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Anticorpos antidengue sorotipo específico em um estudo de base polulacional realizado em Recife, Pernambuco / Serotype specific antibodies antidengue in a baseline study polulacional held in Recife, Pernambuco

Castanha, Priscila Mayrelle da Silva January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-07T13:16:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 521.pdf: 1271118 bytes, checksum: 875497805ab7b1625a92ed477fad5b66 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Dengue é considerada a mais importante arbovirose, constituindo um grave problema de saúde pública no mundo. A doença é causada por um Flavivirus com quatro sorotipos (DENV-1, 2, 3 e 4) antigenicamente similares, mas imunologicamente distintos. A circulação simultânea desses sorotipos é apontada como um importante fator de risco para determinação dos casos graves da doença, pois aumenta a probabilidade de ocorrência de infecções secundárias e o surgimento de genótipos mais virulentos. Inquérito sorológico de base populacional conduzido na cidade do Recife, Pernambuco, entre 2005-2006, em 2.833 indivíduos com idades entre 05 e 64 anos, residentes em três áreas com condições sócio-econômicas distintas encontrou prevalência global superior a 80 por cento, indicando elevada transmissão da infecção no município. Esse estudo investigou a imunidade antidengue sorotipo específica em uma amostra aleatória de 324 participantes com sorologia positiva (IgG) de uma das áreas investigadas. Além disso, estimou-se a proporção de susceptíveis aos diferentes sorotipos na população, com base na extrapolação dos resultados da amostra. O teste de neutralização por redução do número de placas (PRNT) foi utilizado na sorotipagem. A freqüência de infecções monotípicas e multitípicas foram analisadas de acordo com grupo etário, sexo, dengue auto-referida e busca por atendimento. Observou-se elevada proporção de indivíduos imunes ao DENV-3 (35,6 por cento; IC: 86,7-96,6) e de infecções multitípicas (61,6 por cento), não tendo sido observado diferenças entre os grupos etários (p=0,395). Houve maior proporção de susceptíveis aos sorotipos DENV-1 (15 anos
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Predição e caracterização de epítopos conformacionais de duas proteínas, crotoxina e crotamina, da serpente Crotalus durissus terrificus

Freire, Víctor Garcia January 2017 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Acidentes com serpentes são considerados um problema de saúde publica, estando inclusos na lista de doenças tropicais negligenciadas da Organização Mundial da Saúde. No Brasil, a peçonha crotálica é considerada a mais tóxica com letalidade aproximada de 72% em casos não tratados e de 5% nos tratados com soroterapia. Sua composição é variada contendo moléculas, como enzimas, toxinas, peptídeos, carboidratos, e aminoácidos. Dentre as toxinas identificadas no veneno, as principais são as crotamina e crotoxina. O soro comercial utilizado para o tratamento dos envenenamentos com esta serpente é produzido pela hiperimunização de cavalos com venenos do gênero Crotalus, o que gera problemas bioéticos, já que os animais imunizados sofrem os sintomas de envenenamento. Desta forma, a identificação e sínteses de epítopos das principais toxinas do veneno, surgem como uma alternativa para substituir o veneno na produção de moléculas imunológicas capazes de induzir a formação de anticorpos específicos. Este estudo teve como objetivo sintetizar dois peptídeos identificados por técnicas de bioinformática como epítopos conformacionais da crotoxina e crotamina e avaliá-los como imunógenos. As análises in silico indicaram que os peptídeos desenhados eram epítopos conformacionais para a crotoxina e crotamina. Os resultados de ELISA mostraram que ambos os peptídeos foram capazes de ligar aos anticorpos gerados, comprovando, assim, sua capacidade antigênica, e os peptídeos também foram capazes de reconhecer o soro anticrotálico. Já os resultados da soroneutralização in vivo mostrou que também foram capazes de neutralizar o efeito letal do veneno em 100% dos animais imunizados com eles.Por estes peptídeos não serem tóxicos, apresentam-se como uma ótima alternativa na substituição do veneno para produção do soro anticrotálico.
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Avaliação da acurácia e confiabilidade do teste sorológico de neutralização por redução de placas de lise (micro PRNT) na detecção de anticorpos para o vírus da Febre Amarela

Simões, Marisol January 2011 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-12-10T13:43:12Z No. of bitstreams: 1 marisol-simoes.pdf: 2202112 bytes, checksum: 3f9f53685909ddd3fdd381f8f3692f14 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-10T13:43:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marisol-simoes.pdf: 2202112 bytes, checksum: 3f9f53685909ddd3fdd381f8f3692f14 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A febre amarela é causada pelo vírus protótipo do gênero Flavivirus e é transmitida ao homem através da picada de mosquitos hematófagos infectados com o agente viral. A doença permanece endêmica em regiões das florestas tropicais da África e América do Sul, apesar da disponibilidade de vacinas eficazes contra o vírus da FA – 17D-204 e 17DD – consideradas seguras e altamente imunogênicas, capazes de induzir uma rápida resposta imune específica, com a formação de anticorpos neutralizantes que aparecem precocemente, são protetores e de longa duração. O teste de neutralização por redução de placas de lise (PRNT) é considerado o teste mais sensível e mais específico para a detecção e quantificação dos anticorpos neutralizantes, sendo o método de referência para a avaliação da resposta imune protetora após a vacinação. Este estudo avaliou a confiabilidade e a acurácia do micro PRNT50 (aplicado em placas de 96 poços) tomando como referência o PRNT 50 (aplicado em placas de 6 poços) e comparou o desempenho do micro PRNT50 com o micro PRNT90 (redução de 50% e 90% das placas de lise, respectivamente). Foram selecionados 200 soros de indivíduos brasileiros que participaram de um estudo clínico de dose-resposta da vacina 17DD produzida em Bio-Manguinhos. A repetibilidade foi aferida a partir de três repetições independentes do teste para cada um dos 200 soros por uma dupla operadora e o mesmo procedimento foi realizado pelas outras duas duplas operadoras, com a finalidade de determinar a reprodutibilidade do micro PRNT50 . Foram determinados o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e o Coeficiente de Correlação de Pearson. As medidas de acurácia determinadas neste estudo foram sensibilidade, especificidade, acurácia global, prevalência e valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN). A curva ROC também foi utilizada para determinar o melhor ponto de corte do micro PRNT50 . Na avaliação da repetibilidade, os CCIs das duplas operadoras variaram entre 0,62 e 0,76; e os coeficientes de correlação de Pearson apresentaram-se entre 0,62 e 0,78. Para a reprodutibilidade, o CCI obtido foi de 0,72 e os coeficientes de correlação de Pearson variaram entre 0,70 e 0,76. As melhores medidas de acurácia foram alcançadas considerando o ponto de corte para o micro PRNT50 de 2,9 Log 10 mUI/mL, o qual apresentou sensibilidade de 91,1%, especificidade de 72,9% e acurácia global de 78%. O melhor desempenho do micro PRNT50 com este ponto de corte foi ratificado pela análise da curva ROC. Considerando um cenário hipotético de surto de FA, a prevalência seria de 28%, com VPP de 56,7% e VPN de 95,5%. O micro PRNT50 apresentou níveis satisfatórios de confiabilidade e de acurácia, mas o micro PRNT90 mostrou desempenho superior com sensibilidade de 100%, especificidade de 94,7% e acurácia global de 95%. Modificações na metodologia do teste e alterações nos critérios de classificação nas leituras dos resultados obtidos serão importantes para melhorar a acurácia do micro PRNT. / Yellow fever is caused by the prototype virus of the genus Flavivirus and it is transmitted to humans through the bite of bloodsucking mosquitoes infected with the viral agent. The disease remains endemic in tropical forest regions from Africa and South America, despite the availability of effective vaccines against yellow fever virus - 17D-204 and 17DD - considered safe and highly immunogenic, capable of inducing a rapid specific immune response, with the formation of neutralizing antibodies that appear early, are protective and long lasting. The plaque reduction neutralization test (PRNT) is considered the most sensitive and most specific test for detection and quantification of neutralizing antibodies, and the reference method for assessing the protective immune response after vaccination. This study evaluated the reliability and accuracy of micro PRNT50 (applied in 96-well plates) with reference to the PRNT50 (applied in 6-well plates) and compared the performance of the micro PRNT50 with the micro PRNT90. Two-hundred serum samples from Brazilian individuals who participated in a clinical study of dose-response of 17DD vaccine produced in Bio-Manguinhos were selected. The repeatability was measured from three independent repetitions of the test for each of the 200 sera by a dual operator and the same procedure was performed by the other two dual operators, in order to determine the reproducibility of the micro PRNT50. The intraclass correlation coefficient (ICC) and Pearson correlation coefficient were determined. Accuracy measures determined in this study were sensitivity, specificity, overall accuracy, prevalence and positive predictive values (PPV) and negative (NPV). The ROC curve was also used to determine the best cut-off point of micro PRNT50 . In the assessment of repeatability, ICCs for dual operators ranged from 0.62 to 0.76, and Pearson correlation coefficients were between 0.62 and 0.78. For reproducibility, the ICC obtained was 0.72 and the Pearson correlation coefficients ranged between 0.70 and 0.76. The best measures of accuracy were achieved considering the cut-off point for the micro PRNT50 of 2.9 log10 mIU/mL, which had a sensitivity of 91.1%, specificity of 72.9% and overall accuracy of 78%. The best performance of micro PRNT50 with this cut-off point was ratified by the ROC curve analysis. Considering a hypothetical scenario of an outbreak of YF, the prevalence would be 28%, with PPV of 56.7% and NPV of 95.5%. The micro PRNT50 showed satisfactory levels of reliability and accuracy, however the micro PRNT90 showed higher performance with sensitivity of 100%, specificity of 94.7% and overall accuracy of 95%. Modifications in the test methodology and changes in the classification criteria in the readings of the results obtained will be important to improve the accuracy of micro PRNT.
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Proteção cruzada entre bacterinas antileptospirose produzidas com três representantes do Sorogrupo Sejroe. Ensaio experimental em hamsters (Mesocricetus auratus) / Cross-protection among leptospiral bacterins produced with three representatives of Serogroup Sejroe. Experimental assay in hamsters (Mesocricetus auratus)

Tabata, Rosana 18 February 2002 (has links)
Foi investigada a existência de proteção cruzada entre bacterinas bivalentes formuladas com um de três representantes do Sorogrupo Sejroe: hardjo (bacterina A), wolffi (bacterina B) e guaricura (bacterina C), e uma estirpe do sorovar pomona, empregada por ser patogênica para hamsters (Mesocricetus auratus) e possibilitar a realização do teste de potência com desafio. Os ensaios foram efetuados em hamsters machos, comparando-se os níveis de anticorpos aglutinantes e neutralizantes, respectivamente obtidos nos testes de soroaglutinação microscópica (SAM) e inibição de leptospiras in vitro (ICL). Os animais receberam duas doses de vacinas via subcutânea; aos dez dias da segunda dose, foram inoculados com culturas não inativadas dos respectivos sorovares do Sorogrupo Sejroe. Aos 21 dias pós-infecção (d.p.i.), os animais foram sangrados, os soros (n=8) foram agrupados em pools e submetidos aos testes de SAM e ICL. O teste de potência com desafio para o sorovar pomona foi adaptado do protocolo preconizado pelo United States Department of Agriculture, mas as vacinas não foram diluídas e o esquema de imunização empregou duas aplicações de 1,0mL pela via subcutânea em intervalo de dez dias; o desafio foi efetuado aos dez dias da segunda aplicação; os óbitos por leptospirose foram registrados e, aos 21 d.p.i., os sobreviventes foram sacrificados e a condição de portadores renais foi investigada através de cultivos de tecido renal para isolamento de leptospiras. No teste de potência com o sorovar pomona, o número de doses infectantes empregado para desafio (100) situou-se dentro da faixa preconizada (10 a 100); respectivamente para as bacterinas A, B e C, as proporções de mortes por leptospirose entre os animais vacinados foram de 1/10, 0/10 e 3/10, e as de portadores renais de leptospiras entre os sobreviventes foram 2/9, 1/10 e 2/7. Os resultados do teste SAM revelaram que a bacterina A induziu reações para os sorovares hardjo e wolffi; a bacterina B, para hardjo, wolffi e guaricura, e a bacterina C, apenas para a guaricura, e do teste de ICL, que animais vacinados com as bacterinas B ou C apresentaram proteção para hardjo, wolffi e guaricura; entretanto, a bacterina A conferiu proteção apenas para wolffi. Apesar das variações no poder imunogênico segundo a estirpe de leptospira empregada para a produção das bacterinas, houve proteção cruzada entre os sorovares hardjo, wolffi e guaricura. / The existence of cross-protection among bivalent bacterins, produced with one of three leptospires belonging to Serogroup Sejroe: hardjo (bacterin A), wolffi (bacterin B) and guaricura (bacterin C), and a strain of serovar pomona (included because of its pathogenicity to hamsters and the possibility of performing potency assay with challenge), was investigated in male hamsters (Mesocricetus auratus) by comparison of agglutinating and neutralizing antibodies titers, respectively measured by microscopic agglutination (MAT) and in vitro growth inhibition (GIT) tests. All animals received two doses of bacterins by subcutaneous route; after ten days from the second dose, they were inoculated with non-inactivated cultures of respective serovars of Serogroup Sejroe. At 21 post-challenge day (p.c.d.), all animals were bled and their sera (n=8) were joined in pools and tested by MAT and GIT. The potency assay with challenge performed only with serovar pomona was modified from protocol of USDA, but vaccines were not diluted and the immunization schedule employed two 1.0 mL vaccine doses by subcutaneous route with 10?day interval; the challenge was performed after ten days from the second dose; the number of deaths due to leptospirosis was registered; at 21 p.c.d., the survivors were sacrificed and their renal carrier state was investigated by culture of renal tissue for leptospires isolation. In the potency assay with serovar pomona, the number of infectious doses employed for challenge (100 infective units) was in accordance with the recommended range (10-1,000 infective units); respectively to bacterins A, B and C, proportions of deaths due to leptospirosis among vaccinated animals were 1/10, 0/10 and 3/10, and proportions of leptospires renal carrier among survivors were 2/9, 1/10 and 2/7. Results of MAT showed that bacterin A induced reactions against serovars hardjo and wolffi; bacterin B, against hardjo, wolffi and guaricura, and bacterin C, against guaricura; results of GIT revealed that vaccinated animals with bacterins B or C presented protection against serovar hardjo, wolffi and guaricura; however, bacterin A induced protection only against wolffi. A cross?protection was observed among serovars hardjo, wolffi and guaricura, although variations exist in the immunogenic capacity according to the strain of leptospires used for the bacterins production.
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Caracterização bioquímica e imunológica do veneno da serpente Micrurus surinamensis

Oliveira, Daysiane de January 2017 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Acidentes com serpentes são considerados um problema de saúde pública, estando inclusos na lista de Doenças Tropicais Negligenciadas da Organização Mundial da Saúde. Apesar da baixa incidência dos acidentes com as serpentes do gênero Micrurus, a potencial gravidade dos mesmos e a escassez de informações bioquímicas dos venenos destas cobras-corais, faz com que aumente a necessidade de investigação. Alguns venenos do gênero Micrurus já possuem seus mecanismos fisiopatológicos e sua composição melhor descritos. Entretanto, para o veneno de Micrurus surinamensis, há poucas informações a respeito da fisiopatologia e seus componentes principais, limitando, desta forma, o melhor entendimento molecular do mecanismo provocado pelo veneno. O soro comercial utilizado para o tratamento dos envenenamentos é produzido pela hiperimunização de cavalos com venenos do gênero Micrurus, porém o veneno de M. surinamensis não é incluso nesta produção, o que pode gerar um tratamento ineficaz em indivíduos picados por esta serpente. Neste sentido, este trabalho procurou investigar as moléculas presentes do veneno e suas atividades. Para avaliar o perfil proteico dos venenos foi realizada eletroforese SDS-PAGE. O veneno de M. surinamensis possui todas as suas proteínas abaixo de 31kDa, enquanto M. frontalis tem bandas até 50kDa. Já em relação a toxicidade, M. frontalis apresentou uma DL50 de 0,69 mg/kg em camundongos e uma EC50 em células MGSO-3 de 4,219 μg, enquanto que M. surinamensis possui uma DL50 de 0,75 mg/kg e uma EC50 de 25,47 μg. A verificação da presença de atividades enzimáticas foi avaliada através de ensaios in vitro. Ambos venenos apresentaram atividade hialuronidásica, entretanto apenas o veneno de M. frontalis apresentou as atividades fosfolipásica e de L-aminoácido oxidase. Para avaliação da capacidade de produzir edema e dor, camundongos tiveram os venenos injetados na pata. Os venenos de M. frontalis e M. surinamensis apresentaram edema consideráveis. Apenas o veneno de M. frontalis foi capaz de gerar dor nos camundongos. Também foi produzido um soro antiveneno de M. surinamensis em coelhos para se realizar uma comparação com os soros comerciais produzidos no Brasil e Costa Rica. Através de ELISA e Western Blot e do ensaio de neutralização em camundongos, foi percebido que o soro produzido em coelhos foi capaz de reconhecer fortemente o veneno de M. surinamensis em ambos os ensaios e também de neutralizar a ação tóxica do veneno em animais. Já os soros comerciais foram capazes de reconhecer e neutralizar apenas parcialmente o veneno de M.surinamensis. O veneno de M. frontalis apresentou comportamento contrário ao de M. surinamensis, não sendo reconhecido pelo soro produzido em coelhos e apresentando reatividade com os soros comerciais. Como conclusão temos que o veneno de M. surinamensis apresenta um perfil proteico e de atividades biológicas muito diferente do veneno de M. frontalis, o que faz com que o veneno não seja totalmente reconhecido e neutralizado pelos soros comerciais antielapídico produzidos no Brasil e na Costa Rica. Este fato se torna um problema de saúde pública, uma vez que indivíduos picados pela serpente da espécie M. surinamensis podem não receber um soro antielapídico eficiente para tratar os efeitos tóxicos do veneno, podendo levar a morte.
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Proteção cruzada entre bacterinas antileptospirose produzidas com três representantes do Sorogrupo Sejroe. Ensaio experimental em hamsters (Mesocricetus auratus) / Cross-protection among leptospiral bacterins produced with three representatives of Serogroup Sejroe. Experimental assay in hamsters (Mesocricetus auratus)

Rosana Tabata 18 February 2002 (has links)
Foi investigada a existência de proteção cruzada entre bacterinas bivalentes formuladas com um de três representantes do Sorogrupo Sejroe: hardjo (bacterina A), wolffi (bacterina B) e guaricura (bacterina C), e uma estirpe do sorovar pomona, empregada por ser patogênica para hamsters (Mesocricetus auratus) e possibilitar a realização do teste de potência com desafio. Os ensaios foram efetuados em hamsters machos, comparando-se os níveis de anticorpos aglutinantes e neutralizantes, respectivamente obtidos nos testes de soroaglutinação microscópica (SAM) e inibição de leptospiras in vitro (ICL). Os animais receberam duas doses de vacinas via subcutânea; aos dez dias da segunda dose, foram inoculados com culturas não inativadas dos respectivos sorovares do Sorogrupo Sejroe. Aos 21 dias pós-infecção (d.p.i.), os animais foram sangrados, os soros (n=8) foram agrupados em pools e submetidos aos testes de SAM e ICL. O teste de potência com desafio para o sorovar pomona foi adaptado do protocolo preconizado pelo United States Department of Agriculture, mas as vacinas não foram diluídas e o esquema de imunização empregou duas aplicações de 1,0mL pela via subcutânea em intervalo de dez dias; o desafio foi efetuado aos dez dias da segunda aplicação; os óbitos por leptospirose foram registrados e, aos 21 d.p.i., os sobreviventes foram sacrificados e a condição de portadores renais foi investigada através de cultivos de tecido renal para isolamento de leptospiras. No teste de potência com o sorovar pomona, o número de doses infectantes empregado para desafio (100) situou-se dentro da faixa preconizada (10 a 100); respectivamente para as bacterinas A, B e C, as proporções de mortes por leptospirose entre os animais vacinados foram de 1/10, 0/10 e 3/10, e as de portadores renais de leptospiras entre os sobreviventes foram 2/9, 1/10 e 2/7. Os resultados do teste SAM revelaram que a bacterina A induziu reações para os sorovares hardjo e wolffi; a bacterina B, para hardjo, wolffi e guaricura, e a bacterina C, apenas para a guaricura, e do teste de ICL, que animais vacinados com as bacterinas B ou C apresentaram proteção para hardjo, wolffi e guaricura; entretanto, a bacterina A conferiu proteção apenas para wolffi. Apesar das variações no poder imunogênico segundo a estirpe de leptospira empregada para a produção das bacterinas, houve proteção cruzada entre os sorovares hardjo, wolffi e guaricura. / The existence of cross-protection among bivalent bacterins, produced with one of three leptospires belonging to Serogroup Sejroe: hardjo (bacterin A), wolffi (bacterin B) and guaricura (bacterin C), and a strain of serovar pomona (included because of its pathogenicity to hamsters and the possibility of performing potency assay with challenge), was investigated in male hamsters (Mesocricetus auratus) by comparison of agglutinating and neutralizing antibodies titers, respectively measured by microscopic agglutination (MAT) and in vitro growth inhibition (GIT) tests. All animals received two doses of bacterins by subcutaneous route; after ten days from the second dose, they were inoculated with non-inactivated cultures of respective serovars of Serogroup Sejroe. At 21 post-challenge day (p.c.d.), all animals were bled and their sera (n=8) were joined in pools and tested by MAT and GIT. The potency assay with challenge performed only with serovar pomona was modified from protocol of USDA, but vaccines were not diluted and the immunization schedule employed two 1.0 mL vaccine doses by subcutaneous route with 10?day interval; the challenge was performed after ten days from the second dose; the number of deaths due to leptospirosis was registered; at 21 p.c.d., the survivors were sacrificed and their renal carrier state was investigated by culture of renal tissue for leptospires isolation. In the potency assay with serovar pomona, the number of infectious doses employed for challenge (100 infective units) was in accordance with the recommended range (10-1,000 infective units); respectively to bacterins A, B and C, proportions of deaths due to leptospirosis among vaccinated animals were 1/10, 0/10 and 3/10, and proportions of leptospires renal carrier among survivors were 2/9, 1/10 and 2/7. Results of MAT showed that bacterin A induced reactions against serovars hardjo and wolffi; bacterin B, against hardjo, wolffi and guaricura, and bacterin C, against guaricura; results of GIT revealed that vaccinated animals with bacterins B or C presented protection against serovar hardjo, wolffi and guaricura; however, bacterin A induced protection only against wolffi. A cross?protection was observed among serovars hardjo, wolffi and guaricura, although variations exist in the immunogenic capacity according to the strain of leptospires used for the bacterins production.
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Persistência de anticorpos neutralizantes anti-febre amarela em pessoas com 60 anos ou mais previamente vacinadas / Persistence of neutralizing antibodies anti-yellow fever in persons aged 60 years and older previously vaccinated

Miyaji, Karina Takesaki 05 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A Febre Amarela (FA) é uma doença viral aguda endêmica em grande parte do Brasil. A principal medida de prevenção é a vacinação. O presente estudo avaliou a prevalência e os títulos de anticorpos neutralizantes em pessoas com 60 anos ou mais que haviam recebido anteriormente a vacina de FA 17DD, em comparação a adultos saudáveis com 18 a 59 anos. Além disso, foram avaliadas a correlação entre os títulos de anticorpos e o tempo decorrido desde a vacinação, nos participantes que receberam apenas uma dose da vacina, e a prevalência de anticorpos nos vacinados há menos e há mais de dez anos. MÉTODOS: Os participantes foram recrutados entre pessoas que procuraram o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) para receber diferentes vacinas e que referiam ter recebido a vacina de FA anteriormente. Os seguintes dados foram coletados: idade, etnia, sexo, número de doses da vacina de FA recebidas, data da última vacinação de FA. Foi realizada contagem de linfócitos TCD4+ usando citometria de fluxo. Os anticorpos neutralizantes contra FA foram dosados pelo teste de neutralização por redução de 50% das placas de lise (PRNT50). RESULTADOS: Foram incluídos 94 indivíduos, 46 com idade de 60 anos ou mais (Grupo 1) e 48 com 18 a 59 anos (Grupo 2). Não houve diferença significativa entre os dois grupos na distribuição de gênero, etnia, número de doses de vacina de FA recebidas anteriormente, tempo desde a última dose e contagem de linfócitos TCD4+. Não houve diferença na prevalência de anticorpos neutralizantes anti-FA entre os dois grupos (87% e 93,8% nos Grupos 1 e 2, respectivamente, p=0,263). O título médio geométrico (GMT) dos anticorpos neutralizantes foi maior no grupo mais jovem (3,77 log10mUI/mL) comparado ao grupo mais velho (3,64 log10mUI/mL) e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,022). Não foi encontrada correlação entre os títulos de anticorpos neutralizantes e o tempo decorrido desde a vacinação entre os participantes que receberam apenas uma dose de vacina, tendo sido analisados os dois grupos conjuntamente. Também não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na prevalência de anticorpos neutralizantes entre os participantes que receberam apenas uma dose da vacina de FA há mais de 10 anos ou há menos de 10 anos. CONCLUSÕES: São necessários outros estudos de persistência de anticorpos na população idosa devido à possibilidade de resposta vacinal alterada pela imunosenescência / INTRODUCTION. Yellow Fever (YF) is an acute viral disease endemic in large parts of Brazil. The main preventive measure is vaccination. This study aimed to assess the prevalence and titers of neutralizing antibodies in persons aged 60 years and older who had previously received YF 17DD vaccine, in comparison to healthy adults aged 18 to 59 years. The study also evaluated the correlation between the antibodies titers and the time elapsed since vaccination, in participants who had received a single dose of the vaccine, and the prevalence of antibodies in participants vaccinated within ten years and more than ten years before enrollment. METHODS. Participants were recruited among persons who came to the Reference Center for Special Immunobiologicals (Centro de Referência para Imunobiológcos Especiais, CRIE) of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) to receive any vaccine and who had previously received the YF vaccine. The following data were collected: age, ethnicity, gender, number of YF vaccine doses taken and date of last YF vaccination. CD4 T cells counts were performed using flow cytometry. YF neutralizing antibodies were measured using test of neutralization by 50% reduction of lysis plaques (PRNT50). RESULTS. Ninety-four subjects were enrolled: 46 persons aged 60 years and older (Group 1) and 48 persons aged 18 to 59 years (Group 2). There was no significant difference between the groups regarding gender, ethnicity, number of YF vaccine doses previously received, time since the last dose and CD4+T cells count. There was no difference in the prevalence of YF neutralizing antibodies between the groups (87% and 93.8% in Groups 1 and 2, respectively, p=0.263). The log-transformed Geometric Mean Titer (GMT) of YF neutralizing antibodies was higher in the younger group (3.77 log10mUI/mL) in comparison to the older group (3.64 log10mUI/mL), and this difference was statistically significant (p=0.022). There was no correlation between YF neutralizing antibodies titers and time elapsed since vaccination among the participants who had previously received a single dose of YF vaccine, with the two groups analyzed together. There was no significant difference in the prevalence of neutralizing antibodies among participants who received a single dose of YF vaccine within ten years or more than 10 years before enrollment. CONCLUSIONS. Further studies on antibodies persistence in the elderly are necessary, considering the possibility of compromised immune response to vaccines due to immunosenescence
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Persistência de anticorpos neutralizantes anti-febre amarela em pessoas com 60 anos ou mais previamente vacinadas / Persistence of neutralizing antibodies anti-yellow fever in persons aged 60 years and older previously vaccinated

Karina Takesaki Miyaji 05 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A Febre Amarela (FA) é uma doença viral aguda endêmica em grande parte do Brasil. A principal medida de prevenção é a vacinação. O presente estudo avaliou a prevalência e os títulos de anticorpos neutralizantes em pessoas com 60 anos ou mais que haviam recebido anteriormente a vacina de FA 17DD, em comparação a adultos saudáveis com 18 a 59 anos. Além disso, foram avaliadas a correlação entre os títulos de anticorpos e o tempo decorrido desde a vacinação, nos participantes que receberam apenas uma dose da vacina, e a prevalência de anticorpos nos vacinados há menos e há mais de dez anos. MÉTODOS: Os participantes foram recrutados entre pessoas que procuraram o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) para receber diferentes vacinas e que referiam ter recebido a vacina de FA anteriormente. Os seguintes dados foram coletados: idade, etnia, sexo, número de doses da vacina de FA recebidas, data da última vacinação de FA. Foi realizada contagem de linfócitos TCD4+ usando citometria de fluxo. Os anticorpos neutralizantes contra FA foram dosados pelo teste de neutralização por redução de 50% das placas de lise (PRNT50). RESULTADOS: Foram incluídos 94 indivíduos, 46 com idade de 60 anos ou mais (Grupo 1) e 48 com 18 a 59 anos (Grupo 2). Não houve diferença significativa entre os dois grupos na distribuição de gênero, etnia, número de doses de vacina de FA recebidas anteriormente, tempo desde a última dose e contagem de linfócitos TCD4+. Não houve diferença na prevalência de anticorpos neutralizantes anti-FA entre os dois grupos (87% e 93,8% nos Grupos 1 e 2, respectivamente, p=0,263). O título médio geométrico (GMT) dos anticorpos neutralizantes foi maior no grupo mais jovem (3,77 log10mUI/mL) comparado ao grupo mais velho (3,64 log10mUI/mL) e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,022). Não foi encontrada correlação entre os títulos de anticorpos neutralizantes e o tempo decorrido desde a vacinação entre os participantes que receberam apenas uma dose de vacina, tendo sido analisados os dois grupos conjuntamente. Também não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na prevalência de anticorpos neutralizantes entre os participantes que receberam apenas uma dose da vacina de FA há mais de 10 anos ou há menos de 10 anos. CONCLUSÕES: São necessários outros estudos de persistência de anticorpos na população idosa devido à possibilidade de resposta vacinal alterada pela imunosenescência / INTRODUCTION. Yellow Fever (YF) is an acute viral disease endemic in large parts of Brazil. The main preventive measure is vaccination. This study aimed to assess the prevalence and titers of neutralizing antibodies in persons aged 60 years and older who had previously received YF 17DD vaccine, in comparison to healthy adults aged 18 to 59 years. The study also evaluated the correlation between the antibodies titers and the time elapsed since vaccination, in participants who had received a single dose of the vaccine, and the prevalence of antibodies in participants vaccinated within ten years and more than ten years before enrollment. METHODS. Participants were recruited among persons who came to the Reference Center for Special Immunobiologicals (Centro de Referência para Imunobiológcos Especiais, CRIE) of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) to receive any vaccine and who had previously received the YF vaccine. The following data were collected: age, ethnicity, gender, number of YF vaccine doses taken and date of last YF vaccination. CD4 T cells counts were performed using flow cytometry. YF neutralizing antibodies were measured using test of neutralization by 50% reduction of lysis plaques (PRNT50). RESULTS. Ninety-four subjects were enrolled: 46 persons aged 60 years and older (Group 1) and 48 persons aged 18 to 59 years (Group 2). There was no significant difference between the groups regarding gender, ethnicity, number of YF vaccine doses previously received, time since the last dose and CD4+T cells count. There was no difference in the prevalence of YF neutralizing antibodies between the groups (87% and 93.8% in Groups 1 and 2, respectively, p=0.263). The log-transformed Geometric Mean Titer (GMT) of YF neutralizing antibodies was higher in the younger group (3.77 log10mUI/mL) in comparison to the older group (3.64 log10mUI/mL), and this difference was statistically significant (p=0.022). There was no correlation between YF neutralizing antibodies titers and time elapsed since vaccination among the participants who had previously received a single dose of YF vaccine, with the two groups analyzed together. There was no significant difference in the prevalence of neutralizing antibodies among participants who received a single dose of YF vaccine within ten years or more than 10 years before enrollment. CONCLUSIONS. Further studies on antibodies persistence in the elderly are necessary, considering the possibility of compromised immune response to vaccines due to immunosenescence
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Circulação dos vírus dengue no estado de Goiás: vigilância laboratorial (1994-2013) e perfil de anticorpos neutralizantes sorotipo específico durante o surto de 2013 em Goiânia / Circulation of dengue virus in the state of Goiás: laboratory surveillance (1994-2013) and serotype-specific neutralizing antibody profile during the 2013 outbreak in Goiânia

Argolo, Angela Ferreira Lopes de Teive e 19 December 2014 (has links)
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During the study period the four serotypes have been identified with introduction of DENV-1 in 1994, DENV-2(1998), DENV-3(2002) and DENV-4(2011). Among 21,684 virus isolation tests performed 4,839(22.3%) were positive. DENV-1 was isolated in 3,023(62.5%), DENV-3 in 1,051 (21.7%), DENV-4 in 413(8.5%) and DENV-2 in 352(7.3%) samples respectively. There were changes in the predominance of serotypes throughout the study period with dominance of DENV-1 between 1994-2002 and 2009-2011, DENV-3 in 2003-2008 and DENV-4 in 2013. The DENV-2 was never prevalent among serotypes isolated in LACEN-GO. The time series of the virological surveillance of dengue in Goias showed the introduction and the temporal sequence of circulation of DENV in the state. This study contributes to characterize the epidemiological scenario of dengue in Goias with possible implications for epidemiological surveillance of the disease in the region. The second manuscript evaluated the presence of dengue serotype-specific neutralizing antibodies (NAb) in patients involved in a clinical dengue cohort established during epidemic of 2012-2013 in Goiania, state of Goias. Among 452 participants of the cohort we analyzed the paired samples from 60 patients classified as severe dengue (n=40) or dengue fever (n=20). The eligibility criteria were confirmation of the infection by IgM, NS1Ag and /or RT-PCR; IgG positive in at least one of the samples. Monotypic or multitypic response were defined: PRNT50≥1/20 for only one serotype or ≥1/20 for two or more serotypes simultaneously. The infecting serotype was defined by ≥4 fold increase in the title of NAb in paired samples. Overall 73.3% of patients had NAb against DENV-4, 68.3% against DENV-1, 68.3% against DENV-2 or 61.6% against DENV-3. The patients' ages ranged from 3 to 81 years. Regardless of age group 85% of patients had multitypic response while 15% had monotypic response. Patients infected with DENV-4 showed the greatest difference in NAb titers in comparison to other serotypes indicating predominance of seroconversion for serotype 4. There was no correlation among preexistent NAb and disease severity. The characterization of dengue serotype-specific immune response is important to study the relationship of preexistence of neutralizing antibodies with clinical outcomes of disease also facing the perspective of introducing of antidengue vaccines to identify protective immunity. / A dengue é uma doença endêmica em Goiás com atual circulação dos quatro sorotipos virais com aumento expressivo no número de casos, hospitalizações e óbitos pela doença de forma acentuada nos últimos cinco anos. Na presente tese o primeiro manuscrito analisou os dados da vigilância virológica dos DENV em Goiás no período de 1994-2013. Os testes de isolamento viral em cultura celular C6/36(A.albopictus) seguido de imunofluorescência indireta utilizando anticorpos monoclonais foram realizados no LACEN-GO. No período do estudo, os quatro sorotipos virais foram identificados no estado com introdução do DENV-1 em 1994, DENV-2(1998), DENV-3(2002) e DENV-4(2011). Do total de 21.684 testes de isolamento viral 4.839(22,3%) foram positivos. DENV-1 foi isolado em 3.023(62,5%), DENV-3 em 1.051(21,7%), DENV-4 em 413(8,5%) e DENV-2 em 352(7,3%) amostras. A predominância dos sorotipos virais alternou ao longo do período com DENV-1 dominante entre os anos de 1994-2002 e 2009-2011, DENV-3 entre 2003-2008 e DENV-4 em 2013. O DENV-2 nunca foi predominante entre os sorotipos isolados no LACEN-GO. A série histórica da vigilância virológica da dengue em Goiás mostrou a introdução e a sequência temporal da circulação dos DENV no estado. Este estudo contribui para a caracterização do cenário epidemiológico da dengue em Goiás com possíveis implicações nas ações de vigilância epidemiológica da doença na região. O segundo manuscrito avaliou a presença de anticorpos neutralizantes (AcN) antidengue sorotipo específico em pacientes de uma coorte clínica de dengue estabelecida durante a epidemia de 2012-2013, em Goiânia-GO. Entre os 452 participantes da coorte, analisamos amostras pareadas de 60 pacientes classificados como dengue grave (n=40) ou dengue (n=20). Os critérios de elegibilidade foram a confirmação da infecção por IgM, NS1Ag e/ou RT-PCR; IgG positivo em pelo menos uma das amostras. Resposta monotípica ou multitípica foram definidas por PRNT50≥1/20 para apenas um sorotipo viral ou ≥1/20 para dois ou mais sorotipos virais simultaneamente. O sorotipo viral infectante foi definido por um aumento ≥4 vezes no título dos AcN em amostras pareadas. No total 73,3% dos pacientes apresentaram AcN contra DENV-4, 68,3% contra DENV-1, 68,3% contra DENV-2 ou 61,6% contra DENV-3. A idade dos pacientes variou de 3 a 81 anos. Independente da faixa etária 85% dos pacientes apresentaram resposta multitípica enquanto 15% tiveram resposta monotípica. Pacientes infectados por DENV-4 apresentaram a maior diferença de títulos de AcN em comparação com outros sorotipos virais indicando predominância de soroconversão para o sorotipo 4. Não houve correlação entre preexistência de AcN com a gravidade da doença. A caracterização de resposta imune sorotipo específica é importante para estudar a relação de anticorpos neutralizantes preexistentes com a gravidade clínica da doença, bem como frente à perspectiva de introdução de vacinas antidengue para identificar a imunidade protetora.
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Avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra febre amarela em pessoas que vivem com HIV / Immunogenicity and reactogenicity of yellow fever vaccine among HIV-infected persons

Silva, Vivian Helena Iida Avelino da 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A vacina contra febre amarela é a principal forma de prevenção da doença, e é raramente associada a eventos adversos graves, para os quais pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) teoricamente possuem risco aumentado. Nessa população, estudos sugerem que a imunogenicidade da vacina é inferior, e fatores associados à resposta vacinal são pouco conhecidos. Neste estudo, avaliamos a imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra febre amarela em pessoas infectadas por HIV e controles, comparando os títulos de anticorpos neutralizantes, ocorrência de viremia pelo vírus vacinal e eventos adversos após a vacinação, e investigamos potenciais preditores da resposta vacinal. Avaliamos ainda o grau de conhecimento a respeito da febre amarela e a adesão às recomendações de vacinação entre pessoas que vivem com HIV. MÉTODOS: No Estudo 1, indivíduos com infecção por HIV e controles com indicação de receber a vacina foram incluídos em uma coorte prospectiva com um ano de acompanhamento, com avaliação periódica de eventos adversos, viremia pelo vírus vacinal e títulos de anticorpos neutralizantes específicos contra febre amarela após a vacinação. No Estudo 2, indivíduos com infecção por HIV sob tratamento antirretroviral e controles com uma única dose da vacina contra febre amarela no passado foram incluídos em um estudo de corte transversal para avaliação dos títulos de anticorpos neutralizantes contra febre amarela. Finalmente, no Estudo 3 pessoas infectadas por HIV foram convidadas a completar um questionário avaliando o grau de conhecimento a respeito da febre amarela e a adesão às recomendações de prevenção. RESULTADOS: Não observamos entre pessoas infectadas por HIV maior risco de viremia pelo vírus vacinal, ocorrência de eventos adversos ou diferença estatisticamente significante nos títulos de anticorpos nos primeiros três meses após a vacinação. Entretanto a persistência de anticorpos foi significantemente inferior entre indivíduos infectados por HIV, e associou-se inversamente à relação CD4+/CD8+, um marcador de ativação imune e inflamação de importância crescente. Nas respostas ao questionário, embora os participantes tenham demonstrado conhecimento a respeito da febre amarela e sua prevenção, a prevalência de discrepância entre as recomendações e o uso da vacina foi de 19%. CONCLUSÕES: Nossos resultados enfatizam a necessidade de novos estudos e intervenções entre pessoas infectadas por HIV a fim de melhorar a adesão às recomendações de uso da vacina, reduzir a ativação imune excessiva associada à pior resposta vacinal, e determinar o intervalo de tempo ideal para administração de reforço vacinal nessa população / INTRODUCTION: The yellow fever vaccine is the main prevention strategy against the disease, and is rarely associated with severe adverse events for which HIV-infected persons present theoretical increased risk. Studies suggest that the immune response to the vaccine is reduced in this population, but predictors of the vaccine immunogenicity are not well known. In this study, we assessed yellow fever vaccine immunogenicity and reactogenicity among HIV-infected persons and controls by comparing yellow fever-specific neutralizing antibody titers, detection of viremia by the vaccine virus and adverse events following vaccination. We also investigated potential predictors of vaccine response. Furthermore, we assessed knowledge and perceptions about yellow fever, and adherence to yellow fever vaccine recommendations among HIV-infected individuals. METHODS: In Study 1, HIV-infected participants and controls with indication to receive yellow fever vaccine were enrolled in a prospective cohort study and followed for one year with serial assessments of adverse events, viremia by the vaccine virus and yellow fever-specific neutralizing antibody titers after vaccination. In study 2, HIV-infected individuals under antiretroviral therapy and controls with a history of a single dose of yellow fever vaccine in the past were enrolled in a cross sectional study to evaluate yellow fever-specific neutralizing antibody titers after vaccination. Finally, in Study 3, HIV-infected persons under clinical follow up were invited to complete a survey assessing knowledge and perceptions about yellow fever and adherence to yellow fever prevention recommendations. RESULTS: We found no increased risk for the occurrence of viremia by the vaccine virus or adverse events, and no significant difference in yellow fever-specific antibody titers among HIVinfected participants in the first three months after vaccination. However, the duration of antibody response was reduced in HIV-infected persons, and was inversely associated to CD4+/CD8+ ratio, a biomarker of immune activation and inflammation of increasing importance. In the survey responses, although participants demonstrated awareness about yellow fever and yellow fever prevention, the prevalence of discrepancy between vaccine recommendation and actual compliance was 19%. CONCLUSIONS: Our results reinforce the need for new studies and interventions among HIVinfected persons to improve adherence to yellow fever vaccine recommendations, reduce excessive immune activation associated with impaired vaccine response, and to determine the ideal interval for a booster vaccination in this population

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