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Violência no Namoro: Avaliação e as Estratégias de Enfrentamento de Vítimas e AgressoresGUERRERO, D. C. M. 15 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-15 / A presente pesquisa se propôs a investigar como os jovens agressores e/ou vítimas de violência física e/ou psicológica no namoro avaliam esses tipos de violência. Trata-se de um estudo exploratório, de caráter qualitativo, baseado em uma amostra composta por 10 jovens, 5 mulheres e 5 homens, com idades entre 18 e 30 anos, que vivenciaram violência física e/ou psicológica em seu relacionamento afetivo/sexual no passado. A coleta de dados foi realizada em três momentos: no primeiro, por meio de um questionário aplicado em diversas salas de aulas da Universidade Federal do Espírito Santo, sendo que os acadêmicos que concordaram em participar do segundo momento foram contactados por e-mail e por telefone. No terceiro momento utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado com questões sobre: violência física e/ou psicológica no namoro, características pessoais dos participantes e seus parceiros (as), conhecimento sobre a temática violência, a avaliação da violência e as formas de enfrentamento utilizadas em sua ocorrência e a rede de apoio procurada. As entrevistas foram agendadas conforme a disponibilidade do participante, em horário definido e nas dependências do Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA) no prédio da graduação de Psicologia da UFES. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As entrevistas foram analisadas conforme a Análise de Conteúdo, por meio da análise temática. Os resultados demonstram que os jovens compreendem muito bem o significado de violência física e psicológica. Evidencia-se uma bidirecionalidade das duas formas de violência, sendo que tanto os homens quanto as mulheres participantes foram vítimas e/ou agressores em suas relações. As estratégias de enfrentamento apresentadas ante os conflitos entre o casal, foram por meio de agressões físicas e verbais. Quando a violência ocorrer, os jovens fugim da situação, tentam a acalmar seu parceiro ou revidam com violência também. A maioria dos jovens, em especial as mulheres, não procuraram ajuda especializada, nem mesmo da sua rede de apoio diante da situação. A análise dos relatos mostra que os episódios de violência não são suficientes para reconhecê-la como tal, uma vez que as crenças de um amor romântico persistem na sociedade, bem como ainda subsistem os padrões de identidade de gênero desiguais, que motivam e legitimam a reprodução da violência no namoro. Portanto, encontramos jovens universitários vivendo relações afetivo-sexuais violentas, em que tanto homens como mulheres são vítimas e agressores. Esses jovens possuem ferramentas de resolução de conflito abusivas e, por medo ou vergonha, preferem não conversar sobre a situação com amigos, familiares ou profissionais.
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A VIOLÊNCIA FÍSICA INTRAFAMILIAR COMO MÉTODO EDUCATIVO PUNITIVO-DISCIPLINAR E OS SABERES DOCENTES / VIOLENCE AS A METHOD INTRAFAMILIAR PHYSICAL EDUCATION PUNITIVE STUDIES AND FACULTY KNOWLEDGESilva, Maria Aparecida Alves da 19 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-19 / This work has the goal to search the Training and Professional Teacher. The objective of research is to know the knowledge that they relate to the teachers understand and cope with situations of physical violence inflicted by their students, from the environment intrafamily. To achieve this purpose, it is important to identify where these knowledges were built. To understand the phenomenon of physical violence against children in family education and school was used as the theoretical framework developed by the research scholars of historiography theme. Some educational proposals are highlighted in the discussion, considering that they launch concepts and methods which contribute to overcoming the use of violent practices in the education of children. The discussion made on the training of teachers has focused specifically on the teachers. To understand how it is the knowledge teachers, trying to support the theories that address the needs. The empirical research done into two schools of basic education in the city of Goiania. It was used as instruments to collect data for the development focus groups, the application of questionnaires and conducting semi-structured. Through the data found, we find that the teachers surveyed recognize and know diagnose the physical violence suffered by their students, but only when it took a severe expression, immoderate. Regarding the referral given to cases of violence, two trends dominate: trying to solve or minimize the effects or the occurrence of physical violence suffered by its students, seeking rapprochement of the family and official complaint in the Regional Education and the Guardianship Councils when the violence afflicting the student is kind of sexual. According to the testimonies of teachers, the academic training hasn t contribute ,theoretically and practically, so that teachers understand and deal in the classroom with the phenomenon of physical violence suffered by their students. To address this situation in the classroom, teachers use the knowledge from their family history and socio-cultural. / Este trabalho tem como linha de pesquisa a Formação e Profissionalização Docente. O objetivo da investigação é conhecer a quais saberes os professores e as professoras se reportam para compreender e lidar com as situações de violência física sofridas por seus alunos, oriundas do ambiente intrafamiliar. Para concretizar tal propósito, considerou-se importante identificar em que espaço formativo esses saberes docentes foram construídos. Para a compreensão do fenômeno da violência física contra a criança na educação familiar e escolar, utilizou-se como referencial teórico as pesquisas historiográficas desenvolvidas por estudiosos do tema. Algumas propostas educativas são destacadas na discussão por considerar que elas inauguram conceitos e métodos que contribuem para a superação do uso de práticas violentas na educação das crianças. A discussão feita sobre a formação de professores concentrou-se especificamente nos saberes docentes. Para a compreensão de como se constituem os saberes docentes, buscou-se o suporte das teorias que tratam dessa temática. A pesquisa empírica aconteceu em duas escolas da educação básica na cidade de Goiânia. Utilizou-se como instrumentos de coleta de dados o desenvolvimento de grupos focais, a aplicação de questionário e a realização de entrevistas semi-estruturadas. Por meio dos dados encontrados, percebe-se que os professores e as professoras pesquisadas reconhecem e sabem diagnosticar a violência física sofrida por seus alunos, mas apenas quando ela assume uma expressão severa, imoderada. Em relação ao encaminhamento dado aos casos de violência, duas tendências predominam: tentar resolver ou minimizar os efeitos ou as ocorrências da violência física sofrida por seus alunos se aproximando da família e oficializar a denúncia na Regional da Educação e no Conselho Tutelar quando a violência que atinge o aluno é do tipo sexual. De acordo com os depoimentos dos professores, a formação acadêmica não tem contribuído, teórica e praticamente, para que os professores compreendam e lidem na sala de aula com o fenômeno da violência física intrafamiliar sofrida por seus alunos. Para enfrentar essa situação na sala de aula, os professores recorrem aos saberes oriundos de sua história familiar e sócio-cultural.
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Violência física familiar contra crianças e adolescentes: um recorte localizado / Family physical violence against children and adolescents: a localized cutCamargo, Climene Laura de 29 November 1996 (has links)
Com a finalidade de contribuir para a compreensão da violência como um problema de saúde pública, o presente trabalho foi realizado através de um estudo de caso da violência familiar contra crianças e adolescentes de O a 18 anos de idade, efetuado no período de 1990 a 1993, na cidade de Maringá- PR. Através dos casos denunciados em instituições competentes, a identificação da violência foi feita dentro de um enfoque quantitativo. Num segundo momento, buscou-se a compreensão do significado desse tipo de violência através de uma abordagem qualitativa. Por meio de entrevistas e com o auxílio da técnica de associação de imagens, buscou-se compreender o significado que a violência física familiar tem para os atores sociais que a vivenciaram direta ou indiretamente, e suas justificativas frente a tais atos. Observou-se que 63,8 por cento dos casos denunciados são de violência fisica e que, destes, 48,2 por cento mostram a violência física familiar, revelando que esta incide, principalmente, na faixa etaria compreendida entre 12 e 15 anos de idade, onde o pai surge como principal agressor e a mãe e o vitimizado são os principais agentes denunciantes. Verificou-se, ainda, que o tipo de violência varia de acordo com o sexo e a idade da vítima. Tanto as vítimas como os agressores assimilam a violência física familiar como práticas disciplinadoras e somente as identificam como violência quando ultrapassam seus parâmetros de normalidade, os quais parecem estar relacionados com o grau de violência sofrido anteriormente. / This study aims to contribute for the comprehension o f the violence as a Public Health\'s problem. It was developed through a case study of familiar violence against children and adolescents aged from O to 18 years. It takes in account the cases which have occurred during the period from 1990 to 1993, in the city of Maringá-PR-Brazil. The identification o f the violence was done by a quantitative model, through the denounced cases in competent institutions. In a second step, the comprehension of the meaning of this kind of violence was searched through a qualitative approach. The techniques of interview and the association of images were used to verify which meaning the familiar physical violence has for the social actors who direct or indirectly felt this violence. Their justification to this kind of acts was also considered. It was observed that 63,8 per cent of the denounced cases are related to physical violence and that 48,2 per cent of that cases present the familiar physical violence. This data show that this violence appears mainly in ages from 12 and 15 years, where the father is the main aggressor and the mother and the victim are the main informers. It was also verified that the sort of violence varies according to the victim\'s sex and age. Either the victim or the aggressors assimilate the familiar physical violence as disciplinary practices. The violence is only identified by them as violence when it surpasses their parameters of normality, that seem to be related to the degree of violence they have suffered before.
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Violência física familiar contra crianças e adolescentes: um recorte localizado / Family physical violence against children and adolescents: a localized cutClimene Laura de Camargo 29 November 1996 (has links)
Com a finalidade de contribuir para a compreensão da violência como um problema de saúde pública, o presente trabalho foi realizado através de um estudo de caso da violência familiar contra crianças e adolescentes de O a 18 anos de idade, efetuado no período de 1990 a 1993, na cidade de Maringá- PR. Através dos casos denunciados em instituições competentes, a identificação da violência foi feita dentro de um enfoque quantitativo. Num segundo momento, buscou-se a compreensão do significado desse tipo de violência através de uma abordagem qualitativa. Por meio de entrevistas e com o auxílio da técnica de associação de imagens, buscou-se compreender o significado que a violência física familiar tem para os atores sociais que a vivenciaram direta ou indiretamente, e suas justificativas frente a tais atos. Observou-se que 63,8 por cento dos casos denunciados são de violência fisica e que, destes, 48,2 por cento mostram a violência física familiar, revelando que esta incide, principalmente, na faixa etaria compreendida entre 12 e 15 anos de idade, onde o pai surge como principal agressor e a mãe e o vitimizado são os principais agentes denunciantes. Verificou-se, ainda, que o tipo de violência varia de acordo com o sexo e a idade da vítima. Tanto as vítimas como os agressores assimilam a violência física familiar como práticas disciplinadoras e somente as identificam como violência quando ultrapassam seus parâmetros de normalidade, os quais parecem estar relacionados com o grau de violência sofrido anteriormente. / This study aims to contribute for the comprehension o f the violence as a Public Health\'s problem. It was developed through a case study of familiar violence against children and adolescents aged from O to 18 years. It takes in account the cases which have occurred during the period from 1990 to 1993, in the city of Maringá-PR-Brazil. The identification o f the violence was done by a quantitative model, through the denounced cases in competent institutions. In a second step, the comprehension of the meaning of this kind of violence was searched through a qualitative approach. The techniques of interview and the association of images were used to verify which meaning the familiar physical violence has for the social actors who direct or indirectly felt this violence. Their justification to this kind of acts was also considered. It was observed that 63,8 per cent of the denounced cases are related to physical violence and that 48,2 per cent of that cases present the familiar physical violence. This data show that this violence appears mainly in ages from 12 and 15 years, where the father is the main aggressor and the mother and the victim are the main informers. It was also verified that the sort of violence varies according to the victim\'s sex and age. Either the victim or the aggressors assimilate the familiar physical violence as disciplinary practices. The violence is only identified by them as violence when it surpasses their parameters of normality, that seem to be related to the degree of violence they have suffered before.
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Infância e violência física intrafamiliar: Os significados e sentidos para crianças vítimasCosta, Lorena Andréa da 30 December 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-12-30 / With the goal of understanding the meanings and senses, for children victims of physical
intra-familiar violence, of they live submitted to the violence, it was proceeded to a brief
revision, of historical character, about the violence against child, resells the conceptions of
childhood, since the Medium Age until the Contemporary Age. In the research, it was lifted
the occurrences registered at the Police Station of Investigation of Crimes Against Children
and Adolescents, to a better visualization of the phenomenon in Goiania and, later, it was
chosen among those occurrences, seven children to be interviewed, being three of the
feminine sex and four of the masculine sex. The methodology was based in the sociohistorical
approach proposed by Vygotsky. Taking the categories child and physical intrafamiliar
violence, considered in their history, it was searched to understand, starting from the
children s speeches, the meanings and senses of the cultural values that reinforce the practice
of the violence. Those categories were studied in association with other as adult-centrism and
hierarchy of power, perceived as something natural inside the families and in the society in a
general way, in spite of the legal protection represented by ECA. The intra-familiar violence
produces a singularity of the family relationship and of the child's cultural references, once
the family loses its privileged place of socialized and protecting institution, and the
coexistence among its members also loses its original sense, starting to reinforce the values of
the patriarcalism and of the inferiority of the childhood, that takes the children to live in a fear
and insecurity environment. Although the suffering is demonstrated to every moment, as the
family is an established culturally protection locus, the children have dreams and hopes of a
worthier future, always related to a possible family democracy. The physical intra-familiar
violence against children is inherent, therefore, to the concepts and the social rules that
orientate the aggressor's practice and of his family, and into it explicit the relationship
between the individual and the social, in the measure in that the family integrates the
conditions and the logic that produce the violence. What is searched for in the
accomplishment of researches in that area, through the qualitative epistemology, it is to find
forms that contribute so much to the prevention of the violence, as for the elaboration of
proposals work psychosocial returned to the families, seeking the warranty of emotional and
physical development healthy for the children in a general way. / Com o objetivo de compreender os significados e sentidos, para crianças vítimas de violência
física intrafamiliar, de viverem submetidas à violência, procedeu-se a uma breve revisão, de
caráter histórico, sobre a violência contra criança, revendo as concepções de infância, desde a
Idade Média até a Idade Contemporânea. Na pesquisa foram levantadas as ocorrências
registradas na Delegacia de Investigação de Crimes Contra Crianças e Adolescentes, para uma
melhor visualização do fenômeno em Goiânia e, posteriormente, foram escolhidas entre essas
ocorrências, sete crianças a serem entrevistadas, sendo três do sexo feminino e quatro do sexo
masculino. A metodologia fundamentou-se na abordagem sócio-histórica proposta por
Vigotski. Tomando as categorias criança e violência física intrafamiliar, consideradas em sua
historicidade, buscou-se compreender a partir da fala das crianças, os significados e sentidos
da violência vivida por elas. Essas categorias foram estudadas em associação com outras
como adultocentrismo e hierarquia de poder, percebidas como algo natural no interior das
famílias e na sociedade de forma geral, apesar da proteção legal representada pelo ECA. A
violência intrafamiliar produz uma singularidade do relacionamento familiar e das referências
culturais da criança, uma vez que a família perde seu lugar privilegiado de instituição
socializadora e protetora, e a convivência entre seus membros também perde seu sentido
original, passando a reforçar os valores do patriarcalismo e da inferioridade da infância, que
leva as crianças a viver em um ambiente de medo e insegurança. Embora o sofrimento seja
demonstrado a cada momento, como a família é um lócus de proteção estabelecido
culturalmente, as crianças têm sonhos e esperanças de um futuro mais digno, sempre
relacionado a uma possível democracia familiar. A violência física intrafamiliar contra
crianças é inerente, portanto, aos conceitos e às regras sociais que norteiam a prática do
agressor e de sua família, e nela se explicita a relação entre o individual e o social, na medida
em que a família integra as condições e a lógica que produzem a violência. O que se busca na
realização de pesquisas nessa área, através da epistemologia qualitativa, é encontrar formas
que contribuam tanto para a prevenção da violência, quanto para a elaboração de propostas
psicossociais de trabalho voltadas para as famílias, visando a garantia de desenvolvimento
emocional e físico saudável para as crianças de forma geral.
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Violência doméstica contra crianças e adolescentes na região metropolitana de Fortaleza / Domestic violence against children and adolescents in the metropolitan area of FortalezaCarvalho, Helena Maria Barbosa 05 May 2010 (has links)
Introdução O reconhecimento da violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil se deu no fim da década de 80, com o estabelecimento do ECA, que tornou obrigatória a notificação, mesmo dos casos suspeitos, numa medida de proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes. Ainda que tenha sua magnitude desconhecida, é apontada como um fenômeno crescente em todo o mundo e seu conhecimento encontra-se em processo de construção. Em função das graves conseqüências que acarreta às vítimas e às suas famílias, seu estudo se justifica, no intuito de dar visibilidade ao tema, a partir dos casos atendidos no Instituto Médico Legal de Fortaleza. Objetivos - Analisar as características da violência doméstica contra crianças e adolescentes atendidos no Instituto Médico Legal (IML) de Fortaleza, visando contribuir para a formulação de políticas públicas de enfrentamento deste problema na população estudada, a partir de estratégias apropriadas de prevenção e controle. Métodos - Estudo descritivo, transversal, com método quantitativo. A população foi constituída por 343 crianças e adolescentes residentes na Região Metropolitana de Fortaleza e atendidos no IML de Fortaleza, no período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2008. Para obtenção dos dados foram utilizados a guia policial e o instrumento próprio da pesquisa. Resultados Dentre as vítimas de violência doméstica contra crianças e adolescentes, observou-se predominância do sexo feminino (235 68,5 por cento) e da faixa etária de 10 a 14 anos. As vítimas moravam, sobretudo, com os pais (166 48,4 por cento), no município de Fortaleza (234 68,2 por cento), em famílias de renda per capita inferior a quatrocentos reais (276 80,4 por cento), cujo principal agressor foi o pai (109 31,8 por cento) e notificante, a mãe (166 48,4 por cento). Os principais tipos de violência doméstica detectados foram: violência física (172 50,1 por cento) e sexual (167 48,7 por cento). Na violência física verificou-se distribuição harmônica quanto ao sexo da vítima (masculino: 77 44,8 por cento; feminino: 95 55,2 por cento), faixa etária predominante de 10 a 14 anos para os homens (27 35,0 por cento) e 15 a 19 anos para as mulheres (38 40,0 por cento), com predomínio de famílias nucleares (94 54,6 por cento), renda per capita inferior a quatrocentos reais (139 80,8 por cento), sendo o pai (58 33,7 por cento) e a mãe (55 31,9 por cento) os principais agressores. Evidenciou-se frequência elevada de habitualidade (137 79,7 por cento), laudo pericial positivo em todos os casos, a maioria das lesões foi leve (168 97,7 por cento), segmento corporal mais atingido foram membros (72 41,8 por cento) e o principal notificante foi a mãe (72 41,0 por cento). A violência sexual revelou supremacia de vítimas do sexo feminino (137 82,0 por cento), faixa etária predominante de 10 a 14 anos (70 51,1 por cento), com percentual elevado de famílias nucleares (71 42,5 por cento) e com padrasto (60 35,9 por cento), renda per capita inferior a quatrocentos reais (133 79,6 por cento), sendo padrasto (54 32,3 por cento) e pai (50 30,0 por cento) os principais agressores. Evidenciou-se frequência elevada de habitualidade (106 63,5 por cento), laudo pericial negativo na maioria dos casos (144 86,2 por cento) e a mãe foi o principal agente notificante (92 55,0 por cento). Conclusões os dados mostram que a violência doméstica contra crianças e adolescentes evidenciada no IML permite para dar mais visibilidade ao fenômeno, contribuindo para a elaboração de políticas públicas de prevenção e de atendimento às vítimas e suas famílias, visando à diminuição dessa problemática / Introduction - The recognition of domestic violence against children and adolescents in Brazil was in the late 80\'s with the establishment of the ECA, which has obliged to report even suspected cases, a measure of protection to the rights of children and adolescents. Although its magnitude was unknown, is identified as a growing phenomenon around the world and their knowledge is under construction. Because of the serious consequences that entails for victims and their families, their study is warranted in order to give visibility to the issue, from the cases treated at the Forensic Institute in Fortaleza. Objectives - To analyze the characteristics of domestic violence against children and adolescents treated at the Institute of Forensic Medicine (IML) of Fortaleza, in order to contribute to the formulation of public policies to face this problem in the population studied, as appropriate strategies for prevention and control. Methods - Cross-sectional study with quantitative method. The study population consisted of 343 children and adolescents living in the metropolitan area of Fortaleza and served in the IML of Fortaleza in the period from July 1 to December 31, 2008. To obtain the data were used to guide police and the instrument\'s own research. Results - Among the victims of domestic violence against children and adolescents, there was a predominance of females (235 - 68.5 per cent) and aged 10 to 14 years. The victims lived, especially with parents (166 - 48.4 per cent), in Fortaleza (234 - 68.2 per cent) in families of per capita income of less than four hundred reais (276 - 80.4 per cent), the main aggressor was the father (109 - 31.8 per cent) and notifying, the mother (166 - 48.4 per cent). The main types of domestic violence identified were: physical violence (172 - 50.1 per cent) and sexual (167 - 48.7 per cent). Physical violence occurred harmonic distribution by sex of victim (male: 77 - 44.8 per cent, female: 95 - 55.2 per cent), predominant age group of 10 to 14 years for men (27 - 35.0 per cent) and 15 to 19 years for women (38 - 40.0 per cent), with a predominance of nuclear families (94 - 54.6 per cent), per capita income of less than four hundred reais (139 - 80.8 per cent), and father (58 - 33.7 per cent) and mother (55 - 31.9 per cent) the main aggressors. It was observed high frequency of habituation (137 - 79.7 per cent), expert report positive in all cases, most injuries were mild (168 - 97.7 per cent), body part most affected were members (72 41.8 per cent) and the main notifying was the mother (72 - 41.0 per cent). Sexual violence revealed the supremacy of female victims (137 - 82.0 per cent), predominant age group of 10 to 14 years (70 - 51.1 per cent), with a high percentage of nuclear families (71 - 42.5 per cent) and stepfather (60 - 35.9 per cent), per capita income of less than four hundred reais (133 - 79.6 per cent) and stepfather (54 - 32.3 per cent) and father (50 - 30.0 per cent) the main aggressors. It was observed high frequency of habituation (106 - 63.5 per cent), expert report negative in most cases (144 - 86.2 per cent) and the mother was the principal agent notifying (92 - 55.0 per cent). Conclusions - the data show that domestic violence against children and adolescents demonstrated in the IML allows for the visibility of the phenomenon, contributing to the development of public policies to prevent and care for victims and their families in order to reduce this problem
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Conhecendo violências sofridas por travestis que vivem no centro de São PauloFerreira, Denis Gonçalves 23 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Denis Goncalves Ferreira.pdf: 542229 bytes, checksum: 0ca7901fbe0048c83d490ebc3186f036 (MD5)
Previous issue date: 2016-02-23 / In this research, we analyzed the oral history of three transvestites who live in the downtown area of the City of São Paulo. Our objective was to know about the violence to which they are subjected throughout their lives and ways of resistance they have developed. We could see through the life stories that transvestites have historically been victims of various types of rights violations and other miscellaneous violence. We could see through the life stories, the transvestites have historically been victims of various types of rights violations and several other violence. In order to provide a detailed discussion of the situations reported in the interviews, we separate violence suffered in physical and psychological. The family context, the experience on the street, the relationship with the police and with clients appeared as environments or situations in which the physical and psychological violence more happened in the stories studied. The three interviewed are people who do not live with their families and not have graduated because of prejudice in the family and school environment; one was crack user and the others are still, although they make sporadic use; one lives in a boarding house, another is in the streets and the third lives with a group in an "invasion ; all have prostituted themselves, but two, because they have partners, left prostitution; two are beneficiaries of social programs and only one had no police detention experience. Overall transvestites developed resistance strategies in the face of sustained violence such as: avoidance, use of laughter, violent retaliation by being beaten and migration. We concluded the research with the suggestion that further research be conducted to deepen knowledge about the violence suffered by transvestites and their forms of resistance and confrontation, we also suggest that these studies can be database for implementation of public policies to prevent and combating violence / Na presente pesquisa analisou-se a história oral de três travestis que vivem na região central da cidade de São Paulo com o objetivo de conhecer as violências a que são submetidas ao longo de suas vidas e as formas de enfrentamento que elas desenvolveram. Ao analisar as histórias de vida que as travestis compartilharam, percebeu-se que elas são historicamente vítimas de vários tipos de violações de direitos e outras violências diversas. Visando proporcionar uma discussão detalhada das situações relatadas nas entrevistas, as violências sofridas foram separadas em físicas e psicológicas. O contexto familiar, a vivência na rua, a relação com a polícia e com os clientes apareceram como ambientes e ou situações nos quais as violências físicas e psicológicas ocorreram com maior frequência. As três entrevistadas são pessoas que não moram com suas famílias, não concluíram os estudos em decorrência de preconceitos no ambiente familiar e escolar; uma delas foi usuária de crack e as duas outras ainda são, embora façam uso esporádico; uma mora em pensão, outra está em situação de rua e a terceira vive com um grupo em uma ocupação ; todas já se prostituíram, porém duas, por possuírem companheiros, deixaram a prostituição; duas são beneficiárias de programas sociais e apenas uma não teve experiência de detenção policial. De modo geral as travestis conseguiram desenvolver estratégias de enfrentamento diante das violências sofridas, tais como: esquiva, uso do riso, revide violento ao serem agredidas e mudanças de cidade. Concluiu-se a pesquisa com a sugestão de que outras pesquisas sejam realizadas a fim de aprofundar o conhecimento sobre as violências sofridas por travestis e suas formas de resistência e enfrentamento. Sugere-se também que estas pesquisas possam ser base de dados para implementação de políticas públicas de prevenção e enfrentamento à violência
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Violência doméstica contra crianças e adolescentes na região metropolitana de Fortaleza / Domestic violence against children and adolescents in the metropolitan area of FortalezaHelena Maria Barbosa Carvalho 05 May 2010 (has links)
Introdução O reconhecimento da violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil se deu no fim da década de 80, com o estabelecimento do ECA, que tornou obrigatória a notificação, mesmo dos casos suspeitos, numa medida de proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes. Ainda que tenha sua magnitude desconhecida, é apontada como um fenômeno crescente em todo o mundo e seu conhecimento encontra-se em processo de construção. Em função das graves conseqüências que acarreta às vítimas e às suas famílias, seu estudo se justifica, no intuito de dar visibilidade ao tema, a partir dos casos atendidos no Instituto Médico Legal de Fortaleza. Objetivos - Analisar as características da violência doméstica contra crianças e adolescentes atendidos no Instituto Médico Legal (IML) de Fortaleza, visando contribuir para a formulação de políticas públicas de enfrentamento deste problema na população estudada, a partir de estratégias apropriadas de prevenção e controle. Métodos - Estudo descritivo, transversal, com método quantitativo. A população foi constituída por 343 crianças e adolescentes residentes na Região Metropolitana de Fortaleza e atendidos no IML de Fortaleza, no período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2008. Para obtenção dos dados foram utilizados a guia policial e o instrumento próprio da pesquisa. Resultados Dentre as vítimas de violência doméstica contra crianças e adolescentes, observou-se predominância do sexo feminino (235 68,5 por cento) e da faixa etária de 10 a 14 anos. As vítimas moravam, sobretudo, com os pais (166 48,4 por cento), no município de Fortaleza (234 68,2 por cento), em famílias de renda per capita inferior a quatrocentos reais (276 80,4 por cento), cujo principal agressor foi o pai (109 31,8 por cento) e notificante, a mãe (166 48,4 por cento). Os principais tipos de violência doméstica detectados foram: violência física (172 50,1 por cento) e sexual (167 48,7 por cento). Na violência física verificou-se distribuição harmônica quanto ao sexo da vítima (masculino: 77 44,8 por cento; feminino: 95 55,2 por cento), faixa etária predominante de 10 a 14 anos para os homens (27 35,0 por cento) e 15 a 19 anos para as mulheres (38 40,0 por cento), com predomínio de famílias nucleares (94 54,6 por cento), renda per capita inferior a quatrocentos reais (139 80,8 por cento), sendo o pai (58 33,7 por cento) e a mãe (55 31,9 por cento) os principais agressores. Evidenciou-se frequência elevada de habitualidade (137 79,7 por cento), laudo pericial positivo em todos os casos, a maioria das lesões foi leve (168 97,7 por cento), segmento corporal mais atingido foram membros (72 41,8 por cento) e o principal notificante foi a mãe (72 41,0 por cento). A violência sexual revelou supremacia de vítimas do sexo feminino (137 82,0 por cento), faixa etária predominante de 10 a 14 anos (70 51,1 por cento), com percentual elevado de famílias nucleares (71 42,5 por cento) e com padrasto (60 35,9 por cento), renda per capita inferior a quatrocentos reais (133 79,6 por cento), sendo padrasto (54 32,3 por cento) e pai (50 30,0 por cento) os principais agressores. Evidenciou-se frequência elevada de habitualidade (106 63,5 por cento), laudo pericial negativo na maioria dos casos (144 86,2 por cento) e a mãe foi o principal agente notificante (92 55,0 por cento). Conclusões os dados mostram que a violência doméstica contra crianças e adolescentes evidenciada no IML permite para dar mais visibilidade ao fenômeno, contribuindo para a elaboração de políticas públicas de prevenção e de atendimento às vítimas e suas famílias, visando à diminuição dessa problemática / Introduction - The recognition of domestic violence against children and adolescents in Brazil was in the late 80\'s with the establishment of the ECA, which has obliged to report even suspected cases, a measure of protection to the rights of children and adolescents. Although its magnitude was unknown, is identified as a growing phenomenon around the world and their knowledge is under construction. Because of the serious consequences that entails for victims and their families, their study is warranted in order to give visibility to the issue, from the cases treated at the Forensic Institute in Fortaleza. Objectives - To analyze the characteristics of domestic violence against children and adolescents treated at the Institute of Forensic Medicine (IML) of Fortaleza, in order to contribute to the formulation of public policies to face this problem in the population studied, as appropriate strategies for prevention and control. Methods - Cross-sectional study with quantitative method. The study population consisted of 343 children and adolescents living in the metropolitan area of Fortaleza and served in the IML of Fortaleza in the period from July 1 to December 31, 2008. To obtain the data were used to guide police and the instrument\'s own research. Results - Among the victims of domestic violence against children and adolescents, there was a predominance of females (235 - 68.5 per cent) and aged 10 to 14 years. The victims lived, especially with parents (166 - 48.4 per cent), in Fortaleza (234 - 68.2 per cent) in families of per capita income of less than four hundred reais (276 - 80.4 per cent), the main aggressor was the father (109 - 31.8 per cent) and notifying, the mother (166 - 48.4 per cent). The main types of domestic violence identified were: physical violence (172 - 50.1 per cent) and sexual (167 - 48.7 per cent). Physical violence occurred harmonic distribution by sex of victim (male: 77 - 44.8 per cent, female: 95 - 55.2 per cent), predominant age group of 10 to 14 years for men (27 - 35.0 per cent) and 15 to 19 years for women (38 - 40.0 per cent), with a predominance of nuclear families (94 - 54.6 per cent), per capita income of less than four hundred reais (139 - 80.8 per cent), and father (58 - 33.7 per cent) and mother (55 - 31.9 per cent) the main aggressors. It was observed high frequency of habituation (137 - 79.7 per cent), expert report positive in all cases, most injuries were mild (168 - 97.7 per cent), body part most affected were members (72 41.8 per cent) and the main notifying was the mother (72 - 41.0 per cent). Sexual violence revealed the supremacy of female victims (137 - 82.0 per cent), predominant age group of 10 to 14 years (70 - 51.1 per cent), with a high percentage of nuclear families (71 - 42.5 per cent) and stepfather (60 - 35.9 per cent), per capita income of less than four hundred reais (133 - 79.6 per cent) and stepfather (54 - 32.3 per cent) and father (50 - 30.0 per cent) the main aggressors. It was observed high frequency of habituation (106 - 63.5 per cent), expert report negative in most cases (144 - 86.2 per cent) and the mother was the principal agent notifying (92 - 55.0 per cent). Conclusions - the data show that domestic violence against children and adolescents demonstrated in the IML allows for the visibility of the phenomenon, contributing to the development of public policies to prevent and care for victims and their families in order to reduce this problem
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O ensino do judô como possibilidade de minimização da violência física entre alunos / The teaching of judo as a means to minimize physical violence among studentsCordeiro Junior, Orozimbo 29 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / This dissertation links to the research line “Theoretical-methodological conceptions and teaching practices” of the Professional Master Program in Teaching in Basic Education of the Center of Teaching and Research Applied to Education (CEPAE) of the Federal University of Goiás (UFG). By means of the pedagogical practice by the teaching of judo, can one develop practices to diagnose, prevent and reduce violence among students? This question instigated us to make the research, having the teaching of judo as mediator object and element between conflicted relations among students. The general goal of the research was to realize an investigation into the pedagogical possibilities which the teaching of judo has to diagnose, prevent and reduce the physical violence among students. In specific goals we tried to: (a) investigate physical violence situations in the school context, in order to understand how this dynamics settles in interpersonal relationships among students, and check the perception and reaction of the teachers and staff in regard to the assaults practiced by students; (b) use judo teaching in class, adapting the constitutive elements of martial arts from an educational and preventive point of view, in order to hinder aggression among peers; (c) evaluate the use of pedagogical practice of the teaching of judo to adjust interpersonal relationships among students; (d) develop teaching material that may benefit other teachers to understand the meaning and the significance that judo practice may reach in the educational process. The main hypothesis is that, by means of judo practice, it may be possible to develop preventive action, reducing physical violence among school children. The theoretical-methodological framework used in this research was based upon the method of the Historical-Dialectical Materialism, which stands by a view of the world, as well as of the human being, that overrules the naturalization of physical violence. It understands this phenomenum as a manifestation of conflict among varying economic interests within class structure, and in interpersonal relationships. This paper follows a qualitative-quantitative logics, according to Santos Filho and Gamboa (2001). It uses critical-action research, based upon the studies of Tripp (2005), in a socio-historical perspective, on the grounds of the work of Marx ang Engels (1998), Vygotsky (1998), Saviani (2008, 20120), and Collective Authorship (2009). The research was carried out in CEPAE, in two seventh-grade groups. Judo classes video recordings and pictures, as well as a questionnaire to identify physical violence among students, and interviews with teachers and staff, recorded in audio, were employed as tools to investigate the presented reality. It was possible to measure through the graphics, the data about the physical violence by understanding of the students, teachers and school staff, aiming to link this data to publications about the theme. We develop a teaching material as synthesis of our work. At the end of work we consider the use of judo as purposeful discipline to develop reducers and preventive teaching works against the physical violence among students. / Esta dissertação vincula-se à linha de pesquisa Concepções Teórico-Metodológicas e Práticas Docentes do Programa de Mestrado Profissional em Ensino na Educação Básica do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicado à Educação da Universidade Federal de Goiás. Por meio da prática pedagógica com ensino do judô podemos desenvolver práticas de diagnóstico, prevenção e minimização da violência entre os alunos? Essa pergunta nos instigou para a realização da pesquisa, tendo como objeto e elemento mediador, o ensino do judô nas relações conflituosas entre os alunos. O objetivo geral da pesquisa foi o de realizar um trabalho investigativo sobre as possibilidades pedagógicas que o ensino do judô possui em ações de diagnóstico, prevenção e minimização da violência física praticada entre alunos. Nos objetivos específicos nos propomos a: diagnosticar as situações de violência física no contexto escolar para compreender como se realiza essa dinâmica nas relações interpessoais entre os alunos, verificar a percepção e atuação do corpo docente e funcionários em relação à esse fenômeno; ministrar aulas com o ensino do judô, adequando seus elementos constitutivos em uma perspectiva educacional e preventiva à violência física entre colegas; avaliar a utilização da prática pedagógica com o ensino do judô na melhoria das relações interpessoais entre os alunos; elaborar um material didático que auxilie outros professores a apreenderem o judô enquanto um conteúdo na práxis educativa. A hipótese inicial é que, por meio do judô, seja possível desenvolver ações preventivas e minimizadoras da violência física. Os pressupostos teóricos- metodológicos adotados na pesquisa se fundamentam no Materialismo Histórico- Dialético, que defende uma concepção de mundo e de homem que nega a naturalização da violência física, entendendo que esse fenômeno se manifesta na medida em que há conflito entre os diferentes interesses econômicos de classes sociais e nas relações interpessoais. Essa dissertação segue uma lógica quali-quantitativa, conforme Santos Filho e Gamboa (2001), e utiliza a pesquisa-ação-crítica apoiada nos estudos de Tripp (2005), em uma perspectiva sócio-histórica, com base nas obras de Marx e Engels (1998), Vygotsky (1998), Saviani (2008, 2012) e Coletivo de Autores (2009). A pesquisa foi realizada no CEPAE, em duas turmas do 7º ano do ensino fundamental. Utilizaram-se, como instrumentos para a apreensão dessa realidade, o registro em vídeos e fotografias das aulas de judô realizadas com o grupo, o questionário identificador das violências físicas para os alunos, entrevistas em áudio com professores e funcionários. Foi possível mensurar através de gráficos os dados com relação à violência física na percepção de alunos, professores e técnicos-administrativos, procurando relacionar esses dados com a literatura sobre o tema. Elaboramos uma apostila como síntese do nosso trabalho. Ao final do trabalho avaliamos como propositivo o uso do judô como um conteúdo viável na elaboração de processos preventivos e minimizadores da violência física entre os alunos.
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ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E INTRAFAMILIAR FÍSICA E PSICOLÓGICA CONTRA GESTANTES: percepções e repercussões na vida de mulheres atendidas na Unidade Mista do Itaqui Bacanga em São Luís MA / ANALYSIS OF DOMESTIC VIOLENCE AND PHYSICAL AND PSYCHOLOGICAL INTRAFAMILY AGAINST PREGNANT: perceptions and affecting in the lives of women seen in the Bacanga Itaqui Mixed Unit in São Luís - MACastilho, Glaucejane Galhardo da Cruz de 15 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-15 / This work analyzes the domestic and intrafamilial violence, physical and psychological violence, against pregnant women in the Itaqui Bacanga's Health Unit, linked to the Municipal Health Department of São Luis - MA, from January 2011 to January 2012, identifying their perceptions, the impact and building coping strategies constructed by these women. Initially, it talks about the concept this the violence, building on the category of gender violence, considering the socio-historical interpretations of gender relations, especially of the women and patriarchy. We understand domestic and intrafamilial violence against women as human rights violations, and a public health problem, which requires implementation of public policies in several areas, with a focus on gender transversality. Our study is qualitative, whose technique for data collection is based on recording semi-structured interviews conducted with ten women. The results allowed to grasp the conceptions of the pregnant women on the physical and psychological violence, domestic and intrafmiliar violence during pregnancy and what impact this violence has on their daily lives. Through the analysis of statements, it was found that pregnant women understand violence as a common problem in society and violence against women, a phenomenon that mainly occurs within the home, independent of sociodemographic characteristics of the subjects, being the aggressor intimate partner more frequent. The pregnant women consider violence as a serious physical assault, but did not detect the occurrence of psychological violence as a sufficient reason to condemn the aggressor, which reinforces that we must move the discussion on this issue. The women related to motherhood as a process natural / biological given to the woman, who the responsability is her for creation / procreation of children, point which helps to strengthen the stereotypical gender roles. The survey results revealed the difficulties that the pregnant women have to break with the domestic and intrafamilial violence and denounce it, while acknowledging the existence of areas of protection such as the Special Police for Women and the Law Maria da Penha. About coping strategies, the women have created self-defense mechanisms in order to protect themselves from violence, tolerance and coping are the features present. The research revealed that it is necessary to advance the development and implementation of public policies for women, including pregnant women, with a view to addressing violence against women and strengthening of human rights of the female segment. / Neste trabalho, analisa-se a violência doméstica e intrafamiliar, física e psicológica contra gestantes atendidas na Unidade Mista do Itaqui Bacanga, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Luís - MA, no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, identificando suas percepções, as repercussões e a construção de estratégias de enfrentamento construídas por essas mulheres. Inicialmente, discorre-se sobre a definição dessa violência, a partir da categoria violência de gênero, considerando as interpretações sócio-históricas das relações de gênero, especialmente, a das mulheres e no patriarcado. Compreende-se a violência doméstica e intrafamiliar contra a mulher como violação dos direitos humanos, sendo um problema de saúde pública, cujo enfrentamento exige implementação de políticas públicas em diversas áreas, cujo foco é a transversalidade de gênero. No trabalho de campo, utiliza-se o estudo de caráter qualitativo, sendo que a técnica para coleta de dados baseia-se na gravação de entrevista semiestruturada realizada com dez gestantes. A análise dos resultados permitiu apreender as concepções das gestantes sobre a violência física e psicológica doméstica e intrafmiliar na gestação e quais repercussões tais violências têm em seu cotidiano. Por meio da análise dos depoimentos, verificou-se que as gestantes compreendem a violência como um problema comum na sociedade e a violência contra a mulher um fenômeno que acontece majoriatariamente no espaço do lar, independente das características sociodemograficas dos sujeitos, sendo o parceiro íntimo o agressor mais frequente. As gestantes consideraram a violência física como uma grave agressão, contudo não apontaram a ocorrência de violência psicológica como um motivo suficiente para denunciar o agressor, o que reforça que é preciso avançar sobre a discussão dessa questão. As gestantes relacionaram a maternidade como processo natural/biológico conferido à mulher, a qual é responsável pela criação/procriação dos filhos, ponto que contribui para fortalecer os papeis esteriotipados de gênero. Os resultados da pesquisa revelaram as dificuldades de as gestantes romperem com a violência doméstica e intrafamiliar e denunciá-la, apesar de reconhecerem a existência de espaços de proteção, como a Delegacia Especial da Mulher e a Lei Maria da Penha. Sobre as estratégias de enfrentamento, as gestantes criaram mecanismos de autodefesa no sentido de se protegerem da violência, sendo a tolerância e o afrontamento as características presentes. A pesquisa evidenciou que é preciso avançar na formulação e implementação de políticas públicas para as mulheres, incluído gestantes, com vistas ao enfrentamento da violência contra a mulher e fortalecimento dos direitos humanos do segmento feminino.
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