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Recombinação de comportamento em ratos Wistar (Rattus norvegicus) em um novo procedimento de deslocamento de caixa / Recombination of behaviors in Wistar rats (Rattus norvegicus) in a new box displacement procedure

Dicezare, Rodrigo Harder Ferro 07 April 2017 (has links)
No começo do século XX, Wolfgang Köhler descreveu uma forma súbita de resolução de problemas, diferente da tentativa-e-erro, e chamou-a de insight. Para estudar essa forma de resolução, Epstein et al. (1984) elaboraram um teste de deslocamento de caixa, utilizando pombos como sujeitos. Nesse estudo, somente os pombos que aprenderam separadamente todos os comportamentos requisito conseguiram recombinar esses comportamentos e resolver a tarefa. Em estudos posteriores, foram utilizados ratos como sujeitos na mesma tarefa. Estes, porém, não puderam resolvê-la de forma súbita, direta e contínua. Portanto, o objetivo deste trabalho é desenvolver e avaliar um novo procedimento de deslocamento de caixa, que permita observar a resolução de problemas por recombinação de comportamentos aprendidos separadamente em roedores de pequeno porte, com topografia de resolução direta e contínua. Para isso, realizou-se uma adaptação do procedimento de deslocamento de caixas de Epstein et al. (1984), na qual utilizaram-se cereais açucarados como reforçadores para ensinar separadamente dois comportamentos aos ratos (n=2): empurrar um cubo de acrílico em direção a uma divisória iluminada, e subir no cubo e em uma plataforma. Em seguida, foi realizado um teste, no qual o cubo estava distante da plataforma e, para conseguir um pedaço de cereal açucarado, os ratos precisariam empurrá-lo até junto à plataforma, subir nele e em seguida na plataforma. Ambos puderam resolver o problema em uma topografia satisfatória para os critérios de insight. Um segundo teste foi realizado somente com um dos ratos, a fim de identificar qual estímulo controlava o comportamento do animal: a plataforma (objeto), ou sua localização (posição). O resultado desse teste revelou que a posição da plataforma controlava o desempenho do animal na tarefa. Por conta disso, foi então realizada mais uma fase de treino, que considerou a posição da plataforma como variável a ser controlada, e ambos os ratos foram expostos novamente ao problema. O resultado demonstrou que o re-treino foi efetivo em estabelecer controle da plataforma (objeto) sobre o desempenho do rato na tarefa, e verificou-se uma nova resolução do problema satisfatória para os critérios de insight. Concluiu-se que o procedimento adotado possibilitou e favoreceu a recombinação de comportamentos com topografia direta e contínua / In the beginning of the 20th century, Wolfgang Köhler described a new sudden way to solve problems, different from try-and-error. He called it insight. To study this new way of problem solving, Epstein et al. (1984) proposed a box displacement test with pigeons as subjects. In this study, only pigeons that separately learned all required behaviors could recombine these behaviors and solve the task. However, in later studies, rats were used as subjects in the same task, and they could not solve the task in a sudden, direct and continuous way. Therefore, the aim of this work is to develop and evaluate a new procedure of box displacement that allows the observation of problem resolution by recombination of behaviors learned separately in small rodents, with a direct and continuous resolution topography. To that end, an adaptation of Epstein et al. (1984) study\'s procedure was carried out, in which two repertoires were taught separately to the rats (n = 2) with sugary cereals as reinforcement: pushing an acrylic cube to an illuminated section; and climbing on the cube and on a platform. After teaching these behaviors, a test was carried out, in which the cube was far from the platform and, to get a piece of sugary cereal, the rats had to push the cube onto platform, climb on it and then on the platform. The test results showed that both rats could solve the problem in a satisfactory topography for insight criteria. A second test was performed with only one of the rats to identify which stimulus controlled the behavior of the animal: the platform (object) or its location (position). The results of this test revealed that the position of the platform controlled the performance of the animal in the task. Hence, a further training phase was carried out, which considered the position of the platform as a variable to be controlled, and both rats were exposed again to the problem. The results showed that the re-training was effective in establishing control of the platform (object) on the performance of the rats, and a new resolution of the problem was satisfactory for the insight criteria. Based on the results, it is possible to conclude that the procedure adopted allowed and favored the recombination of behaviors with direct and continuous topography
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Organização sequencial e otimização do comportamento na quebra de frutos encapsulados por macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade / Sequential organization and optimization of the nut-cracking behavior of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.)

Corat, Clara de Souza 27 June 2013 (has links)
O uso de ferramentas para a quebra de frutos encapsulados requer a associação de três elementos: o fruto encapsulado; o martelo, uma pedra ou tronco de árvore resistente solto, o qual o animal consegue carregar e levantar; e a bigorna, uma superfície rígida e fixa. Este estudo dá continuidade às pesquisas que vêm sendo desenvolvidas com um grupo de macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade do Parque Ecológico do Tietê. Dividimos este estudo em duas etapas principais (#1 e #2), e uma paralela (#1B). Na Etapa 1, buscamos analisar se os macacos-prego exibem um padrão na organização das sequências de comportamentos para a realização da quebra de cocos. Disponibilizamos os três elementos para a quebra de coco (coco, martelo e bigorna) em um triângulo, separados, equidistantes e visíveis, cada um pareado com uma placa com padrões gráficos distintos. Assim, para realizar a quebra, os indivíduos precisavam visitar os vértices do triângulo e reunir os elementos móveis (cocos e martelos) na bigorna. Nossos resultados mostram que eles apresentam um padrão bem definido para realizar a sequência de quebra de cocos, sendo o coco o primeiro elemento da quebra a ser coletado, seguido pelo martelo e, depois, pelo transporte de ambos para a bigorna. Observamos que este é um dos trajetos mais curtos e aquele com o menor custo de transporte de martelo. Na Etapa 2, buscamos analisar se a coleta do martelo em segundo lugar é um mecanismo de otimização do transporte de ferramentas ou um subproduto da priorização da obtenção do coco. Disponibilizamos dois martelos, de mesmo peso, a distâncias distintas da bigorna e dos cocos, desta maneira o custo do transporte de martelos (energético e risco de lesões) seria maior ou menor dependendo da escolha, pelo indivíduo, de um ou outro martelo. Nossos resultados mostram que, de fato, a escolha do martelo mais próximo à bigorna e a sequência em que os elementos são coletados diminuem os custos do transporte de martelos. Na Etapa 1B analisamos, através da organização sequencial para a realização da quebra de cocos, se os macacos-prego aprenderam a associação entre padrões gráficos distintos e elementos da quebra de cocos. Para isso utilizamos a mesma configuração do sítio experimental e metodologia da Etapa 1, mas ocultamos os elementos com bacias opacas, de modo que as únicas informações a respeito da posição dos elementos nos vértices seriam as placas com padrões gráficos. Os resultados desta etapa mostraram que os indivíduos não associaram os padrões gráficos com os elementos de quebra durante as Etapas 1 e 1B deste estudo. Acreditamos que os macacos podem não ter realizado a associação na Etapa 1, porque os elementos estavam visíveis, ou seja, não havia a necessidade da associação; a qual seria vantajosa, apenas, na Etapa 1B, mas ela também não ocorreu ao longo desta etapa, talvez pelo tempo reduzido de exposição dos macacos ao problema, somado ao desinteresse dos indivíduos - possivelmente, devido à falta do estímulo visual dos elementos / The use of tools to crack nuts requires the gathering of three elements: the nut; the hammer, a loose rock or tree trunk, that the animal can lift and carry; and the anvil, a rigid and immovable surface. This study gives continuity to research with a group of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.) from the Tietê Ecological Park. We divided this study in two main phases (#1 and #2), and a parallel phase (1B). In Phase 1, we examined if the monkeys exhibit a pattern in the sequential organization of the nut-cracking behavior. We provided and placed the three nut-cracking elements (nut, hammer and anvil) in a triangle: separated, equidistant and visible; each one paired with a plaque with different graphic sings. Thus, to crack the nut the individuals had to visit the triangle vertices and gather the movable elements (nut and hammer) at the anvil. Our results show that the monkeys have a well-defined pattern to perform the nut-cracking sequence: the nut is the first element to be collected, followed by the hammer, and then by the transport of both to the anvil. This is one of the shortest paths and the one with the lowest cost of hammer transportation. In Phase 2, we examined if the hammer being collected in second place is a mechanism to optimize the tool transportation or if it is just a byproduct of the priorization of the nut collection. We provided two hammers, of same weight, and placed them at different distances of the nut anvil, this way the cost of the hammer transportation (energy and risk of injury) would be higher or lower depending on the choice of hammer. The results show that, in fact, choosing the hammer that was closer to the anvil and the sequence that the elements were collected reduces the costs of hammer transportation. In Phase 1B, we examined, through the sequential organization of the nut-cracking behavior, if the monkeys were able to associate different graphic patterns with the nut-cracking elements. We used the same experimental configuration and methodology of Phase 1, but we hid the elements in the vertices underneath opaque bowls, so the only information about the location of the elements were the plaques with graphic signs. Our results show that the individuals did not associate the graphic patterns with the respective nut-cracking elements neither in Phase 1 nor in Phase 1B. We believe that the monkeys did not learn the association in Phase 1 because the elements were visible, so there was no need for the association - which would be advantageous only on Phase 1B - but it didnt occur during this phase either, perhaps because of the reduced time the monkeys were exposed to the problem, added to the disinterest of the individuals possibly due to the lack of the elements visual stimuli
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Recombinação de comportamento em ratos Wistar (Rattus norvegicus) em um novo procedimento de deslocamento de caixa / Recombination of behaviors in Wistar rats (Rattus norvegicus) in a new box displacement procedure

Rodrigo Harder Ferro Dicezare 07 April 2017 (has links)
No começo do século XX, Wolfgang Köhler descreveu uma forma súbita de resolução de problemas, diferente da tentativa-e-erro, e chamou-a de insight. Para estudar essa forma de resolução, Epstein et al. (1984) elaboraram um teste de deslocamento de caixa, utilizando pombos como sujeitos. Nesse estudo, somente os pombos que aprenderam separadamente todos os comportamentos requisito conseguiram recombinar esses comportamentos e resolver a tarefa. Em estudos posteriores, foram utilizados ratos como sujeitos na mesma tarefa. Estes, porém, não puderam resolvê-la de forma súbita, direta e contínua. Portanto, o objetivo deste trabalho é desenvolver e avaliar um novo procedimento de deslocamento de caixa, que permita observar a resolução de problemas por recombinação de comportamentos aprendidos separadamente em roedores de pequeno porte, com topografia de resolução direta e contínua. Para isso, realizou-se uma adaptação do procedimento de deslocamento de caixas de Epstein et al. (1984), na qual utilizaram-se cereais açucarados como reforçadores para ensinar separadamente dois comportamentos aos ratos (n=2): empurrar um cubo de acrílico em direção a uma divisória iluminada, e subir no cubo e em uma plataforma. Em seguida, foi realizado um teste, no qual o cubo estava distante da plataforma e, para conseguir um pedaço de cereal açucarado, os ratos precisariam empurrá-lo até junto à plataforma, subir nele e em seguida na plataforma. Ambos puderam resolver o problema em uma topografia satisfatória para os critérios de insight. Um segundo teste foi realizado somente com um dos ratos, a fim de identificar qual estímulo controlava o comportamento do animal: a plataforma (objeto), ou sua localização (posição). O resultado desse teste revelou que a posição da plataforma controlava o desempenho do animal na tarefa. Por conta disso, foi então realizada mais uma fase de treino, que considerou a posição da plataforma como variável a ser controlada, e ambos os ratos foram expostos novamente ao problema. O resultado demonstrou que o re-treino foi efetivo em estabelecer controle da plataforma (objeto) sobre o desempenho do rato na tarefa, e verificou-se uma nova resolução do problema satisfatória para os critérios de insight. Concluiu-se que o procedimento adotado possibilitou e favoreceu a recombinação de comportamentos com topografia direta e contínua / In the beginning of the 20th century, Wolfgang Köhler described a new sudden way to solve problems, different from try-and-error. He called it insight. To study this new way of problem solving, Epstein et al. (1984) proposed a box displacement test with pigeons as subjects. In this study, only pigeons that separately learned all required behaviors could recombine these behaviors and solve the task. However, in later studies, rats were used as subjects in the same task, and they could not solve the task in a sudden, direct and continuous way. Therefore, the aim of this work is to develop and evaluate a new procedure of box displacement that allows the observation of problem resolution by recombination of behaviors learned separately in small rodents, with a direct and continuous resolution topography. To that end, an adaptation of Epstein et al. (1984) study\'s procedure was carried out, in which two repertoires were taught separately to the rats (n = 2) with sugary cereals as reinforcement: pushing an acrylic cube to an illuminated section; and climbing on the cube and on a platform. After teaching these behaviors, a test was carried out, in which the cube was far from the platform and, to get a piece of sugary cereal, the rats had to push the cube onto platform, climb on it and then on the platform. The test results showed that both rats could solve the problem in a satisfactory topography for insight criteria. A second test was performed with only one of the rats to identify which stimulus controlled the behavior of the animal: the platform (object) or its location (position). The results of this test revealed that the position of the platform controlled the performance of the animal in the task. Hence, a further training phase was carried out, which considered the position of the platform as a variable to be controlled, and both rats were exposed again to the problem. The results showed that the re-training was effective in establishing control of the platform (object) on the performance of the rats, and a new resolution of the problem was satisfactory for the insight criteria. Based on the results, it is possible to conclude that the procedure adopted allowed and favored the recombination of behaviors with direct and continuous topography
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Organização sequencial e otimização do comportamento na quebra de frutos encapsulados por macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade / Sequential organization and optimization of the nut-cracking behavior of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.)

Clara de Souza Corat 27 June 2013 (has links)
O uso de ferramentas para a quebra de frutos encapsulados requer a associação de três elementos: o fruto encapsulado; o martelo, uma pedra ou tronco de árvore resistente solto, o qual o animal consegue carregar e levantar; e a bigorna, uma superfície rígida e fixa. Este estudo dá continuidade às pesquisas que vêm sendo desenvolvidas com um grupo de macacos-prego (Sapajus sp.) em semi-liberdade do Parque Ecológico do Tietê. Dividimos este estudo em duas etapas principais (#1 e #2), e uma paralela (#1B). Na Etapa 1, buscamos analisar se os macacos-prego exibem um padrão na organização das sequências de comportamentos para a realização da quebra de cocos. Disponibilizamos os três elementos para a quebra de coco (coco, martelo e bigorna) em um triângulo, separados, equidistantes e visíveis, cada um pareado com uma placa com padrões gráficos distintos. Assim, para realizar a quebra, os indivíduos precisavam visitar os vértices do triângulo e reunir os elementos móveis (cocos e martelos) na bigorna. Nossos resultados mostram que eles apresentam um padrão bem definido para realizar a sequência de quebra de cocos, sendo o coco o primeiro elemento da quebra a ser coletado, seguido pelo martelo e, depois, pelo transporte de ambos para a bigorna. Observamos que este é um dos trajetos mais curtos e aquele com o menor custo de transporte de martelo. Na Etapa 2, buscamos analisar se a coleta do martelo em segundo lugar é um mecanismo de otimização do transporte de ferramentas ou um subproduto da priorização da obtenção do coco. Disponibilizamos dois martelos, de mesmo peso, a distâncias distintas da bigorna e dos cocos, desta maneira o custo do transporte de martelos (energético e risco de lesões) seria maior ou menor dependendo da escolha, pelo indivíduo, de um ou outro martelo. Nossos resultados mostram que, de fato, a escolha do martelo mais próximo à bigorna e a sequência em que os elementos são coletados diminuem os custos do transporte de martelos. Na Etapa 1B analisamos, através da organização sequencial para a realização da quebra de cocos, se os macacos-prego aprenderam a associação entre padrões gráficos distintos e elementos da quebra de cocos. Para isso utilizamos a mesma configuração do sítio experimental e metodologia da Etapa 1, mas ocultamos os elementos com bacias opacas, de modo que as únicas informações a respeito da posição dos elementos nos vértices seriam as placas com padrões gráficos. Os resultados desta etapa mostraram que os indivíduos não associaram os padrões gráficos com os elementos de quebra durante as Etapas 1 e 1B deste estudo. Acreditamos que os macacos podem não ter realizado a associação na Etapa 1, porque os elementos estavam visíveis, ou seja, não havia a necessidade da associação; a qual seria vantajosa, apenas, na Etapa 1B, mas ela também não ocorreu ao longo desta etapa, talvez pelo tempo reduzido de exposição dos macacos ao problema, somado ao desinteresse dos indivíduos - possivelmente, devido à falta do estímulo visual dos elementos / The use of tools to crack nuts requires the gathering of three elements: the nut; the hammer, a loose rock or tree trunk, that the animal can lift and carry; and the anvil, a rigid and immovable surface. This study gives continuity to research with a group of semi-wild tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.) from the Tietê Ecological Park. We divided this study in two main phases (#1 and #2), and a parallel phase (1B). In Phase 1, we examined if the monkeys exhibit a pattern in the sequential organization of the nut-cracking behavior. We provided and placed the three nut-cracking elements (nut, hammer and anvil) in a triangle: separated, equidistant and visible; each one paired with a plaque with different graphic sings. Thus, to crack the nut the individuals had to visit the triangle vertices and gather the movable elements (nut and hammer) at the anvil. Our results show that the monkeys have a well-defined pattern to perform the nut-cracking sequence: the nut is the first element to be collected, followed by the hammer, and then by the transport of both to the anvil. This is one of the shortest paths and the one with the lowest cost of hammer transportation. In Phase 2, we examined if the hammer being collected in second place is a mechanism to optimize the tool transportation or if it is just a byproduct of the priorization of the nut collection. We provided two hammers, of same weight, and placed them at different distances of the nut anvil, this way the cost of the hammer transportation (energy and risk of injury) would be higher or lower depending on the choice of hammer. The results show that, in fact, choosing the hammer that was closer to the anvil and the sequence that the elements were collected reduces the costs of hammer transportation. In Phase 1B, we examined, through the sequential organization of the nut-cracking behavior, if the monkeys were able to associate different graphic patterns with the nut-cracking elements. We used the same experimental configuration and methodology of Phase 1, but we hid the elements in the vertices underneath opaque bowls, so the only information about the location of the elements were the plaques with graphic signs. Our results show that the individuals did not associate the graphic patterns with the respective nut-cracking elements neither in Phase 1 nor in Phase 1B. We believe that the monkeys did not learn the association in Phase 1 because the elements were visible, so there was no need for the association - which would be advantageous only on Phase 1B - but it didnt occur during this phase either, perhaps because of the reduced time the monkeys were exposed to the problem, added to the disinterest of the individuals possibly due to the lack of the elements visual stimuli
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Uso de ferramentas por macacos-prego em manguezais

Santos, Ricardo Rodrigues dos 14 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:36:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RicardoRS_TESE.pdf: 2272237 bytes, checksum: 5fdd0275f8b13e8d766babd49b8af006 (MD5) Previous issue date: 2010-05-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The present study discusses the geographical distribution and the context on the occupation of mangrove swamp areas by capuchin monkeys. In addition, we assess how the dispersion to the mangrove allowed the exploration of different food items, permitting the development of predation by ambush and the use of cracking tools. From 2004 to 2008 we surveyed the main estuaries of Brazilian Amazon coast, from northeastern state of Par? to the eastern boundary of the state of Maranh?o, and recorded the presence of two species of capuchin monkeys in the mangrove forest areas. Cebus apella has been widely distributed in the mangrove at the estuaries examined (excluding C. libidinosus areas). Its presence is often related to Amazon forest remnants in the neighbourhood of the mangrove swamps and thus it is possible that some groups live in both kinds of habitats. However, we recorded some populations restricted only to mangrove swamp surrounded by open areas. On the other hand, Cebus libidinosus had a distribution more restricted and isolated in mangroves. Its pattern of habitat use is consistent with geographic distribution in mangrove patches. It seems that the possible contact zone previously proposed in the literature for that two species has no evident barriers in the mangrove. Furthermore, we record cracking sites and systematic observations on the tool use, carnivory and predation by ambush in Cebus libidinosus from 2006 to 2008. Cebus libidinosus is the only Neotropical primate species in which the tool use has been systematically recorded in nature. However all previous studies had been obtained is open areas (Cerrado and Caatinga). Thus, the present study is first one to report that behaviour in forested habitats in which the tool use to cracking by capuchin monkeys is associated with the consumption of meat. In the Caatinga and Cerrado, food shortages and terrestriality has been proposed by different authors to explain the evolution of tool use in primates. Here, we analyzed the relative contribution of these two variables as selective pressures for the tool use by capuchin monkeys in the mangrove forests, an ecological scenario in which food resources is available around the year and terrestriality is limited by structural habitat features, as the presence of stilt roots and muddy soil / O presente estudo analisa inicialmente a distribui??o geogr?fica e o contexto de ocupa??o de ?reas de manguezal por macacos-prego. Al?m disso, verificamos que a dispers?o para o manguezal levou ? explora??o de diferentes itens alimentares, tornando poss?vel o desenvolvimento da preda??o por emboscada e o uso de ferramentas de quebra. De 2004 a 2008 examinamos os principais estu?rios da costa Amaz?nica do Brasil, do nordeste do Estado do Par? at? a fronteira oriental do Estado do Maranh?o, sendo registrada a presen?a de duas esp?cies de macacos-prego nas ?reas de florestas de mangue. Cebus apella ? amplamente distribu?do no manguezal dos estu?rios examinados (excluindo as ?reas de C. libidinosus). Sua presen?a est? geralmente relacionada com remanescentes de floresta Amaz?nica adjacentes aos manguezais e, portanto, ? poss?vel que alguns grupos vivam em ambos os tipos de h?bitats. Contudo, registramos algumas popula??es restritas apenas aos manguezais, limitadas por ?reas abertas. Por outro lado, Cebus libidinosus teve distribui??o mais restrita e isolada em manguezais. Seu padr?o de uso de h?bitat ? consistente com a distribui??o fragmentada das florestas de mangue. A poss?vel zona de contato, previamente proposta na literatura para as duas esp?cies, n?o tem barreiras evidentes no manguezal. Al?m disso, registramos s?tios de quebra e realizamos observa??es sistem?ticas sobre o uso de ferramentas, carnivoria e preda??o por emboscada em Cebus libidinosus em ?rea de manguezal, de 2006 a 2008. Cebus libidinosus ? a ?nica esp?cie de primata Neotropical em que o uso de ferramenta foi registrado sistematicamente na natureza. No entanto, todos os estudos anteriores foram obtidos em ?reas abertas (Cerrado e Caatinga). Assim, o presente estudo ? o primeiro registro deste comportamento em h?bitats florestais em que o uso de ferramentas de quebra por macacos-prego est? associado ao consumo de carne. Na Caatinga e Cerrado, a escassez sazonal de alimentos e a terrestrialidade foram propostos por diversos autores para explicar a evolu??o do uso de ferramentas em primatas. Aqui, analisamos a contribui??o relativa dessas duas vari?veis como press?es seletivas para o uso de ferramentas por macacos-prego em florestas de mangue, um cen?rio ecol?gico no qual recursos alimentares est?o dispon?veis ao longo de todo o ano e a terrestrialidade ? limitada pelas caracter?sticas estruturais do habitat, como a presen?a de ra?zes a?reas e solo inconsolidado, de consist?ncia lamosa / 2018-08-01
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Comportamento de forrageio e utilização de ferramentas pelo Cebus flavius (PRIMATES: CEBIDAE) na natureza

BIONE, Camila Barreto Campello 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3007_1.pdf: 2191448 bytes, checksum: 7e88b28cda045cbbb828b8257a73877b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O presente estudo teve como objetivo investigar a composição de invertebrados na dieta do macaco prego galego (Cebus flavius) na natureza, verificar a utilização vertical da mata pelos indivíduos, diferenciar os comportamentos de captura utilizados pelos animais e relacionar estes comportamentos a diferentes tipos de presa. Ainda, foi investigado se ocorrem preferências individuais na utilização destes comportamentos. Foi observado, também, se o C. flavius utiliza ferramentas durante o forrageio. O estudo foi conduzido com um grupo composto por seis animais em um fragmento de Mata Atlântica de 94 ha, localizado na Mata da ASPLAN (Paraíba, Brasil). Os invertebrados capturados foram classificados em quatro categorias, de acordo com seu tamanho e sua capacidade de fuga (pular e/ou voar). O fragmento de mata foi dividido em três estratos verticais: solo, média altura e copa. Foram visualizados 18 comportamentos associados ao forrageio, sendo 10 destes referentes a comportamentos de captura de presas. A aquisição de presas maiores e com capacidade de fuga mais elaborada (ex. borboletas) foi realizada através de estratégias específicas mais apropriadas, como impulsos fortes dos membros superiores, e a captura de presas menores e que não apresentam capacidade de pular e/ou voar (ex. formigas) foi feita através de comportamentos menos complexos, tal como a simples manipulação do substrato. Os animais utilizaram os três estratos verticais da mata em proporções diferentes, sendo o de média altura o mais usado. Os animais adultos apresentaram, ainda, preferências individuais sobre qual comportamento de captura usar em três das quatro categorias de presa. Três indivíduos do grupo foram observados modificando e utilizando gravetos para pescar cupins em cupinzeiros. Os animais usaram duas técnicas para aumentar o seu sucesso de captura dos cupins: bater no ninho e rotacionar o graveto. Os resultados sugerem que as estratégias usadas pelo macaco prego galego para capturar presas é dependente do tamanho e habilidade de fuga da presa e das preferências individuais dos animais. A utilização de ferramentas pelo C. flavius enfatiza, ainda, como características do macaco prego, tais como habilidade motora e de aprendizado individual e social, entre outras, podem contribuir para o incremento do comportamento de forrageio
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Escolha de ferramentas na quebra de cocos por macacos-prego (Sapajus spp.): Efeitos da forma das ferramentas / Tool selection for nut cracking by capuchin monkeys (Sapajus spp.): tool\'s shape effects

Ardila, Andrés David Ballesteros 02 February 2015 (has links)
Existe ampla evidência do nível de seletividade exibido por macacos-prego (Sapajus sp) em situações de escolha de ferramentas para a quebra de frutos encapsulados; indicando que as características dos martelos (material, peso e distância de transporte), assim como as características físicas próprias dos indivíduos, afetam a eficiência do na quebra e determinam o processo individual de tomada de decisões no uso de ferramentas. Considerando a predição de que também é provável que a eficiência na quebra seja dependente do controle do macaco sobre a pedra e do ângulo de impacto; o presente trabalho teve como objetivo avaliar experimentalmente se a forma das ferramentas afeta a eficiência na quebra e é levada em consideração pelos macacos-prego, na hora de escolher as ferramentas a serem usadas. Para tal, testamos a escolha de pedras por cinco macacos-prego semilivres usuários de ferramentas - fazendo uso de pedras artificiais e realizando tentativas discretas de escolha com participação livre dos indivíduos - através de um delineamento fatorial de medidas repetidas com oito condições experimentais, correspondentes às possíveis combinações de três variáveis independentes em dois níveis: forma dos martelos (possibilidades de pegada e superfície potencial de contato), peso (leve e pesado) e distância de transporte exigida (perto e longe das bigornas). Avaliamos a seletividade exibida, os comportamentos manipulativos exploratórios e a proficiência natural de quebra de cada sujeito, visando elucidar os fatores determinantes do processo de escolha de ferramentas para a quebra de frutos. Os resultados apontam preferência dos macacos-prego pelos martelos que fornecem maior eficiência, pedras com maior possibilidade de pegada e maior superfície potencial de contato no golpe, aumentando os benefícios e diminuindo os custos do uso. Não encontramos um efeito evidente das variáveis de custo (peso e distância de transporte) sobre a preferência pelas características da forma, nem foi encontrada uma relação entre a preferência exibida em condições experimentais com o engajamento e proficiência natural dos indivíduos na quebra de cocos. Finalmente, verificamos que os macacos-prego baseiam suas escolhas principalmente a partir das dicas visuais, não obstante exibirem comportamentos manipulativos exploratórios que possivelmente permitem ganhar informação adicional sobre as propriedades da forma das ferramentas para realizar a escolha / Evidences point out that capuchin monkeys select stone tools for nut cracking based on the physical characteristics of tools (material, weight, transporting distance) in relation to their own physical characteristics (size, weight), and that selectivity seems to affect the efficiency of nut cracking, determining individual decision making in tool use. Considering the prediction that nut crack efficiency is affected by individual control, the stone and the impact angle; this study aimed to evaluate experimentally if the tools shape affect nut crack efficiency, and if this is considered in individual tool selection. We tested the choices of five semi-free individuals using artificial designed tools in eight different experimental conditions, manipulating hammers weight, shape and distance to the anvil, to determine the factors involved in tool selection process for nut cracking. The results shows the monkeys prefer hammers that increase cracking nut efficiency, with more holding possibility, and higher potential contact surface in the bites. There was no evidence for effect of variables related with costs (hammer weight and transporting distance) on the shape preference, and there was no relation between preferences in experimental conditions and engage or efficiency in baseline. We found that the capuchin monkeys based their tool choices in visual characteristics and exhibit manipulative exploratory behaviors that allow them to gain information about the tools shape to make choices
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Padrão comportamental e uso de ferramentas em macacos-prego (Sapajus libidinosus) residentes em manguezal / Behavioral pattern and tools use in living capuchin monkeys (Sapajus libidinosus) in mangrove

Cutrim, Fernanda Helena Ribeiro 27 September 2013 (has links)
A eficiência dos macacos-prego (gênero Sapajus) em uma ampla variedade de ambientes é resultado de sua flexibilidade, oportunismo e adaptabilidade. Esses primatas demonstram padrões de forrageio complexos, exploram manualmente vários estratos do habitat à procura de presas escondidas e apresentam técnicas de forrageio distintas, mostrando-se eficientes no uso de ferramentas para a obtenção de alimento. Embora poucos estudos abordem primatas não-humanos que vivem em manguezais, sabe-se que neste tipo de habitat existem registros do uso de ferramentas de quebra para acessar recursos animais encapsulados. A presente pesquisa é pioneira no estudo da ecologia e do uso de ferramentas em macacos-prego que habitam ambientes fragmentados, com variações sazonais de maré e de recursos alimentares. Os objetivos deste trabalho foram (1) investigar o orçamento de atividade e a dieta de um grupo de macacos-prego (S. libidinosus) residentes em manguezal, avaliando a influência dos fatores ambientais e da disponibilidade de recursos e (2) analisar, sob a perspectiva das hipóteses da necessidade e da oportunidade o uso de ferramentas por esse grupo, estimando a densidade dos sítios de quebra e sua frequência de uso. O estudo foi realizado no fragmento de manguezal Morro do Boi (MB), localizado nos Pequenos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas), litoral leste do Maranhão, entre setembro de 2011 e março de 2013. Os resultados mostraram que a oferta de alimento encapsulado (caranguejo) no MB não sofreu grande variação ao longo do período da pesquisa e seguiu o padrão encontrado para os manguezais brasileiros situados na zona equatorial, enquanto que a oferta dos recursos vegetais (flores) foi influenciada pelo regime de chuvas e umidade, apresentando-se maior no período chuvoso. O orçamento de atividade foi semelhante ao de algumas populações de macacos-prego selvagens, embora a pequena e fragmentada área de vida e a alta de densidade de indivíduos possam ter influenciado os padrões de forrageio e deslocamento, que se apresentaram diferentes de populações em condições ecológicas e demográficas distintas. O uso do solo no MB apesar de ter sido mais frequente que o de populações de floresta úmida foi inferior ao dos macacos-prego do Cerrado/Caatinga, podendo ser um reflexo de fatores como a variação das marés, que limita o tempo de uso desses estratos para o forrageio e o consumo de itens encapsulados com ferramentas de quebra. A dieta se assemelhou a de primatas que vivem em manguezal, com o predomínio de recursos vegetais do mangue. A inclusão de crustáceos e moluscos se deu de forma oportunista, na maré baixa, sendo o caranguejo o item com maior frequência nos sítios de quebra. Os demais recursos por serem menores e menos energéticos do que os caranguejos tiveram maior frequência de quebra no período seco, se apresentando como recursos alternativos utilizados para complementar a dieta. As estratégias de forrageio apresentadas pelos indivíduos do MB confirmam a flexibilidade e adaptabilidade dos macacos-prego e contribuem para o aumento do conhecimento da espécie em um ambiente com limitações de espaço e condições ecológicas sazonais / The efficiency of capuchin monkeys (genus Sapajus) in a wide variety of environments is the result of their flexibility, adaptability and opportunism. These primates demonstrate complex patterns of foraging; explore various strata manually in order to look for hidden prey and also they have distinct foraging techniques, showing efficiency at using tools to obtain food. Although few studies approach non-human primates that live in mangroves, it is known in this habitat many records of tool use cracking to access encapsulated animals. This research is pioneer due to the lack of information on the ecology and tool use in capuchin monkeys that inhabit fragmented environments with tidal and seasonal variations of food resources. Our aims were (1) investigating the activity budget and diet of a capuchin monkeys (S. libidinosus) group which live in mangrove estimating whether environmental factors and availability of resources influence in the activity budget and diet and (2) analyzing, from the perspective of the necessity and opportunity hypotheses, the behavioral expression about tool use by this group, estimating the density of tool use in the sites and the frequency of using. The study was conducted at Morro do Boi (MB) fragments mangrove located on the Lençóis Maranhenses (Barreirinhas), east coast of Maranhão, between September 2011 and March 2013. The results showed that the supply of encapsulated food (crab) in MB did not have a significant variation over the study period and followed the pattern found in the Brazilian mangroves located in the equatorial zone, while the supply of plant resources (flowers) was influenced by rainfall and humidity, being higher in the rainy season. The found activity budget was similar to that one in some populations of wild capuchin monkeys, although small and fragmented home range and high density of individuals may have influenced patterns of foraging and locomotion, which showed different of populations in distinct ecological and demographic conditions. Although the ground use in MB was more common than in populations of rainforest, it was lower than in Cerrado/Caatinga areas, it may be a reflection of factors such as tidal range, which limits the use of these substrates for foraging and eating encapsulated items with cracking tools. The diet was similar to that one from other primates that live in mangroves, with the predominance of the mangrove plant resources. Consumption of crustaceans and mollusks occurred opportunistically after the low tide, and the crab was the most frequently consummated item in the sites. Regarding to the other resources, the fact of being smaller and less energetic than the crabs they had a higher frequency of breaks in the dry season, presenting themselves as alternative resources used to supplement the diet. The foraging strategies presented by individuals in MB confirm the flexibility and adaptability of capuchin monkeys and contribute to the increasing knowledge of the species in an environment with limited space and seasonal ecological conditions
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Padrão comportamental e uso de ferramentas em macacos-prego (Sapajus libidinosus) residentes em manguezal / Behavioral pattern and tools use in living capuchin monkeys (Sapajus libidinosus) in mangrove

Fernanda Helena Ribeiro Cutrim 27 September 2013 (has links)
A eficiência dos macacos-prego (gênero Sapajus) em uma ampla variedade de ambientes é resultado de sua flexibilidade, oportunismo e adaptabilidade. Esses primatas demonstram padrões de forrageio complexos, exploram manualmente vários estratos do habitat à procura de presas escondidas e apresentam técnicas de forrageio distintas, mostrando-se eficientes no uso de ferramentas para a obtenção de alimento. Embora poucos estudos abordem primatas não-humanos que vivem em manguezais, sabe-se que neste tipo de habitat existem registros do uso de ferramentas de quebra para acessar recursos animais encapsulados. A presente pesquisa é pioneira no estudo da ecologia e do uso de ferramentas em macacos-prego que habitam ambientes fragmentados, com variações sazonais de maré e de recursos alimentares. Os objetivos deste trabalho foram (1) investigar o orçamento de atividade e a dieta de um grupo de macacos-prego (S. libidinosus) residentes em manguezal, avaliando a influência dos fatores ambientais e da disponibilidade de recursos e (2) analisar, sob a perspectiva das hipóteses da necessidade e da oportunidade o uso de ferramentas por esse grupo, estimando a densidade dos sítios de quebra e sua frequência de uso. O estudo foi realizado no fragmento de manguezal Morro do Boi (MB), localizado nos Pequenos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas), litoral leste do Maranhão, entre setembro de 2011 e março de 2013. Os resultados mostraram que a oferta de alimento encapsulado (caranguejo) no MB não sofreu grande variação ao longo do período da pesquisa e seguiu o padrão encontrado para os manguezais brasileiros situados na zona equatorial, enquanto que a oferta dos recursos vegetais (flores) foi influenciada pelo regime de chuvas e umidade, apresentando-se maior no período chuvoso. O orçamento de atividade foi semelhante ao de algumas populações de macacos-prego selvagens, embora a pequena e fragmentada área de vida e a alta de densidade de indivíduos possam ter influenciado os padrões de forrageio e deslocamento, que se apresentaram diferentes de populações em condições ecológicas e demográficas distintas. O uso do solo no MB apesar de ter sido mais frequente que o de populações de floresta úmida foi inferior ao dos macacos-prego do Cerrado/Caatinga, podendo ser um reflexo de fatores como a variação das marés, que limita o tempo de uso desses estratos para o forrageio e o consumo de itens encapsulados com ferramentas de quebra. A dieta se assemelhou a de primatas que vivem em manguezal, com o predomínio de recursos vegetais do mangue. A inclusão de crustáceos e moluscos se deu de forma oportunista, na maré baixa, sendo o caranguejo o item com maior frequência nos sítios de quebra. Os demais recursos por serem menores e menos energéticos do que os caranguejos tiveram maior frequência de quebra no período seco, se apresentando como recursos alternativos utilizados para complementar a dieta. As estratégias de forrageio apresentadas pelos indivíduos do MB confirmam a flexibilidade e adaptabilidade dos macacos-prego e contribuem para o aumento do conhecimento da espécie em um ambiente com limitações de espaço e condições ecológicas sazonais / The efficiency of capuchin monkeys (genus Sapajus) in a wide variety of environments is the result of their flexibility, adaptability and opportunism. These primates demonstrate complex patterns of foraging; explore various strata manually in order to look for hidden prey and also they have distinct foraging techniques, showing efficiency at using tools to obtain food. Although few studies approach non-human primates that live in mangroves, it is known in this habitat many records of tool use cracking to access encapsulated animals. This research is pioneer due to the lack of information on the ecology and tool use in capuchin monkeys that inhabit fragmented environments with tidal and seasonal variations of food resources. Our aims were (1) investigating the activity budget and diet of a capuchin monkeys (S. libidinosus) group which live in mangrove estimating whether environmental factors and availability of resources influence in the activity budget and diet and (2) analyzing, from the perspective of the necessity and opportunity hypotheses, the behavioral expression about tool use by this group, estimating the density of tool use in the sites and the frequency of using. The study was conducted at Morro do Boi (MB) fragments mangrove located on the Lençóis Maranhenses (Barreirinhas), east coast of Maranhão, between September 2011 and March 2013. The results showed that the supply of encapsulated food (crab) in MB did not have a significant variation over the study period and followed the pattern found in the Brazilian mangroves located in the equatorial zone, while the supply of plant resources (flowers) was influenced by rainfall and humidity, being higher in the rainy season. The found activity budget was similar to that one in some populations of wild capuchin monkeys, although small and fragmented home range and high density of individuals may have influenced patterns of foraging and locomotion, which showed different of populations in distinct ecological and demographic conditions. Although the ground use in MB was more common than in populations of rainforest, it was lower than in Cerrado/Caatinga areas, it may be a reflection of factors such as tidal range, which limits the use of these substrates for foraging and eating encapsulated items with cracking tools. The diet was similar to that one from other primates that live in mangroves, with the predominance of the mangrove plant resources. Consumption of crustaceans and mollusks occurred opportunistically after the low tide, and the crab was the most frequently consummated item in the sites. Regarding to the other resources, the fact of being smaller and less energetic than the crabs they had a higher frequency of breaks in the dry season, presenting themselves as alternative resources used to supplement the diet. The foraging strategies presented by individuals in MB confirm the flexibility and adaptability of capuchin monkeys and contribute to the increasing knowledge of the species in an environment with limited space and seasonal ecological conditions
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Tranferência de aprendizagem no uso de ferramentas por macacos-prego (Cebus cf. apella) / Learning transference in the use of tools by capuchin monkeys (Cebus cf. apella)

DELAGE, Paulo Elias Gotardelo Audebert 10 May 2011 (has links)
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