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Persistência de anticorpos neutralizantes anti-febre amarela em pessoas com 60 anos ou mais previamente vacinadas / Persistence of neutralizing antibodies anti-yellow fever in persons aged 60 years and older previously vaccinated

Miyaji, Karina Takesaki 05 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A Febre Amarela (FA) é uma doença viral aguda endêmica em grande parte do Brasil. A principal medida de prevenção é a vacinação. O presente estudo avaliou a prevalência e os títulos de anticorpos neutralizantes em pessoas com 60 anos ou mais que haviam recebido anteriormente a vacina de FA 17DD, em comparação a adultos saudáveis com 18 a 59 anos. Além disso, foram avaliadas a correlação entre os títulos de anticorpos e o tempo decorrido desde a vacinação, nos participantes que receberam apenas uma dose da vacina, e a prevalência de anticorpos nos vacinados há menos e há mais de dez anos. MÉTODOS: Os participantes foram recrutados entre pessoas que procuraram o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) para receber diferentes vacinas e que referiam ter recebido a vacina de FA anteriormente. Os seguintes dados foram coletados: idade, etnia, sexo, número de doses da vacina de FA recebidas, data da última vacinação de FA. Foi realizada contagem de linfócitos TCD4+ usando citometria de fluxo. Os anticorpos neutralizantes contra FA foram dosados pelo teste de neutralização por redução de 50% das placas de lise (PRNT50). RESULTADOS: Foram incluídos 94 indivíduos, 46 com idade de 60 anos ou mais (Grupo 1) e 48 com 18 a 59 anos (Grupo 2). Não houve diferença significativa entre os dois grupos na distribuição de gênero, etnia, número de doses de vacina de FA recebidas anteriormente, tempo desde a última dose e contagem de linfócitos TCD4+. Não houve diferença na prevalência de anticorpos neutralizantes anti-FA entre os dois grupos (87% e 93,8% nos Grupos 1 e 2, respectivamente, p=0,263). O título médio geométrico (GMT) dos anticorpos neutralizantes foi maior no grupo mais jovem (3,77 log10mUI/mL) comparado ao grupo mais velho (3,64 log10mUI/mL) e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,022). Não foi encontrada correlação entre os títulos de anticorpos neutralizantes e o tempo decorrido desde a vacinação entre os participantes que receberam apenas uma dose de vacina, tendo sido analisados os dois grupos conjuntamente. Também não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na prevalência de anticorpos neutralizantes entre os participantes que receberam apenas uma dose da vacina de FA há mais de 10 anos ou há menos de 10 anos. CONCLUSÕES: São necessários outros estudos de persistência de anticorpos na população idosa devido à possibilidade de resposta vacinal alterada pela imunosenescência / INTRODUCTION. Yellow Fever (YF) is an acute viral disease endemic in large parts of Brazil. The main preventive measure is vaccination. This study aimed to assess the prevalence and titers of neutralizing antibodies in persons aged 60 years and older who had previously received YF 17DD vaccine, in comparison to healthy adults aged 18 to 59 years. The study also evaluated the correlation between the antibodies titers and the time elapsed since vaccination, in participants who had received a single dose of the vaccine, and the prevalence of antibodies in participants vaccinated within ten years and more than ten years before enrollment. METHODS. Participants were recruited among persons who came to the Reference Center for Special Immunobiologicals (Centro de Referência para Imunobiológcos Especiais, CRIE) of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) to receive any vaccine and who had previously received the YF vaccine. The following data were collected: age, ethnicity, gender, number of YF vaccine doses taken and date of last YF vaccination. CD4 T cells counts were performed using flow cytometry. YF neutralizing antibodies were measured using test of neutralization by 50% reduction of lysis plaques (PRNT50). RESULTS. Ninety-four subjects were enrolled: 46 persons aged 60 years and older (Group 1) and 48 persons aged 18 to 59 years (Group 2). There was no significant difference between the groups regarding gender, ethnicity, number of YF vaccine doses previously received, time since the last dose and CD4+T cells count. There was no difference in the prevalence of YF neutralizing antibodies between the groups (87% and 93.8% in Groups 1 and 2, respectively, p=0.263). The log-transformed Geometric Mean Titer (GMT) of YF neutralizing antibodies was higher in the younger group (3.77 log10mUI/mL) in comparison to the older group (3.64 log10mUI/mL), and this difference was statistically significant (p=0.022). There was no correlation between YF neutralizing antibodies titers and time elapsed since vaccination among the participants who had previously received a single dose of YF vaccine, with the two groups analyzed together. There was no significant difference in the prevalence of neutralizing antibodies among participants who received a single dose of YF vaccine within ten years or more than 10 years before enrollment. CONCLUSIONS. Further studies on antibodies persistence in the elderly are necessary, considering the possibility of compromised immune response to vaccines due to immunosenescence
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Persistência de anticorpos neutralizantes anti-febre amarela em pessoas com 60 anos ou mais previamente vacinadas / Persistence of neutralizing antibodies anti-yellow fever in persons aged 60 years and older previously vaccinated

Karina Takesaki Miyaji 05 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A Febre Amarela (FA) é uma doença viral aguda endêmica em grande parte do Brasil. A principal medida de prevenção é a vacinação. O presente estudo avaliou a prevalência e os títulos de anticorpos neutralizantes em pessoas com 60 anos ou mais que haviam recebido anteriormente a vacina de FA 17DD, em comparação a adultos saudáveis com 18 a 59 anos. Além disso, foram avaliadas a correlação entre os títulos de anticorpos e o tempo decorrido desde a vacinação, nos participantes que receberam apenas uma dose da vacina, e a prevalência de anticorpos nos vacinados há menos e há mais de dez anos. MÉTODOS: Os participantes foram recrutados entre pessoas que procuraram o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) para receber diferentes vacinas e que referiam ter recebido a vacina de FA anteriormente. Os seguintes dados foram coletados: idade, etnia, sexo, número de doses da vacina de FA recebidas, data da última vacinação de FA. Foi realizada contagem de linfócitos TCD4+ usando citometria de fluxo. Os anticorpos neutralizantes contra FA foram dosados pelo teste de neutralização por redução de 50% das placas de lise (PRNT50). RESULTADOS: Foram incluídos 94 indivíduos, 46 com idade de 60 anos ou mais (Grupo 1) e 48 com 18 a 59 anos (Grupo 2). Não houve diferença significativa entre os dois grupos na distribuição de gênero, etnia, número de doses de vacina de FA recebidas anteriormente, tempo desde a última dose e contagem de linfócitos TCD4+. Não houve diferença na prevalência de anticorpos neutralizantes anti-FA entre os dois grupos (87% e 93,8% nos Grupos 1 e 2, respectivamente, p=0,263). O título médio geométrico (GMT) dos anticorpos neutralizantes foi maior no grupo mais jovem (3,77 log10mUI/mL) comparado ao grupo mais velho (3,64 log10mUI/mL) e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,022). Não foi encontrada correlação entre os títulos de anticorpos neutralizantes e o tempo decorrido desde a vacinação entre os participantes que receberam apenas uma dose de vacina, tendo sido analisados os dois grupos conjuntamente. Também não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na prevalência de anticorpos neutralizantes entre os participantes que receberam apenas uma dose da vacina de FA há mais de 10 anos ou há menos de 10 anos. CONCLUSÕES: São necessários outros estudos de persistência de anticorpos na população idosa devido à possibilidade de resposta vacinal alterada pela imunosenescência / INTRODUCTION. Yellow Fever (YF) is an acute viral disease endemic in large parts of Brazil. The main preventive measure is vaccination. This study aimed to assess the prevalence and titers of neutralizing antibodies in persons aged 60 years and older who had previously received YF 17DD vaccine, in comparison to healthy adults aged 18 to 59 years. The study also evaluated the correlation between the antibodies titers and the time elapsed since vaccination, in participants who had received a single dose of the vaccine, and the prevalence of antibodies in participants vaccinated within ten years and more than ten years before enrollment. METHODS. Participants were recruited among persons who came to the Reference Center for Special Immunobiologicals (Centro de Referência para Imunobiológcos Especiais, CRIE) of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) to receive any vaccine and who had previously received the YF vaccine. The following data were collected: age, ethnicity, gender, number of YF vaccine doses taken and date of last YF vaccination. CD4 T cells counts were performed using flow cytometry. YF neutralizing antibodies were measured using test of neutralization by 50% reduction of lysis plaques (PRNT50). RESULTS. Ninety-four subjects were enrolled: 46 persons aged 60 years and older (Group 1) and 48 persons aged 18 to 59 years (Group 2). There was no significant difference between the groups regarding gender, ethnicity, number of YF vaccine doses previously received, time since the last dose and CD4+T cells count. There was no difference in the prevalence of YF neutralizing antibodies between the groups (87% and 93.8% in Groups 1 and 2, respectively, p=0.263). The log-transformed Geometric Mean Titer (GMT) of YF neutralizing antibodies was higher in the younger group (3.77 log10mUI/mL) in comparison to the older group (3.64 log10mUI/mL), and this difference was statistically significant (p=0.022). There was no correlation between YF neutralizing antibodies titers and time elapsed since vaccination among the participants who had previously received a single dose of YF vaccine, with the two groups analyzed together. There was no significant difference in the prevalence of neutralizing antibodies among participants who received a single dose of YF vaccine within ten years or more than 10 years before enrollment. CONCLUSIONS. Further studies on antibodies persistence in the elderly are necessary, considering the possibility of compromised immune response to vaccines due to immunosenescence
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Estudo visando à extensão do prazo de validade da vacina febre amarela (atenuada) 05 e 10 doses

Reisdörfer, Francis Carazzai January 2011 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-12-05T16:27:54Z No. of bitstreams: 1 francis-reisdorfer.pdf: 950272 bytes, checksum: cd830ca14cc83c70d5e0bee55d4e68e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-05T16:27:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 francis-reisdorfer.pdf: 950272 bytes, checksum: cd830ca14cc83c70d5e0bee55d4e68e6 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A febre amarela (FA) é uma doença viral aguda, transmitida por mosquitos vetores, que pode causar doença grave e morte. O vírus da FA é um membro da família Flaviviridae do gênero Flavivírus. No Brasil, todas as regiões já apresentaram casos da doença e o número de casos fatais tem aumentado. Até hoje, a vacinação é o meio mais eficaz para prevenir e controlar a FA. A partir de 2011, o quantitativo solicitado tanto pelo Ministério da Saúde quanto para exportação aumentou, e este é um dos motivos que leva a discussão para a formação de um estoque estratégico deste produto em Bio-Manguinhos. Portanto, para que seja garantido o suprimento da vacina febre amarela (atenuada) aos órgãos nacionais e internacionais em momentos de maior demanda, assim como aumentar a oferta e melhorar o aproveitamento de doses distribuídas, evitando o desperdício de uma vacina estável, estudos de estabilidade foram realizados visando à extensão do prazo de validade das vacinas febre amarela (atenuada) 05 e 10 doses de 24 para 36 meses, quando armazenadas a -20ºC e a 2-8ºC. Para aanálise da estabilidade da vacina 10 doses, foram avaliados dados retrospectivos de potência, termoestabilidade, umidade residual, e outros parâmetros menos críticos, obtidos a partir de estudos de estabilidade longa duração (-20ºC e 2-8ºC / 48 meses) e pós-reconstituição (2-8ºC / 08 horas), assim como dados obtidos nos períodos de 2009 e 2010. Para a análise da estabilidade da vacina 05 doses, foram avaliados dados retrospectivos de potência obtidos de estudos de acompanhamento da estabilidade realizados entre 2003 e 2009 (-20ºC / 36 meses), além de estudos complementares de acompanhamento da estabilidade, realizados com lotes produzidos entre2005 e 2006 (-20ºC e 2-8ºC / 48 meses). Os dados obtidos para ambas as apresentações puderam ser comparados, pois elas são constituídas pela mesma formulação, diferenciando-se somente no volume de envase. Para a análise estatística dos dados foram utilizados a regressão linear, a análise de covariância (ANCOVA), além do cálculo de intervalos de confiança, intervalos preditivos e extrapolação de dados. Os resultados de potência e termoestabilidade tanto para a vacina05 doses quanto para a 10 doses decaem ao longo do tempo de armazenamento em ambas as temperaturas, entretanto permanecem de acordo com as respectivas especificações. Já os resultadosde umidade residual obtidos para a vacina 10 doses revelaram um incremento na umidade ao longo do tempo, mas também se mantêm de acordo com a respectiva especificação. Os resultados de potência e esterilidade, obtidos para a vacina 10 doses em estudos pós-reconstituição, também demonstraram a estabilidade deste produto armazenado por 08 horas a 2-8ºC. Portanto, o prazo de validade das vacinas febre amarela (atenuada) 05 e 10 doses pode ser estendidopara 36 meses, quando armazenado a -20ºC ou a 2-8ºC, sem alteração de sua qualidade. / Yellow fever (YF) is an acute viral disease, transmitted by mosquitoes, which can cause serious illness and death. The YF virus is a member of the Flaviviridaefamily, Flavivirus genus. In Brazil, all regions have already had cases of the disease and the number of fatalities has increased. Until now, vaccination is the only effective means to prevent and control YF. From 2011, the amount of vaccine requested by Ministry of Health and for exports increased, and this is one of the reasons leading the discussion for the formation of a strategic stock of this product in Bio-Manguinhos. Therefore, to ensure the regularsupply of yellow fever vaccine (attenuated) to the national and international agencies in timesof high demand, as well as increase supply and improve the use of doses distributed, avoiding the waste of a stable vaccine, stability studies were performed to propose the extension of the shelf-life of yellow fever vaccine 05 doses (YFV-05) and 10 doses (YFV-10) from 24 to 36 months when stored at -20ºC and 2-8°C. For the stability analysis of YFV-10 were evaluated retrospective potency, thermostability and residual moisture data, and other parameters less critical, obtained from studies of long-term stability (-20ºC and 2-8ºC / 48 months) and after reconstitution (2-8ºC / 08 hours) as well as data obtained during the periods of 2009 and 2010. To analyze the stability of YFV-05 were evaluated retrospective potency data obtained from annual stability studiesconducted between 2003 and 2009 (-20ºC / 36 months) in addition to complementary annual stability studies, carried out with batches produced between 2005 and 2006 (-20ºC and 2-8ºC / 48 months). The data obtained for both presentation could be compared because both have the same formulation, differing only in filling volume. For the statistical analysis were used linear regression, analysis of covariance (ANCOVA), and the calculation of confidence intervals, predictive intervals and data extrapolation. The results of potency and thermostability for both YFV-05 and YFV-10 decay over time at both storage temperatures and remain according to specifications. However, the results obtained for residual moisture to YFV-10 revealed an increase in moisture over time, but remaining according to specification. Analysis of potency and sterility obtained for YFV-10 after reconstitution study also demonstrated the stability of the product stored for 08 hours to 2-8°C. Therefore, the shelf-life of yellow fever vaccine 05 and 10 doses may be extended for 36 months when stored at -20 C or 2-8ºC, without changing itsquality.
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Avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra febre amarela em pessoas que vivem com HIV / Immunogenicity and reactogenicity of yellow fever vaccine among HIV-infected persons

Silva, Vivian Helena Iida Avelino da 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A vacina contra febre amarela é a principal forma de prevenção da doença, e é raramente associada a eventos adversos graves, para os quais pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) teoricamente possuem risco aumentado. Nessa população, estudos sugerem que a imunogenicidade da vacina é inferior, e fatores associados à resposta vacinal são pouco conhecidos. Neste estudo, avaliamos a imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra febre amarela em pessoas infectadas por HIV e controles, comparando os títulos de anticorpos neutralizantes, ocorrência de viremia pelo vírus vacinal e eventos adversos após a vacinação, e investigamos potenciais preditores da resposta vacinal. Avaliamos ainda o grau de conhecimento a respeito da febre amarela e a adesão às recomendações de vacinação entre pessoas que vivem com HIV. MÉTODOS: No Estudo 1, indivíduos com infecção por HIV e controles com indicação de receber a vacina foram incluídos em uma coorte prospectiva com um ano de acompanhamento, com avaliação periódica de eventos adversos, viremia pelo vírus vacinal e títulos de anticorpos neutralizantes específicos contra febre amarela após a vacinação. No Estudo 2, indivíduos com infecção por HIV sob tratamento antirretroviral e controles com uma única dose da vacina contra febre amarela no passado foram incluídos em um estudo de corte transversal para avaliação dos títulos de anticorpos neutralizantes contra febre amarela. Finalmente, no Estudo 3 pessoas infectadas por HIV foram convidadas a completar um questionário avaliando o grau de conhecimento a respeito da febre amarela e a adesão às recomendações de prevenção. RESULTADOS: Não observamos entre pessoas infectadas por HIV maior risco de viremia pelo vírus vacinal, ocorrência de eventos adversos ou diferença estatisticamente significante nos títulos de anticorpos nos primeiros três meses após a vacinação. Entretanto a persistência de anticorpos foi significantemente inferior entre indivíduos infectados por HIV, e associou-se inversamente à relação CD4+/CD8+, um marcador de ativação imune e inflamação de importância crescente. Nas respostas ao questionário, embora os participantes tenham demonstrado conhecimento a respeito da febre amarela e sua prevenção, a prevalência de discrepância entre as recomendações e o uso da vacina foi de 19%. CONCLUSÕES: Nossos resultados enfatizam a necessidade de novos estudos e intervenções entre pessoas infectadas por HIV a fim de melhorar a adesão às recomendações de uso da vacina, reduzir a ativação imune excessiva associada à pior resposta vacinal, e determinar o intervalo de tempo ideal para administração de reforço vacinal nessa população / INTRODUCTION: The yellow fever vaccine is the main prevention strategy against the disease, and is rarely associated with severe adverse events for which HIV-infected persons present theoretical increased risk. Studies suggest that the immune response to the vaccine is reduced in this population, but predictors of the vaccine immunogenicity are not well known. In this study, we assessed yellow fever vaccine immunogenicity and reactogenicity among HIV-infected persons and controls by comparing yellow fever-specific neutralizing antibody titers, detection of viremia by the vaccine virus and adverse events following vaccination. We also investigated potential predictors of vaccine response. Furthermore, we assessed knowledge and perceptions about yellow fever, and adherence to yellow fever vaccine recommendations among HIV-infected individuals. METHODS: In Study 1, HIV-infected participants and controls with indication to receive yellow fever vaccine were enrolled in a prospective cohort study and followed for one year with serial assessments of adverse events, viremia by the vaccine virus and yellow fever-specific neutralizing antibody titers after vaccination. In study 2, HIV-infected individuals under antiretroviral therapy and controls with a history of a single dose of yellow fever vaccine in the past were enrolled in a cross sectional study to evaluate yellow fever-specific neutralizing antibody titers after vaccination. Finally, in Study 3, HIV-infected persons under clinical follow up were invited to complete a survey assessing knowledge and perceptions about yellow fever and adherence to yellow fever prevention recommendations. RESULTS: We found no increased risk for the occurrence of viremia by the vaccine virus or adverse events, and no significant difference in yellow fever-specific antibody titers among HIVinfected participants in the first three months after vaccination. However, the duration of antibody response was reduced in HIV-infected persons, and was inversely associated to CD4+/CD8+ ratio, a biomarker of immune activation and inflammation of increasing importance. In the survey responses, although participants demonstrated awareness about yellow fever and yellow fever prevention, the prevalence of discrepancy between vaccine recommendation and actual compliance was 19%. CONCLUSIONS: Our results reinforce the need for new studies and interventions among HIVinfected persons to improve adherence to yellow fever vaccine recommendations, reduce excessive immune activation associated with impaired vaccine response, and to determine the ideal interval for a booster vaccination in this population
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Avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra febre amarela em pessoas que vivem com HIV / Immunogenicity and reactogenicity of yellow fever vaccine among HIV-infected persons

Vivian Helena Iida Avelino da Silva 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A vacina contra febre amarela é a principal forma de prevenção da doença, e é raramente associada a eventos adversos graves, para os quais pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) teoricamente possuem risco aumentado. Nessa população, estudos sugerem que a imunogenicidade da vacina é inferior, e fatores associados à resposta vacinal são pouco conhecidos. Neste estudo, avaliamos a imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra febre amarela em pessoas infectadas por HIV e controles, comparando os títulos de anticorpos neutralizantes, ocorrência de viremia pelo vírus vacinal e eventos adversos após a vacinação, e investigamos potenciais preditores da resposta vacinal. Avaliamos ainda o grau de conhecimento a respeito da febre amarela e a adesão às recomendações de vacinação entre pessoas que vivem com HIV. MÉTODOS: No Estudo 1, indivíduos com infecção por HIV e controles com indicação de receber a vacina foram incluídos em uma coorte prospectiva com um ano de acompanhamento, com avaliação periódica de eventos adversos, viremia pelo vírus vacinal e títulos de anticorpos neutralizantes específicos contra febre amarela após a vacinação. No Estudo 2, indivíduos com infecção por HIV sob tratamento antirretroviral e controles com uma única dose da vacina contra febre amarela no passado foram incluídos em um estudo de corte transversal para avaliação dos títulos de anticorpos neutralizantes contra febre amarela. Finalmente, no Estudo 3 pessoas infectadas por HIV foram convidadas a completar um questionário avaliando o grau de conhecimento a respeito da febre amarela e a adesão às recomendações de prevenção. RESULTADOS: Não observamos entre pessoas infectadas por HIV maior risco de viremia pelo vírus vacinal, ocorrência de eventos adversos ou diferença estatisticamente significante nos títulos de anticorpos nos primeiros três meses após a vacinação. Entretanto a persistência de anticorpos foi significantemente inferior entre indivíduos infectados por HIV, e associou-se inversamente à relação CD4+/CD8+, um marcador de ativação imune e inflamação de importância crescente. Nas respostas ao questionário, embora os participantes tenham demonstrado conhecimento a respeito da febre amarela e sua prevenção, a prevalência de discrepância entre as recomendações e o uso da vacina foi de 19%. CONCLUSÕES: Nossos resultados enfatizam a necessidade de novos estudos e intervenções entre pessoas infectadas por HIV a fim de melhorar a adesão às recomendações de uso da vacina, reduzir a ativação imune excessiva associada à pior resposta vacinal, e determinar o intervalo de tempo ideal para administração de reforço vacinal nessa população / INTRODUCTION: The yellow fever vaccine is the main prevention strategy against the disease, and is rarely associated with severe adverse events for which HIV-infected persons present theoretical increased risk. Studies suggest that the immune response to the vaccine is reduced in this population, but predictors of the vaccine immunogenicity are not well known. In this study, we assessed yellow fever vaccine immunogenicity and reactogenicity among HIV-infected persons and controls by comparing yellow fever-specific neutralizing antibody titers, detection of viremia by the vaccine virus and adverse events following vaccination. We also investigated potential predictors of vaccine response. Furthermore, we assessed knowledge and perceptions about yellow fever, and adherence to yellow fever vaccine recommendations among HIV-infected individuals. METHODS: In Study 1, HIV-infected participants and controls with indication to receive yellow fever vaccine were enrolled in a prospective cohort study and followed for one year with serial assessments of adverse events, viremia by the vaccine virus and yellow fever-specific neutralizing antibody titers after vaccination. In study 2, HIV-infected individuals under antiretroviral therapy and controls with a history of a single dose of yellow fever vaccine in the past were enrolled in a cross sectional study to evaluate yellow fever-specific neutralizing antibody titers after vaccination. Finally, in Study 3, HIV-infected persons under clinical follow up were invited to complete a survey assessing knowledge and perceptions about yellow fever and adherence to yellow fever prevention recommendations. RESULTS: We found no increased risk for the occurrence of viremia by the vaccine virus or adverse events, and no significant difference in yellow fever-specific antibody titers among HIVinfected participants in the first three months after vaccination. However, the duration of antibody response was reduced in HIV-infected persons, and was inversely associated to CD4+/CD8+ ratio, a biomarker of immune activation and inflammation of increasing importance. In the survey responses, although participants demonstrated awareness about yellow fever and yellow fever prevention, the prevalence of discrepancy between vaccine recommendation and actual compliance was 19%. CONCLUSIONS: Our results reinforce the need for new studies and interventions among HIVinfected persons to improve adherence to yellow fever vaccine recommendations, reduce excessive immune activation associated with impaired vaccine response, and to determine the ideal interval for a booster vaccination in this population
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Controle estatístico de processo da produção da suspensão viral da vacina contra a febre amarela fabricada por Bio-Manguinhos/FIOCRUZ

Carvalho, Ricardo de January 2005 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-11-12T18:43:04Z No. of bitstreams: 1 ricardo-de-carvalho.pdf: 1945198 bytes, checksum: 8586b33e6fabb5d0036c0443e9c26caa (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-12T18:43:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ricardo-de-carvalho.pdf: 1945198 bytes, checksum: 8586b33e6fabb5d0036c0443e9c26caa (MD5) Previous issue date: 2005 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Esta dissertação investiga a aplicação do Controle Estatístico de Processo (CEP) nas principais fases da produção da suspensão viral (SV) da vacina contra febre amarela produzida em Bio-Manguinhos/FIOCRUZ, Brasil. Empregada na formulação do produto final, a SV é preparada em várias etapas, utilizando a tecnologia aperfeiçoada no Brasil (egg passage), desde 1937. O sistema de CEP implantado está baseado em recursos computacionais, perfeitamente adaptados à realidadeda Instituição. Os gráficos de controle foram a principal ferramenta estatística empregada.Sete variáveis relativas às etapas da produção da SV foram estudadas: perdas de ovos no transporte; ovos não embrionados; embriões mortos na primeira incubação; perdas na inoculação; embriões mortos na segunda incubação; perdas na coleta de embriões e rendimento na coleta de embriões. Dentre as variáveis investigadas, perdas por transporte e fertilidade dos ovos não sofrem interferência direta da produção, porém são de fundamental importância para as fases seguintes e, por esse motivo, foram estudadas. Os resultados mostraram que seis variáveis, das sete analisadas, apresentaram resultados sob controle, ainda que duas delas não tenham atendido a uma das regras sensibilizantes estabelecidas: ovos não embrionados e perdas na coleta. A variável rendimento ficou caracterizada como não controlada.Em relação à capacidade, os processos de transporte de ovos e ovos não embrionados foram classificados como processos incapazes (Cpk< 1,00). Os processos com as variáveis embriões mortos na primeira incubação e perdas na inoculação foram considerados como relativamentecapazes (1,00 ≤Cpk < 1,33) e, finalmente, os processos com variáveis embriões mortos na segunda incubação e perdas na coleta foram considerados capazes (Cpk ≥1,33). Pela análise do conjunto, os resultados indicam a necessidade de ajustes, intensificação e controle contínuo dos processos que estão sendo praticados. / This work deals with the application of Statistical Control Process (SCP) to the main parts of the production of Viral Suspension (VS) ofthe yellow fever vaccine manufactured by Bio-Manguinhos/FIOCRUZ, Brazil. The VS is used in the formulation of the final product and is prepared in several steps, using a technology (egg passage), which has been being improved in Brazil since 1937. The SCP system used is based on computational resources that are well adapted to the Institution reality. Control graphs were the main statistical tools employed. Seven variables related to the productionof the VS were investigated: transporting losses of eggs; non-germinated eggs; dead embryos during the first incubation; losses during inoculation; dead embryos during the second incubation; losses during embryo collect and efficiency in collecting embryo. Among the studied variables, transporting losses and fertility of eggs do not relate directly to the production, but are of fundamental importance for the subsequent steps, and were also studied for this reason. The results showed that six out of seven analyzed variables were under control, although two of them did not attend one of the established sensitivity rules: non germinated eggs and losses in collecting. Efficiency ended up characterized as a non-controlled variable. As far as capacity is concerned, transporting of eggs and non-germinated eggs were classified as uncapable processes (Cpk < 1,00). Dead embryos during the first incubation and losses during inoculation were considered as relatively capable processes (1,00 ≤Cpk < 1,33). Finally, dead embryos during the second incubation and losses in collecting embryo were considered capable processes (Cpk ≥1,33). The results, thus, show a necessity of adjustments,intensification and continuous control of the currently used processes.
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Metodologia para o monitoramento dos processos produtivos através dos resultados obtidos no gerenciamento de riscos à qualidade / Methodology for monitoring of production processes through the results of the risk management quality

Silva, Aline Paiva Nunes da January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-04T13:55:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 11.pdf: 2838569 bytes, checksum: ff9adb4c0a3745d7fcf024b9e53b8b37 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O gerenciamento de riscos à qualidade é um processo sistemático de avaliação, controle, comunicação e revisão dos riscos à qualidade, sendo um componente valioso de um sistema da qualidade efetivo e robusto. Visando uma abordagem pró-ativa do monitoramento dos controles existentes e das ações implementadas para o controle dos riscos dos processos produtivos de Bio-Manguinhos, realizou-se um estudo de caso do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina febre amarela, cujo objetivo foi propor uma metodologia para o monitoramento deste processo produtivo através dos resultados obtidos no gerenciamento de riscos à qualidade. O IFA produzido no Laboratório de Febre Amarela (LAFAM) do Departamento de Vacinas Virais (DEVIR), é obtido a partir da cepa atenuada 17DD do vírus da febre amarela cultivada em ovos embrionados de galinha spf (ovos livres de agentes patogênicos específicos) e este é utilizado na produção da vacina febre amarela, que atualmente encontra-se com a tecnologia 100% brasileira. O LAFAM é uma unidade reconhecida internacionalmente como fabricante da vacina antiamarílica. Devido à sua importância para Bio-Manguinhos, somado à experiência e conhecimento dos especialistas do Instituto no processo, este foi o primeiro IFA a ter uma avaliação de riscos das etapas do processo produtivo através da ferramenta FMEA (Failure Mode and Effect Analysis). Para alcançar o objetivo proposto, utilizou-se a folha de verificação que é uma ferramenta da qualidade, tendo como critério para o monitoramento das atividades, os controles existentes e as ações implementadas para o controle dos riscos com as suas respectivas frequências, que foram definidas de acordo com o nível do modo de falha identificados na avaliação de riscos do processo produtivo. Como resultado do estudo, foram elaboradas 9 folhas de verificação, sendo uma para cada etapa do processo produtivo, além da metodologia para o monitoramento, foram sugeridas propostas de melhoria nos documentos internos (protocolos) usados para o registro do processo produtivo. A utilização da folha de verificação, mesmo na ausência de aplicação desta, demonstrou ser bastante útil na medida em que se tem a necessidade de saber com que frequência certos eventos acontecem? e para obter dados factíveis da efetividade dos controles existentes e das ações implementadas para controlar os riscos dos modos de falhas identificados neste processo. Devem ser realizados estudos futuros para a revisão das folhas de verificação com o objetivo de propor novos monitoramentos e/ou novas ferramentas, ampliando o escopo da metodologia, que venha a abranger efetivamente todas as etapas críticas do processo e que esta possa ser implementada em outros processos produtivos de Bio-Manguinhos que já tenham o seu mapeamento concluído. / The quality risk management is a systematic process of evaluation, control and review of risks that could be related to quality, it is an important component of an effective and robust quality system. Aiming a proactive approach of monitoring, existing controls and implemented actions to control the risks of Bio-Manguinhos’ manufacture processes, were conducted a case study of Active Pharmaceutical Ingredient (API) of yellow fever vaccine. The objective of this study was suggesting a methodology to monitor this process based on the quality risk management results. The API produced in Yellow Fever Lab of Viral Vaccines Department is obtained from 17DD, attenuated strain of yellow fever virus, grown in chicken embryonic SPF eggs (Specifics Pathogens Free) and this API is used on the yellow fever vaccine, that actually is produced by a 100% Brazilian technology. The Yellow Fever Lab is internationally recognized as the lab of vaccine against yellow fever. Due to its importance to Bio-Manguinhos and the experience and knowledge of its staff, this was the first API to have a risk evaluation of the manufacture process based on FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) tool. To achieve the proposed objective, the check sheet was used which is a tool having as criteria for monitoring activities, the controls and the actions taken to control the risks with their respective frequencies, that were defined considering the identified fail mode level during the manufactured process risk evaluation. The results of this study allow the elaboration of 9 check sheets, one for each manufacture process step, besides of monitoring methodology, were suggest improvement proposals in the internal documents (forms) that are used to record the manufacture process. The check sheet utilization, even if in the absence of its application, demonstrated that is very useful when we have to know what is the frequency that certain events occurs? And to obtain real data of effectiveness of existent controls and implemented actions to control the risks of fail modes identified during this process. Future studies should be conducted to review the check sheets in order to propose new monitoring and / or new tools, expanding the scope of the methodology, which will effectively cover all critical process steps and that can be applied in other to manufacture processes of Bio-Manguinhos which have already your completed mapping.
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Detecção de micoplasmas por reação em cadeia da polimerase (PCR) em produtos intermediários da vacina contra a febre amarela produzida em Bio-Manguinhos/Fiocruz

Ferreira, Rafael Lawson January 2007 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-11-16T12:24:56Z No. of bitstreams: 1 rafael-lawson-ferreira.pdf: 3259100 bytes, checksum: 120506960b3b1958e6509f56db6fef38 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-16T12:24:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rafael-lawson-ferreira.pdf: 3259100 bytes, checksum: 120506960b3b1958e6509f56db6fef38 (MD5) Previous issue date: 2007 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos - Bio-Manguinhos/ FIOCRUZ (BM) é um importante centro de produção de imunobiológicosna América Latina. Dentre as vacinas produzidas em Bio-Manguinhos, sob condiçõesde boas práticas de fabricação, a vacina contra Febre Amarela (VcFA), produzida a partir de ovos embrionados SPF, é certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Organização Mundial de Saúde para suprir a demanda do Ministério da Saúde e das Agências das Nações Unidas. Para garantir a segurança da vacina assim como a ausência de agentes adventícios, testes de Controlede Qualidade (CQ) devem ser realizados na matéria-prima e nas diferentes etapasda produção. Por recomendação da Organização Mundial de Saúde, em vacinas produzidas para o uso humano deve ser demonstrada a ausência de M. oralee M. pneumoniaee quando material de origem aviária é utilizado durante a produção, ausência de M. gallisepticume M. synoviae. Da mesma forma como o desenvolvimento de novos produtos tem evoluído, o CQ deve seguir estas novasabordagens cujos benefícios imediatos seriam a rapidez na liberação de resultados, maior sensibilidade e especificidade. O micoplasma é um importante agenteadventício amplamente encontrado em diferentes tipos de substratos biológicos, porém é um microrganismo fastidioso e de difícil detecção pelo exame direto (cultura do microrganismo) o qual requer um longo prazo para obtenção de resultados, cerca de 35 dias. Em nosso trabalho selecionamos o par de oligonucleotídeos iniciadores GPO-1 e MGSO com o objetivo de estabelecer um teste para detecção de micoplasmas por PCR no CQ da VcFA. Os oligonucleotídeos selecionados amplificam fragmentos de aproximadamente 700 pb na região do gene do rDNA 16S. Foram testadas diferentes metodologias de extração de DNA, como fervura, fenol/clorofórmio e kits comerciais avaliando a adaptabilidade da técnica para os diferentes produtos intermediários. A metodologia proposta, neste trabalho, foi capaz de detectar M. pneumoniaeem concentrações entre 6,25 e 3,125 UFC/mL e M. synoviaeentre 12,5 e 6,25 UFC/mL, em produtos intermediários intencionalmente contaminados, em concentrações inferiores do que as preconizadas pela OMS. Além disso, os oligonucleotídeos selecionados demonstraram especificidade pelas espécies de micoplasmas utilizadas, não apresentando amplificação quando o DNA de outras espécies bacterianas foi utilizado. Paralelamente, foi realizado um ensaio de polimorfismo do comprimento dos fragmentos da restrição (RFLP) para identificação da espécie de micoplasma, onde selecionamos as enzimas de restrição MboI e HinfI, capazes de diferenciar as três espécies de micoplasmas de referência utilizadas (M. gallisepticum, M. pneumoniaee M. synoviae). / The Institute of Technology in Immunobiologicals - Bio-Manguinhos/ FIOCRUZ is an important immunobiological production center in Latin America. Among the vaccines produced in Bio-Manguinhos under good manufacturingpractice, the vaccine against Yellow Fever (YF-Vaccine), produced in SPF embrionated eggs, is certified by the Brazilian National Surveillance Agency and World Health Organization to achieve the demand of the Brazilian Ministry of Health and the United Nations Agencies. In order to guarantee the safety of the vaccine as well as the absence of contaminant agents, tests of Quality Control (QC) must be done along its production. By advice of WHO, on vaccines produced for human use, there must be demonstrated the absence of M. oraleand M. pneumoniae. When poultry material is used during the production, absence of M. gallisepticumand M. synoviae is also required. Mycoplasma is a fastidious microorganism of difficult detection through culturing, which requires a long term for conclusive results, about 35 days. We selected the primer pair GPO-1 and MGSO to establish a mycoplasma detection through PCR in YF-Vaccine. The selected oligonucleotides amplify fragments of roughly 700 bp in the 16S rRNA gene region. Different methodologies of DNA extraction were performed, such as boiling, phenol/chloroform and commercial kits, thus, evaluating the adaptability of each method for the intermediary products. The proposed methodology in this study was capable to detect M. pneumoniaein concentration between 6,25 and 3,125 CFU/mL and M. synoviae,between 12,5 and 6,25 CFU/mL, in spiked intermediate products which constitute lower detection limits throw thosestipulated by WHO. In addition, selected oligonucleotides demonstrated specificity to the Mycoplasma species used in this work, not presenting amplification productswhen other bacteria species was used. Three reference mycoplasmas species (M. gallisepticum, M. pneumoniaeand M. synoviae) could be differentiated based on restriction fragments length polymorphism (RFLP) after digestion of the amplification products by HinfI and MboI.

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