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Violência no Namoro: Avaliação e as Estratégias de Enfrentamento de Vítimas e Agressores

GUERRERO, D. C. M. 15 April 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8741_dissertação completa Diana Mora.pdf: 1284378 bytes, checksum: 4d481699678acac296d6848e34e824ac (MD5) Previous issue date: 2016-04-15 / A presente pesquisa se propôs a investigar como os jovens agressores e/ou vítimas de violência física e/ou psicológica no namoro avaliam esses tipos de violência. Trata-se de um estudo exploratório, de caráter qualitativo, baseado em uma amostra composta por 10 jovens, 5 mulheres e 5 homens, com idades entre 18 e 30 anos, que vivenciaram violência física e/ou psicológica em seu relacionamento afetivo/sexual no passado. A coleta de dados foi realizada em três momentos: no primeiro, por meio de um questionário aplicado em diversas salas de aulas da Universidade Federal do Espírito Santo, sendo que os acadêmicos que concordaram em participar do segundo momento foram contactados por e-mail e por telefone. No terceiro momento utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado com questões sobre: violência física e/ou psicológica no namoro, características pessoais dos participantes e seus parceiros (as), conhecimento sobre a temática violência, a avaliação da violência e as formas de enfrentamento utilizadas em sua ocorrência e a rede de apoio procurada. As entrevistas foram agendadas conforme a disponibilidade do participante, em horário definido e nas dependências do Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA) no prédio da graduação de Psicologia da UFES. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As entrevistas foram analisadas conforme a Análise de Conteúdo, por meio da análise temática. Os resultados demonstram que os jovens compreendem muito bem o significado de violência física e psicológica. Evidencia-se uma bidirecionalidade das duas formas de violência, sendo que tanto os homens quanto as mulheres participantes foram vítimas e/ou agressores em suas relações. As estratégias de enfrentamento apresentadas ante os conflitos entre o casal, foram por meio de agressões físicas e verbais. Quando a violência ocorrer, os jovens fugim da situação, tentam a acalmar seu parceiro ou revidam com violência também. A maioria dos jovens, em especial as mulheres, não procuraram ajuda especializada, nem mesmo da sua rede de apoio diante da situação. A análise dos relatos mostra que os episódios de violência não são suficientes para reconhecê-la como tal, uma vez que as crenças de um amor romântico persistem na sociedade, bem como ainda subsistem os padrões de identidade de gênero desiguais, que motivam e legitimam a reprodução da violência no namoro. Portanto, encontramos jovens universitários vivendo relações afetivo-sexuais violentas, em que tanto homens como mulheres são vítimas e agressores. Esses jovens possuem ferramentas de resolução de conflito abusivas e, por medo ou vergonha, preferem não conversar sobre a situação com amigos, familiares ou profissionais.
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A (in) visibilidade da violência conjugal psicológica contra a mulher na produção científica brasileira em psicologia

Fontes, Giordana Calvão 30 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-01-03T15:52:36Z No. of bitstreams: 1 2017_GiordanaCalvaoFontesSantanadeOliveira.pdf: 665459 bytes, checksum: b319a881441085201fc6815dedad2ab8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-02T18:54:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_GiordanaCalvaoFontesSantanadeOliveira.pdf: 665459 bytes, checksum: b319a881441085201fc6815dedad2ab8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-02T18:54:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_GiordanaCalvaoFontesSantanadeOliveira.pdf: 665459 bytes, checksum: b319a881441085201fc6815dedad2ab8 (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / A violência psicológica é muitas vezes ignorada no contexto das violências perpetradas contra a mulher no âmbito doméstico-conjugal. Ao não deixar marcas aparentes e nem cicatrizes visíveis no corpo da pessoa agredida, tanto a sociedade, como os agressores, as famílias e, até mesmo as próprias vítimas, têm dificuldade de percebê-la e nomeá-la. Esse tipo de violência foi claramente tipificado pela Lei Maria da Penha (Art.7°, inciso II), entretanto, ainda é de difícil reconhecimento na prática. Esta invisibilidade ocorre também no meio acadêmico e científico, que ao tratar sobre a temática da violência conjugal contra a mulher, costuma se concentrar nas modalidades de violência física e sexual. Esse tipo de violência, contudo, causa grande sofrimento emocional para as vítimas, com prejuízos para a sua autoestima e o desenvolvimento de diversas psicopatologias e transtornos mentais, como a Depressão e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Além disso, a violência psicológica costuma estar presente e, muitas vezes, anteceder as outras formas de violência que a mulher pode vir a sofrer na relação conjugal. Este trabalho consiste em uma revisão sistemática de literatura e tem por objetivo verificar a produção científica brasileira, na área da psicologia, sobre a violência conjugal psicológica contra a mulher, nos últimos 10 anos – entre 2006 e 2016. Os resultados desta pesquisa demonstram, entretanto, que a produção nacional sobre o tema ainda é muito incipiente. Foram encontradas apenas oito pesquisas - cinco artigos e três dissertações – que contemplavam os critérios de inclusão pré- estabelecidos. Este fato demonstra a urgência e a importância em se ampliar os estudos nesta área. / Psychological violence is often ignored in the context of domestic violence against women. Because of the fact that there are no visible marks or scars visible on the body of the person being attacked, both society and aggressors, families and even the victims themselves have difficulty on perceive and name it. This type of violence was clearly typified by the Maria da Penha Law (Art.7, item II), however, it is still difficult to recognize in practice. This invisibility also occurs in the academic and scientific research, which, when dealing with the issue of conjugal violence against women, usually focuses on the modalities of physical and sexual violence. This type of violence, however, causes great emotional distress for the victims, with damage to their selfesteem and the development of several psychopathologies and mental disorders, such as depression and PTSD (Post-Traumatic Stress Disorder). In addition, psychological violence is often present and often precedes other forms of violence that women may experience in the marital relationship. This work consists of a systematic review of literature and aims to verify the brazilian scientific production on psychology studies, about psychological violence against women in conjugality, in the last 10 years - between 2006 and 2016. The results of this research demonstrate, however, that the national production on the subject is still very incipient. Only eight surveys – five articles and tree dissertations – were found that include pre-established inclusion criteria. This fact demonstrates the urgency and importance of expanding studies in this area.
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Assédio moral e violência psicológica: perspectiva dos trabalhadores em serviços de saúde filiados ao Sindisáude Passo Fundo, RS e região

Rissi, Vanessa 03 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T20:06:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 3 / Nenhuma / Este estudo analisa a compreensão que os trabalhadores empregados em serviços de saúde têm sobre o assédio moral no ambiente de trabalho. É um estudo exploratório, de natureza qualitativa e quantitativa. Foi realizado no Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde - Sindisaúde, incluindo trabalhadores de serviços de saúde de Passo Fundo e outras cidades da região. Os dados foram obtidos por dois instrumentos: uma entrevista semiestruturada com perfil socioeconômico e demográfico e vivências de violência no trabalho, além de um questionário para caracterização do assédio moral. Participaram da pesquisa 13 profissionais, dentre Técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem, Auxiliares de Limpeza e Auxiliares de Cozinha. Os dados foram tratados por meio da análise de conteúdo temática e cálculos estatísticos simples. Identificou-se que a compreensão de assédio moral no trabalho, para os participantes do estudo, esteve fundamentada em dois eixos principais: 1) vivências que foram chamadas inadequada / This study examines the understanding that workers employed in health services have on mobbing in the workplace. It is an exploratory study of qualitative and quantitative approach. It was carried out in the Sindisaúde - Union of Employees in Institutions of Health, including health workers in Passo Fundo and other cities of the region. The data were obtained by two instruments: a semistructured interview with socioeconomic and demographic profile and experiences of violence at work, and a questionnaire to describe the harassment. Participated in the survey 13 professionals, among Nursing Technicians, Nursing Assistants, Cleaning Assistants and Assistants for the Kitchen. The data were processed by the analysis of thematic content and simple statistical calculations. It was identified that the understanding of mobbing at work, for the participants in the study, was based on two main axes: 1) experiences that were called inadequately of mobbing (76.92%), that included management practices by injury, managemen
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Vivências de violência no mundo do trabalho a partir de relatos de trabalhadores

Engelman, Fernanda January 2015 (has links)
Este estudo buscou compreender os processos de assédio moral no ambiente de trabalho, bem como o modo como as pessoas assediadas vivenciam essa situação. Como base teórica, os principais temas abordados foram Assédio Moral, Assédio Organizacional e Violência Psicológica. Para atender o objetivo foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratória. O método utilizado foi o de estudo de casos múltiplos, onde cada um dos seis entrevistados foi um caso. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas com seis trabalhadores de locais e de áreas diferentes, escolhidos intencionalmente pela pesquisadora através de indicações. O conteúdo das entrevistas foi analisado através da técnica de analise de conteúdo. Com a análise dos seis casos pode-­‐se perceber que o assédio ocorre por uma combinação de fatores que se sobrepõem. Não é possível apontar uma única causa, são situações que vão se sobrepondo e é isso que dá a dimensão do assédio, a continuidade, a repetição no tempo. Portanto, a presença de assédio não necessariamente corresponde à repetição de um mesmo fato no tempo, pois conforme se pode observar o sofrimento, na verdade, se dá como o somatório de inúmeras humilhações. / This study aimed to gain knowledge about moral harassment at work and about how those people who experience this situation deal with it. The theoretical bases comprised the concepts and literature on moral harassment, workplace harassment and psychological violence. In order to meet the objectives of the study, an exploratory qualitative research was conducted. The method used was multiple cases study, where each one of the six respondents was a case. The semi-­‐structured interviews were conducted with six workers from distinct workplaces and labor sectors. Respondents were intentionally chosen by the researcher through indications. The content of the interviews was analyzed using content analysis technique. Findings suggest that harassment occurs as a result of a combination of overlapping factors – no single cause can be pointed to its occurrence. Situations build up and this is what amounts to harassment – the continuity, repetition of harsh practices over time. Therefore, harassment does not necessarily correspond to the repetition of a same fact in time, because, as the stdy has shown, the suffering actually occurs as the sum of countless humiliations.
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Vivências de violência no mundo do trabalho a partir de relatos de trabalhadores

Engelman, Fernanda January 2015 (has links)
Este estudo buscou compreender os processos de assédio moral no ambiente de trabalho, bem como o modo como as pessoas assediadas vivenciam essa situação. Como base teórica, os principais temas abordados foram Assédio Moral, Assédio Organizacional e Violência Psicológica. Para atender o objetivo foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratória. O método utilizado foi o de estudo de casos múltiplos, onde cada um dos seis entrevistados foi um caso. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas com seis trabalhadores de locais e de áreas diferentes, escolhidos intencionalmente pela pesquisadora através de indicações. O conteúdo das entrevistas foi analisado através da técnica de analise de conteúdo. Com a análise dos seis casos pode-­‐se perceber que o assédio ocorre por uma combinação de fatores que se sobrepõem. Não é possível apontar uma única causa, são situações que vão se sobrepondo e é isso que dá a dimensão do assédio, a continuidade, a repetição no tempo. Portanto, a presença de assédio não necessariamente corresponde à repetição de um mesmo fato no tempo, pois conforme se pode observar o sofrimento, na verdade, se dá como o somatório de inúmeras humilhações. / This study aimed to gain knowledge about moral harassment at work and about how those people who experience this situation deal with it. The theoretical bases comprised the concepts and literature on moral harassment, workplace harassment and psychological violence. In order to meet the objectives of the study, an exploratory qualitative research was conducted. The method used was multiple cases study, where each one of the six respondents was a case. The semi-­‐structured interviews were conducted with six workers from distinct workplaces and labor sectors. Respondents were intentionally chosen by the researcher through indications. The content of the interviews was analyzed using content analysis technique. Findings suggest that harassment occurs as a result of a combination of overlapping factors – no single cause can be pointed to its occurrence. Situations build up and this is what amounts to harassment – the continuity, repetition of harsh practices over time. Therefore, harassment does not necessarily correspond to the repetition of a same fact in time, because, as the stdy has shown, the suffering actually occurs as the sum of countless humiliations.
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Vivências de violência no mundo do trabalho a partir de relatos de trabalhadores

Engelman, Fernanda January 2015 (has links)
Este estudo buscou compreender os processos de assédio moral no ambiente de trabalho, bem como o modo como as pessoas assediadas vivenciam essa situação. Como base teórica, os principais temas abordados foram Assédio Moral, Assédio Organizacional e Violência Psicológica. Para atender o objetivo foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratória. O método utilizado foi o de estudo de casos múltiplos, onde cada um dos seis entrevistados foi um caso. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas com seis trabalhadores de locais e de áreas diferentes, escolhidos intencionalmente pela pesquisadora através de indicações. O conteúdo das entrevistas foi analisado através da técnica de analise de conteúdo. Com a análise dos seis casos pode-­‐se perceber que o assédio ocorre por uma combinação de fatores que se sobrepõem. Não é possível apontar uma única causa, são situações que vão se sobrepondo e é isso que dá a dimensão do assédio, a continuidade, a repetição no tempo. Portanto, a presença de assédio não necessariamente corresponde à repetição de um mesmo fato no tempo, pois conforme se pode observar o sofrimento, na verdade, se dá como o somatório de inúmeras humilhações. / This study aimed to gain knowledge about moral harassment at work and about how those people who experience this situation deal with it. The theoretical bases comprised the concepts and literature on moral harassment, workplace harassment and psychological violence. In order to meet the objectives of the study, an exploratory qualitative research was conducted. The method used was multiple cases study, where each one of the six respondents was a case. The semi-­‐structured interviews were conducted with six workers from distinct workplaces and labor sectors. Respondents were intentionally chosen by the researcher through indications. The content of the interviews was analyzed using content analysis technique. Findings suggest that harassment occurs as a result of a combination of overlapping factors – no single cause can be pointed to its occurrence. Situations build up and this is what amounts to harassment – the continuity, repetition of harsh practices over time. Therefore, harassment does not necessarily correspond to the repetition of a same fact in time, because, as the stdy has shown, the suffering actually occurs as the sum of countless humiliations.
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VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONJUGAL EM UNIVERSITÁRIOS: ESTUDO DE FATORES DE RISCO

Sacramento, Lívia de Tartari e 13 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LIVIA DE TARTARI E SACRAMENTO.pdf: 644004 bytes, checksum: 512ac64515f28dadff10c6d4d9312b6d (MD5) Previous issue date: 2007-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study broaches on violence as defined by the World Health Organization (KRUG, 2002). We also use the Straus and Sweet (1992) definition of Psychological Violence. Our general goal was to identify the occurrence of matrimonial psychological violence among University students and correlation to risk factors. The specific goals were to verify any correlation between this and participants self-esteem, alcohol intake, age group, number of children and family income. Respondents could be of either genre, should be married or in a stable union, be aged between 16 and 60, as well as being students at Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). The field research was conducted at UMESP and included students from undergraduate courses as well as other higher education courses. This is a descriptive research with a non-probability sample, determined by convenience. The instrument was answered by 246 people, chosen based on the sample inclusion criteria, all of whom had immediate availability to answer the instrument. Among the respondents, there were more women (145) than men (100). The instrument was composed of Conflict Tactic Scale Form R (CTS1), Rosenberg s Self-Esteem and Self-Concept Scale as well as an Adapted Social-Demographic Questionnaire. CTS1 was used to measure family violence, the Self-Esteem Scale verified people s positive or negative attitude towards themselves, while the questionnaire supplied supplementary data on personal and matrimonial information of respondents. 246 instruments were analyzed through the Statistical Treatment SPSS 13 for Windows. The results showed that approximately 30% of the respondents of both genres and the entire sample had a high level of psychological violence. We verified a tendency: the lower the self-esteem, the higher the level of psychological violence. We also found evidence that there is no linear correlation between this factor and the habit of alcohol intake or the quantity of alcohol consumed by respondents. This data is not corroborated by the researched literature, therefore, we found that alcohol in itself says little as a risk factor for the occurrence of psychological violence. Its articulation merits further planning and investigation by means of knowledge and actions which will contribute to the health of the population. We concluded that marital psychological violence is many times seen as trivial and made commonplace. / A pesquisa aborda a violência psicológica tal como é definida pela Organização Mundial de Saúde (KRUG, 2002) Usamos também a definição de violência psicológica utilizada por Straus e Sweet (1992). Nosso objetivo geral foi identificar a ocorrência de violência psicológica conjugal entre estudantes universitários, e a correlação desta com fatores de risco. E os específicos foram verificar sua correlação com a auto-estima, a ingestão de álcool, a faixa etária, o número de filhos e o rendimento familiar dos participantes. Tivemos respondentes de ambos os gêneros, casados ou em união estável, com idades entre 16 e 60 anos e alunos da Universidade Metodista de São Paulo. A pesquisa de campo foi realizada na Universidade Metodista de São Paulo e abordou universitários da graduação, graduação tecnológica e cursos seqüenciais. Esta pesquisa é uma pesquisa descritiva e sua amostragem foi não-probabilística de conveniência, responderam ao instrumento 246 pessoas, que foram escolhidas com base nos critérios de inclusão e na sua disponibilidade imediata para responder à pesquisa. Obtivemos mais respondentes do gênero feminino (145) do que do masculino (100). O instrumento foi composto por: Escala de Táticas de Conflito (CTS1), Escala de Auto-Estima e Autoconceito de Rosenberg e um Questionário Sócio-demográfico Adaptado. A CTS 1 foi usada para medir a violência familiar, a escala de auto-estima foi usada para verificar a atitude positiva ou negativa das pessoas e o questionário foi usado para complementar dados sobre a história pessoal e conjugal dos respondentes. Foram analisados 246 instrumentos através do Estatístico SPSS 13,0 for Windows. Os resultados demonstraram que aproximadamente 30% das pessoas de ambos os gêneros e da amostra total apresentaram alto grau de violência psicológica. Verificamos que existe uma tendência de que quanto menor a auto-estima dos respondentes maior o grau de violência psicológica. Constatamos também a inexistência de correlação linear entre violência psicológica, costume de ingerir bebida alcoólica e quantidade de bebida alcoólica ingerida pelos respondentes. Este dado não é corroborado pela literatura pesquisada. Portanto, percebemos que o álcool em si diz pouco enquanto fator de risco para a ocorrência da violência psicológica. Sua articulação merece ser mais investigada e melhor delineada por meio da busca de conhecimentos e práticas que contribuam para a saúde da população. Concluímos que a violência psicológica conjugal muitas vezes é banalizada e tida como natural
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Conhecendo violências sofridas por travestis que vivem no centro de São Paulo

Ferreira, Denis Gonçalves 23 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Denis Goncalves Ferreira.pdf: 542229 bytes, checksum: 0ca7901fbe0048c83d490ebc3186f036 (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / In this research, we analyzed the oral history of three transvestites who live in the downtown area of the City of São Paulo. Our objective was to know about the violence to which they are subjected throughout their lives and ways of resistance they have developed. We could see through the life stories that transvestites have historically been victims of various types of rights violations and other miscellaneous violence. We could see through the life stories, the transvestites have historically been victims of various types of rights violations and several other violence. In order to provide a detailed discussion of the situations reported in the interviews, we separate violence suffered in physical and psychological. The family context, the experience on the street, the relationship with the police and with clients appeared as environments or situations in which the physical and psychological violence more happened in the stories studied. The three interviewed are people who do not live with their families and not have graduated because of prejudice in the family and school environment; one was crack user and the others are still, although they make sporadic use; one lives in a boarding house, another is in the streets and the third lives with a group in an "invasion ; all have prostituted themselves, but two, because they have partners, left prostitution; two are beneficiaries of social programs and only one had no police detention experience. Overall transvestites developed resistance strategies in the face of sustained violence such as: avoidance, use of laughter, violent retaliation by being beaten and migration. We concluded the research with the suggestion that further research be conducted to deepen knowledge about the violence suffered by transvestites and their forms of resistance and confrontation, we also suggest that these studies can be database for implementation of public policies to prevent and combating violence / Na presente pesquisa analisou-se a história oral de três travestis que vivem na região central da cidade de São Paulo com o objetivo de conhecer as violências a que são submetidas ao longo de suas vidas e as formas de enfrentamento que elas desenvolveram. Ao analisar as histórias de vida que as travestis compartilharam, percebeu-se que elas são historicamente vítimas de vários tipos de violações de direitos e outras violências diversas. Visando proporcionar uma discussão detalhada das situações relatadas nas entrevistas, as violências sofridas foram separadas em físicas e psicológicas. O contexto familiar, a vivência na rua, a relação com a polícia e com os clientes apareceram como ambientes e ou situações nos quais as violências físicas e psicológicas ocorreram com maior frequência. As três entrevistadas são pessoas que não moram com suas famílias, não concluíram os estudos em decorrência de preconceitos no ambiente familiar e escolar; uma delas foi usuária de crack e as duas outras ainda são, embora façam uso esporádico; uma mora em pensão, outra está em situação de rua e a terceira vive com um grupo em uma ocupação ; todas já se prostituíram, porém duas, por possuírem companheiros, deixaram a prostituição; duas são beneficiárias de programas sociais e apenas uma não teve experiência de detenção policial. De modo geral as travestis conseguiram desenvolver estratégias de enfrentamento diante das violências sofridas, tais como: esquiva, uso do riso, revide violento ao serem agredidas e mudanças de cidade. Concluiu-se a pesquisa com a sugestão de que outras pesquisas sejam realizadas a fim de aprofundar o conhecimento sobre as violências sofridas por travestis e suas formas de resistência e enfrentamento. Sugere-se também que estas pesquisas possam ser base de dados para implementação de políticas públicas de prevenção e enfrentamento à violência
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"Tu não está ali, tu não existe" : violência psicológica e assédio moral vertical ascendente com docentes de ensino público

Prisco, Cristina Maria Fagundes January 2012 (has links)
Este estudo é resultado de pesquisa exploratória, sobre as relações conflituosas entre alunos e professores de quintas séries do ensino fundamental, em duas escolas públicas na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. O grupo envolvido constituiu-se por 18 docentes, de perfis sócio demográficos diferenciados. As análises realizadas demonstram que essas relações conflituosas ocorridas no cotidiano podem transformar-se em fenômenos relacionados à Violência Psicológica e Assédio Moral vertical ascendente, sem contudo, serem percebidos como tais pelo grupo. Utilizou-se como referencial teórico Barreto (2006); Soboll (2008); Hirigoyen (2006; 2008); Guedes (2008); Guareschi (2008); Freire (1986; 1992; 2001) e Dejours (2004; 1999) dentre outros. Adotou-se uma metodologia de pesquisa de campo e análise de resultados de caráter qualitativo, com entrevistas individuais, grupos focais e Análise de Conteúdo, subsidiadas pelas propostas de Bauer e Gaskell (2002); Minayo (2001) e Bardin (1977). Foi constatado a partir do material analisado que as repercussões em termos de doença, descritas de maneira muito contundente, relataram o sofrimento causado pela Violência Psicológica e Assédio Moral e os consequentes transtornos psicossomáticos, como depressão, herpes, problemas na voz, entre outros, além, da desmotivação e decepção com a carreira profissional. Identificou-se estratégias de enfrentamento como racionalização, reclamação e vitimização e tentativas de exercício de autoridade. Discutiu-se a dificuldade dos docentes em serem protagonistas de seus papéis como educadores quando alvos da Violência Psicológica e do Assédio Moral. Segue como importante o aprofundamento das pesquisas no campo escolar público, com o intuito delimitar e desvelar as ocorrências de Violência Psicológica e Assédio Moral vertical ascendente. / This study is the result of a research about conflicting relations between teachers and students from the fifth grade of two elementary public schools in Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The group studied was constituted by 18 teachers with different socio-demographic profiles. The analysis showed that these daily conflicting relations can be transformed into instances related to Psychological Violence and upward Moral Harassment without being noticed as such by the group involved. Were used as theoretical reference the authors: Barreto (2006); Soboll (2008); Hirigoyen (2006; 2008); Guedes (2008); Guareschi (2008); Freire (1986; 1992; 2001) and Dejours (2004; 1999), among others. A qualitative field research methodology was employed, using individual interviews and focus groups, based on authors such as Bauer and Gaskell (2002); Minayo (2001), and to analyze the findings the technique of Bardin (1977) was chosen. On the basis of the data collected and analyzed it was found out that the repercussions in terms of illness, described with very strong words by the teachers when talking about the suffering caused by Psychological Violence and Moral Harassment, related psychosomatic disorders, like depression, herpes, vocal problems, among others, besides lack of motivation and disappointment with their careers. Strategies of confrontation were identified, like rationalization, complaining and victimization, and instances of the use of authority. The difficulties presented by the teachers to fulfill their roles as educators when victims of Psychological Violence and Moral Harassment were discussed. The deepening of researches in the field of public schools, in order to mark out and uncover the incidents of Psychological Violence and upward Moral Harassment remains of great importance.
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"Tu não está ali, tu não existe" : violência psicológica e assédio moral vertical ascendente com docentes de ensino público

Prisco, Cristina Maria Fagundes January 2012 (has links)
Este estudo é resultado de pesquisa exploratória, sobre as relações conflituosas entre alunos e professores de quintas séries do ensino fundamental, em duas escolas públicas na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. O grupo envolvido constituiu-se por 18 docentes, de perfis sócio demográficos diferenciados. As análises realizadas demonstram que essas relações conflituosas ocorridas no cotidiano podem transformar-se em fenômenos relacionados à Violência Psicológica e Assédio Moral vertical ascendente, sem contudo, serem percebidos como tais pelo grupo. Utilizou-se como referencial teórico Barreto (2006); Soboll (2008); Hirigoyen (2006; 2008); Guedes (2008); Guareschi (2008); Freire (1986; 1992; 2001) e Dejours (2004; 1999) dentre outros. Adotou-se uma metodologia de pesquisa de campo e análise de resultados de caráter qualitativo, com entrevistas individuais, grupos focais e Análise de Conteúdo, subsidiadas pelas propostas de Bauer e Gaskell (2002); Minayo (2001) e Bardin (1977). Foi constatado a partir do material analisado que as repercussões em termos de doença, descritas de maneira muito contundente, relataram o sofrimento causado pela Violência Psicológica e Assédio Moral e os consequentes transtornos psicossomáticos, como depressão, herpes, problemas na voz, entre outros, além, da desmotivação e decepção com a carreira profissional. Identificou-se estratégias de enfrentamento como racionalização, reclamação e vitimização e tentativas de exercício de autoridade. Discutiu-se a dificuldade dos docentes em serem protagonistas de seus papéis como educadores quando alvos da Violência Psicológica e do Assédio Moral. Segue como importante o aprofundamento das pesquisas no campo escolar público, com o intuito delimitar e desvelar as ocorrências de Violência Psicológica e Assédio Moral vertical ascendente. / This study is the result of a research about conflicting relations between teachers and students from the fifth grade of two elementary public schools in Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The group studied was constituted by 18 teachers with different socio-demographic profiles. The analysis showed that these daily conflicting relations can be transformed into instances related to Psychological Violence and upward Moral Harassment without being noticed as such by the group involved. Were used as theoretical reference the authors: Barreto (2006); Soboll (2008); Hirigoyen (2006; 2008); Guedes (2008); Guareschi (2008); Freire (1986; 1992; 2001) and Dejours (2004; 1999), among others. A qualitative field research methodology was employed, using individual interviews and focus groups, based on authors such as Bauer and Gaskell (2002); Minayo (2001), and to analyze the findings the technique of Bardin (1977) was chosen. On the basis of the data collected and analyzed it was found out that the repercussions in terms of illness, described with very strong words by the teachers when talking about the suffering caused by Psychological Violence and Moral Harassment, related psychosomatic disorders, like depression, herpes, vocal problems, among others, besides lack of motivation and disappointment with their careers. Strategies of confrontation were identified, like rationalization, complaining and victimization, and instances of the use of authority. The difficulties presented by the teachers to fulfill their roles as educators when victims of Psychological Violence and Moral Harassment were discussed. The deepening of researches in the field of public schools, in order to mark out and uncover the incidents of Psychological Violence and upward Moral Harassment remains of great importance.

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