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Condições sócio-econômicos em crianças vivendo em famílias afetadas pelo HIV/AIDS em estados do nordeste brasileiro / Socio-economic conditions in children living in families affected by HIV / AIDS in the Brazilian northeast statesCavalcante, Maria do Socorro January 2012 (has links)
CAVALCANTE, Maria do Socorro. Condições sócio-econômicos em crianças vivendo em famílias afetadas pelo HIV/AIDS em estados do nordeste brasileiro. 2012. 129 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-26T16:37:56Z
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Previous issue date: 2012 / This study explores the relationships among demographic, socioeconomic and health status of children and adolescents whose parents were HIV positive or died due to the condition in the State of Ceará and Salvador, Bahia; Explore the relationships among the cities of Fortaleza and Salvador through the multiple correspondence analysis. We conducted a cross-sectional, multicenter, exploratory study, in reference services for HIV / AIDS in the State of Ceará and the city of Salvador. The study population consisted of HIV+ adults who answered a structured questionnaire about children under 13 years of both sexes, whose parents were HIV / AIDS in the period June 2008 to March 2009. Recruitment of participants took place in the outpatient clinic, in the hospital, or during the delivery of drugs for AIDS. We used Multiple Correspondence Analysis (MCA), as implemented in the software SPAD (Portable Système pour l'Analyse des données). This analysis enabled us to identify relationships among a large number of variables simultaneously. The proportion of HIV- infected children in Fortaleza was 14.2%, and 61.4% (27/44) of these had progressed to AIDS. In Salvador 34.7% of children were HIV+ and 95% (83/87) were diagnosed with AIDS. In multiple correspondence analysis visualized in Fortaleza: mother and father HIV+ (39.2%), children cared for by the mother and by relatives (54.8%), family income between 1 to 3 minimum salaries (55.1%), head of the family with up to three years of education (29.2%), socioeconomic class B (4.7%), children with age-appropriate academic year and sharing a room with more than 4 people (5.8%). In Salvador there were children that the mother was infected and no information about the dad (53.8%), mothers aged 35 years and older (39.6%), orphaned of father (11.3%), education of the head of the family between 4-7 years of education (48.4%) and socioeconomic class C (35.0%), children between 8-12 years of age (57.8%), children with non age-appropriate academic year and health status as excellent (60.7%). The most important factors that emerged from the study were city and serostatus of the child. These two active variables accounted for 75.3% of the variance. Results described the complex of socioeconomic variables closely associated with these families, and the complex and multiple epidemics of HIV, discrimination and poverty associated with these AIDS affected families. / Objetivou-se explorar as relações entre os fatores socioeconômico-demográficos e a condição de saúde de crianças cujos pais foram infectados por HIV/AIDS ou faleceram por esta condição, em cidades do Estado do Ceará e Salvador, Bahia; explorar as relações entre as cidades de Fortaleza e Salvador por meio da Análise de Correspondência Múltipla. Realizou- se um estudo transversal, multicêntrico, exploratório, em serviços de referência para HIV/AIDS no Estado do Ceará e na cidade de Salvador. A população do estudo foi composta de adultos que responderam a um questionário estruturado sobre crianças menores de 13 anos, de ambos os sexos, cujos pais foram infectados pelo HIV/AIDS, no período de junho de 2008 a março de 2009. O recrutamento dos participantes deu-se a partir dos ambulatórios, setor de internação ou na entrega de medicamentos para AIDS dos serviços de saúde de referência. Realizou-se Análise de Correspondência Múltipla utilizando o software SPAD (Portable Système pour l'Analyse des données). Esta análise permite identificar as relações entre um grande número de variáveis simultaneamente. A proporção de crianças infectadas pelo HIV em Fortaleza foi de 14,2%, sendo que 61,4% (27/44) destas já tinham o diagnóstico de AIDS. Salvador apresentou 34,7% de crianças infectadas e 95,4% (83/87) já apresentavam a doença. Na Análise de Correspondência Múltipla visualizou-se em Fortaleza: crianças em que pai e mãe estavam infectados (39,2%), cuidadas por mãe e parentes (54,8%), com rendimento familiar entre 1 a 3 salários mínimos (55,1%), chefes de família com até 3 anos de estudo (29,2%), classe socioeconômica B (4,7%), crianças com indicador idade-escola adequado e que dividiam o quarto com mais de 4 pessoas (5,8%). Em Salvador foram identificadas crianças em que a mãe estava infectada e o pai sem informação (53,8%), mães com idade entre 35 anos e mais (39,6%), órfãs de pai (11,3%), grau de instrução do chefe da família entre 4 a 7 anos de estudo (48,4%) e classe socioeconômica C (35,0%), crianças entre 8 a 12 anos de idade (57,8%), apresentavam o indicador idade-escola como não adequado e estado de saúde considerado excelente (60,7%). Os fatores mais importantes que emergiram do estudo foram município e status sorológico da criança. Estas duas variáveis ativas representaram 75,3% da variância. Os resultados descreveram o complexo de variáveis socioeconômicas intimamente associadas com estas famílias e as complexas e múltiplas epidemias de HIV, discriminação e pobreza associada às famílias afetadas pela AIDS.
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Adolescentes usuárias de crack : vulnerabilidade ao HIV/AIDSChaves, Maria Rosilania Magalhaes 12 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-12 / The recent study has as the main goal analyze the aspects which characterize the profile of female teenagers crack users in a ghetto community in the state of Ceará (Servilluz). The categories of analyzes were divided in: knowledge of these teenagers concerning the crack and it´s utilization, the family´s and the affective relationship of these teenagers crack users, the effects end risks that crack cause on them, the perspective of sex as a changing coin through prostitution and the risk of HIV/AIDS and the losses and expectations of future of these teens. Among the main results found, it´s highlighted the fact that these teens share the instruments of usage of the crack, with no security and fear about the transmission of HIV/AIDS; possess an disturbed relationship with the family and the partners that they get involved affectionally, not taking precautions with the usage of preservatives; they prostitute themselves for so they can buy crack and many times without the usage of preservatives. It´s realized, then, the vulnerability of these teenagers in a reaction to the HIV/AIDS. / O presente estudo tem como objetivo analisar os aspectos que caracterizam o perfil das
adolescentes usuárias de crack e sua vulnerabilidade ao HIV/AIDS. Para a consecução do
objetivo foi realizado um estudo qualitativo com aplicação e análise de 12 entrevistas com adolescentes usuárias de crack em uma comunidade da periferia do estado do Ceará
(Serviluz). As categorias de análises foram divididas em: conhecimento destas adolescentes acerca do crack e sua utilização, relação familiar e afetiva das adolescentes usuárias de crack, efeitos e os riscos que o crack provocam nelas, perspectiva do sexo como uma moeda de troca por meio da prostituição e risco de HIV/AIDS e perdas e expectativas de futuro destas adolescentes. Dentre os principais resultados encontrados, destaca-se que estas adolescentes compartilham os instrumentos para uso do crack, sem nenhuma segurança e receio quanto à transmissão do HIV/AIDS; possuem uma relação conturbada tanto com a família quanto com os parceiros com quem se envolvem afetivamente, não tomando precauções com o uso do preservativo; se prostituem para poderem comprar o crack e muitas vezes sem uso de preservativo. Percebe-se, assim, a vulnerabilidade destas adolescentes em reação ao HIV/AIDS.
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Associação entre remodelamento vascular e os componentes da placa ateromatosa em artérias coronárias : análise por ultrassom intracoronário com histologia virtualFattah, Tammuz January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Representações de mulheres em união heterossexual estável sobre a vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS.Rodrigues, Larissa Silva de Abreu 26 April 2013 (has links)
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dissertação_Enfe_Larissa Rodrigues.pdf: 1650404 bytes, checksum: eaa0f0a5937ad33592428b9713e41d13 (MD5) / Trata-se de um estudo descritivo e exploratório de abordagem quanti-qualitativa desenvolvido com o objetivo de apreender e comparar as representações sociais sobre a vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS de mulheres em união heterossexual estável que vivem no interior com as representações sociais daquelas que moram na capital, sob a luz da teoria das Representações Sociais tendo gênero como categoria analítica. Participaram do estudo 195 mulheres em união heterossexual estável atendidas em duas unidades básicas de saúde uma localizada em Salvador/Bahia e a outra em Jequié, município situado no interior deste estado. Foram observados os aspectos ético-legais dispostos na Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. Os dados empíricos foram produzidos pela técnica de associação livre de palavras, desenho-estória com tema e entrevista semi-estruturada. Para o tratamento dos dados, foram utilizadas a análise fatorial de correspondência através do software Tri-deux-mots e a análise de conteúdo. Os resultados da análise fatorial de correspondência demonstraram significância para as variáveis fixas: escolaridade, tempo de união estável e procedência. As representações sociais sobre a vulnerabilidade a aids evidenciaram mudanças nas representações sociais sobre a aids quando as mulheres assinalam a traição masculina e a confiança no parceiro como algo que as deixam mais vulneráveis à infecção pelo HIV. As representações do grupo de Jequié com menor tempo de união estável apontam para uma sujeição e passividade com relação à traição do parceiro. Enquanto o grupo de Salvador com seis a dez anos de casado enfatiza sua prática monogâmica e não promíscua, e defende-se da transmissão pela traição do parceiro único invocando a religião, embora não aparente submissão ao parceiro na relação conjugal como no grupo de Jequié. As mulheres com nível básico de escolaridade e maior experiência conjugal constroem a crença de sua própria invulnerabilidade. Quanto às mulheres com nível médio de escolaridade e pouca experiência conjugal colocam em estado de alerta a sua vulnerabilidade. As representações sociais apreendidas revelam invisibilidade da vulnerabilidade social e programática e a influência da religião no conteúdo representacional. / Salvador
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Participação social e contextos de vulnerabilidade em pessoas acometidas pela hanseníase nos municípios de Vitória da Conquista e Tremedal, Bahia – 2001 a 2014 / Social participation and contexts of vulnerability in people affected by leprosy in the municipalities of Vitória da Conquista and Tremedal, Bahia - 2001 to 2014Fernandes, Thayse Andrade 30 August 2016 (has links)
FERNANDES, T.A. Participação social e contextos de vulnerabilidade em pessoas acometidas pela hanseníase nos municípios de Vitória da Conquista e Tremedal, Bahia – 2001 a 2014. 2016. 144 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Saúde Pública (msp@ufc.br) on 2017-11-28T13:54:13Z
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Previous issue date: 2016-08-30 / The Hansen's disease is characterized as chronic infectious disease that provokes severe disorders of peripheral nerves and causes disability and deformities that reach individuals in their ability to work and social life, mainly those who are at an economically active age group. Addressing people affected by the Hansen’s disease pervades by the completeness of the care and the social participation characterizes itself then as a fundamental element to be recognized to the attention given by the public health system. By the characteristic of neglected disease, the Hansen's disease also signals the necessity to approach both collective and individual dimensions, being viable to surpass the conduct exclusively clinical when using the perspective of vulnerability. Objective: to characterize the participation restriction and contexts of vulnerability in people afflicted by Hansen's disease in the period of 2001 to 2014, in the municipalities of Vitória da Conquista and Tremedal-Bahia. Methodology: Cross-sectional, descriptive, quantitative study linked to national project. To sort out the participation, it was used the scale of Participation v. 4.6. Clinical assessment sociodemografic tools were applied. For the data entry masks were built in Epi info 3.5.4 and the analysis made in the program STATA/SE 13.1. Results: 288 people affected by Hansen's disease were addressed in Vitória da Conquista and 46 in Tremedal. Being most female, brown colored skin, with education up to elementary school and married/stable relationship. Most with multibacillary operational classification (64.98% in Vitória da Conquista and 90.62% in Tremedal), borderline clinical form in 43.35% in Vitória da Conquista and Tremedal 40.74% both for borderline as to physical disability, Lepromatous represent 63.71% in Vitória da Conquista and 74.42% in Tremedal. The restriction to participation showed to be present in 24.49% in Vitória da Conquista and 33.33% in Tremedal. The vulnerabilities have been categorized on an analysis matrix composed of categories of individual, social and programmatic dimensions. For the context of individual vulnerability and the restriction on social participation, The degree of incapacity pointed out that 58.70% of those with level 2 had some restrictions to participation in Vitória da Conquista. The borderline clinical form represents 19.59% classified as restricted light/moderate and 15.38% with lepromatous clinical form with acute/extreme stint at Vitória da Conquista. For Tremedal, Tuberculoid clinical form represents 33.33% with mild/moderate restriction and 20.00% with mild/moderate restrictions and severe/extreme with lepromatous clinical form. For the socially vulnerable people in inactivity to work in Vitória da Conquista showed with 39% with any restrictions and Tremedal 39.39% of the people with restriction to participate live in extreme poverty. The vulnerability was expressed in standard analysis, composed of categories of individual, social and programmatic dimensions. Conclusion: The services may incorporate the use of the Scale of Social Participation in the monitoring of people affected by Hansen's disease because it is configured as a tool that is easy to apply and allows the health professional to approach issues related to the life situations of the person with leprosy and thus assist in the planning of prevention and rehabilitation actions. The risk analysis does not reach an understanding of the complexity of the vulnerability, and if you consider the relationships between variables, their contexts and dimensions by integrating people afflicted by Hansen's disease in all the possibilities of action for reducing the damage caused by the disease. / A hanseníase caracteriza-se como doença infecciosa crônica que provoca graves comprometimentos dos nervos periféricos e causa incapacidades e deformidades que atingem os indivíduos em sua capacidade de trabalho e vida social, principalmente aqueles que estão na faixa etária economicamente ativa. Abordar pessoas acometidas pela hanseníase perpassa pelo olhar da integralidade do cuidado, e a participação social configura-se como um elemento fundamental a ser reconhecido na atenção ofertada pelos serviços de saúde. Pelo caráter de doença negligenciada, a hanseníase sinaliza ainda a necessidade de abordagem de dimensões coletivas e individuais, sendo viável ultrapassar a conduta exclusivamente clínica ao utilizar-se a perspectiva da vulnerabilidade. Objetivo: Caracterizar a restrição à participação e contextos de vulnerabilidade em pessoas acometidas pela hanseníase no período de 2001 a 2014, nos munícipios de Vitória da Conquista e Tremedal - Bahia. Metodologia: Estudo transversal descritivo, quantitativo, vinculado a um projeto nacional. Para classificar a restrição à participação, foi utilizada a Escala de Participação v.4.6. Foram aplicados instrumentos de avaliação clínica e sociodemográfica. Para a consolidação de dados, foram construídas máscaras no Epi info 3.5.4 e as análises feitas no programa STATA/SE 13.1. Resultados: Foram abordadas 288 pessoas acometidas pela hanseníase em Vitória da Conquista e 46 em Tremedal. Maioria do sexo feminino, cor parda, com escolaridade até o ensino fundamental e casados/união estável. A maioria com classificação operacional multibacilar (64,98% em Vitória da Conquista e 90,62% em Tremedal), forma clínica dimorfa em 43,35% em Vitória da Conquista e em Tremedal 40,74% tanto para dimorfa como para virchowiana. As incapacidade físicas representam 63,71% em Vitória da Conquista e 74,42% em Tremedal. A restrição à participação se mostrou presente em 24,49% em Vitória da Conquista e 33,33% em Tremedal. O grau de incapacidade apontou que 58,70% das pessoas com grau 2 possuíam alguma restrição à participação em Vitória da Conquista. A forma clínica dimorfa representa 19,59% com restrição classificada como leve/moderada e 15,38% com forma clínica virchowiana com grande/extrema restrição em Vitória da Conquista. Para Tremedal, a forma clínica Tuberculóide representa 33,33% com restrição leve/moderada e 20,00% com restrições leve/moderada e grave/extrema com forma clínica virchowiana. As pessoas em inatividade para o trabalho em Vitória da Conquista se apresentaram com 39% com alguma restrição e em Tremedal 39,39% das pessoas com restrição à participação vivem na extrema pobreza. As vulnerabilidades foram categorizadas numa matriz de análise, composta por categorias de dimensões individuais, sociais e programáticas. Conclusão: Os serviços de saúde podem incorporar o uso da Escala de Participação no acompanhamento das pessoas acometidas pela hanseníase, por configurar-se como uma ferramenta de fácil aplicação e que propicia ao profissional de saúde aproximar-se das questões referentes às situações de vida da pessoa com hanseníase e assim auxiliar no planejamento de ações de prevenção e reabilitação. A análise de risco não alcança a compreensão da complexidade da vulnerabilidade, devendo se considerar as relações entre variáveis, seus contextos e dimensões integrando as pessoas acometidas pela hanseníase em todas as possibilidades de ação para redução dos danos causados pela doença.
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Análise da vulnerabilidade ao HIV/AIDS de homens que fazem sexo com homens segundo práticas sexuais / Analysis of vulnerability to HIV/AIDS among men who have sex with men according to sexual practicesLima, Diego Jorge Maia January 2014 (has links)
LIMA, Diego Jorge Maia Lima. Análise da vulnerabilidade ao HIV/AIDS de homens que fazem sexo com homens segundo práticas sexuais. 2014. 86 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-23T16:15:05Z
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Previous issue date: 2014 / In the epidemiological context of AIDS, men who have sex with men has been a priority category for prevention, due to the adoption of unprotected sexual practices, the acquisition of risk behaviors and stigma and discrimination. Thus, a policy of effective prevention for this subgroup should be focused on the perspective of minimizing the vulnerability of groups, through action on the various individual, social and programmatic aspects. The study aims to analyze the vulnerability to HIV / AIDS in men who have sex with men from sexual practices. Cross-sectional and correlational study, conducted at two sites of gay sociability, located in the central region of the city of Fortaleza, Ceará . The study population consisted of men who have sex with men attending gay scene Fortaleza. The study sample was obtained by convenience and included 257 individuals. The instrument used was subjected to face validity and content by 03 judges and consisted of a structured form into four distinct parts: identification , sexual identity and history of sexual practices and sexual practices . Data collection took place during the months of December 2010 to March 2011. Associations between the dependent and independent variables of the study were investigated. We conducted bivariate analysis using the chi- square test with a significance level less than 0.05, to investigate the association between variables. The comparative analysis of means was performed by ANOVA and the Student t test. The results showed that as sociodemographics , age range 18-24 years, had 45.5 % (117), average 27.19 years, 89.2% (229) were literate, with at least completed high school singles, 86.4% (222), Catholic 52.9%(136) and 57.6% (148) browns. The facts of sexual identity, homosexual predominant preference for the term, with 44.7% (115) and family support was reported by 43.6% (112). The majority of respondents reported performing oral sex, accounting for 95.7 % (246). While 44 % (113) answered "do not use " condoms in oral sex . As for anal sex, almost all of the subjects reported practicing anal sex, which represented 98.4 % (253). It was revealed that 73.5% (189) of the subjects assumed the active and passive role in the relationship and that 71.6 %(184) of respondents reported using condoms " always ". Engaging in unprotected sexual intercourse statistically significant difference when associated with having a regular partner (p = 0.000), use of condoms in oral sex (p = 0.000) and anal sex (0.004). Notably, there is a remarkable influence of individual and social vulnerability in the determination of situations susceptibilities of the study group on HIV / AIDS, as the high rate of performing unprotected oral sex and significant association of unprotected sexual act with a regular partner. We recommend a specific approach to these factors for a better understanding of the AIDS epidemic in this segment. It is concluded that the susceptibility of the subgroup of men who have sex with men and the understanding of their specificities, still constitute a major challenge to be faced in all areas where hazardous conditions for the acquisition of HIV / AIDS are present. / No contexto epidemiológico da aids, os homens que fazem sexo com homens tem sido uma categoria prioritária para ações de prevenção, devido à adoção de práticas sexuais desprotegidas, à aquisição de comportamentos de risco e ao estigma e à discriminação. Assim, uma política de prevenção efetiva para este subgrupo deve estar focada na perspectiva da minimização da vulnerabilidade dos grupos, por meio da ação sobre os diversos aspectos individuais, sociais e programáticos. O estudo tem como objetivo analisar a vulnerabilidade ao HIV/aids dos homens que fazem sexo com homens a partir das práticas sexuais. Estudo quantitativo, transversal e correlacional, realizado em dois locais de sociabilidade gay, localizados na região central da cidade de Fortaleza, Ceará. A população compreendeu os homens que fazem sexo com homens que frequentam a cena gay de Fortaleza. A amostra do estudo foi obtida por conveniência e compreendeu 257 indivíduos. O instrumento utilizado foi submetido à validação de face e conteúdo por 03 juízes e consistiu em um formulário estruturado em quatro partes distintas: identificação, identidade sexual, histórico sexual e práticas sexuais. Foram investigadas associações entre as variáveis dependentes e independentes do estudo. Realizou-se análise bivariada usando o teste qui-quadrado de Pearson com um nível de significância menor que 0,05, para investigação de associação entre as variáveis. A análise comparativa das médias foi realizada pelo ANOVA e pelo teste t de Student. Os resultados evidenciaram que quanto a caracterização sociodemográfica, a faixa etária de 18 a 24 anos apresentou 45,5% (117), média 27,19 anos, 89,2% (229) eram alfabetizados, com, no mínimo, ensino médio completo, solteiros 86,4% (222), católicos 52,9% (136) e 57,6% (148) pardos. Nos dados da identidade sexual, predominou a preferência pelo termo homossexual, com 44,7% (115) e o apoio familiar foi referido por 43,6% (112). A maioria dos respondentes relatou a realização do sexo oral, representando 95,7% (246). Enquanto, 44% (113) responderam “não uso” o preservativo no sexo oral. Quanto ao sexo anal, quase a totalidade dos sujeitos referiu a prática do sexo anal, que representou 98,4% (253). Revelou-se, que 73,5% (189) dos indivíduos assumiam o papel ativo e passivo na relação e que 71,6% (184) dos entrevistados referiu o uso do preservativo “sempre”. O envolvimento em relação sexual desprotegida apresentou diferença estatisticamente significante quando associado a possuir parceria fixa (p=0,000), utilização do preservativo no sexo oral (p=0,000) e no sexo anal (0,004). Constata-se a influência marcante da vulnerabilidade individual e social na determinação das situações de suscetibilidades do grupo estudado frente ao HIV/aids, como a alta prevalência de realização de sexo oral desprotegido e a associação significativa da prática sexual desprotegida com a parceria fixa. Recomenda-se uma abordagem específica desses fatores para uma melhor compreensão da epidemia de aids nesse segmento. Conclui-se que a suscetibilidade do subgrupo de homens que fazem sexo com homens e a compreensão de suas particularidades constituem, ainda, um grande desafio a ser enfrentado em todos os espaços em que condições de risco para aquisição do HIV/aids estejam presentes.
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Incentivos e barreiras ao teste anti-HIV na população geral residente em uma metrópole do Nordeste brasileiro : resultados de um inquérito populacional / Incentives and barriers to HIV testing in the general population residing in a metropolis of Northeast Brazil : results of a population surveyFreire, Deborah Gurgel January 2013 (has links)
FREIRE, Deborah Gurgel. Incentivos e barreiras ao teste anti-HIV na população geral residente em uma metrópole do Nordeste brasileiro : resultados de um inquérito populacional. 2013. 93 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-05T11:42:42Z
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Previous issue date: 2013 / This study aimed to identify the incentives and barriers that interfere to perform the HIV test and to explore which individual, programmatic and behavioral factors associated with HIV testing in the general population over 18 years. Sectional study conducted with the general population residing in Fortaleza, 2011 period. The study included 349 people men and women, with 18 full years or more. The sample was randomly selected based on population data from the city, the population was selected by conglomerate with how the seven regional executive of Fortress basis. From the distribution of inhabitants in each region were selected neighborhoods with a higher proportion of inhabitants and from this ratio, the amount of people to be interviewed by district was established. The interviews were conducted in the homes of respondents, within 4 weeks (05/07/2011 to 29/07/2011). The shifts were morning (08h -12h) and late (14h-18h). We used a structured questionnaire inserted in a pocket computer (Pocket PC). Related to socio-demographic, economic status, access to health services, knowledge about STD/AIDS, sexual behavior, HIV testing, violence and alcohol and drug data were collected . Hierarchical bivariate and multivariate analysis was performed using STATA ® 11.0 software. Of the 349 participants, 208 (59.6 %) did not undergo HIV testing. In the hierarchical multivariate analysis, protective factors being female and having a partner were for HIV testing. The other variables , being 50 years or more , not having heard of HIV testing , does not know where the HIV testing , condom not receive and have never donated blood in life were significantly associated with not performing testing anti - HIV. Behavioral factors were not associated with outcome. Do not see reason and find that no risk for HIV infection were barriers for this population is not carried out the test. The certainty of not being infected served as an incentive barrier to testing, indicating the lack of knowledge about the disease and therefore the lack of perception of risk to HIV/AIDS. The findings also indicate the need to make appropriate strategies to increase the supply and distribution of services offered anti - HIV systematically test for the general population, including men. It also reinforces the need for more training for health professionals in order to protect the test results. / Objetivou-se identificar os incentivos e barreiras que interferem para realização do teste anti-HIV e explorar quais os fatores individuais, comportamentais e programáticos associados a testagem anti-HIV na população geral acima de 18 anos. Estudo seccional realizado com a população geral, residentes em Fortaleza, no período de 2011. Participaram do estudo 349 pessoas homens e mulheres, com 18 anos completos ou mais. A amostra foi selecionada aleatoriamente com base nos dados populacionais do município, a população foi sorteada por conglomerado, tendo como base as sete regionais executivas de Fortaleza. A partir da distribuição de habitantes em cada regional, foram selecionados os bairros com maior proporção de habitantes e a partir desta proporção, foi estabelecida a quantidade de pessoas a serem entrevistadas por bairro. As entrevistas foram realizadas nas residências dos entrevistados, no período de 4 semanas (05/07/2011 até 29/07/2011). Os turnos foram manhã (08h-12h) e tarde (14h-18h). Utilizou-se um questionário estruturado, inserido em um computador de bolso (Pocket-PC). Foram coletados dados relacionados à situação sociodemográficas, econômica, acesso aos serviços de saúde, conhecimento sobre DST/aids, comportamento sexual, teste anti-HIV, violência e uso de álcool e drogas. Foi realizada análise bivariada e multivariada hierárquica usando o software STATA® 11.0. Dos 349 participantes, 208 (59,6%) não realizaram o teste anti-HIV. Na análise multivariada hierárquica, ser do sexo feminino e ter companheiro foram fatores protetores para a testagem anti-HIV. As demais variáveis, ter 50 anos ou mais, não ter ouvido falar do teste anti-HIV, não saber onde faz o teste anti-HIV, não receber preservativo e nunca ter doado sangue na vida foram significativamente associadas a não realização da testagem anti-HIV. Os fatores comportamentais não se mostraram associados com o desfecho. Não ver motivo e achar que não tem risco para a infecção do HIV foram barreiras para que essa população não realiza-se o teste. A certeza de não estar infectado serviu como incentivo quanto barreira para a testagem, indicando a deficiência no conhecimento sobre a doença e, portanto a não percepção de risco ao HIV/aids. Os achados também fazem indicam necessidade de estratégias adequadas para aumentar a oferta e divulgação de serviços que ofertem o teste anti-HIV de forma sistemática para a população em geral, incluindo os homens. Também reforça a necessidade de maior treinamento para os profissionais da saúde, no sentido de resguardar os resultados dos testes.
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Contexto de vulnerabilidade de travestis e sua associação com a não realização do teste anti-HIV / Vulnerability context of transvestites and their association with non-performance of the test anti-HIVPinheiro Junior, Francisco Marto Leal January 2013 (has links)
PINHEIRO JÚNIOR, Francisco Marto Leal. Contexto de vulnerabilidade de travestis e sua associação com a não realização do teste ANTI-HIV. 2013. 94 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-26T15:33:56Z
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Transwomen (travesti) present various factors which make them vulnerable to HIV. However commonly, transwomen do not test for HIV. The same factors which increase HIV vulnerability could act as barriers to HIV testing. Aim: To characterize the contexts of vulnerability to HIV among tranwomen in Fortaleza/CE, so as to identify those factors associated with not testing. Methodology: We carried out an epidemiological cross-sectional survey among 304 transwomen. We included transwomen aged 14 or older who stated that had oral or anal sex with men during the past 12 months. We used the Respondent Driving Sampling (RDS) method to collect data. We analyzed our data using Respondent Driven Sampling Analysis Tool version 5.6 (RDSAT) and the Statistical Package for the Social Sciences version 13.0 (SPSS). Our analysis plan is descriptive and analytical (bivariate and multivariate regression). Results: The individual context of vulnerability was characterized by risky behaviors and sexual practices, such as no condom use at last sex (29.9%) and prostitution (83.5%); lack of information about STDs (21.7%) and HIV (29.5%); and alcohol abuse (49.0%). The social context of vulnerability included low income (34.3%), with a great number of transwomen in classes D and E (39.0%), and a history of discrimination (87.3%). In the context of the programmatic vulnerability, taking part in activities organized by NGOs was more relevant than use of the public health service (83.8% vs. 34.2%) for testing. Sixty-eight per cent (68.0%) of transwomen had never tested. The factors strongly associated with not testing were: first sexual relation under the age of 10 (OR = 6.760), the use of illegal drugs during the sex (OR = 2.384), being under 18 years old (OR = 4.221), suffering discrimination (OR = 3.962) and distrusting the confidentiality of the test result (OR = 3.763). Conclusion: Transwomen are involved in multiple contexts of vulnerability to HIV much more complex than other groups of men who have sex with men. Nevertheless, they avoid HIV testing. Therefore, new strategies for HIV prevention must be developed. Transwomen must be encouraged to test, through programs that address the special vulnerabilities of this group. Such actions may reduce the number of new infections and precocious HIV-positive diagnoses. / Introdução: Travestis apresentam diversos fatores que as colocam em vulnerabilidade ao HIV. Contudo, grandes números de travestis não realizam comumente o teste anti-HIV. Muitos fatores que tornam travestis vulneráveis ao HIV também podem funcionar como barreiras à testagem anti-HIV. Objetivo: Caracterizar os contextos de vulnerabilidade ao HIV entre travestis da cidade de Fortaleza/CE e identificar, dentre os fatores de vulnerabilidade detectados, aqueles que determinam a não realização da testagem sorológica ao HIV. Metodologia: Pesquisa de cunho epidemiológica do tipo transversal. A amostra do estudo foi composta por 304 travestis da cidade de Fortaleza/CE, com 14 anos de idade ou mais, que referiram ter praticado sexo anal ou oral com homens nos últimos 12 meses e que se definiram como travestis. O método de coleta de dados utilizado foi o Respondent Driving Sampling. Os dados foram analisados através dos softwares estatísticos Respondent Driven Sampling Analysis Tool versão 5.6 (RDSAT) e Statistical Package for the Social Sciences versão 13.0 (SPSS). As analises constaram de estatística descritiva e analítica (regressão bivariada e multivariada). Resultados: O contexto de vulnerabilidade individual de travestis foi caracterizado por comportamentos e práticas sexuais de risco, como última relação sexual desprotegida (29,9%) e prostituição (83,5%), baixo conhecimento sobre DST (21,7%) e HIV (29,5%) e uso abusivo álcool (49,0%). O contexto de vulnerabilidade social incluiu baixa renda (34,3%), grande número de travestis nas classes D/E (39,0%) e história de discriminação (87,3%). No contexto de vulnerabilidade programático destaca-se a maior participação em atividades promovidas por ONGs do que no serviço público de saúde (83,8% x 34,2%). 68% das travestis não fizeram nenhum teste anti-HIV na vida. Foram considerados determinantes da não realização da testagem anti-HIV: a primeira relação sexual antes dos 10 anos de idade (OR= 6.760), o uso de drogas ilícitas durante o sexo (OR= 2.384), ter menos de 18 anos (OR= 4.221), sofrer discriminação (OR= 3.962) e não acreditar na confidenciabilidade do resultado do teste (OR=3.763).Conclusão:Travestis estão envolvidas por um contexto de vulnerabilidade ao HIV bem mais complexo do que outros grupos de homens que fazem sexo com homens. Entretanto, permanecem sem realizar teste anti-HIV. É preciso elaborar novas estratégias de prevenção ao HIV e estímulo a realização do teste anti-HIV que considerem as especificidades deste grupo. Isto poderá contribuir para a redução de novas contaminações e diagnóstico precoce de casos positivos.
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Teste de HIV entre população de homens que fazem sexo com homens : fatores determinantes, barreiras e incentivos / HIV test between that men do sex with population men : determining factors, barriers and incentivesGonçalves, Valéria Freire January 2014 (has links)
GONÇALVES, Valéria Freire. Teste de HIV entre população de homens que fazem sexo com homens : fatores determinantes, barreiras e incentivos. 2014. 136 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-19T12:37:05Z
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Previous issue date: 2014 / HIV testing enables the knowledge of HIV infection sensitizes people to fight stigma, promotes human rights and aims at the prevention of HIV transmission. The testing involves a number of determining factors as barriers and incentives. This study aimed to identify the determinants of the implementation of HIV testing among men who have sex with men (MSM) in Fortaleza, Ceará factors. Sectional study using the Respondent Driven Sampling (RDS) method was performed with 391 men who have sex with men aged 18 years and over who reported sexual practices with other men in the past six months. The survey was conducted in Fortaleza in October and November 2010. The analysis was conducted using the software NetDraw 2.3.1, 6.0 and STATA RDSAT ® ® 11.0. After the weighting of individuals through RDSAT, the bank was transferred to STATA ® version 11.0 software, where bivariate analyzes were performed between the 3 levels of the variable have done test: 12 months or less, over 12 months and have never been tested in life and the other independent variables in the study. Then we used a multinomial logistic regression where no ordinal variable chosen was based have been tested for HIV less than 12 months versus the other two levels. The results indicate that younger MSM were more likely to have been tested in the last twelve months. Those who do not have personal monthly income (OR = 3.04, 95% CI = 1.18 to 7.84) or have a lower socioeconomic status (OR = 3.74, 95% CI = 1, 11-12, 64), or belong to the lowest social class (D/E) If the longest test or not test. Those who are unaware of a health service to meet people with AIDS or do not know the procedures to test for HIV is more likely to not test. MSM who do not know of any organized group that works with HIV / AIDS are more likely to test or not to test later. Not be a member or not attending group or defense of citizenship rights LGBTTT also increases the chance of not testing in life. Those who did not receive educational material about STDs in the last 12 months are more likely to have been tested for over 12 months. Do not get free condoms in the last 12 months and have used a condom at first sex increased the chance of a participant not test in life. Finally, those who reported feeling sexual attraction only by men were more likely to have it tested last year. The study showed that the various incentives and barriers for the use of HIV testing approached, does not happen in isolation and it is observed that there is an interaction between the incentives and barriers in deciding whether or not the realization of HIV testing. Also showed that there are other factors associated with the test, such as social, political, economic and structural. Therefore, new approaches should strengthen this population so that it has access to testing without fear of suffering stigma. Public Politics should strengthen the promotion and prevention and encourage to this population be aware in the risks to which it is exposed, in order to contribute to increasing HIV testing among MSM. / O teste de HIV possibilita o conhecimento da infecção pelo HIV, sensibiliza as pessoas no combate ao estigma, favorece os direitos humanos e tem como objetivos a prevenção da transmissão do HIV. A testagem envolve uma série de fatores determinantes como barreiras e incentivos. Esse estudo teve como objetivo identificar os fatores determinantes à realização do teste de HIV entre os homens que fazem sexo com homens (HSH) no município de Fortaleza, Ceará. Estudo seccional utilizando o método Respondent Driven Sampling (RDS), realizado com 391 homens que fazem sexo com homens na idade de 18 anos ou mais e que informaram práticas sexuais com outros homens nos últimos seis meses. A pesquisa foi realizada em Fortaleza nos meses de outubro e novembro de 2010. A análise foi conduzida usando-se os softwares NetDraw 2.3.1, RDSAT® 6.0 e STATA® 11.0. Após a ponderação dos indivíduos através do RDSat, o banco foi transferido para o software STATA® versão 11.0, onde foram realizadas análises bivariadas entre os três níveis de a variável ter feito teste: há 12 meses ou menos, com mais de 12 meses e nunca ter feito o teste na vida e as demais variáveis independentes do estudo. Em seguida utilizou-se uma regressão logística multinomial não ordinal onde a variável base escolhida foi ter feito o teste para o HIV com menos de 12 meses versus os outros dois níveis. Os resultados apontam que os HSH mais jovens tiveram mais chance de ter feito o teste nos últimos doze meses. Aqueles que não possuem renda mensal pessoal (OR=3,04; 95%IC= 1,18 - 7,84) ou tem um nível socioeconômico mais baixo (OR=3,74; 95%IC=1,11-12,64), ou que pertencem à classe sociais mais baixas (D/E) Se testar há mais tempo ou não se testam. Aqueles que desconhecem um serviço de saúde para atender pessoas com aids ou não sabem os procedimentos para fazer um teste para o HIV têm mais chance de não se testar. Os HSH que não conhecem algum grupo organizado que trabalha com HIV/aids têm mais chance de não se testar ou se testar mais tardiamente. Não ser membro ou não frequentar grupo de cidadania ou defesa dos direitos LGBTTT também aumenta a chance de não se testar na vida. Aqueles que não receberam material educativo sobre DST nos últimos 12 meses têm mais chance de ter se testado há mais de 12 meses. Não receber preservativos gratuitos nos últimos 12 meses e ter usado camisinha na primeira relação sexual aumentou a chance do participante não se testar na vida. Finalmente, aqueles que referiram sentir atração sexual somente por homem tiveram mais chance de terem se testado no último ano. O estudo mostrou que os diversos incentivos e barreiras para a realização do teste de HIV abordados, não acontece de forma isolada e observa-se que há uma interação entre os incentivos e barreiras na hora de decidir pela realização ou não do teste de HIV. Também se evidenciou que existem outros fatores associados à realização do teste, como os sociais, políticos, econômicos e estruturais.
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"Não sei assim direito como é, eu só sei que é AIDS”: incentivos e barreiras ao teste de HIV/AIDS entre profissionais do sexo / "I do not know so right how, I just know it's AIDS": incentives and barriers to testing of HIV / AIDS among sex workers.Sousa, Renata Mota Rodrigues Bitu 06 August 2013 (has links)
SOUSA, R. M. R. B. "Não sei assim direito como é, eu só sei que é AIDS”: incentivos e barreiras ao teste de HIV/AIDS entre profissionais do sexo. 2013. 156 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-04-19T13:00:17Z
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Previous issue date: 2013-08-06 / Early diagnosis of HIV in Brazil still represents a challenge. It is estimated that about 30% of people living with HIV do not know their HIV status. 43% of the population comes to health services with late diagnosis in clinical conditions as AIDS-related. In this scenario, female sex workers - SW, are considered the most vulnerable, with HIV prevalence rate of 4.8%, while among women in the general population, the prevalence is 0.4%. Thus, the aim of this work was to understand what incentives and barriers that involve performing diagnostic testing of HIV among female sex workers in the city of Fortaleza, Ceará. It built an analysis of their realities which tried to contribute to the reduction of vulnerabilities associated with HIV/AIDS infection. We used a qualitative approach using the methodology "Rapid Assessment" (RA) from the anthropological presuppositions. We conducted interviews with 36 SW women, field observation, and document analysis. The decision to perform an HIV test is determined by the intersection of individual, social, programmatic factors, linked to social inequalities. The disconnection between common sense and scientific knowledge, linked to the influence of religious beliefs, constituted as a barrier to testing. The prenatal was configured as a process that enables the test but does not encourage its regularity in non-pregnant time. Most respondents spoke of continued use of condom with their clients, however, do not use it with their steady partners. Women often want to do the test, however the main barrier is the difficulty of access to services. The integration of the populations most vulnerable to HIV in health care depends on the mode of organization of the health system. It is necessary to consider their demands and needs, strategically and collectively with their users. / O diagnóstico precoce do HIV no Brasil ainda se configura como um desafio. Estima-se que cerca de 30% das pessoas que vivem com o vírus não conhecem sua sorologia; 43% da população chega aos serviços de saúde com diagnóstico tardio, em condições clínicas já relacionadas à aids. Neste cenário, mulheres profissionais do sexo – PS - são consideradas mais vulneráveis com taxa de prevalência do HIV de 4,8%, enquanto que entre mulheres na população em geral, a prevalência é de 0,4%. Deste modo, objetivou-se compreender os incentivos e as barreiras que envolvem a realização do teste de diagnóstico do HIV entre mulheres profissionais do sexo na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Foi construída uma análise de suas realidades que buscou contribuir para redução das vulnerabilidades associadas à infecção pelo HIV/Aids. Utilizou-se abordagem qualitativa por meio da metodologia “Rapid Assessment”(RA), a partir dos pressupostos antropológicos. Realizaram-se entrevistas junto a 36 mulheres PS, observação do campo e análise de documentos. A decisão de realizar o teste de HIV é determinada pelo cruzamento de fatores individuais, sociais, programáticos, ligados às desigualdades sociais. A desconexão entre senso comum e conhecimento científico, atrelada à influência de crenças religiosas, se constituiu como barreira à realização do teste. O pré-natal se configurou como processo que possibilita a realização do teste, mas não incentiva a sua regularidade fora do período gestacional. A maioria das entrevistadas afirmou o uso contínuo do preservativo com seus clientes, no entanto, não utilizava com seus parceiros fixos. Em geral, as mulheres desejam realizar o teste, no entanto a principal barreira tem sido a dificuldade de acesso aos serviços. A integração das populações mais vulneráveis ao HIV nos serviços de saúde depende do modo de organização do sistema de saúde. Faz-se necessário considerar suas demandas e necessidades, de forma estratégica e coletiva com as próprias usuárias.
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