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Violência doméstica e consumo de álcool entre mulheres: um estudo transversal por amostragem na cidade de Juiz de Fora-MG

Bhona, Fernanda Monteiro de Castro January 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-15T13:32:21Z No. of bitstreams: 1 fernandamonteirodecastrobhona.pdf: 1801945 bytes, checksum: 47a1b3d627637267625709899178660e (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-26T20:19:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fernandamonteirodecastrobhona.pdf: 1801945 bytes, checksum: 47a1b3d627637267625709899178660e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:19:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandamonteirodecastrobhona.pdf: 1801945 bytes, checksum: 47a1b3d627637267625709899178660e (MD5) Previous issue date: 2011 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Apesar da evidente associação entre o consumo de álcool e episódios de violência doméstica, ambos os fenômenos são complexos e carecem de investigação acerca da forma como estão associados. A presente pesquisa, de caráter observacional, transversal, por meio de um levantamento domiciliar por amostragem probabilística entre mulheres adultas, investigou a associação entre episódios de violência doméstica (entre o casal e também direcionada aos filhos) e os padrões de consumo de álcool entre mulheres num bairro de baixa renda da cidade de Juiz de Fora. Foram entrevistadas 480 mulheres com idade entre 18 e 60 anos, as quais responderam um questionário sócio-demográfico, um instrumento de rastreio para o consumo de álcool, AUDIT, e duas escalas de violência doméstica CTS2 e CTSPC. Os dados colhidos foram analisados através do software estatístico SPSS. Para verificar a associação entre as variáveis foram utilizados testes de Qui-quadrado de Pearson. Os resultados apontaram prevalência de consumo de álcool de risco entre mulheres de 7.8%. A prevalência de violência psicológica praticada pelas mulheres contra os filhos foi de 90%, e contra o parceiro atingiu 70%. Já a violência física direcionada aos filhos atingiu 77%, sendo de 24% a prevalência desse tipo de agressão contra o parceiro. Associações estatisticamente significativas entre o consumo de álcool da mulher e violência foram observadas em comportamentos de violência física severos: maus tratos direcionados aos filhos, e vitimização física da mulher pelo parceiro. / Despite the clear association between alcohol consumption and domestic violence episodes, both phenomena are complex and require research on how they are associated.This observational transversal research, using a probabilistic sample household survey among adult women, investigated the association between episodes of domestic violence (between the couple and also directed to children) and patterns of alcohol consumption among women in low-income neighborhood of Juiz de Fora city. A sample of 480 women aged between 18 and 60 years were interviewed, which answered a sociodemographic questionnaire, a screening instrument for alcohol consumption, AUDIT, and two scales of domestic violence CTS2 CTSPC. The collected data were analyzed using the SPSS statistical software. To investigate the association between variables were used Pearson’s chi-square test. Results showed the prevalence of risky alcohol consumption among women of 7.8%. The prevalence of psychological violence perpetrated by women against children was 90%, and against his partner reached 70%. And physical violence directed at children has reached 77%, being 24% the prevalence of this type of aggression against the partner. Statistically significant associations between alcohol consumption of women and violence were observed in severe physical violence behaviors: abuse directed at children and women physical victimization by their partners.
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De agressor a dependente : a produção de sentidos sobre violência de gênero em Centros de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas

Leonardo Leandro, Edélvio 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3730_1.pdf: 1172984 bytes, checksum: 86c06af168f4aa7e87aa30ce60d43234 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / O objetivo desse estudo foi investigar como profissionais e usuários que atuam em CAPSad (Centros de Atenção Psicossocial voltados ao tratamento de pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas) produzem sentidos sobre violência de gênero, considerando que estes são serviços para onde são frequentemente encaminhados homens autores de violência, embora esses centros não integrem formalmente a Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher. Como suporte teórico, partimos da performatividade da linguagem, isto é, a capacidade que esta tem de provocar e criar realidades e do estudo das Práticas Discursivas como instrumento de análise dos processos de produção de sentidos no cotidiano.O desenho da pesquisa, de natureza qualitativa, envolveu entrevistas com cinco profissionais e cinco usuários, localizados em dois CAPSad sediados na Região Metropolitana do Recife. Os usuários selecionados eram homens que traziam algum relato de violência contra mulher associado à demanda de dependência química. A análise produzida foi organizada em três eixos: 1) explicações do porquê se bate em mulheres, 2) definição de violência de gênero e 3) interlocutores. De um modo geral, as análises apontaram que a prática de atos violentos por parte desses homens está relacionada a questões culturais (modelo de socialização masculina), à tentativa de esses homens se defenderem das agressões físicas voltadas contra eles por suas companheiras, por distúrbios internos e mentais do usuário o que lhe provocariam certo descontrole, pela dependência da droga, pois esta atuaria como potencializadora dos atos violentos. A análise dos jogos de posicionamentos apontou que os homens ao serem lidos rigidamente a partir da matriz médico-psiquiatrizante são alocados como o doente, o alcoolizado . Sendo assim, eles, sobretudo aqueles encaminhados pela Justiça por agressão a suas companheira e denominados de agressores, sob uma forma não-dita, são perpetuados na condição de vítimas , porque desresponsabilizados, ante sua dependência química. Uma vez que os sentidos produzidos sobre a violência de gênero nesses espaços o são em torno do eixo dependente-vitimário, perpetuam-se as categorias de pensamento opositivas e as práticas institucionais cotidianas que dão suporte à manutenção da ordem sexista de gênero. Desta forma, esses homens entram no circuito Justiça-Saúde como agressores e acabam rapidamente sendo incorporados como dependentes . É necessária uma leitura crítica das demandas que são geradas por agressão a mulheres ou outras formas de agressão relacionadas a modos de ser legitimados nas relações de gênero, a fim de mapear junto à rede de serviços voltada para esse público os nós que provocam qualquer deformação na demanda inicial e podem gerar distorções
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Percepções de educadores sobre seu papel frente à violência doméstica contra a criança

Cavalcanti Trindade Figueiredo, Mônica 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3427_1.pdf: 1854642 bytes, checksum: de14fba1f0cd78b872520eb83b4aea9e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A violência doméstica contra a criança é considerada grave problema de saúde pública no qual a identificação e notificação aos órgãos competentes contribuem para o enfrentamento. A escola representa espaço privilegiado no reconhecimento de maus tratos, destacando a fase da Educação Infantil, por atender crianças em idade de franca vulnerabilidade às agressões. Nesse sentido, a literatura descreve a insuficiente participação do setor educacional no manejo do problema. O presente estudo qualitativo que transcorreu no período de março a setembro de 2010, realizado em escola pública municipal na cidade de Campina Grande, Estado da Paraíba, buscou avaliar a percepção de educadores sobre seu papel diante da violência doméstica contra a criança, abordando conhecimentos e atitudes do profissional frente aos casos suspeitos ou confirmados em seu contexto de trabalho. Foram realizadas treze entrevistas semi-estruturadas com profissionais que atuam junto à Educação Infantil, selecionados por inclusão progressiva, sendo a amostra interrompida por critério de saturação teórica. Após realização de tratamento dos resultados pelo método de análise de conteúdo na modalidade temática proposta por Bardin, emergiram os temas que possibilitaram as discussões fundamentadas na revisão da literatura que alicerçou o estudo. Os relatos demonstraram a visão humanística que percebe em estigmas do comportamento infantil o sofrimento vivenciado nos lares, além da inquietação acerca da repercussão negativa da violência verbal na cognição e socialização do vitimizado. Os educadores reconhecem a violência como descumprimento de direitos e consideram a notificação apenas quando não solucionam o conflito com a família, no entanto isso contribui para a subnotificação, o que constitui violação de direitos. Os discursos refletiram a ausência de referência e contra-referência entre serviços responsáveis pela assistência à criança na abordagem da vitimização infantil. A insegurança observada na conduta destes educadores suscita à articulação do setor educacional em ações intersetoriais com a rede de proteção social no sentido de promover a saúde e garantir a cidadania do escolar
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Retratos da violência contra a criança : as produções discursivas de cuidadoras que frequentam uma instituição de atendimento

Paulo Viana Figueiredo, Pedro 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo809_1.pdf: 1412808 bytes, checksum: 30c37f7ce45e2e590ae332c7226b1155 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Trata-se de um trabalho que tem como foco de interesse os discursos que cuidadoras de crianças que sofreram violência produzem sobre a violência doméstica. A pesquisa foi realizada numa organização não-governamental (ONG) da cidade do Recife que atende crianças e adolescentes vítimas de violência. A partir das intervenções profissionais na instituição de reuniões de orientação, oficinas, capacitações, cursos, palestras etc. as cuidadoras têm contato com conceitos acerca da violência que não tinham anteriormente. Tais conceitos, porém, podem não ser bem aceitos, havendo resistências em serem adotados já que não fazem parte de suas vivências ou até mesmo contradizem práticas e conceitos antigos. É relevante, portanto, explorar os discursos sobre a violência doméstica que as cuidadoras produzem para compreender que atos/eventos passam a ser entendidos como violência em suas trajetórias de vida e na relação com seus/suas filhos/as a partir da intervenção institucional. Este é um trabalho de natureza qualitativa que teve como participantes cinco cuidadoras (mulheres) que frequentam o atendimento desta ONG. Duas entrevistas com grupos focais foram utilizadas como instrumento de geração de material discursivo, sendo gravadas para posterior transcrição, e tiveram duração média de 2h15min cada. O material foi analisado a partir da psicologia social de natureza discursiva desenvolvida por autores como Jonathan Potter, Margareth Wetherell, Derek Edwards e Michael Billig, que enfatizam o caráter retórico do discurso (como as pessoas argumentam sobre eventos e fenômenos), sua função (ação e consequências do discurso) e variabilidade. Os relatos dessas mulheres focalizam, em sua maioria, suas experiências pessoais. Nesses relatos cada participante deu ênfase a características ou eventos distintos que envolveram a violência contra seus/suas filhos/as. Foram também produzidos discursos que descrevem experiências anteriores de violência sofridas geralmente na infância por essas mulheres. Essas experiências, e outras experiências do cotidiano familiar dessas mulheres, influenciaram, segundo elas, no reconhecimento, ou na ignorância, da violência que seus/suas filhos/as estariam sofrendo, pois forneceram repertórios que determinavam os atos que poderiam ser classificados ou não como atos violentos. Relatam a importância das intervenções na instituição para que compreendessem a violência doméstica e pudessem reconhecê-la, bem como significar eventos passados a partir de novos referenciais fornecidos pela instituição. Também discutem como, em um primeiro momento, o apoio (ou a falta de apoio) da família e/ou de grupos religiosos tornou-se essencial no momento de decidir sobre como proceder para impedir a continuação daquilo que passaram a reconhecer como violência contra seus/suas filhos/as. Através de seus relatos, podemos compreender exemplos de conceitos e práticas que foram apropriadas pelas participantes a partir de repertórios sobre o fenômeno da violência doméstica fornecidos pela instituição. Estes repertórios permitiram que elas passassem a nomear e significar eventos recentes e antigos que antes não eram reconhecidos como sendo violentos
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“Não trabalhamos pelo salário, e sim pela causa” : relatos de mulheres profissionais do Centro de Referência e Atendimento à Mulher Márcia Dangremond

CORDEIRO, Gabriela Regina Silva 30 August 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-24T20:26:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gabriela Regina Silva Cordeiro.pdf: 1642387 bytes, checksum: 184d049b9a72d91831bba7a79b39fdea (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-24T23:21:22Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gabriela Regina Silva Cordeiro.pdf: 1642387 bytes, checksum: 184d049b9a72d91831bba7a79b39fdea (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-24T23:21:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gabriela Regina Silva Cordeiro.pdf: 1642387 bytes, checksum: 184d049b9a72d91831bba7a79b39fdea (MD5) Previous issue date: 2016-08-30 / CAPES / Este trabalho busca analisar como as profissionais que atuam no Centro de Referência e Atendimento à Mulher Márcia Dangremond compreendem o exercício de suas atividades em seu campo profissional; como integram a equipe interdisciplinar e os significados que compartilham sobre a violência contra as mulheres. O CRAM é um serviço integrante da rede de enfrentamentoe atendimento às mulheres vítimas de violência no município de Olinda, Pernambuco. As interlocutoras atuam em cargos ocupados exclusivamente por mulheres atendendo outras mulheres, estas últimas vítimas de violência doméstica. Foi a partir da observação participante desenvolvida de maio a novembro de 2015, que me inseri no cotidiano desse serviço. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com treze profissionais com as quais mantive constante interlocução ao longo da pesquisa. A partir das observações do cotidiano das profissionais pude constatar que são muitos os conflitos presentes, onde as tensões provenientes das demandas do enfrentamento à violência contra as mulheres parecem gerar um maior esforço de se trabalhar, mesmo em condições precárias, em nome de uma causa e militância. Também foi observado que a partir de algumas dificuldades na relação entre o CRAM, às redes de atendimento e as ações do Estado; as profissionais denunciam essas “faltas” no Centro e na Rede como forma de resistência ao que é posto e na persistência da busca por mudanças. / This work analyses how workers of the Márcia Dangremond Women’s Care and Reference Centre (CRAM) understand the performance of their activities in their professional field; how they integrate the multidisciplinary team and the shared meanings of violence against women. CRAM service is part of the city’s women victim of violence careand addressing network of Olinda, Pernambuco. The subjects act in positions exclusively occupied by women aiding other women, those who were victims of domestic violence. The participative observation carried out between May and November of 2015 allowed me to enter the daily life of this service. Thirteen semi-structured interviews were conducted with the professionals I have been more closely following throughout the research. I have concluded from the daily observation of those professionals that there are many present conflicts, where the tensions emerged from the demands of violence against women’s addressing seems to generate a higher work effort, even in precarious conditions, in the name of a cause and militancy. It was also observed that, facing thehardships in the relation between CRAM, the care networks and the State actions, the professionals denounce those “shortages” ate the Centre and the Network as a form of resistance to what is given and of a persistent pursue of change.
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Percepção de pais e professores sobre práticas de educação e da criança sobre o certo e o errado: intervindo com ela para promover o respeito à diversidade / Perception of parents and teachers regarding childrearing practices and of children regarding what is right and wrong: intervention with children in order to promote respect of diversity.

Delfino, Vanessa 18 December 2006 (has links)
Se a família é o primeiro ambiente socializador da criança, preparando-a para a inclusão em um contexto social mais amplo, a escola pode ser considerada o segundo, salientando-se que pais e professores são figuras essenciais no desenvolvimento do indivíduo, cabendo a eles a função de transmitir valores e normas de conduta assim como compor o ambiente, estabelecendo formas e limites para as gerações mais novas; a infância é, pois, quando a criança incorpora estes valores e, então, o momento propício para verificar a assimilação que ela faz dos fatores relacionadas à tolerância, direitos e deveres. Neste sentido, inicialmente foi investigada a percepção de professores e pais de alunos de Escolas Públicas e Privadas sobre formas de educar a criança e o que seria a violência doméstica contra ela (Estudo I). Na continuidade, analisou como crianças de 2ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, que freqüentavam Escola Pública, percebiam as ações dos adultos em relação a elas, o que consideravam certo e errado no contato entre os colegas, o que deveria ser feito para garantir o respeito aos direitos de cada um (Estudo II); e por último foi executado um conjunto de discussões em grupo voltado às questões da Tolerância e Direitos com crianças de 4ª série (Estudo III). Para cumprir estes objetivos, no Estudo I três Escolas Públicas e três Particulares foram contatadas, participaram quatro professores (um por série) e oito pais (dois por série) por Escola de primeira à quarta série do Ensino Fundamental, somando um total de setenta e dois entrevistados; na coleta de dados foram usados uma entrevista estruturada com os pais e jogo de sentenças incompletas com os professores. No Estudo II foram entrevistados 160 alunos de 2a (40), 3a (40) e 4a (80) séries do Ensino Fundamental de uma Escola Pública; dois instrumentos foram elaborados, o primeiro composto por um conjunto de desenhos, seguidos de questões, o segundo na forma de uma entrevista estruturada. No Estudo III, o material usado na intervenção foi em forma de jogo que consistia em lançar uma certa situação com duas possíveis alternativas (uma direcionada para a incompreensão e desobediência e a outra voltada para a tolerância e a recusa à agressão) a serem escolhidas pelos seus participantes (duas salas de 4ª série). Os dados obtidos foram analisados pelos sistemas quantitativo e quantitativo interpretativo. Os resultados, de um modo geral, mostraram que para os pais de alunos de ambas as escolas um sistema ideal de educação quanto à punição está no ponto central, a grande maioria nega que o excesso e a ausência sejam bons para a educação, mas sinalizam que, num grau médio, punir é uma ação aceita como forma de educar a criança. Os professores de escolas particulares e públicas disseram que já detectaram algum tipo de violência doméstica contra seus alunos. Os dados das crianças demonstraram que elas responsabilizam os adultos por sua formação e o que mais as incomoda no contato com os pares são as brigas. Discute-se assim a questão da visibilidade maior da violência doméstica contra a criança nas escolas, sendo os professores grandes aliados na sua detecção e também a necessidade da realização de outras intervenções com as crianças com o objetivo de trabalhar estratégias menos violentas diante de situações que exigem auto-controle em seu relacionamento com os colegas. / If the family is the first socializing environment for children, preparing them for inclusion in a more expanded social context, school can be considered to be the second, with emphasis on the fact that parents and teachers are essential figures in the development of an individuals. It is their function to transmit values and behavioral norms and to compose the environment, establishing forms and limits for the younger generations. It is during childhood that children incorporate these values, this being the proper time to verify how children assimilate the factors related to tolerance, rights and duties. On this basis, we first investigated the perception of teachers and parents of pupils enrolled in Public and Private Schools regarding the way to educate children and domestic violence against them (Study I). Next, we analyzed how 2nd to 4th grade Elementary School pupils enrolled in Public School perceived the actions of adults towards themselves and what they considered to be right or wrong regarding contact among schoolmates and what should be done to guarantee respect of the rights of each person (Study II); finally, a set of group discussions was held regarding the questions of Tolerance and Rights with 4th grade pupils (Study III). To fulfill these objectives, three Public Schools and three Private Schools were contacted in Study I, with the participation of four teachers (one per grade) and eight parents (two per grade) per School from first to fourth grade of Elementary School, with a total of 72 persons interviewed. For data collection, a structured interview was applied to the parents and a set of incomplete sentences was used with the teachers. In Study II, 160 pupils of 2nd (40), 3rd (40) and 4th (80) grades of Elementary School were interviewed. Two instruments were elaborated, the first consisting of a set of drawings followed by questions, and the second in the form of a structured interview. In Study III, the material used for intervention was a game consisting of the presentation of a certain situation with two possible alternatives (one directed at incomprehension and disobedience and the other directed at tolerance and refusal of aggression) to be selected by the participants (two 4th grade classrooms). The data obtained were analyzed by the quantitative and quantitative interpretative systems. In general, the results showed that the parents of children from both schools considered punishment to be a central point in an ideal educational system. Most denied that the excess or the absence of punishment is good for education, but pointed out that a medium type of punishment is an action accepted as a form of child education. The teachers of both the public and private schools stated that they had already detected some type of domestic violence against their pupils. The data regarding the children demonstrated that they hold the adults responsible for their education and that what most bothers them in the contact with their peers is fighting. Thus, the question of greater visibility of domestic violence against children in the schools is discussed, with the teachers being important allies in its detection, together with the need for other interventions with the children in order to devise less violent strategies in situations that require self-control in their relationships with their schoolmates.
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A violência doméstica contra mulher e o atendimento jurídico na cidade de Maputo - Mocambique / Domestic violence against women and legal services in Maputo - Mozambique

Etelvina Alexandre Caetano Meque 19 May 2016 (has links)
Introdução: A violência doméstica contra as mulheres apresenta-se, na atualidade, como relevante questão social e problema de saúde pública que afeta a maioria dos países. Portanto, não está mais restrita a países considerados do terceiro mundo e tende a ampliarse e a se generalizar. Em Moçambique pouco se investigou sobre a importância e papel das Delegacias de Mulheres no processo de implementação da Lei 29/2009 sobre Violência Doméstica contra a Mulher. Objetivo: Conhecer como profissionais de Delegacias de Mulheres acolhem e encaminham aos Tribunais os casos de violência doméstica; como interpretam o texto da lei, seu alcance, limitação e desafios na defesa dos direitos das mulheres vivendo em situação de violência na cidade de Maputo. Metodologia: Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas com 21 profissionais, operadores de Delegacias da cidade de Maputo Moçambique, que autorizaram a entrevista, segundo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados e Discussão: Os entrevistados apresentaram, em seus relatos, grande identificação com o tipo de trabalho exercido, considerando as Delegacias como espaços significativos para o reconhecimento da cidadania das mulheres, assim como um campo de atuação políticojurídica em defesa dos direitos das mesmas via atuação na implementação da Lei 29/2009. Reconhecem a relevância da Lei, tendo em vista a significativa expressão da violência como prática naturalizada, na sociedade moçambicana, pela cristalização de valores tradicionais do poder masculino sobre as mulheres, secundados por diferentes práticas culturais. Tais entrevistados Identificam alcances, mas igualmente limites no processo de implementação da mesma, destacando a importância de sua maior divulgação em todas as regiões do país, quer urbanas, sobretudo nas periferias, assim como zonas rurais. Destacam, igualmente, a necessidade de maior capacitação dos próprios agentes do setor jurídico, considerando a multiplicidade de aspectos envolvidos na prática cotidiana dos serviços, notadamente nas delegacias, em relação à aplicação e ampliação do alcance da Lei. Considerações Finais: As tradicionais práticas culturais vigentes na sociedade moçambicana apresentaram-se como aspecto limitante para a implementação da Lei, assim como a remissão das penas, prevista na Lei, que, impossibilita a punição do agressor, em termos de detenção, uma vez que substitui a mesma por prestação de serviços à comunidade, pagamento de cestabásica e/ou multas, tendo em vista, sobretudo, sua estreita relação com o artigo 37 sobre a salvaguarda da família. Diante disso, foram sugeridas, para maior alcance e efetividade na aplicação da Lei, modalidades como o trabalho reflexivo com grupos de homens, com o objetivo de desconstrução dos tradicionais valores sobre masculinidade vigentes nas relações entre homens e mulheres nessa sociedade, que mantém tanto a desigualdade quanto a iniquidade de gênero, pela permanência de tradicionais valores culturais, a exemplo do lobolo e da poligamia / Introduction: Domestic violence against women is presented, today, as a relevant social issue and a public health problem that affects most countries. Therefore, it is no longer restricted to countries considered third world and tends to extend up and to generalize. In Mozambique little investigated on the importance and role of Police Stations for Women in Law 29/2009 implementation process on Domestic Violence against Women. Objective: To learn as Women Police Stations professionals welcome and refer to the courts cases of domestic violence; they interpret the text of the law, their scope, limitations and challenges in defending the rights of women living in situations of violence in the city of Maputo. Methodology: This is qualitative research, in which interviews were conducted with 21 professionals, operators delegacies of Maputo - Mozambique, which authorized the interview, according Term of Consent. Results and Discussion: respondents had in their accounts, great identification with the kind of exercised work, considering the police stations as significant spaces recognition of citizenship of women, as well as a political-legal field of action in defense of the rights of same via actions in the implementation of Law 29/2009. Recognize the relevance of Law, with a view to significant expression of violence as a naturalized practice in Mozambican society, the crystallization of traditional values of male power over women, seconded by different cultural practices. These respondents identified scope, but also limits the implementation of the same process, highlighting the importance of its dissemination in all regions of the country or urban areas, especially in the suburbs, and rural areas. Emphasize also the need for greater training of the agents of the legal sector, considering the multiplicity of aspects involved in the daily practice of services, particularly in police stations, in relation to the implementation and expansion of the scope of Law. Conclusions: Traditional cultural practices existing in Mozambican society is presented as a limiting aspect to the implementation of the Law, and the remission of penalties provided for in the law that prevents the punishment of the offender in terms of detention, as it replaces the same for service the community, payment basket of food staples and / or fines, with a view, above all, its close relationship with Article 37 on the \"protection of the family.\" Thus, were suggested for greater reach and effectiveness in the application of the law, modalities such as reflective work with groups of men, in order to deconstruct the traditional values of prevailing masculinity in relationships between men and women in this society that keeps both inequality as gender inequity, the permanence of traditional cultural values, such as lobolo and polygamy
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A violência doméstica contra mulher e o atendimento jurídico na cidade de Maputo - Mocambique / Domestic violence against women and legal services in Maputo - Mozambique

Meque, Etelvina Alexandre Caetano 19 May 2016 (has links)
Introdução: A violência doméstica contra as mulheres apresenta-se, na atualidade, como relevante questão social e problema de saúde pública que afeta a maioria dos países. Portanto, não está mais restrita a países considerados do terceiro mundo e tende a ampliarse e a se generalizar. Em Moçambique pouco se investigou sobre a importância e papel das Delegacias de Mulheres no processo de implementação da Lei 29/2009 sobre Violência Doméstica contra a Mulher. Objetivo: Conhecer como profissionais de Delegacias de Mulheres acolhem e encaminham aos Tribunais os casos de violência doméstica; como interpretam o texto da lei, seu alcance, limitação e desafios na defesa dos direitos das mulheres vivendo em situação de violência na cidade de Maputo. Metodologia: Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas com 21 profissionais, operadores de Delegacias da cidade de Maputo Moçambique, que autorizaram a entrevista, segundo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados e Discussão: Os entrevistados apresentaram, em seus relatos, grande identificação com o tipo de trabalho exercido, considerando as Delegacias como espaços significativos para o reconhecimento da cidadania das mulheres, assim como um campo de atuação políticojurídica em defesa dos direitos das mesmas via atuação na implementação da Lei 29/2009. Reconhecem a relevância da Lei, tendo em vista a significativa expressão da violência como prática naturalizada, na sociedade moçambicana, pela cristalização de valores tradicionais do poder masculino sobre as mulheres, secundados por diferentes práticas culturais. Tais entrevistados Identificam alcances, mas igualmente limites no processo de implementação da mesma, destacando a importância de sua maior divulgação em todas as regiões do país, quer urbanas, sobretudo nas periferias, assim como zonas rurais. Destacam, igualmente, a necessidade de maior capacitação dos próprios agentes do setor jurídico, considerando a multiplicidade de aspectos envolvidos na prática cotidiana dos serviços, notadamente nas delegacias, em relação à aplicação e ampliação do alcance da Lei. Considerações Finais: As tradicionais práticas culturais vigentes na sociedade moçambicana apresentaram-se como aspecto limitante para a implementação da Lei, assim como a remissão das penas, prevista na Lei, que, impossibilita a punição do agressor, em termos de detenção, uma vez que substitui a mesma por prestação de serviços à comunidade, pagamento de cestabásica e/ou multas, tendo em vista, sobretudo, sua estreita relação com o artigo 37 sobre a salvaguarda da família. Diante disso, foram sugeridas, para maior alcance e efetividade na aplicação da Lei, modalidades como o trabalho reflexivo com grupos de homens, com o objetivo de desconstrução dos tradicionais valores sobre masculinidade vigentes nas relações entre homens e mulheres nessa sociedade, que mantém tanto a desigualdade quanto a iniquidade de gênero, pela permanência de tradicionais valores culturais, a exemplo do lobolo e da poligamia / Introduction: Domestic violence against women is presented, today, as a relevant social issue and a public health problem that affects most countries. Therefore, it is no longer restricted to countries considered third world and tends to extend up and to generalize. In Mozambique little investigated on the importance and role of Police Stations for Women in Law 29/2009 implementation process on Domestic Violence against Women. Objective: To learn as Women Police Stations professionals welcome and refer to the courts cases of domestic violence; they interpret the text of the law, their scope, limitations and challenges in defending the rights of women living in situations of violence in the city of Maputo. Methodology: This is qualitative research, in which interviews were conducted with 21 professionals, operators delegacies of Maputo - Mozambique, which authorized the interview, according Term of Consent. Results and Discussion: respondents had in their accounts, great identification with the kind of exercised work, considering the police stations as significant spaces recognition of citizenship of women, as well as a political-legal field of action in defense of the rights of same via actions in the implementation of Law 29/2009. Recognize the relevance of Law, with a view to significant expression of violence as a naturalized practice in Mozambican society, the crystallization of traditional values of male power over women, seconded by different cultural practices. These respondents identified scope, but also limits the implementation of the same process, highlighting the importance of its dissemination in all regions of the country or urban areas, especially in the suburbs, and rural areas. Emphasize also the need for greater training of the agents of the legal sector, considering the multiplicity of aspects involved in the daily practice of services, particularly in police stations, in relation to the implementation and expansion of the scope of Law. Conclusions: Traditional cultural practices existing in Mozambican society is presented as a limiting aspect to the implementation of the Law, and the remission of penalties provided for in the law that prevents the punishment of the offender in terms of detention, as it replaces the same for service the community, payment basket of food staples and / or fines, with a view, above all, its close relationship with Article 37 on the \"protection of the family.\" Thus, were suggested for greater reach and effectiveness in the application of the law, modalities such as reflective work with groups of men, in order to deconstruct the traditional values of prevailing masculinity in relationships between men and women in this society that keeps both inequality as gender inequity, the permanence of traditional cultural values, such as lobolo and polygamy
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Gênero e violência no âmbito doméstico: a perspectiva dos profissionais de saúde / Gender and violence in the domestic ambit

Angulo-Tuesta, Antonia de Jesús January 1997 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 132.pdf: 1578645 bytes, checksum: c4e2b53095b2d457290ae90e4019719e (MD5) Previous issue date: 1997 / A violência de gênero no âmbito doméstico é um fenômeno extremamente complexo, que perpassa as classes sociais, os grupos étnicos-raciais e as diferentes culturas de inúmeras famílias brasileiras. As mulheres em situaçöes de violência procuram freqüentemente atendimento nos serviços de saúde por agravos à saúde física, à saúde reprodutiva e à saúde mental relacionados direta ou indiretamente com a violência. Entretanto, os profissionais de saúde tem sérias dificuldades para identificar esse fenômeno, inclusive quando as mulheres apresentam severos danos a sua saúde e na ampla maioria dos casos em que se suspeita de violência, estes näo säo investigados. Analisa as representaçöes dos profissionais de saúde sobre a violência de gênero no âmbito doméstico e da forma como essas representaçöes influenciam a visäo destes profissionais acerca do papel dos serviços públicos do setor, diante desse tipo específico de violência. As questöes básicas que a pesquisa busca responder säo: como os profissionais de saúde percebem a questao da violência contra a mulher? será que eles consideram essa realidade como um "problema privado" e que "em briga de marido e mulher ninguém mete a colher? qual a prática atual dos profissionais perante mulheres em situaçäo de violência? de que maneira as dificuldades relacionadas com a organizaçäo de serviços, o tipo de inserçäo nos programas de saúde e a escassa experiência de atuaçäo diante da violência doméstica estao influenciando as propostas desses profissionais sobre o papel do seus próprios serviços? Para compreender a complexidade dessa temática, adota-se como referencial teórico a categoria de GENERO, que postula a construçäo histórica das relaçöes sociais entre os sexos e a REPRESENTAÇAO SOCIAL que analisa a construçäo do sujeito enquanto sujeito social, articulando elementos efetivos, mentais, integrando a cogniçäo, a linguagem, a comunicaçäo às relaçöes sociais que afetam as representaçöes sociais e à realidade material sobre a qual elas intervêm. Adotou-se a metodologia qualitativa e desenvolveram-se 30 entrevistas semi-estruturadas com profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem e psicólogos) inseridos em dois modelos de atençäo primária (Centros de Saúde do Rio de Janeiro e no Programa Médico de Família em Niterói). Discute a prática dos profissionais, as dificuldades para identificar e atuar diante deste fenômeno e, as possibilidades de atuaçäo que podem ser consideradas em alternativas para contribuir junto com as mulheres a enfrentar e superar a violência doméstica. Os resultados apontam que as diferenças encontradas em ambos modelos de atençäo está fortemente associada à organizaçäo desses serviços, definindo práticas que favorecem ou dificultam a abordagem integral da violência de gênero. Nesse sentido, existe a necessidade de capacitar os profissionais e acompanhar suas açöes permanentemente assim como construir respostas interdisciplinares e intersetoriais. / Domestic gender-based violence is an extremely complex phenomenon cutting across social classes, ethnic/racial groups, and different cultures in a large number of Brazilian families. Women living in violent relantionship frequently seek treatment at health care facilities because of damage to their physical, reproductive, and mental heath related directly or indirectly to violence. However, health professionals have serious difficulty in identifying this phenomenon, even when the woman’s health is severely jeopardized. The vast majority of suspected cases of violence are not investigated. Considering the importance of active participation by health services, this study focuses on health care professionals’ representations concerning domestic gender-based violence and the way these representations influence their view of the role of public health care services towards this specific type of violence. The basic questions the research aims to answer are the following: how do health care professionals perceive the issue of violence against women? do they consider this reality a “private matter”, and do they agree with the Brazilian saying that “it takes two to fight, so don’t break one up between husband and wife”? what is the current stance by health care professionals towards women subject to violence? how are the difficulties related to organization of health care services, type of participation, and limited experience in dealing with domestic violence influencing these professionals’ proposals towards the role of their own health care facilities? In order to understand this issue’s complexity, the basic theoretical references for this research are the GENDER category, proposing the historical construction of social relations between the sexes, and that of SOCIAL REPRESENTATION, which analyzes the construction of the subject as a social subject, linking affective and mental elements, integrating cognition, language, and communications with the social relations that affect social representations and the material reality in which they intervene. The research use a qualitative methodology, developing 30 semi-structured interviews with health care professionals (physicians, nurses, social workers, nursing aids, and psychologists) working in two primary health care models (Public Health Centers in the city of Rio de Janeiro and the Family Physician Program in the city of Niterói). Based on an analysis of the interviewees’ discourse, the study discusses the health care professionals’ practice, difficulties in identifying and intervening on this phenomenon, and possibilities for working together with women as alternatives to help confront and overcome the problem of domestic violence. The results suggest that the differences between the two health care models are heavily correlated with the way they are organized, establishing practices that favor or hinder an integral approach to gender-based violence. In this sense, there is a real need to train these professionals and monitor their activity on an on-going basis, as well as to develop interdisciplinary and intersectorial approaches.
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Significados de violência na infância por profissionais da Estratégia Saúde da Família / Meanings of violence in childhood professionals by the Family Health Strategy

ZANELATTO, Priscila França 27 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscila Franca Zanelatto.pdf: 1848157 bytes, checksum: 235dcbb2ef0ede66b21704fe02f1e402 (MD5) Previous issue date: 2010-04-27 / In the world wide and Brazilian context, the mortality profile in the ages from 5 to 19 years old is characterized by the high incidence of death by external causes (violence and accidents). The inner family violence against children, considered as external cause and the most frequent kind of child abuse, is a severe and usual violation of rights, because deny freedom, dignity, respect and opportunity to grow and develop in healthy conditions. The main objective of this study was to analyze the meanings of professionals from a Family Health Strategy (FHS) team about the violence against children cared at health services. The research, with FHS teams in Goiânia, was based in the social approach in the qualitative in health research. Eighteen people participated in this research (Community Health Agents, Nurses, Auxiliary Nurses and Doctors). The data were collected by semi-structured interviews with these professionals and by observation which data were noted in a field diary. The treatment of these materials was based in the thematic modality of content analysis, from which emerged three thematic categories: violence , violent acts , and professionals actions . These categories point to domestic violence as the most frequent in its physical, sexual, negligent and psychological modalities. Among the reasons to this violence occurrence is the unemployment, parents separation, alcohol or drug abuse, among others. Besides at, violence is seen by the professionals of FHS as a manner to parents educate their children that comes from generations. About the health care attending procedures for violence victims, there is a concern about orienting the relatives, to communicate the Tutelage Council and to refer the cases to hospitals and or another professional of the same FHS. However, the participants point that, at many times, the actions of communicating to another institution, as Tutelage Council, other institutions and professionals, consist in a strategy to pass the problem forward, given their difficulties to deal with the situation. Among the preventive actions, the participants relate that the relatives and children relationship, development of continuing education and the effective observation of the Health Professional in the housing visit moments. Therefore, the FHS health professionals understand the violence against children in a contextualized way, mainly in the family environment, were the children are seen as helpless being; the parents are seen as the main aggressors. Besides that, the sexual violence is considered as the worst case of abuse against children; meanwhile the physical can be considered a limit form, aiming the education of the children. Thus the study contributes to the health professionals of the FHS about the educational strategies and the prevention of child abuse, favoring still the confrontation on the detection difficulties and actions toward the problem. / Nos contextos mundial e brasileiro, o perfil de mortalidade para a faixa etária de 5 a 19 anos, caracteriza-se pela alta incidência de mortes por causas externas (violência e acidentes). A violência intrafamiliar contra a criança, considerada como uma causa externa e a mais frequente forma de violência infantil, é uma habitual e grave violação de direitos, por negar-lhes a liberdade, a dignidade, o respeito e a oportunidade de crescer e se desenvolver em condições saudáveis. O objetivo geral desse estudo foi analisar as percepções dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre a violência contra a criança atendida no serviço de saúde. Fundamentamos a investigação, realizada junto a equipes da ESF de Goiânia, na abordagem social da pesquisa qualitativa em saúde. Participaram deste estudo 18 sujeitos (agentes comunitários de saúde, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e médicos). Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada com esses profissionais e por observação com registros anotados em um diário de campo. O tratamento do material coletado baseou-se na modalidade temática da análise de conteúdo, do qual emergiram três categorias temáticas: violência , atos violentos e ações dos profissionais . Essas categorias apontam a violência doméstica como a mais frequente nas suas modalidades física, sexual, negligência e psicológica. Entre os motivos para ocorrência desta violência relatam o desemprego, separação dos pais, uso de álcool e drogas, entre outros. Além disso, a violência é vista pelos profissionais da ESF como maneira de educar, transmitida de geração a geração. No que se refere aos procedimentos no atendimento às vítimas de violência, há preocupação em orientar os familiares, comunicar ao Conselho Tutelar e encaminhar os casos aos hospitais de referência ou a outro profissional da mesma ESF. Entretanto, os participantes apontam que, muitas vezes, as ações de comunicar a outro órgão, seja o Conselho Tutelar, outras instituições ou profissionais, constituem-se em mecanismos para passar o problema adiante, dadas suas dificuldades para lidar com a situação. Entre os caminhos para ações preventivas, os participantes da pesquisa referem o bom relacionamento entre pais e filhos, realização de educação continuada e observação do profissional de saúde nos momentos de visita domiciliar. Portanto, os profissionais de saúde da ESF percebem a violência contra a criança de forma contextualizada, principalmente no âmbito familiar, onde ela é vista como um ser indefeso; os pais são considerados os principais agressores. Além disso, a violência sexual é concebida como a mais grave forma de maus-tratos contra a criança, enquanto a física pode ser considerada uma forma limite, visando a educação dos filhos. Assim, o estudo contribui para reflexão dos profissionais de saúde da ESF sobre estratégias educativas e de prevenção da violência infantil, favorecendo ainda o enfrentamento de suas dificuldades de detecção e ações diante do problema.

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