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Violência no trabalho na equipe de enfermagem: prevalência e fatores associados nas emergências de hospitais de referência para causas externas / Violence at work in the nursing team: prevalence and associated factors in emergencies of reference hospitals for external causesAlmeida, Naianny Rodrigues de 31 August 2016 (has links)
ALMEIDA, N. R. A.Violência no trabalho na equipe de enfermagem: prevalência e fatores associados nas emergências de hospitais de referência para causas externas. 2016. 147 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-18T15:31:48Z
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Previous issue date: 2016-08-31 / The objective was to characterize the prevalence, typology and factors associated with workplace violence against nursing professionals. An analytical cross-sectional study with a quantitative approach carried out in the emergency departments of four municipal hospitals for external causes in Fortaleza. The sample consisted of 217 nursing professionals. The data collection was done through a questionnaire with closed questions about sociodemographic and professional data, impressions about violence in the workplace and its occurrence. The data were tabulated in the program Epi Info version 3.5.3 and later submitted to the statistical analysis through the software STATA version 13. A descriptive and bivariate analysis was performed. The variables were compared with the outcome (s) using the Chi-square test or Fisher's Exact and also by the Wilcoxon Mann-Whitney test in order to verify possible statistical associations. The prevalence of workplace violence was 79.3% (172); Verbal aggression, 73.7% (160); Bullying, 26.7% (58); Physical aggression and sexual harassment, both 6.5% (14). As for professionals who suffered violence, those aged 31 to 40 predominated, 29.1% (50); Female, 83.7% (144); Unmarried, 41.3% (71); Pardos, 54.1% (93); Without fixed shift, 52.3% (90); Nursing technicians, 66.9% (115); Had one to five years of professional experience, 25.6% (44); And worked from 31 to 60 hours per week, 64% (110). The most repeated forms of violence were verbal aggression, 70% (160) and moral harassment, 50% (29). In physical aggression and sexual harassment, the main aggressors were patients, 42.9% (6). Escorts or relatives accounted for 71.9% (115) of cases of verbal aggression. In bullying, 43.1% (25) of the perpetrators were co-workers of the same profession as the victim. The morning hours accounted for 43.8% (70) of physical aggression, 50% (7) of verbal aggression, 50% (29) of bullying and 57.1% (8) of sexual harassment. A statistical association was identified between the young age group and sexual harassment (p = 0.010); Be divorced and suffer verbal aggression (p = 0.048); Daytime work and verbal aggression (p = 0.042); Less experience time and suffer verbal aggression (p = 0.030); Evaluation of the workplace as unsafe and suffering occupational violence (p = 0.000) and suffer verbal aggression (p = 0.004); Report violent leadership and suffer occupational violence (p = 0.048) and physical aggression (p = 0.018); Report violent companions and suffer verbal aggression (p = 0.037); Report violent physicians and suffer moral harassment (p = 0.001) and sexual harassment (p = 0.000); Lack of security or police and suffer verbal aggression (p = 0.031); Lack of training on violence and sexual harassment (p = 0.035); Witnessing violence and suffering occupational violence (p = 0.000) and verbal aggression (p = 0.000). For the implementation of measures and interventions aimed at workers' health, not only the elements intrinsically linked to the work process, but also the external elements must be considered; It is necessary a set of actions that include health professionals, administrators and managers, public policies, economic, social and cultural factors. / Objetivou-se caracterizar a prevalência, tipologia e fatores associados à violência no local de trabalho contra profissionais de enfermagem. Estudo de corte transversal analítico com abordagem quantitativa realizado nos setores de emergência de quatro hospitais municipais de referência para causas externas em Fortaleza. A amostra foi composta por 217 profissionais de enfermagem. A coleta de dados se deu através de questionário com perguntas fechadas sobre dados sociodemográficos e profissionais, impressões sobre a violência no trabalho e ocorrência da mesma. Os dados foram tabulados no programa Epi Info versão 3.5.3 e posteriormente submetidos à análise estatística através do software STATA versão 13. Realizou-se análise descritiva e bivariada. As variáveis foram confrontadas com o(s) desfecho(s) utilizando o teste de Qui-quadrado ou Exato de Fisher e ainda através do Teste de Wilcoxon Mann-Whitney a fim de verificar possíveis associações estatísticas significantes. A prevalência de violência no trabalho foi de 79,3% (172); agressão verbal, 73,7% (160); assédio moral, 26,7% (58); agressão física e assédio sexual, ambos 6,5% (14). Quanto aos profissionais que sofreram violência, predominaram os de 31 a 40 anos, 29,1% (50); sexo feminino, 83,7% (144); solteiros, 41,3% (71); pardos, 54,1% (93); sem turno fixo de trabalho, 52,3% (90); técnicos de enfermagem, 66,9% (115); tinham de um a cinco anos de experiência profissional, 25,6% (44); e trabalhavam de 31 a 60 horas semanais, 64% (110). As formas de violência que mais se repetiram foram agressão verbal, 70% (160) e assédio moral, 50% (29). Na agressão física e assédio sexual, os principais agressores foram pacientes, 42,9% (6). Acompanhantes ou familiares perpetraram 71,9% (115) dos casos de agressão verbal. No assédio moral, 43,1% (25) dos agressores foram colegas de trabalho da mesma profissão da vítima. O horário da manhã concentrou 43,8% (70) da agressão física, 50% (7) da agressão verbal, 50% (29) do assédio moral e 57,1% (8) do assédio sexual. Identificou-se associação estatística entre faixa etária jovem e sofrer assédio sexual (p=0,010); ser divorciado e sofrer agressão verbal (p=0,048); trabalho diurno e o sofrer agressão verbal (p=0,042); menor tempo de experiência e sofrer agressão verbal (p=0,030); avaliação do local de trabalho como inseguro e sofrer violência ocupacional (p=0,000) e sofrer agressão verbal (p=0,004); relatar chefia violenta e sofrer violência ocupacional (p=0,048) e agressão física (p=0,018); relatar acompanhantes violentos e sofrer agressão verbal (p=0,037); relatar médicos violentos e sofrer assédio moral (p=0,001) e assédio sexual (p=0,000); falta de seguranças ou policiais e sofrer agressão verbal (p=0,031); falta de treinamento sobre violência e sofrer assédio sexual (p=0,035); presenciar violência e sofrer violência ocupacional (p=0,000) e agressão verbal (p=0,000). Para implementação de medidas e intervenções voltadas para a saúde do trabalhador, devem ser considerados não somente os elementos intrinsecamente ligados ao processo de trabalho, mas também os elementos externos; faz-se necessário um conjunto de ações que englobem os profissionais de saúde, administradores e gestores, políticas públicas, fatores econômicos, sociais e culturais.
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Prevalência e fatores associados aos transtornos mentais e violência no trabalho das agentes de segurança penitenciária no Brasil / Prevalence and associated factors with common mental disorders and workplace violence in the female correctional officers in BrazilFerreira, Marcelo José Monteiro 18 November 2016 (has links)
FERREIRA, M. J. M. Prevalência e fatores associados aos transtornos mentais e violência no trabalho das agentes de segurança penitenciária no Brasil. 2016. 160 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-18T15:50:56Z
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Previous issue date: 2016-11-18 / Violence in the workplace contributes to the development of health problems among Correctional Officers (CO). The daily work of these professionals is stressful, and can have serious consequences for their physical and psychological integrity, such as anxiety and stress. It aims to estimate the prevalence of common mental disorders, violence at work and its associated factors in Female Prison Security Agents in Brazil. It is a cross-sectional, analytical study of national scope, a cut of the project entitled "National health survey on female prison population and prison servants". The population consists of CO formally linked to the Brazilian female penitentiary system, acting in direct contact with women deprived of their freedom and who accepted to participate in the study. The sample was stipulated in 40% of the CO present at the time of collection, excluding holiday, license or new entrants. Data were collected through a self-administered questionnaire. The Pearson chi-square test was performed. Odds Ratio and Confidence Intervals were estimated for factors that showed a significant association or showed to be confounding. The multivariate analysis was performed through the Logistic Regression model. Factors that increased the likelihood of CO developing common mental disorders or experiencing violence in the work environment were verified. Point and interval estimates, as well as bivariate and multivariate association analyzes were performed using the complex sampling module with the weighting obtained by the inverse of the product of the probabilities of choosing the CO by sampling stage. About 30.6% of the interviewees had common mental disorders. The consumption of painkillers that did not require medical prescription for acquisition was reported by slightly more than 22% of those interviewed. CO that obtained common mental disorders were more likely to suffer violence in the prison setting (OR = 1.879 (95% CI: 1.069 - 3.305)). With regard to the number of violence suffered at work, 55% reported having been victims of two or more episodes. About 68.4% (95% CI: 62.5-73.8) of the ASP reported having knowledge of events involving violence with co-workers in prison. The CO that entered the age group of 25 to 35 years have the greatest odds (OR = 4.06 (95% CI: 1.6 - 10.8)) of suffering violence at work. The chance of suffering violence increases for women working in temporary deprivation homes (OR = 1.80 (95% CI: 1.07 - 3.03) and penitentiaries (OR = 2.16 (95% CI: 1, 28 - 3,63). The direct contact with the incarcerated population and the high levels of stress at work contribute to the formation of a violent environment. With low social support among CO, which contributes to making the work environment even more exhausting, unsafe and dangerous. The Health sector, in turn, needs to expand the scope of its activities with the CO. In view of the vulnerability inherent in their functions in prisons. / A violência no ambiente de trabalho contribui para o desenvolvimento de problemas de saúde entre Agentes de Segurança Penitenciária (ASP). O cotidiano de trabalho desses profissionais é estressante, podendo trazer consequências graves para a sua integridade física e psicológica, tais como ansiedade e estresse. Objetiva estimar a prevalência de transtornos mentais comuns, violência no trabalho e seus fatores associados em Agentes de Segurança Penitenciária do sexo feminino no Brasil. Trata-se de um estudo seccional, analítico, de abrangência nacional, recorte do projeto intitulado “Inquérito nacional de saúde na população penitenciária feminina e de servidoras prisionais”. A população consiste em ASP vinculadas formalmente ao sistema penitenciário feminino brasileiro, atuando em contato direto com mulheres privadas de liberdade e que aceitaram participar do estudo. A amostra foi estipulada em 40% das ASP presentes no momento da coleta, sendo excluídas do cálculo as agentes em férias, licença ou recém-ingressas. Os dados foram coletados através de questionário autoaplicado. Foi realizado o teste de qui-quadrado de Pearson. O Odds Ratio e Intervalos de Confiança foram estimados para os fatores que apresentaram associação significativa ou mostraram-se como de confundimento. A análise multivariada foi realizada através do modelo de Regressão Logística. Foram verificados os fatores que aumentaram a probabilidade da ASP desenvolver transtornos mentais comuns ou sofrer violência no ambiente de trabalho. As estimativas pontuais e intervalares, bem como as análises de associação bivariada e multivariada foram realizadas utilizando o módulo de amostragem complexa com a ponderação obtida pelo inverso do produto das probabilidades de escolha das ASP por estágio de amostragem. Cerca de 30,6% das entrevistadas obtiveram transtornos mentais comuns. O consumo de calmantes que não necessitavam de receituário médico para aquisição foi relatado por pouco mais de 22% das entrevistadas. As ASP que obtiveram transtornos mentais comuns possuem mais chances de sofrer violência no ambiente prisional (OR = 1,879 (95%IC: 1,069 - 3,305)). Com relação ao número de violências sofridas no trabalho, 55% referiram ter sido vítimas de dois ou mais episódios. Cerca de 68,4% (95%IC: 62,5 - 73,8) das ASP declararam ter conhecimento de eventos envolvendo violência com colegas de trabalho na prisão. As ASP que ingressaram na faixa etária de 25 a 35 anos possuem as maiores chances (OR = 4,06 (95%IC: 1,6 - 10,8)) de sofrer violência no trabalho. A chance de sofrer violência aumenta para as mulheres que trabalharam em casas de privação provisória (OR = 1,80 (95%IC: 1,07 - 3,03) e penitenciárias (OR = 2,16 (95%IC: 1,28 - 3,63)). No Brasil, episódios de agressões e ameaças no trabalho acometem grande parcela das ASP. O contato direto com a população encarcerada e os altos níveis de estresse no trabalho contribuem para a conformação de um ambiente violento. Evidenciaram-se contextos laborais com baixo suporte social entre as ASP. Isso contribui para que o ambiente de trabalho torne-se ainda mais desgastante, inseguro e perigoso. O setor Saúde, por seu turno, precisa ampliar o escopo de suas atuações junto as ASP, tendo em vista a vulnerabilidade inerente às funções que desempenham nas unidades prisionais.
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Agressões de pacientes a profissionais de saúde mental: o agir em relação ao comportamento inesperado / Patient assaults on mental health professionals: acting on unexpected behaviorCerchiaro, Luciano de Carvalho 18 July 2017 (has links)
O risco de agressões a profissionais da área de saúde mental tem sido evidenciado devido ao número crescente de ocorrências. Assim surgem algumas questões: A violência aos profissionais de saúde mental apresenta especificidade e sinais de alerta? Esse profissional está preparado para as variabilidades de suas atribuições? Como agir a um comportamento inesperado? Em busca de resposta a essas questões, este estudo objetiva entender as atividades realizadas por estes profissionais, identificando as dificuldades e variabilidades encontradas e os determinantes de risco. Como metodologia foram utilizadas observação das atividades e entrevistas e a aplicação do Modelo de Analise e Prevenção de Acidente do Trabalho (MAPA) em três casos de acidentes do trabalho selecionados em um Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental (CAISM). Os resultados demonstraram que existem vários determinantes de agressão relacionados às características do paciente com TMC e a presença de comorbidades. A existência ou não de planos, programas e equipe direcionados à gestão da segurança e saúde no trabalho adequado às características dos pacientes atendidos e a falta de capacitação dos profissionais quanto ao agir diante de comportamento agressivo inesperado representam fatores fundamentais na ocorrência ou não deste evento indesejado. / The risk of aggression to mental health professionals has been evidenced due to the increasing number of occurrences. Thus, some questions arise: Does violence to mental health professionals show specificity and warning signs? Is this professional prepared for the variability of his / her duties? How to act on unexpected behavior? In order to answer these questions, this study aims to understand the activities performed by these professionals, identifying the difficulties and variabilities encountered and the determinants of risk. The methodology used was the observation of the activities and interviews and the application of the Work Accident Analysis and Prevention Model (MAPA) in three cases of occupational accidents selected in an Integrated Mental Health Care Center (CAISM). The results demonstrated that there are several determinants of aggression related to the characteristics of the patient with TMC and the presence of comorbidities. The existence or not of plans, programs and staff directed to the management of safety and health at work adequate to the characteristics of the patients attended and the lack of capacity of the professionals to act in the face of unexpected aggressive behavior represent fundamental factors in the occurrence or not of this undesired event .
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Assédio moral e violência psicológica: perspectiva dos trabalhadores em serviços de saúde filiados ao Sindisáude Passo Fundo, RS e regiãoRissi, Vanessa 03 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 3 / Nenhuma / Este estudo analisa a compreensão que os trabalhadores empregados em serviços de saúde têm sobre o assédio moral no ambiente de trabalho. É um estudo exploratório, de natureza qualitativa e quantitativa. Foi realizado no Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde - Sindisaúde, incluindo trabalhadores de serviços de saúde de Passo Fundo e outras cidades da região. Os dados foram obtidos por dois instrumentos: uma entrevista semiestruturada com perfil socioeconômico e demográfico e vivências de violência no trabalho, além de um questionário para caracterização do assédio moral. Participaram da pesquisa 13 profissionais, dentre Técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem, Auxiliares de Limpeza e Auxiliares de Cozinha. Os dados foram tratados por meio da análise de conteúdo temática e cálculos estatísticos simples. Identificou-se que a compreensão de assédio moral no trabalho, para os participantes do estudo, esteve fundamentada em dois eixos principais: 1) vivências que foram chamadas inadequada / This study examines the understanding that workers employed in health services have on mobbing in the workplace. It is an exploratory study of qualitative and quantitative approach. It was carried out in the Sindisaúde - Union of Employees in Institutions of Health, including health workers in Passo Fundo and other cities of the region. The data were obtained by two instruments: a semistructured interview with socioeconomic and demographic profile and experiences of violence at work, and a questionnaire to describe the harassment. Participated in the survey 13 professionals, among Nursing Technicians, Nursing Assistants, Cleaning Assistants and Assistants for the Kitchen. The data were processed by the analysis of thematic content and simple statistical calculations. It was identified that the understanding of mobbing at work, for the participants in the study, was based on two main axes: 1) experiences that were called inadequately of mobbing (76.92%), that included management practices by injury, managemen
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Agressões de pacientes a profissionais de saúde mental: o agir em relação ao comportamento inesperado / Patient assaults on mental health professionals: acting on unexpected behaviorLuciano de Carvalho Cerchiaro 18 July 2017 (has links)
O risco de agressões a profissionais da área de saúde mental tem sido evidenciado devido ao número crescente de ocorrências. Assim surgem algumas questões: A violência aos profissionais de saúde mental apresenta especificidade e sinais de alerta? Esse profissional está preparado para as variabilidades de suas atribuições? Como agir a um comportamento inesperado? Em busca de resposta a essas questões, este estudo objetiva entender as atividades realizadas por estes profissionais, identificando as dificuldades e variabilidades encontradas e os determinantes de risco. Como metodologia foram utilizadas observação das atividades e entrevistas e a aplicação do Modelo de Analise e Prevenção de Acidente do Trabalho (MAPA) em três casos de acidentes do trabalho selecionados em um Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental (CAISM). Os resultados demonstraram que existem vários determinantes de agressão relacionados às características do paciente com TMC e a presença de comorbidades. A existência ou não de planos, programas e equipe direcionados à gestão da segurança e saúde no trabalho adequado às características dos pacientes atendidos e a falta de capacitação dos profissionais quanto ao agir diante de comportamento agressivo inesperado representam fatores fundamentais na ocorrência ou não deste evento indesejado. / The risk of aggression to mental health professionals has been evidenced due to the increasing number of occurrences. Thus, some questions arise: Does violence to mental health professionals show specificity and warning signs? Is this professional prepared for the variability of his / her duties? How to act on unexpected behavior? In order to answer these questions, this study aims to understand the activities performed by these professionals, identifying the difficulties and variabilities encountered and the determinants of risk. The methodology used was the observation of the activities and interviews and the application of the Work Accident Analysis and Prevention Model (MAPA) in three cases of occupational accidents selected in an Integrated Mental Health Care Center (CAISM). The results demonstrated that there are several determinants of aggression related to the characteristics of the patient with TMC and the presence of comorbidities. The existence or not of plans, programs and staff directed to the management of safety and health at work adequate to the characteristics of the patients attended and the lack of capacity of the professionals to act in the face of unexpected aggressive behavior represent fundamental factors in the occurrence or not of this undesired event .
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Violência no trabalho em saúde; a invisibilidade do sofrimento nas organizações de saúde na BahiaSilva, Iracema Viterbo January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-11T17:08:18Z
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Previous issue date: 2013 / Esta tese foi produzida a partir de dados da pesquisa “Perfil da morbidade e fatores subjacentes às licenças médicas de servidores públicos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia”, cujo projeto foi apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB (Edital 004/2009 de Pesquisas Prioritárias para o SUS – PPSUS). O estudo teve como principal objetivo identificar as morbidades mais prevalentes entre trabalhadores da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, afastados por licença médica e investigar fatores associados. Antecedendo este estudo, foi feita uma análise de dados secundários referentes aos afastamentos por licença médica dos servidores estaduais da saúde no período de 2007 a 2009, a fim de identificar as doenças mais prevalentes. A literatura consultada confirmava a elevada prevalência de algumas doenças entre os profissionais de saúde e sua relação com as condições de trabalho como as doenças osteomusculares e os transtornos mentais. Além disto, outras situações detectadas entre os trabalhadores como estresse, desgaste físico, emocional e psicológico, desistências, descrédito, sofrimento, sensação de impotência, além do número e frequência de pedidos de licença médica e afastamento do trabalho, ainda tem suas causas pouco esclarecidas. Para o desenvolvimento da presente tese foram utilizados dados primários produzidos por entrevistas a uma amostra de servidores da saúde, a fim de investigar a ocorrência da violência no local de trabalho como um dos problemas atuais que, ademais, podem influenciar a ocorrência de outros problemas de saúde dos trabalhadores. O fenômeno estudado em vários países como um fator a que estão expostos muitos profissionais, é apontado como causa de adoecimento físico e mental. Assim, foram investigadas algumas modalidades de violência, incluindo o assédio moral, cuja mensuração ainda se constitui um desafio, devido às dificuldades conceituais e semânticas do termo, especialmente no Brasil, onde outros tipos de abuso, equivocadamente, têm recebido essa denominação. Neste particular, contemplou-se a avaliação das características psicométricas de um instrumento para detecção desse tipo de violência no trabalho e, finalmente, uma investigação sobre fatores individuais e ocupacionais associados a este problema. Os resultados de caráter exploratório são apresentados em forma de três artigos, precedidos por uma introdução ao tema da violência, sua inserção nas ciências da saúde e a sua disseminação no espaço do trabalho. Os procedimentos metodológicos utilizados para o desenvolvimento da produção de dados também são descritos, bem como as dificuldades enfrentadas e as estratégias utilizadas para superá-las. / Salvador
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Assédio moral acidentário: a violência no ambiente de trabalho e os reflexos na saúde do trabalhador / Accidentary mobbing: the violence in the workplace and reflections on workers' healthBarros Junior, José Otávio de Almeida [UNESP] 02 September 2016 (has links)
Submitted by JOSÉ OTAVIO DE ALMEIDA BARROS JUNIOR (otaviobarrosjr@hotmail.com) on 2016-09-16T17:50:19Z
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Assédio Moral Acidentário.pdf: 1572368 bytes, checksum: 9d9a20edb543e4ecefed5875513603a8 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-09-21T20:23:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-09-02 / A partir da problemática contemporânea da precarização das novas relações de trabalho, este estudo tem como objetivo compreender o significado de assédio moral e analisar sua relação com a saúde a partir do ponto de vista dos trabalhadores e do Poder Judiciário Trabalhista. Utiliza-se a metodologia de estudo de caso, numa abordagem qualitativa. A investigação é realizada através de pesquisa documental, com dados públicos provenientes de decisões do Tribunal Superior do Trabalho. As informações obtidas nas sentenças judiciais são analisadas de acordo com o método hermenêutico-dialético, a partir do referencial teórico materialista-histórico-dialético. Os resultados apontaram que o assédio é compreendido, na perspectiva dos trabalhadores, como uma prática reiterada e sistemática de atitudes ofensivas, humilhantes, vexatórias e constrangedoras, além de cobranças injustas, críticas veladas e tratamentos intimidatórios. Na visão do Judiciário Trabalhista, essas condutas também são reconhecidas como ilícitas e configuram a ocorrência de assédio moral no trabalho, implicando ao empregador o dever de reparação civil pelas ofensas praticadas. Além disso, constatou-se que o assédio moral está diretamente relacionado ao adoecimento de trabalhadores, seja como sua causa, seja como sua consequência. Para uma melhor compreensão da relação assédio–adoecimento, propõe-se uma nova terminologia classificatória para o fenômeno, qual seja, assédio moral acidentário. / Considering the contemporary problems of precarization of new working relationships, this study aims to understand the meaning of mobbing and to analyze its relation with health from the point of view of workers and the Labour Courts. We use the case study methodology in a qualitative approach. The data is collected in public database from decisions of the Superior Labor Court through a documentary research. The information obtained in the judicial decisions is analyzed according to the hermeneutic-dialectical method, based in the materialist-dialectical historical theory. The results showed that mobbing is understood, in the workers' perspective, as a repeated and systematic practice of offensive attitudes, demeaning, humiliating and embarrassing, as well as unfair charges, veiled criticism and intimidating treatment. At the Judiciary view, these behaviors are also recognized as illegal and legitimate the occurrence of mobbing at work. This implies civil reparation for the employer. In addition, it was found that mobbing is directly related to the illness of workers, either as its cause or as its consequence. For a better understanding of the relationship mobbing-illness, it is proposed a new classification terminology for the phenomenon, namely accidentary mobbing.
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Assédio moral acidentário a violência no ambiente de trabalho e os reflexos na saúde do trabalhador /Barros Junior, José Otávio de Almeida January 2016 (has links)
Orientador: Maria Dionísia do Amaral Dias / Resumo: A partir da problemática contemporânea da precarização das novas relações de trabalho, este estudo tem como objetivo compreender o significado de assédio moral e analisar sua relação com a saúde a partir do ponto de vista dos trabalhadores e do Poder Judiciário Trabalhista. Utiliza-se a metodologia de estudo de caso, numa abordagem qualitativa. A investigação é realizada através de pesquisa documental, com dados públicos provenientes de decisões do Tribunal Superior do Trabalho. As informações obtidas nas sentenças judiciais são analisadas de acordo com o método hermenêutico-dialético, a partir do referencial teórico materialista-histórico-dialético. Os resultados apontaram que o assédio é compreendido, na perspectiva dos trabalhadores, como uma prática reiterada e sistemática de atitudes ofensivas, humilhantes, vexatórias e constrangedoras, além de cobranças injustas, críticas veladas e tratamentos intimidatórios. Na visão do Judiciário Trabalhista, essas condutas também são reconhecidas como ilícitas e configuram a ocorrência de assédio moral no trabalho, implicando ao empregador o dever de reparação civil pelas ofensas praticadas. Além disso, constatou-se que o assédio moral está diretamente relacionado ao adoecimento de trabalhadores, seja como sua causa, seja como sua consequência. Para uma melhor compreensão da relação assédio–adoecimento, propõe-se uma nova terminologia classificatória para o fenômeno, qual seja, assédio moral acidentário. / Mestre
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Esgotamento profissional e depressão em profissionais da estratégia saúde da família no município de São Paulo / Burnout and depression in primary health care workers in São Paulo, BrazilSilva, Andrea Tenorio Correia da 13 August 2015 (has links)
Introdução: A implantação da Atenção Primária à Saúde tem sido prioridade em países de baixa e média renda. No Brasil, a estratégia saúde da família (ESF) foi criada para reorganizar o modelo de Atenção Primária e, atualmente, cerca de 39 mil equipes de saúde da família são responsáveis pelo cuidado de 121 milhões de pessoas no país. Apesar do grande contingente de trabalhadores da saúde na ESF, pouco se pesquisou sobre a saúde mental desses trabalhadores. Esses trabalhadores atuam dentro das comunidades e estão na porta de entrada do sistema de saúde, sendo submetidos a grandes pressões, com repercussões na sua saúde mental, como depressão e esgotamento profissional (burnout), que afetam o trabalhador e a qualidade do cuidado prestado, podendo ameaçar a sustentabilidade da Atenção Primária. Objetivos: Investigar a prevalência de depressão e de esgotamento profissional em trabalhadores da ESF do município de São Paulo e examinar características individuais e relacionadas ao trabalho que podem estar associadas a essas condições. Método: Foi realizado um estudo transversal no município de São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. Sintomas depressivos foram avaliados através do Patient Health Questionnaire - 9 (PHQ-9) e, para investigar esgotamento, utilizou-se o Maslach Burnout Inventory (MBI). Foi analisada a associação de depressão com as seguintes variáveis de exposição: violência no trabalho e estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A regressão logística multinomial foi utilizada para investigar as associações entre sintomas depressivos e as variáveis individuais e do trabalho. As associações do esgotamento profissional com as características fatores individuais e as contextuais foram avaliadas através da análise multinível, que examinou as relações entre três níveis: nível 1(variáveis individuais), nível 2 (variável relacionada à da equipe) e nível 3 (características da Unidade Básica de Saúde). Resultados: As prevalências de sintomas depressivos intermediários e provável depressão maior foram, respectivamente, 36,3% (IC95%: 34,6-38,1) e 16,0% (IC95%:14,6-17,2). De acordo com a análise multinomial, as variáveis associadas a maior odds ratio para sintomas depressivos/provável depressão maior foram: sexo feminino, pertencer ao grupo etário 18 a 29 anos, ter vivenciado um ou mais eventos de vida relacionado ao estresse nos últimos 12 meses, ser agente comunitário de saúde, exposição à violência no trabalho, não receber feedback dos superiores, ter apoio social baixo, e ter tipo de trabalho passivo, ativo ou de alto desgaste. Em relação ao esgotamento profissional, 47,7% (IC95%: 45,9-49,5) dos participantes apresentaram nível moderado e 11,7% (IC95%: 10,5-12,8) nível grave. A regressão multinível mostrou que as variáveis individuais (idade, tempo de trabalho na ESF, trabalhar em área vulnerável, profissão e feedback dos supervisores) e as variáveis do contexto (UBS) contribuíram de forma independente para explicar a variância na prevalência de esgotamento nos participantes. Conclusões: As elevadas prevalências de depressão e esgotamento têm implicações para os profissionais da ESF e para os gestores. Os profissionais que apresentam depressão e/ou esgotamento precisam ser reconhecidos e tratados. As estratégias para prevenir essas condições devem incluir intervenções nas condições de trabalho / Introduction: The implementation of Primary Care has been a priority in lowmiddle- income countries. In Brazil, the Ministry of Health created the Family Health Strategy (FHS) in order to reorganize the primary care model. The FHS currently comprises over 39,000 primary care teams, and covers more than 121 million people across the country, and is still expanding. Although lots of health workers are involved in the FHS, research studying the mental health of these professionals is scarce. Primary care workers regularly perform activities outside health centers, and work directly within the communities. They are the \'gatekeepers\' of health systems, responsible for guaranteeing accessibility. Considering this context, these workers are often under high pressure, which can have repercussions on their mental health, such as depression and burnout. These conditions may affect workers and their jobs, and can threaten primary care sustainability. Objectives: To estimate the prevalence of depressive symptoms, probable major depression and burnout in primary care workers in the city of São Paulo, and also, to investigate whether individual characteristics and job variables are associated with these conditions. Method: A cross-sectional study was carried out in the city of São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], that evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Depressive symptoms and major depression were investigated using the nine-item Patient Health Questionnaire (PHQ-9), and burnout was assessed using the Maslach Burnout Inventory (MBI). The associations of violence at work, job strain (demand-control model), and covariates with depression were analyzed using multinomial regression. The associations of participants\' characteristics and contextual variables with burnout were analyzed using multilevel regression, which had three levels. The first level of the analyses was participants\' characteristics, the second level was teams\' variables and the third level was the primary care centers\' characteristics. Results: The prevalence of depressive symptoms and probable major depression were 36.3% (CI95%: 34.6-38.1) and 16.0% (CI95%: 14.6-17.2), respectively. According to the multinomial regression, the variables that were independently associated with higher odds ratios for depressive symptoms and probable major depression were gender (female), age group from 18 to 29 years old, had one or more stressful life events in the previous 12 months, type of profession (community health agents), length of employment in FHS, those who reported exposure to violence at work, not receiving performance feedback from their supervisor, and currently having a passive, active or high strain job. Regarding burnout, 47.7% (CI95%: 45.9-49.5) of participants presented moderate burnout, and 11.7% (CI95%: 10.5-12.8) severe burnout. Multilevel regression showed that variables in the first and third levels were independently associated with burnout. In the first level (individual), these variables were age group, length of employment in FHS, working in deprived areas, type of profession, and performance feedback from supervisor. In the third level (primary care center), burnout variance within the sample was partially explained by the contextual variables. Conclusions: High rates of depressive symptoms, probable major depression, and moderate/severe burnout have implications for primary care workers and for health system managers. Workers with depression and/or burnout need to be recognized and assisted. Strategies to prevent these conditions should include interventions to modify job characteristics associated with burnout and depression
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Exposição à violência comunitária durante o trabalho e seus efeitos na prática profissional na estratégia saúde da família: um estudo de corte-transversal no município de São Paulo / Exposure to community violence during work and its effects on professional practice in the Primary Health Care: a cross-sectional study in the city of São Paulo, BrazilLima, Thais Fonseca 14 June 2017 (has links)
Ainda são incipientes os estudos que abordam os obstáculos enfrentados pelos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para executar suas atribuições no cotidiano do trabalho, porém, a violência comunitária já tem sido apontada como um desafio por alguns estudos, principalmente nos grandes centros urbanos. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência da exposição à violência no local de trabalho e investigar a sua associação com as alterações na prática profissional (deixar de realizar visitas, circular pelo território, notificar casos de violência, seguir pacientes agendados e abordar temas em saúde), em uma amostra representativa dos trabalhadores das equipes da ESF do município de São Paulo. Foi realizado um estudo transversal, que utilizou os dados do estudo PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. A exposição à violência nos últimos doze meses (vitimização direta, indireta ou ambas) e as alterações na prática profissional foram avaliadas por meio de dois questionários estruturados. Após análise descritiva e bivariada, analisamos a associação entre exposição à violência e alteração na prática profissional por meio de modelos de Regressão de Poisson brutos e ajustados com cálculo da Razão de Prevalência e Intervalos de 95% de confiança. A prevalência de exposição à violência no trabalho foi de 57,8%(n=1.699), sendo que 17,11%(n=503) dos trabalhadores relataram ter sido vítimas direta e indireta de violência nos últimos doze meses. Referiram alteração na prática profissional 34,9% dos trabalhadores entrevistados. Ser exposto à violência no local de trabalho mostrou-se associado à alteração na prática profissional, sendo que a magnitude da associação aumentou com o acúmulo de exposição. Profissionais expostos à violência direta e indireta deixaram de notificar casos de violência (RPaj= 3,00; IC95%:2,22-4,04), de realizar visita domiciliar (RPaj=2,98;IC95%: 2,40-3,69), de circular pelo território (RPaj=4,23;IC95%: 3,15- 5,67), de abordar temas em saúde (RPaj=2,66;IC95%: 1,99-3,55) e de seguir a sequência de pacientes agendados (RPaj=4,73;IC95%: 2,78-8,05) mais frequentemente do que os não expostos. Para \"qualquer alteração na prática\", a RP ajustada foi de 2,56 (IC95%: 2,20-2,98) quando expostos a ambos os tipos de vitimização. As elevadas razões de prevalência encontradas em cada um dos desfechos revelam o impacto da exposição à violência no processo de trabalho dos profissionais da APS. As alterações na prática profissional diminuem a qualidade da assistência prestada à comunidade e, por fim, podem ser um obstáculo para a consolidação dos princípios do SUS / Although the studies regarding the challenges faced by Primary health care professionals are still inceptives, some of them already point out community violence as an issue, mainly at the large urban centers. This study main goal is to estimate the workplace violence exposure and the impacts over professional practices (stop making home visits, stop walking on neighbourhood, stop notifying violence situations, stop following scheduled patients sequence and stop discussing health topics) with a relevant FHS\'s teams data sample from São Paulo city at Brazil. A cross-sectional study was made with data from the PANDORA-SP study (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), which has evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Violence exposure in the previous 12 months and the impact on professional practice has been assessed with 2 structured surveys. After descritive and bivariate analysis the association between exposure to violence and professional practice was assessed using crude and adjusted Poisson Regression Models. Prevalence Ratios and 95% Confidence Intervals were calculated. The prevalence of exposure to violence at work was 57.8% (n=1,699), and 17.11% (n=503) reported suffered both direct and indirect violence at last 12 months. 34.9% workers reported impacts over professional practices. An association was found between exposure to violence and impacts over professional practices, with higher association magnitudes directly related to higher exposures. Professionals exposed to direct and indirect violence failed to report cases of violence (RPaj = 3.00, 95% CI: 2.22-4.04), to carry out home visits (RPaj = 2.98, 95% CI: 2.40- (RPaj = 4.23, 95% CI: 3.15-5.67), to address health issues (RPaj = 2.66, 95% CI: 1.99-3.55) and to follow the sequence of scheduled patients (RPaj = 4.73, 95% CI: 2.78-8.05) more frequently than the nonexposed. For \"any change in practice\" the adjusted PR was 2.56 (95% CI: 2.20-2.98) when exposed to both types of victimization. The Primary Health Care professionals had their work\'s processes impacted due to violence exposure, which can be noted on the high prevalence ratio found on each outcome. Those impacts degrades the community care service quality and therefore can represent an obstacle to SUS\' principles consolidation
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