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Prevalência e fatores associados à disfagia em idosos residentes em comunidade / Prevalence and factors associated with dysphagia in elderly residents in community

Frota, Jeanny Fiuza Costa January 2008 (has links)
FROTA, Jeanny Fiuza Costa. Prevalência e fatores associados à disfagia em idosos residentes em comunidade. 2008. 116 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-03T17:12:03Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_jfcfrota.pdf: 1244045 bytes, checksum: bf6a123e08cbd1eec53b64121ffb8bc6 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-11-03T17:14:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_jfcfrota.pdf: 1244045 bytes, checksum: bf6a123e08cbd1eec53b64121ffb8bc6 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-11-03T17:14:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_jfcfrota.pdf: 1244045 bytes, checksum: bf6a123e08cbd1eec53b64121ffb8bc6 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução: A disfagia, sintoma que acompanha algumas das doenças mais prevalentes entre os idosos, ainda é pouco explorada em nível populacional. No entanto, constitui fator de risco para o desenvolvimento de pneumonias aspirativas e de outros eventos clínicos, o que afirma a importância de se conhecer sua prevalência na população idosa. Objetivo: identificar a prevalência de disfagia em idosos residentes em uma área urbana da cidade de Fortaleza, Ceará. Método: Foi realizado inquérito domiciliar com 588 idosos residentes na cidade de Fortaleza. Para tanto, aplicou-se entrevista estruturada contendo dados sócio-demográficos e de saúde; um instrumento de avaliação funcional (Katz) e outro de avaliação dos sintomas relacionados à disfagia, buscando investigar características da fase oral e da fase faríngea da deglutição. Realizou-se análise bivariada da variável dependente (idosos com disfagia) e das variáveis independentes (dados sócio-demográficos, clínicos e epidemiológicos). Utilizou-se o software STATA, considerando intervalo de confiança de 95% e valor de P<0,05. Foram excluídos da análise todos os idosos que utilizavam via alternativa de alimentação. Resultados: Dos 588 idosos entrevistados, 577 foram incluídos como amostra. A prevalência geral de disfagia na população estudada foi de 27,04%. A prevalência foi de: 10,05% para disfagia oral; 11,44% para disfagia faríngea; 5,55% para disfagia orofaríngea. Na análise bivariada houve maior prevalência de disfagia entre idosos com mais de 80 anos (p=0,00), entre viúvos (p= 0,00) e entre aqueles menos escolarizados (< 3anos de estudo) (p=0,001), assim como idosos dependentes (p=0,00). Também mostraram maior prevalência de disfagia aqueles portadores de demências (p=0,00), de doença de Parkinson (p= 0,028), Infarto do Miocárdio (p=0,025) e doenças reumatológicas (p= 0,006). Conclusão: Trata-se do primeiro estudo populacional sobre disfagia realizado no Brasil e que contempla a população idosa. Foi observada uma elevada prevalência de disfagia na população estudada. Constatamos que alguns grupos populacionais de idosos como viúvos, menos escolarizados, portadores de demências e doença de Parkinson apresentaram uma prevalência maior de disfagia. Estudos prospectivos visando mensurar o impacto de tais ações na vida dos idosos disfágicos e no sistema de saúde se fazem necessários.
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Avaliação da frequência de sinais sugestivos de disfagia em pacientes de um centro de tratamento intensivo

Vanin, Gabriela de Martini January 2004 (has links)
Objetivos: descrever os sinais sugestivos de disfagia de uma população heterogênena de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) geral, através de uma avaliação clínica fonoaudiológica à beira do leito. Métodos: estudo de prevalência (transversal) em pacientes admitidos no CTI de HCPA. Uma avaliação fonoaudioógica à beira do leito que investiglu sinais sugestivos de disfagia foi realizada nos pacientes logo antes da alta do CTI. Pacientes que aparesentaram no mínimo dois sinais foram considerados em risco para disfagia. Resultado: 99 pacientes foram estudados. 54 (54,5%) apresentaram no mínimo dois sinais sugestivos para disfagia. O sinal mais freqüente nesta população foi o de alteração respiratória (44,4%), seguido por alteração da qualidade vocal (33,3%), ausculta cervical (33%) e elevação laríngea (30%). O grupo de pacientes com doenças respiratórias foi o que apresentou o maior número de sinais indicativos de disfagia (81,8%). Conclusão: sinais sugestivos de disfagia foram freqüentes na amostra estudada. Tal fato sugere a necessidade de novos estudos para avaliar o rastreamento sistemático de disfagia no CTI.
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Avaliação da frequência de sinais sugestivos de disfagia em pacientes de um centro de tratamento intensivo

Vanin, Gabriela de Martini January 2004 (has links)
Objetivos: descrever os sinais sugestivos de disfagia de uma população heterogênena de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) geral, através de uma avaliação clínica fonoaudiológica à beira do leito. Métodos: estudo de prevalência (transversal) em pacientes admitidos no CTI de HCPA. Uma avaliação fonoaudioógica à beira do leito que investiglu sinais sugestivos de disfagia foi realizada nos pacientes logo antes da alta do CTI. Pacientes que aparesentaram no mínimo dois sinais foram considerados em risco para disfagia. Resultado: 99 pacientes foram estudados. 54 (54,5%) apresentaram no mínimo dois sinais sugestivos para disfagia. O sinal mais freqüente nesta população foi o de alteração respiratória (44,4%), seguido por alteração da qualidade vocal (33,3%), ausculta cervical (33%) e elevação laríngea (30%). O grupo de pacientes com doenças respiratórias foi o que apresentou o maior número de sinais indicativos de disfagia (81,8%). Conclusão: sinais sugestivos de disfagia foram freqüentes na amostra estudada. Tal fato sugere a necessidade de novos estudos para avaliar o rastreamento sistemático de disfagia no CTI.
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Avaliação da frequência de sinais sugestivos de disfagia em pacientes de um centro de tratamento intensivo

Vanin, Gabriela de Martini January 2004 (has links)
Objetivos: descrever os sinais sugestivos de disfagia de uma população heterogênena de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) geral, através de uma avaliação clínica fonoaudiológica à beira do leito. Métodos: estudo de prevalência (transversal) em pacientes admitidos no CTI de HCPA. Uma avaliação fonoaudioógica à beira do leito que investiglu sinais sugestivos de disfagia foi realizada nos pacientes logo antes da alta do CTI. Pacientes que aparesentaram no mínimo dois sinais foram considerados em risco para disfagia. Resultado: 99 pacientes foram estudados. 54 (54,5%) apresentaram no mínimo dois sinais sugestivos para disfagia. O sinal mais freqüente nesta população foi o de alteração respiratória (44,4%), seguido por alteração da qualidade vocal (33,3%), ausculta cervical (33%) e elevação laríngea (30%). O grupo de pacientes com doenças respiratórias foi o que apresentou o maior número de sinais indicativos de disfagia (81,8%). Conclusão: sinais sugestivos de disfagia foram freqüentes na amostra estudada. Tal fato sugere a necessidade de novos estudos para avaliar o rastreamento sistemático de disfagia no CTI.
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Influência da dupla tarefa atencional na deglutição de pacientes com doença de Parkinson avaliada por meio da videonasofibroscopia

Signorini, Alana Verza January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo comparativo entre videofluoroscopia e avaliação endoscópica da deglutição para o diagnóstico da disfagia em criança

Silva, Andréa Pereira da January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um ato reflexo complexo, multissináptico, com respostas motoras padronizadas e modificáveis por alterações no estímulo, no volume e na consistência do bolo alimentar. Diferentes enfermidades podem estar relacionadas com as alterações da deglutição , denominadas disfagias. A disfagia pode estar relacionada a uma fase da deglutição isoladamente ou a todas conjuntamente.(1) A disfagia orofaríngea tem alta morbidade, associando-se também à mortalidade e a altos custos de tratamento.(2) A videofluoroscopia (VFC) e a avaliação endoscópica da deglutição (AED) são os métodos mais utilizados para avaliar pacientes com disfagia.(3) Limitações da VFC têm sido descritas. A primeira diz respeito à necessidade da presença de um radiologista, de um especialista em deglutição e de um técnico em radiologia para realização do exame. Segundo, alguns relutam em repetir o teste sempre que a função da deglutição precisa ser verificada no mesmo paciente, devido aos riscos potenciais de exposição seqüencial à radiação. Ao mesmo tempo, surgiu a AED que têm se demonstrado menos nociva, mais eficiente e sensível que a VFC na avaliação da deglutição. (1,11,20) OBJETIVO: Comparar os resultados da AED e VFC no diagnóstico de disfagia em crianças. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliadas através da VFC e da AED, 30 crianças com idade média de 25,8 meses ± 21,2 meses, encaminhadas para estudo da deglutição, no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Todas as crianças realizaram ambos os exames. Foram utilizados alimentos na consistência pastosa e líquida. Avaliaram-se quatro parâmetros de deglutição (escape posterior, resíduos na faringe, penetração laríngea e aspiração laringo-traqueal).Verificou-se o grau de conconcordância entre a AED e a VFC através de estatística kappa e calcularam-se valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo da AED, utilizando como padrão-ouro a VFC. RESULTADOS: As razões mais comuns para realização do exame foram paralisia cerebral (36,7%) e doenças respiratórias (60%). Obtiveram-se percentuais de concordância interobservadores na AED superiores a 70% para todos os parâmetros avaliados, exceto para resíduo faríngeo na consistência pastosa (concordância= 66,7%, κ=0,296, P= 0,091). Aspiração e penetração laríngea foram os que melhor concordância obtiveram, chegando à concordância ideal (100%, κ=1) para aspiração laríngea de resíduos pastosos. No entanto, a concordância diagnóstica entre a AED (com ambos observadores) e a VFC foi baixa. À exceção do parâmetro resíduos na faringe do observador 1, todos os outros demonstraram melhor especificidade do que sensibilidade que, em geral, foi baixa (<60%). Aspiração 9 laríngea foi o parâmetro com melhor especificidade (91,7% para ambos observadores), demonstrando também razoável VPP (83,3% e 80% para observador 1 e 2, respectivamente). CONCLUSÃO: A AED não demonstrou bons níveis de concordância com a VFC para os parâmetros avaliados. Penetração e aspiração laríngeas foram os mais concordantes na avaliação interobservadores da AED e os com maior especificidade e VPP, quando comparados à VFC. Tais parâmetros provavelmente sejam os mais importantes a serem excluídos durante a AED, pois são os que mais se associam com pior prognóstico (pneumonias de aspiração recorrentes) para o paciente.
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Disfagia orofaríngea : avaliação clínica fonoaudiológica e eletromiográfica de pacientes pós intubação orotraqueal

Ferla, Aline January 2014 (has links)
Introdução - Embora aparentemente simples, a deglutição é uma função neurovegetativa complexa, dependente da integridade das estruturas anatômicas e de uma organização de elementos neurais no cérebro e no tronco encefálico. Neste contexto, sabe-se que a intubação orotraqueal (IOT) pode contribuir na instalação e piora do quadro disfágico. Objetivo – Analisar, comparar e correlacionar os parâmetros da avaliação clínica fonoaudiológica da deglutição e a atividade elétrica dos músculos masseteres e supra-hióideos em pacientes pós IOT, com e sem doença neurológica associada, em Unidades de Terapia Intensiva. Material e Métodos - Este trabalho foi desenvolvido no Hospital Pompéia, Caxias do Sul - RS, em co-participação com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS. A amostra foi constituída por sujeitos de ambos os sexos, com idades entre 21 e 89 anos. No Grupo Experimental (GE), foram avaliados 30 sujeitos submetidos à IOT (17 com histórico de doença neurológica associada – GE1 – e 13 sem histórico de doença neurológica - GE2). Foram selecionados 29 sujeitos sem alterações clínicas para a composição do Grupo Controle (GC). Todos foram submetidos à avaliação eletromiográfica (EMG) de deglutição. Utilizou-se o eletromiógrafo Miotool 400®, 14 bits de resolução, 2000 amostras/segundo/canal, filtro passa-alta de 20Hz e passa-baixa de 500Hz. O sinal EMG foi normalizado e processado através do software Matlab®. Os pacientes dos grupos GE1 e GE2 também foram submetidos ao Protocolo de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). A análise estatística foi realizada pelo Teste de Kruskal-Wallis (post-hoc de Dunn), Teste de Correlação de Sperman e Teste exato de Fisher. Resultados – À análise do PARD, foram observados sinais de disfagia orofarígea em ambos os grupos experimentais, sem diferenças estatisticamente significantes entre os mesmos. Tanto na análise dos valores normalizados de amplitude do sinal eletromiográfico, assim como na análise dos valores de tempo de ativação muscular, os pacientes dos grupos GE1 e GE2 apresentaram medianas de atividade elétrica estatisticamente diferentes de seus controles. A análise dos valores de tempo do sinal eletromiográfico apresentou correlação direta com a severidade da disfagia orofaríngea - PARD (p=0,029), e esta com o tempo de IOT (p=0,04). Conclusão - Pacientes submetidos à IOT, com e sem doença neurológica associada, apresentaram sinais de disfagia orofaríngea observados tanto na avaliação clínica fonoaudiológica (PARD), quanto na avaliação eletromiográfica. Os achados, nos grupos experimentais, de maiores medianas de valores normalizados de amplitude, assim como de maiores valores de duração de ativação do sinal eletromiográfico, permitiram inferir que o uso de IOT interferiu no processo normal de deglutição. O PARD mostrou-se um instrumento válido para avaliar a disfagia orofaríngea em Unidades de Terapia Intensiva e a EMG de superfície, quando associada à avaliação clínica, ofereceu informações adicionais para o entendimento da fisiologia da função da deglutição. / Introduction - Although apparently simple, swallowing is a complex autonomic function, that depends on the integrity of the anatomical structures necessary for its performance and on the organization of neural elements int the brain and brainstem. In this context, it is known that orotracheal intubation (OTI) can contribute in the installation and worsening dysphagia. Objective - To analyze, compare and correlate the parameters of the clinical assessment of swallowing and the electrical activity of masseter and suprahyoid muscles after OTI in patients with and without associated neurological disease admitted to the Intensive Care Unit (UCI). Material and Methods - This study was conducted at Hospital Pompeia, Caxias do Sul - RS, with the joint participation of Hospital de Clinicas de Porto Alegre - RS. The sample consisted of subjects of both gender, aged between 21 and 89 years. In the Experimental Group (EG), were evaluated 30 subjects underwent OTI (17 with a history of associated neurological disease - EG1 - and 13 with no such history - EG2). 29 subjects were selected without clinics changes for the composition of the control group (CG). All participants had their swallowing function assessed by surface electromyography (EMG). We used the EMG Miotool 400®, 14 bit resolution, 2000 samples / second / channel, high-pass filter to 20Hz and 500Hz low pass. The EMG signal was normalized and processed using the Matlab® software. Individuals from EG1 and EG2 were also evaluated using the Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP). Statistical analysis was performed using the Kruskal-Wallis Test (post-hoc Dunn) Correlation Test Sperman and Fisher's Exact Test. Results – In the analysis of DREP, in both experimental groups were observed oropharyngeal dysphagia signals, with no statistically significant differences between them. Patients from EG1 and EG2 showed statistically different medians for EMG activity as compared to the CG both in terms of signal duration and amplitude. Duration of the electromyographic signal was directly correlated with oropharyngeal dysphagia severity – DREP (p=0.029), which in turn was correlated with OTI time (p=0.04). Conclusion – Patients who underwent IOT with and without associated neurological disease were at risk of swallowing disorders, showing signs of oropharyngeal dysphagia in both DREP evaluation and EMG analysis. The findings in the experimental groups - higher median normalized amplitude values and higher signal duration values - allowed to infer that the use of IOT impairs the normal swallowing process. The DREP proved to be a valid instrument to asses oropharyngeal dysphagia in ICU and the surface EMG, when combined with clinical assessment, provided additional information for understanding of swallowing physiology.
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Análise acústica da deglutição e do segmento pós-deglutição de crianças com disfagia orofaríngea e aspiração traqueal

Almeida, Sheila Tamanini de January 2013 (has links)
A ausculta cervical digital (ACD) pode ser utilizada para avaliar o mecanismo de proteção das vias aéreas e a duração dos sons da deglutição. O presente estudo objetivou comparar os sons da deglutição e a densidade de potência espectral (DPE) dos sons captados de crianças com disfagia orofaríngea (DOF), com e sem aspiração traqueal. Trinta e dois pacientes foram encaminhados para videofluoroscopia da deglutição (VFD), com mediana (percentil 25-75) de idade de 69 meses (35-120). Vinte e dois sons de deglutição foram captados, durante a deglutição de liquido destes pacientes com queixa de DOF e que aspiraram pelo menos uma vez durante o exame. Os sinais foram separados em G1 (n=11; com aspiração traqueal) e em G2 (n=11; sem aspiração traqueal). Outro grupo de sons da deglutição de crianças sem queixa de DOF (G3; n=11) foi comparado com G1 e G2. Todas as crianças foram avaliadas com microfone piezoelétrico fixado ao pescoço. As comparações múltiplas entre os grupos de sinais foram realizadas pelo método de equações de estimativas generalizadas com ajuste de Bonferroni, considerando p≤0.05. A média do tempo da deglutição no G1 (1.289±0.064s) e no G2 (1.230±0.124s) foi significativamente maior do que em G3 (0.596±0.057s) (p<0.001). Não houve diferença entre os tempos de deglutição de G1 e G2 (p=0.999). A média do tempo do “Gap” no G1 (0,266±0,025s) e no G2 (0,223±0,033s) foi maior que em G3 (0,117 ±0,017s) (p<0.001). Não houve diferença desta variável entre G1 e G2 (p=0.999). A média dos valores da DPE da aspiração detectada no G1(3330.8±405.7 1/√Hz) foi estatisticamente maior que os valores da respiração pós-deglutição detectada em G2 (720.55 ±121.6 1/√Hz) e em G3 (890.3±179.4 1/√Hz) (p<0.001). Não foi encontrada diferença entre G2 e G3 (p=0.999). Crianças com DOF apresentam tempo de duração da deglutição e do “Gap” maior do que crianças sem DOF. A DPE do segmento pós-deglutição com aspiração detectada pela ACD foi maior do que a DPE do segmento pós-deglutição com respiração subsequente. A ausculta cervical pode ser um recurso para a detecção de aspiração traqueal e um complemento à avaliação clínica fonoaudiológica à beira do leito. / Digital cervical auscultation (DCA) can provide insight into the integrity of airway protection mechanisms and the duration of swallowing sounds. This study aimed to compare the swallowing sounds and the power spectral density (PSD) recorded by CA in children with oropharyngeal dysphagia (OPD), with or whithout traqueal aspiration . Thirty-two patients referred for videofluoroscopic swallow study (VFSS). Median age (25th-75th percentile) of all patients was 69 months (35-120). Twenty-two swallowing signals captured during fluid swallow from patients who had complaints of OPD and at least 1 episode of aspiration at VFSS were analyzed. Those signals were separated in G1 (n=11, aspiration at VFSS), G2 (n=11, no aspiration at VFSS). Another group of swallowing sounds G3 (n=11) comprised children with no complaints of OPD. All children were assessed using a piezoelectric microphone attached to the neck. Generalized estimating equations for multiple comparisons with Bonferroni’s post-hoc correction (p≤0.05) were used for comparison between swallowing signal groups. Mean swallowing times were significantly longer in G1 (1.289±0.064s) and G2 (1.230±0.124s) than in G3 (0.596±0.057s) (p<0.001). There were no differences in swallowing time between G1 and G2 (p=0.999). Mean “Gap” times were significantly longer in G1 (0,266±0,025s) and G2 (0,223±0,033s) than in G3 (0,117 ±0,017s) (p<0.,001). There were no differences in swallowing time between G1 and G2 (p=0.999). Mean PSD values for aspiration detected in G1 (3330.8±405.7 1/√Hz) were statistically greater than mean PSD values for respiration in G2 (720.55 ±121.6 1/√Hz) and G3 (890.3±179.4 1/√Hz) (p<=0.001). There were no significant differences in PSD between G2 e and G3 (p=0.999). Children with OPD have a prolonged swallowing duration and “Gap” time as compared to children without OPD. Post-swallow aspiration detected by CA has a greater PSD than post-swallow respiration. Cervical auscultation may be an effective tool for the detection of laryngeal aspiration and a major adjuvant in clinical assessment by speech and language pathologists.
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Influência da dupla tarefa atencional na deglutição de pacientes com doença de Parkinson avaliada por meio da videonasofibroscopia

Signorini, Alana Verza January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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A disfagia na doença de Machado-Joseph

Russo, Aline Dutra January 2014 (has links)
Introdução: A doença de Machado-Joseph, também conhecida como ataxia espinocerebelar tipo 3 (DMJ/SCA3), é uma doença neurodegenerativa autossômica dominante, causada por uma expansão da repetição CAG no gene ATXN3 que tem início, em média, dos 32 aos 40 anos. Embora a disfagia seja uma das principais causas de morte na fase terminal da doença, pouco se sabe sobre suas características e progressão. Objetivos: Este estudo teve como objetivos: (1) caracterizar a disfagia na DMJ/SCA3, por meio da videofluoroscopia da deglutição (VF), considerado o exame padrão-ouro da deglutição; (2) correlacionar disfagia com critérios de gravidade - para demonstrar se, quanto pior a disfagia, pior a DMJ/SCA3; (3) correlacionar a disfagia com uma potencial consequência, a perda de peso; e (4) comparar os resultados da VF com os do questionário Quality of life in Swallowing (SWAL-QOL), em busca de validação externa para seu uso em DMJ/SCA3. Métodos: Estudo transversal em pacientes com diagnóstico molecular de DMJ/SCA3, acima de 18 anos de idade. Após o consentimento, dados clínicos e Índice de Massa Corporal (IMC) foram obtidos e escalas clínicas foram aplicadas: Índice de Barthel, WHO-QOL BREF, SWAL-QOL, Beck Depression Inventory (BDI), NESSCA e SARA. O número de expansões da repetição CAG no gene ATXN3 (CAGexp) foi medido anteriormente. Os indivíduos foram submetidos à VF, do qual foram obtidos os escores DOSS (Dysphagia Outcomes Severity Scale) e PAS (Penetration Aspiration Scale). Comparações entre os grupos foram feitas pelo Mann-Whitney (MW) e Spearman, com p <0,05 e poder do teste de 80%. Resultados: 34 pacientes foram incluídos. As variáveis avaliadas apresentaram os seguintes resultados [mediana (EPE)]: idade de 53 (2,6) anos; idade de início de 38 (2) anos; duração da doença (DD) de 10 (1) anos; CAGexp de 74 (0,6); IMC de 23 (0,8). NESSCA de 18,4 (0,9); SARA de 15 (1.5), SWALQOL total de 65,5 (2,7); Índice de Barthel de 85 (3,6); WHO-QOL de 50 (3,1); DOSS de 5 (0,2) e PAS de 1 (0,4). Escores DOSS e PAS se correlacionaram, com um rho=-0,8; p = 0,0001, e a maioria dos pacientes apresentou disfagia leve. Indivíduos com escores graves de DOSS tiveram SARA e NESSCA significativamente mais elevados do que o grupo com disfagia leve (p = 0,003 e 0,02, MW); aqueles com escores PAS graves apresentaram escores SARA significativamente maior que o grupo com escore PAS leve (p = 0,007, MW). Ambos DOSS (rho = 0,454, p = 0,007) e PAS (rho = -0,453, p = 0,007) se correlacionaram com o IMC. O escore SWAL-QOL total não se associou com os escores da VF, mas um dos seus domínios,“duração da alimentação" se associou com DOSS (rho = 0,446, p = 0,008) e PAS (rho = -0,497, p = 0,003). Discussão: A disfagia não se associa à DD ou à CAGexp, mas tem correlação com escores clínicos SARA e NESSCA. Os indivíduos com escores maiores de disfagia apresentaram menor IMC, provavelmente decorrente da perda de peso. O questionário SWAL-QOL completo não parece adequado para avaliar a DMJ/SCA3; no entanto, não se pode rejeitar sua aplicabilidade. Escores menores de 20% no domínio duração da alimentação mostraram associação com disfagia grave. A fim de evitar a aspiração, propõe-se que a VF seja realizada em qualquer paciente DMJ/SCA3 que apresente pelo menos uma das seguintes características: SARA ≥15 pontos, e / ou domínio “duração da alimentação” do SWAL-QOL ≤ 50%. No caso de pacientes brasileiros, um IMC de 23kg/m² poderia ser utilizado como cutoff para o mesmo processo. Estes cutoffs alcançaram 100% de sensibilidade para detectar disfagia significativa na VF. Nesses casos, é necessário que seja ofertado manejo nutricional adequado. / Introduction: Machado-Joseph disease, also known as Spinocerebellar Ataxia type 3 (MJD/SCA3), is an autosomal dominant neurodegenerative disease, caused by an expanded CAG repeat in ATXN3 gene, with an age at onset between 32-40 years old. Although one of the main causes of death in terminal phase, dysphagia characteristics and progression are not fully known yet. Objectives: This study aimed (1) to characterize dysphagia in MJD/SCA3, through videofluoroscopy of swallowing (VF), considered a gold-standard examination of swallowing; (2) to correlate dysphagia with severity criteria – to demonstrate if dysphagia worsens as the disease worsens; (3) to correlate dysphagia with a potential consequence: the weight loss; and (4) to compare the results of VF with the results of SWAL-QOL, searching for external validation for its use in MJD/SCA3. Methods: Cross-sectional study on patients over 18 years old with a molecular diagnosis of MJD/SCA3. After consent, general clinical data and body mass index (BMI) were obtained, and clinical scales were applied: Barthel Index, WHO-QOL BREF, Quality of life in Swallowing (SWAL-QOL), Beck Depression Inventory (BDI), NESSCA and SARA. The length of the expanded CAG (CAGexp) repeat in ATXN3 gene was previously measured. Subjects were submitted to VF, from which the scores Dysphagia Outcomes Severity Scale (DOSS) and Penetration Aspiration Scale (PAS) were obtained. Comparisons between groups were made by Mann-Whitney U (M-W) and Spearman tests, with p < 0.05 and power of the test of 80%. Results: 34 patients were included. The variables evaluated showed the following results [median(SEM)]: age was 53 (2,6); age at onset was 38 (2); disease duration was 10 (1); CAG exp was 74 (0,6); BMI was 23 (0,8). NESSCA was 18,4 (0,9); SARA was 15 (1.5), SWAL-QOL total 65,5 (2,7); Barthel Index was 85 (3,6); WHO-QOL was 50 (3,1); DOSS was 5 (0,2) and PAS was 1 (0,4). DOSS and PAS scores were correlated with a rho= -0.8 (p = 0.0001); the majority of patients presented mild scores of dysphagia severity. Subjects with severe DOSS scores showed SARA and NESSCA scores significantly higher than the mild group (p = 0.003 and 0.02, MW); those with severe PAS scores presented SARA scores significantly higher than the mild PAS group (p = 0.007, M-W). Both DOSS (rho=0.454, p=0.007) and PAS (rho=-0.453, p=0.007) correlated with BMI. SWAL-QOL scores as a whole were not associated with the VF scores, but one of its domains, “eating duration”, was associated with DOSS (rho=0.446, p=0.008) and PAS (rho=-0.497, p=0.003) scores. “Eating duration” scores lower than 20% were associated with severe dysphagia. Discussion: Dysphagia was not associated with duration of disease or with CAGexp, but with clinical scores SARA and NESSCA. Subjects with higher scores of dysphagia presented lower BMI probably because they lose weight. SWAL-QOL as a whole does not seem appropriate to evaluate this disease, however we cannot reject its applicability. In order to prevent aspiration, we propose a VF study in any MJD/SCA3 patient presenting at least one of the following: SARA scores ≥15, and/or a eating duration item-SWAL-QOL ≤ 50%. In the case of Brazilian patients, a BMI of 23kg/m² could also be used as a cutoff for the same decision making process. These cutoffs presented 100% sensitivities to detect important dysphagia at DOSS and PAS scores. In those cases where an important dysphagia is detected at VF, appropriate nutritional management should be offered.

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