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Variabilidade das chuvas em Salvador e suas possíveis tendências espaço-temporais

PALMA, Joseval dos Santos January 2010 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-10-14T14:03:59Z No. of bitstreams: 1 JOSEVAL DOS SANTOS PALMA.pdf: 10170334 bytes, checksum: 8d6170e4a7fe7992317e1283fa6806a9 (MD5) / Approved for entry into archive by Jose Neves (neves@ufba.br) on 2016-07-22T19:09:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JOSEVAL DOS SANTOS PALMA.pdf: 10170334 bytes, checksum: 8d6170e4a7fe7992317e1283fa6806a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T19:09:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSEVAL DOS SANTOS PALMA.pdf: 10170334 bytes, checksum: 8d6170e4a7fe7992317e1283fa6806a9 (MD5) / Esta pesquisa analisou o comportamento das chuvas em Salvador-Bahia, no período 1949-2009, a fim de identificar sua variabilidade e tendências espaço-temporal. A análise temporal envolveu cerca de 60 anos de dados de chuvas mensais correspondentes ao período 1949-2008, obtidos junto ao INMET - Posto Meteorológico de Ondina. Foram utilizados, também, dados mensais de chuvas referentes a oito postos pluviométricos distribuídos pela área de Salvador, correspondentes ao biênio 2008-2009. Os conceitos de variabilidade e tendência da pluviosidade nortearam o desenvolvimento desta pesquisa. Para tanto, os trabalhos elaborados por Ribeiro (1996), Monteiro (2003), Sant’Anna Neto (2003), Machado (apud TAVARES, 2004), Tavares (2004) e Santos (2006) foram consultados para auxiliar no embasamento do tema. Este trabalho foi realizado em três etapas: seleção dos dados e delimitação do recorte espaço-temporal; organização e tabulação dos dados; e análise dos resultados. O método utilizado foi basicamente o da quantificação. O procedimento estatístico foi utilizado para a análise temporal aplicado às escalas mensal, sazonal, interanual, decadal e normal. O procedimento geoestatístico foi utilizado para a análise espacial aplicado às escalas mensal, sazonal e interanual. Os resultados indicaram, dentre outros, uma variabilidade interanual muito forte, em torno de 23,7%, entre os anos do período 1949-2008; a sazonalidade das chuvas registrou, no período outono-inverno, os maiores volumes pluviométricos, em torno de 43,7% do total do período, enquanto que a primavera registrou os menores volumes, em torno de 16,5%. Quanto à distribuição pluviométrica mensal, o mês de maio concentrou os maiores volumes da série de 60 anos de dados, em torno de 15,9%, seguido de perto por abril com 15,7%; já o mês de janeiro contribuiu em torno de 4,7%. A decomposição da série histórica em dois períodos, ou seja, 1949-1978 e 1979-2008, trouxe uma redução das chuvas da ordem de 1,2%, no último período. Quanto à análise espacial referente ao biênio 2008-2009, constatou-se que, a distribuição espacial das chuvas, em Salvador, apresentou uma alta variabilidade anual (2008), em torno de 20,6% e baixa dispersão em 2009, cujo coeficiente de variação foi de 9,6%. Os maiores volumes acumulados foram registrados no setor norte, correspondentes às regiões administrativas: Ipitanga, Valéria e Subúrbios Ferroviários. A dinâmica das chuvas em Salvador está relacionada à atuação dos mecanismos de circulação atmosférica regional e local e a fenômenos oriundos da interação oceano-atmosfera. / Abstract This research analyzes the behavior of rainfall in Salvador, Bahia, in the period 1949- 2009 in order to identify its variability and tendencies spatio-temporal. The temporal analysis involved about 60 years of monthly rainfall data for the period 1949-2008, obtained from the INMET - Ondina Weather Station. Were also used, monthly rainfall data concerning eight rain gauge stations distributed over the area of Salvador, corresponding to the biennium 2008-2009. The concepts of variability and tendency rainfall guided the development of this research. To this end, the work produced by Brooks (1996), Monteiro (2003), Sant'Anna Neto (2003), Machado (apud TAVARES, 2004), Tavares (2004) and Santos (2006) were consulted to assist in the basement of the theme. This study was conducted in three steps: data selection and delimitation of space-time clipping; organizing and tabulating the data; and results analysis. The method used was basically the quantification. The statistical procedure was used to analyze temporal scales applied to monthly, seasonal, interannual, decadal and normal. The geostatistical procedure was used to analyze spatial scales applied to monthly, seasonal and interannual. The results indicated, among others, a strong interannual variability, around 23.7% between the years of the 1949-2008 period; seasonality of rainfall recorded in the autumn-winter period, the highest rainfall amounts of around 43.7% of the total period, whereas the spring recorded the lowest volumes, approximately 16.5%. As for the monthly rainfall distribution, the month of may has concentrated greaters volumes of the series 60 years of data, about 15.9%, followed closely by 15.7% in april, the month of january has already contributed around 4.7%. The decomposition of time series into two periods, namely 1949-1978 and 1979-2008, brought a decline in rainfall of around 1.2% in the last period. As for the spatial analysis related to the period 2008-2009, it was found that the spatial distribution of rainfall in Salvador, showed a high annual variability (2008), around 20.6% and low dispersion in 2009, the coefficient of variation was 9.6%, whose coefficient variation was 9.6%. The highest accumulated volumes were recorded in the northern sector, corresponding to the administrative regions: Ipitanga, Valéria and Subúrbios Ferroviários. The dynamics of rainfall in Salvador is related to the action mechanisms of local and regional atmospheric circulation and phenomena from the ocean-atmosphere interaction.
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Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina

Scheuermann, Klaus Konrad January 2002 (has links)
A rápida perda da resistência das cultivares de arroz à brusone, causada por Magnaporthe grisea (Herb.) Barr, é geralmente atribuída à variabilidade genética do patógeno ou ainda à ocorrência de escape durante a seleção de novas cultivares. Com o objetivo de caracterizar a estrutura genética de um grupo de isolados de M. grisea em Santa Catarina (SC), plantas com sintomas de brusone foram coletadas em 12 municípios e na Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI), SC. Os isolados foram analisados através de rep-PCR baseado no transposon Pot-2. Para a identificação das raças, um subgrupo de isolados foi inoculado na série internacional de cultivares diferenciais de arroz. As raças identificadas tiveram seu espectro de virulência avaliado em um grupo de cultivares com genes de resistência conhecidos (isolinhas). Isolados que apresentaram características genéticas distintas, foram avaliados quanto a capacidade de recombinação parassexual. Noventa e dois isolados monoconidiais obtidos foram agrupados através de rep-PCR em 13 haplótipos e 2 linhagens. Nove haplótipos encontrados na amostragem dos municípios não foram encontrados na EEI, indicando a ocorrência de escape. Seis raças de M. grisea foram identificadas a partir da inoculação de 28 isolados, representando 12 haplótipos na série diferencial, sendo que, 5 destas, foram avirulentas à isolinha que possui os genes de resistência Pi-1 e Pi-11. Por outro lado, o isolado 25, agrupado na raça IA-65, superou 4 das 5 isolinhas testadas. A análise da capacidade de recombinação parassexual mostra a existência de compatibilidade vegetativa associado à ocorrência de anastomoses entre três haplótipos, sendo identificados três possíveis isolados recombinantes.
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Variabilidade genética em populações ameríndias e asiáticas : região 16p13.3 e inserções Alu

Battilana, Jaqueline January 2005 (has links)
Um estudo envolvendo populações asiáticas e ameríndias foi realizado para avaliar os relacionamentos históricos e genéticos entre eles através de polimorfismos moleculares autossômicos. Um deles é uma seqüência polimórfica localizada na região 16p13.3. Um total de 1558 pares de base foram investigados em 98 indivíduos da Mongólia, Beringia e das Américas. Estes resultados foram comparados com aqueles obtidos em uma prévia investigação por outros autores. Cinqüenta e cinco sítios polimórficos foram classificados em trinta e cinco haplótipos. Uma árvore de haplótipos (median joining network) baseada neles, revelou dois grupos distintos, um mais compacto com haplótipos derivados das cinco categorias etno-geográficas estabelecidas; enquanto o outro, com haplótipos mais divergentes, era composto principalmente por africanos e ameríndios. Quase todos os parâmetro de neutralidade apresentaram valores negativos. Simulações realizadas para interpretar estes resultados foram executadas com dois conjuntos de dados: um composto exclusivamente de ameríndios e outro com populações mundiais. O primeiro, sugerindo crescimento e declínio populacional, rejeitou os cenários com crescimento abaixo de cinco vezes e anteriores a ~18 mil anos atrás; enquanto que o segundo, sugerindo crescimento populacional, não rejeitou cenários nos quais a magnitude de crescimento foi maior que dez vezes e anteriores a ~21 mil anos atrás, provavelmente refletindo um crescimento antigo fora da África. Doze polimorfismos de inserções Alu foram também estudados em 170 indivíduos pertencentes a 7 grupos nativos sul-americanos, 60 a dois siberianos, e 91 a dois mongóis. Estes dados foram integrados com aqueles de 488 indivíduos associados a outros 13 grupos, para determinar as relações entre asiáticos, Beringianos e ameríndios. Nestes três grupos, foi observado um decréscimo da heterozigosidade e da quantidade de fluxo gênico, na mesma ordem indicada acima. A solidez destas subdivisões foi demonstrada nas distâncias genéticas, nas análises de componentes principais, de variância molecular, no teste de Mantel, e numa abordagem Bayesiana de atribuição genética. Entretanto, não pode ser observada uma clara estrutura entre os nativos Sul-americanos, indicando a importância dos fatores dispersivos (deriva genética, efeito fundador) na sua diferenciação. A congruência dos resultados obtidos com os dois marcadores são: (a) não foi confirmada uma história de declínio populacional forte associado com a chegada do homem pré-histórico nas Américas; (b) os ameríndios não apresentaram estruturação clara dentro do continente e não se diferenciaram dos asiáticos do nordeste da Ásia (beringianos); e (c) o povo Aché foi o grupo mais divergente.
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Efeito da numerosidade sobre a escolha em contexto de variação

Carmona, Lucas Franco 12 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-17T20:27:38Z No. of bitstreams: 1 2018_LucasFrancoCarmona.pdf: 1430846 bytes, checksum: 84bed1d79e7625c258fc635a9ef4c229 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-20T21:39:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_LucasFrancoCarmona.pdf: 1430846 bytes, checksum: 84bed1d79e7625c258fc635a9ef4c229 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-20T21:39:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_LucasFrancoCarmona.pdf: 1430846 bytes, checksum: 84bed1d79e7625c258fc635a9ef4c229 (MD5) Previous issue date: 2018-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / O presente trabalho investigou os efeitos do controle discriminativo pela numerosidade sobre a escolha em contexto de variação. Na Fase de Pré-Treino, pombos foram expostos a um esquema múltiplo e treinados a emitir sequências com jorros distintos de respostas. No componente Max 4 (jorros curtos), somente sequências com 1 a 4 respostas em um disco antes da mudança para o outro disco produziam o reforço; no componente Min n (jorros longos), o número de respostas antes da mudança foi manipulado, gradualmente, de 1 a 9 para 6 a 9, no decorrer das condições. Os acertos, em ambos os componentes, foram acima do acaso na maioria das sessões de cada condição e, em algumas condições tenderam a ser mais frequentes no componente Max 4. Na Fase de Variação, com a sobreposição de um esquema Lag 1 e Lag 2 à contingência de numerosidade, a sequência deveria não somente conter jorros de 1 a 4 (componente Max 4) e de 6 a 9 (componente Min 6) respostas, mas também ser diferente da anterior ou das duas anteriores, respectivamente. A probabilidade de reforços foi igualada entre componentes. Com a exigência de variação, os acertos diminuíram, mas permaneceram acima do acaso e mais frequentes no componente Max 4. Na Fase de Escolha, as contingências Max 4 e Min 6 com sobreposição do Lag 2 foram implementadas nos elos terminais de um esquema concorrente encadeado. As escolhas pelo elo terminal Max 4 foram mais frequentes do que pelo elo terminal Min 6. Os resultados indicaram (a) controle discriminativo pela numerosidade, mesmo sob contingências de variação; (b) controle mais preciso pela numerosidade com jorros mais curtos de respostas; e (c) preferência por alternativas com maior controle pela numerosidade. / The present study investigated the effects of the discriminative control by numerosity upon choice under variation contingencies. In the Pre-Training Phase, pigeons were exposed to a multiple schedule and trained to emit sequences with distinct response runs. In the Max 4 component (short runs), only sequences with 1 to 4 responses on a key before switching to the other key produced reinforcers; in the Min n component (long runs), the number of responses before switching gradually changed from 1 to 9 to 6 to 9 across conditions. Correct trials in both components were above chance in most sessions of each condition, and in some conditions, they were more frequent in the Max 4 component. In the Variation Phase, with the superimposition of Lag 1 and Lag 2 schedules to the numerosity contingency, the sequence had not only to contain runs from 1 to 4 (Max 4 component) and from 6 to 9 (Min 6 component) responses, but also to be different from the previous one and from the two previous ones, respectively. The probability of reinforcements was equated between components. With the variation requirement, the frequency of correct trials decreased, but remained above chance and was higher in the Max 4 than in the Min 6 component. In the Choice Phase, Max 4 and Min 6 contingencies were implemented in the terminal links of a concurrent chained schedule and only the Lag 2 schedule operated in both links. The Max 4 terminal link was chosen more frequently than the Min 6 terminal link. The results indicated (a) discriminative control by numerosity, even under contingencies of variation; (b) more precise control by numerosity with shorter response runs; and (c) preference for alternatives with greater numerosity control.
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Efeito da duração do intervalo em saltos verticais : relações entre trabalho realizado e duração até a exaustão /

Pereira, Gleber. January 2004 (has links)
Orientador: Eduardo Kokubun / Banca: André Luiz Félix Rodacki / Banca: Emerson Franchini / Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar se o modelo da potência crítica se ajusta para saltos verticais. Após a determinação da altura máxima de salto vertical, dez participantes realizaram saltos verticais, com movimento semelhante ao bloqueio no voleibol com contra-movimento, até a exaustão em três intervalos de tempo diferentes (entre 4 e 7 s). No 5º, 6º e 7º dias foram executados saltos verticais na intensidade correspondente ao intervalo crítico ( tc) e 5% abaixo e acima. O teste era interrompido quando o participante não pôde mais alcançar uma altura pré-estabelecida por três vezes consecutivas, e em seguida medida a concentração de lactato sangüíneo, freqüência cardíaca, tempo até a exaustão e número de saltos verticais realizados. Uma plataforma de força foi utilizada para captar a força de reação do solo vertical, possibilitando posteriormente o cálculo do impulso concêntrico e da altura do salto vertical. Foi assumido que o trabalho externo total para elevar o centro de massa nos saltos verticais poderia ser expresso pela somatória dos impulsos concêntricos ( I) ou pelo número de saltos verticais multiplicados pela altura do salto vertical pré-fixada ( H). Os dados foram ajustados com os procedimentos de regressão linear e não linear para resolver as equações do modelo da potência crítica (PCrit) e determinar as estimativas da PCrit, da capacidade de trabalho anaeróbio e do tc para cada modelo matemático (não linear potência-tempo, linear trabalho-tempo e linear potência-1/tempo) e método ( I e H). Os resultados indicaram que (a)as sessões utilizadas para determinar o tc foram exaustivas e similares; (b)houve relação entre trabalho externo realizado em saltos verticais medido pela plataforma de força e pelo número de saltos verticais em diferentes intervalos com a duração do exercício até a exaustão... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo). / Abstract: The aim of this study was to verify if the critical power (CP) model fits to vertical jump. The maximum jump height of ten subjects were determined. During following days, the subjects performed vertical jumps until exhaustion, simulating volleyball block with countermovement, with three different time intervals between jumps (between 4 and 7 seconds). In 5º, 6º and 7º days the subjects performed jumps at ?tc (critical interval) and 5% below and above it, until they could not reach pre-established height for three consecutive times. Blood lactate, heart rate, time to exhaustion and number of jump performed at the end of exercise were measured. The concentric impulse and jump height were measured by vertical ground reaction force at force platform. It was assumed that the total external work to elevate body center of mass, would be expressed as the somatory of the concentric impulses ( I) or the total jumps performed multiplied by the pre-established jump height ( H). The data were fitted to the three mathematics equations of the CP model (non-linear power-time, linear work-time and linear power-1/time). The results indicated that (a)the sessions used to determine tc were exhaustive and similar; (b)there was relationship between the total external work in vertical jump measured in both methods (force platform and number of vertical jump performed under different intervals) with the time to exhaustion; (c)the tc values estimated by the two methods were similar and; (d)the physiologic of responses to vertical jumps performed at tc intensity were similar to that observed in continuous exercise performed at CP intensity. Therefore, it was concluded that the critical power model fits to vertical jump. / Mestre
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Variabilidade genética e biologia de Sisyrinchium micranthum CAV. (Iridaceae)

Tacuatia, Luana Olinda January 2008 (has links)
Sisyrinchium micranthum Cav. pertence à família Iridaceae, subfamília Iridoideae, tribo Sisyrinchieae. É uma planta anual com representantes distribuídos no continente americano. No Rio Grande do Sul, observações a campo têm permitido verificar a existência de uma grande variação no porte das plantas, e na coloração das flores, sendo possível encontrar plantas de tamanho pequeno, médio e grande, e coloração violeta, rosa e amarela. Os números cromossômicos descritos na literatura para S. micranthum são de 4x = 32 e 6x = 48, relativos a espécimes coletados no Hemisfério Norte, sendo o provável número cromossômico básico x = 8. Não existem estudos abordando aspectos citogenéticos, como comportamento meiótico e fertilidade polínica, e moleculares para esta espécie. Considerando a escassez de estudos sobre a biologia e diversidade genética de Sisyrinchium micranthum e sua importância como espécie nativa, este trabalho procurou aliar técnicas de citogenética e marcadores do tipo ISSR-PCR para caracterizar as populações no Parque Estadual de Itapuã e os morfotipos presentes no Rio Grande do Sul. Foi possível verificar que as populações no Parque Estadual de Itapuã (PEI) apresentam-se bastante estruturadas com pouco fluxo gênico entre as mesmas, sendo que a maior parte da variação existente encontra-se intrapopulacionalmente. Foi registrada a ocorrência de indivíduos tetraplóides e hexaplóides no nosso Estado, tendo sido descrita pela primeira vez a presença de populações diplóides. O tipo morfológico médio é o mais freqüente, sendo este, geralmente, de número cromossômico diplóide (x = 8). A maioria das plantas examinadas mostrou comportamento meiótico regular e todos os tipos morfológicos apresentaram altas estimativas de índice meiótico e viabilidade de pólen. Os dados citogenéticos e moleculares indicam que S. micranthum apresenta populações com mais de um nível de ploidia, evidenciando ampla variação dos caracteres morfológicos, o que dificulta a identificação e classificação das plantas. Foi possível perceber a forte influência da poliploidização na diversificação desta espécie, no entanto, não foi identificado se a mesma ocorre via alo- ou autopoliploidia. Estes dados citogenéticos, moleculares e morfológicos são inéditos e mostram a importância da manutenção destas populações no sul do Brasil, a fim de conservar a variabilidade e possibilitar a continuidade no processo evolutivo da espécie. / Sisyrinchium micranthum Cav. belongs to the family Iridaceae, subfamily Iridoideae, tribe Sisyrinchieae. It is an annual plant with representatives distributed on the American continent. In Rio Grande do Sul, field observations have allowed to verify the existence of a great variation in the size of the plants and the color of the flowers. It is possible to find short, medium and tall plants, and violet, pink and yellow flower colors. The chromosome numbers described in the literature for S. micranthum are 4x = 32 and 6x = 48, involving specimens collected in the Northern Hemisphere, and the probable basic chromosome number is x = 8. There are no studies looking at cytogenetics, such as meiotic behavior and pollen fertility, and molecular aspects, for this species. Considering the scarcity of studies on biology and genetic diversity of S. micranthum and its importance as a native species, this study tried to bring together cytogenetic techniques and markers of the ISSR-PCR type to characterize the populations in the Itapua State Park (Parque Estadual de Itapuã - PEI), and the morphological types present in Rio Grande do Sul state. It could be seen that the populations in the Itapua State Park are quite structured, with little gene flow among the populations, and most of the existing variation is intrapopulational. The occurrence of tetraploid and hexaploid individuals was recorded in our State, and the presence of diploid populations was described for the first time. The medium morphological type is most frequent, and it is generally diploid (x = 8). Most of the plants examined showed regular meiotic behavior and all morphological types presented high estimates of meiotic index and pollen viability. The cytogenetic and molecular data indicate that S. micranthum presents populations with more than one level of ploidy, showing the wide variation of the morphological characters, which makes it difficult to identify and classify the plants. The strong influence of polyploidization on the diversification of this species could be perceived, but it was not identified whether it occurs by allo- or autopolyploidy. These cytogenetic, molecular and morphological data are new and show the importance of maintaining these populations in the south of Brazil in order to preserve variability and enable continuity in the evolutionary process of the species.
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Diversidade genética do complexo Sisyrinchium vaginatum (Iridaceae) : aspectos moleculares e citogenéticos

Corrêa, Lauis Brisolara January 2011 (has links)
O “complexo Sisyrinchium vaginatum” (Iridaceae) compreende as espécies pertencentes à seção Viperella, caracterizada por plantas apresentando folhas basais ausentes a muito reduzidas, com caule aéreo ancipitado, flores amarelas e folhas com bainha desenvolvida. Fazem parte deste complexo as espécies Sisyrinchium ciliolatum (Ravenna) Ravenna, S. deflexum R. C. Foster, S. marchioides Ravenna, S. perpruinosum (Ravenna) Ravenna, S. reitzii R. C. Foster, S. scalarium Ravenna, S. sinuosum Ravenna, S. sulcatum Gillies ex Hook., S. tenuifolium Humb. & Bonpl. ex Wild., S. tereticaule Ravenna S. alatum Hook., S. alatum var. minor Rusby, S. balansae Baker, S. distantiflorum Kränzlin, S. glaziovii Baker, S. incurvatum Gardner ex Hook., S. mandonii Baker, S. marchio (Vell.) Steud., S. parvifolium Baker, S. restioides Spreng., S. sulcatum Gillies ex Hook., S. vaginatum Spreng., S. weirii Baker. São plantas perenes com representantes distribuídos nas Américas do Sul, Central e México. No Sul do Brasil, observações de campo têm permitido verificar a existência de uma grande variação morfológica, principalmente vegetativa. Todas as espécies estudadas apresentaram número básico de cromossomos x = 9, sendo em sua maioria diplóides (2n = 18). Os números cromossômicos descritos na literatura para espécies deste grupo eram restritos a S. alatum (2n = 4x = 36), para o Mexico e Peru Não foram relatados anteriormente diplóides ou hexaplóides para estas espécies. Poucos estudos abordaram aspectos do sistema de cruzamento deste gênero e nenhum estudo acessou a diversidade genética encontrada neste grupo taxonômico. Em vista da escassez de estudos sobre a biologia e diversidade genética das espécies componentes do “complexo S. vaginatum” e sua importância como grupo de espécies nativas, além da categorização de Sisyrinchium vaginatum como espécie em perigo de extinção, este trabalho aliou métodos citogenéticos e moleculares, com o uso de marcadores dominantes do tipo ISSR-PCR para caracterizar as espécies deste complexo que ocorrem no Sul do Brasil. As espécies apresentaram-se bem definidas com o uso das ferramentas utilizadas nesse estudo, sendo que a maior parte da variação existente encontrou-se em nível intrapopulacional. A maioria das espécies que ocorre nestes três estados é diplóide, 2n = 2x = 18. Dentre as sete espécies ocorrentes no Rio Grande do Sul, seis (S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, Sisyrinchium sp. nova 2 e Sisyrinchium sp. nova 3) são diplóides e apenas uma espécie é tetraplóide (S. marchioides), 2n = 4x = 36. Enquanto que para o estado de Santa Catarina foram encontradas sete espécies diplóides (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, S. vaginatum perpruinosum e Sisyrinchium sp. nova 1) e duas espécies tetraplóides (S. marchioides e S. marchio). Contudo, para o estado do Paraná foi encontrada uma espécie hexaplóide (S. weirii), 2n = 6x = 54, duas espécies tetraplóides (S. marchioides e S. marchio) e cinco espécies diplóides (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum). A poliploidização possui maior relevância em maiores altitudes, onde as espécies poliplóides são encontradas. Com isso, o único acesso tetraplóide encontrado no Rio Grande do Sul foi coletado apenas em regiões serranas. Os marcadores ISSR foram utilizados para a construção de um dendrograma. Observa-se no dendrograma que as espécies poliplóides não estão agrupadas. Um agrupamento bem suportado (bootstrap de 96%) foi constituído pelas espécies S. vaginatum (2n = 18), S. marchioides (2n = 36) e S. restioides (2n = 18). No extremo oposto a este grupo, encoutrou-se a espécie S. palmifolium, na forma de um agrupamento externo, concordando com a morfologia, já que esta faz parte de um grupo de espécies próximas a este complexo. Os estudos reprodutivos mostraram que S. vaginatum é auto-incompatível, sendo sua polinização completamente dependente de vetores, principalmente abelhas coletoras de pólen e sirfídeos no Estado do Rio Grande do Sul. Estes resultados mostram que a complexidade encontrada neste grupo é devida a múltiplos mecanismos evolutivos, confirmando a necessidade de que diferentes abordagens sejam utilizadas na caracterização desta diversidade e de suas consequências evolutivas. / “Sisyrinchium vaginatum complex” belongs to the section Viperella, characterized by absent or extremely reduced basal leaves, ancipitated stem, yellow dish flowers, and leaves with large sheaths along the stem. The species Sisyrinchium ciliolatum (Ravenna) Ravenna, S. deflexum R. C. Foster, S. marchioides Ravenna, S. perpruinosum (Ravenna) Ravenna, S. reitzii R. C. Foster, S. scalarium Ravenna, S. sinuosum Ravenna, S. sulcatum Gillies ex Hook., S. tenuifolium Humb. & Bonpl. ex Wild., S. tereticaule Ravenna S. alatum Hook., S. alatum var. minor Rusby, S. balansae Baker, S. distantiflorum Kränzlin, S. glaziovii Baker, S. incurvatum Gardner ex Hook., S. mandonii Baker, S. marchio (Vell.) Steud., S. parvifolium Baker, S. restioides Spreng., S. sulcatum Gillies ex Hook., S. vaginatum Spreng., S. weirii Baker. belong to this species complex. They are perennial with representives distributed in South and Central Americas and Mexico. In Southern Brazil, field observations allowed to verify the existence of a wide morphological variation, mainly vegetative. The chromosome numbers described in the literature for this group of species are restricted to S. alatum (2n = 4x = 36), from Mexico and Peru. None diploid or hexaploid species were reported before for this group. Studies addressing mating system or molecular aspects relatives to this group are unknown Taking acount the scarceity of studies about the biology and genetic diversity of “S. vaginatum complex” species and its importance as a native group of species, besides that categorization of Sisyrinchium vaginatum as an endangered species. This study tried to bring together cytogenetic and molecular methods, using a dominant marker of the ISSR-PCR to characterize the species belonging to this complex that occurred in Southern Brazil. The species are quite structured, being the most part of the existing variation under intrapopulation level. All species studied presented basic chromosome number x=9, most of them being diploids (2n=2x=18). Among the seven species occurring in Rio Grande do Sul six were diploid (S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, Sisyrinchium sp. nova 2 e Sisyrinchium sp. nova 3) and just one species was tetraploid, S. marchioides (2n =2x= 36). To the Santa Catarina state were found diploids (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum, S. vaginatum perpruinosum e Sisyrinchium sp. nova 1) and tetraploids (S. marchioides e S. marchio), while for the Parana state was found one hexaploid species, S. weirii (2n=2x=54), tetraploids (S. marchioides e S. marchio), and diploids (S. alatum, S. balansae, S. parvifolium, S. restioides, S. vaginatum). Polyploidization had more importance in higher grasslands, where the polyploid species are more commonly found. The polyploid species did not clustering on the dendrogram. A quite supported cluster (bootstrap of 96%) was formed for S. vaginatum (2n = 18), S. marchioides (2n = 36) e S. restioides (2n = 18) species. On the opposite extreme of this cluster is the S. palmifolium species, used in this analysis as outgroup, it is in agreement with morphology, even so it belongs to a closely related group of this complex. The breeding system studies presented that S. vaginatum is auto-incompatible, being the pollination carried out by pollen collector bees or sirphids in Rio Grande do Sul. These results show that the complexity found in this group is due to multiple evolutionary mechanisms, confirming the needs to use different approaches for the characterization of this diversity and of its evolutionary consequences.
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Variabilidade genética e relações de parentesco em GUBERNATRIX CRISTATA (VIEILLOT, 1817) - (AVES, PASSERIFORMES, THRAUPIDAE) - mantidos em cativeiro

Bulau, Sandra Eloisa January 2015 (has links)
O Cardeal-amarelo (Gubernatrix cristata) é uma espécie de ave rara. Tem distribuição geográfica restrita ao Uruguai, Argentina e sul do Brasil, sendo exclusiva do Bioma Pampa. A espécie é ameaçada de extinção em nível global. As principais ameaças são a pressão de caça, a fragmentação e a destruição de seu hábitat. Este trabalho teve por objetivo identificar a variabilidade genética e estimar as relações de parentesco em uma amostra de cardeais-amarelos mantidos em cativeiro. Para isso foram utilizadas amostras de 190 animais, destas 168 foram coletados em criadores amadoristas, 12 foram coletadas a partir de indivíduos apreendidos e dez são provenientes do banco de amostras do Laboratório de Citogenética e Evolução de Vertebrados. A variabilidade genética foi acessada através do uso de dez marcadores moleculares do tipo microssatélite, desenvolvidos para a espécie. Os níveis de diversidade foram avaliados pelas medidas de heterozigosidade esperada e observada, número e média de alelos por loco e pelo valor do conteúdo de informação polimórfica (PIC). As análises de parentesco foram realizadas no programa ML-Relate, onde foram estimados o grau de parentesco (estimativa r) e as prováveis relações entre os indivíduos. Todos os locos foram altamente informativos de acordo com os valores de PIC (média 0,68). O número de alelos variou de cinco a 16, com uma média de 8,7 alelos por loco. A heterozigosidade observada variou entre 0,226 e 0,793 (média de 0,544 ± 0,208) e a heterozigosidade esperada variou entre 0,578 a 0,875 (média de 0,726 ± 0,097). As análises de parentesco indicaram a presença de um grau de parentesco variando entre 0 e 0,84. Os dados apresentados para 38 animais indicam que os pares formados por estes indivíduos apresentam em sua maioria (88,5%) um baixo grau de parentesco (r = 0) e 88,8% destes são classificados como não relacionados. O nível de diversidade genética encontrado indica que a população de cativeiro mantém uma alta diversidade quando comparada a população silvestre da espécie, ou a outras espécies de aves ameaçadas. Porém, apresenta desvios no número de heterozigotos e no equilíbrio de Hardy-Weinberg, provavelmente devido ao manejo dos cativeiros. Os resultados indicam a necessidade de manejo dos espécimes em cativeiro para evitar a erosão genética da população cativa.
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Modelos de variabilidade estocástica e deformação temporal

Ziegelmann, Flavio Augusto January 1996 (has links)
Estimar e prever a volatilidade de um ativo é uma tarefa mui to importante em mercados fina nceiros. Nosso objetivo neste t rabalho é cobrir os modelos de vari ância condicional estocástica mais utilizados e propor o conceito de deformação temporal neste contexto. A idéia é que o mercado modifica-se com a chegada de novas informações, e não com o decorrer do tempo de calendário. Nós também estimamos a volat ilidade dos retornos do IBOVESPA, aplicando Modelos de Volatilidade Estocástica sem e com Deformação Temporal. / Estimating and forecasting volatility of an asset is a very important task in financiai markets. Our aim in this work is to cover the most used stochastic condi t ional variance modeb a nel to propose the concept of time deformation in this context. The idea is that the market does not change as calendar time goes by, but as new information a rrives. vVe also estimate the volatility of IBOVESPA returns, applying Stochastic Volatility tviodels both without anel with T ime Deformation.
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Variabilidade genética e relações de parentesco em GUBERNATRIX CRISTATA (VIEILLOT, 1817) - (AVES, PASSERIFORMES, THRAUPIDAE) - mantidos em cativeiro

Bulau, Sandra Eloisa January 2015 (has links)
O Cardeal-amarelo (Gubernatrix cristata) é uma espécie de ave rara. Tem distribuição geográfica restrita ao Uruguai, Argentina e sul do Brasil, sendo exclusiva do Bioma Pampa. A espécie é ameaçada de extinção em nível global. As principais ameaças são a pressão de caça, a fragmentação e a destruição de seu hábitat. Este trabalho teve por objetivo identificar a variabilidade genética e estimar as relações de parentesco em uma amostra de cardeais-amarelos mantidos em cativeiro. Para isso foram utilizadas amostras de 190 animais, destas 168 foram coletados em criadores amadoristas, 12 foram coletadas a partir de indivíduos apreendidos e dez são provenientes do banco de amostras do Laboratório de Citogenética e Evolução de Vertebrados. A variabilidade genética foi acessada através do uso de dez marcadores moleculares do tipo microssatélite, desenvolvidos para a espécie. Os níveis de diversidade foram avaliados pelas medidas de heterozigosidade esperada e observada, número e média de alelos por loco e pelo valor do conteúdo de informação polimórfica (PIC). As análises de parentesco foram realizadas no programa ML-Relate, onde foram estimados o grau de parentesco (estimativa r) e as prováveis relações entre os indivíduos. Todos os locos foram altamente informativos de acordo com os valores de PIC (média 0,68). O número de alelos variou de cinco a 16, com uma média de 8,7 alelos por loco. A heterozigosidade observada variou entre 0,226 e 0,793 (média de 0,544 ± 0,208) e a heterozigosidade esperada variou entre 0,578 a 0,875 (média de 0,726 ± 0,097). As análises de parentesco indicaram a presença de um grau de parentesco variando entre 0 e 0,84. Os dados apresentados para 38 animais indicam que os pares formados por estes indivíduos apresentam em sua maioria (88,5%) um baixo grau de parentesco (r = 0) e 88,8% destes são classificados como não relacionados. O nível de diversidade genética encontrado indica que a população de cativeiro mantém uma alta diversidade quando comparada a população silvestre da espécie, ou a outras espécies de aves ameaçadas. Porém, apresenta desvios no número de heterozigotos e no equilíbrio de Hardy-Weinberg, provavelmente devido ao manejo dos cativeiros. Os resultados indicam a necessidade de manejo dos espécimes em cativeiro para evitar a erosão genética da população cativa.

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