´s runtime and successes of tasks and usability score by analogic visual scale (AVS). Results: Step 1: Participants 8 professional experts. 93 problems were listed. The most violated principles: 5 (error prevention), 1 (Visibility of System Status) and 7 (Flexibility and efficiency of use). 2nd step: passed on and discussed all reports completed by experts users. Changes in the interface were performed following the suggestions and principles heuristics. 3rd step: VCV adjustment, mechanical ventilation and PSV adjustment required longer time to execute; p = 0.02 for the runtime of the task of connecting when first used, to the old interface; p = 0.02 for correct setting of PSV when first held in the new interface; p = 0.08 for the usability score, favoring the new interface. Conclusion: It was possible to develop a new methodology for evaluating and implementing improvements on a mechanical ventilator in ICU interface according to the heuristics. / Introdução: Novas interfaces homem-máquina foram desenvolvidas para incorporar os novos modos ventilatórios e parâmetros de ventilação. Múltiplos dados de monitorização e alarmes são apresentados nas interfaces gráficas, que muitos consideram ainda longe da ideal para os usuários primários, os profissionais de saúde. Hipótese: O não atendimento aos princípios heurísticos da interface homem-máquina pode comprometer a usabilidade de ventiladores pulmonares por seus usuários (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas) Objetivos: Desenvolver uma nova metodologia de avaliação e implementação de melhorias na interface de um ventilador pulmonar mecânico de uma unidade de terapia intensiva (UTI) segundo princípios heurísticos. Métodos: Estudo experimental, utilizando-se duas metodologias: uma centrada na avaliação heurística por expert, e a segunda, centrada em uma avaliação comparativa por não experts. Realizou-se durante o período de janeiro de 2013 a março de 2014, no Laboratório da Respiração (RespLab). A pesquisa dividiu-se em 3 fases: 1ª) avaliação da usabilidade de seis habilidades (ligar; ajustar ou alterar modos ventilatórios e seus parâmetros; ajustar e reagir apropriadamente os diferentes tipos de alarmes ; monitorar parâmetros de mecânica respiratória, acionar e ajustar o modo de ventilação não invasiva) da interface por usuários experts; 2ª) Implementação das sugestões de melhorias na interface por uma equipe de engenheiros especialistas em ventilação mecânica; 3ª) Comparação entre interfaces (antiga e nova), por usuários não experts, avaliando 6 tarefas (ligar, ajuste do paciente, ajuste do modo de ventilação a volume controlado (VCV), mensuração da mecânica, ajuste do modo de ventilação a pressão controlada (PCV), ajuste do modo de ventilação a pressão de suporte (PSV). A análise da 1ª fase foi descritiva. Os desfechos da 3ª fase foram: tempo de execução e acertos das tarefas, e escore de usabilidade através da Escala Visual Analógica (E.V.A.). Resultados: 1ª fase: Participaram 8 profissionais experts. Ao total, foram listados 93 problemas. Os princípios mais infringidos foram: 5 (Prevenção de erro), 1 (Visibilidade do Status do Sistema) e 7 (Flexibilidade e eficiência de utilização). 2ª fase: repassados e discutidos todos os relatórios preenchidos pelos usuários experts. Modificações na interface foram realizadas seguindo as sugestões e princípios heurísticos. 3ª fase: ajuste do VCV, mecânica ventilatória e ajuste do PSV necessitaram de maior tempo para execução; p=0,02 para o tempo de execução da tarefa de ligar, quando usado pela primeira vez, para a interface antiga; p=0,02 para o ajuste correto do PSV quando realizado pela primeira vez na interface nova; p=0,08 para o escore de usabilidade, favorecendo a interface nova. Conclusão: Foi possível desenvolver uma nova metodologia de avaliação e implementação de melhorias na interface de um ventilador pulmonar mecânico de UTI segundo os princípios heurísticos.
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