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Efeitos da defici?ncia de vitamina D na fun??o pulmonar de um modelo de asma al?rgica experimental

Nu?ez, Nail? Karine 12 July 2017 (has links)
Submitted by PPG Pediatria e Sa?de da Crian?a (pediatria-pg@pucrs.br) on 2018-02-16T19:15:31Z No. of bitstreams: 1 Tese final 2018 - artigo publicado.pdf: 1647298 bytes, checksum: 03a39af4be2d469330c9618fb70f9cdd (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-02-23T16:28:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese final 2018 - artigo publicado.pdf: 1647298 bytes, checksum: 03a39af4be2d469330c9618fb70f9cdd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-23T16:35:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese final 2018 - artigo publicado.pdf: 1647298 bytes, checksum: 03a39af4be2d469330c9618fb70f9cdd (MD5) Previous issue date: 2017-07-12 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Background: Asthma is a chronic disease of the airways, characterized by bronchial inflammation and hyperresponsiveness, which affects approximately 300 million people around the world. The increase in the prevalence of asthma in recent years has been associated with an increase in vitamin D deficiency. About 1 billion people in the world have insufficient levels of vitamin D due to many factors such as reduced outdoor activities, sunscreens use and a diet low in vitamin D. In addition, many studies suggest that vitamin D deficiency has a direct effect on lung function, leading to changes in the structure of the airways and in the inflammatory process. Objectives: To evaluate the effect of vitamin D deficiency at different life stages in a murine model of allergic airways disease house dust mite (HDM) induced on inflammation and lung function. Methods: Female BALB / c mice were placed in a diet replete or deficient in vitamin D at three-week old. At 8 weeks, females were mated with males on a diet replete in vitamin D. At birth, pups were cross-fostered to assess the effects of vitamin D deficiency at different stages of life, in utero (Vit D -/+), postnatal (Vit D +/-) and whole-life (Vit D - / -) compared to the control group whole-life vitamin D replete (Vit D + / +). At 8 weeks of age, mice of both sexes were challenged for 10 consecutive days intranasally with either HDM extract or saline solution after mild anesthesia. The animals were anesthetized for lung function test and then submitted to euthanasia for bronchoalveolar lavage (BAL) and lung tissue removal 24 hours after the last intranasal challenge. The total BAL cell count and collagen quantification of lung tissue homogenized were evaluated. Results: Vitamin D deficiency did not affect HDM-induced inflammation, which was characterized by BAL eosinophilia. Vitamin D deficiency at any life stage (in utero, postnatal and all life) caused impairment of lung function, increased tissue damping and tissue elastance, being particularly observed in females. On the other hand, the asthma HDM-induced decreased airway distensibility, but only in females and vitamin D do not altered this response. Conclusion: Our results suggest that vitamin D and HDM have different mechanisms that influence in the development of allergic lung disease and furthermore the effects appear to be sex-specific. / Introdu??o: A asma ? uma doen?a cr?nica das vias a?reas, caracterizada por inflama??o e hiperresponsividade br?nquica, que atinge aproximadamente 300 milh?es de pessoas ao redor do mundo. O aumento da preval?ncia da asma nos ?ltimos anos tem sido associado ao aumento da defici?ncia de vitamina D. Cerca de 1 bilh?o de pessoas no mundo apresenta n?veis insuficientes de vitamina D em fun??o de diversos fatores, tais como a redu??o de atividades ao ar livre, uso de protetor solar e dieta pobre em vitamina D. Al?m disso, estudos sugerem que a defici?ncia de vitamina D possui um efeito direto na fun??o pulmonar, causando altera??es na estrutura das vias a?reas e no processo inflamat?rio. Objetivo: Avaliar o efeito da defici?ncia de vitamina D em diferentes est?gios da vida de camundongos com asma induzida por ?caro domiciliar (house dust mite; HDM) sobre a inflama??o e fun??o pulmonar. M?todos: Camundongos BALB/c f?meas receberam dieta rica ou deficiente em vitamina D a partir da terceira semana de vida. Com 8 semanas de vida, as f?meas foram acasaladas com machos em dieta rica em vitamina D. Ao nascimento foi realizado o cross-fostering (ado??o cruzada) com a prole para que fosse poss?vel avaliar o efeito da defici?ncia de vitamina D em diferentes est?gios da vida, in utero (Vit D -/+), p?s-natal (Vit D +/-) e durante toda a vida (Vit D -/-), em compara??o ao grupo controle, que recebeu dieta rica em vitamina D durante toda a vida (Vit D +/+). Com 8 semanas de vida, camundongos de ambos os sexos foram desafiados por 10 dias consecutivos por via intranasal, com extrato de HDM ou apenas solu??o salina. Os animais foram anestesiados para a realiza??o do teste de fun??o pulmonar e ent?o submetidos a eutan?sia para a realiza??o do lavado broncoalveolar (LBA) e retirada do tecido pulmonar, 24 horas ap?s o ?ltimo desafio intranasal. Foi avaliada a contagem total de c?lulas do LBA e quantifica??o de col?geno no homogeneizado de tecido pulmonar. Resultados: A defici?ncia de vitamina D n?o afetou a inflama??o induzida por HDM, que foi caracterizada por eosinofilia no LBA. A defici?ncia de vitamina D em qualquer fase da vida dos camundongos (in utero, p?s-natal e durante toda a vida) causou uma piora na fun??o pulmonar, aumentando o tissue damping e tissue elastance, sendo observado particularmente em f?meas. Por outro lado, a asma induzida por HDM diminuiu a distensibilidade das vias a?reas apenas em f?meas e a vitamina D n?o alterou essa resposta. Conclus?o: Nossos resultados sugerem que a vitamina D e HDM possuem diferentes mecanismos que influenciam no desenvolvimento da doen?a pulmonar al?rgica e, al?m disso, os efeitos parecem ser dependentes do sexo.
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Determinação dos níveis séricos de vitamina D em uma amostra de indivíduos saudáveis da população brasileira / Determination of the vitamin D levels in healthful individuals of the Brazilian population

Unger, Marianna Durante 01 April 2010 (has links)
A insuficiência de vitamina D (25(OH)D < 30 ng/ml) é frequentemente subdiagnosticada, especialmente em paises onde a radiação solar é considerada suficiente. A diminuição desse hormônio está relacionada ao desenvolvimento de alterações ósteo-metabólicas, hiperparatireoidismo secundário (HPTS) e maior risco de doenças crônicas. OBJETIVO: Determinar os níveis de 25(OH)D e sua relação com o metabolismo mineral em uma amostra de voluntários clinicamente estáveis imediatamente após o inverno e verão. MÉTODO: Corte transversal em São Paulo, 603 voluntários (118M e 485F) entre 18-90 anos (47,8 + 13,4) selecionados no Hospital Universitário- USP em setembro e outubro de 2006. Posteriormente, no período de março e abril de 2007, foram reconvocados para coleta de sangue 209 voluntários (31M e 178F) entre 18-81 anos (47,4 + 11,5). Hipovitaminose D foi considerada quando <30 ng/ml e HPTS quando <87 pg/ml. RESULTADOS: Após o inverno o valor médio de 25(OH)D foi de 21,4 (16,2 - 28,7) ng/ml e 77,4% dos indivíduos apresentaram hipovitaminose D. Os negros apresentaram níveis de 25(OH)D reduzidos quando comparados aos brancos (p = 0.019). A vitamina D se associou a idade (b = -0,07, p = 0,03) e a cor da pele (b = 2,16, p = 0,02). A insuficiência de vitamina D foi associada ao paratormônio (b = 0,014, p = 0,011). Foi verificado aumento significativo nos níveis de 25(OH)D após o verão [22,0 (16,6 28,8) vs. 34,0 (26,1 43,5), p < 0.001], com conseqüente redução no PTH. As prevalências de hipovitaminose D e HPTS foram menores após o verão. A normalização dos níveis séricos de vitamina D na segunda análise foi dependente da idade (b = -0,049, p = 0,03). O HPTS foi associado ao clearance de creatinina (b = 0,20, p < 0,001). Uma menor prevalência da HPTS foi demonstrada quando 25(OH)D > 40 ng/mL (p = 0,027). CONCLUSÃO: Foi verificada maior prevalência de hipovitaminose D e HPTS após o inverno. Esta prevalência foi reduzida, mas não sanada após o verão. Níveis > 40 ng/mL estão associados à menor prevalência de HPTS. Nossos dados sugerem a necessidade de implantação de políticas públicas de monitorização da deficiência da vitamina D nas populações sob maior risco e suplementação nos casos em que isto seja necessário / Vitamin D insufficiency (25(OH)D <30 ng/mL) is frequently under-diagnosed, mainly in countries where solar radiation is abundant. The reduction of this hormone is related to the development of bone metabolic alterations, secondary hyperparathyroidism (SHPT) and greater risk of chronic illnesses. OBJECTIVE: To evaluate the status of vitamin D and the relationship of circulating 25(OH)D with serum parameters of mineral metabolism in the cohort of healthy volunteers after the winter and summer. METHODS: Cohort study in São Paulo (SP), 603 volunteers (118M and 485W), between 18-90 years (47.8 + 13.4) selected in the University Hospital in September and October of 2006. Later, in the period of March and April of 2007, they had been contacted for new blood collection, 209 volunteers (31M and 178F) between 18-81 years (47.4 + 11.5). Hypovitaminosis D was when 25(OH)D < 30ng/mL and SHPT was considered when PTH > 87pg/mL. RESULTS: After the winter, the average value of 25(OH)D was 21.4 ng/mL (16.2 28.7) and 77.4% of the individuals had presented vitamin D deficiency. The afro-Americans presented levels of 25(OH)D reduced when compared with the Caucasians (p = 0.019). Vitamin D was dependent on age (b = -0.07, p = 0.03) and the color of the skin (b = 2.16, p = 0.02). Vitamin deficiency D was associated with PTH (b = 0.014, p = 0.011). Significant increase in the levels of 25(OH)D was observed after summer [22.0 (16.6 28.8) vs. 34.0 (26.1 43.5), p<0.001] with consequent reduction in the PTH. The prevalence of hypovitaminosis D and SHPT decreased after summer. The normalization of the vitamin D levels in the second analysis was dependent on age (b = -0.049, p = 0.03). The SHPT was associated to creatinine clearance (b = 0.20, p < 0.001). Lower prevalence of the SHPT was demonstrated when 25(OH)D > 40ng/mL (p = 0.027). CONCLUSION: In SP, after winter, a significant prevalence of hypovitaminosis D and SHPT was observed. This prevalence was reduced, but not solved after summer. Levels > 40 ng/mL were associated with a lower prevalence of HPTS. Our data suggest that our country needs to establish a permanent monitoring of serum vitamin D in selected populations and treat those who are at a higher risk of hypovitaminosis D
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A deficiência de vitamina D é um potencial fator de risco para nefrotoxicidade induzida por contraste / Vitamin D deficiency is a potential risk factor for contrast-induced nephropathy

Luchi, Weverton Machado 25 February 2015 (has links)
A nefrotoxicidade induzida por contraste (NIC) é responsável por cerca de 11% de todas as causas de injúria renal aguda no ambiente hospitalar e tem sido atribuída exclusivamente aos contrastes iodados. Contudo, os contrastes à base de gadolínio recentemente estão sendo reportados como potenciais indutores de nefrotoxicidade em pacientes de alto risco. A fisiopatologia da NIC está relacionada à geração de hipóxia na medula renal vinculada à disfunção endotelial, e ao estresse oxidativo, alterações que têm sido fortemente associadas à deficiência de vitamina D (dVD), condição que encontra-se altamente prevalente na população atual, mesmo em países de clima tropical. O objetivo desse estudo foi testar a hipótese de que a dVD é um potencial fator de risco para NIC. Para isso, ratos Wistar foram mantidos em dieta padrão ou livre de vitamina D por 30 dias. A seguir, CI (diatrizoato 76%), Gd (gadoterato de meglumina) ou soro fisiológico 0,9% foram infundidos por via endovenosa. Seis grupos foram avaliados (n=12/grupo): Sham, CI, Gd, dVD30, dVD30+CI e dVD30+Gd. Após 48h da infusão dos contrastes, os animais foram submetidos ao experimento de clearance de Inulina, para estimar o ritmo de filtração glomerular (RFG), a análise da expressão proteica no tecido renal de angiotensinogênio (AGT), renina e da óxido nítrico sintase endotelial (eNOS), e ao exame histológico. O estado redox foi avaliado por meio da medida das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS, marcador de peroxidação lipídica), e dos níveis de glutationa reduzida (GSH, antioxidante endógeno) sistêmico e renal. Comparado ao grupo Sham, os animais dVD30 apresentaram menores níveis séricos de 25(OH)D total (3,96±0,8 vs. 44,87±1,7 ng/mL, p < 0,001), níveis semelhantes de cálcio e fósforo plasmáticos e aumento da expressão renal de AGT e renina. O RFG foi similar nos grupos Sham, CI e Gd. Entretanto, o RFG foi significantemente menor nos grupos dVD30+CI e dVD30+Gd e esta redução esteve associada ao aumento no tecido renal da expressão de AGT e à redução da eNOS, combinado à acentuada elevação da razão TBARS/GSH no tecido renal. Apesar da alteração na função renal com a infusão dos contrastes, a morfologia renal permaneceu preservada. Foram feitos dois grupos adicionais (n=5/grupo) mantidos em dVD por 60 dias. Após administração dos contrastes, uma maior queda do RFG foi observada, sugerindo que uma dVD mais prolongada agrava ainda mais a queda do RFG. Coletivamente, nossos resultados indicam que a dVD é um potencial fator de risco para NIC iodado e de gadolínio em consequência do desequilíbrio intrarrenal de substâncias vasoativas por meio da ativação do sistema renina-angiotensina e do estresse oxidativo / Contrast-induced nephropathy (CIN) account for about 11% of all causes of acute kidney injury in hospitalized patients and has been attributed exclusively to iodinated contrast media. However, gadolinium-based contrast agents are reported recently as potential inducers of nephrotoxicity in high risk patients. Pathophysiology of CIN is related to hypoxia in the renal medulla associated with endothelial dysfunction and oxidative stress, changes that have been strongly linked to vitamin D deficiency (VDD), condition that is highly prevalent in the current population, even in tropical countries. This study tested the hypothesis that VDD is a predisposing factor for iodinated and gadolinium contrast media nephrotoxicity. To this end, male Wistar rats were fed standard or vitamin D-free diet for 30 days (VDD30). Then, IC (diatrizoate 76%), Gd (gadoterate meglumine) or saline were administered intravenously and six experimental groups were obtained: Sham, IC, Gd, VDD30, VDD30+IC and VDD30+Gd. Renal hemodynamics, redox status, histological and immunoblot analysis were evaluated 48h after contrast or vehicle infusion. Compared to Sham, VDD30 rats presented lower levels of total 25(OH)D (3.96 +- 0.8 vs. 44.87 ± 1.7 ng/mL, p < 0,001), similar plasma levels of calcium and phosphorus and higher renal renin and angiotensinogen expression. Inulin clearance-based estimated glomerular filtration rate (GFR) was not different among Sham, IC and Gd groups. However, GFR was significantly reduced in VDD30+IC and VDD30+Gd groups and this reduction was associated with higher renal angiotensinogen and lower eNOS abundance combined with higher kidney thiobarbituric acid reactive substances and lower glutathione levels. Conversely, worsening of renal function was not accompanied by abnormalities on kidney structure or increased infiltration of inflammatory cells. Rats on a VDD for 60 days displayed a greater fall in GFR after contrast administration, suggesting that the longer the period of VDD, the worst the impact of contrast media on renal function. Collectively, our findings suggest that VDD is a potential risk factor for contrast nephropathy due to imbalance in intrarenal vasoactive substances by renin-angiotensin system activation and oxidative stress
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Influência da radiação ultravioleta nas diferentes estações do ano sobre os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D em uma população de policiais militares da cidade de Porto Alegre - Brasil

Fontanive, Tiago Oselame January 2017 (has links)
Base teórica A deficiência da Vitamina D é um problema mundial, e têm sido associada com inúmeras doenças. Este hormônio pode ser obtido através da alimentação e através da produção na pele pela exposição à radiação ultravioleta B (R-UVB), sendo que a principal fonte é a exposição aos R-UVB. Objetivo Nossos objetivos foram avaliar a prevalência de deficiência da vitamina D de acordo com a estação do ano e seus fatores associados em adultos jovens e saudáveis, na cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Métodos Policiais militares de Porto Alegre, foram convidados a participar do estudo, amostras de sangue foram coletadas no primeiro dia de cada estação, refletindo desta forma a estação que antecedeu a coleta, para dosagem de 25(OH)D3, e PTH plasmáticos, cálcio total, creatinina e albumina no soro foram determinadas no outono. A UV-R foi mensurada a partir da radiação solar por meio de um radiômetro, calculando-se as doses diárias para eritema (D-Ery) e para resposta fotobiológica para síntese da vitamina D na pele humana (D-VitD). Resultados Nossos resultados mostraram uma variação sazonal de 25(OH)D3 (P = 0.000) nos indivíduos estudados, sendo fortemente influenciada pela média da R-UV nos 30 e 45 dias que antecederam as coletas, demonstrando o importante papel da R-UV na produção da vitamina D. A prevalência de 25(OH)D3 abaixo de 20ng/mL variou com as estações (p=0.000), tendo sido nula ou baixa no final do verão e primavera, no entanto, essa prevalência aumentou no final do outono (22%) e inverno (8.7%). Já 6 a prevalência de 25(OH)D3 < 30ng/mL foi alta em todas as estações do ano: inverno (70%), primavera (68%), verão (44%) e especialmente no outono(88%). O único fator associado de modo independente aos níveis de 25(OH)D3 foi a quantidade de UV-R no período que antecedeu a coleta. Conclusão A prevalência de deficiência de vitamina variou de acordo com a estação, em adultos jovens do sexo masculino, na região sul do Brasil, e o único fator associado de modo independente aos níveis de 25(OH)D3 foi a quantidade de R-UV no período que antecedeu a coleta. Palavras chave: Vitamina D, Deficiência de Vitamina D, Radiação ultravioleta, Radiação ultravioleta B. / Background Vitamin D deficiency is a worldwide problem, and has been associated with various diseases. This steroid can be obtained by food intake or by skin production, when exposed to UVB-R. Objective Our aims were to evaluate the prevalence of vitamin D deficiency according to the season and its associated factors in young adults, in Porto Alegre, RS, Brazil. Methods Young men were invited to participate, blood samples were collected on the first day of each season for 25(OH)D3 measurement, and PTH (parathyroid hormone) in plasma, total calcium, creatinine, and albumin in serum were determined in the autumn. UV-R was measured from solar radiation by means of a radiometer, calculating daily doses for erythema (D-Ery) and for photobiological response to vitamin D synthesis in human skin (D-VitD). Results Our results have shown a seasonal variation of 25(OH) D3(P=0.000) in young and healthy men, living in a semitropical region, who were strongly influenced by the mean UV-R in the 30 and 45 days previous, demonstrating the important role of UVR- induced skin production of vitamin D. The prevalence of 25(OH)D3 below 20ng/mL varied with the seasons (p=0.000), having been nil or low in late summer and spring. However, this prevalence increased in late autumn (22%) and winter (8.7%). The prevalence of 25(OH)D3<30ng/mL was high in all seasons of the year: winter (70%), spring (68%), summer (44%) and especially in autumn (88%). Conclusions 8 The prevalence of vitamin deficiency varied according to the season, in young and healthy male adults, in Southern Brazil, and the only factor independently associated with 25(OH)D3 levels was the amount of UV-R in the period prior to collection.
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Impacto e adesão à fortificação caseira com múltiplos micronutrientes em pó (MNP) na anemia e deficiência de micronutrientes em crianças de Rio Branco - Acre, Amazônia Ocidental Brasileira / Impact and adherence to the home fortification with multiple micronutrients in powder (MNP) on anemia and micronutrient deficiencies in children living in Rio Branco Acre, Western Brazilian Amazon

Oliveira, Cristieli Sergio de Menezes 21 November 2017 (has links)
Introdução: A anemia afeta 273 milhões (43 por cento) de crianças pré-escolares em todo o mundo e constitui-se uma prioridade mundial dado seu risco para morbidade infantil, prejuízo no desenvolvimento e repercussões na vida adulta. A fortificação caseira (FC) com múltiplos micronutrientes em pó (MNP) consiste em uma das estratégias mais promissoras para reduzir anemia e deficiência de micronutrientes em crianças de 6 a 23 meses. Contudo, a baixa adesão tem sido uma barreira para o seu sucesso. Poucos são os estudos que têm avaliado os fatores que influenciam a adesão ao uso dos MNP a fim de melhorar a efetividade de sua implementação. Objetivo: Avaliar o impacto da FC com MNP na anemia e deficiência de micronutrientes em crianças do município de Rio Branco, Acre, bem como a aceitação delas e os fatores associados à adesão dos cuidadores à intervenção. Métodos: Esta investigação integra o Estudo Nacional de Fortificação caseira da Alimentação Complementar (ENFAC), estudo multicêntrico realizado nos anos de 2012 e 2013 em quatro cidades brasileiras (Rio Branco, Olinda, Goiânia e Porto Alegre), cujo delineamento foi do tipo ensaio clínico pragmático controlado em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Para a presente análise, foram considerados dados da cidade de Rio Branco Acre. No início do estudo, 150 crianças de 11 a 14 meses de idade foram recrutadas para composição do grupo controle (GC), na rotina de puericultura. Simultaneamente, e nas mesmas UBSs, 126 crianças de 6 a 8 meses de idade compuseram o grupo intervenção (GI) para receber FC com MNP adicionado diariamente na alimentação complementar (AC). A efetividade dos MNP foi avaliada comparando-se os grupos após 4-6 meses do início da intervenção, com os participantes do GI estando com a mesma idade do GC (11 a 14 meses). Os desfechos de interesse foram prevalências de anemia, DF, DVA, e outros micronutrientes; indicadores bioquímicos de inflamação e morbidades bem como o impacto do uso da fortificação nesses indicadores nutricionais e os fatores que influenciaram a adesão ao uso do sachê com MNP. Utilizaram-se teste de qui-quadrado de Pearson, teste de t Student ou de Mann-Whitney U e modelos de regressão de Poisson. Resultados: Os fatores associados à prevalência de anemia e o risco para esse desfecho foram: mãe ter mais de um filho [razão de prevalência (RP) (IC 95 por cento): 2,11 (1,06; 4,19)], ausência de TV a cabo ou internet no domicílio (como marcador de riqueza) [4,57 (1,13; 18,47)] e presença de desnutrição (escore Z do índice altura/idade <-2) [2,28 (1,28; 4,09)]. Introdução tardia de alimentos ricos ou promotores da absorção do ferro (ITARPAF) [1,92 (1,10; 3,37)], presença de inflamação/infecção [2,21 (1,38; 3,54)] e deficiências de vitaminas A [1,85(1,05; 3,28)] e B12 [1,90 (1,05; 3,46)] também relacionaram-se a > prevalência de anemia nas crianças estudadas. A respeito da DF, entre crianças cujas mães possuíam maior escolaridade a deficiência foi 17 por cento menor comparadas àquelas com menor escolaridade. A ITARPAF representou risco 26 por cento maior de DF em relação aos que tiveram a AC introduzida oportunamente. A DVA também foi associada à maior DF [1,37 (1,17; 1,61)]. Após a fortificação com MNP, as crianças do GI mostraram um risco menor de DF (72,4 por cento versus 25,2 por cento), DVA (18,4 por cento vs 4,7 por cento), de insuficiência de vitamina E (73,4 por cento vs 33,6 por cento), de infecção (Proteína C-reativa>5 mg/l: 21 por cento vs 9,5 por cento; Alfaglicoproteína >1g/l: 41 por cento vs 26,7 por cento), tosse (68,8 por cento vs 37,5 por cento) e chiado no peito (46,1 por cento vs 8,9 por cento), quando comparadas com as crianças do GC. Embora a aceitabilidade ao sachê tenha sido considerada boa ou excelente por 65,5 por cento dos cuidadores, a adesão completa à estratégia (60 sachês em 2-3 meses) foi de apenas 29 por cento das crianças estudadas. Os fatores relacionados à baixa adesão ao uso do sachê com MNP foram: hospitalização da criança no ano anterior à pesquisa [RP (IC 95 por cento): 1,68 (1,14; 2,45)], ter mãe adolescente [1,48 (1,01; 2,18)] e introdução precoce de fórmula infantil [1,92 (1,13; 3,29)]; já as crianças que iniciaram a AC com fruta tiveram melhor adesão ao consumo do sachê [0,56 (0,34; 0,93)]. Conclusão: Em uma área com marcantes iniquidades sociais de acesso a bens e serviços e de alta carga de morbidade, nossos achados ratificam o papel das deficiências de micronutrientes e infecção no risco para anemia, DF e DVA. O aconselhamento nutricional permanente quanto às práticas alimentares saudáveis na infância deve ser integrado à estratégia do MNP a fim de reduzir DF, DVA e de outros micronutrientes, assim como algumas morbidades. A incorporação da fortificação com múltiplos micronutrientes em pó deve considerar uma atenção redobrada às mães adolescentes no serviço de atenção primária à saúde nesta região da Amazônia. / Background: Anemia affects 273 million (43 per cent) of preschoolers around the world and is a global priority given its risk for child morbidity, developmental impairment and repercussions in adult life. Home fortification (HF) with multiple micronutrients powder (MNP) consists in one of the most promising strategies to reduce micronutrient deficiency and anemia in children aged 6-23 months. However, the poor compliance has been a barrier to its success. Few studies have evaluated the factors that influence MNP adherence in order to improve the effectiveness of its implementation. Objective: To assess the impact of home fortification with MNP on anemia and deficiency of micronutrients in children as well as the acceptance of them and the factors associated to the caregivers adherence to the intervention. Methods: This research is part of the Estudo Nacional de Fortificação caseira da Alimentação Complementar (ENFAC), a multicentre pragmatic controlled clinical trial carried out in the years of 2012 and 2013 in Basic Health Units (BHUs) from four Brazilian cities (Rio Branco, Olinda, Goiânia e Porto Alegre). For the present analysis, data from the city of Rio Branco - Acre were considered. In the beginning of the study, 150 children aged 11 to 14 months were recruited for composition of control group (CG), in childcare routine. Simultaneously, and in the same BHUs, 126 children aged 6 to 8 months comprised the intervention group (GI) to receive HF with MNP added daily in the complementary feeding (CF). The effectiveness of MNP was evaluated by comparing the groups after 4-6 months of the beginning of the intervention, with the GI participants being of the same age as the CG (11 to 14 months). Outcomes of interest were prevalence of anemia, ID, VAD, and other micronutrients; biochemical indicators of inflammation and morbidities as well as the impact of the use of fortification on these nutritional indicators and the factors that influenced adherence to the sachet use with MNP. Pearsons 2 test, Students t test or the MannWhitney U test and Poisson regression models were used in the analysis. Results: The main factors that influenced the prevalence of anemia and the risk of this outcome were: the mother having more than one child [prevalence ratio (CI 95 per cent): 2.11 (1.06; 4.19)], living in households without access to cable TV or internet (as a marker of wealth) [4.57 (1.13; 18.47)] and presence of stunting (Z-scores for length/height for- age < -2) [2.28 (1.28; 4.09)]. Late introduction of iron-rich foods or which promote its absorption [1.92 (1.10; 3.37)], presence of inflammation/infection [2.21 (1.38; 3.54)] and vitamin A [1.85 (1.05; 3.28)] and vitamin B12 deficiencies [1.90 (1.05; 3.46)] were also related with > risk of anemia in the study children. Regarding ID, among children whose mothers had a higher level of schooling a 17 per cent lower risk was observed when compared to those with lower schooling. The late introduction of iron-rich foods represented a 26 per cent higher risk of ID in relation to those who had the CF introduced timely. The VAD was also associated with highest ID risk [1.37 (1.17; 1.61)]. The IG children after home fortification with MNP showed a lower risk of ID (72.4 per cent versus 25.2 per cent), VAD (18.4 per cent vs 4.7 per cent), of vitamin E insufficiency (73,4 per cent vs 33,6 per cent), of infection (C-reactive protein>5 mg/l: 21 per cent vs 9.5 per cent; 1-acid glycoprotein>1g/l: 41 per cent vs 26.7 per cent), cough (68.8 per cent vs 37.5 per cent) and wheezing (46.1 per cent vs 8.9 per cent), when compared with the CG children. Although the overall acceptability of the MNP sachet was considered good or excellent by 65.5 per cent of caregivers, the complete adherence to the strategy (60 sachets in 2-3 months) was reached in only 29 per cent of the study children. The main factors related to the low adherence to the use of the MNP sachet were: hospitalization of the child in the year prior to the survey [prevalence ratio (CI 95 per cent): 1.68 (1.14, 2.45)], having teenage mother [1.48 (1.01; 2.18)] and early introduction of infant formula [1.92 (1.13; 3.29)]; children who started timely the CF with fruits had better adherence to the sachet consumption [0.56 (0.34, 0.93)]. Conclusion: In an area with marked social inequities in access to goods and services and with high burden of morbidity, our findings confirm the role of micronutrient deficiencies and infection status in the risk for anemia, ID and VAD. The continuous nutritional counseling to promote healthy eating practices in childhood should be integrated to the MNP strategy for reducing ID, VAD and other micronutrient deficiencies, as well as some morbidities. The implementation of MNP fortification should consider an increased attention to adolescent mothers in the primary health care services in this Amazonian region.
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Anemia e deficiência de vitamina A em crianças brasileiras / Anemia and vitamin A deficiency in Brazilian children

Lima, Daniela Braga 15 April 2014 (has links)
Introdução: Dentre as carências nutricionais de maior relevância destacam-se, neste estudo, anemia e deficiência de vitamina A, que constituem as principais preocupações das políticas públicas, na área de alimentação e nutrição. Apesar de medidas de prevenção e controle já terem sido implantadas no Brasil há algum tempo, suas prevalências continuam elevadas, com profundas repercussões na saúde infantil. Assim, embora reconhecidos como problemas de saúde pública e bastante explorados, politicamente, ainda há espectros de interesse epidemiológico a serem investigados. Objetivo: Analisar os determinantes da anemia e da deficiência de vitamina A (DVA), bem como a presença concomitante dessas duas carências nutricionais em crianças brasileiras. Métodos: Reanálise dos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) de 2006, abrangente inquérito das condições de saúde de mulheres e crianças brasileiras cuja 3ª edição incorporou a avaliação dos níveis de hemoglobina e vitamina A. Essa reanálise baseou-se numa amostra probabilística complexa com representação nacional, o que permitiu descrever a situação de anemia e DVA nas macrorregiões brasileiras e suas áreas urbanas e rurais. O presente estudo incluiu a análise de 3.417 crianças de 6 a 59 meses. Anemia foi definida como hemoglobina (Hb) <11g/dL, determinada pelo método da cianometa-hemoglobina. DVA foi definida como retinol sérico <0,7mol/L, avaliado por cromatografia líquida de alta eficiência. Para expansão da amostra utilizaram-se critérios adotados pela PNDS. As variáveis respostas foram presença de anemia, de DVA e carência concomitante de DVA e anemia, enquanto as explanatórias, analisadas considerando-se três dimensões, foram vinculação aos processos estruturais da sociedade (variáveis socioeconômicas e ambientais); ao ambiente imediato da criança (variáveis maternas, de segurança e consumo alimentar); e individual (características biológicas da criança). A força de associação entre as variáveis respostas e as explanatórias foi avaliada pelo odds ratio (OR), tanto na análise univariada (OR bruta) quanto na múltipla (OR ajustada), com nível de significância de 5%. Resultados: Determinantes da anemia: A prevalência de anemia no País foi de 20,5%. Na análise múltipla, permaneceram associadas à anemia residir no Nordeste [OR: 3,45; IC: 2,21-5,40] Sudeste [OR: 2,55; IC: 1,60-4,06] e Sul [OR: 2,22; IC: 1,39-3,55]; na zona urbana [OR: 2,01; IC: 1,35-3,00]; e ter insegurança alimentar grave [OR: 1,78; IC: 1,00-3,16], destacando-se como proteção ter mãe com 5 a 8 anos de estudo [OR: 0,62; IC: 0,41-0,92] e consumir carne pelo menos uma vez na semana [OR: 0,45; IC: 0,22-0,93]. Determinantes da DVA: A prevalência de DVA no País foi de 17,5%. Após ajuste para as variáveis de confusão, permaneceram associadas ao DVA residir no Nordeste [OR: 1,77; IC: 1,16-2,77] e Sudeste [OR: 1,74; IC: 1,16-2,72]; na zona urbana [OR: 1,29; IC: 0,91-1,87]; e ter mãe com idade 36 anos [OR: 3,14; IC: 1,48-7,09], considerando-se proteção consumir carne pelo menos uma vez na semana [OR: 0,19; IC: 0,09-0,40]. Determinantes da DVA e da anemia: A prevalência concomitante de DVA e anemia foi de 3,9%, sem associação entre elas (p>0,05). As variáveis estatisticamente associadas (p<0,05) com DVA e anemia na análise múltipla foram residir no Sudeste [OR: 4,28; IC: 1,96-11,68] e Nordeste [OR: 2,92; IC: 1,31-7,96]; na zona urbana [OR: 3,66; IC: 1,46-12,30]; e ter insegurança alimentar grave [OR: 3,64; IC: 1,41-8,84]; revelando-se proteção ter idade 2 anos de idade [OR: 0,51; IC: 0,26-0,99]; e consumir carne pelo menos uma vez na semana [OR: 0,04; IC: 0,00-0,23]. Conclusões: Os resultados mostram redução importante na prevalência de anemia e DVA infantil no Brasil, embora, de acordo com o critério de importância epidemiológica da Organização Mundial da Saúde (OMS), continuem como problema moderado de saúde pública. Apesar das fortes evidências de que a DVA contribui para o desenvolvimento da anemia, constatou-se baixa prevalência concomitante dessas duas carências nutricionais entre as crianças brasileiras, e sem associação entre elas. Entretanto, anemia e DVA apresentam determinantes comuns (residir em macrorregiões menos e mais desenvolvidas e em área urbana), que reiteram o caráter trans-social dessas carências estudadas. O fato de terem como determinante a insegurança alimentar e como proteção consumir carne pelo menos uma vez por semana reforça a determinação social dessas deficiências nutricionais, embora a insegurança alimentar não tenha se associado à DVA. Os resultados evidenciaram como principais determinantes da anemia e da DVA aqueles relacionados aos processos estruturais da sociedade e do ambiente imediato da criança e não os individuais. Constatou-se, também, que as estratégias governamentais têm contribuído para a prevenção e controle dessas carências nutricionais no País, porém, sinaliza-se a necessidade de expansão da estratégia governamental no sentido de prevenção e controle da DVA, até então restrita a áreas de risco (região Nordeste e áreas pobres da região Sudeste). / Introduction: Among the most relevant nutritional deficiencies, anemia and vitamin A deficiency stand out, constituting the main concerns of public policy in food and nutrition area. Even though prevention and control measures have already been implemented in Brazil some time ago, their prevalence remains high, with profound effects on child health. Thus, in spite of recognized as problems of public health and plenty explored, politically, there are still spectra of epidemiological interest to be investigated. Objective: To analyze the determinants of anemia, vitamin A deficiency (VAD), as well as these two concomitant nutritional deficiencies in Brazilian children. Methods: Reanalysis of data from the National Survey on Demography and Health of Women and Children (PNDS) of 2006, comprehensive survey of health of women and children in Brazil, whose 3rd edition incorporated the evaluation of hemoglobin and vitamin A levels. This reanalysis was based on a complex random sampling with national representation, which allowed describing the situation of VAD and anemia in Brazilian regions and their urban and rural areas. This study included analysis of 3.417 children aged from 6 to 59 months. Anemia was defined as hemoglobin (Hb) <11g/dL, determined by cyanometahemoglobin method. VAD was set as serum retinol <0.7 mol/L, evaluated by high performance liquid chromatography. To expand the sample, the criteria adopted by PNDS were used. The variable responses were presence of anemia, VAD and concomitant deficiency of VAD and anemia, while the explanatory, analyzed considering three dimensions, were link to the structural processes of society (socioeconomic and environmental variables), to the immediate environment of the child (maternal variables, of safety and food consumption); and individual (biological characteristics of the child). The strength of association between the response and the explanatory variables was evaluated by odds ratio (OR), both in univariate (crude OR) and in multiple analysis (adjusted OR), with a significance level of 5%. Results: Determinants of anemia: The prevalence of anemia in the Country was 20.5%. In multiple analysis, remained associated with anemia living in the Northeast [OR: 3,45, CI; 2,21-5,40], Southeast [OR: 2,55; CI: 1,60-4,06] and South [OR:2,22;IC:1,39-3,55]; in urban area [OR: 2,01; CI: 1,35-3,00], and having severe food insecurity [OR: 1,78; CI :1,00-3,16], highlighting as protection having a mother with 5 to 8 years of study [OR: 0,62; CI: 0,41-0,92] and consuming meat at least once a week [OR: 0,45; CI: 0,22-0,93]. Determinants of VAD: The prevalence of VAD in the Country was 17.5%. After adjustment for confounding variables, remained associated with DVA living in the Northeast [OR: 1,77; CI: 1,16-2,77] and Southeast [OR: 1,74; CI: 1,16-2,72]; in urban area [OR: 1,29; CI: 0,91-1,87]; and having a mother aged 36 years [OR: 3,14; CI :1,48-7,09], considering protection to consume meat at least once a week [OR: 0,19; CI: 0,09-0,40]. Determinants of anemia and VAD: The concomitant prevalence of VAD and anemia was 3.9%, with no association between them (p>0,05). Variables statistically associated (p <0.05) with VAD and anemia in multiple analysis were living in the Southeast [OR: 4,28; CI: 1,96-11,68] and Northeast [OR: 2,92; IC: 1,31-7,96]; in urban area [OR: 3,66; CI: 1,46-12,30], and having severe food insecurity [OR: 3,64; CI: 1,41-8,84]; revealing protection being 2 years old [OR: 0,51; CI: 0,26-0,99] and consuming meat at least once a week [OR: 0,04; CI: 0,00-0,23]. Conclusions: The results show a significant reduction in the prevalence of child anemia and VAD in Brazil, although according to the criterion of epidemiological importance of the World Health Organization (WHO), they continue as a moderate public health problem. Despite strong evidences that VAD contributes to the development of anemia, it was verified a low prevalence of these two concomitant nutritional deficiencies among Brazilian children, and no association between them. However, anemia and VAD present common determinants (living in macro-regions less and more developed and in urban areas), reaffirming the transocial character of these nutritional deficiencies. The fact they have as a determinant food insecurity and as protection consuming meat at least once a week reinforce the social determination of these nutritional deficiencies, although food insecurity was not associated with VAD. The results showed as major determinants of anemia and VAD, those related to structural processes of society and the immediate environment of the child and not the individuals. It was also verified that government strategies have contributed to the prevention and control of these nutritional deficiencies in the Country, but it is signalized the need for expansion of the government\'s strategy for prevention and control of VAD, so far restricted to high-risk areas (Northeast and poor areas of the Southeast).
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Correlação entre os níveis séricos de 25- hidroxivitamina D e A espessura médio-intimal carotídea em afrodescendentes habitantes de comunidades quilombolas / Correlation between serum levels of 25- hydroxyvitamin D and carotid intima-media thickness in Afro-descendants living in Quilombola communities

MANDARINO, Natália Ribeiro 05 September 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-12-06T17:23:43Z No. of bitstreams: 1 NataliaMandarino.pdf: 1259793 bytes, checksum: 4c22457bb7148f23dd689ff0d6e19abc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-06T17:23:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NataliaMandarino.pdf: 1259793 bytes, checksum: 4c22457bb7148f23dd689ff0d6e19abc (MD5) Previous issue date: 2017-09-05 / FAPEMA / The role of vitamin D in the regulation of bone metabolism is already well established. However, in recent years, the role of vitamin D in extraskeletal health has been widely explored. In the cardiovascular area, vitamin D deficiency has been independently associated with the occurrence of myocardial infarction, stroke and cardiovascular death. The mechanisms to explain the association between hypovitaminosis D and cardiovascular disease are still not fully understood, and their association with atherosclerosis is postulated. However, studies attempting to correlate hypovitaminosis D with atherosclerosis markers have produced conflicting results, in the same way as small randomized trials of oral supplementation to evaluate intermediate outcomes, so there is currently considerable debate about whether hypovitaminosis D represents a new risk or would be just an inflammatory marker. In the first article, a comprehensive review was made of the role of vitamin D deficiency in the pathogenesis of cardiovascular disease, from basic aspects of its biosynthesis to the results of interventional studies, through its oral supplementation. The second article presents the results of a cross - sectional analysis of 382 individuals living in quilombola communities in Alcântara - MA, participants of the PREVRENAL cohort, presenting at least one cardiovascular risk factor, with a mean age of 57.79 (± 15.3) years and a slight predominance, in which the serum levels of 25-hydroxyvitamin D, the stable circulating form of the vitamin, were correlated with an established marker of subclinical atherosclerosis, carotid intima-media thickness, and other cardiovascular risk factors. Socio-demographic, lifestyle, anthropometric and clinical data were collected and biochemical tests were performed, including the dosage of 25-hydroxyvitamin D by means of the electrochemiluminescence assay. The urinary excretion of albumin was evaluated by means of the albumin / creatinine ratio in an isolated sample of urine. Hypovitaminosis D was defined as serum 25- hydroxyvitamin D levels <30 ng / mL. All participants underwent examination of the common carotid arteries by high-resolution ultrasonography to measure the intimamedia thickness, and the mean of the measurements on both sides was adopted. Serum levels of 25-hydroxyvitamin D were 50.4 (± 13.5) ng / mL, with a low prevalence of hypovitaminosis D (<5%). By simple linear correlation, there was a significant inverse association between 25-hydroxyvitamin D levels and carotid intima-media thickness (r = -0.174, p = 0.001). However, after multiple regression analysis, only the variables male gender, age, smoking, systolic blood pressure, fasting blood glucose and LDL-cholesterol remained significantly associated with carotid intima-media thickness. Levels of 25-hydroxyvitamin D were independently associated positively with HDL-cholesterol and inversely with urinary albumin excretion. In conclusion, in this Afrodescendant population, with a low prevalence of hypovitaminosis D, there was no independent association between serum 25- hydroxyvitamin D levels and carotid intima-media thickness, a finding that contradicts the hypothesis of its antiatherosclerotic role. On the other hand, its positive association with HDL-cholesterol and the inverse association with urinary albumin excretion, also considered as an independent predictor of cardiovascular events, does not allow the exclusion of cardiovascular protection actions of the vitamin in this population profile. / O papel da vitamina D na regulação do metabolismo ósseo já está bem estabelecido. Entretanto, nos últimos anos, o papel da vitamina D na saúde extraesquelética tem sido amplamente explorado. Na área cardiovascular, a deficiência de vitamina D tem sido associada de forma independente à ocorrência de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e morte cardiovascular. Os mecanismos para explicar a associação entre hipovitaminose D e doença cardiovascular ainda não estão de todo esclarecidos, sendo postulada sua vinculação com a aterosclerose. No entanto, estudos procurando correlacionar hipovitaminose D com marcadores de aterosclerose têm produzido resultados conflitantes, da mesma forma que pequenos estudos randomizados de suplementação oral para avaliar desfechos intermediários, de modo que há atualmente considerável debate acerca de se a hipovitaminose D representa um novo fator de risco ou seria apenas um marcador inflamatório. No primeiro artigo, já publicado, procurou-se realizar uma revisão abrangente sobre o papel da deficiência de vitamina D na patogenia da doença cardiovascular, incluindo desde aspectos básicos de sua biossíntese até os resultados de estudos de intervenção, por meio de sua suplementação oral. O segundo artigo apresenta os resultados de uma análise transversal de 382 indivíduos habitantes de comunidades quilombolas em Alcântara - MA, participantes da coorte PREVRENAL, apresentando pelo menos um fator de risco cardiovascular, com média de idade de 57.79 (± 15.3) anos e discreto predomínio do sexo feminino, em que se procurou correlacionar os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D, a forma circulante estável da vitamina, com um marcador estabelecido de aterosclerose subclinica, a espessura médio-intimal carotídea, e outros fatores de risco cardiovascular. Foram coletados dados sócio-demográficos, sobre estilo de vida, antropométricos e clínicos e realizados exames bioquímicos, incluindo a dosagem de 25-hidroxivitamina D, por meio do ensaio eletroquimioluminiscência. A excreção urinária de albumina foi avaliada por meio da razão albumina / creatinina em amostra isolada de urina. Hipovitaminose D foi definida como níveis séricos de 25-hidroxivitamina D <30 ng / mL. Todos os participantes foram submetidos a exame das artérias carótidas comuns por ultrassonografia de alta resolução para medida da espessura médio-intimal, sendo adotada a média das medidas de ambos os lados. A média dos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D foi de 50.4 (± 13.5) ng / mL, observando-se uma baixa prevalência de hipovitaminose D (<5%). Por correlação linear simples, observou-se uma associação inversa significativa entre os níveis de 25-hidroxivitamina D e a espessura médio-intimal carotídea (r = -0.174, p = 0.001). Entretanto, após análise de regressão múltipla, apenas as variáveis sexo masculino, idade, tabagismo, pressão arterial sistólica, glicemia em jejum e LDL-colesterol permaneceram significativamente associadas com a espessura médio-intimal carotídea. Níveis de 25-hidroxivitamina D se associaram independentemente, de forma positiva com o HDL-colesterol, e inversa com a excreção urinária de albumina. Em conclusão, nesta população afrodescendente, com baixa prevalência de hipovitaminose D, não se observou uma associação independente entre os níveis séricos de 25- hidroxivitamina D e a espessura médio-intimal carotídea, achado que contraria a hipótese do seu papel antiaterosclerótico. Por outro lado, a sua associação positiva com o HDL-colesterol e inversa com a excreção urinária de albumina, também considerada um preditor independente de eventos cardiovasculares, não permite afastar ações de proteção cardiovascular da vitamina neste perfil populacional.
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Vitamin D Status of College Students: Implications for Health Leaders

Cress, Eileen M 01 May 2014 (has links)
Vitamin D deficiency is considered to be a pandemic with implications for compromised bone health and other chronic diseases. Few studies have examined vitamin D status in college-aged individuals where prevention of future health consequences is still possible. Serum vitamin D 25(OH)D status and vitamin D intake were examined in 98 college students ages 18-29 years during winter. BMI was classified as < 25and 25 or greater. Race was categorized as Caucasian or other. Overall, 69.5% had suboptimal serum vitamin D levels, <30ng/mL. Only 8 students (8.2%) met the EAR (400 IU) per day for vitamin D intake. t tests were used to determine if there were significant differences in serum vitamin D level and dietary intake based on gender, race and BMI. Significant differences were found in serum vitamin D level when compared by gender and race. Females tended to have a higher serum vitamin D level than males. Those representing minorities had lower serum vitamin D levels than Caucasians; One hundred percent of the minority students had suboptimal serum vitamin D levels. Based on these findings, dietitians should increase efforts to target college-aged individuals in educational programming related to factors affecting vitamin D synthesis, vitamin D intake, and health consequences of suboptimal vitamin D status, particularly in winter. Consideration should be given to vitamin D fortification of foods that meet the preferences of today’s consumer.
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Vitamin D Status and Demographic and Lifestyle Determinants Among Adults in the United States (NHANES 2001-2006)

Cao, Yan, Callahan, Katie L., Veeranki, Sreenivas P., Chen, Yang, Liu, Ying, Zheng, Shimin 10 June 2014 (has links)
This study looked at risk factors associated with vitamin D levels in the body among a representative sample of adults in the U.S., NHANES III (2001-2006) data were used to assess the relationship between several demographic and health risk factors and vitamin D levels in the body. The Baseline-Category Logit Model was used to test the association between vitamin D level and the potential risk factors age, education, ethnicity, poverty status, physical activity, smoking, alcohol, obesity, diabetes and total cholesterol with both genders. Vitamin D insufficiency and deficiency were significantly associated with age, race, education, physical activity, obesity, diabetes and total cholesterol level for both genders. Almost half of the adults sampled in these data had vitamin D levels lower than the recommended limits, with the highest frequency among the younger groups. Determining an individual’s vitamin D level is very difficult without proper clinical testing. Many of those who have low vitamin D levels are unaware. With such a high prevalence of individuals with low vitamin D levels in the U.S. and a better understanding of characteristics associated with these lower levels, increased education and prevention efforts should be focused toward those with higher risk characteristics.
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Vitamin E and the alpha-tocopherol transfer protein during zebrafish embryogenesis

Miller, Galen W. (Galen William) 04 May 2012 (has links)
Vitamin E was first described in 1922 as an unknown factor required for impregnated rats to carry their offspring to term. In fact, when vitamin E was chemically characterized it was given the name "tocopherol" derived from the Greek: tokos = childbirth; phero = to bear; and –ol, indicating an alcohol. Vitamin E is linked to animal health and wellness, maternal fertility and a human neurodegenerative condition, ataxia with vitamin E deficiency However, embryonic vitamin E requirements during development remained unknown. We hypothesized that vitamin E is critical, not only for the mother, but specifically by the embryo for proper development. To separate the embryonic and maternal requirements, we employed an innovative model for the study of vitamin E: the zebrafish. We began by formulating and testing the first fully defined diet sufficient for zebrafish health. We then removed vitamin E from the formula to create our E deficient (E-) diet, which, when fed to adult zebrafish (for >3 months), resulted in E- adults that produced viable, E- gametes. Deficient embryos initially developed normally; however, by 48 hours post fertilization (hpf), E- embryos developed severe malformations leading to significant mortality. Thus, we demonstrated for the first time an embryonic vitamin E requirement. We provided further insight into the embryonic vitamin E requirement by analyzing the transcriptional changes occurring prior to the observed malformations. The transcriptome revealed a putative mechanism of action for vitamin E in development, in which vitamin E deficiency leads to the dysregulation of key metabolic co-activators. Finally, to understand the trafficking of vitamin E, we identified the zebrafish α-tocopherol transfer protein (TTP). We demonstrated that the zebrafish TTP is homologous to its human counterpart, and its expression is both spatially and temporally regulated during embryonic development. Knocking down the expression of TTP, using morpholinos injected at the one-cell stage, resulted in early and severe malformations in the developing head and tail. Consequently we revealed a definitive role for TTP during development. Taken together the work described here presents a new direction for future research into the role of vitamin E and TTP in post-implantation development. / Graduation date: 2012

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