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Narrativas de FundaÃÃo: consideraÃÃes sobre Iracema e a Eneida para a construÃÃo de sentido de nacionalidade / RÃcit de fondation: Consideration sur Iracema et la Eneida par la construction du sens de nationalitÃAntonia Vilani Pinto Moreira 18 June 2007 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Cette dissertation prÃtend Ãtudier le poÃme en prose romantique de la littÃrature brÃsilienne Iracema, Ãcrit par Josà de Alencar, et lâEnnÃade, poÃme Ãpique Ãcrit par Virgile. Notre propos est celui de comparer quelques ÃlÃments dans ces Åuvres en entendant et respectant les diffÃrences entre le genre Ãpique et le roman romantique en question. En essayant dâÃtablir les convergences entre ces Åuvres, nous cherchons emphatiser quelques aspects thÃmatiques et idÃologiques au milieu de ces Åuvres, comme la perspective mythique et fondatrice, bien que la construction de lâidentità nationale. Pour cela, nous appuyons notre travail sur les Ãtudes culturelles de Stuart Hall (2005), Eni Puccinelli Orlandi (1993) et Marilena Chauà (2000), en ce qui concerne les catÃgories de lâidentità nationale et les mythes de fondation. Les questions sur la reprÃsentation de lâÃtre brÃsilien seront envisagÃes selon les concepts de Antonio Candido (1993), bien que dâautres auteurs comme AfrÃnio Coutinho. La poÃtique classique sera la base thÃorique de lâart littÃraire. / O presente trabalho corresponde a um estudo do poema em prosa romÃntica da literatura brasileira Iracema, escrito por Josà de Alencar e a Eneida, poema Ãpico da literatura latina escrito por VirgÃlio. Temos como proposta realizar uma anÃlise comparativa de alguns elementos nas obras em questÃo que confluem para uma aproximaÃÃo entre elas, respeitando, porÃm, e entendendo o confronto e as diferenÃas que separam o gÃnero Ãpico do romance romÃntico. Na tentativa de estabelecer as convergÃncias que aproximam as duas obras, procuramos dar Ãnfase ao exame de algumas questÃes temÃticas e ideolÃgicas que permeiam as narrativas em questÃo, como a perspectiva mÃtico-fundacional e a construÃÃo de identidade nacional. Para isso, amparamos nosso trabalho nos estudos culturalistas de Stuart Hall (2005), Eni Puccinelli Orlandi (1993) e Marilena Chauà (2000), no que tange Ãs categorias de identidade nacional e mito fundacional. As questÃes relacionadas com a representaÃÃo de brasilidade serÃo vislumbradas segundo os conceitos de Antonio Candido (1993), bem como outros autores, como AfrÃnio Coutinho, assim como tomaremos por base teÃrica do fazer literÃrio a PoÃtica clÃssica.
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Estudo de gÃnero em As GeÃrgicas, de VirgÃlio / Study of Genre in the Georgics of VirgilLiebert de Abreu Muniz 20 August 2012 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Para a cultura clÃssica antiga, o gÃnero Ãpico parecia apresentar diferentes formas e possibilidades. à provÃvel que, para os antigos, o metro tenha sido o principal recurso para classificar os gÃneros literÃrios. Assim, um poema vertido em versos hexamÃtricos poderia ser de imediato identificado como um Ãpico. HÃ, contudo, diferenÃas entre os Ãpicos homÃricos e os hesiÃdicos, o que parece reforÃar a hipÃtese de o gÃnero Ãpico poder apresentar manifestaÃÃes distintas. Enquanto os Ãpicos homÃricos sÃo longos quanto à extensÃo e cantam feitos bÃlicos, os hesÃodicos sÃo breves e tÃm a preocupaÃÃo de transmitir um conhecimento. As GeÃrgicas, de VirgÃlio, filiam-se à composiÃÃo de tipo hesÃodico. Ainda que uma influÃncia helenÃstica seja percebida, o poema virgiliano segue caracterÃsticas de estrutura, forma e conteÃdo do Ãpico hesÃodico (que tambÃm pode ser chamado de Ãpos didÃtico); no entanto, em diversos passos parece exceder essas caracterÃsticas, deixando a impressÃo de que tambÃm manteria vÃnculos com a Ãpica homÃrica (ou com o chamado Ãpos heroico). Essa discussÃo sugere que a leitura do poema como didÃtico nÃo parece ser suficiente para sua classificaÃÃo de gÃnero, sugere tambÃm que o poema se insere numa espÃcie de progressÃo poÃtica que perfaz duas formas de Ãpos, o didÃtico e o heroico. / For the ancient classical culture, the epic genre seemed to have different shapes and possibilities. It is likely that, for the ancients, the meter has been the main resource for classifying literary genres. Thus, a poem composed into hexameter lines could be readily identified as an epic. However, there are differences between the Homeric and the Hesiodic epics which seem to reinforce the assumption that the epic genre could have different manifestations. While the Homeric epics are long as for the extent and sing the martial feats,the Hesiodic epics are brief and have the intent of transferring knowledge. The Virgilâs Georgics affiliated to the composition of Hesiodic type. Although a Hellenistic influence is perceived, the Virgilian poem follows characteristics of structure, shape and contents of the Hesiodic epic (which can also be called didactic epos). However, in several passages, the poem seems to exceed these characteristics, leaving the impression that also could maintain bonds to the Homeric epic (or the so-called heroic epos). This discussion suggests that the reading of the poem as didactic does not seem to be sufficient for the classification of genre, it also suggests that the poem is part of a kind of poetic progression that to goes through two forms of epos, heroic and didactic.
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