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Dispositivo de proteção utilizados por profissionais de atendimento pré-hospitalar móvel frente à violência no trabalho / Protective devices used by prehospital mobile professionals to violence at work / Dispositivos de protección utilizados por profesionales de atención prehospitalaria móvil frente a la violencia en el trabajo

Mello, Déborah Bulegon January 2015 (has links)
A violência do trabalho em saúde representa um risco para os trabalhadores, principalmente para os que atuam em serviços de urgência e emergência, os quais são apontados como mais atingidos por estes eventos. Sendo assim, desperta a atenção para o tema, principalmente no que se refere a conhecer os recursos que o trabalhador utiliza para lidar com esta situação em seu cotidiano laboral. O presente estudo teve como objetivo identificar os dispositivos de proteção utilizados por profissionais que atuam em um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel diante da violência vivenciada em seu cotidiano de trabalho. Trata-se de estudo qualitativo, cujo cenário foi o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) de Porto Alegre. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semi-estruturadas. Foram entrevistados 17 profissionais (quatro enfermeiros, dois médicos, sete técnicos de enfermagem e quatro condutores). Foi realizada análise do conteúdo das entrevistas, da qual emergiram as seguintes categorias: Características da violência no contexto de trabalho do SAMU: Organização do Trabalho e potencializadores da violência e Manifestações da violência; Reações e comportamentos dos profissionais frente a violência; Medidas institucionais para evitar a violência. Na categoria organização do trabalho foram identificadas dinâmicas, relações e condições de trabalho potencializadoras da violência neste contexto. Na categoria Manifestações da Violência evidenciou a relação do trabalho no SAMU com a violência urbana; a violência perpetrada por pacientes; colegas; familiares solicitantes e transeuntes e a violência institucional. Dentre as reações e comportamentos dos trabalhadores frente à violência destacaram-se estratégias defensivas como banalização e racionalização, além do emprego de estratégias de coping. Foram consideradas consequências da violência o desgaste emocional e o prejuízo à assistência. Como medidas institucionais para evitar a violência destacou-se a conscientização da população sobre a função e funcionamento do SAMU, o reconhecimento e respaldo das chefias e o amparo legal são estratégias de prevenção e coibição da violência neste cenário. Considerou-se a violência como uma fonte de sofrimento relacionada ao trabalho, com a qual os trabalhadores vêm se adaptando a lidar, mas que precisa ser prevenida. / The violence of the health work represents a risk to workers, especially for those who work in urgency and emergency services. Therefore, it gets the attention to the issue, mainly in referring to know the resources that workers use to deal with this situation in their everyday work. This study aimed to identify the protective devices used by professionals that work in a mobile pre-hospital care service because of the violence experienced in their daily work. It is a qualitative study, whose scenario was the “Serviço de Atendimento Móvel de Urgência” (SAMU), in Porto Alegre. The data were collected from semi-structured interviews. Seventeen (17) people were interviewed (four nurses, two doctors, seven nursing technicians and four drivers). It was made content analysis, from which emerged the following categories: Characteristics of violence in the workplace SAMU: Work Organization and potential factors of violence and manifestations of violence; Reactions and behaviors of the professionals about violence; Institutional strategies for Combating and Preventing violence and Consequences of workplace violence. The category work organization were identified dynamics, relationships and conditions that cause violence in this context. The labor relationships category has showed the labor relationship in the “SAMU” with the urban violence; the violence perpetrated by patients; colleagues; family applicants and passersby and the institutional violence. On the strategies of individual defense emerged the trivialization, the distance and the coping strategy. Emotional distress and injury care were considered as consequences of violence. The population awareness about the role and functioning of the SAMU, recognition and support of managers and legal support are considered as institutional strategies for prevention and restraint of violence in this scenario. The violence was considered as a source of suffering related to work which the workers have been trying to deal with, but it needs to be prevented. / La violencia en el trabajo en el área de la salud representa un riesgo para los trabajadores, sobre todo para los que actúan en servicios de urgencia y emergencia. Esa constatación despierta la atención hacia el tema, sobre todo en lo que se refiere a conocer los recursos que utiliza el trabajador para lidiar con esa situación en su rutina laboral diaria. El presente estudio tuvo como objetivo identificar los dispositivos de protección utilizados por profesionales que actúan en un servicio de atención prehospitalaria móvil ante la violencia vivida en su rutina de trabajo. Se trata de un estudio cualitativo, cuyo escenario fue el Servicio de Atención Móvil de Urgencias (SAMU) de la ciudad de Porto Alegre (RS, Brasil). Los datos fueron recogidos a partir de entrevistas semiestructuradas. Se entrevistó a 17 profesionales (cuatro enfermeros, dos médicos, siete técnicos de enfermería y cuatro conductores). Se realizó un análisis del contenido de las entrevistas, que arrojó estas categorías: Características de la violencia en el trabajo del SAMU: Organización del Trabajo y potenciadores de la violencia y manifestaciones de la violencia; Las reacciones y comportamientos de los profesionales en la violencia; Medidas institucionales para prevenir la violencia; Consecuencias de la violencia en el trabajo. En la categoría «Organización del Trabajo», se identificaron dinámicas, relaciones y condiciones de trabajo que provocan la violencia. En la categoría «Manifestaciones de la Violencia», se puso de manifiesto la relación del trabajo en el SAMU con la violencia urbana; la violencia perpetrada por pacientes, colegas, familiares solicitantes y transeúntes; y la violencia institucional. En cuanto a las estrategias de defensa individuales, emergieron la banalización, el distanciamiento y la estrategia de coping. Se evaluaron las consecuencias de la violencia, el desgaste emocional y el perjuicio a la asistencia. Se considera que la concienciación de la población sobre la función y el funcionamiento del SAMU, el reconocimiento y el respaldo de los superiores y el amparo legal son estrategias institucionales de prevención y cohibición de la violencia en este escenario.Se tomó la violencia como una fuente de sufrimiento relacionada al trabajo, a la cual los trabajadores intentan adaptarse para lidiar con ella, pero que se debe prevenir.
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Dispositivo de proteção utilizados por profissionais de atendimento pré-hospitalar móvel frente à violência no trabalho / Protective devices used by prehospital mobile professionals to violence at work / Dispositivos de protección utilizados por profesionales de atención prehospitalaria móvil frente a la violencia en el trabajo

Mello, Déborah Bulegon January 2015 (has links)
A violência do trabalho em saúde representa um risco para os trabalhadores, principalmente para os que atuam em serviços de urgência e emergência, os quais são apontados como mais atingidos por estes eventos. Sendo assim, desperta a atenção para o tema, principalmente no que se refere a conhecer os recursos que o trabalhador utiliza para lidar com esta situação em seu cotidiano laboral. O presente estudo teve como objetivo identificar os dispositivos de proteção utilizados por profissionais que atuam em um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel diante da violência vivenciada em seu cotidiano de trabalho. Trata-se de estudo qualitativo, cujo cenário foi o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) de Porto Alegre. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semi-estruturadas. Foram entrevistados 17 profissionais (quatro enfermeiros, dois médicos, sete técnicos de enfermagem e quatro condutores). Foi realizada análise do conteúdo das entrevistas, da qual emergiram as seguintes categorias: Características da violência no contexto de trabalho do SAMU: Organização do Trabalho e potencializadores da violência e Manifestações da violência; Reações e comportamentos dos profissionais frente a violência; Medidas institucionais para evitar a violência. Na categoria organização do trabalho foram identificadas dinâmicas, relações e condições de trabalho potencializadoras da violência neste contexto. Na categoria Manifestações da Violência evidenciou a relação do trabalho no SAMU com a violência urbana; a violência perpetrada por pacientes; colegas; familiares solicitantes e transeuntes e a violência institucional. Dentre as reações e comportamentos dos trabalhadores frente à violência destacaram-se estratégias defensivas como banalização e racionalização, além do emprego de estratégias de coping. Foram consideradas consequências da violência o desgaste emocional e o prejuízo à assistência. Como medidas institucionais para evitar a violência destacou-se a conscientização da população sobre a função e funcionamento do SAMU, o reconhecimento e respaldo das chefias e o amparo legal são estratégias de prevenção e coibição da violência neste cenário. Considerou-se a violência como uma fonte de sofrimento relacionada ao trabalho, com a qual os trabalhadores vêm se adaptando a lidar, mas que precisa ser prevenida. / The violence of the health work represents a risk to workers, especially for those who work in urgency and emergency services. Therefore, it gets the attention to the issue, mainly in referring to know the resources that workers use to deal with this situation in their everyday work. This study aimed to identify the protective devices used by professionals that work in a mobile pre-hospital care service because of the violence experienced in their daily work. It is a qualitative study, whose scenario was the “Serviço de Atendimento Móvel de Urgência” (SAMU), in Porto Alegre. The data were collected from semi-structured interviews. Seventeen (17) people were interviewed (four nurses, two doctors, seven nursing technicians and four drivers). It was made content analysis, from which emerged the following categories: Characteristics of violence in the workplace SAMU: Work Organization and potential factors of violence and manifestations of violence; Reactions and behaviors of the professionals about violence; Institutional strategies for Combating and Preventing violence and Consequences of workplace violence. The category work organization were identified dynamics, relationships and conditions that cause violence in this context. The labor relationships category has showed the labor relationship in the “SAMU” with the urban violence; the violence perpetrated by patients; colleagues; family applicants and passersby and the institutional violence. On the strategies of individual defense emerged the trivialization, the distance and the coping strategy. Emotional distress and injury care were considered as consequences of violence. The population awareness about the role and functioning of the SAMU, recognition and support of managers and legal support are considered as institutional strategies for prevention and restraint of violence in this scenario. The violence was considered as a source of suffering related to work which the workers have been trying to deal with, but it needs to be prevented. / La violencia en el trabajo en el área de la salud representa un riesgo para los trabajadores, sobre todo para los que actúan en servicios de urgencia y emergencia. Esa constatación despierta la atención hacia el tema, sobre todo en lo que se refiere a conocer los recursos que utiliza el trabajador para lidiar con esa situación en su rutina laboral diaria. El presente estudio tuvo como objetivo identificar los dispositivos de protección utilizados por profesionales que actúan en un servicio de atención prehospitalaria móvil ante la violencia vivida en su rutina de trabajo. Se trata de un estudio cualitativo, cuyo escenario fue el Servicio de Atención Móvil de Urgencias (SAMU) de la ciudad de Porto Alegre (RS, Brasil). Los datos fueron recogidos a partir de entrevistas semiestructuradas. Se entrevistó a 17 profesionales (cuatro enfermeros, dos médicos, siete técnicos de enfermería y cuatro conductores). Se realizó un análisis del contenido de las entrevistas, que arrojó estas categorías: Características de la violencia en el trabajo del SAMU: Organización del Trabajo y potenciadores de la violencia y manifestaciones de la violencia; Las reacciones y comportamientos de los profesionales en la violencia; Medidas institucionales para prevenir la violencia; Consecuencias de la violencia en el trabajo. En la categoría «Organización del Trabajo», se identificaron dinámicas, relaciones y condiciones de trabajo que provocan la violencia. En la categoría «Manifestaciones de la Violencia», se puso de manifiesto la relación del trabajo en el SAMU con la violencia urbana; la violencia perpetrada por pacientes, colegas, familiares solicitantes y transeúntes; y la violencia institucional. En cuanto a las estrategias de defensa individuales, emergieron la banalización, el distanciamiento y la estrategia de coping. Se evaluaron las consecuencias de la violencia, el desgaste emocional y el perjuicio a la asistencia. Se considera que la concienciación de la población sobre la función y el funcionamiento del SAMU, el reconocimiento y el respaldo de los superiores y el amparo legal son estrategias institucionales de prevención y cohibición de la violencia en este escenario.Se tomó la violencia como una fuente de sufrimiento relacionada al trabajo, a la cual los trabajadores intentan adaptarse para lidiar con ella, pero que se debe prevenir.
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Dispositivo de proteção utilizados por profissionais de atendimento pré-hospitalar móvel frente à violência no trabalho / Protective devices used by prehospital mobile professionals to violence at work / Dispositivos de protección utilizados por profesionales de atención prehospitalaria móvil frente a la violencia en el trabajo

Mello, Déborah Bulegon January 2015 (has links)
A violência do trabalho em saúde representa um risco para os trabalhadores, principalmente para os que atuam em serviços de urgência e emergência, os quais são apontados como mais atingidos por estes eventos. Sendo assim, desperta a atenção para o tema, principalmente no que se refere a conhecer os recursos que o trabalhador utiliza para lidar com esta situação em seu cotidiano laboral. O presente estudo teve como objetivo identificar os dispositivos de proteção utilizados por profissionais que atuam em um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel diante da violência vivenciada em seu cotidiano de trabalho. Trata-se de estudo qualitativo, cujo cenário foi o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) de Porto Alegre. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semi-estruturadas. Foram entrevistados 17 profissionais (quatro enfermeiros, dois médicos, sete técnicos de enfermagem e quatro condutores). Foi realizada análise do conteúdo das entrevistas, da qual emergiram as seguintes categorias: Características da violência no contexto de trabalho do SAMU: Organização do Trabalho e potencializadores da violência e Manifestações da violência; Reações e comportamentos dos profissionais frente a violência; Medidas institucionais para evitar a violência. Na categoria organização do trabalho foram identificadas dinâmicas, relações e condições de trabalho potencializadoras da violência neste contexto. Na categoria Manifestações da Violência evidenciou a relação do trabalho no SAMU com a violência urbana; a violência perpetrada por pacientes; colegas; familiares solicitantes e transeuntes e a violência institucional. Dentre as reações e comportamentos dos trabalhadores frente à violência destacaram-se estratégias defensivas como banalização e racionalização, além do emprego de estratégias de coping. Foram consideradas consequências da violência o desgaste emocional e o prejuízo à assistência. Como medidas institucionais para evitar a violência destacou-se a conscientização da população sobre a função e funcionamento do SAMU, o reconhecimento e respaldo das chefias e o amparo legal são estratégias de prevenção e coibição da violência neste cenário. Considerou-se a violência como uma fonte de sofrimento relacionada ao trabalho, com a qual os trabalhadores vêm se adaptando a lidar, mas que precisa ser prevenida. / The violence of the health work represents a risk to workers, especially for those who work in urgency and emergency services. Therefore, it gets the attention to the issue, mainly in referring to know the resources that workers use to deal with this situation in their everyday work. This study aimed to identify the protective devices used by professionals that work in a mobile pre-hospital care service because of the violence experienced in their daily work. It is a qualitative study, whose scenario was the “Serviço de Atendimento Móvel de Urgência” (SAMU), in Porto Alegre. The data were collected from semi-structured interviews. Seventeen (17) people were interviewed (four nurses, two doctors, seven nursing technicians and four drivers). It was made content analysis, from which emerged the following categories: Characteristics of violence in the workplace SAMU: Work Organization and potential factors of violence and manifestations of violence; Reactions and behaviors of the professionals about violence; Institutional strategies for Combating and Preventing violence and Consequences of workplace violence. The category work organization were identified dynamics, relationships and conditions that cause violence in this context. The labor relationships category has showed the labor relationship in the “SAMU” with the urban violence; the violence perpetrated by patients; colleagues; family applicants and passersby and the institutional violence. On the strategies of individual defense emerged the trivialization, the distance and the coping strategy. Emotional distress and injury care were considered as consequences of violence. The population awareness about the role and functioning of the SAMU, recognition and support of managers and legal support are considered as institutional strategies for prevention and restraint of violence in this scenario. The violence was considered as a source of suffering related to work which the workers have been trying to deal with, but it needs to be prevented. / La violencia en el trabajo en el área de la salud representa un riesgo para los trabajadores, sobre todo para los que actúan en servicios de urgencia y emergencia. Esa constatación despierta la atención hacia el tema, sobre todo en lo que se refiere a conocer los recursos que utiliza el trabajador para lidiar con esa situación en su rutina laboral diaria. El presente estudio tuvo como objetivo identificar los dispositivos de protección utilizados por profesionales que actúan en un servicio de atención prehospitalaria móvil ante la violencia vivida en su rutina de trabajo. Se trata de un estudio cualitativo, cuyo escenario fue el Servicio de Atención Móvil de Urgencias (SAMU) de la ciudad de Porto Alegre (RS, Brasil). Los datos fueron recogidos a partir de entrevistas semiestructuradas. Se entrevistó a 17 profesionales (cuatro enfermeros, dos médicos, siete técnicos de enfermería y cuatro conductores). Se realizó un análisis del contenido de las entrevistas, que arrojó estas categorías: Características de la violencia en el trabajo del SAMU: Organización del Trabajo y potenciadores de la violencia y manifestaciones de la violencia; Las reacciones y comportamientos de los profesionales en la violencia; Medidas institucionales para prevenir la violencia; Consecuencias de la violencia en el trabajo. En la categoría «Organización del Trabajo», se identificaron dinámicas, relaciones y condiciones de trabajo que provocan la violencia. En la categoría «Manifestaciones de la Violencia», se puso de manifiesto la relación del trabajo en el SAMU con la violencia urbana; la violencia perpetrada por pacientes, colegas, familiares solicitantes y transeúntes; y la violencia institucional. En cuanto a las estrategias de defensa individuales, emergieron la banalización, el distanciamiento y la estrategia de coping. Se evaluaron las consecuencias de la violencia, el desgaste emocional y el perjuicio a la asistencia. Se considera que la concienciación de la población sobre la función y el funcionamiento del SAMU, el reconocimiento y el respaldo de los superiores y el amparo legal son estrategias institucionales de prevención y cohibición de la violencia en este escenario.Se tomó la violencia como una fuente de sufrimiento relacionada al trabajo, a la cual los trabajadores intentan adaptarse para lidiar con ella, pero que se debe prevenir.
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Exposição à violência comunitária dos agentes da Estratégia Saúde da Família e repercussões sobre suas práticas de trabalho: um estudo qualitativo / Exposure to community violence of Health Strategy agents of Family and repercussions on their working practices: a qualitative study

Juliana Feliciano de Almeida 13 November 2015 (has links)
No Brasil, os reflexos da violência comunitária na conformação e no desenvolvimento das ações dos serviços de saúde, na atenção primária, apresentam-se como uma realidade a ser melhor estudada, assim como merece também mais atenção às repercussões sofridas pelas equipes de saúde. O objetivo do presente estudo consistiu em explorar qualitativamente as representações dos agentes comunitários de saúde (ACS) e da gestora de uma unidade de saúde da Estratégia Saúde da Família (ESF) acerca da violência comunitária no território onde atuam, verificando a possibilidade de interferência desse fenômeno em relação ao trabalho que realizam. Pretendeu-se, ainda, investigar essa interferência na construção dos vínculos entre os ACS e a população atendida por eles. O percurso metodológico adotado foi o da pesquisa qualitativa, por meio de análise das representações sociais, tendo sido realizadas 12 entrevistas abertas com os ACS e uma com a gestora da unidade de saúde em questão, utilizando-se um roteiro previamente elaborado com perguntas flexíveis, valorizando a singularidade das respostas dos entrevistados. Destaca-se como resultado da pesquisa a confirmação da hipótese de que a violência comunitária prejudica a integralidade do cuidado, isto é, a elaboração de determinadas estratégias de promoção, prevenção e recuperação, principalmente com relação à abordagem do tema consumo de drogas. Evidenciou-se que a regulação das ações no campo da saúde é condicionada pelas restrições abertas ou implicitamente colocadas pelas dinâmicas sociais presentes no território. Ademais, a conformação desse fenômeno ajuda a explicar uma parte dos episódios que envolvem a violência ocupacional, expressa em ameaças, medo e receio dos ACS. A violência comunitária e as representações sociais interferem ainda na produção dos vínculos estabelecidos com os usuários - construídos com maior ou menor aproximação - a depender do usuário e das estratégias mobilizadas por cada trabalhador. Contudo, além de interferir, a violência e as representações são categorias coprodutoras de vínculos, no sentido mais amplo, na medida em que aproxima/vincula os trabalhadores a determinadas experiências que podem influenciá-los nas suas decisões e nas ações que são tomadas, de modo consciente ou não. Do ponto de vista das ciências sociais, foi destacada a centralidade que adquire o trabalhador na lógica de mediação nas fronteiras porosas, mas bem demarcadas, do legal, do formal, do informal e do \"mundo do crime\". A presença da violência comunitária na atenção primária apresenta-se como uma realidade com a qual os trabalhadores já convivem há muitos anos. Essa questão vem sendo discutida no campo da saúde coletiva, e necessita ser reconhecida e abordada nas esferas federal, estadual e municipal, visando a construção de políticas e estratégias que auxiliem a atuação desses trabalhadores que estão \"na ponta\" dos serviços comunitários / In Brazil, the reflexes of community violence in the formation and development of the health care service actions, in the primary health care, present themselves as a reality to be better studied, as well as deserve more attention towards the repercussions suffered by the health care staffs. This paper aims at exploring qualitatively the representations of the community health workers and the manager of a Health Care Family Strategy facility concerning the community violence where they work, verifying the possibility of interference in this phenomenon in relation to the work they do. It was intended to investigate this interference in the bonds construction between the community health workers and the population attended by them. It was adopted the qualitative research methodology through social representation analysis, 12 open interviews with the community health workers and one interview with the health care facility manager had been made using a previously elaborated script with flexible questions, valuing the singularity of the interviewees\' answers. It is highlighted as a research result the confirmation of the hypothesis that the community violence spoils the care integrality, in other words, the elaboration of determined strategies of promotion, prevention and recovery, related mainly to the approach about the drug abuse. It was evidenced that the actions regulation in the health care area are conditioned by the open restrictions or put implicitly by the social dynamics existents in the territory. Furthermore, the formation of this phenomenon helps to explain a part of the episodes, which involve the workplace violence pointed in threats, fear and concern of the community health workers. Moreover, the community violence and its social representations interfere in the production of the bonds stablished with the users - built with greater or shorter closeness, depending on the user and the strategies assembled by each worker. However, besides interfering, the violence and the representations are co-producers categories of bonds, in the broadest sense, as they approximate/bond the workers to determined experiences, which may influence them in their decisions and in the actions taken, consciously or not. In the social science\'s point of view was highlighted the centrality, which the worker acquires in the rationale of porous borders mediation, well designated from legal to formal and from the \"world of crime\". The presence of community violence in the primary health care presents itself as a reality in which the workers have been living with for many years. This issue has been discussed in the area of the public health and it needs to be recognized and approached in the federal, state and municipal levels aiming the construction of policies and strategies that assist the achievement of these workers who are \"on the edge\" of the community services

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