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Avaliação da freqüência da infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma / Evaluation of feline hemotropic mycoplasma infection in cats with lymphomaLeal, Magda Liliana Garcia 06 March 2009 (has links)
Com o objetivo de avaliar a freqüência de infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma e seu impacto na ocorrência de anemias nesses animais, foram analisadas amostras sangüíneas de 14 animais com diagnóstico de linfoma, sem qualquer tratamento prévio e 14 amostras de sangue de gatos hígidos, por meio da técnica de PCR-Nested. Utilizaram-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos micoplasmas. Eritrograma e bioquímica sérica foram realizados, assim como testes sorológicos imunoenzimáticos (ELISA) para ambos os retrovírus. Anemia foi observada em 28,6% (4/14) dos gatos com linfoma. Em dois a anemia foi classificada como normocítica normocrômica não regenerativa, e em outros dois como macrocitica normocrômica não regenerativa. A freqüência de infecção pelos micoplasmas hemotrópicos felinos nos gatos com linfoma foi de 7,14% (1/14). Após seqüenciamento e posterior prova de identidade no GenBank, o agente foi identificado como M. haemofelis, número de acesso FJ544859. A freqüência de infecção pelos retrovírus foi de 21,42% para o FeLV e 7,14% (3/14) para o FIV. O animal infectado pelo M. haemofelis não apresentou anemia, ainda que apresentasse infecção concomitante pelo FeLV. O grupo controle não apresentou infecção por micoplasmas ou retrovírus. Nas condições em que este estudo foi realizado, concluiu-se que a anemia observada nos gatos com linfoma não foi ocasionada pela infecção por micoplasmas hemotrópicos, mas provavelmente em decorrência das alterações hematológicas promovidas pelo processo neoplásico, associadas ou não à infecção pelo FeLV. Portanto, a infecção pelos micoplasmas não apresentou um impacto direto na ocorrência de anemias em gatos com linfoma. / To evaluate the frequency of infection by hemotropic mycoplasmas in cats with lymphoma and its impact in the development of anaemia in those animals, blood samples from 14 animals diagnosed with Lymphoma and without any previous treatment and 14 blood samples from healthy cats were analyzed by means of the PCR-Nested technique. Primers were utilized and selectively amplified fragments of 16SrRNA gene of mycoplasma. Haematology, serum biochemical profile and FeLV/FIV ELISA were performed in all 28 cats. Anaemia was observed in 28.6% (4/14) of the cats with lymphoma. In two of them, anaemia was classified as normocytic-normochromic nonregenerative and in the other two as macrocytic-normochromic nonregenerative. The frequency of feline haemotropic mycoplasmas infection in cats with lymphoma was 7.14% (1/14). After sequencing and identity proof by the GenBank, the agent was identified as M. haemofelis, access number FJ544859. The frequency of retrovirus infection among all the cats with lymphoma was 21.42% (3/14) for FeLV and 7.14% (1/14) for FIV. The cat infected by M. haemofelis was also infected with FeLV, but was not anaemic. The 14 cats used as control did not exhibited infection by mycoplasmas or retrovirus infections. Under the conditions in which this study was developed, one can conclude that the anaemia observed in cats with lymphoma may not be related to hemotropic microplasmas infection, but to haematologyc alterations promoted by the associated neoplasic process and/or the occurrence or of FeLV infection. Therefore, the infection by the mycoplasmas did not present a direct impact in the occurrence of anaemies in cats with limphoma.
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Ocorrência de Chlamydophila felis e do plasmídeo críptico em gatis nas cidades de São Paulo e Osasco / Occurrence of Chlamydophila felis and cryptic plasmid in catteries in the cities of São Paulo and OsascoGonsales, Fernanda Fidelis 06 December 2013 (has links)
A infecção de trato respiratório superior em gatos é uma afecção muito frequente em indivíduos que vivem em abrigos, com elevada morbidade e em alguns casos, fatal. O herpesvírus felino tipo1 (FHV-1) e a Chlamydophila felis estão entre os principais causadores. O FHV-1 ocasiona quadros de espirros, secreção nasal e alterações oculares como conjuntivite. A C. felis é responsável pelos piores casos de conjuntivite e apresenta um plasmídeo críptico como possível fator de virulência. A presença dos retrovírus da leucemia felina (FeLV) e/ou imunodeficiência dos felinos (FIV) debilita a função do sistema imunológico, causando imunossupressão e consequentemente aumento no índice de morbidade e mortalidade. Neste trabalho foram avaliados quatro abrigos, três gatis particulares não-comercias (um localizado em Osasco/SP e outros dois São Paulo/SP). Os gatis possuiam alta densidade populacional e a procedência dos gatos alojados era desconhecida. A detecção de FHV-1, como de C. felis e de três genes do plasmídeo criptico foram realizadas por PCR em amostras de mucosa oral e de conjuntiva ocular de ambos os olhos obtidas com swabs de algodão, secos e estéreis. Amostras de sangue foram coletadas para a detecção do FIV e FeLV por meio de teste imunoenzimático. O sintomas clínicos dos animais foram classificados de 1 a 4, sendo 4 atribuído àqueles que apresentavam pior sintomatologia. A ocorrência de FIV e FeLV no 1° gatil foi de 4,63% e 3,70%, no 2° gatil foi de 0% e 6,45%, enquanto que no 3° gatil foi 75% e 0% respectivamente, estes vírus não foram detectados no 4° gatil. FHV-1 foi observado em 61,11% dos gatos no 1° gatil; 90,32% no 2° gatil, 100% no 3° gatil e em 89,74% dos animais do 4° gatil. No 1° gatil, 7,41% das amostras apresentavam C. felis, no 2° gatil, 58,06%; no 4° gatil, 23,08%; enquanto que no 3° gatil o agente não foi detectado. Dentre as amostras positivas para C. felis, os genes do plasmídeo críptico foram detectados; no 1o gatil o gene 1 estava presente em 62,50% das amostras, o gene 2 e 3 em 75%, para o 2° gatil obteve-se 61,11% de positividade para os genes 1 e 2 e 55,56% para o gene 3; no 4° gatil o gene 1 e 3 estavam presentes em 77,78% das amostras, o gene 2 em 55,56%. Os óbitos relatados no período do estudo foram de animais classificados com sintomas 3 ou 4 e positivos para C. felis e para o plasmídeo críptico. No presente trabalho foi observada uma elevada ocorrência de C. felis e de seu plasmídeo críptico, apesar da baixa ocorrência de FIV e FeLV nos gatis. / The infection of upper respiratory disease in cats is very common in individuals that living in shelters, with high morbidity, and in some cases, fatal. The feline herpesvirus type 1 (FHV- 1) and Chlamydophila felis are agents the main causes. The FHV- 1 causes sneezing, nasal discharge and ocular abnormalities such as conjunctivitis. The C. felis is responsible for the worst cases of conjunctivitis and features a cryptic plasmid as a possible virulence factor. The presence of the feline leukemia virus (FeLV) and/or vírus of feline immunodeficiency (FIV) weaken the function of the immune system, causing immunosuppression and therefore increased morbidity and mortality. This study evaluated four shelters, three catteries private non-commercial (one located in Osasco/SP and two in São Paulo/SP). Catteries possessed high population density and cats housed origin was unknown. The detection of FHV- 1 as three genes of the C. felis and cryptic plasmid was performed by PCR in oral mucosa and the ocular conjunctiva of both eyes obtained with cotton swabs, dried and sterile. Blood samples were collected for the detection of FeLV and FIV by enzyme immunoassay. The clinical symptoms of animals were classified from 1 to 4 , with 4 assigned to worst symptoms. The presence of the FIV and FeLV was in the first cattery 4.63% and 3.70%, in the second cattery was 0% and 6.45%, while in the third cattery was 75% and 0%, respectively, these viruses do not were detected in the 4th cattery. FHV- 1 was observed in 61.11 % of the cats in the first cattery; 90.32 % in the second cattery 100 % in the third and 89.74% of the animals of the fourth cattery. In the first cattery, 7.41% of the samples had C. felis, the second cattery, 58.06 %, in the fourth cattery, 23.08%, while the third cattery the agent was not detected. Among the samples positive for C. felis genes were detected cryptic plasmid; in the first cattery, the first gene was present in 62.50%, gene 2 and 3 in 75% of the samples; for the second cattery was obtained 61.11 % positive for 1 and 2 genes and 55.56 % to the third gene; in fourth cattery the first and the third genes were present at 77.78% of the samples in the second gene was in 55.56%. The deaths reported during the study period were classified in animals with symptoms 3 or 4 and positive for C. felis and the cryptic plasmid. In this study we observed a high incidence of C. felis and the cryptic plasmid, despite the low occurrence of FIV and FeLV in catteries.
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Micoplasmas hemotrópicos como potenciais agentes causadores de anemia em felinos domésticos / Hemotrophic mycoplasmas as potential cause of anemia in domestic catsHora, Aline Santana da 30 July 2008 (has links)
Com o objetivo de avaliar a magnitude da infecção por micoplasmas hemotrópicos nos felinos anêmicos, amostras sangüíneas de 270 felinos anêmicos (Ht≤29%) e 53 felinos saudáveis foram submetidas à exames hematológicos, bioquímicos séricos (proteína total, albumina, fosfatase alcalina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gamaglutamil transferase, bilirrubinas, uréia e creatinina), avaliação citológica do esfregaço sangüíneo e testes moleculares para a detecção de material genético de Mycoplasma spp. Foram encontradas 25 amostras positivas no grupo dos felinos anêmicos, pela técnica de Nested-PCR utilizando-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos hemoplasmas. Dentre as amostras positivas, 23 foram caracterizadas por meio de seqüenciamento como Mycoplasma haemofelis e as duas restantes como \"Candidatus Mycoplasma turicensis\" e Mycoplasma haemocanis, respectivamente. As seqüências de nucleotídeos encontradas nesse estudo estão disponíveis no GenBank, sob os números de acesso EU442616 a EU442640, sendo os números EU442629 e EU442623, referentes ao \"Candidatus M. turicensis\" e M. haemocanis, respectivamente. Nos felinos infectados por M. haemofelis a anemia foi mais intensa quando comparados aos animais anêmicos negativos para qualquer uma das espécies de micoplasmas. Quanto à bioquímica sérica, as concentrações das bilirrubinas e a atividade sérica da ALT foram maiores nos felinos infectados. Adicionalmente, com o intuito de avaliar o papel desempenhado pelos retrovírus no desenvolvimento ou agravamento da anemia causada por micoplasmas hemotrópicos, todos os felinos foram avaliados quanto à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e da leucemia felina (FeLV), por meio de testes imunoenzimáticos (ELISA) para a detecção de ambos os vírus, de imunofluorescência indireta para detecção do antígeno do FeLV e de técnicas moleculares de detecção do DNA viral do FIV. Dentre os felinos saudáveis não foi observada nenhuma amostra positiva para os micoplasmas hemotrópicos e/ou retrovírus. A associação entre M. haemofelis e FIV (p=0,009) e entre o M. haemofelis e FeLV (p=0,015) , foi evidenciada. O felino infectado por \"Candidatus M. turicensis\" apresentou discreta diminuição do hematócrito e ausência de sinais de regeneração medular e o felino positivo para M. haemocanis apresentou anemia mais profunda com sinais de regeneração. No primeiro a infecção por nenhum dos retrovírus foi identificada, enquanto que o segundo apresentou co-infecção por FIV e FeLV. As informações obtidas das alterações hematológicas e bioquímicas correlacionadas à infecção pelo M. haemofelis evidenciaram o potencial patogênico dessa espécie de micoplasma hemotrópico. A disfunção imunológica resultante da infecção pelos retrovírus pode predispor à infecção por M. haemofelis, não se excluindo a possibilidade de infecção por outros hemoplasmas. / The present study aimed to evaluate the magnitude of the hemotrophic mycoplasmas infections in anemic cats. Samples from 270 anemic cats (PCV≤29%) and 53 healthy cats were submitted to hematological analysis (CBC, cytologic evaluation of blood smear), serum biochemistry (total protein, albumin, alkaline phosphatase, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase, gama glutamil transferase, bilirubins, urea and creatinin), and molecular assays for hemoplasma DNA detection in blood samples. Among the anemic cats, 25 samples were positive by Nested-PCR for the gender Mycoplasma using primers targeting the 16S rRNA. For species identification, sequencing of the products revealed that 23 cats were infected with Mycoplasma haemofelis, one with \"Candidatus M. turicensis\" and another with M. haemocanis. The GenBank accession numbers of the nucleotide sequences derived in this study are from EU442616 to EU442640 (EU442629 and EU442623 refer to \"Candidatus M. turicensis\" and M. haemocanis, respectively). M. haemofelis-infected cats presented significantly more severe anemia and higher bilirubins concentration and ALT serum activity. Additionally, with purpose to evaluate the role play by the retrovirus in the development or aggravation of the anemia caused by hemotrophic mycoplasmas, all cats were tested for FeLV p27 antigenemia by enzyme-linked immunosorbent assay and by indirect immunofluorescence, and anti-FIV antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay and viral DNA by Nested-PCR. None of the healthy cats presented infection with hemotrophic mycoplasmas and/or retroviruses. The association between M. haemofelis and retroviruses (FIV, p=0,009 and FeLV, p=0,015) in anemic cats was evidenced. In the \"Candidatus M. turicensis\"-infected cat, slightly decreased hematocrit with no signs of regeneration were observed; and in the M. haemocanis-infected cat anemia was severe and regenerative. In the first, retroviruses infections were not detected, whereas the second was infected with FIV and FeLV. The hematological and biochemistry abnormalities correlated to the M. haemofelis infection had evidenced the pathogenic potential of this hemoplasma species. In conclusion, immunological dysfunction resulting from retrovirus infection may predispose to M. haemofelis infection, without excluding the possibility of infection with other hemoplasma.
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Micoplasmas hemotrópicos como potenciais agentes causadores de anemia em felinos domésticos / Hemotrophic mycoplasmas as potential cause of anemia in domestic catsAline Santana da Hora 30 July 2008 (has links)
Com o objetivo de avaliar a magnitude da infecção por micoplasmas hemotrópicos nos felinos anêmicos, amostras sangüíneas de 270 felinos anêmicos (Ht≤29%) e 53 felinos saudáveis foram submetidas à exames hematológicos, bioquímicos séricos (proteína total, albumina, fosfatase alcalina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gamaglutamil transferase, bilirrubinas, uréia e creatinina), avaliação citológica do esfregaço sangüíneo e testes moleculares para a detecção de material genético de Mycoplasma spp. Foram encontradas 25 amostras positivas no grupo dos felinos anêmicos, pela técnica de Nested-PCR utilizando-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos hemoplasmas. Dentre as amostras positivas, 23 foram caracterizadas por meio de seqüenciamento como Mycoplasma haemofelis e as duas restantes como \"Candidatus Mycoplasma turicensis\" e Mycoplasma haemocanis, respectivamente. As seqüências de nucleotídeos encontradas nesse estudo estão disponíveis no GenBank, sob os números de acesso EU442616 a EU442640, sendo os números EU442629 e EU442623, referentes ao \"Candidatus M. turicensis\" e M. haemocanis, respectivamente. Nos felinos infectados por M. haemofelis a anemia foi mais intensa quando comparados aos animais anêmicos negativos para qualquer uma das espécies de micoplasmas. Quanto à bioquímica sérica, as concentrações das bilirrubinas e a atividade sérica da ALT foram maiores nos felinos infectados. Adicionalmente, com o intuito de avaliar o papel desempenhado pelos retrovírus no desenvolvimento ou agravamento da anemia causada por micoplasmas hemotrópicos, todos os felinos foram avaliados quanto à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e da leucemia felina (FeLV), por meio de testes imunoenzimáticos (ELISA) para a detecção de ambos os vírus, de imunofluorescência indireta para detecção do antígeno do FeLV e de técnicas moleculares de detecção do DNA viral do FIV. Dentre os felinos saudáveis não foi observada nenhuma amostra positiva para os micoplasmas hemotrópicos e/ou retrovírus. A associação entre M. haemofelis e FIV (p=0,009) e entre o M. haemofelis e FeLV (p=0,015) , foi evidenciada. O felino infectado por \"Candidatus M. turicensis\" apresentou discreta diminuição do hematócrito e ausência de sinais de regeneração medular e o felino positivo para M. haemocanis apresentou anemia mais profunda com sinais de regeneração. No primeiro a infecção por nenhum dos retrovírus foi identificada, enquanto que o segundo apresentou co-infecção por FIV e FeLV. As informações obtidas das alterações hematológicas e bioquímicas correlacionadas à infecção pelo M. haemofelis evidenciaram o potencial patogênico dessa espécie de micoplasma hemotrópico. A disfunção imunológica resultante da infecção pelos retrovírus pode predispor à infecção por M. haemofelis, não se excluindo a possibilidade de infecção por outros hemoplasmas. / The present study aimed to evaluate the magnitude of the hemotrophic mycoplasmas infections in anemic cats. Samples from 270 anemic cats (PCV≤29%) and 53 healthy cats were submitted to hematological analysis (CBC, cytologic evaluation of blood smear), serum biochemistry (total protein, albumin, alkaline phosphatase, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase, gama glutamil transferase, bilirubins, urea and creatinin), and molecular assays for hemoplasma DNA detection in blood samples. Among the anemic cats, 25 samples were positive by Nested-PCR for the gender Mycoplasma using primers targeting the 16S rRNA. For species identification, sequencing of the products revealed that 23 cats were infected with Mycoplasma haemofelis, one with \"Candidatus M. turicensis\" and another with M. haemocanis. The GenBank accession numbers of the nucleotide sequences derived in this study are from EU442616 to EU442640 (EU442629 and EU442623 refer to \"Candidatus M. turicensis\" and M. haemocanis, respectively). M. haemofelis-infected cats presented significantly more severe anemia and higher bilirubins concentration and ALT serum activity. Additionally, with purpose to evaluate the role play by the retrovirus in the development or aggravation of the anemia caused by hemotrophic mycoplasmas, all cats were tested for FeLV p27 antigenemia by enzyme-linked immunosorbent assay and by indirect immunofluorescence, and anti-FIV antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay and viral DNA by Nested-PCR. None of the healthy cats presented infection with hemotrophic mycoplasmas and/or retroviruses. The association between M. haemofelis and retroviruses (FIV, p=0,009 and FeLV, p=0,015) in anemic cats was evidenced. In the \"Candidatus M. turicensis\"-infected cat, slightly decreased hematocrit with no signs of regeneration were observed; and in the M. haemocanis-infected cat anemia was severe and regenerative. In the first, retroviruses infections were not detected, whereas the second was infected with FIV and FeLV. The hematological and biochemistry abnormalities correlated to the M. haemofelis infection had evidenced the pathogenic potential of this hemoplasma species. In conclusion, immunological dysfunction resulting from retrovirus infection may predispose to M. haemofelis infection, without excluding the possibility of infection with other hemoplasma.
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Avaliação da freqüência da infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma / Evaluation of feline hemotropic mycoplasma infection in cats with lymphomaMagda Liliana Garcia Leal 06 March 2009 (has links)
Com o objetivo de avaliar a freqüência de infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma e seu impacto na ocorrência de anemias nesses animais, foram analisadas amostras sangüíneas de 14 animais com diagnóstico de linfoma, sem qualquer tratamento prévio e 14 amostras de sangue de gatos hígidos, por meio da técnica de PCR-Nested. Utilizaram-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos micoplasmas. Eritrograma e bioquímica sérica foram realizados, assim como testes sorológicos imunoenzimáticos (ELISA) para ambos os retrovírus. Anemia foi observada em 28,6% (4/14) dos gatos com linfoma. Em dois a anemia foi classificada como normocítica normocrômica não regenerativa, e em outros dois como macrocitica normocrômica não regenerativa. A freqüência de infecção pelos micoplasmas hemotrópicos felinos nos gatos com linfoma foi de 7,14% (1/14). Após seqüenciamento e posterior prova de identidade no GenBank, o agente foi identificado como M. haemofelis, número de acesso FJ544859. A freqüência de infecção pelos retrovírus foi de 21,42% para o FeLV e 7,14% (3/14) para o FIV. O animal infectado pelo M. haemofelis não apresentou anemia, ainda que apresentasse infecção concomitante pelo FeLV. O grupo controle não apresentou infecção por micoplasmas ou retrovírus. Nas condições em que este estudo foi realizado, concluiu-se que a anemia observada nos gatos com linfoma não foi ocasionada pela infecção por micoplasmas hemotrópicos, mas provavelmente em decorrência das alterações hematológicas promovidas pelo processo neoplásico, associadas ou não à infecção pelo FeLV. Portanto, a infecção pelos micoplasmas não apresentou um impacto direto na ocorrência de anemias em gatos com linfoma. / To evaluate the frequency of infection by hemotropic mycoplasmas in cats with lymphoma and its impact in the development of anaemia in those animals, blood samples from 14 animals diagnosed with Lymphoma and without any previous treatment and 14 blood samples from healthy cats were analyzed by means of the PCR-Nested technique. Primers were utilized and selectively amplified fragments of 16SrRNA gene of mycoplasma. Haematology, serum biochemical profile and FeLV/FIV ELISA were performed in all 28 cats. Anaemia was observed in 28.6% (4/14) of the cats with lymphoma. In two of them, anaemia was classified as normocytic-normochromic nonregenerative and in the other two as macrocytic-normochromic nonregenerative. The frequency of feline haemotropic mycoplasmas infection in cats with lymphoma was 7.14% (1/14). After sequencing and identity proof by the GenBank, the agent was identified as M. haemofelis, access number FJ544859. The frequency of retrovirus infection among all the cats with lymphoma was 21.42% (3/14) for FeLV and 7.14% (1/14) for FIV. The cat infected by M. haemofelis was also infected with FeLV, but was not anaemic. The 14 cats used as control did not exhibited infection by mycoplasmas or retrovirus infections. Under the conditions in which this study was developed, one can conclude that the anaemia observed in cats with lymphoma may not be related to hemotropic microplasmas infection, but to haematologyc alterations promoted by the associated neoplasic process and/or the occurrence or of FeLV infection. Therefore, the infection by the mycoplasmas did not present a direct impact in the occurrence of anaemies in cats with limphoma.
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Ocorrência de Chlamydophila felis e do plasmídeo críptico em gatis nas cidades de São Paulo e Osasco / Occurrence of Chlamydophila felis and cryptic plasmid in catteries in the cities of São Paulo and OsascoFernanda Fidelis Gonsales 06 December 2013 (has links)
A infecção de trato respiratório superior em gatos é uma afecção muito frequente em indivíduos que vivem em abrigos, com elevada morbidade e em alguns casos, fatal. O herpesvírus felino tipo1 (FHV-1) e a Chlamydophila felis estão entre os principais causadores. O FHV-1 ocasiona quadros de espirros, secreção nasal e alterações oculares como conjuntivite. A C. felis é responsável pelos piores casos de conjuntivite e apresenta um plasmídeo críptico como possível fator de virulência. A presença dos retrovírus da leucemia felina (FeLV) e/ou imunodeficiência dos felinos (FIV) debilita a função do sistema imunológico, causando imunossupressão e consequentemente aumento no índice de morbidade e mortalidade. Neste trabalho foram avaliados quatro abrigos, três gatis particulares não-comercias (um localizado em Osasco/SP e outros dois São Paulo/SP). Os gatis possuiam alta densidade populacional e a procedência dos gatos alojados era desconhecida. A detecção de FHV-1, como de C. felis e de três genes do plasmídeo criptico foram realizadas por PCR em amostras de mucosa oral e de conjuntiva ocular de ambos os olhos obtidas com swabs de algodão, secos e estéreis. Amostras de sangue foram coletadas para a detecção do FIV e FeLV por meio de teste imunoenzimático. O sintomas clínicos dos animais foram classificados de 1 a 4, sendo 4 atribuído àqueles que apresentavam pior sintomatologia. A ocorrência de FIV e FeLV no 1° gatil foi de 4,63% e 3,70%, no 2° gatil foi de 0% e 6,45%, enquanto que no 3° gatil foi 75% e 0% respectivamente, estes vírus não foram detectados no 4° gatil. FHV-1 foi observado em 61,11% dos gatos no 1° gatil; 90,32% no 2° gatil, 100% no 3° gatil e em 89,74% dos animais do 4° gatil. No 1° gatil, 7,41% das amostras apresentavam C. felis, no 2° gatil, 58,06%; no 4° gatil, 23,08%; enquanto que no 3° gatil o agente não foi detectado. Dentre as amostras positivas para C. felis, os genes do plasmídeo críptico foram detectados; no 1o gatil o gene 1 estava presente em 62,50% das amostras, o gene 2 e 3 em 75%, para o 2° gatil obteve-se 61,11% de positividade para os genes 1 e 2 e 55,56% para o gene 3; no 4° gatil o gene 1 e 3 estavam presentes em 77,78% das amostras, o gene 2 em 55,56%. Os óbitos relatados no período do estudo foram de animais classificados com sintomas 3 ou 4 e positivos para C. felis e para o plasmídeo críptico. No presente trabalho foi observada uma elevada ocorrência de C. felis e de seu plasmídeo críptico, apesar da baixa ocorrência de FIV e FeLV nos gatis. / The infection of upper respiratory disease in cats is very common in individuals that living in shelters, with high morbidity, and in some cases, fatal. The feline herpesvirus type 1 (FHV- 1) and Chlamydophila felis are agents the main causes. The FHV- 1 causes sneezing, nasal discharge and ocular abnormalities such as conjunctivitis. The C. felis is responsible for the worst cases of conjunctivitis and features a cryptic plasmid as a possible virulence factor. The presence of the feline leukemia virus (FeLV) and/or vírus of feline immunodeficiency (FIV) weaken the function of the immune system, causing immunosuppression and therefore increased morbidity and mortality. This study evaluated four shelters, three catteries private non-commercial (one located in Osasco/SP and two in São Paulo/SP). Catteries possessed high population density and cats housed origin was unknown. The detection of FHV- 1 as three genes of the C. felis and cryptic plasmid was performed by PCR in oral mucosa and the ocular conjunctiva of both eyes obtained with cotton swabs, dried and sterile. Blood samples were collected for the detection of FeLV and FIV by enzyme immunoassay. The clinical symptoms of animals were classified from 1 to 4 , with 4 assigned to worst symptoms. The presence of the FIV and FeLV was in the first cattery 4.63% and 3.70%, in the second cattery was 0% and 6.45%, while in the third cattery was 75% and 0%, respectively, these viruses do not were detected in the 4th cattery. FHV- 1 was observed in 61.11 % of the cats in the first cattery; 90.32 % in the second cattery 100 % in the third and 89.74% of the animals of the fourth cattery. In the first cattery, 7.41% of the samples had C. felis, the second cattery, 58.06 %, in the fourth cattery, 23.08%, while the third cattery the agent was not detected. Among the samples positive for C. felis genes were detected cryptic plasmid; in the first cattery, the first gene was present in 62.50%, gene 2 and 3 in 75% of the samples; for the second cattery was obtained 61.11 % positive for 1 and 2 genes and 55.56 % to the third gene; in fourth cattery the first and the third genes were present at 77.78% of the samples in the second gene was in 55.56%. The deaths reported during the study period were classified in animals with symptoms 3 or 4 and positive for C. felis and the cryptic plasmid. In this study we observed a high incidence of C. felis and the cryptic plasmid, despite the low occurrence of FIV and FeLV in catteries.
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Estudo epidemiológico da infecção pelo vírus da imunodeficiência felina em gatos domésticos da região sul do Rio Grande do Sul / Epidemiological study of the feline immunodeficiency virus infection in domestic cats of the south region of Rio Grande do Sul StateSILVA, Fábio da Silva e 24 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-24 / The feline immunodeficiency virus belongs to the Retroviridae family, Lentivirus gennus and presents molecular structure and pathogenicity similar to the human immunodeficiency virus (HIV), therefore it is not transmissible to humans, being susceptible only the domestic and feral cats. FIV is classified in five phylogenetically different subtypes from A to E spread worldwide, apart from recombinant strains among the subtypes. Recently, two new subtypes were described, the subtype F identified in the United States and Portugal, and the subtype U-NZenv in New Zealand. Considering that the retroviruses have the ability to integrate the cell genome, under double stranded DNA form, it is possible to detect the provirus in infected leucocytes through the polymerase chain reaction (PCR) technique. The present report investigated the occurrence of the feline immunodeficiency virus infection between 2010 and 2011 in domestic cats submitted to medical treatment at the Hospital of Veterinary Clinics of the Federal University of Pelotas and private clinics from Pelotas, RS. Blood samples of seventy animals, healthy or sick, were collected and subjected to the nested-PCR technique. The tested cats were classified in two groups taking into account their clinical condition: the group 1 represented 28 FIV suspect cats with lymphadenomegaly, neurological disorders or chronic and recurring infections. The results pointed out a FIV infection frequency of 15,7% (11/70). Eight of the positive samples were subjected to molecular characterization, being all of them into the subtype B. The most diagnosed clinical manifestations in the cats that developed disease related to FIV were bronchopulmonar (4/10) and cutaneous (3/10) secondary infections. Another clinical disorders observed in the positive animals were gingivitis, uveitis, anemia and icterus. The FIV infected cats presented 30% of lethality during the period of study. Most of the infected cats were up to 10 years of age. Faced with the data shown in this report we could conclude that the subtype B of the feline immunodeficiency virus presents circulation in the domestic cat population of the south region of Rio Grande do Sul and elderly animals affected by chronic or recurring infections must be FIV tested. / O vírus da imunodeficiência felina pertence à família Retroviridae, gênero Lentivirus e apresenta estrutura molecular e patogenia similar ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), entretanto não é transmissível ao homem, sendo suscetíveis somente os felinos domésticos e selvagens. O FIV é classificado em cinco subtipos filogeneticamente diferentes de A a E, distribuídos mundialmente, além de cepas com recombinações entre os subtipos. Recentemente dois novos subtipos foram descritos, o subtipo F identificado nos Estados Unidos e Portugal, e o subtipo U-NZenv na Nova Zelândia. Considerando-se que os retrovírus têm a capacidade de integrar-se ao genoma celular, sob a forma de DNA de dupla fita, é possível a detecção do provírus em leucócitos infectados, através da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). O presente trabalho investigou a ocorrência de infecção pelo vírus da imunodeficiência felina, entre os anos de 2010 e 2011, em gatos domésticos levados para atendimento médico no Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas e clínicas privadas da cidade de Pelotas, RS. Amostras de sangue de 70 animais, entre hígidos e doentes, foram colhidas e submetidas à técnica de nested-PCR. Os gatos testados foram classificados em dois grupos quanto à condição clínica: o grupo 1 foi representado por 28 felinos suspeitos de FIV, diagnosticados com linfoadenomegalia, sinais neurológicos ou com infecções crônicas e recidivantes; o grupo 2 representado por 42 animais livres de sintomatologia relacionada a FIV. Os resultados apontaram uma frequência de infecção pelo FIV de 15,7% (11/70). Das amostras positivas, 8 foram submetidas à caracterização molecular, sendo todas alocadas dentro do subtipo B. As manifestações clínicas mais diagnosticadas nos felinos que desenvolveram doença relacionada a FIV, foram as infecções secundárias broncopulmonares (4/10) e cutâneas (3/10). Outras alterações clínicas identificadas em animais positivos foram gengivite, uveíte, anemia e icterícia. Os animais infectados por FIV apresentaram letalidade de 30% durante o período de estudo. Em relação à faixa etária a maior proporção de felinos infectados apresentava idade superior a 10 anos. Diante dos dados apresentados conclui-se que o subtipo B do vírus da imunodeficiência felina apresenta circulação na população de gatos domésticos da região sul do Rio Grande do Sul, e que animais idosos acometidos por infecções crônicas ou recidivantes devem ser testados para esse agente.
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